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Acordo de Oslo, árabe- israelense, 1993 Nesse acordo, os palestinos, liderados por Yasser Arafat (a direita na foto), reconheceram a existência de Israel, em troca receberiam a Faixa de Gaza e a Cisjordânia

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Acordo de Oslo, árabe-israelense, 1993

• Nesse acordo, os palestinos, liderados por Yasser Arafat (a direita na foto), reconheceram a existência de Israel, em troca receberiam a Faixa de Gaza e a Cisjordânia

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• Verifiquem pelo mapa ao lado a dificuldade de estabelecer um Estado Palestino na Cisjordânia, o território encontra-se povoado por muitos judeus

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• Os assentamentos (colônias) judaicos são atualmente, ao lado de Jerusalém, o maior impasse nas relações árabe-israelenses, pois os moradores judeus recusam-se a aceitar a criação do Estado Palestino

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• Na Faixa de Gaza a situação também é crítica, pois se o Estado Palestino for criado, os colonos judeus ficariam encurralados em uma faixa litorânea, pressionados pelos Palestinos, dessa forma os judeus também não aceitam a criação do Estado Palestino na região

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• Ariel Sharon, atual Primeiro Ministro de Israel, também não simpatiza com a idéia do Estado Palestino, provocando constantemente os palestinos

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Uma das últimas provocações de Sharon foi a criação de um Muro na Cisjordânia, isolando o povo palestino, entretanto os colonos judeus recusam-se a deixar o território, o que dificulta a tentativa de segregação

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Yasser Arafat (Organização para a Libertação da Palestina – OLP)

• O maior líder dos palestinos

• Arafat liderou a OLP a partir da década de sessenta, sempre procurando defender a causa palestina

• Nas últimas décadas a OLP organizou inúmeros atentados contra a vida dos israelenses

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Al Fatah, partido de Yasser Arafat

• Recentemente Arafat desistiu da luta armada e através do Al Fatah procura defender politicamente a criação do Estado Palestino

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Atualmente a comunidade internacional reconhece Arafat como um Estadista (vencedor

do Prêmio Nobel da Paz, em 1994)

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Entretanto Arafat está perdendo o controle sobre algumas organizações que defendem a luta

armada pela libertação da Palestina

• Braço armado do Fatah

• Objetivos: A criação de em Estado Palestino

• Ações: Cooperam nos ataques suicidas e enfrentam a repressão de Israel

• Tanzin

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Brigadas dos Mártires de Al Aqsa

• Objetivos: Conquistar um Estado Palestino independente, obrigar Israel a fazer concessões em futuras negociações de paz, como a retirada das colônias judaicas e o retorno dos refugiados palestinos

• Ações: Atentados suicidas e disparos contra israelenses

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Hamas• Objetivos: Destruir

Israel e estabelecer um Estado Palestino tendo a Sharia (Código Islâmico) como legislação

• Ações: Grupo introdutor dos atentados suicidas, além de disparos contra israelenses

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Jihad Islâmica• Objetivos: Eliminar o Estado de

Israel e a criação do Estado Islâmico Palestino

• Ações: Atentados suicidas

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• Portanto as organizações descritas acima são consideradas terroristas, entretanto tal luta pode ser considerada também como uma GUERRA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL, é muito difícil avaliar se as ações são terroristas ou batalhas de uma guerra de independência e reconhecimento!

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(Os futuros guerreiros se apresentam para a luta portando paus e pedras, o ocidente vai chamá-los de terroristas no futuro) – Analisem a disparidade

das forças!

Intifada

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Irã: Outro foco de tensão (Xá Reza Pahlevi, governo pró-americano,

destituído em 1979, em uma Revolução Islâmica)

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• Revolução Islâmica 1979, ascensão do Aiatolá Ruhollah Khomeini (ligado ao Fundamentalismo religioso que descreve os americanos como o “Grande Satã” mundial)

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A Revolução Iraniana adotou um nítido caráter anti-americano (esta tendência está espalhando-se pela região, afinal de contas os americanos

sempre apoiaram ISRAEL)

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Guerra Irã-Iraque (1980 – 88): Os EUA apóiam abertamente o Iraque de Saddam Hussein contra

o governo Fundamentalista iraniano

Na mesma época os EUA apóiam discretamente os guerrilheiros Mudjahiddin (Fundamentalistas) contra a URSS (1980 – 88, invasão soviética ao Afeganistão)

Contradição: Os americanos apóiam ou são contrários ao Fundamentalismo Islâmico?

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Em 1990, o Iraque, endividado (em virtude da Guerra contra o Irã), invade o Kuwait, o Presidente dos EUA,

George Bush, exige que Saddam Hussein recue

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Osama Bin Laden (que havia lutado contra a URSS, no Afeganistão) fica

inconformado com a atitude americana

• OBS. Bin Landen era um guerrilheiro Mudjahiddin, apoiado e treinado pelos EUA, na Guerra afegã contra os soviéticos

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Para libertar o Kuwait do domínio iraquiano, os EUA utilizam bases militares na Arábia Saudita (com 500.000 soldados – maioria americanos)

• A presença destas tropas em território sagrado (região de Meca e Medina) desgostou os mulás sauditas

• Osama Bin Laden colocou-se contra os governantes sauditas (pois estes permitiram a presença das tropas americanas)

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Guerra do Golfo (1991) – número de mortos

• IRAQUE: 100.000 soldados e 7000 civis mortos

• KUWAIT: 30.000 mortos• COALIZAÇÃO DA ONU (28 nações): 126 mortos• Ocorreu um massacre de iraquianos,

imaginem como os muçulmanos viram esta guerra?

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Osama Bin Laden organiza a Al Qaeda para lutar contra os interesses americanos no Oriente

Médio• Omar Abdel

Rahman: idealizador do primeiro atentado contra o World Trade Center (1993) – não ficou provado seu envolvimento com a Al Qaeda

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Atentado terrorista executado pelo Al Qaeda contra a embaixada americana na Tanzânia (07/08/98, oitavo aniversário das sanções da

ONU contra o Iraque)

• Atentado terrorista executado pela Al Qaeda contra a embaixada americana no Quênia (07/08/98)

• Portanto a Al Qaeda agride os americanos em virtude da política adotada pelo governo dos EUA em relação ao Oriente Médio, em especial ao Iraque

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World Trade CenterWorld Trade Center

• A Al Qaeda organiza o atentado tentando vingar-se das atrocidades cometidas pelos EUA no Oriente Médio

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Os americanos divulgam que a Al Qaeda tem células terroristas em

vários países do mundo• Bin Laden

estaria escondido no Afeganistão

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O ALVO AFEGÃO

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• As agressões do ocidente, em especial dos EUA, não ficaram restritas a esfera política-militar, elas abrangeram também interesses econômicos, visto que o Oriente Médio reúne as maiores jazidas de petróleo do mundo

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• Entre o início do século XX, até 1970, o petróleo ficou com o preço baixo.

• Entre a Segunda Guerra Mundial e início de 70, o consumo de petróleo subiu 500%.

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• As sete irmãs (Exxon, Texaco, Mobil Oil, Gulf Oil e Standard Oil of California (americanas), British Petroleum (inglesa) e Shell (anglo-holandesa) ) controlavam desde 1950, 82% das reservas situadas fora dos EUA, 34% nos EUA, 54,6% da produção, 56,7% da refinação, 50% da frota de petroleiros.

• Elas deixavam o petróleo baixo e seus derivados com o preço elevado

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• Em 1960, os árabes criaram a OPEP para enfrentar este cartel das sete irmãs

• Algumas dessas empresas foram desapropriadas, elevou-se os impostos sobre a renda das companhias.

• Entre 71 e 72, Líbia, Argélia e Iraque, nacionalizaram toda a produção.

• Em 73, a OPEP era responsável por 50% do petróleo consumido no mundo

• O mundo árabe passou a controlar sua matéria prima, ferindo os interesses destas Multinacionais

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A Guerra do Iraque tem que ser vista sobre este ponto de vista, as empresas americanas querem

recuperar os investimentos perdidos na década de setenta

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O terror na Espanha (11/03/2004)

• Foi justificado pela Al Qaeda como uma retaliação ao apoio que os espanhóis deram aos americanos, na última Guerra do Iraque (2003)