Ações de Preparação: Plano Municipal de Contingência e Gerenciamento de Abrigos Caroline...
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Ações de Preparação: Plano Municipal de Contingência e Gerenciamento de Abrigos
Caroline MargaridaGerente de Prevenção e Preparação
Regina PanceriGerente de Capacitação, Pesquisa e Projetos
FASES DA ADMINISTRAÇÃO DE DESASTRES
Período de Normalidade Período de Anormalidade
Prevenção
Mitigação
Preparação
Resposta
Recuperação
GESTÃO DE RISCO E DE DESASTRES
GESTÃO DE RISCO X GESTÃO DE DESASTRES
Gestão das condições que levam a desastres
R = A X V C
- Avaliação do risco- redução das vulnerabilidades- aumento da capacidade
Gestão da emergência (resposta a desastres)
- Socorro- assistência- reabilitação
(exigem preparação)
A preparação envolve:
• Formação e capacitação de recursos humanos;
• Educação e treinamento das populações vulneráveis;
• Articulação de órgãos e instituições com empresas e comunidades;
• Sistemas de monitoramento, alerta e alarme; e
• Planejamento para desastre.
PREPARAÇÃO PARA EMERGÊNCIAS E DESASTRES
PLANO DE CONTINGÊNCIA
Contingência: situação de incerteza, quanto a um determinado evento, fenômeno ou acidente, que pode se concretizar ou não, durante um período de tempo determinado.
Plano previamente elaborado para orientar as ações de preparação e resposta a um determinado cenário de risco, caso o evento adverso venha a se concretizar.
Deve ser elaborado com antecedência para:- facilitar as atividades de preparação;- otimizar as atividades de resposta.
PLANO DE CONTINGÊNCIA
Pode ser: - mais genérico, abordando a estrutura de resposta a qualquer desastre em uma área, ou - mais específico, focalizando um cenário em especial.
Este plano responde a seguinte pergunta:
Como eu vou responder a este evento, socorrendo e auxiliando as pessoas, reabilitando os cenários e reduzindo os danos e prejuízos, se este evento realmente acontecer?
PLANO DE CONTINGÊNCIA
Plano de Preparação: Este plano responde a seguinte pergunta:
Que tipo de aquisições, alteração de comportamento e treinamentos individuais e coletivos devem ser feitos para que se consiga colocar os planos de contingência em prática em uma situação real?
A resposta a esta pergunta, na forma de programas, projetos e ações é o Plano de Preparação.
PLANO DE CONTINGÊNCIAPrincípios para Elaboração
1 – Identificar a responsabilidade das organizações e indivíduos que desenvolvem ações específicas em emergências;
2 – Descrever as linhas de autoridade e relacionamento entre as agências envolvidas, mostrando como as ações serão coordenadas;
3 – Descrever como as pessoas, o meio ambiente e as propriedades serão protegidas durante as emergências;
4 – Identificar pessoal, equipamento, instalações, suprimentos e outros recursos disponíveis e como serão mobilizados;
5 – Identificar ações que devem ser implementadas antes, durante a após a resposta as emergências.
PLANO DE CONTINGÊNCIA
Para montar um Plano de Contingência deve-se responder às seguintes perguntas:
• Qual é o problema?• Como ocorre o problema?• Onde ocorre o problema?• Quando ocorre o problema?• O que fazer?• Quem irá fazer?
PLANO DE CONTINGÊNCIAPassos para Elaboração
1 – Montagem do grupo de planejamento – deve ser abrangente, reunindo autoridade formal, conhecimento técnico (especialistas), e representantes de comunidades afetadas.
2 – Pesquisa
2.1 Revisão de planos existentes – legislação federal, estadual e municipal, normas, planos aplicáveis á áreas de risco e áreas vizinhas, convênios, acordos de cooperação, entre outros.
2.2 Análise e mapeamento de risco – fundamental para a identificação de medidas de prevenção e preparação. Possibilita definir quais riscos devem ser priorizados, quais ações devem ser planejadas e recursos necessários.
Passos para ElaboraçãoPLANO DE CONTINGÊNCIA
2.3 Identificação dos Recursos Existentes - listar e quantificar recursos comparando os existentes com os necessários.
2.4 Identificação dos aspectos especiais de planejamento –características geomorfológicas, via de transporte, grupos com necessidades especiais, área de interesse (reservas), outros.
3 – Desenvolvimento – elaboração do Plano de Contingência propriamente dito.
4 – Validação – verificar conformidade com a legislação pertinente, procedimentos operacionais padronizados pelas agências com responsabilidade pela sua implementação. Verificar utilidade na prática – simulados.
PLANO DE CONTINGÊNCIAPassos para Elaboração
5 – Aprovações – deve receber aprovação (sugestões) das agências e órgãos envolvidos.
6 - Teste do Plano – simulação total ou parcial, envolvendo os principais órgãos responsáveis pela implementação do plano e as principais funcionalidades previstas.
7 – Manutenção – documento dinâmico, deve sofrer manutenção sistemática para garantir sua aplicabilidade ao longo do tempo.
Processo de Melhoria – implica processo de revisão periódica e sistemática, 01 vez ao ano, e processo de complementação do planejamento visando à adoção de procedimentos operacionais padronizados para a atuação dos órgãos envolvidos.
OFICINA DE DEFESA CIVIL
Gerenciamento de Abrigos
Algumas definições Abrigo: É o local ou a instalação que proporciona hospedagem a pessoas necessitadas.
Abrigo temporário: Organizado em uma instalação adaptada para esta finalidade, por um período determinado e/ou específico.
Afetado – qualquer pessoa que tenha sido atingida ou prejudicada por um desastre.Desalojado – Pessoa que foi obrigada a abandonar temporária ou definitivamente sua habitação, em funções de evacuações preventivas, destruição ou avaria grave decorrentes do desastre e que não necessariamente carece de abrigo provido pelo Sistema. Ex: casa de parentes, amigos, etc.Desabrigado – Pessoa cuja habitação foi afetada por dano ou ameaça de dano e que necessita de abrigo provido pelo Sistema. Ex: não tem para onde ir.
Classificação de Abrigos
- Fixo: Edificações públicas ou privadas adaptadas para habilitação temporária. Exemplos: ginásios, clubes, hotéis,
Podem ser: Permanentes e/ou temporários
- Móvel: Constituído por barracas de campanha para habilitação temporária, em área pré-determinada. Exemplos: campos de futebol, quadra poliesportivas sem cobertura fixa
Temporários podem ser:
Requisitos para InstalaçãoAdequada, habitável, segura, privada e protegida
Comprometida com a redução de risco
Meio de transição entre a situação emergencial e a acomodação em residências a médio e longo prazo
Adaptada à cultura local, ao clima e as características da região, com acesso aos serviços básicos e atendida pelo esforço intergrado dos diferentes órgãos governamentais e não governamentais.
Quando organizar?
Normalidade
Organização
Envolvidos precisam constar
no Plano de Contingência
Anormalidade
Estabelecimento
Planejado para 07 dias e replanejado
Ações de Defesa Civil com enfoque em abrigos temporários
Prevenção /Mitigação Análise de riscoMedidas de redução de risco
Preparação Planejamento- Formulação e atualização do plano de contingência-CapacitaçãoAcionamento- Contato inicial com a equipe de gerenciamento- Vistoria prévia do local de abrigoMobilização- Recursos humanos- Recursos materiais
Resposta Ocupação do abrigoReabilitação do cenário (atividades paliativas para reestruturação dos serviços essenciais).
Recuperação/Reconstrução
Obras de recuperação de estruturas danificadas ou de reconstrução de estruturas destruídas.Pode ocorrer em paralelo ao encerramento das atividades do abrigo.
Instalação do Abrigo
Vistoria e inventário preliminares das condições do espaço físico.-Tipo e características da edificação- Infra estrutura-Delimitação do espaço físico- Segurança-Capacidade de acolhimento- Indicadores mínimos
AcionamentoPrimeiro contato, ainda na fase de alerta,com a equipe de gerenciamento do abrigo, para informá-la da possível necessidade de mobilizar os recursos destinados para o mesmo e proceder a verificação do local que será utilizado.
MobilizaçãoConjunto de medidas, na fase de alarme,que visa reunir e concentrar, de formaordenada, os recursos institucionais,humanos, econômicos e materiais parainstalação do abrigo temporário
Quem gerencia!!!De acordo com a Lei nº 12.435, de 2011, na Tipificação de Serviços : o Serviço de Proteção em Situação de Calamidades Públicas e Emergências integra a Proteção Especial de Alta Complexidade e este serviço se dá através de oferta de alojamento provisório, atenções e provisões materiais, conforme a necessidade detectada por proteções.
Art. 22. entende-se por beneficio eventual as provisões suplementares e provisórias que integram organicamente as garantias do SUAS e são prestadas aos cidadãos e às famílias em virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade publica.
Coordenador da Assistência Social ↓Gerente do Abrigo ↓Equipes de Operações,Planejamento, Logística e Finanças
Recepção dos Desabrigados e
Desalojados
Amparo Emocional
Cadastramento das pessoas resgatadas
)
Procedimento de Bem Estar(banho/alimentação e vestimentas
Encaminhamentos Para Avaliação de Saúde
Encaminhamento Para Abrigo
COORDENAÇÃO
acolhimento acomodaçãoorganização
cadastro
ESTABELECER ROTINAS(logística de funcionamento)Conscientização quanto as rotinas;
Circulação de informação;Estabelecer horários;Transito de pessoas;
Atividade de manutenção diária;Cuidados nutricional( com atenção a grupos especifica;
Produção de refeição;Segurança;
Da disposição dos animais
Outros órgão setoriais
SaúdeEducaçãoE outros
Identificação da modalidadeDe abrigo
(domiciliar/provisório)
órgão Apoio
Conviver em abrigos não é uma situação ideal ou fácil.
Nem para quem é abrigado, nem tão pouco para os técnicos,
voluntários e outros profissionais que atuam neste contexto.
Planejar, se preparar e adotar ferramentas de gestão, é um
facilitador.Troque experiências com quem já
passou por isto.
Obrigado!!Contatos:Nome: Caroline MargaridaTelefone: 48 - 400998Email: [email protected]
Contatos:Nome: Regina PanceriTelefone: 48 - 40099886Email: [email protected]