áCidos nucleicos

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Ácidos Nucleicos

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Ácidos Nucleicos

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Introdução:

Os ácidos nucleicos, como classe distinta de macromoléculas, foram descobertos em

1868, por Friederich Miescher, que isolou uma substância chamada «nucleína» dos

núcleos de células do pus. Depois, descobriu-se uma substância semelhante nas cabeças

dos espermatozóides de salmão. Mais tarde, verificou-se que a nucleína era uma mistura

de proteínas básicas (principalmente histonas) e ácidos orgânicos contendo fosfato,

polimerizados e ácido desoxirribonucleico (DNA). Sabe-se agora que existe um

segundo tipo de ácido nucleico, chamado ácido ribonucleico (RNA), quer no núcleo

(onde é sintetizado), quer no citoplasma (onde participa na síntese de proteínas). Ambos

os tipos de ácidos nucleicos (DNA e RNA) são polímeros lineares não ramificados de

subunidades (monómeros) chamados nucleótidos.

Cada nucleótido tem três componentes principais: um grupo fosfato, uma base orgânica

contendo azoto e um açucar com cinco átomos de carbono (pentose).

Fig 1: Estrutura de um nucleótido

Em 1953, Alfred Hershey e Martha Chase, utilizaram vírus que infectam bactérias, por

isso chamados bacteriófagos, que contribuíram para confirmar definitivamente que a

molécula de DNA é o suporte físico da informação genética e não as proteínas. No

mesmo ano, com base nos resultados das experiências anteriores, James Watson e

Francis Crick, apresentaram, na Universidade de Cambridge, o modelo de dupla hélice

para o DNA. Segundo este modelo, a molécula de DNA é composta por duas cadeias

polinucleotídicas, que se dispõem em sentidos inversos, designando-se, por isso,

antiparalelas.

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Estrutura dos Ácidos Nucleicos:

As bases orgânicas dos ácidos nucleicos são de dois tipos: Pirimidinas e Purinas. As

primeiras só têm um anel; as purinas têm dois. As purinas adenina (A) e guanina (G)

que se encontram no DNA e no RNA, diferem nos seus grupos laterais. A adenina tem

um grupo amínico (NH2) ligado à posição 6 da purina, e é portanto chamada 6-

aminopurina. A guanina tem um oxigénio 6 e um grupo amínico na posição 2, e

portanto é 6-oxi-2-aminopurina. Do mesmo modo a pirimidina citosina encontra-se

também no DNA e RNA é 2-oxi-4-aminopirimidina. Uma segunda pirimidina

encontrada apenas no RNA é o uracilo, 2,4-dioxipirimidina. Uma terceira pirimidna

chamada timina é predominantemente no DNA ( encontrando-se também algumas

timinas em moléculas de RNAt, juntamente com outras bases raras.

Fig 2: Estrutura quimica das bases azotadas

Um nucleótido consiste num grupo fosfato (PO4) ligado covalentemente a um

nucleósido (base unida por uma ligação covalente glicosídica do N1 das pirimidinas ou

do N9 das purinas, ao carbono 1`do açucar) no carbono 5`do seu açucar.

Os nucleótidos que contêm ribose são chamados ribonucleótidos e os nucleótidos que

contêm desoxiribose são chamados de desoxiribonucleótidos.

Em cada cadeia de polinucleótidos do DNA ou do RNA, os nucleótidos adjacentes estão

ligados covalentemente por ligações fosfodiéster entre o carbono 3’ de um nucleótido e

o carbono 5’ do nucleótido adjacente.

As bases dos nucleótidos formam espontaneamente ligações de hidrogénio (um tipo de

ligações covalentes fosfodiéster ou glicosídicas) de um modo altamente específico. A

adenina de uma cadeia de DNA forma normalmente duas ligações de hidrogénio com a

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timina da cadeia complementar da hélice dupla (A=T). Do mesmo modo, forma duas

ligações de hidrogénio com uracilo (A=U) em híbridos de DNA-RNA, e em interações

RNA-RNA, quer em zonas diferentes na mesma cadeia de RNA, quer entre cadeias do

RNA diferentes. A guanina e a citosina formam normalmente três ligações de

hidrogénio (G≡C), quer no DNA, quer no RNA.

Fig 3 : Ligações de hidrogénio entre as bases azotadas

Estrutura do DNA:

O DNA é, na maior parte dos organismos um ácido nucleico constituído por duas

cadeias polinucleotídicas, que estão enroladas uma na outra, formando o que se chama a

“ dupla- hélice” do DNA – modelo de Watson e Crick (1953).

O empilhamento das bases azotadas emparelhadas no eixo central da molécula forma

um cerne hidrofóbico ( sem afinidade com a água). Juntamente com as ligações de

hidrogénio entre os pares de bases, estas interacções hidrofóbicas contribuem para a

estabilidade da molécula.

Fig 4: Estrutura do DNA

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A ligação entre as cadeias faz-se por ligações de hidrogénio, dispondo-se em sentido

oposto uma em relação à outra, isto é, são antiparalelas. Cada cadeia de nucleótidos tem,

nas suas extremidades, uma ponta livre, designando-se uma por 3` e outra por 5`. São

estas extremidades que determinam o sentido da cadeia, cuja formação ocorre sempre

de 5` para 3`. Na molécula de DNA à extremidade 5`de uma cadeia corresponde a

extremidade 3`da cadeia complementar, o que justifica a designação antiparalelas.

Estrutura do RNA:

A molécula do ácido ribonucleico apresenta-se geralmente em cadeias simples e,

atendendo ás funções específicas que desempenha, pode ocorrer em formas estruturais

diferentes. Localiza-se no nucléolo, no citoplasma, nas mitocôndricas e nos

cloroplastos.

A cadeia única de uma molécula de RNA pode dobrar-se espontaneamente sobre si

própria e formar pares de bases complementares em regiões localizadas, em estados

energicamente muito estável. As formas possíveis para as moléculas de RNA são

portanto muito variadas.

Há três tipos de RNA: o RNAm (RNA mensageiro), que transporta a mensagem do

DNA do núcleo para o citoplasma; RNAt (RNA de transferência), que transporta os

aminoácidos para junto dos ribossomas; RNAr (RNA ribossómico), uma molécula

larga, dobrada que juntamente com algumas proteínas, forma o ribossoma.

A B

Fig 5: (A) Modelo folha de trevo RNAt; ( B) RNAm

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Replicação do DNA:

A informação genética armazenada na sequência de nucleótidos do DNA atende a dois

propósitos. Ele é a fonte de informações para a síntese de todas as moléculas proteicas

da célula e do organismo e abriga as informações transmitidas pelas células

descendentes. Estas duas funções exigem que a molécula do DNA actue como modelo –

no primeiro caso, para a transcrição da informação ao RNA e, no segundo, para a

replicação das informações para as moléculas do DNA descendente.

Até 1958, existiam três hipóteses para explicar a replicação do DNA:

- Hipótese semiconservativa, em que cada molécula de DNA dá origem a duas

moléculas constituídas por duas cadeias polinucleotídicas, uma molécula-mãe e outra a

recém formada.

Fig 6: Hipótese semiconservativa da replicação do DNA

- Hipótese conservativa, caracterizada pela formação de uma molécula de DNA, a partir

de uma molécula- mãe, mantendo-se esta última intacta.

Fig 7: Hipótese conservativa da replicação do DNA

- Hipótese dispersiva, em que as moléculas de DNA são formadas a partir de alguns

nucleótidos da molécula-mãe e de outros nucleótidos novos.

Fig 8: Hipótese dispersiva da replicação do DNA

Experiências realizadas por Meselson e Stahl apoiaram fortemente a hipótese, que

defende um processo de replicação semiconservativa que ocorre segundo a regra de

complementaridade de bases. Este modelo permite explicar a transmissão do património

genético e a relativa constância da composição do DNA durante a divisão celular.

Segundo a replicação semiconservativa, as duas cadeias da dupla hélice de DNA, na

presença de enzimas específicas, a DNA polimerase, afastam-se por ruptura das

ligações de hidrogénio que unem as bases azotadas. Nas células ambas as cadeias de

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DNA são replicadas ao mesmo tempo, isso requer a separação das duas cadeias da

dupla hélice formando dois moldes de DNA, esta separação é catalizada por uma

enzima chamada DNA–helicase. A junção entre as duas cadeias molde recém separadas

e DNA não replicado é conhecida por forquilha de replicação.

Fig 9: Forquilha de replicação evidenciando os fragmentos de Okasaki

A natureza antiparalela do DNA fornece dificuldade à replicação simultânea dos dois

moldes expostos pela forquilha de replicação.

Como o DNA é sintetizado apenas pelo alongamento da extermidade 3`, apenas um dos

dois moldes expostos pode ser replicado de forma continua, à medida que a forquilha

de replicação se movimenta. Sobre essa cadeia molde a polimerase simplesmente segue

a forquilha de replicação. A nova cadeia de DNA sintetizada por esse molde, é

conhecida pela cadeia líder ( leading strand).

A síntese da nova cadeia de DNA coordenada pelo outro molde de DNA é mais

problemática. Esse molde faz com que a DNA polimerase se desloque na direcção

oposta à forquilha de replicação. A cadeia de DNA sintetizada a partir desse molde é

chamada cadeia tardia ( lagging strand). A síntese da cadeia tardia precisa de esperar

que o deslocamento da forquilha de replicação exponha uma extensão considerável,

deste modo a replicação é descontínua. Os pequenos fragmentos de DNA recém

síntetizados na cadeia tardia são chamados de fragmentos de Okazaki .

Os nucleótidos de DNA que se encontram livres na célula encaixam nos filamentos que

se vão afastando através de ligações que obedecem à regra da complementaridade das

bases. Assim, os nucleótidos de citosina ligam-se aos de guanina e os nucleótidos de

timina associam-se aos de adenina. Cada uma das cadeias de DNA serve, então, de

molde à formação de uma cadeia complementar.

Quando os filamentos de DNA que serviram de molde ficam completamente

preenchidos pelos novos nucleótidos, formam-se duas novas moléculas de DNA,

idênticas entre si e complementares das cadeias que lhes deram origem. Cada uma das

novas cadeias de DNA é antiparalela em relação à cadeia que lhe serviu de molde.

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No fim da replicação, cada molécula formada é uma réplica da original e inclui uma

cadeia de DNA antiga e uma cadeia recém-formada, daí a designação de replicação

semiconservativa.

Trancrição:

A transcrição ocorre no núcleo. Nesta fase há síntese de RNA mensageiro - RNAm - a

partir de uma cadeia de DNA por intermédio de uma enzima, a RNA polimerase.

Fig 10: Modelo de replicação do DNA

Esta enzina fixa-se sobre uma certa sequência do DNA, desliza ao longo dela

provocando a sua abertura, iniciando-se a transcrição. Após a passagem da RNA-

polimerase, a molécula de DNA reconstitui-se, estabelecendo ligações de hidrogénio

entre as bases complementares. A sequência de bases no RNAm é complementar da

sequência de bases da cadeia transcrita e igual à sequência de bases da cadeia de DNA

não transcrita, com a excepção da timina que no RNAm é substituída pelo uracilo.

No interior do núcleo, as moléculas de RNA transcritas experimentam várias

modificações. Simultaneamente, sob a acção de enzimas específicas, ocorre a

eliminação de certas porções de RNA – Maturação do RNA.

O processo de maturação do RNA caracteriza-se pela remoção de sequências da

molécula de RNA transcrita correspondente aos intrões ( partes não codificantes),

seguida da ligação dos exões (partes codificantes), formando-se assim o RNA pré-

mensageiro, sendo este precursor do RNA mensageiro funcional.

Fig 11: Maturação RNAm

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Para transcrever um gene, a RNA-polimerase passa por uma série de etapas bem

definidas, agrupadas em três fases: a iniciação, o alongamento e a terminação.

Na iniciação, um promotor ( sequência de DNA importantes para o início da

transcrição) à qual a RNA polimerase é inicialmente ligada, formam o complexo

promotor-polimerase. Uma vez formado este complexo sofre alterações estruturais,

necessárias à continuação da iniciação.

Após a síntese de um pequeno segmento de RNA pela RNA polimerase, inicia-se a fase

de alongamento. Durante o alongamento, a enzima realiza várias tarefas, além de

catalisar a síntese de RNA.

Quando transcrita toda a extensão do gene pela polimerase, esta pára e libera o RNA

produzido. Esta fase é chamada de terminação. Em algumas células existem sequências

específicas, que determinam a terminação.

Tradução:

A tradução é um processo que ocorre no citoplasma, junto dos ribossomas, e que

corresponde à transfornação da mensagem contida do RNA mensageiro na sequência de

aminoácidos que constituem uma cadeia polipeptídica, esta só tem início quando o

RNAm se liga à subunidade menor do ribossoma.

O ribossoma é a máquina macromolecular que promove a síntese proteica. Assim como

a tradução de um códico de ácidos nucleicos em um código de aminoácidos apresenta

desafios adicionais em relação à transcrição e replicação, o ribossoma é, também maior

e mais complexo do que a maquinaria mínima necessária para a síntese do DNA ou do

RNA.

O ribossoma é composto por dois subconjuntos de RNA e proteínas, conhecidos como

subunidades maior e menor. A subunidade maior contém o centro da peptidil-

transferase, responsável pela formação da ligação peptídica. A subunidade menor

contém o centro de descodificação, no qual os RNAs de transferência lêm ou

descodificam os codões do RNAm

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As duas subunidades do ribossoma contêm 3 locais adjacentes para a associação às

moléculas de RNAt: locais aminoacil (A), peptidil (P) e de saída (E).

Fig 12: Estrutura de um ribossoma

Este processo compreende três etapas fundamentais:

- Iniciação, onde se dá a ligação do RNAm e de um RNAt iniciador, que transporta

geralmente a meteonina à pequena subunidade do ribossoma. Através de uma

mecanismo complexo, a subunidade menor do ribossoma desliza ao longo da cadeia do

RNAm até que o codão de iniciação AUG seja reconhecido pelo anticodão UAC do

RNAt iniciador, que transporta a meteonina. De seguida a subunidade maior liga-se à

subunidade menor, transformado-se no ribossoma funcional. A adaptação codão-

anticodão ocorre no ribossoma no sítio P.

Fig 13: Ligação do RNAt iniciador ao ribossoma

- Alongamento da cadeia polipeptídica, tem início quando o anticodão do segundo

aminoacil-tRNA encontra o local A, complementar do codão do mRNA existente nesta

posição. Simultaneamente, o primeiro RNAt é deslocado para o local P (e libertado

posteriormente através do local E) ficando o peptidil-tRNA na posição A.

Seguidamente, o ribossoma desloca-se uma distância equivalente a um tripleto, em

relação ao RNAm, o que expõe o codão seguinte (local A) e permite a aceitação de um

novo aminoacil-tRNA no local A.

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- Terminação da síntese da cadeia peptídica ocorre quando, ao nível do local A, surge

um dos codões de terminação (UAA, UAG e UGA). Para cada um dos referidos 3

codões não existe correspondência para nenhum dos aminoácidos e a síntese proteica é

bloqueada. Estes codões constituem verdadeiras pontuações da mensagem. As unidades

dos ribossomas separam-se e ficam livres para iniciar outro processo. A passagem do

ribossoma ao nível dos codões de terminação determina a dissociação do complexo

RNAm-ribossoma-RNAt-cadeia polipeptídica e consequentemente o fim da síntese

proteica. A mesma cadeia de RNAm pode ser traduzida várias vezes, formando

proteínas idênticas.

Fig 14 : Libertação do polipéptido durante a tradução

Conclusão:

O DNA, o RNA e as proteínas são polímeros, cada um composto por um conjunto

definido de subunidades unidas por ligações covalentes. O DNA e RNA são compostos

por cadeias de nucleótidos, e as proteínas por cadeias de aminoácidos. A forma

tridimensional de cada polímero é ainda determinada por múltiplas interacções fracas,

ou secundárias entre as subunidades. Assim no caso do DNA e RNA, as ligações de

hidrogénio e as interacções de emparelhamento entre as bases dos nucleótidos resultam

no carácter de dupla hélice dessa molécula e estrutura linear respectivamente. Da

mesma forma, a estrutura tridimensional de uma determinada proteína depende de

diversas interacções entre aminoácidos.

A síntese de DNA é catalizada por uma enzima denominada DNA-polimerase, que são

processivas, uma vez ligadas a um substrato, elas são capazes de adicionar muitos

nucleótidos. Na célula, ambas as cadeias de um molde de DNA são replicadas

simultaneamente numa estrutura chamada forquilha de replicação.

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Como as duas cadeias de um molde de DNA são antiparalelas apenas uma cadeia do

molde de DNA pode ser replicada de maneira contínua, a outra cadeia, a tardia é

sintetizada por uma série de pequenos fragmentos- fragmentos de Okazaki.

Além das DNA-polimerases, diversas outras proteínas actuam coordenando e

facilitando o processo de replicação.

A transcrição é, química e enzimaticamente muito semelhante à replicação do DNA.

Ambas envolvem enzimas que sintetizam uma nova cadeia de ácidos nucleicos,

complementar à cadeia molde de DNA.

As proteínas são sintetizadas a partir de moldes de RNAm, num processo conhecido por

tradução. A tradução compreende a descodificação da informação contida numa

sequência nucleotídica para uma sequência linear de aminoácidos de uma cadeia

polipeptídica.

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Índice:

Introdução---------------------------------------------------------------------- 1

Estrutura dos ácidos nucleicos----------------------------------------------- 2

Estrutura do DNA------------------------------------------------------------- 3

Estrutura do RNA------------------------------------------------------------- 4

Replicação do DNA----------------------------------------------------------- 5

----------------------------------------------------------------------------------- 6

Transcrição--------------------------------------------------------------------- 7

Tradução------------------------------------------------------------------------ 8

Etapas da tradução------------------------------------------------------------- 9

Conclusão---------------------------------------------------------------------- 10

----------------------------------------------------------------------------------- 11

Bibliografia-------------------------------------------------------------------- 12

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Bibliografia:

- Watson, James D., Baker, Tania A., Bell Stephen P., Gann, Alexander ( 2006).

Biologia molecular do gene. 5ª edição, Artmed Editor.

- Stansfield, William D., Colomé, Jaime S., Cano, Raúl J., (1998). Biologia molecular

e celular. Mc Graw Hill.

- Murray, Robert K., Granner, Daryl K., Rodwell, Victor W.(2007). Harper, bioquímica

ilustrada. 27ª edição, Mc Graw Hill