Acho Que Foi o Destino
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XXII Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música – João Pessoa – 2012
“Acho que foi o destino”: perfis 2012 no curso de Graduação em Música
Guillermo Tinoco Cáceres Universidade Federal do Ceará – [email protected]
Rita Helena Gomes
Universidade Federal do Ceará - [email protected]
Marco Antonio Toledo Nascimento Universidade Federal do Ceará e Universidade de Toulouse Le Mirail – [email protected]
Leonardo Borne
Universidade Federal do Ceará – [email protected]
Marcelo Mateus de Oliveira Universidade Federal do Ceará - [email protected]
Simone Santos Sousa
Universidade Federal do Ceará - [email protected]
Joana D'arc Almeida Teles Universidade Federal do Ceará - [email protected]
Resumo: Esta pesquisa teve como foco identificar o perfil dos alunos calouros do curso de Música – Licenciatura da UFC – campus de Sobral em 2012.1. Para obter tais informações, recorreu-se a um protocolo de pesquisa baseado na análise duas fontes: a) questionários realizados com 33 estudantes e b) depoimentos colhidos pelos docentes desde a primeira semana de aulas. Foi concluído que há um grande movimento individual de superação de problemas para poder realizar os seus estudos de maneira adequada e satisfatória. Palavras-chave: Perfis de calouros, ensino de música no Ceará, ensino superior de música
“I think it was the destiny”: the profile of music undergraduate freshmen at UFC Sobral in 2012 Abstract: This research was aimed at identifying the profile of entering freshmen for the 2012.1 Music Education major at the Federal University of Ceará - Campus Sobral. In order to gather such information, a research protocol has been applied based on the analysis of two sources: a) questionnaires completed by 33 freshmen students and b) statements gathered by the teaching staff since the first week of classes. The conclusion was that there is a great individual effort among the students to overcome problems in order to achieve an adequate and satisfatory performance in their studies.
Keywords: Freshmen profiles, music teaching in Ceará, undergraduate music teaching
Introdução
Na Universidade Federal do Ceará (UFC), a história dos cursos de música começa
na década de 1950 com as primeiras discussões sobre o tema. Nos anos 80 o debate se
aprofunda e, em 1996, funda-se um curso de extensão em formação musical (SILVA, 2009)
que, em 2003, deu as bases à elaboração de uma proposta de criação do, então, curso de
Educação Musical, atual curso de Música – Licenciatura do Campus de Fortaleza, aprovado
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em 2005. Em 2009 cria-se o curso de Música no Campus Cariri. Para, em 2010, ser criado o
curso de Música do Campus de Sobral mediante a Resolução nº 12/CONSUNI, de 27 de
maio.
A instauração do curso de Música do Campus da UFC em Sobral tem como
contexto a aprovação da lei 11.769/2008, assim como o programa do governo federal REUNI.
Diante desse cenário, músicos e estudantes de música de Sobral/CE, tendo à frente a Escola
de Música Maestro José Wilson Brasil, começam um movimento para a instalação de um
curso superior em Música na cidade. Esse culmina com o pedido feito diretamente ao então
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, quando de sua visita à Sobral em
setembro de 2009.
A primeira turma de estudantes ingressou em 2011 e a segunda em 2012, ambas
oferecendo quarenta vagas e entrada anual. O curso funciona no período noturno, sendo a
primeira licenciatura da referida unidade acadêmica.
Ainda que o interesse em graduar-se em música usualmente venha de pessoas com
conhecimento e treinamento musical prévio, o PPP do curso aborda conhecimentos
elementares, visando estudantes sem bagagem prático-teórica em música. Não há, portanto,
teste de habilidade específica como parte do processo seletivo. Pressupõe-se a iniciação
musical formal dos estudantes que adentrarem no curso, pois se entende que o acesso à
educação musical ainda é elitizado em nosso país (HENTSCHKE, 1993: 52).
Os docentes do curso pensam que é interessante que o discente, por ser professor
em formação, perceba, através da experiência, as peculiaridades do aprendizado de música,
seu ritmo de desenvolvimento e de seus colegas, fatores que estão diretamente relacionados à
prática profissional. Tardif e Lessard (2005) apontam para a docência como uma
indissolubilidade entre atividade, status e experiência. Os autores salientam que essa
experiência pode ocorrer tanto no momento do exercício da atividade docente quanto nos
momentos formativos, como é o caso dos cursos de música da UFC.
Uma dessas peculiaridades é evidenciada em uma das falas de um estudante, no
qual o mesmo diz que nunca teve experiência musical e atribui sua entrada no curso ao
destino.
Essa fala e a de outros estudantes originaram um debate informal entre os
docentes acerca da diversidade dos discentes, suas histórias de vida e motivações para estudar
música. Logo surgiu uma indagação primordial: quem é o nosso aluno recém ingresso no
curso? E outras a ela atreladas: qual a realidade do nosso aluno? O que o motivou a escolher o
curso de Música – Licenciatura em detrimento de outros?
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2. As experiências na área
Mateiro e Borghetti (2007) realizaram um estudo no qual pretendiam desvendar a
identidade, os conhecimentos musicais e a escolha profissional de um grupo de alunos recém
ingressos no curso de licenciatura da UDESC, no estado de Santa Catarina, no ano de 2005. A
realidade então descrita apontava para calouros que buscavam aprimorar seus conhecimentos
musicais e, consequentemente por estarem matriculados em um curso de licenciatura, serem
professores particulares de instrumento musical. O fato interessante é que, assim como ocorre
no curso de Música da UFC/Sobral, o curso da UDESC tem por pretensão formar
profissionais capazes de promover a “consolidação do conhecimento musical junto à rede
escolar, às instituições culturais e a grupos artísticos. Deverá, de modo geral, desenvolver as
competências musicais, pedagógicas, intelectuais, sociais e políticas inerentes à formação do
professor” (UDESC, 2007: 03).
Percebemos que há relação direta da realidade catarinense com a realidade
cearense, muito embora devamos salientar nossa especificidade, pois até o momento não
temos conhecimento de outra IES pública brasileira que, para ingresso no seu curso de música
presencial, abdique da prova de aptidão. Soma-se a essa característica o fato de que todas as
vagas para ingresso na UFC são realizadas através do SiSU1 , o que promove uma grande
mobilidade por parte dos estudantes interessados, conforme afirma o Reitor da UFC (UFC,
2011).
3. Caminhos Metodológicos
Pela dificuldade de estabelecer uma investigação livre de variáveis e devido à
complexidade de tal fenômeno recorremos ao estudo de caso como estratégia de pesquisa
(YIN, 2005).
Seguindo as orientações de autores como Bruyne, Herman e Schoutheete (1974),
apesar dos estudos de caso serem frequentemente qualitativos na coleta e no tratamento dos
dados, estes podem estar apoiados em certas propriedades específicas e recorrer a métodos
quantitativos. Por isso, para buscar respostas que subsidiem nosso estudo e,
consequentemente, nossas práticas docentes e ações acadêmicas, realizamos um questionário
com, além de dados básicos de identificação como nome e data de nascimento, perguntas
abertas tratando sobre as opções do SiSU, local de origem e de moradia, contato prévio com a
música, razão da escolha do curso e do instrumento, bem como sucinta análise da sua
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participação no curso. Solicitamos a todos que quisessem participar desse estudo que
respondessem a esse questionário. Foram retornados 33 questionários preenchidos, o que
perfaz 82,5% dos discentes ingressantes. Adicionalmente, contamos com relatos dos alunos
colhidos durante as aulas pelos professores das práticas instrumentais e coral.
Após a tabulação desses dados, far-se-á análise à luz da metodologia qualitativa.
Apoiamo-nos na proposição de Bogdan & Biklen (2006) sobre as cinco características da
pesquisa qualitativa, a saber: 1) a fonte dos dados é o ambiente natural; 2) é descritiva; 3) é
focada mais no processo que no produto; 4) é indutiva; 5) é preocupada com o significado e
com a perspectiva que as pessoas dão à vida e todos os componentes desta.
4. Tabulação dos Dados
Dados básicos do grupo
Inicialmente fez-se o levantamento do gênero dos alunos. O grupo pesquisado
totaliza 33 estudantes, dos quais apenas oito são mulheres, ou seja, 24,25%.
O gráfico abaixo mostra que a faixa etária dos alunos é bastante diversificada, mas
sem diferenças significativas entre elas. O número de estudantes da categoria com menos de
20 anos se iguala ao número da categoria entre 20 e 24 anos, ambas com 27% cada. A
categoria com o número menor de estudantes é de 30 anos ou mais com 17% e a categoria
com maior representatividade é a de 25 a 29 anos, totalizando 30% dos estudantes.
Figura 1: origem geográfica
Quanto à origem geográfica, 48,5% dos estudantes (16) residem atualmente no
município de Sobral. Desses, 12,5% (2 estudantes ou 6% do total) moram em distritos mais
afastados, Aracatiaçú e Taperuaba, o que faz com que seu translado seja equivalente ao de
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alunos que residem em outros municípios. O mapa abaixo nos mostra as cidades fora da sede
de onde vêm esses
estudantes.
Figura 2: Faixa etária
Dos estudantes oriundos de outras cidades 51,5% (17 estudantes) residem em
outros municípios. Desses, os mais distantes do Campus se encontram em Camocim e os mais
próximos em Forquilha, cerca de 100 km e 15 km, de distância, respectivamente, do centro de
Sobral.
Do interesse à chegada na Universidade
Figura 3: formas de conhecimento do curso
Em se tratando da forma que cada discente tomou conhecimento do curso de
Música do Campus de Sobral, o gráfico acima mostra que 50% dos estudantes souberam da
existência diretamente através do SiSU. Outros 24% ficaram informados através de amigos,
enquanto que 17% citam a internet como forma de ciência. Dos cinco alunos que indicam a
internet como fonte da informação, quatro citam o próprio site de UFC como local de acesso a
essa. Observou-se que a Escola de Música de Sobral também foi a responsável pela
informação de três alunos e somente um aluno obteve a informação graças à imprensa local
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F o rq u ilh a
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No SiSU os candidatos podem optar por até dois cursos que desejam ingressar.
Analisando essas opções, nota-se que, como demonstra o gráfico abaixo, 84% dos alunos
escolheram música como primeira opção.
Figura 4: opções do SiSU
Os instrumentos musicais
A prática de expressão vocal coletiva é o eixo condutor da formação do Licenciado em Educação Musical na UFC Campus de Fortaleza. O Curso de Educação Musical Campus de Sobral, manterá, também, o mesmo caráter de obrigatoriedade para a expressão vocal (MORAES et al, 2009: 13).
Além desta prática vocal obrigatória descrita no PPP do curso, existem quatro
práticas instrumentais disponíveis para os alunos da primeira turma, a saber: violão, teclado,
instrumentos de cordas friccionadas e instrumentos de sopro. Após uma semana de prática e
conhecimentos dos instrumentos supracitados, cada aluno escolhe uma dentre elas, realizando
por quatro semestres o aprimoramento técnico-instrumental. Os questionários indagavam os
alunos sobre os instrumentos que eles pretendiam cursar. Dos 33 alunos, 23 declararam saber
quais seriam os instrumentos pretendidos. Abaixo encontra-se o gráfico com as escolhas dos
alunos.
123456789
1 01 11 21 31 41 51 6
cord a s
sop ros
tec lado
v iolã o
Figura 5: escolha do instrumento
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O gráfico nos mostra que a grande maioria, 52%, optou pelo violão, enquanto que
21% escolheu o teclado, 13.5% cordas friccionadas e a mesma percentagem para a escolha
dos instrumentos de sopro.
Influência musical trazida pelos alunos
Diversos autores, como O’Neill (1996) e Sloboda et al (2007), afirmam que além
das competências cognitivas individuais para o aprendizado da música, existem os aspectos
sociais. Dentre os diversos aspectos sociais, eles observam como os mais evidentes, a
influência dos pais, amigos, professores e instituições ensino.
Outra fonte de influência oriunda dos aspectos sociais para o aprendizado musical
não mencionada pelos autores supracitados vem sendo colocada em evidência por estudos
mais recentes. Freitas (2008) mostra que a função da Igreja é bastante relevante para com a
Educação Musical brasileira atualmente.
Considerando esses dados, solicitamos que os discentes falassem sobre o contato
com a música prévio à graduação. Entre os 33 alunos da segunda turma, 76% afirmaram ter
recebido alguma formação musical, seja ela institucionalizada ou não. As maneiras de contato
com a música citadas são: igreja, 21%; coral, 18%; escolas de música, 15%; estudo
autodidático e bandas de música, ambos com 12%; aulas de música na escola regular e através
de amigos e família, ambos com 9%, cursos e festivais, 6%, e aulas particulares, com 3%2.
5. Análise do Perfil ou Discussão dos dados
Percebe-se uma diversidade no perfil social dos estudantes. Identificamos uma
faixa etária de 17 a 52 anos, havendo, simultaneamente, estudantes recém saídos do ensino
médio e entrando diretamente na Universidade e alunos com atuação profissional, título
superior ou cursando outra graduação concomitantemente.
Verificamos que a grande maioria, 52% dos estudantes, escolheu o violão como
instrumento, seguido pelo teclado com 21%. Contrariamente ao esperado, em que os alunos
provenientes das bandas da Região teriam expressiva representatividade. Após esse estudo,
verificamos que grande parte dos candidatos que obtiveram a aprovação no SiSU não foram
os músicos provenientes dessas bandas ou da Escola de Música de Sobral. Entre os alunos,
somente um participa ativamente como mestre de banda e outros quatro que participam como
músicos em banda da região e outros dois são professores da Escola de Música.
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Observou-se que a escolha do violão como instrumento para o curso deveu-se ao
contato com música anterior relatado por esses estudantes, em sua maioria de forma
autodidata. Vemos o violão como instrumento de fácil acesso e de ampla divulgação pela
própria música popular. Outro fator que parece ter influência na escolha do violão e do
teclado foi o interesse demonstrado na utilização desses instrumentos como recurso para o
ensino de música.
É interessante notar que grande parte dos pesquisados fala da superação dos
problemas, não se atendo unicamente aos obstáculos. Isso está em consonância com o que
disse Pizzinato (2003) sobre os brasileiros que geralmente pensam positivamente e buscam
soluções, não se limitando às mazelas e desânimos provocados pelas dificuldades.
Conclusão
A questão primordial de nosso estudo, a saber, “Quem é nosso aluno
ingressante?” obteve, através dos recursos e análises usados, em geral, uma resposta esperada
apontando para uma grande heterogeneidade entre os 33 calouros.
O perfil dos estudantes da segunda turma, apresenta-se resumidamente assim:
homem; com idade até 29 anos, que soube do curso através da internet ou por amigos; que
escolheu o curso de música como primeira opção no SiSU; que optou por estudar um
instrumento harmônico e, por assim dizer, de mais fácil acesso; que já tinha contato com a
música antes de sua entrada na universidade, tendo, inclusive, realizado aulas, cursos e
participado de festivais; e, para concluir, ainda que a grande maioria traga à tona as
dificuldades de se cursar uma graduação em música, há um movimento individual de
superação desses problemas para poder realizar seus estudos de maneira adequada e
satisfatória.
Abrem-se, desde já, outros questionamentos, tais como: Por que o público oriundo
das bandas de música da Região e da Escola de Música de Sobral não constituiu uma parcela
significativa dessa turma? Quais são as expectativas desses alunos para com o seu curso?
Dentro dessas expectativas, a profissionalização está inclusa e, se está, existe uma pretensão
profissional que esteja conivente com o objetivo do curso?
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SiSU indicando duas opções de cursos de graduação, tecnólogo ou técnico em qualquer IES ou IF no Brasil que participe dessa modalidade de seleção. 2 As indicações ultrapassam 100% tendo em vista que um estudante poderia se referir a mais de uma forma de contato.