Achilles Pederneiras ctonatfmemoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1913_00728.pdf03 Estados Unidos,...

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Redacção, Largo da Carioca, 14, sobrado Õfricinas, rua Julio César (Carmo), 31 5284 TELEPHONES: REDACÇÃO, 525, 5285 e official-OFFICINAS, 552 e 52 r*TiTrir.mrTTiTi»ffifflifr"M»J^*^tfit'^ As classes íãâdwâs pesam barba- tâtnente ms nossas despesas A NOITE é composta em machinas TYPOGRAPH, da casa BR0MBERG, HACKER & COMP,-RIO m^Tll»Mjmill^lW4»JJun»iif»~,»»fffi|inii -cc- Em 1913 foram gastos mais de 26 mil contos i 1911// ,.i I8.757:7~8íl*fi065 M/í í-^saâ V* _i> ii. ^mWmW^Í .1212:/y() »-'¦ v\ ,1' "* ....... ^SmtW^ ¦ 4_/_»«íijwi,^-'jSbí!'! Bs r—\ 1913J#(^ £6.331:086$ 19$, . 0. Congresso...declarou guerra ás pensões &.Qftttos lavores pecuniários e particulares. Jíi não* era sem tempo. As verbas constt- midas pelos pensionistas do Thesouro vão num crescendo que deve aterrorizar ainda os .mais optimistas. Por mais justo que Seja amparar as familias dos servidores da Nação, não se podia levar essa generosida- dc ao ponto de sacrificarmos a fortuna pu- blica, empobrecendo o paiz. As verbas votadas para as classes inacti- vas, nos ires últimos exercícios, foram: 18.757 782$o6s para 19.11. 22.282:857$728 para" 1912 e 25.631 :b86$rç)3 pnra 1913. As dos dous últimos annos, porém, não basta- ram, tendo sido votados mais os créditos d.-.- 500 contos para 1912 c 400 para 1913 e estando pedido mais outro de 300 con- ¦ tos pnra o exercicio a findar.' Ficam, portanto, elevadas essas despe- sas a.: . Km 1011 1S.757 :/S2$o6s Em H/12 22.782:857$728 Em 1913 26.331 :o86$9*3 Esses algarismos dão tuna idéa bem cia- ra do que sc gasta com os aposentados c afilhados dc toda a espécie. Pois bem: tyara pensionistas do Estado c beneficia- tios dos montepios, as verbas são : ÍOII 1012 íon 1.0.239:09-|í;612 ir.r39:9')4S(Jr- 11 ,oto:oo.|Srti2 o que representa quasi 50 "\" dessa espécie cie despesa! Mas é, curioso verificar-se todo aquelle dispendio com as classes inactivas discrimi- nado pelos ministérios: .Ministério justiça : Dispensados do serviço 45 :ooo$ooo em tç>tt, 65:ro2$400 em 1912 c 82:904^801 em 1913; Culto catholico ioo:ooo$ooo por anno: .Magistrados cm disponibilidade, réis 212:000?;, 212:000$ e ío$).()00$ooo. Ministério do Exterior) Empregados em divi_MV:bilidade, réi: ioo:ooo$oooo em cada anno; Ministério da Marinha: Classes inactivas, 87o:.|-2$02r, cm 1911' r.3S9:468$407_, em 1912; e 2.293:823$515. em 1913, Ministério da Guerra: Classes inactivas, em 1911, 4.63SM22$356; cm 1912,- 7.124:1018133; em 1913, réi. 9.iS2.-572$o9o. Ministério da Fazenda : Aposentados, 2.552:191^76 em cada um dos Ires annos (segundo o orçamento vo- tado). E finalmente os pensionistas, de que falámos acima. (."remos qüe essa demonstração bastará nara levar nos mais incrédulos a convicção dc que esse peso no orçamento, tendendo a augmentar sempre cm proporções consi- deraveis, acabará por tornar-se insuppor- Ji iadenáa aa doutrina de Monroe O Sr. Roosevelt reíraía-se mm * fi, WBx^^ -¦¦¦ I^w^**v; ¦ ¦; '¦'->¦ np. t'# $%¦'. - i. A mm**. ¦ ":- *çr&"--$''^ 1 Ei-t.n.s'»! íí '/. Iiixl miBammmmWÊmWmmIXmmmmmmmWmmmWmS O Dr. Estanislau Zeballos Mais um desastre de aviação Morreu o capitão baflarde PARIS, 12 (Do correspondente) A's 11 horas da manhã de hoje, no acrodronio cie Villaconhlay, oceorreu um desastre dc con- seqüências iataes, A essa hera, quando acabava dc se le- vantar do solo, tiipulundo um aeroplano, o capitão aviador Lagarctè caiu da altura de cinco metro.--. A niuliidão, que assistia á subida, correu para o aviador, na intenção de prestar- lhe soecorros innhediatos, verificando que o desventurado capitão Lagarde estava morto. O apparelho ficou bastante avariado. A LIBERDADE DE IMPRENSA as aKSas^âaíSes De Sobral. Estado do Ceará, chega-nos o seguinte telegramíná: "Communico aos collegas que no dia 4 do .corrente a policia municiada cercou c va- rojou as officinas do jornal Pátria. Assis- tiram a essa violência o promotor de justi- ça c o intendente municipal, tendo o primei- ro puxado uni punhal para um amigo do jornal atacado, que ousou levantar a voz em sua defesa. O Pátria, coagido, suspendeu publicação. Peçam providencias ao governo da Repu- blica. Saudações. Carlos Rocha." Deixamos ao estudo do Dr. Herculano dc Freitas mais este documento da miséria flue vae por ahi e dc fine S. Ex., natural- "ie:ite, lia de apparecer á posteridade como responsável. OUSí « » -ít- As curiosas declarações do Sr. 1* delegado auxiliar O Sr. Dr. Silva Marques, 1" delegado au- xiliar, revelou mais uma vez a sua levian- dade, fazendo a um dos jornaes da manhã, as seguintes declarações : "— O officio não é'verdadeiro, pódc affirmar 110 seu jornal. O Dr. chefe de policia não recebeu officio nenhum. ²Alas, por que esse boato, então? ²Esse boato não passa dc obra dos jogadores, que de tudo lançam mão para que sc vejam livres do chefe. ²Então, a noticia do officio é obra dos jogadores ? ²Sim; isso é uma invenção.'•' C) Sr. 1" delegado auxiliar não linha au- toridade para chegar a aííirmações dessa ordem. O que lhe era licito, no máximo, era declarar que o officio não fora entregue ao Sr. chefe dc policia, de cujos lábios esta folha ouviu hontem mesmo essa informação. O caso, aliás, não tinha siquer o merilo dc ser original... Quanto, porém, a assegurar, com a calma com que S. S. o fez, a inexistência do offi- cio, o Sr. Silva -Marques foi além do que devia. 15 attribtiir a noticia desse officio a obra dos jogadores, isso então chega a admirar em um homem que gosava de lauta fama dc criterioso c circunspecto. A noticia do officio nos veiu dc boa e insuspeita fonte e, até o momento em que escrevemos, não temos motivo algum para descrer de sua veracidade. Ao contrario, ainda hoje tivemos informações que intci- ramente a confirmam. Dous imporlanles discursos O illustre «caçador.) e homem político nor- te-americano, Sr. Thcodore Roosevelt, deve voltar desilludido sua pátria, depois da «caçada> que á America Meridional veiu fa- xer. S. Ex., a quem tem sido dado apreciar bem de perto o va- lor dos paizes lati- no-americanos que visitado, deve pensar em fazer uma revi- são nos itléaes impe- rialistas que sempre defendeu com fervor e constância c cuja impraticabüidadc se lhe tornou patente. O Sr. "Roosevelt não nos conhecia, e por isto pódc ser absolvido do crime de julgar praticavel a absorpção da Ame- rica pela raça forte, diligente c audaz, que sc implantou na par- te septentrional do continente e ahi fim- dou uma pátria livre e grande como os Estados Unidos. Elle viu que esses paizes não puderam ser traba- Inados pela ambição «yankee», por estarem muito longe do foco -onde cilas se resolvem e executam, de modo a dar Europa t-i idéa de que na America existem, afora 03 Estados Unidos, nações de homens tur- balemos c fiicapaz.es de se governarem por si mesmos. Ao contrario disto, o Sr. Roosevelt encon- trou nações cm franca prosperidade e que dentro cie breve tempo serão outras tan- tas potências a concorrer com a sua pátria em todos os campes da actividade humana. Através os discursos proferidos pelo gran- dc estadista nòía-se, perfeitamente, o seu deslumbramento, e é a islo que sc deve, talvez, o farto dc S. Ex. procurar, sempre, nas suas p;."e:;(ras, 'associar o Brasil e fi Argentina aos propósitos imperialistas "dos Estados Unidos. Durante a sua estadia em nossa pátria, respeitando-o como hospede, segundo o ha- bito tradicional da familia brasileira, nes abstivemos de apreciar o.s intuitos da via- gem de S. Ex., que teve, assim, ensejo jpa- ra fazer propaganda ampla da doutrina de Monrüe, interpretada de accordo com cu intuitos imperial istas que os modernos esta- distas de Washington lhe emprestaram. Não aconteceu o mesmo na Argentina p isto foi melhor, porque proporcionou áAme- rica Latina a oceasião tle vér o Sr. Rocse- velt fazer publicamente uma «demanche» e reconhecer a ilkisão em que achava. O Sr. Estanislau Zeballos, o nosso cor- dial inimigo, no discurso que pronunciou na Universidade de Buenos Aires, poz a questão cm pratos limpos c, com o talento que níagucm lhe contesta e todos reconhe- cem, repudiou, em nome- do resto da Ame- rica, a tão discu.ida doutrina. «Invocando minha autoridade tle decano dos professores cie direito internacional das universidades argentinas c duas vezes ciei- to membro dc institutos da Europa dis- sc o Sr. Zeballos acho que 110. pas- sado necessitávamos da doutrina dc Mon- rõe; hoje não, porque chegámos ao gráo máximo da civilisação». Depois o orador* criticou um artigo do Sr. Roosevelt publicado cm 189(3 na re- vista «Bachelor Facts», que tinha palavras bem ásperas para a America do Sul, '.m que a qualificava de povos dc vida mise- ravel e sangrenta o acerescentava que, si possivelmente passassem as suas vicissitudes dc povos turbulentos, poderiam chegar o um gráo de civilisação egual á de Por- tugal. A numerosa assistência applatidiu deliran- temente o discurso do Sr. Zeballos, que falou durante hora e meia c no qual o orador se referiu, com perfeito conhecimen- to, á vida do Sr. Roosevelt. Este respondeu ao discurso citado, come- çando por 'dizer que nunca sc retrata (lo que diz. E' verdade que condenuiou a vida de algumas republicas sul-americanas con- stantemente revolucionadas. E acerescentou: «Alas quando as nações como a vossa disse S. Ex. sepulta ram esses processos c taes períodos de desorganisação, tenho de descobrir-me em homenagem á Argcn- tina e ponho-a 110 nivel cm que colloco o meu paiz. Tambem nos condemnaram', a nés america- nos do norte, quando tínhamos escravos e merecíamos que nos atacassem. Libertos, po- rem, dessa ignomínia, subimos no conceito do mundo. Reconheço que a Argentina pó- dc iproteger-se por si só, cm todas as que- stões c em attitucles reciprocas com os Es- tados Unidos. A doutrina de Monroe tem a .exacta si- gnificação que lhe deu o Sr. Zeballos». j Póde-se, pois, julgar repudiada pelo Sr. j Thcodore Roosevelt a opinião, segundo a I qual os Estados Unidos se arrogavain o I direito de intervir nos paizes do continen- ' te, para fazer policia sanitária c impedir que elles se governem como quizerem. As impressões Velt sohre o de Roose- Brasil O que elle disse ao Sr. coronel Achilles Pederneiras UMA PEQUENA PALESTRA ²A impressão do Sr. Roosevelt, sobre o nosso paiz, pódc ficar certo, é a melhor disse-nos o Sr. coronel Achilles Pederneiras, chegado hontem, a bordo do Principessa Mafalda, do volta dc Montevidéo, até onde aèrjfnp'{inliqu o grande estadista ''y;inkeo/'\ox- presidente dos Estados-Unidos, qite acaba de nos visitar pela primeira vez. ²Roosevelt contiuu'a o coronel Pe- derneiras manifestou-se sempre encan- tado por tudo que vira no Brasil, paiz do qual apenas linha noticias, sobre cujos progressos fazia sempre justiça, mas, que —_ .segundo a sua opinião dc agora, está além dc suas espectativas. O grande esta- dista falou-me disso com sinceridade, com a_sua franqueza peculiar, porque Roosevelt não é homem para dizer aquillo que não sente. Elle tem comsigo o seguinte: si acha que não deve usar de uma franqueza, cala para uão ir de encontro á sua consciência, ou mesmo ao seu simples modo dc ver; mas quando chega a expender uma opinião, esta é muito sincera. E Roosevelt, quanto á maneira por que o recebemos aqui, disse que nunca, em parte alguma teve igual acolhida. Nós fomos sinceros para com elle, c a recepção que teve íoi espontânea e pom- posa. Sobre o nivel intellectual do nosso povo, o grande americano foi por demais lisongeiro, quando sc externou a respeito. D'aqui S. Ej-c. enviou um artigo para o Ãutlpoli, oecupando-sc das primeiras im- pressões, que teve entre nós. Num dos seus capítulos clle fala 110 valor intellectual dos nossos jovens patrícios, cujo espirito Roo- sevelt teve oceasião de estudar, na relati- vãmente rápida visita que nos fez. 0 nosso progresso material tambem me- receu calorosos elogios: a natureza do paiz, principalmente á entrada da barra, os pon- tos pittorescos do Kio, como Tijuca, Santa Thercza, Gávea, Pão dc Assucar, Corcovado K!TSr_t.-.,;.v _•-_; ('<"K.Ui^--j^:T.^-t^^üíKUSImTaUC*M^mW7«9m:s\rj!\ m <: ¦¦- ¦¦¦Wmsâ >}¦ .;- "¦-.&<>£ srai -', ' iPfil lá;x0\ BI" ?JlÉfi V ti'/W 't ,.'!' OS TERREMOTOS NO PEKU' I.IMA, 12 (A. A.*) Chegam noticias de fortes tremores de terra cm Abancay, localidade do districto de Apurima, em Chacna e Zaquebámba, cujas igrejas foram lestruidas. O Cerro de Cokabamba. ficou tendido dc alto abaixo. A comissão de um criminoso RECIFP), 12 (A. A.) No longo dc- poimcnlo que o capitão João Henrique Oli- veira prestou, na policia, confessou ter as- sassitiado o Sr. Manoel Barreto de Mcne- zes, porque este, além dc ter deshonrado unia sua filha, o ridicttlarisiva entre amigos. recusando-sc a casar com a victima. "Pampero" bateu um "'record" Alguns «peones*) alvejaram o balão BUENOS AIRES. 12 (A. A.) O oalão espherico Pampcro, que acaba de fazer um longo projecto. tendo como piloto o aeronauta Sr. Eduardo Bradley, estabe- icccti o "record" do tempo, mantendo-se 110 ar, durante 18 horas'e 35 minutos. Este "record'-' é, naturalmente, sul-americano. Na altura do rio Sanbprombon, o balão foi alvejado a tiros de carabina, por alguns "peones" de uma estância, por cima da qual ! ) balão passava na oceasião. Felizmente as balas não alcançaram o alvo. Este facto causou geral indignação í nesta cioital. O Sr. coronel Achilies Pederneiras etc, deslumbraram Roosevelt que não es- :ondia a satisfação de que ,se achava pos- ¦uido dentro dc "verdadeiro paraíso", con- forme a sua expressão. "Mas Roosevelt foi além: quando visitou o nosso Instituto de Manguinhòs, o illustre homem de Estado, virando-se para o padre Zahn, competente bactereologista que o acompanha, disse num arroubo de enthu- siasmo e tle franqueza : "sim. senhor ! "Níão lhe disse que aqui tínhamos muita cousa a aprender ?" S. Ex. referia-se á obra monumental dt Oswaldo Cruz, "o sábio Oswaldo Cruz" —- ccmo o chamou Roosevelt. E nada escapava á actividade assombrosa daqueile homem. Num passeio que fizemos á Tijuca, encon- trámos o 20" grupo dc artilharia dc monta- iha fazendo exercícios por ali. Roosevelt, sem que desse a perceber sua curiosidade no momento, reparava bem as condições dos nossos soldados c depoi, teceu-lhes os maiores elogios, dizendo terem :hc causado muito bóa impressão o gari 10 o luzido c a precisão com que se exerci taram. No Uruguay, S. Ex. parece que, debaixo da impressão que lhe causara o 20" grupi repetiu-me as palavras lisongeiras qui tivera aqui. Em S. Paulo :i sua admirarão maio recaiu positivamente sobre o instituto 1'.- tantani, onde se demorou cm minuciosa vi sita, examinando os specimina de cohn [que ali existem. Roosevelt chegou rijScnti que no seu paiz não haja institutos como Manguinhòs e o de Butantam, tendo a fran- queza de assim se manifestar : "Mas cm minha pátria não ha mesmo tanta variedade de cobras..." íinalisou elle 'com um ar de tristeza. Depois tomámos a S. Panlo-Rio Cirande e fomos a.é Montevidéo. O percurso que fizemos ío; maravilhoso, desvendando-st aos nossos olhos todas as riquezas da nossa ':cria para o sul. Roosevelt ia dc admiração im admiração, olhando os nossos férteis campos, as nossas colônias vicejantes, os oroduetós daqucllas terras, as madeiras, c nosso gado. a nossa cavalhada. "Tudo isíe é dc um futuro assombroso!" dizia, cn- ihusiasmado. A viagem íòra boa. Apenas o trecho dn estrada dc ferro, no Rio Grande do Sul, é péssimo. Do Uruguay, onde fumos (ralados com a maior gentileza, voltámos a Buenos Ai- -cs por mar: Roosevelt cm um navio de fiterra e cu em um navio dc passageiros. ²E que nos diz da recepção ahi ? ²Muito significativa, mas digamos com franqueza n. impressão que Rcose- velt devia ter tido íoi interior á que sen- O CAES DO PORTO -_*•_«- riste protecção á cabotagem na- ctonatf -»«- Os argumentos do Sr. ministro da Viação fug«a*nyic3tta'ctgrcgt»'»Bna«_naEwi_m___biwiwmwkwmi¦•»» ^.^....v -.-- .._»¦. .j ¦ 't^ttMM.« *S O Sr. minisfro da Viação não quer a cabotagem no cáes. fypulsa*a de lá, /Vão será importante esse serviço ? E', e possue vapores de 6,000 toneladas; o que reproduzimos aqui é o "Bahia", um dos melhores vapores nacionaes de passageiros. m «V O Sr. ministro da Viação hontem- estava 1111:11 dos seus dias felizes. Recebeu a visita do Sr. Farquhar, que é um dos pães do renegado projecto e um dos grandes interessados no eiicurralamento da cibotagem. na inaproveitavcl doca da Alfândega, c sobre cujo assumpto versou a sua conversa, de hontem, com o ministro. .Mas, como iámos dizendo, S. Ex. estava hontem num dos seus dias felizes, e quando essa felicidade é trazida por uma boa no- licia, encerrando no seu bojo uma doce perspectiva, para o presente ou para o fu- turo, a alegria invade-nos a alma e o es- pirito. predispõe-se a falar. Foi o que aconteceu com S. Ex., que não chamou para junto dc si, com todo o carinho dc um "Pae", a reportagem que, trabalha naquelle ministério, como até lhe explicou as razões por que optara pelo pro- longamcnto do caes, em direcção opposta ao do engenheiro brasileiro Dr. Bicalho, que nesta matéria, é uma autoridade tão grande e tão inconteste, que até na própria Europa, onde se faz, cuida, c sabe engenharia o seu nome é citado e seus trabalhos traduzidos, c por isso é que de vez em quando nos utilisamos das suas opiniões. S. Ex., nessa patcrnal palestra, con fes- spu-se admirado "de que a imprensa não tivesse discutido tal assumpto quando cm concorrência o objecto do mesmo, e sim depois de acecita a respectiva e citada pro- posta, por concorrência publica." Nós é que nos admiramos e perguntámos até si realmente S. Ex. está agindo de bôa ? Terá o Sr. ministro esquecido de que em julho do corrente anno, quando íoram publicados os editaes abrindo concorrência para esse serviço, não proíligámos este, como até demonstrámos a incohercncia de certas cláusulas c a necessidade urgente de modifical-as, no que fomos attendidos por S. Ex. ? Isto não se esquece assim fa- cilmente. Quanto ás mais de uma vez desastradas explicações dadas pelo Sr. ministro da Viação, em nada alterando o que aqui temos dito, sobre esta tão importante questão, vêm no emlanto justi fical-a mais do que nunca, pelo gravíssimo attentado, premeditado contra a marinha mercante nacional, e que agora começa a ser esclarecido. A cabotagem passará para a doca da Alfândega 1 Diz S. Ex., aceusando assim- um pouco caso por uma das mais importantes indus- irias, a mais genuinamente nacional, e á mal está affecta em grande parle o desen- volvimento e a prosperidade da nossa in- lustria e da nossa agricultura, cujos pro- lúcios muitas vezes transportados do inte- -ior do paiz ao seu Iittoral pelas estradas dc ferro são levados de um a outro Estado. pela "estrada de ferro marítima", que outra •'-•usa não é que a cabotagem. Mas, emquanto as estradas de ferro, quer sejam empresas nacionaes 011 estran- geiras, recebem favores do governo de to- da a ordem, dos quaes os menores não são a garantia de juros para a construcção dc certos trechos, a cabotagem, no emtanto, que é o complemento daquellas e que, não recebendo auxilio dc espécie alguma, pro- gride, tem installações modelares, como essas da ilha do Vianna e Toque-Toque, mostradas com um justo orgulho nacional, aos estrangeiros que nos visitam.i Que é que ella recebe ? Impostos c vexames de toda a orde.fl.. Demoliram-lhe os antigos trapiches e in- stallaram-n':i no cács, exigindo-lhe a bru-1 talidade dc 20:000$ dc aluguel por mez, por; um armazém, afora as absurdas taxas quo a empresa arrendatária cobra do cáes. Al- gumas empresas, as mais fortes, vão-so agüentando; as pequenas vegetam. Apesar de tudo, a cabotagem resiste e progride, possuindo vapores como: Ba- hia, Minas Geraes, S. Panlo, Ceará, Pará, Paraná c. Merity, (de 6.000 toneladas cada um), Jarjnaribe, Corcovado, Tijuca e mai.i 35 ott 40 nas mesmas condições. Agora que o seu .desenvolvimento é sem») ors crescente, é o Sr. ministro da Viaçãrt oue num gesto antipatriotico manda-a expuli "ar do cács actual, para servir simplesmeu-» te aos interesses do Sr. Farquhar! Mas como é que S. Ex. conseguirá mef-i ter navios de 6.000 toneladas na doca dflj Alfândega, onde actualmentc entram sa* veiros e pon toes, devido á falta de espacei e fundo ? Isto é irrespondivcl. S. Ex. teima nesse erro gravíssimo", quando podia deixar o seu nome ligado á execução do projecío Bicalho, que manda prolongar o cáes para o Caju'. Não o quer S. Ex., que deve então dei- xar as cousas como estão, até que venha um governo que o faça, começando pela '•escisão do contrato tle arrendamento, iulelligentemente proposta pelo Dr. Carlos Peixoto, c que é uma das medidas mais ur- gentes a tomar em relação ao serviço dQ nosso porto. Insistir naquelle erro, querendo encurra"- lar a cabotagem na doca da Alfândega, é um crime, contra o qual todos nós temos o direito de protestar. S. Ex. allcga até approximação do cáes" 'lo centro commercial 1 Mas, o commereio itic se utilisa daqueile não é o da rua do Ouvidor, Sr. ministro! S. Ex. continua n querer ser ludibriado ou quer persistir conscientemente num erro. Rofciindo-se ao custo das obras fala ain- :!a nos 20.000 contos. O custo não é esse c sim o dc 57.i4Ó:ooo$ooo, conforme o ¦'pmrv-strámos anui. iu aqui. Desde a entrada chi barra a im iressão íoi outra. Leva-se uma hora para mtrar no porto, porque o canal estreito por me se tem de passar é difficil á navegação. ') interior do porto, entretanto, é grandioso. Iorque os nossos visinhos aproveitam me- lior o que têm. Em Buenos Aires cu passei incógnito e ão tomei parte official cm homenagem ai- unia que sc prestou a Roosevelt. Em cara- ler particular assisti á conferência dc Roo- "velt," no theatro Colou, ouvida por perto 'e cinco mil pessoas, as quaes, em sua maio- ia, eram de nacionalidade ingleza c ameri- ana do norte. Roosevelt falou do palco como o theatro é muito grande, elle fez mi supremo esforço para ser ouvido. ²E qual foi a impressão de Roosevelt obro a capital argentina ? ²Elle nada me disse, mas posso affir- íar-lhc que ella não foi superior á deixada slo Rio, onde o calçamento, a illumina- •ão c a natureza sobrepujam os encantos de Buenos Aires. Nós falávamos ainda com o Sr. coronel Pederneiras, quando chegou-lhe ás mãos o numero dc hoje do Jornal do Comniercio em cuja parto tclegraphica vem a noticia do discurso feito na Universidade pelo Sr. Zeballos. A propósito, perguntámos ao nosso entre- vistado qual a impressão que lhe deixava aquelle gesto do nosso grande amigo ch sul. O Sr. coronel respondeu: "Isto é :' maior gaffc que poderiam commettcr oi nossos visinhos! Aliás, Roosevelt esperava •1111:1 cousa dessas; clle parece que tiniu: certeza quasi de um desconcerto desses. ²O Sr. Roosevelt chegou a falar-lhe desse receio ? ²Não, porque clic é muito discreto: m.-o o seu secretario falou-me desse receio Ar 'voosevelt, que felizmente tem muito espi- -ito para supportar sereno c até cheio dr 'ronia, como supportou, esses momentos criticos. Aquillo serve dc maior motivo para que lo Brasil Roosevelt leve muito melhores im- -iressões... terminou o Sr. coronel Poder- neiras. A crise miitissíeria! chilena está sem sftiução SANTIAGO, 12 (A. A.) O Sr. Is- mae! Tocornal desiste do encargo de orga- nisar o novo ministério, que lhe havia sido confiado pelo presidente da Republica, Sr. Carros I.uco. O ridículo U\mM ²Queria um livrosito brejeiro... Um ivro para rir... ²Tenho agora, nesse gênero, uma es- .icciaüdade... "A Biographia do Ma- rechal ".

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NUMERO AVULSO 100 RS.

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O cambio continuou a I63j32 e If> I j3.

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1913 J#(^£6.331:086$ 19$,

. 0. Congresso...declarou guerra ás pensões&.Qftttos lavores pecuniários e particulares.Jíi não* era sem tempo. As verbas constt-midas pelos pensionistas do Thesouro vãonum crescendo que deve aterrorizar aindaos .mais optimistas. Por mais justo queSeja amparar as familias dos servidores daNação, não se podia levar essa generosida-dc ao ponto de sacrificarmos a fortuna pu-blica, empobrecendo o paiz.

As verbas votadas para as classes inacti-vas, nos ires últimos exercícios, foram:18.757 782$o6s para 19.11. 22.282:857$728para" 1912 e 25.631 :b86$rç)3 pnra 1913. Asdos dous últimos annos, porém, não basta-ram, tendo sido já votados mais os créditosd.-.- 500 contos para 1912 c 400 para 1913 eestando já pedido mais outro de 300 con-

¦ tos pnra o exercicio a findar.'Ficam, portanto, elevadas essas despe-

sas a.:

. Km 1011 1S.757 :/S2$o6sEm H/12 22.782:857$728Em 1913 26.331 :o86$9*3

Esses algarismos dão tuna idéa bem cia-ra do que sc gasta com os aposentados cafilhados dc toda a espécie. Pois bem: só

tyara pensionistas do Estado c beneficia-tios dos montepios, as verbas são :

ÍOII1012íon

1.0.239:09-|í;612ir.r39:9')4S(Jr-11 ,oto:oo.|Srti2

o que representa quasi 50 "\" dessa espéciecie despesa!

Mas é, curioso verificar-se todo aquelledispendio com as classes inactivas discrimi-nado pelos ministérios:

.Ministério dá justiça :Dispensados do serviço — 45 :ooo$ooo em

tç>tt, 65:ro2$400 em 1912 c 82:904^801em 1913;

Culto catholico — ioo:ooo$ooo por anno:.Magistrados cm disponibilidade, réis

212:000?;, 212:000$ e ío$).()00$ooo.Ministério do Exterior)Empregados em divi_MV:bilidade, réi:

ioo:ooo$oooo em cada anno;Ministério da Marinha:Classes inactivas, 87o:.|-2$02r, cm 1911'

r.3S9:468$407_, em 1912; e 2.293:823$515.em 1913,

Ministério da Guerra:Classes inactivas, em 1911, 4.63SM22$356;

cm 1912,- 7.124:1018133; em 1913, réi.9.iS2.-572$o9o.

Ministério da Fazenda :Aposentados, 2.552:191^76 em cada um

dos Ires annos (segundo o orçamento vo-tado).

E finalmente os pensionistas, de que jáfalámos acima.

(."remos qüe essa demonstração bastaránara levar nos mais incrédulos a convicçãodc que esse peso no orçamento, tendendoa augmentar sempre cm proporções consi-deraveis, acabará por tornar-se insuppor-

Ji iadenáa aa doutrina deMonroe

O Sr. Roosevelt reíraía-se

mm * fi,WBx^^ -¦¦¦I^w^**v; ¦ ¦; '¦'->¦np.t'# $%¦'. - i. Amm**. ¦ ":-

*çr&"--$''^1 Ei-t.n.s'»! íí '/. Iiixl

miBammmmWÊmWmmIXmmmmmmmWmmmWmS

O Dr. EstanislauZeballos

Mais um desastre deaviação

Morreu o capitão baflardePARIS, 12 (Do correspondente) — A's 11

horas da manhã de hoje, no acrodronio cieVillaconhlay, oceorreu um desastre dc con-seqüências iataes,

A essa hera, quando acabava dc se le-vantar do solo, tiipulundo um aeroplano,o capitão aviador Lagarctè caiu da alturade cinco metro.--.

A niuliidão, que assistia á subida, correupara o aviador, na intenção de prestar-lhe soecorros innhediatos, verificando queo desventurado capitão Lagarde estavamorto.

O apparelho ficou bastante avariado.

A LIBERDADE DE IMPRENSA

as aKSas^âaíSes

De Sobral. Estado do Ceará, chega-noso seguinte telegramíná:

"Communico aos collegas que no dia 4 do.corrente a policia municiada cercou c va-

rojou as officinas do jornal Pátria. Assis-tiram a essa violência o promotor de justi-ça c o intendente municipal, tendo o primei-ro puxado uni punhal para um amigo dojornal atacado, que ousou levantar a vozem sua defesa.

O Pátria, coagido, suspendeu publicação.Peçam providencias ao governo da Repu-blica. Saudações. — Carlos Rocha."

Deixamos ao estudo do Dr. Herculanodc Freitas mais este documento da misériaflue vae por ahi e dc fine S. Ex., natural-"ie:ite, lia de apparecer á posteridade comoresponsável.

OUSí« »

-ít-

As curiosas declarações do Sr.1* delegado auxiliar

O Sr. Dr. Silva Marques, 1" delegado au-xiliar, revelou mais uma vez a sua levian-dade, fazendo a um dos jornaes da manhã,as seguintes declarações :

"— O officio não é'verdadeiro, pódcaffirmar 110 seu jornal. O Dr. chefe depolicia não recebeu officio nenhum.

Alas, por que esse boato, então?Esse boato não passa dc obra dos

jogadores, que de tudo lançam mãopara que sc vejam livres do chefe.

Então, a noticia do officio é obrados jogadores ?

Sim; isso é uma invenção.'•'C) Sr. 1" delegado auxiliar não linha au-

toridade para chegar a aííirmações dessaordem. O que lhe era licito, no máximo,era declarar que o officio não fora entregueao Sr. chefe dc policia, de cujos lábios estafolha ouviu hontem mesmo essa informação.O caso, aliás, não tinha siquer o merilo dcser original...

Quanto, porém, a assegurar, com a calmacom que S. S. o fez, a inexistência do offi-cio, o Sr. Silva -Marques foi além do quedevia. 15 attribtiir a noticia desse officio aobra dos jogadores, isso então chega aadmirar em um homem que gosava de lautafama dc criterioso c circunspecto.

A noticia do officio nos veiu dc boa einsuspeita fonte e, até o momento em queescrevemos, não temos motivo algum paradescrer de sua veracidade. Ao contrario,ainda hoje tivemos informações que intci-ramente a confirmam.

Dous imporlanles discursosO illustre «caçador.) e homem político nor-

te-americano, Sr. Thcodore Roosevelt, devevoltar desilludido ;í sua pátria, depois da«caçada> que á America Meridional veiu fa-xer.

S. Ex., a quem temsido dado apreciarbem de perto o va-lor dos paizes lati-no-americanos que hávisitado, deve pensarem fazer uma revi-são nos itléaes impe-rialistas que sempredefendeu com fervore constância c cujaimpraticabüidadc selhe tornou patente.

O Sr. "Roosevelt

não nos conhecia, esó por isto pódc serabsolvido do crimede julgar praticavela absorpção da Ame-rica pela raça forte,diligente c audaz, quesc implantou na par-te septentrional docontinente e ahi fim-dou uma pátria livre

e grande como os Estados Unidos. Elle viuque esses paizes não puderam ser traba-Inados pela ambição «yankee», por estaremmuito longe do foco -onde cilas se resolveme executam, de modo a dar ;í Europa t-iidéa de que na America só existem, afora03 Estados Unidos, nações de homens tur-balemos c fiicapaz.es de se governarem porsi mesmos.

Ao contrario disto, o Sr. Roosevelt encon-trou nações cm franca prosperidade e quedentro cie breve tempo serão outras tan-tas potências a concorrer com a sua pátriaem todos os campes da actividade humana.

Através os discursos proferidos pelo gran-dc estadista nòía-se, perfeitamente, o seudeslumbramento, e é a islo que sc deve,talvez, o farto dc S. Ex. procurar, sempre,nas suas p;."e:;(ras, 'associar o Brasil e fiArgentina aos propósitos imperialistas "dosEstados Unidos.

Durante a sua estadia em nossa pátria,respeitando-o como hospede, segundo o ha-bito tradicional da familia brasileira, nesabstivemos de apreciar o.s intuitos da via-gem de S. Ex., que teve, assim, ensejo jpa-ra fazer propaganda ampla da doutrina deMonrüe, interpretada de accordo com cuintuitos imperial istas que os modernos esta-distas de Washington lhe emprestaram.

Não aconteceu o mesmo na Argentina pisto foi melhor, porque proporcionou áAme-rica Latina a oceasião tle vér o Sr. Rocse-velt fazer publicamente uma «demanche» ereconhecer a ilkisão em que sí achava.

O Sr. Estanislau Zeballos, o nosso cor-dial inimigo, no discurso que pronunciouna Universidade de Buenos Aires, poz aquestão cm pratos limpos c, com o talentoque níagucm lhe contesta e todos reconhe-cem, repudiou, em nome- do resto da Ame-rica, a tão discu.ida doutrina.

«Invocando minha autoridade tle decanodos professores cie direito internacional dasuniversidades argentinas c duas vezes ciei-to membro dc institutos da Europa — dis-sc o Sr. Zeballos — acho que 110. pas-sado necessitávamos da doutrina dc Mon-rõe; hoje não, porque chegámos ao gráomáximo da civilisação».

Depois o orador* criticou um artigo doSr. Roosevelt publicado cm 189(3 na re-vista «Bachelor Facts», que tinha palavrasbem ásperas para a America do Sul, '.mque a qualificava de povos dc vida mise-ravel e sangrenta o acerescentava que, sipossivelmente passassem as suas vicissitudesdc povos turbulentos, poderiam chegar oum gráo de civilisação egual á de Por-tugal.

A numerosa assistência applatidiu deliran-temente o discurso do Sr. Zeballos, quefalou durante hora e meia c no qual oorador se referiu, com perfeito conhecimen-to, á vida do Sr. Roosevelt.

Este respondeu ao discurso citado, come-çando por

'dizer que nunca sc retrata (lo

que diz. E' verdade que condenuiou a vidade algumas republicas sul-americanas con-stantemente revolucionadas.

E acerescentou:«Alas quando as nações como a vossa —

disse S. Ex. — sepulta ram esses processosc taes períodos de desorganisação, tenhode descobrir-me em homenagem á Argcn-tina e ponho-a 110 nivel cm que collocoo meu paiz.

Tambem nos condemnaram', a nés america-nos do norte, quando tínhamos escravos emerecíamos que nos atacassem. Libertos, po-rem, dessa ignomínia, subimos no conceitodo mundo. Reconheço que a Argentina pó-dc iproteger-se por si só, cm todas as que-stões c em attitucles reciprocas com os Es-tados Unidos.

A doutrina de Monroe tem a .exacta si-gnificação que lhe deu o Sr. Zeballos».

j Póde-se, pois, julgar repudiada pelo Sr.j Thcodore Roosevelt a opinião, segundo aI qual os Estados Unidos se arrogavain oI direito de intervir nos paizes do continen-'

te, para fazer policia sanitária c impedir queelles se governem como quizerem.

As impressõesVelt sohre o

de Roose-Brasil

O que elle disse ao Sr. coronelAchilles Pederneiras

UMA PEQUENA PALESTRAA impressão do Sr. Roosevelt, sobre

o nosso paiz, pódc ficar certo, é a melhor —disse-nos o Sr. coronel Achilles Pederneiras,chegado hontem, a bordo do PrincipessaMafalda, do volta dc Montevidéo, até ondeaèrjfnp'{inliqu o grande estadista ''y;inkeo/'\ox-presidente dos Estados-Unidos, qite acaba denos visitar pela primeira vez.

Roosevelt — contiuu'a o coronel Pe-derneiras — manifestou-se sempre encan-tado por tudo que vira no Brasil, paiz doqual apenas linha noticias, sobre cujosprogressos fazia sempre justiça, mas, que—_ .segundo a sua opinião dc agora, estáalém dc suas espectativas. O grande esta-dista falou-me disso com sinceridade, coma_sua franqueza peculiar, porque Rooseveltnão é homem para dizer aquillo que nãosente. Elle tem comsigo o seguinte: si achaque não deve usar de uma franqueza, calapara uão ir de encontro á sua consciência,ou mesmo ao seu simples modo dc ver; masquando chega a expender uma opinião, estaé muito sincera. E Roosevelt, quanto ámaneira por que o recebemos aqui, disse quenunca, em parte alguma teve igual acolhida.Nós fomos sinceros para com elle, c arecepção que teve íoi espontânea e pom-posa. Sobre o nivel intellectual do nossopovo, o grande americano foi por demaislisongeiro, quando sc externou a respeito.D'aqui S. Ej-c. enviou um artigo para oÃutlpoli, oecupando-sc já das primeiras im-pressões, que teve entre nós. Num dos seuscapítulos clle fala 110 valor intellectual dosnossos jovens patrícios, cujo espirito Roo-sevelt teve oceasião de estudar, na relati-vãmente rápida visita que nos fez.

0 nosso progresso material tambem me-receu calorosos elogios: a natureza do paiz,principalmente á entrada da barra, os pon-tos pittorescos do Kio, como Tijuca, SantaThercza, Gávea, Pão dc Assucar, Corcovado

K!TSr_t.-.,;.v _•-_; '<"K.Ui^--j^:T.^-t^^üíKUSImTaUC*M^mW7«9m:s\rj!\

m <: ¦¦- ¦¦¦ Wmsâ>}¦ .;- "¦-.&<>£ srai

!¥ -', ' iPfillá; x0\BI" JlÉfiV i'/W

't ,.'!'

OS TERREMOTOS NO PEKU'I.IMA, 12 (A. A.*) — Chegam noticias

de fortes tremores de terra cm Abancay,localidade do districto de Apurima, emChacna e Zaquebámba, cujas igrejas foramlestruidas. O Cerro de Cokabamba. ficoutendido dc alto abaixo.

A comissão de um criminosoRECIFP), 12 (A. A.) — No longo dc-

poimcnlo que o capitão João Henrique Oli-veira prestou, na policia, confessou ter as-sassitiado o Sr. Manoel Barreto de Mcne-zes, porque este, além dc ter deshonrado uniasua filha, o ridicttlarisiva entre amigos.recusando-sc a casar com a victima.

"Pampero" bateu um "'record"

Alguns «peones*) alvejaram o balãoBUENOS AIRES. 12 (A. A.) — O

oalão espherico Pampcro, que acaba defazer um longo projecto. tendo como pilotoo aeronauta Sr. Eduardo Bradley, estabe-icccti o "record" do tempo, mantendo-se 110ar, durante 18 horas'e 35 minutos. Este"record'-' é, naturalmente, sul-americano.

Na altura do rio Sanbprombon, o balãofoi alvejado a tiros de carabina, por alguns"peones" de uma estância, por cima da qual

! ) balão passava na oceasião.Felizmente as balas não alcançaram o

alvo. Este facto causou geral indignaçãoí nesta cioital.

O Sr. coronel Achilies Pederneirasetc, deslumbraram Roosevelt que não es-:ondia a satisfação de que ,se achava pos-¦uido dentro dc "verdadeiro paraíso", con-forme a sua expressão."Mas

Roosevelt foi além: quando visitouo nosso Instituto de Manguinhòs, o illustrehomem de Estado, virando-se para o padreZahn, competente bactereologista que oacompanha, disse num arroubo de enthu-siasmo e tle franqueza : "sim. senhor !"Níão lhe disse que aqui tínhamos muitacousa a aprender ?"

S. Ex. referia-se á obra monumental dtOswaldo Cruz, "o sábio Oswaldo Cruz" —-ccmo o chamou Roosevelt. E nada escapavaá actividade assombrosa daqueile homem.Num passeio que fizemos á Tijuca, encon-trámos o 20" grupo dc artilharia dc monta-iha fazendo exercícios por ali.

Roosevelt, sem que desse a percebersua curiosidade no momento, reparava bemas condições dos nossos soldados c depoi,teceu-lhes os maiores elogios, dizendo terem:hc causado muito bóa impressão o gari 10o luzido c a precisão com que se exercitaram.

No Uruguay, S. Ex. parece que, debaixoda impressão que lhe causara o 20" grupirepetiu-me as palavras lisongeiras quitivera aqui.

Em S. Paulo :i sua admirarão maiorecaiu positivamente sobre o instituto 1'.-tantani, onde se demorou cm minuciosa visita, examinando os specimina de cohn

[que ali existem. Roosevelt chegou rijScntique no seu paiz não haja institutos comoManguinhòs e o de Butantam, tendo a fran-queza de assim se manifestar :

"Mas cm minha pátria não ha mesmotanta variedade de cobras..." íinalisou elle'com um ar de tristeza.

Depois tomámos a S. Panlo-Rio Cirandee fomos a.é Montevidéo. O percurso quefizemos ío; maravilhoso, desvendando-staos nossos olhos todas as riquezas da nossa':cria para o sul. Roosevelt ia dc admiraçãoim admiração, olhando os nossos férteiscampos, as nossas colônias vicejantes, osoroduetós daqucllas terras, as madeiras, cnosso gado. a nossa cavalhada. "Tudo isíeé dc um futuro assombroso!" — dizia, cn-ihusiasmado.

A viagem íòra boa. Apenas o trecho dnestrada dc ferro, no Rio Grande do Sul, épéssimo.

Do Uruguay, onde fumos (ralados coma maior gentileza, voltámos a Buenos Ai--cs por mar: Roosevelt cm um navio defiterra e cu em um navio dc passageiros.E que nos diz da recepção ahi ?

Muito significativa, mas — digamoscom franqueza — n. impressão que Rcose-velt devia ter tido íoi interior á que sen-

O CAES DO PORTO-_*•_«-

riste protecção á cabotagem na-ctonatf

-»«-

Os argumentos do Sr. ministro da Viaçãofug«a*nyic3tta'ctgrcgt»'»Bna«_naEw i_m___biwiwmwkwmi ¦•»» ^.^....v -.-- .._»¦. .j ¦ 't^ttMM.«

*S

O Sr. minisfro da Viação não quer a cabotagem no cáes. fypulsa*ade lá, /Vão será importante esse serviço ? E', e já possue vaporesde 6,000 toneladas; o que reproduzimos aqui é o "Bahia", um dos

melhores vapores nacionaes de passageiros.

m«V

O Sr. ministro da Viação hontem- estava1111:11 dos seus dias felizes.

Recebeu a visita do Sr. Farquhar, que éum dos pães do renegado projecto e umdos grandes interessados no eiicurralamentoda cibotagem. na inaproveitavcl doca daAlfândega, c sobre cujo assumpto versoua sua conversa, de hontem, com o ministro.

.Mas, como iámos dizendo, S. Ex. estavahontem num dos seus dias felizes, e quandoessa felicidade é trazida por uma boa no-licia, encerrando no seu bojo uma doceperspectiva, para o presente ou para o fu-turo, a alegria invade-nos a alma e o es-pirito. predispõe-se a falar.

Foi o que aconteceu com S. Ex., quenão só chamou para junto dc si, com todoo carinho dc um "Pae", a reportagem que,trabalha naquelle ministério, como até lheexplicou as razões por que optara pelo pro-longamcnto do caes, em direcção opposta aodo engenheiro brasileiro Dr. Bicalho, quenesta matéria, é uma autoridade tão grandee tão inconteste, que até na própria Europa,onde se faz, cuida, c sabe engenharia o seunome é citado e seus trabalhos traduzidos,c só por isso é que de vez em quando nosutilisamos das suas opiniões.

S. Ex., nessa patcrnal palestra, con fes-spu-se admirado "de que a imprensa nãotivesse discutido tal assumpto quando cmconcorrência o objecto do mesmo, e simdepois de acecita a respectiva e citada pro-posta, por concorrência publica."

Nós é que nos admiramos e perguntámosaté si realmente S. Ex. está agindo debôa fé ?

Terá o Sr. ministro esquecido de queem julho do corrente anno, quando íorampublicados os editaes abrindo concorrênciapara esse serviço, não só proíligámos este,como até demonstrámos a incohercncia decertas cláusulas c a necessidade urgente demodifical-as, no que fomos attendidos porS. Ex. ? Isto não se esquece assim fa-cilmente.

Quanto ás mais de uma vez desastradasexplicações dadas pelo Sr. ministro daViação, em nada alterando o que aqui temosdito, sobre esta tão importante questão, vêmno emlanto justi fical-a mais do que nunca,pelo gravíssimo attentado, premeditadocontra a marinha mercante nacional, e quesó agora começa a ser esclarecido.

A cabotagem passará para a doca daAlfândega 1

Diz S. Ex., aceusando assim- um poucocaso por uma das mais importantes indus-irias, a mais genuinamente nacional, e ámal está affecta em grande parle o desen-volvimento e a prosperidade da nossa in-lustria e da nossa agricultura, cujos pro-lúcios muitas vezes transportados do inte--ior do paiz ao seu Iittoral pelas estradasdc ferro são levados de um a outro Estado.pela "estrada de ferro marítima", que outra•'-•usa não é que a cabotagem.

Mas, emquanto as estradas de ferro,quer sejam empresas nacionaes 011 estran-geiras, recebem favores do governo de to-da a ordem, dos quaes os menores não sãoa garantia de juros para a construcção dccertos trechos, a cabotagem, no emtanto,que é o complemento daquellas e que, nãorecebendo auxilio dc espécie alguma, pro-gride, tem installações modelares, comoessas da ilha do Vianna e Toque-Toque,mostradas com um justo orgulho nacional,aos estrangeiros que nos visitam.i

Que é que ella recebe ?Impostos c vexames de toda a orde.fl..

Demoliram-lhe os antigos trapiches e in-stallaram-n':i no cács, exigindo-lhe a bru-1talidade dc 20:000$ dc aluguel por mez, por;um armazém, afora as absurdas taxas quoa empresa arrendatária cobra do cáes. Al-gumas empresas, as mais fortes, vão-soagüentando; as pequenas vegetam.

Apesar de tudo, a cabotagem resiste eprogride, já possuindo vapores como: Ba-hia, Minas Geraes, S. Panlo, Ceará, Pará,Paraná c. Merity, (de 6.000 toneladas cadaum), Jarjnaribe, Corcovado, Tijuca e mai.i35 ott 40 nas mesmas condições.

Agora que o seu .desenvolvimento é sem»)ors crescente, é o Sr. ministro da Viaçãrtoue num gesto antipatriotico manda-a expuli"ar do cács actual, para servir simplesmeu-»te aos interesses do Sr. Farquhar!

Mas como é que S. Ex. conseguirá mef-iter navios de 6.000 toneladas na doca dfljAlfândega, onde actualmentc só entram sa*veiros e pon toes, devido á falta de espaceie fundo ?

Isto é irrespondivcl.S. Ex. teima nesse erro gravíssimo",

quando podia deixar o seu nome ligado áexecução do projecío Bicalho, que mandaprolongar o cáes para o Caju'.

Não o quer S. Ex., que deve então dei-xar as cousas como estão, até que venhaum governo que o faça, começando pela'•escisão do contrato tle arrendamento, jáiulelligentemente proposta pelo Dr. CarlosPeixoto, c que é uma das medidas mais ur-gentes a tomar em relação ao serviço dQnosso porto.

Insistir naquelle erro, querendo encurra"-lar a cabotagem na doca da Alfândega, éum crime, contra o qual todos nós temos odireito de protestar.

S. Ex. allcga até approximação do cáes"'lo centro commercial 1 Mas, o commereioitic se utilisa daqueile não é o da rua doOuvidor, Sr. ministro!

S. Ex. continua n querer ser ludibriadoou quer persistir conscientemente num erro.

Rofciindo-se ao custo das obras fala ain-:!a nos 20.000 contos. O custo não é essec sim o dc 57.i4Ó:ooo$ooo, conforme já o¦'pmrv-strámos anui.

iu aqui. Desde a entrada chi barra a imiressão íoi outra. Leva-se uma hora paramtrar no porto, porque o canal estreito porme se tem de passar é difficil á navegação.')

interior do porto, entretanto, é grandioso.Iorque os nossos visinhos aproveitam me-lior o que têm.

Em Buenos Aires cu passei incógnito eão tomei parte official cm homenagem ai-unia que sc prestou a Roosevelt. Em cara-ler particular assisti á conferência dc Roo-"velt," no theatro Colou, ouvida por perto'e cinco mil pessoas, as quaes, em sua maio-ia, eram de nacionalidade ingleza c ameri-ana do norte. Roosevelt falou do palco• como o theatro é muito grande, elle fezmi supremo esforço para ser ouvido.

E qual foi a impressão de Rooseveltobro a capital argentina ?

Elle nada me disse, mas posso affir-íar-lhc que ella não foi superior á deixadaslo Rio, onde o calçamento, a illumina-

•ão c a natureza sobrepujam os encantos deBuenos Aires.

Nós falávamos ainda com o Sr. coronelPederneiras, quando chegou-lhe ás mãos onumero dc hoje do Jornal do Comniercioem cuja parto tclegraphica vem a noticiado discurso feito na Universidade pelo Sr.Zeballos.

A propósito, perguntámos ao nosso entre-vistado qual a impressão que lhe deixavaaquelle gesto do nosso grande amigo chsul. O Sr. coronel respondeu: — "Isto é :'maior gaffc que poderiam commettcr oinossos visinhos! Aliás, Roosevelt esperava•1111:1 cousa dessas; clle parece que tiniu:certeza quasi de um desconcerto desses.

O Sr. Roosevelt chegou a falar-lhedesse receio ?

Não, porque clic é muito discreto: m.-oo seu secretario falou-me desse receio Ar'voosevelt,

que felizmente tem muito espi--ito para supportar sereno c até cheio dr'ronia, como supportou, esses momentoscriticos.

Aquillo serve dc maior motivo para quelo Brasil Roosevelt leve muito melhores im--iressões... terminou o Sr. coronel Poder-neiras.

A crise miitissíeria! chilena estásem sftiução

SANTIAGO, 12 (A. A.) — O Sr. Is-mae! Tocornal desiste do encargo de orga-nisar o novo ministério, que lhe havia sidoconfiado pelo presidente da Republica, Sr.Carros I.uco.

O ridículo

U\mM

Queria um livrosito brejeiro... Umivro para rir...

Tenho agora, nesse gênero, uma es-.icciaüdade... "A Biographia do Ma-rechal ".

("y.-""*

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2 A W0JTE -Quarta-feira," 22 de Novembro d© 1913^yiq^aaBf^mc^iiMMJiiMiM A, ..mBWIOT.tWimwmwaW^^

ícgs e novidades

j,

Como é desagradável (cr a gente de oc-fcupar-se ainda do Sr. Edwiges!

Mas são os ossos do officio.Não é, pois, possível deixar sem registro

que S. E\. o chefe de policia hoje inadru-góti no, .Cattete, e que taes e tantas cousascontou ao marechal presidente, que este çn-tendeu dever dar-lhe, áquella hora mesmo,uma prova publica de sympathia e confian-ça. E sairam o* dous' em um automóvelcio palácio para a Avenida Rio Branco, ondederam 'uma volta, acompanhados de um ou-tro automóvel, mas vasio.

Era o «landaulet» do Sr. Edwiges, que,com receio, talvez, de ser apeado no eair.i-nho por algum máo encontro, quiz garantir aretirada.

Um jornalista de Minas andava lia ci-.i-co ,ii|nnòs á procura de um facto pelo qua!sc verificasse a alguma utilidade de umdeterminado representante da politica minei-ra no Congresso Nacional.

Esse deputado era o Sr. Sebastião Mas-carenhas; o jornalista, que importa saber onome do jornalista?

O facto interessante é a descoberta naspaginas do <d)iario Official.-; de um actoparlamentar de iniciativa do discreto depu-tado mineiro.

E lá está elle na seguinte emenda aoorçamento:

<.Onde convier:As espoletas lisas, vulgarmente deiiomi-

nadas B. icam sujeitas ao imposto adua-neiro de 20,-?0ü0 por kilo

Sala das sessões, .1 de outubro de 1013i— Sebastião Mascarenhas.»

Esta emenda, cujos fins 'humanitários -.-ãotransparentes, pois é sabido que as taes es-

¦poletas são perigosan, é toda ou quasi toda abagagem parlamentar de cinco aimos de sub-siuíos.

Mas que perverso o nosso collega minei-rol Descobrir estas cousas do Sr. Sebastião

OS NOSSOS CONFERENCISTAS

EiOHrwn ¦ i**f*i i 'i iéht -i i*ii i-~~ti—»..-¦.>..._. -„*.___ M«,»m_i..«._V. iBnmxmxix^mm

Ém\IS8_3BHB»_HI

O Sr. Dr. AlmachioDiniz

Mascarenhas,.estimado..

um cavalheiro tão estimavel e

A entrevista do Sr. Julio de Mesquita,senador ostarioal e direclor do «Estado deSão Paulo-, 6 o documento do dia.

Nem podia deixar' de o ser, porque o Sr.Julio dc Mesquita tem sido sempre um desfortes esteios O* politica paulista, quer pelasua situação de director de um grande jor-nal, quer ainda pelo j*íso de seu valor intel-lectual c moral.

Demais, o nosso eminente collega, .em sa-crilicie ás circunstancias de momento, dapolitica a que está incorporado, costumaser franco.

E' esse ainda desta vez o traço que odistingue, ao lado de um outro, tambem mui-(o raro nos nossos homens públicos -- ocalor, o enthusiasmo, quasi a paixão da-suas opiniões ou convicções.

De sorte que a sua entrevista ^era espe-rada com soííi eguidão.

Hoje, na Câmara, (odos comrnentavam .entrevista do político paulista.

l'm deputado dizia corn um grande en-fhu.siasmo cívico: «Gosto de homens francosassim. Sente-se que é a voz do próprio povopaulista une fala pela do seu representante.):

E lia, com calor, estes períodos rel.iti-vos á liberdade que o Sr. Julio ele Mesqui-ta pleiiea, no seio do partido para a que-stão presidencial* «.Desejo que sc deixe abertaa questão unicamente porque isso virá cie-moustrar que o governo está no firme pro-posito de respeitar a plena liberdade do piei-(o, ele modo' a que Ruy Barbosa não percaum só dos- votos que sc lhe queira espon-t.neamente levar . -, .:'.. I ¦

Tanto é ¦ isso mais dc esperar quanto 'doseu respeito á liberdade do voto já deu ogoverno provas r.cenfcs. no ultimo pleitoeleitoral, dirigindo-.* com uma lisura dignados nia's calorosos applauso*.,

Em municípios onde estavam empenhadosamigos dos ni,-;is preçlilcctos da situação dominunte, as opposiçòcs votaram c triíimpiia-ram sem a minima pressão official.»

Outro deputado quo ouvia a leitura dessetrecho, interrompeu:

— Talvez seja salutar que o Sr. Juüode Mesquita com a sua autoridade mora! re-lembre essas 1.cilas (radições liberaes tiapolitica paulista. Ala; c muito pouco prova-vel que isto tenha alguma utilidade; porqueSão Paulo esiá agora, mais do que' numça, atrelado ao P. R. C.

Espere e verá.•« »

«!e.'ifl

A conferência de hoje noInstituto dos Advogados

•O direito brasiüeiro»No salão nobre do Instituto da Ordem

dos Advogados, fará, hoje, ás 8 horas danoite, mais uma conferência o Sr. Dr. "Alma-

chio Diniz, pro-fessor da Faculdade

cie Direito da Ba-lua.

Versará a alludidacouíerencii sobre«direito brasi ei-o:*, icspe.i-ilmcnfe sonreJ«as tia sformaçõesdo direi.,o e. rangei-ro no direito nacjo-nal».

E' um assumptovastíssimo,- como sevê, e (pie só resu-miJameate poderáser tratauo numaconferência dc umaliora de ie'ogi...

O coníeie icistacomeçará circulo:• «Condensando enaphori.mo ', s y n -thetisando em maxi-mas algumas das

idéas disseminadas em suas diversas obras,o Sr. Oustave Le Bo.i, um dos maiores espi-ritos da França hodieriia, pôde affirmarem oecupaneta-se d; _L'ame dei races»: "Oscaracteres psycho'ogic*os de unia raça mslo-rica silo estáveis tanto -quanto os seus ca-ractere; anatômicos. Transinittem-íí por lie-rança com regularidade c constância.» Portodos os elementos que nos fornecem asscien cias e a ph.lorophia contemporâneas, odireito, isto é, iodas as manifestações juridi-cas ae um povo, entram na ordem daquellascaracteres psychologicos. E, como qualquerdesse;* mesmos caracteres, todas as forena-çtècs scientificas do di rei w_, que sanas prin-cipnes obiectivações c'o phciioireio

"juridi _o,este considerado como uma imodalidad-e damecânica geral dos mundos, alem clc seremestáveis, sem conti .riedade do'- priiicini.s'¦'•.muameníae; do cvolucionismo universal, setransmittem por herança com regularidadec constância. Em matéria dc direito, portan-o, não ha regra mai* verdadeira e mais eva-

cta, 'cio qne a contida na mencionada máxima•lo Sr .Ciustave Le Bom Seria negar as suascaracterísticas cie pliçnon.cr-o natural, si opheuoir.c o jurídico, <_*j_cíivad_ em for-na-cão psychica, ou em ci cação da consciênciacollccíiva ('os povo-*., não entrasse nos casosdo desenvolvimento íiliativo dp universo.»

Ao uepoi:, entrará o conferência ta a dis-seriar sobre -o modo per que os direitosse passam tie povo a povo, por meio dehei edita riedade.' De envolverá a matéria apropósito da descendência do direito brasi-teiro, mostrando a ancestralidade do direitoportuguez. Futão dirá:

Discorrerá sobre as nossas formações dedireito civil, cuidando de demonstrar não

islã-nos-

so aireit© civil, bem como as inconveniênciasda projectada codificação de um direito queainda não temos. Quanto ao di.eliu constitu-cional 'citará casos em que o direito norte-americano não se transformou uo nosso,mas sc modificou para pelor. E, sobre o di-resto internacional, ao depois dc ie; cuidadodc mostrar o que ha pelos criminal e com-mcrcjal, sustentará que o rosso, é o Cc C.-c io0. pnmdo, pois, não temos nem as theoria.-; es,trava;1 antes cc outros direitos, como a dbufri-*na Drago, ela Argentina, i cm .nclhi dualidadesscientificas iquc se mencionem. E penrará:

«Em tudo, estamos barafundados num caso,F.' naturalmente a confusão inicial do nossodireito. Delia lui de surgir uni organismopoderoso bastante para que se tmponlia asua individuaüdadc. Sobre o caso, não hamais quem se possa illudir. As nossas leissão bastantes para que tenhamos a idéamais exacta do quc ha de flucluante, defragmentado, de artificial, de esparso, monosso direito. Não podemos combinar entre¦*.i o-, elementos distinetos das nossas leis.As allerações que lhes promoveram os ho-mens em suas passagens do testnmgeiro para'i nosso direito, não sã:. transformações

•d

es.O Sr. Edwiges não deve&£m . >

Muito interessante e cheia de agita no)ico — ao dizer de um senador — a pre-lecção feita pelo Sr. Pinheiro Machado,•m torno do caso Edwiges de Queiroz.

S. Ex. falou, da mesa do Senado, depois!a sessão, a uma meia dúzia de membroslessa casa do Congresso, que o ouviamitientissimamc-nte.

R' o Sr. Pinheiro Machado da opiniãode que o compadre do marechal Hermes nãodeve sair da chefia da policia, porquanto oque houve foi um caso muito simples: peloregulamento ad hoc feito ao tempo do Dr.Alfredo Pinto, qualquer acto do ministro doInterior relativamente á administração po-licia] é sujeito ao sciente do chefe de poli-cia. Ora, o Dr. Costa Ribeiro tomou posseda licença directamente da Secretaria doInterior, sem que do facto tivesse conheci-mento o Dr. Edwiges de Queiroz. Dahi oacto deste ultimo, demittindo aquelle dc-legado.

Completando o* seu modo de encarar essaquestão, o Sr. Pinheiro Machado acerescen-tou achar que a demissão deve ser mantida,não se comprehenclendo que sc desprestigie,nroccdcnelo dc outro modo, uma autoridadesuperior, comn a do chefe dc policia.

Para exemplificar, S. Ex. contou a se-guinle historia:

"Ha pouco tempo recebeu uma commu-•íicação do seu administrador, na fazenda•de Campos, pondo-o sciente de que despe-dirá um barqneiro. Indo agora á sua fazen-Ia e syndicando, convenceu-se de que obarqneiro havia sido victima tle uma injns-'ica, feita talvez inconscientemente. En-Tctanto o acto do administrador foi manti-Io, a bem do prestigio dc que elle careceiara bem desempenhar seus misteres."

Paredros. que isso ouviram c mais queo Sr. Edwiges sairá do palácio hoje com oSr. marechal Hermes, prophetisaram:Por estas 24 noras temos novo chefede policia.

...Ou novo ministro da Justiça —.eercscentoti um ex-grande homem desta

Republica.

UMA PERSEGUIÇÃO NO EXERCITO

Tuberculoso á

BebamTEUTONIA

mini cerveja clara

só os males da permanência da velha 'e

ção porluguez.a, das ordenações como

«!ea(.er> do go-

desanimo,esperanças

O S*. Fonseca Hermes,vento, desde que chegou da Europa traba-lha pela approximacão dos dissidentes per-reccistas com o P. R. C.

S. Fx. trabalha, não comsim. cheio, transbordando demais fagueiras.

Alem tiesse poderoso iman, que é o Exe-cutivo, com a faca c o queijo na mão, Cemns nomeações e demissões, e o Thesouro ;seu talantc, o «leader» do P. R. (.'., tengaito, tem-lábias dp diabo, canazes tie tudo.üe promover guerra e estabelecer paz tvice-versa...

S.' .Ex. não tem descansado para obter cepie deseja c quer, cte.

A sua acção agora está alvejando a ban-cada bahiana.

O seu altivo sobrinho eslá cansado tiouvir cultos de sereia. Si o - ea-der; baliianu não resistir, terminará encantado...

Hontem, antes do almoço. S. Ex. fartou-,oe ouvir cantos que, si o não encantaram«.fixaram-lhe bem satisfeito; os ouvidos 1. sua alma de joven inexperiente...

O S-. Fonseca Hermes teve uma ioiig-'/••destra antes do almoço limitem, com- o*.Srs. Mario Hermes c Octavio Mángabei:3Essa palestra gyrou em torno da necessidadedc .ser prestigiado o governo actual até ..sen ultimo dia.

Pondera o «leader» gove;ni.;ia na Cama-ra a urgente necessidade da maior solida-riedade politica ao governo do seuaugusto irmão.

Para conseguir o que pretende, o «lea<!er> da maioria' diz-se estomagado cono S-. general Pinheiro Machado. Mostra-siinsatisfeito com o «fechamento:) •*'cimento por Pernambuco', a favogw de Magalhães, ele., etc.

Com isto, que, acreditamos, nãoum «truça dç grand.? 'effeito, ali;'..,o S.\ Fonseca Hermes conta vencer,bar ou, mesmo diminuir a dis.idencP. R. C...

quas

do rcconnc*do S-. Scr-

pas;a dequeaca-

tia caracter siiíficientcmcife poderoso par::lhes imprimirem tini cunho nacional.

i.Nos íccios das gruta-, descendo ao seioobscuro das terras, os hotuc.is podem situarcom arte os estalactites de calca rc >• Sobreelles nunca passará a gòtta que estilicicia¦ta abobada sonora da rocha, e, poi debaixoticlles, sobre o solo, nunca mais se c'c:erãoos estalagmi'.e*i que sobem em demanda unsaos outros, até á formação das sumptuosaseoluumas seculaic-, em cuo; .noecos o re-luino foi buscar a inspiração para a sintrchitectura bizarra e o romano para os:eus templos magestosos. A gotta tie cguaprecisa ce agir por si, ser obra de gí mesma,:ade:er a auto-transformação dos est«'actiícs

: oos estalagmites, condensar a. cais qne'oub-ou ::a travessia dos calcareos terrestres,,e deixar, sobre a sua 'passagem, n solidez',0 capitei, levando para o naixo as parti-•tiias, cie cujo amontoamento surgirá a base

!a construcção crysíaiiua. Mas, a água, co-::•) si livesse consciência, nunca perdera a•sperança ('¦_• vencer. Ella, procurando o¦•¦¦uri) u.t ie,;a, desce sempre, faz mais iou-•) o seu recurso, desusa ipor sebre o gra-io bruto, desvia-ee maiihosamenie (.'c iodas; barreiras,, e dc iodos os diques, passa

xculos e aunoi a fluir, até 'que irrompe'o vasio e gotteja 110 estalactite, 'despe-ihando-sc no csialagmite quc, cada \c:, sobenais ijf se fortalece com maior diâmetro. 1Z,/,'.'!• isso, a água parece a obra tle si mesma,:omo as columnas dc calcaieo dcllas pro-;ri:is. O direito ha tle ser sempre a obraicss.-t força poderosa cjue se oceulta na sua'tenra: a causação universal'/

MI ninaO que ficou esta5}elecido pelo

SenadoAnnunciada no Senado a 3° discussão do

nrojecto dessa casa do Congresso, regulan-o tempo de embarque para os officiaes

o10ia Armada c dando outras providenciaSr. loão Luiz explicou a sua attitude arespeito, na commissão de finanças c re-¦luereti que o projecto fosse dividido, para oaffeito da votação, cm duas partes. Esserequerimento foi approvado, como appro-'•adas unanimemente foram as duas partesio projecto, assim concebidas:

"r1. li,' considerado como elenara os officiaes da Armada, o

- 9.44'ereto

embarque,tempo tle-

i, dc 20 dc11. 10.7.-I

i_u\ie.'!

teurisada) kilo la boa manteiga BOL (pas-';'$. Gonçalves Dias n. 75.

<ü?SUICÍDIO,.!,clironica diária dos jornaes registra,

ás vezes, casos que fèo impregnados dc umcerto romantismo que agradaria, si não[t ssc contagioso.

E' o caso üo joven italiano k\v.c sc suici-dou e i.a carta de despedida á sua noiva

Ir ,".

K8iS.tr tlrdo Sanuuc.

X«<ju<'5í-a—Para Impureza

TINI.La grande liqueun Française

Reúne-se amanhã, quinta-feira, a uma ho-ra da tarde, no edifício ela Faculdade clcMedicina, para tratar de interesses urgen-tes, 'ai

quinta série medica.'Pode-se o comparecime:«í.j de todos.

Bebam ÂníarciicaA melhor de toda** as cervejas

A,acaha cie receberLONGJNES.

ÍVÍ. COLUCC!afâmado?03 relógios

63, rua Gon;ah s Di.s,

ie legava um seguro üe vicia i;a impor-lauda de 20 contos. Claro que este actotraduz Uma série de pheuomeros afectivosnue nos não é dado tinalysar,'tanla í o sen-lirneutt) de respeito qt:e nos incute, mas cre-mos 'ene ene.-, casos nunca haviam de vir

o erpirito dc Imitaçãot-:u todos os cérebros fraces.

pode lirar uma illaçiio de-te!* é qne, fe.iznientc, aliitla

nas pessoas qie mais estima,iraulinüo-lhes uma sonwna de bem estar

futuroso. O que é, é que em vez ce seruni noivo a suicidar-se para deixar uma pe-quenina íoiluna á que havia de ser suaconsorle, deviam de usar dc ejuál proces-so votlos os chefes de familia, garantindoapós a sua morte natural o itiínro de seu-;filhos n'A FAMÍLIA.

para a imprensa, tiaeque existe

Todavia,facto anormal:ha ciuem pense

LA tmmún.—Ss Pronrietarlo JO!

Coy-.inlia italiana ik*i* ordem — ICspc-ciuli-dade cm m*çlinriniravioli.—Rua S. José

K' UAI.I.O.

VIKüVfV^ccrvciaccoiioúaica

corrido entre o decreto 11março de 1912, e o ele-ie 1913;

2*. Dcvendo-sc observar, cm relação aoembarque para a promoção o estabelecido'io art. 1 1. 'In decreto 11. 1.351. dc 7 tle fe-verciro ele 1S91. sobre o interstício para aoromAjão elos officiaes do Exercito."

Antes falou tambem, dando uma explica-\io, o Sr. Vietorino Monteiro.

As informações que colhemosEstá assumindo proporções graves o caso

do major Paulo de Oliveira, que o Ministe-rio da Guerra quer que seja tuberculoso,custe o que custar, pnra reformal-o.

Procurando hoje informações sobre essefacto, tivemos as seguintes :

—Fm setembro do anno passado o majorPaulo de Oliveira, tendo dado parte de |doente, foi pela junta ordinária de saudejulgado incapaz para o serviço por soffrerde phimatose pulmonar incipiente e deaccordo com a lei passou para a segundaclasse do Exercito, onde se conservou porespaço de um anno, isto é, até setembro ul-timo. Findo o prazo da lei tle sua permanen-cia na 2" classe tio Exercito, apresentou-seo major Paulo, e íoi, de accordo com a lei,submcttido a inspecção de saude, pela JuntaSuperior de Saude, de cujo veredichtliinão ha appellação, conforme a lei, e pelamesma julgado prompto para o serviço mi-litar.

O Sr. ministro da Guerra, que jurara cdeclarara cjue havia de reformar o majorPaulo de Oliveira, de quem sc tornou ini-ntigo pessoal, entrando em apreciações eaualyscs sobre o laudo da Junta Superior deSaude e sob supposta divergência existenteentre os pareceres das duas juntas, sophis-mando, portanto, porquanto sc trata dcjuntas médicas differentes, uma ordináriae outra superior, e de inspecções procedidascom intcrvallo dc um anno, tempo, aliás,sufficiente para a cura dc uma phimatoseincipiente, enviou, novamente, o major Paulode Oliveira á nova inspecção da mesmaJunta Superior tle Saude, para que esta oelucidasse t* rcmt-ites.se os resultados dosexames hactereologicos. E, assim fez aoSr. ministro, em longo relatório, acompa-nhado dos resultados dos exames bactereolo-gicos procedidos, (aliás negativos) a JuntaSuperior tle Saude, elucidando perfeita-mente, o caso, e rcaffirmando pelo mesmolaudo, que o major Paulo estava promptopara o serviço.

O Sr. ministro, porém, que via, as-sim, escapar-se a presa clc suas vinganças,não sc deu por satisfeito e appellou, ainda,para um outro recurso.

I*. é assim que convocou o ConselhoTechnico Superior de Saude, cujos finssão muito diversos, e determinou que omajor Paulo se submettesse a nova inspe-cção e sobre elle se. procedesse a todos osexames que a seiencia determina para cn-nhecimento da moléstia em questão, trans-formando o major Paulo em cobaia !

Achou, então, o major Paulo de Oliveiraque era demais, e quc a sua dignidade dehomem e de official superior tio Exercitonão podia continuar sendo joguete tios ea-prichos dn ministro c declarou por escriptoao Conselho Superior acima referido que.não se amparando a ordem do Sr. ministroem lei alguma, não se submetteria a maisnenhuma inspecção.

Sabedor (Ia resolução do major Paulo dcOliveira, o Sr. ministro, envés de reconhe-cer a arbitrariedade de seu acto, acaba deprendel-o, devendo subinettcl-o a conselhopelo crime dc desobediência.

Informado pelo major Paulo de Oliveira,com tinem liontcm estive; e cujo aspecto nãoé o tle um tuberculoso, sei que este officialse negará a outra qualquer inspecção, nãosó por não poder pela lei o Sr. ministrocx-officio mandar inspeccionar officiaes doExercito, senão em casos claros e precisos,em que não incide o referido official, cemopor arrogar a si o perigoso direito de apre-ciar c analysar laudos dc juntas -médicasc desrespciial-os. Será assim, a annuilacè.otio Corpo dc Saude pci«s autoridades^ ini-lilarcs e ¦mais. e principalmente, o iniciotie reformas encampada.' por inspecção desaude, .Sem offensa ao digno Corpo tleSaude do Exercito).

JO.AS A PRESTAÇÕESRua Gonçalves Dias, 35

Bir.oculos [..ara theatro, bolsas dc seda e)uro, grande variedade na casa

GrãO TüPCO — Ouvidor 96.«SMsenaiao eu resumo

p residêncial

r*lldO-cdicntc to

nu!cherio, para asauguração da Vil!

beirom c-

\U lo. .0 c.*c-'Sr. tenente

festa1;, 110 dh 15, da in-Oi'sina da Fonseca.

A ordem do dia constava, além do quc-•Íamos em outro logar. tia 2' discussão denua proposição autorisando a abertura do¦rédito clc SiSooS para oceorrer ao paga-mento cios íuneraes do Dr. Alfredo dc^riito, ex-director da Faculdade dc

'..íediei-

na da Bahia.

A commissão mixta parlamenta:* cucar-¦*c. ada da reforma eleitoral esteve reunida,lorém não funecionou por falta de nu-mero.

Br. Nicoláo Ciancio, Com pratici dns Hospitaes Broca dc* Pariz

liclinico de Roma. R11.1 ila f.apa tíg, das 2 áLargo da Carioca 1.,. das.) ás ...

Po-

RINFHA bVfn nHy isiLS-ái-S a4 aíEo___._#fa

lita-lii 1] fii ciuExhSbiçâo do maior irai)alho

ar.is._co moderno

Adaptação de clous celebres romances deMr. Pierre SaSes

O segredogggaiB(B_pBfl6_-__a^

do finadoxjmsxsisafíasssTjomoBJ^^asfi

(em 5 pai tes e 376 quadros)

' Drama possante e de uma incontestávelintemiJade scenica.

Dernonstia-nos os mais baixos e os maisgenerosos sentimentos humanos; é em toaasas phases a imagem verdadeira e cruel davida.

Magestoso film de ÍSaiiílíOní-PaPiS.

O Sr. Nicanor Antunes ile Siqueira, «feur» do auto-.ixi n. 1.0ÕS entregouredacção um guarda-chuva de seda ede ouro c ebano.

Ao dono do custoso guarda-chuvamunic. .nos oue tal objecto está á suasição nesta redacção.

chauf-nestac.ibo

com-dispo-

Syphilis cm Geral—Cura o i:_-_!i- .Jo

ioisa de SVVerificaram-se hoje

ercadoriasos negócios segtim-

tes:Assucar, T-O do branco crystal, bom ch*

Campos a 330 réis, 50 elo mascavinho su-perior de Campos, a 30:) e -'50 do boma 280 réis, c finalmente 150 do mascavobom de Pernambuco a 210 réis.

Café, tynn 7, a entregar ;í vontade tiocomprador _'h* 31 de março, 2000 saccosa % por arroba.

-P. IVabuco dc í-roiivoa r,livre oecliefe cio

Mulos', iasPi.a i'

rynpnnlogia da Faculdade dc Medicina,¦r.ii.o i:'iiiii*!_íco do Hosnitrd da l-anihfia,ücnlioras, nper.iÇifc-i. vias iiiinari-i-!.marco. li. lia-. 1 ás r, ,\,x laid3.

O Sr. Roosevelt na Argentina

Realisa-se hoje um banquete em suahonra

BUENOS AIRES, 12 (A. A.) —Ficouhontem completamente, terminado, o tra-balho de preparação da saia. do theatroCohm, onde se realisará hoje o banquete,offerecido ao Sr. Thcodore iíoosevelt. Adecoração da sala e ornamentação das mesasapresentam bellissimo aspecto.

Fará o offerecimento tio banquete o Sr.Frers, director do .Museu Social Argentinoc tambem falará o representante dos Ceu-tros Americanos.

O Sr. Theodorc Roosevelt, no seu dis-curso tratará amplamente da doutrina dcMonroc e fará interessantes declarações aeste respeito.

Assistirão ao banquete todos os membrosdo ministério, os presidentes do Senado cda Cantara dos Deputados, o intendentedc ita capital, o chefe de policia, grandenumero de membros do Corpo Diploma-tico acreditado junto ao governo argentino,t.- os representantes c correspondentes (losprincipaes jorna.es desta capital, do inte-rior i- do e- irangeiro.

A. rainha, af amado cerveja"

Legitimo só o MOSCATEL RENAS-CEN'CA. O nw. .0 .

IVLí 1 ¦*__— 11 ¦____________¦ 1 m mm-.- .s-wzàií

A senhorita 'Sea-

triz

Bi mm$mm®miãm% C Magas

A senhorita Beatriz Gonzaga, filha do Dr.Nicoláu Gonzaga, fez boje, na aula do Dr.N. Bittencourt, na Facilidade de Medicina,de que d alumna, uma conferência sobre ,a

moléstia de CarlosChagas.

E' de habito, paradesenvolvimento dosalumnos exigir o pro-fessor taes provas,mas o facto de sero conferencista dehoje uma senhorita,esse facto provocoua curiosidade dos es-tudantes, que corre-ram a ottvil-a.

Damos a seguir oresumo que, desem-baraçatlamcntc, tez asenhorita Beatriz:

Quando, em 1007,incumbidos pelo Dr.Oswaldo Cruz, elire-ctor do Instituto deManguinhos, o Dr.¦Carlos Chagas e oii-tros foram executara campanha anti-pal-

Indica, nos serviços de construcção da C.F. C. do Brasil, na região norte do E.de Minas Geraes, tiveram informações daexistência ali do «liematophago», denominado«barbeiro» pelos naturaes do logar.

Esse insecto quc c um «hemiptero lidero-ptero-i, da familia «Reduvide», gênero «Co-norhinus» ataca o homem á noite, uma vezextitictas as luzes, occultando-se durante odia nas frinchas das paredes, nas cobertu-ras das casas, em todos o:s esconderijos, cm-fim onde possa achar guarida. E' encon-trado, em geral, nas habitações pobres, naschoupanas não rebocadas e cobertas de ca-pim.

Ahi a sua rc,producção é considerável.Existentes, como acabou de dizer, nas l'e*n-

elas elas paredes, etc., constituem condiçãoantivital das mais notáveis, pela difficiil-dade trazida ao repouso cio homem.

A historia clinica da nova espécie mor-bida. é, como o diz o eminente scienüslaDr. Carlos Chagas, muito defficienie, por-quanto não tem sido dado acompanhar elo-ciites, nelles estudando com a seqüência dc-scjavel a sym,ptomatoIogia completa.

Pouco se sabe do prognostico c das rela-ções necessárias entre o evolver da espéciemórbida e o cyclo do agente ctyologico.

No homem, o que mais chamou a at-tenção cio illustre patrício, foi a existênciaelo conjunto de symptomas freqüentes c uni-formes, mais salientes nas creanças, s.vmpto-mas esses tine desde logo se' .mpuzeramao seu raciocínio clinico como expressivosela entidade mórbida, autônoma.

Desses são mais apreciáveis:a) — Anemia profunda com grande de-

cadência orgânica, sendo nos adultos bemcaracterisado o infantilismo, e, nas crean-ças, sensível retardamento de evolução; b)edemas, generalisados em alguns doentes,limitados cm outros a cortas localidades;c) cnfartamenlo ganglionar em -todas as pleia-des periphericas; cl) mcgalosplenia consi-dcravel e muito constante em alguns casos;c) hcptomcgalia menos freqüente; f) di-versas perturbações funecionaes espccialmen-te para o systema nervoso, sendo dc lasti-mar a precária condição intellcctual clc mui-tas crianças em que os casos de imbeeiü-dade atiingem a numero considerável.

Qual a virulência elo schi.otrypanum cruz,pergunta a couferejacista?~E' variável; assim, as inoculaçãís intra-peníoncas dão as Tnfecções as mais ihten-sas e as mais rapidamente morlaes,

Quanto ás relações phylogeneücas e aopapel pathogenico, o «schizolrypanum» for-ma uma cadeia que liga os hemosporidiosaos trypanosomas. Por causa de seus ca-racteres um pouco particulares c por tersido estudado pelo eminente sábio Dr. Car-los Chagas foi que se creou para ílleum novo gênero, o gênero «schizoirypaiiuniChagas-.

.' pathogenico para o homem c a isuaaffecção e lambem denominada pelos na-turaes ela região — opilação ou «canguary»,

Quanto ao tratamento, não sc tem achadoaté hoje um remédio, um meio emfim, quepossa curar os infelizes atacados do -.bos-¦sio -.

São elles votados a carregar, comsigo,eternamente, o peso dessa moléstia clefor-madòra tão bem elescripta e estudada peloDr. C. Chagas, sujeitos, numerosas vezes,ás chasqueadas do.s ignaros c maus, quc nãocomprehendem a sua desgraça.

A prophylaxiá, o único meio emfim, _&,preservar outros tantos indivíduos que s.e-riam talvez votados ao mesmo infortúnio,é combater o insecto transmissor; fazer com-preliendei* ã camada insciente que deve pro-curar morar em casas bem rebocadas, bemcobertas, sem interstícios onde esses inse-cios possam achar guarida; aconsellial-o,quando isso não fôr possível, a preservar,á noite, nas suas horas de repouso as par-tes descobertas tle seu corpo, principalmen-'c o rosto, da picada do «conorhinus**, amar-tando nos quatro cantos ela cama, em lor-ma de mosqueteiro, como ensina o Dr. N.Bittencourt, um filo.

1- a joven e intelligente senhorita ter-minou:

Quando não houver esse _i!c5, um lençolpôde perfeitamente preencher as mesmas(.licções; quando nem esse lençol existir,convence'1-a de que c.c-ve fazer u ...fricçãodeaguardente c fumo, uo rosto, mãos e braços,evitando assim' a'picada, porque, como muitobem diz o nosso sábio mestre, por .fiaispobre, por mais miserável que seja umafamilia, nunca faltam em seu

'seio o álcool

e o fumo.Ensinem-se, pois, esses infelizes, ensinem-

se todos - os .meios possíveis de preservai-os da picada do conorhinus, e poder-se-áficar crente, convicto de (pie se praticou umacto caridoso, porque a medicina não ésó a seiencia, não! a medicina e tudo, temedicina é a humanidade!»

m?úBpa?

O caso cio judeu. _3eiligsA Rússia c talvez ainda o único pai?da Europa, onde se pe-rsegretn c massacra,

judeus. Para isso, Iodos os meios são Donse as ferozes c barbaras rocieJades poiitic.'religiosas daquelle paiz dispõem de!'._. Co^uma relativa facilidade principalmente quan-do dispõem de certa autoridade, seiis soc"'e'tarios, c que são por isso mesmo 0s seusmelhores instrumentos nesses horrores.,massacres.

A Rússia, conta entre os seus habitan-tes uns cinco ou seis milhões de judeus"sempre perseguidos ferozmente. ' '

A' tolerância de Alexandre li. succeJeua intolerância religiosa do ministro Ignàti-*.autor de umas leis provisórias em 1832 nníaggravaram a condição elos judeus: protíirjin.lhes a re-idencia fora das cidade;, impeijin.do-os lassim de se dedicarem á agriculturac expulso. 1 do n:iiz aqueles qie não eramrussos. Estas leis foram applicadas em I301

Sob o actuai reinacpi, a situação dos ju!deus aggravou-re ainda mais. Nicoláo Vaconselhado, como fora seu pae, peio nro.curador do «Santo Synodo», Pohedonoszew a quem Mommsen chamou tle cTor-quemaoa resuscilado», consentiu nos [|0r.riveis massacre; de l.ichhiieff c Odcssa.

Cnm a cooperação crimin.o-a da policia-mulheres t creanças foram feitas em n^Maços e Iodos os judc.is accUi-iJ ,3 u. -,;,.dencias revolucionárias eram mortos e pró.curados por todos os recantos ida cidade.

Tolstoi escreve, por essa joecasião, um nia-gniiico livro, onde reclama cgualdade dn;judeus russos perante a lei, porqic as ilàexcepção contra aqueiles estimulavam a cor.rupeão e arbitrariedade.

A.gora, com o julgamento do 'judeu Beiíiss,hontem absolvido, as sociedades políticasagitam-se, e offerecem banquetes para ar.rastarem povo e auioriciade e no .:js e hor.roííosos massacres.

De que é aceusado cs:e judeu?Dc icr assassinado uma creünça, para .

utilisar do sangue da victima nas praticasreligiosas da sua seita.!Estes e outros casos foram sempre as

aceusações ificitas aos judeus e qi:e serviampara legitimar as perseguições.

Leiloeiro ¥irôüio-« tTe"^t."•ne 2.276, central

^Ysmvczpoluacomoriucrua...»

UM ÍSELIiO NEGOCIOO Sr. João Joaquim de Azevedo, morador

á rua da Quitanda n. 19õ, é um homem sen-(intentai.

Foi por isso, que honfem á noite, comohouvesse um bcllu luar, resolveu ir gozal-ono cáes Pharoux.

_ Ao chegar em mein á praça Quinze, po-rém, justamente no logar mais ermo, ouviuo Sr. Azevedo uma voz harmoniosa e sen-tida que cantava á f-ua as suas maguas:

«... vem vêr a lua como fliicttia no li-vre ar!...!¦

O Sr. Azevedo evocou uma certa época clcsua vida e cnie-dou-.se a ouvir a bella canção,com os olho, raso- dágua e um bolo a eres-cer-lhe na garganta.

E a \'.:.. sentida e harmoniosa contirjtn-va a encher o ambiente, penetrando o ce-ração do Sr. Azevedo:

. « -Vem. ver a lua...»O Sr. Azevedo nãe: resistiu; inserisivelmc.

(e, automaticamente, aproximou-se dos tro-vadòrcs.

Eram dous rapazes sympafhicos, insim.antes c, sobretudo, de uma delicadeza...

O Sr. Azevedo arriscou um elogio á b?'-Ia voz do cantor; o elogiado retribuiu a íi-neza com rasgado elogio ao sentimento poe-iico elo Sr. Azevedo, c, dentro cm poucoo grupo estava augmcnlado de mais um.

Este um era o Sr. Azevedo.O senhor sabe por que estamos tão

alegres? disse um dos novos amigos do Sr.Azevedo.

Não.-- Pois IÍÍ.UC sabendo quc tirámos hoie

a serte gratide.Que?! ,, '-..• ' .' .

-- __' o que lhe digo...-— O peor, reponfou o outro, é que e_>

mos sem dinheiro para passar a noife á al-(ura cie nossa fortuna... Si eu encontrassequem me cedesse um conto cie réis ueslemomento, dava amanhã dous contos.

Serio? — perguntou o Sr. Azevido.O que ha de mais :;crio...

O Sr. Azevedo sentiu accender-se-lhe a .o-bica.

l'm conto não tenho, mas posso adean*tar duzentos mil réis fortes...

-- Dou-lhe cinco contos, porque o senhoré amigo, pelos duzentos mil réis; c parasua garantia o .senhor leva metade do bi-lhcle.

Não, não é preciso... Mas o Sr. Aze-vedo foi recebendo o meio bilhete por cau-sa das duvidas. (

Os seus novo; amigos pegaram os durai-(os mil réis fones, ainda disseram duas e."Ujsas sobre o bello luar: «Até amanhã! Ateamanhã

Azevedo passou a noite inteira empensar no alto negocio que tiniW

O Sr.claro, *tfeito ...

Logo ao amanhecer, correu á agencia uebilhetes mais próxima, e... , .

O Sr. Azevedo apresentou hoje queixa apolicia do 1" districto clc que tinha cajdocm um conto do vigário...

Foi aberto inquérito.

NAO PODEM DISERiR ?BEIJAM

Fernet-BrancaO que provou o inquérito sobre

o desastre naMog^asi aS. PAULO, 12 (A. A.) - Regressou a esla

capital, procedente dc Ribeirão Pr. o, ondefoi abrir inquérito a respeito do desastrecia 'Mogyana, o delegado 'I heophilo Nobrega,que pediu a prisão de Thomaz Sanino, te"'e*graphi ta da estação tle (ira vinho*, E!.'_isGaia, ajudante do chefe da nte una citaçãoe (ialvão Freire, che e tia estação de Buc-nopoü.. O juiz de Ribeirão Preto concedeiapeflias ia prisão dc Thomaz Sabino, visloos outros poderem livrar solto-, por sero crime aíiauçavc .

O tielcgado veiiíicou scr absolutamenteinfundada a aceusação de le.* o insp-ectorda Mogvana- mandado queimar o-, destro-troços jdos cario*;, cude havia 1 estos cl?cadaveic; a autoridade apurou apenas qiêforam queimadas as madeiras dos earres des-truitios na oceasião do desastre, c tambémapurou que não são culpados ;:s machinistasdas locomolivas dos combyios t|tic se cho-carani.

Renova as forças e a vi-cia elos tuberculosos.

As corvejns da

s.in ni tnoili^it?^

Os aconíeclmeníos do Pará

Ainda não ha informa'ções officiaes

Ao que nos conste, o g ove mu não haviarecebido, até Ü horas da 'tarde, qualqiici*communicação cobre os graves factos 'díS-enrolados cm Santarém, no Pará.

O Sr .Dr. Bernardino Machado, embai-xador de Portugal, telegraphou ao consUlem Belém, pedindo informaçCes; mas aEx. não havia recebido resposta late á u>t;-ma hora.

ul

¦outra as purgaçõi. d°solhns em todas _al,r*"

MOURA BRASIL _ari!ls-e Urugunyana, 37-COLLYRIO

Usae Hlõxir d« KogHeiipa.—Para oSangue.

Os escândalos na ArgentinaBUENOS AIRES, 12 (A. A.) - Acaba""

de ser descobertas cscantíalo-a.. defraudaçoesna administração do Banco du Província t«-Corricnles. O capital do banco, os deposu*feitos por particulare.- e os depósitos iua.iiacs, tudo dt.sappare "

loticia deste novo escândalo bancáriocausou profunda sensação.

.-\

A. IST TARCTIG A.«UVO, garrafa, f*.. torJ* a I'1*1'10

I

*(¦!»?¦;¦• V

Quarta-feira, 12 de Novembro tíe 19S3a gy v â i t«•

política do G®ai?á fazuma apa sisja ma

Os aíaques e a defesa do gover-no Franco Rabello

Em scena ri politicagem cearense. Faloufiojc, na Câmara, o St. Thomaz Cavalcanti,representante ccrcnse e ha muitos annos,coronel engenheiro do Exercito, contra vio-IJencias do governo, da legendária ''terra

nnde canta a jandava".O Sr. Moreira da Rocha, chegado lia

pouco daquelle Estado, com os seus modosrudes e sertanejos, s-partcou-o muito, de-líenclendo o governador cearense.

0 Sr. Flores da Cunha, tomou o encargodo responder a maior parte desses apartes,provocando hilaridadc, varias vezes.

0 Sr. Thomaz Cavalcante, começou di-zciulo que, ha dias, estava para tratar dapolitica da sua terra. Hoje o fazia comprazer por ver presente o único representai*-te do governo que infelicita o Ceará.

Não apoiado 1 Quem tem felicitadolistado, sim — aparteou o Sr. Moreira ela

J'oc'ha.... Desse governo '— continuou o

Orador — iniciador do saque, do incêndio !Xão apoiado ! Protesto ! O coronel

Tranco Rabello está fazendo ri felicidade'do Estado ! — voltou o Sr. Moreira elaSRoclui.Estou de accordo com o orador ! ! !r- aparteiou o Sr. Flores da Cunha.

— Ouça-se o general Torres Homem queacha que o Sr. Franco Rabello c bom dcmais para os seus adversários ! — exclamouo Sr, .Moreira da Rocha.

-- Bom cie mais, para ri camarilha queo cerca, rine o governa que o domina.

filie, não faz um mez, foi insultado nopróprio palácio do governo, por essa cama-rillia. Elle étuii infeliz que nem tem o animopara agir—aparteiou mais o Sr. Flores daCunha.

—0 orador conseguiu, ir* sua meia língua,dizer algo c fala na elevação do Sr. FrancoRabello ao governo.

Fui o único deputado que não liomo-locou o accordo para leval-o ao governo."Fiquei calado, corfiim couro na bocea.

Convidado para "ir ao seu embarque, res-

poneli que nem que me. arrancassem a cabeçaeu não iria ! — respondeu o Sr. Flores daCunha. .

Esse accordo foi feito no palácio Gua-•ralava — iuterveiu o Sr. .Mauricio tle I.a-corda.

0 orador atacou o governo cearense.0 Sr. Flores da Cunha, interrompeu-o

dizendo ainda que elle não é mais que umprisioneiro daquelles que tentaram contraa vida do orador que ficou intitilisado deuma das mãos, c do Sr. Gentil Falcão, epieficou deformado e sem um olho.

-- Confio 110 critério dc V. Ex., que seíosse ao Ceará não diria tal — aparteiou oSr. Moreira da Rocha.

-- Eu ? Eá não vou eu, porque nãoquero ficar scm o olho —- respondeu o Sr."/¦'.ores ela Cunha, provocando hilaridadcgeral. í\ Câmara é ás vezes muito èngra-cada...')

0 orador continuou atacando a policiacearense, dizcnclo-a cheia de cangaceiros. _

Xão apoiado ! A prova elo contrarioeslá no elogio do Sr. general Torres Ho-mem aquella policia — aparteiou o Sr.Moreira da Rocha.

Houve trocas de apartes c o Sr. Flores elaCunha perguntou pelos autores dos alten-lados, ao orador e ao Sr. Gentil Falcão.

O Sr. Moreira ela Rocha respondeu que otio Sr. Gentil Falcão íoi solto por liabeas-corpus c o elo Sr. Thomaz Cavalcante estáentregue á justiça militar.

O Sr. Flores da Cunha perguntou pelosautores elos saques o dos incêndios.

0 Sr. Moreira da Rocha respondeu epie nãoforam descobertos.

O Sr. Flores ela Cunha declarou que nãoforam descobertos, porque foi o governotpie os mandou.

O Sr. Moreira tia Rocha protestou contrari declaração do Sr. Flores c este perguntoupor que o Sr. Franco Rabello não fez comoo Sr. Dantas que declarou que os assassinoscio Dr. Chacon seriam punidos, c o estãosendo. . _

l'or que esse coronel de uma figa não feza mesma cousa ? — gritou o Sr. Flores daCunha, provocando hilaridadc a sua phrase.

E com os toques de tympanos c gritosterminou o orador pedindo a publicação detelegrammas que recebeu do Ceara

o ©rpiseit© úo

O chefe de policia saeou não sae ?

Trabalha-se acílvameníe paraurna accornmodação

O assimilo elo dia continu'a a ser a saidatio chefe de policia.

Durante o dia de hoje, houve grandetrabalho por parte de elementos políticos.no sentido dc ser obtida uma accommodaçãoentre o Sr. ministro da Justiça e aquella au-teridade.

Ir' claro epie uma das condições dessa ac-commodações tinha de ser forçosamente umadeclaração elo Sr. Herculano tle Freitas,de que não dirigiu o officio reservado queIiontem conseguimos publicar c cuja exis-tencia continuamos a affirmar, porquetemos disso informações seguras.

Apezar de tudo isso, a atmosphera na rc-partição central de policia, continu'a a serdc apprehensões,

Durante parte ria tarde, o Sr. Dr. Edwi-ges de Qiièiroz ,csteve cm seu gabinete, cmcompanhia elo Sr. .Mario Vcrani, pondo cmordem alguns dos seus papeis. Depois S. Ex,.saiu, saindo tambem os Srs. 1" c 3" dele-Sados auxiliares.

A Legação da Santa Sé de novoem perigo

Depois de julgado objcclo de deliberaçãouni projecto apresentado pelo Sr. RaphaelPinheiro, creando mais uma cadeira- dè pia-no no Instituto Nacional dc Musica, entrouern votação o orçamento do Exterior, quelem quatorze emendas, das quaes só quatroforam votadas. Destas só uma íoi approvada.--- a epie eleva a 10 coutos de réis a se-gunda consignação destinada á correspo.11-dencia tclegrapnica c postal.

Houve acalorado debate nas votações. Atempestade caiu quando foi posla à votosa emenda do S\ Mauricio clc Lacerda man-ciando stipprimir ra, verba destinada á le-gação na Santa Sé.

0 Sr. Maurício de Lacerda defendeu a suaemenda dizcnclo-a inspirada no seu republi-canismo. Não discutia sob o ponto clc vistadoutrinário, porque se aguarda para a dis-cussão do seu projecto sobre o mesmo as-stmipio.

Lembrou o que aconteceu com- emendaidêntica, na França. Depois de 25 annos ellalogrou ser approvada,

0 Sr. Valois de Castro falou contra aemenda, S. Ex. 6 sacerdote mas falava co-1110 republicano, em cujo caracter votariacontra a emenda, que não é constitucional.

8. Ex. acha que de accordo com a Cousli-tuição, é attribuiçâo privativa do Executivo,o que diz respeito ao corpo diplomático.

Combateram-na lambem os Srs. Dionysioiclc Ccrqueira e Carlos Maxiniiliano.

O Sr. Galeão Carvallial justificou o seuvoto a favor 110 seio da commissão de íí-11 ancas.

0 Sr. Pedro Lago pediu, mas não obtevevotação nominal.

Afinal, rejeitaram-na, sendo esta a vota-ção — 20 a favor e 99. contra.

Depois foi tentada a votação da emendanumero 5, abrindo credito clc* mais SOO con-tos para as commisséjes de limite;.

O Sr. Mauricio de Lacerda pediu explica-ções sobre esse avtiltado credito, ao relatorcio orçamento, Sr. Galeão Carvallial.

O orador achou-o grande de mais, e disse.que ha funecionarios dessas commissoes re-cebendo ordenados fabulosos, ainda aguar-ciando ordem de viagem.

Ha um chefe de uma dessas commisões quepercebe mais elo que o Sr. presidente daRepublica, dous contos, porque embolsa men-saltncnte lí contos clc réis!

Terminou pedindo que o Sr. Galeão Car-vaflial detalhasse o quanio lhe fosse pos-sivel, jusfificando essas verba, porqtie as no;;-sas commissoes clc limites são verdadeirassjhecuras,

0 Sr. Galeão Carvallial deu varias cxpli-caçoes c leu informações que a respeitolhe foram fornecidas pelo Ministério do Ex-terior.

Segundo- essas informações, com excepçãoda comniissão com o Peru', todas as outrasIras estão em serviço. Aquella está paraly-sadn á falta clc verba.

Quanto aos vencimento-, disse o oradorque elles não são clagora e que os inemorosdas commissoes estrangeiras ganham o mes-mo que os elas brásileinls".

E por isto -- adiantou —- o Peru', a Bo-livia, a Venezuela, não se declaram em lal-lencia.

Tendo o Sr. «Mauricio dc Lacerda apar-(eaclo o orador, o Sr. Dunshce de Abran-clies disse-lhe — «Não atropele o orador>.

Dis[o não gostou o Sr. Mauricio clc La-cerda não gostou, dando-se uma troca Jeapartes cnlre ambos.

O Sr. Dunshce disse que não via uo seuaparte nada epie motivasse a zanga do seucollega.

O orador continuou tratando ela situa-ção financeira do paiz, dizendo tel-a cntti-dado. Do sen estudo concluiu que ella sup-pvta a verba em votação para as commis-sois clc limites.

Este é o papel cia commissão de finan-cas — saber si a recita sunnorla a despe-:'a. No dia em que a commissão ele finan-ças verificar saldo orçamentário, terá o clc-ver d-a propor a reducçao dos impostos.

Depois falou o Sr. Pedro. Moacyr, achan-do exorbitante o credito para as commis-soes ele limiíc?. Fez uma critica a esseserviço, pago generosamente de mais.

Salientou a comniissão do Sr. coronel Ron-dou clizendo-a mais importante que as delimites e até arriscadas. No emtanto, aquel-^1 militar só recebe, conforme lhe declarava

.111 aparte o Sr. Maviguicr, os seus venci-mentes militares. Fez um extraordinário elo-gio ao Sr. Rondou, no que foi apoiadopor toda a Câmara.

O Sr. Simões Lopes falou a favor docredito c das commissoes, terminando porpedir ã Câmara que não o deixasse deconceder.Afinal faltou numero para & sua votaçãoque ficou adiada.

A sessão foi levantada ás 15 horas emeia (3 c meia).

de eweoYdvo a ^m bow&fcHoje, á (arde, o «chnuffeiir»"'clo automóvel

II. 2.070, ao tentar atravessar a frente c'e 11111bonde, linha -Estrada cie Ferro:», na esquinada rua do Hr>-,|:irio,fel o com tal imperi ia, queo auto foi apanhado pelo rjoude, ficandocompletamente a variar o.

Uma senhora ique viajava 110 atilo recebeualguns ferimentos, tendo-re retirado poucodepois em outro auto para djslino igno-rado.

O chauffeur:' culpado, Casemiro de AI-huquerque Cabral, foi detido pela polirado t" districto e posto pouco depois em ii-bertJatlc.

A policia, até á ultima hora, ignorava onome da victima.

O dia do Sp. KooseveSíBUENOS AIRES, 12 (A. A.) - 'Apezar

do temporal, que dcsi.-ou sobre a cidac'c carredor.es, o Sr. Theodore Roorcv-elt par-tia hoje, pela manhã, cin companhia dogeneral Gregorio Vc'cz, ministro da Guer-ra, jnarn o campo ue Mayo, cujos quartel?vae visitar e oiick* assistirá a varias e..e---cicios das tr-opas c ás evoluçõefe da esqua-drilha de acroplanos militares.

Na Escola de Tiro, será offerecido umalmoço aos Srs. Roosevelt c general Gre-gorio Velez.

O almirante Alexandrino de Alencarcogita de installar b-cevemente no pateo quefica fronteiro ao seu gabinete uma estaçãoradio-íelegrapliica, de pequeno alcance,

para se communicar rápida e directamentecom os navios da esquadra surtos no porto,ilhas e fortalezas da bania.

Para isso já se entendeu com o com-mandar.te Coutinho, encarregado da radio-telef-raphia naval.

A viajem do "Ben-jamin Constant"

Um cruzeiro de seismezes

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rrIrh--v**1ü

A Câmara resolveu não fazersessão secreta

Foi apresentado pelos Srs. Mauricio deLacerda, Pedro Moacyr e Mario Hermes, umrequerimento pedindo uma sessão secretada Câmara, para tintar da defesa nacional.

Ha dias annunciámos a apresentação des-se requerimento.

De accordo com o regimento, são os pre-sidentes das commissoes permanentes que sepronunciam sobre o assumpto.

Hoje, o S . Sabino Barroso, presidente daCâmara, convocou aquélles presidentes paraesse fim, secretamente.

O requerimento foi indeferido.

0 "Benjamin Conslanl" que chegouesta tarde ao nosso porto

Regressou hoje da sua viajem de instru-cção á Europa o navio-escola BenjaminConstaut, do commando do capitão dc fra-gata Barros Barreto.,

Eram quasi duas horas da tarde, quandolançou ferros, em frente ao Pharoux, o na-vio que Eugênio dc Castro cognominou oCysnc Branco.

Dadas as salvas, que foram correspondi-elas pelo S. Paulo, foi o Benjamin Con-stanl visitado pelo almirante Báptista Framco, chefe do -estado maior c logo depoisfranqueado ao publico.

Fm pouco tempo ficou o navio repleto defamilias que iam ao encontro clc officiaesparentes e amigos, que chegavam.

No salão de honra do Benjamin tivemosoccasião dc ouvir o -° tenente Braz da Fran-ca Velloso, que gentilmente se prestou anos dar informações sobre a viagem daqual chegava ao termo.

O Benjamin — disse-nos o tenenteFranca Velloso — fez um cruzeiro felicissi-mo sob todos os pontos dc. vista. Não tive-mos o menor incidente e o estado sanitárioa bordo é magnífico. Chegámos todos, oi ii-ciaes c. praças, satisfeitos e gosando a maisperfeita saude.

Longa a travessia ?Partimos do Rio na noite de j* dc maio

o percorremos 15.121 milhas em 78 dias quenos mantivemos em viagem. Durante essatravessia tocámos nos portos tle Recife.Pará, Barbados, Santigao de Cuba, NovaYork. Plymouth, Portsmoutli, Amstcrdam,Chcrbtirgo, Brest, I,ns Palmas, Recife (devolta) e Rio.

Passámos pelas ilhas das Rocas, de ,\'ãoVicente, ele Santo Antônio, pelo Penedo deS. Pedro c ilhas de S. Paulo e Fernando dcNoronha.

Podia-nos dizer de que constaram osexercicios de instrucção da turma dos ulti-mos segundos tenentes que tomaram parte10 cruzeiro ?

Gs novos segundos tenentes receberammslrucções diversas. Além das aulas queinhauí diariamente a bordo, fizeram obser-

cações pela manhã c á noite, e ao fim dcrad.a quarto eram obrigados a apresentai'n formações aos instruetores sobre os pon-os observados ou estimados, conforme as

rrircumstancias permitliam.Quando ao acaso — continuava ri nos in-

ror;nar o tenente Franca Velloso — encon-rávamos algum navio cm viagem, os se

"lindos tenentes faziam exercicios dc alç.-1c mira c disso apresentavam relatório ao:

mestres que acompanhavam.Quando nos portos, fizeram os offi

riacs visitas a algum estabelecimento mi-ilar ?

Sim, fizemos muitas visitas. Por-xemplo: cm Santiago de Cuba, visitámo*Icmoradamcnte as minas tlc cobre; nos Iv:ados Unidos, a Escola Naval de Anapoli* a Escola Militar dc Wcst-Pont, o Arsenr*le Broukman, a estação radiotelcgraphicr

de Arlington c as fabricas de BcthelemsNa Inglaterra visitámos os arsenaes d<

Plymouth c clc Portsman c as grandes officiiias ela casa Armstrong.

Na França estivemos nas defesas cbCherburgo e tle Brest, no Observatório eleParis, na estação raiographica da Torre F.ifíel c na Escola,Militar de Aviação\hi foi que o capitão-tenente Alfredo Dods-vorth fez uma excellente ascenção cm acre•lano, cm companhia de um reputado avia-lor francez.

Na Hollanda visitámos a defesa dos ca-nes c em Portugal, o Arsenal de Mari-lha, a Escola Naval, os museus c aSociedade dc Historia c de Geograpliia.

0 Benjamin desempenhou algumacomniissão tle representação ?

Algumas. Passámos no Recife o uossr13 tle maio, que foi ali commemoraclo con1 presença da nossa officialidade. Em Bar'wdos tomámos parle nas festas do anniver-sario do rei Jorge V. da Inglaterra; cirSantiago de Cuba, retribuímos a visita que•ios fez o cruzador Pátria; nos Estados Uni-los o Benjamin representou o Brasil n;iscommcmornções da independência america-:ia; na Inglaterra, agradecemos e retribuimos a visita do cruzador Gíasgotv e na IIol-landa tomámos parte nas festas do anniver-sario da rainha.

0 commandante Barros Barreto foi oúnico official estrangeiro que tomou partena inauguração do Palácio da Paz.

Ainda na Hollanda depositámos uma. ri-ca coroa 110 túmulo do almirante Von Ruw-'cr; na França, retribuímos a visita drJeanne d'Are e cumprimentámos o presi-lente Poincaré, pela sua ascenção ao poder.

1 de quem recebemos a fineza do ofícreci-mento de uni cilindro.

Por fim, passámos o 5 de outubro em Lis-boa, onde dias depois tivemos a noticia do-'orosa do sinistro do Guarany.

Para concluir a palestra, disse-nos ainda otenente Franca Velloso:

O Benjamin traz a taça de honra Ria-chuclo, que o capitão-tenente Mario Finilicle Ca.-valho, que se acha na Europa, cn-

viou par;: ser offerecida ao navio nosso que•irar o primeiro logar num concurso clcoresteza de faina e tun excellente jogo dc-.icrra nara o Club Naval.

Os noüos juizes de direitoAo que sabemos, serão nomeados juizes

cie direito os pretores Drs. Auto Forton cSampaio Vianna.

A remodelação da Marinhana Câmara

A commissão de finanças da Câmarareuniu-se a requerimento do Sr. OctavioMangabeira, para tratar do projecto remo-delando a Marinha, no qual foram feitasalgumas alfcraciVR.

Despacho CollectivojMINISTÉRIO DA GUERRA

Promovendo na infantaria:a coronel, o tenente-coronel Alcebiades

Cabral; a tciientcs-coroneis, o graduado Ma.nocl Rodrigues dc Macedo c o major JoséCaridido Rodrigues; a majores,, os capitãesJoão Teixeira da Silva Sarmento c Ray-numcio Rodrigues Barbosa; a capitães, osprinieiros-tementes, Hypolilo Duarte Nunes,e Augusto Hypolito cie Medeiros; a primei-ros-tenenles, os segundos, 01yntho> Tolcn-tino cie Freitas Marques, Alvãro de SouzaMendes e João Pio Pereira; e a segundos-le-nenlcs cs aspirantes João Pacifico dc Car-valho c Álvaro da Cunha;

graduando, ua anna de infantaria, emtenente-coronel o major Gonçalo Corrêa Li-ma;

nomeando primeiro-tenente medico o Dr.Sylla Teixeira da Silva;

promovendo no. Arsenal dc Guerra do RioGrande do Sul:

a segundo official, o terceiro Oscar tlcFreitas Lima; c a terceiro official, o quartoJosé Rodrigues da Rocha Fiiho;

reformando:a pccíido, os coronéis José Faustino da

Silva, da engenharia; Francisco Paes Bar-reto, da ar-liaria; e o segundo-sargentoManeei Soares da S>iva, da infantaria; com-pulsoriamcnte: o primeiró-tenente Tobias Be-i.fgiio do Nascimento da infantaria;

concedendo aposentadoria, a Justiuo Tei-xc|.a da Sirva, do logar clc mestre da offi-cria ae machinista e serralheiro, do Ar-üenal clc Guerra de Matto Grosso;

transferindo:do quadro ordinário da engenharia, parasupplcmentar, o primeiro-tenenle Mario

Velloso da Silva;da arma de infantaria para a de cavallá-

ria, o segundo-tenente Armando RodriguesAlves;

para a segunda classe: o primeiro-tenenleManoel Rabello c o segunde-tenente Joa-quim Carrilho cio Rego Barros, ambos da in-fantaria; , ,

classificando na infantaria:o major Atalibio Tourinho tlc Rezende,

no 2u.o tio 10,°; c o capitüc» Francisco deVasconcellos, do quadro supplcmentar;

mandando incluir:no quadro ordinário da engenharia, o pri-nieiro-tenenfe, Raul da Silva Mello;no da cavallaria, o segundo-tenente Agri-

coda tia Câmara Lobo Bcthlcm; eno tia infantaria, os scgunclos-teiientes, Ca-

tão Pereira de Mello, \Volgrand PinheiroCruz, joão Barbosa Leite e Frankiin Emi-lio Rodrigues;

O Sr. presidente da Republica conformou-se com o parecer do Supremo TribunalMüitai', que indefere o requerimento do cn-pitão José Maria de Araújo Góes, pedindopara ser collocado no almanach, do Ministe*rio ela Guerra, precedentemente ao capitãoJorge Braga da Si va.MINISTÉRIO DA MARINHA - !

Promovendo:no Corpo da Armada:•a capitães ele mar e guerra, os capitães

ds fragata Henrique Boiteux, Francisco dcBarro* Barreto, João Carlos Mourão ciosSantos c João Jorge da Fonseca;

a capitães cie fragata, os de corveta Ocia-vio Luiz Teixeira, César Augusto de Mello,Antônio da Silva Braga e o capitão de fra-data graduado Antônio ela Silva Braga;

Transferindo, para o quadro supplementar,o 1" tenente Antônio Augusto Schercht;

Mandando executar o plano de uniformespara 03 presos de Marinha, recolhidos aoPresidio Militar e praças incluídas na Com-panhia Correccional;

Reclificando o decreto que reformou com-pulsnriamente o almirante Carios Fredericode Noronha, para o fim de concctler-lhc maisurna quota na razão de 2°l° sobre o seusoldo annual;

Graduando:110 Corpo da Armada:em capitão clc fragata, o de corveta Mau-

rino Gonçalves Martins; em capilão de cor-vela, o capitão tenente Américo de AzevedoMarques; em capitão tenente o 1° tenenteAristóteles de Castro, e em 1° tenente o 2°Ildefcnso de Castilho;

Nomeando o capitão de mar e guerraHenrique Boiteux para exercer o cargo dcccmmandantc do couraçado «Minas Gerae»;

Reformando:a pedido-, o capitão dc mar e guerra Ma-

noel Accioly Pereira Franco e os 2a" teneu-tes patrões mores José de Jesus Almeida.Joaquim Manoel Ferreira, Hermenegüdo Luizdo 'Carmo e For(nnato Pereira da Silva.

Exonerando o capitão de fragata SebastiãoGuillobel do cargo cie adjunclo da aula do2° anno do Curso de Marinha da Escola Na-vai, e transferiiido-o do quadro exlraordi-nario para o activo, no numero dc escala quelhe competir.AllNiSTERlO Dr"! FAZENDA

Abrindo os créditos:de 8:í)£.9$C5i, para pagamento ao l.o es-

cripturario cia Alfândega desta capital, Joa-quim Augusto Freire,; c de 7,-200-i', supple-mentar á verba sexta, — Thesouro Nacio-nal — para oecorrer ao pagamento de dif-terenca cios vencimentos elos soücitadoresda Procuradoria da Republica;

approvando:com alterações, os novos estatutos, da

sociedade «Dote Paranaense», com sede uacapita do Esllado do Paraná c pcrmiiiindoque passe a operar sob a forma mutua;

as alterações feitas nos estatutos da so-ciedade «Mutua Beneficente Familialaria*-;

as alterações feitas nos estatutos da com-panhia de seguros marítimos e terrestres,«União Fluminense-, com sede em Campos.Estado do Rio de Janeiro.MINISTÉRIO DA V1AÇAO

Aposentando:na Repartição Geral dos Correios:Samuel do Rego Cavalcanti, 3.n official

da Directoria Geral; Manoel de Araújo, 2."official da administração dc S. Paulo; eArthur Ferreira cie Andrade, 2.o oííicial daadministração do Rio Grande do Sui;

na Estrada de Ferro Central do Brasil:Jorge Augusto Pcíiz, superintendente cios

appnrelhos Saxel, da terceira divisão; Ma-noel Galclino de Vasconcellos, cabinciro deprimeira classe, e Syiverio Mendes, guar-da cancella;

approvando as plantas e orçamento respe-ctivo, na importância dc 3S:ü9Q..5j2, para aconstrucção clc dez casas para residênciaclc empregados, na linha do Rio Grande, daCompanhia Mcgyana de Estradas de Ferroc Navegação;

autorisando a Companhia Mogyana dc Es-Iradas ele Ferro e Navegação, a construiruma estação no kilometro JO, da quarta sec-cção (Monte Santo e São Sebastião do Pa-rniso), do prolongamento da linha de MonteBello a Santa Rita ele Cássia, c approvandoos respectivos projectos e orçamentos, naimportância de 4Q:9628493.AlíNISTERiO DA JUSTIÇA

Abrindo o credito dc 43:020-9000 paranng-mento das diárias a que tinham direito,

ORGANISAÇÃO JUDICIARIA FEDERAL

0 maior ©Maculo ásna reforma está naConstttnlsão Feáeral

O Sr. Antônio Moniz, representante ba-hjano, apresentou hoje á Câmara um reque-rimento pedindo a nomeação dc uma com-missão especial para organisar um proje-cto de reforma da nossa organisação judi-ciaria federal.

Fundamentando seu requerimento o depu-tado bahiano começou mostrando que a ap-plicação da lei interessa mais intimamenteávida das nações cio que as formulas ri-gidas dos differentes ramos do direito pu-blico c privadb. Salientou a inefficacia des-tas formulas desde quando não encontramgarantias seguras nas instituições judicia-rias.

Unia nação -- idisrse o orador — em que orespeito á sua legislação não é assegura-do pela bôa administração da justiça serásempre um organismo depauperado e enfra-querido, visto com.i' lhe falta a energia ca disposição de animo indispensável ao tra-balho nas suas múltiplas manifestações eao cnfortalecimcnto dos sentimentos civi-cos.

Lembrou que a prosperidade moral e ma-terial da Inglaterra, da Allemanha c daSuissa é devida principalmente á confian-ça que seus filhos depositam na administra-ção da justiça.

Disse ser 'chegado

o momento do -par-lamento dirigir suas vistas para as queixaslevantadas contra o modo por que, entrenós, é administrada a justiça federal.

E' preciso que não se cogite unicamentedos assumptos susceptíveis dc deslocar oeixo da politica nacional.

Fez honrosas referencias 'á magistratura

federal, dizendo que o mal apontadOi estána lei.

Tratou das diversas tentativas emprehen-diclas no Congresso no sentido de melhorara nossa organisação judiciaria.

Occupou-sc da conferência ultimamente rea-Iisada no Instituto dos Advogados pelo mi-nistro Guimarães Natal.

Referiu-se ã demora dos julgamentos noTribunal Federal, á creação dos tribunaes rc-gionaes de segunda instância, aos recursos«ex-officio», etc.

Alludindo ás difficuldades que esla vaeencontrar, disse que a major dellas cs'cáno limite imposto "á sua aeçao pela Consti-tuição da Republica.

Declarou-se revisionista cm principio; te-meudo, porém, que um emprehendimento,presentemente, neste sentido seja contrapro-ducente, devido a vários factores deletérios,entre os quaes especificou a paixão partida-ria, o interesse da occasião.

A üelha questão da"E'elai~ragè" com a "Linha

Circular'Entre a Companhia Eclairagc da Bahia,

que faz parte da The Rio dc Janeiro Lightand Power e a Linha Circular, que perten-re aos Guinlcs, vem travada ba longosannos uma questão que hoje, ainda umavez, prendeu a attenção do Supremo Tri-bunal.

A Linha Circular, que tem a concessãoIo serviço de bondes, na capitai bahiana,•equercu ao foro do Estado que a Eclai•age fosse intimada para abster-se de acto-¦ue entendia prejudiciaes á sua concessão.'icando comminada a pena de 500 conto:iara o caso de ser transgredido o preceitoromminatorio.

Alais tarde, foi proposta acção para se-.robrada essa multa, sendo a Eclairagc cou'emnatla a pagar 150 contos.

Suscitada a questão da competência dajustiça e depois de vários incidentes sobre"ssc ponto, foi o caso resolvido hoje, cmrecurso extraordinário, pelo Supremo, que•outra os votos dos Srs. C. c Campos, Mi-'jielli, Amaro (relator), S. Lacerda, dei:-irovimento ao rrrrrurso, anntillando todo <nrocesso, por entender ser competente a jus-ira federal.

xvem a VvvoPáo, navalha, revolver,gritaria, sem qiae ella

se apercebaHoje, á tarde, houve, sério conflicto, fíomorro do Pnlo, entre diversos indivíduos!

que ali fazem 'ponto.Fez-se grande algazarra, deram-se váriostiros, o paoe a navalha tomaram partesaliente na safarrascada e... a policia do, S°districto brilhou pela ausência.Aprovcitando-sc d-ssa circumstancia,- "os

desordeiros, depois da façanha, puzeram-seem fuga, ficando * apenas 110 local da lutao italiano Affonso Ruggero, morador á ruaMonte Alvcrne n. IS, por ter recebido duasjextensas navalhadas.Apezar de toda esta tempestade, o com-imissario Alarico, clc serviço 110 S" districto,-

garantiu soinno.lentamentc á reportagem quoa zona que esteve hoje sob sua vigilânciacorreu pacificamente.

O Senado e o augmento doeffectivo do batalhão

navalAnnunciada no Senado a f discussão da

proposição fixando a força naval para1914, pediu a palavra o Sr. Glycerio.

Vendo S. Ex. que o projecto da Câmaraoropunha o augmento tle 200 priíças parao batalhão naval e como isso importava¦mi augmento lambem tle despesa, es.tra-nhava que a respeito não fosse consultadaa comniissão de finanças.

O Sr. Pinheiro -Machado interrompeu oorador para o aconselhar a dirigir á mesaun requerimento ;e sentido.

G senador paulista rabiscou immediata-mente o requerimento, que, submettido avotos, foi approvado unanimemente, nãonassando, porém, o Sr. Pires Ferreira sempedir a palavra.

S. Ex. declarou que votava lambem•ielo requerimento, mas que sempre haviale dizer que não comprehendia o que é que

nodia ter a comniissão dc finanças com oissumpto technico da proposição.

lí era isso, Sr. presidente — terminouo marechal pelo Piauhy — o que eu tinhaa dizer.

Não entendi nada — emendou o Sr.Victorino Monteiro.

Melhor — rematou o orador — euTosío mesmo do methodo confuso.

no exercício passado, os médicos legislasda Policia;

Creando brigadas da Guarda Naciondrde infantaria:nas comarcas de Caxias, no Estado do

Rio Grande do Sul; São Francisco, no Esla-do de Minas Geraes; e Ribeirão Claro, 110Estado do Paraná;

clc cavallaria: na comarca clc Conquista,Estado da Bahia;

de artilharia: na comarca de Palma, noEstado ele Minas Geraes.MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

Concedendo auíorisação a «Schlodtmann &C". Aktiengesellschaft» para fonecionar naRepublica;

Concedendo patentes dc invenção aos se-guintes senhores:

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Mais um habeas-corpus contrao fechamento das portas

A Corte de Appellação concedem hoje,«sndjoo-seaqcij» np uiopjo v. '3-.u3ui3mmBuiiiimpetrada pelo advogado Dr. Pcdroí Jatahy,em lavor do negociante José Maria de Oli-veira, estabelecido á rua do Cattete, n, 309,com casa de ferragens e loucas, reconhe-*cendo, de accordo com a doutrina elo Su-premo Tribunal, o direito de commerciar li.vremente, tiepois da hora fixada na lei nu-mero 1.350, originaria do actual Conselho)Municipal.

Um almirante reformado quequeria reveríer ã activa ;

Por sentença de hoje do juiz federal Dr. •Raul Martins, foi julgada improcedente aacção cm que o contra-almirante. AristidesMonteiro do Pinho pediu reverter ao. s?rvi-ço da Armada, allegando ter sido reforma-do illegalmente.

Cuidado no chamarem aAssistência...

O Sr. prefeito sanecianou hoje a resolti-ção 0-3 Conselho Municipal que providencias&hrc os serviços gratuitos prestados petaAssistência Publica c regula os modos desoecorros : obrigatórios daquella instituição.

Quem de. agora em deante chamar a As-sistencia para um caso de pouca imoortan-cia pagará tle multa õOsOOl) ou será presoe conduzido para a poiicia.

Esta e outras providencias foram tomadasna alludida lei do Conselho, sanecionada hojepelo Sr. prefeito.

Gs responsáveis por esies chamados ferãoos proprietários dos tclephones i.íifisaddsnestas communicaçccs.~w

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nhados da respectiva importância e portodo cerreio, á Livraria Schettino, rua Sa-chet, 18, Rio.

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Ba? e Res$ai3s-ã&i âçaaldade Marques Adelino

á rua -Joaquim Nabuco 70Está re-nberto de ho'e em cl ante alé ás

5 horas da manhã, devido a um «liabeas*coi--pus» em se i ben Ticio impetrado c obtidopor seus advo ad.rs Drs. José l?a boza deAssis Martins e Abelardo Alarico do lieis.

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, '820a .' ,:0()U 00°Prêmios de 200 oi'0

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mento materno.

pretores Sr. SouzaBandeira

«Sr. rcdacior d1 A NOITE: — Leitor assi-luo do seu conceituado jornal c eleitolo Districto Federal, • fui hontem surpre

hentildo pela carta do Sr. deputado ThomazDelflno, procurando justificar a áttiUidc dospretores n.o acto dc'apuração tias eleiçõeslara intendentes.

Segundo a nhrase pittoresca dc S. Ex.,•" ptítores estão sendo agredidos e aéhin:

calhado"" porque procuraram dentro dos dis-positivos legaes, com escrúpulo c isenção,banir resultados fraudulentos e acatar <avontade popular:) (!!!)

Para sc poder avaliar dos escrúpulos quehouve em respeitar «a vontade popular»,esqueceu-se S. Ex., porém, de explicar .omotivo por que, das muitas dezenas tle se-cçôes em que está subdividido o DistrictoFederal, apenas íunecionaram tão poucas,apezar das mesas serem constituídas excilu-sivamente por elementos do Partido Con-oervador, c essas mesmas com cadernos depapel, prova evidente de quanto os doini-nautes estavam conscios da derrota que osaguardava.

Terá o conceituado alchiiiíista do voto,como precisamente lhe chamou o instispci-to órgão do P. R. C, a necessária desen-voltara para affirmar que a junta de preto-res, apurando actas de secçües que nãofunecionaram, segundo o testemunho una-nime da imprensa, como por exemplo, nafreguezia do Sacramento, «respeitou e aca-tou a vontade...» do Sr. Raboeira?

Mas, apresenta S. Ex., como prova Trre-futavel da honestidade que caracterisou oprocedimento dos pretores, que o recursoaos livros numerados pelo juiz dos feitoscia Fazenda Municipal, se impunha em vir-tude das múltiplas actas que appareceramno acto da apuração como «as verdadeirasauthenticas».

S, Ex., porém, d-eve recordar-se ainda,que dias antes do pleito eleitoral, haviajá combinado com o Sr. Dr. Souza iBan-deira fazer a apuração pelos livros refe-ridos, e que nesse sentido deu ordens aos«prestigiosos chefes» parochiaes para queos fizessem substituir nas secções que func-cionassem, pelos cadernos de papel de quejá fizemos menção.

Ora, para que vem1 o Sr. Thomaz Delfinolevantar a sua voz isolada, cm defesa Üopleito eleitoral, que deu a victoria aos seuscorreligionários, si esse tem a condcmnal-oa opinião unanime da imprensa carioca, in-cltiindo o próprio órgão do P. R. C?

Não julga o Sr. redactor mais advertidonesse caso o silencio?

Pela inserção desta carta se confessa mui-to grato o seu constante leitor. — LuizSouza. — Rio Ide Janeiro, 12 de movem-bro de 1913».

is,, MiAgora que a iniciativa particular está cr-

ganisando uma companhia dramática, todosVi. artistas que não foram convidado* piraessa nova empresa insurgem-se e reclamam.

Todos s-lies es-ão con-, encidos de c-itc têmüircito a lazer parte da companhia porque•ir artistas c são nacionaes.

Realmente, assim devia ser si a empresaque está formada resolvesse fazer o «triist»dos artistas nacionaes.

Mas a empresa, que tem capitães limi-tados, certamente que tem tambem interessesimmediatos a defender. Não pode ser umencosto, mn* apenas o aproveitamento dptemperamentos e aptidões, segundo o ge-nero a que se vae dedicar. Não qtieíeifió-idizer com is(o que totias as aptidões poderãoser aproveitadas na preserte companhia; (s-so só ella, a empresa, o poderá dizei*porque só ella sabe das forças dos seuorçamento...

Isto vem a propósito para demonstrar aceleuma t;tic as primeiras tentativas do T;*ea-tro Nacional levantaram na organisação ciacompanhia municipal. Com uma empresa par-(ieular a mesma celeuma se levanta. Quan-do sc fizer o legitimo, o verdadeiro, o cou-solidado Theatro Nacional certamente quetoda a gente que trabalha cm theatro cou:-prehenderá que a iniciativa, si é favorávelimmecliatamenle a uma dúzia de artistas, ítambem um beneficio para a collectividade,educando e encaminhando o gosto do pu-blico e criando a necessidade do theatroserio, o theatro arte, o theatro honesto..,

As c-nrioslfiiaties âo

Sí <Li

Declaração ao CommercioDeclaro para todos os ei feitos que ven-

di ao Sr. Eugene Roch os moveis e uten-silios de minha casa de pensão á rua doRosário, 162,2" andar, tudo livre e desem-baraçado. .. fc .,..- ;. •

Rio de Janeiro, <Í* 'de-Y Novembro 1913.'

José Mendes RosaConfirmo a declaração supra.Kio, 1* de Novembro 1913.-E Roch.

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Dr. Bastos de OliveiraCommunica aos seus amigos e clientes

que mudou sua residência para a rua dasPalmeiras n. 18—Telephone Sul 797.

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Com a policiaEsteve, hoje, em nossa redacção o Sr.

Mario da Silva, morador -á rua TavaresBastos, afim de pedir que chamássemos flattenção do delegado do 6° districto parafazer com que seja retirado daquella ruauma turma de vagabundos, que todas astardes promove desordens e immoralidadcsimpossibilitando assim a saida das famíliasá rua.

Muiio boniía para representarum papel!

Rachel foi uma dasmais maravi bosa*,sinão a mais mara.viihosa, das inter.pretes da tragédiana scena franceza.

Da vida dessagrande trágica,, mor-ta ha mais de cm-coenta annos, o Sr.ürillct, um escriptordramático, fez umaobra para o thea-tro. Annuncinda aobra e entregue ádirecção tio theatroOdeon, onde estáesse grande aetorque é Mr. Anibine,a familia de Rachelprotestou e o autore a direcção tiotheatro tiveram tra-balhos c massadas

para demover do primeiro movimento osdescendentes dc Rachel. Afinal ficou tudoresolvido a bem. Oacíor Antoinc traíoude pensar na distri-buição da nova pe-ça.

Assim, a actriz Gvl-da i Darthy ficou in-ctiifibitla da perigo-sa honra de encar.nar o papel de Ra.chel. Depois disso,um bello dia o pa-pe! passou dc Mlle.Oyltla Darthy paraMlle. Séphora Mos-sé, primeiro prêmiode tragédia nos ul-timos concursos tioConservatório.

Até ahi c tudoquanto ba tlc maisbanal, mas, com aexplicação dessa substituição, é que severiitca que o caso é positivamente original.

E' o caso que, estudando a individualida-dc c o physico de

bre os mouros, a peça é feliz, tendo ttjnentrecho leve c bem urdido.

A representação foi bem feita.Mercedes TréssolV. e Lola Brieba, nos

principaes papeis femininos, como commum-incute acontece; brilharam.

Freixas, o aetor consciencioso de '-'em-

pre, fer um velho perfeito.Rubio, embora em papel pequeno, provo-

cou boas gargalhadas,Farras e Ferrei, nos principaes papeis,

fizerajn-nos a contento.Os demais, secundaram perfeitamente os

seus collegas.Os scen.irios, assim como o guarda-roupa,

dc «Morps y Christianòs.-i são bons.Marina, a bcllissima opereta, a que já

estamos acostumados a apreciiar, foi tain-bem hontem, cm reprise, levada pela com-panhia Mercedes TressoPS.

Graciosa c .sentimental, com boa musica.«Marina» agrada sempre, pelo que foi bas-tante applatidida, sendo, porém, o tenor queestreou, recebido com desagrado pelo pu-blico. „

Hoie, como (cm a companhia de partir,na próxima. scgi|nda-feira para S. Paulo, sãojá levadas, em" primeira representação, du.iszarztielas novas.

à% piineliaas i© holoNo Lyrico c no Recreioi ' ;

Vae hoje á scena no theatro Lyrico-, pelacompanhia Caramba, a velha e querida ope-teta «A filha dc Mme. AngoR

E' uma vc-lliaria para matar saudades?E' antes uma liada opereta a quem os an-

nos não gastam o encanto du sua musicae a alegria pcrenne do seu libreto.

Isso uo Lyrico. No Recreio nós temos duasprimeiras — são as encantadoras zar/uelasa «Arte de ser bonita- e «Noivo de D.Ignez:). M' o gênero «chico», que sempreagrada ás nossas platéas e que é absoluta-mente encantador.

Essas duas zarzuelas, sendo a primeira decostumes maclrilenos, são encantadoras echeias de vivacidade.

E' preciso ainda assignalar que a compa-nhia Tressol's está orestes a partir desta ca-pitai com destino a São Paulo, onde pretendefazer uma frutuosa «tournée»,

Assim, 6 aproveitar.

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Pela manhã, esteve hoje no palácio doCattete em conferência com o Sr. presr-dente da Republica, tendo depois com b.Ex. almoçado, o Sr. Dr. Vieira Pamplona,director geral dos Telegraphôs.

Br. Auyuslo PaülinoOperador—Professor da Faculdade de Me-

diciiia, cirurgião efíectivo ch s quartos parti-¦cii'arcs tio Hospital tia M'seiicoi*dií* e da As-s)ci:i-:":o do* \i. no Commercio. Cons.:Ruado Hospício n. 5.1, dei 2 ás 4. ¦'<« segundas. orcir'lo m'ajs anprox'imado da Rache! quequnr as esestas. Cura radical cias Hérnias—¦ .., ." -.__ -»„ .1.11 n.II. dro -olt-s—'l uinores Só atlende a chamado*

•ptTIMtMS-i

A actriz béphoraMossé

Rachel, a direcçãodo Odeon. verificouque a grande tragi-ca não era bonita.Rache! era miudinhaC magra, os olhosnegros, uma testaenorme, um narizcomprido e Forfc.Sáera bciia pelo seugênio extraordinárioque a transfiguravaaos olhos tio, publi-co, tornando-a irre.sistivel e surprehen-dente.Ora, Mlle. Gyltla

Darib.y, a primeiraescolhida para o pa-pei, era bonita demais para lazer opapel.

O acíor Antoinc

AO*, WS?

A companhia nacional no Recrcioj

Começaram hoje, 110 theatro Recreio, osensaios c os trabalhos da nova companhianacional, que ali deve estrear no próximodia 21, com a peça de João doi Rio — «ABella Madame Vargas», o mais legitimo sue-cesso da primeira tentativa artística do thea-tro nacional.

A «Bella Madame Vargas-) vae ser cuida-ciosamente posta em scena, com' o luxo e odeslumbramento da primitiva.

Os interpretes são os mesmos, com ,pc-quenas difícrenças.'

A empresa conta com a peça de Joãoi doRio.que pelo encanto da sua urdidura,pelo bri-lho da sua montagem, pelo inesperado dasseus diálogos, fará uma brilhante carreirano cartaz do Recreio.

Assim pensando está escolhendo cuida*dosaitiente a peça que a ha dc substituir nocartaz, procurando dar ao publico uma-va-riedatle intensa de repertório.

Bailado que deve fazer corar...

Eslá trabalhando no «Metropolitan Thea-tre», dc Berlim, uma bailarina írançeza, Ja-ne Lande, considerada nessa capital comouma das mais bellas e elegantes mulheresque têm pisado o palco, na Allemanha.

A senhorita Lande apresenta-se na ope-reta «Ao redor do mundo cm 40 dias*,tlansando cm tres scenas. Em uma dellas.exhibe-sc com um traje absolutamente, plian.tastico, pois o vestuário, nessa scena, e«clássico-), deixa ver as partes do corpo...sem maillot, fazendo quasi desapparecer porcompleto os beilissimos trabalhos tle umatias costureiras parisienses na confecção da«toilelte», para esse bailado, «toilette» essa,cujos maiores pedaços tem dez centímetrosquadrados!....

Com o seu reduzidíssimo vestido c suahabilidade em dansar, Jane Lande tem tu-cansado o maior suecesso Uns vão ver comque graça dansa; outros, de binóculo, pro-

ANMVERSARiOSPassa amanhã o anniver.cario natalicio do

nosro collega cio «Jornal do Commercio)),Sr. Fontoura Xavier.

-- O anniversario natalicio do Sr. Dr. As-toipho Rezende, advogado 110 foro desta ca-pitai, ex-primeiro delegado auxiliar e culto;do Direito, que tão grandes symnatluas con-tá entre nós, é motivo para que S. S. recebatoje as affectliosas demonstrações de apre.

ço e estima, em que o tem os seus inntime-os amigos e admiradores.

Completa hoie mais um anniversario a-cnhorita Isabel Sançhes, filha do Sr, Vi-cente Sanch.es, negociante da nossa praça.

Faz annos hoje a Exma. "Sra .D. Dalilacie Azevedo Athayde, esposa do Sr. JoséAnlonio de Azevedo Athayde.

Fazem annos hoje:A Exma. Sra. D. Amélia dc Castro, cs-

posa do commendador Pinio tle Castro.A Exma. Sra. D. Rachel Tavares, esposa

dn lu tenente do Exercito Francisco Anío-nio Tavares.

A Exma. Sra. D. Emestina Boamorte, es-posa do coronel Elpjçlio João da Boamorte.CASAMENTOS

Realisou-se hoje, na quinta pretoria, e 11.1egreja de São Joaquim, !á's 1(2 e 4 c 'meia ho-ras, respectivamente, o casamento d.i pro-fessor*}, scnhòriía Lucilia Qujmarães com oSr. maestro Villa Lobos. Foram padrinhos:cs Srs. Francisco C. Mcdina c senhora, An-nibal C. Medina c -scnlrçva, c o Sr. LudovicoPitta e senhora.

—Casaram-se hoje a senhorita ConslauçaB_al(hazar da Silveira, filha do saudoso aí-mirante Bjilthazar da Silveira, e o Dr. Ma-rio pitahy de Alencastrò.

Serviram de padrinhos, por parte da noi-va, a senhorita Maria Balthazar da Silvei-ra, o almirante Miguel Antonio Pestana e oDr. Alfredo Balthazar da Silveira, e por par-te do noivo, o Dr. José Gusmão Lima e oDr. Samuel Pereira das Neves.

Univers:

14

iiilelle.

A iEiidaíiva paí-íicular

Uni ccacciío-conf^rer.cia

No Thpatro Municipal reajisar-se-á, no È>tio corrente, ás 4 horas da tarde, utn

festival sendo destinado o seu prodúçio naraa fundação da, Universidade do Rio de J-.neiro — iniciativa de tini grupa déctuaes desla rnpiíal.

(Yomo eni tempo noticiou a imprensa ta.rioca, essa universidade deve ser compo-jpór quatro faculdades: de letras e phj|0.sophia, de direito, dc medicina e de ,c;m|!cias. A idéa está sob. o ir^nediato patrpm.to da scgtiinx- commissão de senhoras esenhorinhas.;

Qswaldo Cruz, 'presidente; Urbano i];„Santos, vice-presidente; Bento Ribeiro, the'Bptireira; Carv::|lio Vieira, secretaria; An-na Monteiro de Barros, Azevedo AlaecíoBento Porto, Çartier, Edwiges de Qu-iro*'Enéas Oalvão, Eugcnio Torres dc OliveiraFcrnandps Figueira, Figueira dc Alello, Jnalquim Nabuco, Jonafhas Serrano, C.nnellnLampreia, Leão clc Aquino, Lincoln AraújoMarianna Prado, Olympia Passos, Paulo |.5,ct-rda, Paulo Passos clc. Castro, Pinheiro M-.chado, Pio Ofloni, Theodoro Machailó,

O referido festival consta do segui i|e pro.gramma, que, segundo nos informam ser.iatigmentadc clc um «numero-sorpreza»,'l — Ballade (para piano), Chopin, Mlle,Faiiny Guimarães.;

ii — Ária da Hérotliade, Massenct, M||e,L. Sania ;

III — a) Berccuse, Chiafitelli; b) foaziir,l::i, Zarziclci (para violino), professor Frau.cisco Chiafitelli;

IV — Le Nil, Xavier Leroux (para cantacom acompanhamento de violino), Mlle. L,Sania;

— Rapsódia, Liszt, Mlle. F?nny Guhmarães;

VI — Le progTQS et Ia questiorc de l'cmseignement supcrieur au Brésil — ConferemAs cerimonias civil e religiosa realisaram-

se na residência da respeitável progenjtor.t, . ¦- F .: n .. n pda noiva e tiveram a maior intimidade, de-1cia Pel° i71-* Al ueiDeri u- - -vido ao lu(o que cobre a familia Balthazarda Silveira.NASCWVIEMTOS

Está cm festa o lar do Dr. GirondinoEsteves e sua Exma. esposa, D. Maria daGloria Esteves, pelo nascimento de Nelly.FESTAS

Realisa-se no dia 22 do corrente a inati-guração do Rosco Club, sito á rua Aguiar,e que acaba de ser fundado por um grupode distinetos rapazes e gentis sènhoritas, quehabitam o bairro de São Christovão.SOIRÍES

Promette revestir-se de encanto a «soi-rée» intima dansante que o Copacabana Clubestá organisando para o próximo dia 22.

Para o êxito da «soirée» a directoria dodistineto club está desde já envidando es-forçòs.

Em reunião havida ultimam ente, a dir---ctoria resolviCii enviar aos associados uma cir-cular comnntuicando que o «one step» con-tinua a ser terminantemente prohibido, dan-do-lhcs ao mesmo tempo conhecimento doregulamento interno.

Não lia expedição de convi'!*'* e a 'directo-ria vedará entrada ao associado que nãoexhibir, á porta, o cartão 'dc ingresso, queserá [pessoal.

Uma escolhida orchestra já está contra-tada e as dansas terão inicio ás <D horas danoite. ';.-,. ..... ¦¦¦. ¦ -).?RECEPÇÕES " .l:\

procurou então a actriz capaz de substittiil-ae encontrou Mlle. SV-piwra Mossé, que, aju-dade pela pintura e pelo cabelleiteiro st

a domicilio para op rações ou con erenc as*

Si a Light tem interesse cm expurgar domeio dc seus servidores os indivíduos quepouco se incommodam cm desmoralisal-a ccxpol-a á malquerença publica, é o caso dc.•pelo menos, chamar á ordem o recebedor11. 1.044, (iuc hontem trabalhava 110 clc-ctrico 11. 579, linha de Cascadura.

Typo incapaz de tratar com o publico,pela grosseria de suas maneiras, o recebe-dor 1.044, a unia observação que um passa-gc-i--o hontem lhe fazia, por ter cllé dadod signal dc partida quando uma senhoraprocurava saltar do bonde, prorompeu cmuma série de palavrões contra quem o ha-via observado, não sc lembrando dc que ha-via abi varias senhoras que nada tinham aver com sua zanga.

Não contente com isso, como um oulrccavalheiro protestasse contra a.s suas obsce-nidades, fez o 1.044 menção dc tirar uni re-volver, o que lhe ia valendo uma surra d-*vários passageiros, si nao fosse a interveu-ção tle outros.

Este facto, que nos íoi relatado por va-rias pessoas que o presenciaram, csíá jpedin-do unia providencia séria por parte da ge-rencia da Litrht.

Tabeiliào Z40SM10 M Sli-VEIÜARUA ;.).\ ALFÂNDEGA, to— Telephone 0112

Não 'houve numero hoje no Conselho Mu-nicipal. c per isso lambem não houve sessão.

ha oitenta annos passados, fez delirar Pa-ris,antepohdo-o á onda do drama á maneira

curam astido (?)..

bc-llczas da coi/ieccáo do... ves

^m las

ae Victor Hugo a «Phedra» e a «Esthèri.E' muito interessante a historia aneedotica

do theatro.

As

íâQftyftQUíUlf.Q c discos,Grande eva-

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laquedesappareceA firma Merni. S:o!lz & C. apresentou

hoje queixa á policia do l.o districto, cieque havia desanparecido de seu escrpitoriouma mala dc viagem.

Lsta mala, que contem varias peças deroupa, uma pertence dc •.'üi'ette>, uma ma-portancia, pertencentes ao S*. 0,'do Floll-zappel.

Foi aberto inquérito.

«Aloros y Christianos», nc: RecreiaFoi levada liontem, em primeira represen-

tação, pela exçellente companhia hesp.inho-Ia que ora trabalha no theatro Recreio, azarzuela chica (Motos y ChrislianoSi.

Bordada no costume antigo que têm pshespaniiócs cie feslejar, com a representaçãodessa lula, a victoria iin.il dos christãos so-

Mais umas importantes e;tréas, além dosmuito:* números antigos, fazen o programmatio hoie do Palace Theatre, o procuradoponto

"de reunião ch rua do Passeio.'

E' louvável o empenho da enipie-a einprocurar sempre agradar á sua numerosaassistência. ,

— No Royal Theatro de Cascadura leralogar, no dia 1-1 do corrente, ás 8 horas danoite, um festival em beneficio das obras chiegreja da Irmandade de S. Pedro c Nousa•Senhora cia Conceição, do Encantado, noIquai tomarão parte os adore* Mauro dsAlmeida, Barros, Jacarandá, a actriz Ri;-;oletae outro;.

Abrilhantarão o festival a orcheura tioRoyal c uma banda de musica, gentilmentecedida e regida pelo pro"c;sor Antônio JpscFerreira.

Espectaculos p::ra lioje:Lyrico, a opereta «A filha d.e Alme. An-

fot»; Recreio, as zarzuelas «Arte de serrmnita» c «Noivo de D. lgne-z»; S. Pedro,por sessões, o vaudeville, ge.vero livre, «Noi-te tle nupeias»; Apollo, por ssssces, a revis-ta «No meio do mundo»; S, José. por se.*,-sões, a burleta «O tieo-tico»; Chantecler,por'isessões, a revista «A Capital Federal:);Rio Branco, por sessões, a revista «Os pec-cados mortaes»; Pavilhão Internacional, oillusionisla Nicola; Palace Theatre, varia-do. '

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4' LA RENOMME'EGroaqalves Dias Q

-9I Venda de fim de annoO,?fo e

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tBBia^SUtmÒSXIKBmm >¦

O Sr. Dr. Carlos Ferreira de Almeida csua 'Exma. esposa festejam hoie o anniver-sario 'natalicio de sua filha ¦ Regina, dando,á noite, no seu palacete de residência, á ruaD. Marianna, cm Botafogo, uma brilhante re-cepção ás pessoas clc suas relações.

— O Dr. Ferreira oe Almeida, 1° secretarioda embaixada de Portugal, convidou hontem,para um chá dansante, nas salas da legação,gentilmente cedidas [.cio ministro Sr. Bernar-dino Machado, vários membros 'do BostonClub, que, com tanto brilho, funccionou nopalacete Rio Branco, durante o inverno. Aiiuaa íesta foi dedicada á senhorita VeraAlves Barbosa, uma das fundadoras daquelleclub, que hoje embarcou com sua 'Exaia.

progénitora para a Europa.MANIFESTAÇÕES

Festeja amanhã o seu anniversario naíali-cio o Sr. Dr. Mendes de Aguiar, o (soiiliecidolalinista, educador e professor dos colégiosAlfredo Comes, Sul Americano e de outrosestabelecimentos c'c ensino.

Seus amigos, discípulo:! e admiradores pre-param-lhe significativa mani:e.*tacão tle apre-ço,BATALHA DE FLORES

Está, de novo, marcada para o dia 23do corrente a batalha de flores, organisadapela Prefeitura, e que sc devia realisar do-mingo ultimo, no Campo de SahfAniia.CONCERTOS

E' amanhã que sc realisa, no Mutiici-pai, ás 'I horas, o 10° concerto da So-ciedade Symphonica. A orchestra, de 70 pro-íes'„ores, executará, sob a regência do ma-estro Francisco Braga, um programma emciue figuram composições de Mozarf, Uen-delssolm e Beethovcn .VERANISTAS

Subirá no fim do corrente mez para Pe-tropolis, onde passará a estação calmosa,acompanhado dc sua Exma. familia, o Sr.general Benio Ribeiro, prefeito do DistrictoFederal.

VIAJANTES

O Sr. Celestino da Silva, empresário thea-trai, partiu hoje para a Europa.

S. S. seguiu acompanhado de sua p-cn-lil filha.

-- Partiram hoje para a Europa, a bordodo «Asturias», a Exma. viuva do almiran-

Coisas da CentralAssaSío á bolsa dos íunecionarios

Já não é só o publico que vem soffrcndocom a funesta administração do Sr. Froa-Iin.

Como iá sabe o povo, são tambem osfunecionarios daquella linha férrea.

1 rata-se desta vez de um verdadeiro as--al|o ã bolsa de lima classe inteira de cm-uvgadcs da Central'. São Os praticantes ile:ondt:ctor de trem.

Esses funecionarios, pelo' regulamento, temo ordenado de 18O:-'00O, devendo, pori-in.perceber as vantagens, ainda segundo o rc-•¦tlamento, do cargo que possam desemp-;-aliar, substituindo collegas de classe sil-perior.

Alas assim não entende ,o Sr. Frontinque, no intuito de fazer economias, que jia-•malmente não serão escripturadas, ma-iilapagar aos praticante:* que têm substituídoos conduetores de quarta classe apenas oordenado tle ISOjJÓOOj quando lhes deviaser pago o de 1275S0OÒ, acclescenfaiidb-sea diária de 3---:000, como de direilo.

Ora, isso não seria tão clamoroso, si es-sas substituições fossem extraordinárias, ra-ramente feitas por motivos tambem extra-ordinários, ou por motivos dc forca maior,

Mas assim não é, porque 'já de muito(empo existem cerca tle cem vagas tle cou-duetores cie quarta classe', que não são pre-enchida:;, exactamente para ser feito essepasse.

Essa norma posta em prafot pelr* Sr:Frontin, não é só com relação ao* condu-dores de trem, mas tambem com os coníc-rentes.

Ha ainda mais. Tambem aos guarcli-frein*se têm tirado as diárias que lhes compelemdesde que estejam wi viagem.

Entretanto, aos moços bonitos, protegidosde políticos cl quem o Sr. Fronlin :sueragradar, sc permitte assiglíarem, apenas olivro de ponto, como limpadores de carrosde passageiros, ficando esse serviço entre-gue aos poucos empregados dessa calcgcvia,que são os que arcam com (oilo esse trabalho.

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te Alves BarbosaAlves Barbosa.

Regressaram da Europa Mme. Elisa-beth Wright e sua filha, senhorita Elsa Pa-checo.

E' esperada da Europa a Exma. Sra.viuva Ouilhermina Guinle, que. após o des-embarque, subirá para Pctropolis.- Chegou hoje de S. Paulo, onde ciinica,o S-. Dr. Martins Fontes, oue foi recebidoá «gare» da Central, por grande numero clcamigos c- admiradores.

O joven medico, que ha cerca de um annosc ausentara desla capital, ,-nós o seu de;-embarque, foi alvo de uma prova dc apreçode mn grupo dc amigos, que o convidou I intervepara almoçar.

O almoço tev

"0 IMPORTANTEBV15

Pedro S. de Queiroz, proprietárioda cpnbetidá e antiga Casa -asFa-zendas Fretas, fundsda ern 1S71 naruada Quitanda-15, hojesitaá flve*nida Rio Branco 141-143, avisa aquem interessar possa que só man-da seus empregados ús residênciasonde se derem óbitos «quando o pe-dido Itje é fcito> seja pop e.-;'.PÍptoseja pof telephone (apparelho cen-fra!19i) ou seja mesmo verbalmente,

Quantos se apresentarem comoseus empregados ou agentes, sãosimples intnujôes corn os quaes todaa cautela é pouca.

Pedro 5. Queiroz

ação cirúrgica, que, c:e utada peoj seu me 'ico assistente, Dr. Ce ar de Alaga*

ogar 110 sSil America», lhâes, cirurgião do* hospitcci da Santa Ca-e nelle tomaram parte os-Srs. Oíavo Bilac, aa, t- da Be-.icficcncia Portugie-a, loi co-

opes, Goulari de Andrade, Caspef! roada de e 1OscarLibelo e Hehriqi

Ao (champagne.,íoi saudado por umdeu as boas vinda

, ENFERMOS

1Hollanda.o Dr. Martins Fontes í (emdos convivas, que lhe] cm vi ita

! MISSAS

Arrcsj.e.icia do Sr. Silveira Machadorido um grande numero de antigo",

t;a r.c.isoá.

¦> ei-

1 • !jo.v e

Em suFigueira,mez t'e

ic:a M-

ira-, ioda ;: In: a do Yr. [\ce....:r.i-.-.e amanhãsen íallcti-reiío, ásS. í-'raaci.*co de Pau

.il.-on ti:rro*>missa i'e u"

'•) horas, naEntrou ro perndo de franca convalescença;

oa grave enfermidade qt:c o prendeuto durante ce*ca d* um mc? o 'Stca Silveira Machado capitalista c chefe dal --No aitâ.-niórda c>te a d-.- S «ifAnnairmã commercial testa praça, Carva- lisa-ac amaiiiiã, ás 1 horas, a missa dc se-lho, Machado tl< Comp. O cníermo te-1 limo dia, mandada rezar cm suiírcgio ta

-igtljiSflMBaiaa^ cc í:c su»*netter a unia delicada I alma de D. Isabel Domiagues Pereira.

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11 ¦'-¦¦¦¦

^j__llllaiU_ i 11 iiíim-iiiií- -"-;-;-n-~-T7Ti_rr-iriri-i----it-"j-ifia^nnjLA. Iliy !¦¦

^xsuxaos A FIDALGAA MOlfÉ--Quarta-feira, 12 de Novembro de'1913

LEIl.nO CE PEiiESEm 13 de novembro de 1913

4 RUA BARBAR* DE íUMEEiitt 4

(ANTIGA HQPOLDINA)Tendo d"? :i:er leilão em

l3 do corrente ás 11 \\2 horas d:ininnhã. de Umio» o p i»t»i.-,t> co»! <» ijn-ajT (I - S'2 «mu-zes v m-icEuw. previnem aosSrs. mutuários que podem resga-tar <J'-i reformar suas cautelas atéí referida hora.'

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¦'í?

(Transcripto da Noticia, de 4 de Janeiro de 1896) j| (

''Entre os medicamentos, cuja efficacia é maisconhecida, figura o Licor Depurativo de Tayuyá deda Liana, dos Srs. Oliveira Filho & Baptista. Ao

grande numero cie attestados de médicos e de enfermos rela-tivos ao poder curativo desce maravilhoso medicamento jun-ta-se os deis ceguiníes, firmados por nomes que dispensamqualquer elogio :

"Eu abaixo assignado, doutor cm Medicina, etc. etc.Attestoquepor indicação do meu distinclisiimo collega e ami-go, o notável especialista de moléstias sypliiVtücas, Dr. SilvaAraújo, cu;ei-me radicalmente com o uso do Üccr Depurativodc Tayuyá, preparado, pelos srs. Oliveira Filho & Baptista."Esta cura torna-se ainda mais importante pelo factode ter usado de muites preparados, scrn o menor resultadofavorável na minha stffèQQO já §o fljijf a © eiesa-ttümatfoiPa, o que aífirmo e juro pela fé de meu gráo.Rio de Janeiro, 4 de Janeiro de 1896—Dr. Henrique de Sá.

O Tayuyá de S. João da {[jarra cura radicalente.Ulceras ísypliiliticas, Ulceras cfrronicasj Rheuinaíismo i\r- B

ticular, Muscular e Cerebral, impureza do sangue, mDores u:>s ossos, Paralysias gottosas, Moléstias da pelle, II

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^TTi^y^paacim:i^mmMi\.mrm'w^r^^vvmmrj<s^^Durante cús tempo, Francisca entrara no

gabinete do amo.Quem é? perguntou elle, erguendo a

fronte á custo, mostrando á vc.iia e dedi-cada serva, o:; .olhos sem ibrilhoi o rosto pai-lido, magro e transformado pela dor.

A condessa, que, ria véspera, falou dasua saude, vi 40; e força, ficaria espantadal-.e o visse ncsÈc inoire.ito, curvado cbmo umoctogenário, aniquilado e cbmo que esmaga-do Y)b o peso da sua dçsgráça.

E de feito, o desventurado, pare:in a som-lira do qnc -era: cm poucos dias ti.iíia eu\e-liicckio \i.ile anno--.

Francijca aprereiilou-llie o 'qrc o pre cn-dido creado do marquez tinha escripto.

Immcdiat;:-:r.eiitc, e cotio SC|'3 <i influenciadum choque elcctrho, o conde .cc uni O.ybrcsallo e levantou-; c com um moviii e ítiifebril; as feições aiiimaram-rc, subüo ela-rão fulgurou no seu olhar.

A criada viu essa 1 c içntina transformaçãoe a alegria peietrou-lhe na a'ma.

A pessoa que qiur lal.ir-l.ie é 11:11 cria-do do marquez de Vcrvcii c .dissê-lhe o con-de.

-- Bem rei, respondeu c'!a por um duplomovimento iA cabeça.

-- Estou prompta a rcCcbcI-ó; v;:c, Liau-cisca, vae... (IL-e-lhe t;ne entre.

A criada saiu do gabinete.Emfim, murmurou o conde, vou sa-

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TERCEIRA PARTE

A JUSTIÇA DE DEUSXIX

-¦— A velha, ainda não se po.le demorar,tlisçc-llic Lory quasi uo ouvido. Entra nac;ii-l-Ic gabinete, cscondc-lc da maneira que pu-üerci, e espera o momento em tpie de\»mos•trabalhar-». Percebei?

Coliíjíi abriu a porta indicada, c achou-se,''."ir, :itinj ;;.:'¦;,í--,", mas na ca;-,i de j-iiiiar.

•\ ;;^r--.i. col.r-.a diini crande ;.-ir.c'.c, cujasfrjnLií ;...viv.)m o foi-r.ido osifira;-;, oíterc-ci..Ai; c-troiidcri^o íc.:''-"C/. !'s-:fi."i').'i!-,c dc-biL.o -ú'. rr,.-yj.-

ber alguma cousa! O mi cravei rc-olveu-íea procurar-me... Já i:i dcicsperando I

Ouvindo ruidn n:i sala, a sua pliysiouomiareadquiriu subitamente a sua habitual gra-vidade.A porta do gabinete ficou entreakerta;

Lory não fez mais do que empurrar e en-trar.

O conde prc=cruloii-o com ,0 olhar, c feu-tiu a mesma impressão qne a muda; leveum momento de repulsão.

Lory, de chapéu na mão, inclinou-se lui-mildemente.

Está ao serviço do marquez de (Ver-veine? disse o Sr. dc Lasserre,

Sim, senhor.Lia muito tempo?Ha cinco annos.O que tem a dizer-me?Entregar-lhe uma carta da parte dc

meu a.mo, respondeu Lory tirando do boi-so um sobrescripto.

Dê cá, tornou o Sr. dc Lasserre.Lory passou a carta ao conde.Emquanto o ancião quebrava o sinete de

lacre vermelho e tirava a folha de papeldo sobrescripto, Lory mergulhando ainaono peito, rclaOccaudo 11111 olhar rápido cinvolta do gabinete e sóbre 11 secretária, cn-de'," num dcslnmbraihciito e iilúna" càpccicde vertigetn, Cíu filas de moeda ile ouro cmissoí; dc notw do banco.

Estavam sobre a secretária cem mil fran-cos, que o Sr. de Lasserre, para estar pre-parado para qualquer twentiialidade, man-dára buscar na véspera ao banco de Fran-ça.

O conde desdobrara a carta, mas a letraera tão miudinha, tão pouco legível, paranão dizer absolutamente indecifrável, o quede certo sc tinha feito com intenção, queelle estacou depois de ter lido a palavra:«Senhor».

Foi seu amo quem escreveu esta carta?perguntou elle.

Ignoro, senhor; recebi-a esta manhã,da mão de outro criado, com ordem de aentregar sem demora ao Sr. Rousscau".

Está bem, disse o conde.Approximou-se da janella, pensando que,

sendo a claridade mais viva, poderia, sc;iãoler correctameníe, pelo menos, soletrar aspalavras.

Da maneira por que sc col locou dianteda janella, voltou completamente as cos-tas a Lory.

Este avançou lentamente, sem fazer o me-nor ruido, o que era fácil pela cspes:urado tapete.

O conde conseguira decifrar, odcvlnhar,por assim dizer, trinta palavras quo com-punham uma phrase, vazia do sentido, eda qual não comprehehdcu nada,

Concentrando toda a sua attenção, ralo-

brou de esforço pára proseguir na leitura.Lory estava quasi atraz delle, uma polle-

gada mais tocava-lhe.O bondoso velho, sem desconfiança, absor-

vido, tinha a cabeça curvada sobre o ,pa-pel.

Lory tirou do peiíorr mão armada dopunhal.

A sua physionomia tomou feroz expies-são. Levantou o braço apertando íoricmeu-te o cabo do punhal.

Um raio de sol, que uma das janellas dacasa contígua refrangia, vibrou sobre a la-mina polida, longa, estreíiá, c afiada, dedois gumcc, c fez jorrar, por sobre a cabe-ça do ancião um relâmpago que passou pe-los seus olhcp. c o obrigou a fazer um mo-vimento brusco.

Logo soltou um grilo rouco, estrangulado.Lory acabava de o ferir num dos hombrea.

A carta cahiu-lhc das mães, c, antes deter tempo dc voltar, cahiu desamparado,batendo com o rosto no tapete, o sanguecorria abuirJ.-.níemeníc da ferida.

Persuadido tle que o golpe qm {inha vi-brado era mortal e que o ancião não maisse ergueria, o assassino pre;;.-.i;ou---r sobrea secrctííriü, m«os íibcrhtu, c, preeipilada-mcuíe, niitcs de fugir, começou a animarm br,',<!trc de dinheiro t* notas,

O trabalho (io ladrío durou apenas tresminutes,

Comtudo, quando o miserável deu porfinda á sua faina febril e quiz sair do ga«binete, viu em frente da porta, embaraçan-do a (passagem, o conde de pé, ensanguenta-.do, ameaçador c terrível.

— »'.»ísassino. assassino! gritou o Sr. deLasserre com voz scpulchral.

Cobarde, como todos os scelerados, Loryrecuou espantado, e procurou atrapalhada-mente outra sabida.

Viu só a janella, mas o alto parecia-lheperigoso. 1

Alas, era preciso fugir, fugir fosse comoifosse, não importava por onde.

Pensava fc)m Colibri, cujo auxilio podiareclamar..., durante esse tempo, a criada,-livre nos seus movimentos, poderia descerao porteiro, alarmara a casa, amotinar osinquilinos do prédio.

A tentativa da cabida era "difficil, mas

no caso de a vencer, arriscava-se a um pc-rigo real.Lory comprchendeu que o mais simples

e menos psrigoòb era abrir passagem lu-tando centra o conde que, sem duvida, ven-cciia sem esforço.

Recuou trea passos para ganhar impul-so c saltar sobre o ancião, o pê tropeçoucom o pujijial *'.*<* que se havia desemba,-raçado na precipitação com que se apade-r4ra do ouro o das uoías do banco.

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TEEATStO RECREIOSEmpreza Theatral—Direcção Jose

LoureiroGrande companhia hespanhola

de operas, opereias e íaizuelasMercedes TressoTs. Director descena. Carlos Eseixas. Miiestio,Isidro Roscllo. Director da com-panhia. Pep-.* Capsir.

Hnrtindo.a companhia para SãoPano no pro inio dia 17, vãorealisat-se esra semana os u ti-mos espectaculos.

Hoje, esp ctacu'o chie—A bri-lhantc e apparalosa revista itecos-lumes "feérie" em um acto e qua 10quadros, or ninai cie AntOnio Pasoe Gimere. Prieto, musica dosafamados maestros Jeronymo Gi-menes e Amdeo Vives—A Ak.EDE SEIÍ HOXITA. Toma paneioda a companhia. Chama-se aatenção do pub ico para a 'mi-se- i;-scòne", oue é de grandeeiíeilo, sendo dous scenarios lin-dissimòsr-T IO PARISIENSEem seus bailados noro.-i e cara-cteisticos. Suecesso colos ai dae im a ' ai ar'na hespa hora LolaCastillus. O NOIVO 1 E DONAíi'.Mi/, disparate comi o. d DonXavier tle IL-rjjos. Qu 11 e minu osdc fjarfialhadas. Preços do cos-lunn* A's 8 11^.

THEATRO CHAfírtCLERRua Visconde do Rio Branco, 53

Empre/a JüLIO.PRAGANA & C.Companhia Iliandío — maestro

RAUL MARTINS

I^Duassessões^sT^IJjjJE

Reapparíção do popularlssimoaclor Brandão no papal de SóEu7cbio, sua notável c.(ração.

A re isra ein ires acios, 11quadros e duas apotUeoses, ori-Sina' do saudoso escripor ArthurAzevedo, musica do* irisigiiesmaestios Nicorino Milano, AssisPacheco e Luiz .Moreira

A « APITAL FIÍDEHALSubPme « m-se-en-set-ne >• do

populaiis.inio actor BrandãoCO mune os de musica

Graça, luxo e moralidade I

Na próxima semana a revistade Abílio Mareando e J. Nemo—ENTÃO, COMO E* i .

Ainan'*ã,i3—Beneficio doi acto-res Pedro Nt.iu.r_ c C.itão.

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Boulevard Vinte e Oito tle Se-: tembro ns. 214 c 2t6, Vil a Isa-

bei—Empreza Souza Rodiijucs& C. Telephone 706, villa, Lç«tação: 700 logares.

AmanhãO maior suecesso daactualidaJel

Primeiras erdiibiçõcs dò nuigis«trai film

fi fi do feioiMonumental film d'art n. 95, à»

inegualavel fabrica Nordisk.Sensacional drama da vida realj

cujo desempenho foi entregoe noimelhores artistas do palco dina-mra(iuez,lilm conca enado era oitoactos e 1,370 quadros de surprè-hendente belleza.

A 1 • sessão começai á íí 6i[ida tarde.

Excepcionalmente—.»' classe»2:. 000 ; ¦_• classe, i:v0O0.. Sexta e sabbado, continuaçãodo suecesso deste film I

Domingo - CANTJLENA DE.VOVÓ, drama cm tres actos.

Secunda é terça C Maus umsucctNSO da genial artista BettvNansen no film—S, A. a PRIN-CEZA HELENA, fdm dramáticoda Nordisk, '

em quatro aclQ.-s*:;uai__.,.rii--.Ü

HOJE HOJEGRANDE SUeCESSÒ

rom o magistral film d'art daNordisk

S THEATRO & FEPBi»1 Companhia de operetas, mágica*»

e revistas." Direcção cie JoséLoureiro.

1 fi.aPniem quatro aclos e 741 soberbos

quadrosFar-ario: 1 hora, 2, 3, 4, 5, (i,

7, S, 9.5o e 10.40.

AVISO — As versões são cor-ridas, inclusive as entradas pnraos camarotes na u matinée u.

No escriptorio deste cinemavcudém-se camarotes e po 10-nas paia qualquer uma das ses-sôcs.

'o Cinemaneto pu-

A rmprera do queri lcParisiense pede ao d stihljco carioca não perder cs acxhibiçfio, porquanto (-. um 1\,wde umi perfeição e ballésa ir.-çoncsbiveis, de um enredo finis-simo

Espectaculos por scssíesRegência do maestro Luiz M.0*

reira.

HOJE HOJEA's 73[4 e 9 3(4

Ultima do vaudeville emtresricios

noite de mmEsta peça pertence ao reptr-

torio do talais Real dc Parisonde deu üoo rap.eser.tuçiies M-guidas. •

Prcviacs? :.s Exmas. familia'«pie esta peça pertence ao gênerolivre.

O grammophone e discos cedi-dos pea acred tada casa Edison,do kio ac Janeiro.

Amanhã—Espectaeulo,

Sexta-feira. Irevista de j,COPOLIS.

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