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    XXXV Encontro Nacional de Estudantes de Biblioteconomia, Documentação, Ciência da Informação e Gestão da InformaçãoEscola de Ciência da informação – Uniersidade !ederal de "inas Gerais

    Belo #ori$onte – %& a '' de (ul)o de '*%'

    ACESSIBILIDADE: ADEQUAÇÃO DAS BIBLIOTECASUNIVERSITARIAS DE TERESINA AOS PORTADORES DE

    DEFICIÊNCIA VISUAL GT2 Dimensões acadêmicas

    Edigar Pires Poty1

    Bruna Raquel de Oliveira Carvalho Alencar 2

    Sheury de Abreu Soares3

    Vanessa Aguiar dos Santos Andrade

      Ruann !"ssio #ota Ra$os%

    RESUMO

    As tecnologias assistivas redu&e$ ou eli$ina$ as li$ita'(es ocasionadas )or de*ici+ncias,

     )ro)orcionando a acessibilidade, )ro$ovendo a inclus-o do de*iciente visual. /s bibliotecas

    cabe a *un'-o de ar$a&enar, organi&ar e disse$inar a in*or$a'-o. 0o caso do de*iciente

    visual, a biblioteca eerce o )a)el de $ediadora entre o aluno de*iciente visual e a )alavra

    escrita. O obetivo geral deste trabalho conhecer a situa'-o das bibliotecas universit"rias

    re*erente 4 dis)onibili&a'-o de recursos tecnol5gicos que )ro$ova$ a acessibilidade de

     )ortadores de de*ici+ncia visual. Os obetivos es)ec6*icos s-o7 veri*icar quais servi'os e

     )rodutos s-o o*ertados a este usu"rio8 veri*icar se as bibliotecas e$ quest-o, est-oestruturadas )ara atender o de*iciente visual8 identi*icar as tecnologias assistivas

    dis)onibili&adas nas bibliotecas universit"rias de 9eresina. A abordage$ $etodol5gica

    utili&ada neste estudo consta de )esquisa bibliogr"*ica, e estudo de caso. O resultado

    evidenciou que as bibliotecas universit"rias de 9eresina n-o est-o estruturadas

    adequada$ente )ara )ro$over a acessibilidade de de*icientes visuais. Al$ disso, de$onstra

    a necessidade de u$a $udan'a de atitude dos gestores destras institui'(es visando u$

    atendi$ento quali*icado aos de*icientes visuais.

    Palavras-chav7 Acessibilidade.9ecnologia Assistiva.Bibliotecas :niversit"rias. Educa'-o inclusiva.

    1 ;raduado e$ Bibliotecono$ia da :niversidade Estadual do Piau6 < :ESP=, eyahoo.co$.br.2

     ;raduada e$ Bibliotecono$ia da :niversidade Estadual do Piau6 < :ESP=, ehot$ail.co$.3 ;raduada e$ Bibliotecono$ia da :niversidade Estadual do Piau6 < :ESP=, eyahoo.co$.br. ;raduada e$ Bibliotecono$ia da :niversidade Estadual do Piau6 < :ESP=, ehot$ail.co$.% iscente do curso de Bibliotecono$ia da :niversidade Estadual do Piau6 < :ESP=, eg$aill.co$.

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    ! INTRODUÇÃO

    O direito 4 eli$ina'-o de barreiras arquitetnicas, da dis)onibili&a'-o de

    co$unica'-o, de acesso *6sico, de )rogra$as adequados, de equi)a$entos, de conteDdo e da

    a)resenta'-o da in*or$a'-o e$ *or$atos alternativos deve ser u$a realidade na vida das

     )essoas )ortadoras de de*ici+ncia visual.

    As tecnologias de acesso 4 in*or$a'-o econo$i&a$ e dina$i&a$ o te$)o dos

    indiv6duos que necessita$ de u$a deter$inada in*or$a'-o. 0o entanto, o que )ara alguns s-o

    a)enas $ecanis$os de *acilita'-o, )ara os de*icientes visuais a tecnologia, e$ es)ecial as

    tecnologias assistivas direcionadas )ara a educa'-o, s-o o Dnico $eio de estabelecer contato

    co$a sociedade do conheci$ento. As universidades dese$)enha$ )a)el )ri$ordial na

    aquisi'-o e desenvolvi$ento do conheci$ento cient6*ico. Co$)ete$ as bibliotecas

    universit"rias o )a)el de $ediar e dis)onibili&ar o conheci$ento )rodu&ido )ela =nstitui'-o de

    Ensino Su)erior a seus usu"rios. Para que isto ocorra, necess"rio que as $es$as tenha$

    u$a in*ra

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    os servi'os de reabilita'-o *6sica e )ro*issional das )essoas )ortadoras de necessidades

    es)eciais nos Estados :nidos e Euro)a e se es)alha )elo $undo. 0a dcada de IH,

     )ro*issionais da arquitetura, euro)eus e a$ericanos discute$ estratgias )ara a eli$ina'-o de

     barreiras arquitetnicas.

    As discuss(es to$a$ cor)o, e e$ 1JK1, a quest-o da acessibilidade ganha destaque

    internacional, e$ decorr+ncia do ano internacional das )essoas de*icientes.

    #ulti)lica$

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    Q necess"rio assegurar o acesso 4s ca$adas social$ente eclu6das co$oestratgia *unda$ental de inclus-o social. #as, )ara que isso n-o tenha u$resultado )6*io torna

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    ;r"*ico 1 W  #atr6culas de alunos )ortadores de necessidades es)eciais )or ti)o de de*ici+ncia7 Brasil W 2HH%Gonte7 =0EPU in*or$ativoU2HH@UEd?1%

    O grau de li$ita'-o visual deter$inado usando

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    e acordo co$ Prado 1JJ2, ).13 F, a biblioteca universit"ria nada $ais que u$a

    universidade e$ si $es$a. eve ter co$o *oco, a )reocu)a'-o e$ atender o usu"rio, tendo

    co$o diretri& )ara o desenvolvi$ento de seu trabalho os recursos o*erecidos )ela institui'-o a

    qual integra.

    :$a biblioteca reconhecida essencial$ente co$o u$a institui'-o detrabalho intensivo )orque a trans*er+ncia de in*or$a'(es se baseia larga$ente,na co$unica'-o hu$ana. Y necess"rio que o ad$inistrador encontre os$todos $ais adequados ao seu a$biente )ara tornar este )rocesso deco$unica'-o o $ais e*iciente )oss6vel.

     0a sociedade conte$)ornea, a biblioteca universit"ria assu$e u$ )a)el de

    destaque, u$a ve& que, est" sob sua guarda u$a quantidade $uito grande de in*or$a'(es,

    nu$ conteto social onde este *luo de in*or$a'(es con*igura esque$as de )oder e envolve

    $uito atores e interesses.

    Q neste conteto que a biblioteca universit"ria se insere, atravs de sua atua'-o,

    de$onstrada atravs de )rodutos e servi'os, os quais deve$ re*letir no desenvolvi$ento

    tecnol5gico e cient6*ico.

      Segundo Guita 2HH%, ).F as *un'(es b"sicas da biblioteca universit"ria s-o7

    1F Ar$a&enage$ do conheci$ento< desenvolvi$ento de cole'(es, $e$5riade )rodu'-o cienti*ica e tecnol5gica, )reserva'-o e conserva'-o.2FOrgani&a'-o do conheci$ento W trata$ento te$"ticoe descritivo, co$ o obetivo de *avorecer o interca$bio de registros entre bibliotecas e sua recu)era'-o.3F Acesso ao conheci$ento< ter acesso a in*or$a'-o transcende o valor, olugar , a *or$a.

    Estas tr+s *un'(es, segundo a re*erida autora, est-o )resentes e$ toda a evolu'-o do

     )rocesso de sociali&a'-o do conheci$ento reali&ado )ela universidade ao longo do te$)o,

    inde)endente da )er$anente e constante $udan'a nos *or$atos docu$ent"rios, que se

    ada)ta$ ao desenvolvi$ento da tecnologia.

      Con*or$e #acedo e ias 1JJ2, ).3F

    O obetivo da biblioteca universit"ria )ro$over a inter*ace entre osusu"rios e a in*or$a'-o, direcionando suas atividades ao cu$)ri$ento dosobetivos da institui'-o de ensino a qual est" vinculada.

    O conteto atual da universidade brasileira est" so*rendo trans*or$a'(es quesegundo 5)e& Ze)e& 2HHH, a)ud G:[=9A, 2H11, ).F, ocorre devido os seguintes *atores7

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    1.e$anda crescente de estudantes )or acesso ao ensino universit"rio82.A a)roi$a'-o da universidade co$ os )roble$as das e$)resas eorgani&a'(es8

    3.Ao avan'o da sociali&a'-o do conheci$ento )ro)orcionado )elauniversidade virtual, )ro$ovendo 4 intera'-o )resencial a intera'-o virtualda co$unidade etra $uros..E *inal$ente, a incor)ora'-o das tecnologias de in*or$a'-o )ara o alcanceda inclus-o digital.

    )#! B%+l%,'ca U&%vrs%'r%a a %&cl(s., /, /$%c%&' v%s(al

    A biblioteca co$o $ediadora entre o aluno co$ de*ici+ncia visual e a )alavra escritaeerce u$ )a)el *unda$ental.

    Belar$ino 2H11F, a*ir$a7

    A )roble$"tica do acesso 4 in*or$a'-o )or )arte dos usu"rios cegos ainda u$ desa*io )ratica$ente intocado no c6rculo das bibliotecas universit"rias,assi$, co$o na $aior )arte dos servi'os res)ons"veis )ela distribui'-o dessain*or$a'-o.

     Pro$over a integra'-o entre universidade e sua biblioteca, su)erar as barreiras,

    descobrir $eios )ara que o es)a'o biblioteca sea de inclus-o de qualquer usu"rio, )er$itindo

    assi$, o acesso, ingresso e )er$an+ncia u$ obetivo a ser )erseguido. 0o entanto, o

    acad+$ico de*iciente visual $uitas ve&es n-o te$ acesso " in*or$a'-o bibliogr"*ica do curso

    que escolheu, )orque a bibliogra*ia n-o atende suas necessidades ou )orque n-o est-o e$

    *or$ato acess6vel ou )orque o acervo est" organi&ado nor$al$ente )ara atender o aluno

    vidente.

    #a&&oni, 9orres e Andrade 2HH1, ).12F, a*ir$a$ que7

    Os estudantes co$ de*ici+ncia visual considera$ que est-o estudando e$condi'(es desvantaosas, )ois seus )ro*essores utili&a$ u$a variedade detetos e estes n-o est-o dis)on6veis )ara leitura da $aneira adequada digitalou braileF no $es$o intervalo de te$)o e$ que *ica$ dis)on6veis )ara osoutros alunos. Outra desvantage$ que assinalara$ a ineist+ncia de livrose$ braile na biblioteca da universidade.

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    0 METODOLO1IA

    A $etodologia utili&ada neste estudo se e*etivou atravs de u$a )esquisa

     bibliogr"*ica. Segundo ;il 2HHJF, este ti)o de )esquisa desenvolvida co$ base $e $aterial " elaborado, constitu6do de livros e artigos cient6*icos. Ser" a reali&ado u$ estudo de caso

    envolvendo as bibliotecas universit"rias de 9eresina, onde ser" a)licado u$ question"rio

    dirigido aos bibliotec"rios. O estudo de caso )er$itir" conhecer co$o est-o estruturadas as

     bibliotecas universit"rias de 9eresina no que se re*ere 4 dis)onibili&a'-o de tecnologia

    assistiva que )ro$ova$ a acessibilidade do de*iciente visual. O $todo utili&ado o indutivo

    que de acordo co$ Segundo ;il 2HHJF )arte do )articular.

    O )resente estudo, ao )ro)or investigar a adequa'-o das bibliotecas universit"rias,aos )ortadores de de*ici+ncia, no caso es)ec6*ico, o de*iciente visual *oi reali&ado )or $eio de

    u$ estudo de caso, onde *oi a)licado u$ question"rio co$)osto de @ )erguntas *echadas e

    abertas aos bibliotec"rios de cada unidade.

    O universo da )esquisa teve co$o base as bibliotecas de universidades )Dblicas e

     )rivadas, locali&adas e$ 9eresina e *ora$ selecionadas @ bibliotecas. Para a sele'-o das

     bibliotecas que constitu6ra$ o ca$)o da )esquisa, o)tou

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    das bibliotecas )esquisadas )ossue$ os )isos t"teis direcionais, que constitui u$ recurso

    i$)ortante )rinci)al$ente e$ se tratando de de*iciente visual, )orque auilia no

    desloca$ento, evitando acidentes e )ou)ando

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     0a outra biblioteca, o acervo e$ Braille co$)osto de 1% t6tulos e @% volu$es. Co$

    rela'-o a $aterial n-o livro, a bibliotec"ria a*ir$ou que o acervo )ossu6a C Ro$ )ara

    de*icientes visuais, $as n-o quanti*icou. E$ a$bas n-o eistia no acervo, )eri5dicos. 0o

    universo )esquisado, a)enas duas bibliotecas )ossue$ acervo e$ Braille, n-o deia de ser

     )reocu)ante, )ois se *ala tanto e$ acessibilidade, eiste u$a legisla'-o que orienta que

    incentiva. O que )recisa ser *eito )ara que o de*iciente visual )ossa ter seu direito de

    acessibilidade 4 in*or$a'-o garantida\

    E$ se tratando de tecnologia assistiva e su)orte in*or$acional, o que a institui'-o

    o*erece ao de*iciente visual. A res)osta a esta )ergunta )ode$ ser visuali&adas na tabela 1.

    Tabela 1 W 9ecnologia assistiva e su)orte in*or$acionalITEM QUANTIDADE 3

    #"quina de escrever e$Braille

    1 1,2K

    =$)ressora Braille 2 2K,%@

    ivro i$)resso e$ Braille 1 1,2K

    ivro digital 1 1,2K

    ivro *alado H <

    ]udio livro %@,1

    Gonte7 )r5)ria dos autores

    Os dados revela$ que e$ 1,2K das bibliotecas )esquisadas, eiste a $"quina de

    escrever e$ Braille, u$ recurso valioso que utili&ando $aterial es)ecial, tradu& $aterial

    escrito )ara o Braille, *acilitando assi$ o acesso do de*iciente visual 4 in*or$a'-o. A

     usti*icativa )ara este nD$ero redu&ido deste ti)o de equi)a$ento que caro e necessita de

    $anuten'-o que ta$b$ onera )ara a institui'-o.

    E$ se tratando da i$)ressora Braile, que *unciona de $aneira se$elhante 4

    i$)ressora $atricial, aco)lada ao co$)utador, )rodu& os caracteres do al*abeto braile que

    e$ alto relevo, )ro)orcionando )ara o de*iciente visual a )ossibilidade de ter acesso aos

    tetos trabalhado e$ sala de aula. :$a grata sur)resa revela$ os dados, 2K,%@ das

     bibliotecas )esquisadas )ossue$ o equi)a$ento, que $uito $ais caro que a $"quina de

    escrever Braille. A i$)ressora Braille usa )a)el continuo es)ecial e sua )rodu'-o e$ ter$os

    de $aterial i$)resso $uito $aior.

    Ainda est" inacess6vel )ara a $aioria das bibliotecas e$ decorr+ncia do )re'o. 0-o

    est" na hora do governo, atravs de seus organis$os institucionais de incentivar as *aculdades,

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    con*igura'-o es)ecial. Pelo contr"rio, )ode ser usado no co$)utador co$ u$a con*igura'-o

     b"sica. Este so*t_are u$a ve& instalado *unciona sobre os a)licativos $ais co$uns<

    reconhece a $aioria dos )rogra$as do )acote O**ice indo_s, ord, Ecel, =nternet

    E)lore, #S#, dentre outrosF.

    O [a_s n-o *oi citado )or nenhu$a biblioteca, e isto talve& se e)lica, )or ele ser

    u$ )rogra$a )rodu&ido nos Estados :nidos e n-o ser gratuito. 9alve& este sea u$ *ator

     )re)onderante, se$ *alar que o su)orte tcnico u$ *ator a ser considerado. O que nos

    cha$ou aten'-o o *ato de que 2,K% das bibliotecas n-o o*erecer nenhu$ destes recursos e

    *ica a )ergunta. Por qu+\ 0-o )ode$os crer que sea )or desconhecer essa de$anda,

    ta$)ouco )or n-o )oder investir nessa tecnologia, visto que o equi)a$ento necess"rio que

     basica$ente o co$)utador, as institui'(es de ensino su)erior " )ossue$. Eiste$ so*t_aresgratuitos, que s-o t-o e*icientes quanto as vers(es )agas. Onde est" ent-o o entrave\

    4 CONSIDERAÇ5ES FINAIS

    9endo co$o *inalidade a $edia'-o e a dis)onibili&a'-o do conheci$ento )rodu&ido

    na acade$ia, a biblioteca universit"ria necessita dis)or de u$a in*ra

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    Co$ rela'-o ao acervo, as bibliotecas universit"rias )esquisadas est-o organi&adas e

    estruturadas )ara atender o aluno vidente. 0-o eiste )ratica$ente acervo e$ Braille. As duas

     bibliotecas que )ossue$ algu$ $aterial, este t-o redu&ido que se torna ine)ressivo. E$ se

    tratando de equi)a$ento de tecnologia, a realidade $ais dura. As institui'(es )esquisadas

    n-o $ostrara$ interesse e$ buscar )arcerias, subsidiar a aquisi'-o de equi)a$entos, at os

     )rodutos que est-o dis)on6veis gratuita$ente, co$o o caso de so*t_ares leitores de tela,

    diga

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    REFERÊNCIAS

    BARBE99A, P. A. Es'a'6s'%ca a7l%ca/a 8s C%9&c%as (;a&as. . ed. Glorian5)olis7 :GSC,2HH1.

    BEAR#=0O, [. As B%+l%,'cas U&%vrs%'r%as , acss, 8 %&$,r;a

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    =0S9=9:9O BRAS=E=RO E ;EO;RAG=A E ES9A9S9=CA. C&s, ". is)on6vele$7 `___.ibge.gov.br. Acesso e$7 2K ago. 2H11.

    #ACEO, 0. de8 =AS, #.#.!. Subs6dios )ara a caracteri&a'-o da biblioteca

    universit"ria. Rv%s'a Bras%l%ra / B%+l%,'c,&,;%a D,c(;&'a

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    APÊNDICE A DADOS DA BIBLIOTECA

     0O#E A =0S9=9:=fO???????????????????????????????????????????? 1F Acesso *eito via 2FCo$ rela'-o ao acesso 4s de)end+ncias a edi*ica'-o

    aF F escada )ossui )isos t"teis direcionais

     bF F ra$)a aF F e$ todos os locais necess"rios

    cF Felevador bF F a)enas e$ )arte dos locais necess"rios

    dF F Piso nor$al se$ cF Fe$ nenhu$ local necess"rio

    eleva'-o

    3FCo$ rela'-o a sinali&a'-o Braille

    aF F eiste nos locais de circula'-o

     bF F eiste )arcial$ente e$ )ortas, banheiros

    cF F 0-o eiste

    FAlgu$ de*iciente visual , *reqenta a biblioteca\ %F A institui'-o )ossui acervo e$ Braille\

    aF F Si$ aF F Si$

     bF F0-o bF F0-o

     Se res)ondeu a si$ na %, es)eci*ique7

     ivros W 96tulos ????????????? Volu$es ??????????????? 

     Peri5dicos< 96tulos???????????????????? Volu$es????????????????????? 

    #aterial n-o livro ??????????????????????????????????????? 

    IF E$ se tratando de tecnologia assistiva e su)orte in*or$acional, o que a institui'-o o*erece

    ao de*iciente visual\

    aF F #"quina de escrever Braille

     bF F =$)ressora Braille

    cF F ivro i$)resso e$ BrailledF Fivro digital

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    Múltiplos Olhares em Ciência da Informação, v.2, n.2, out. 2012

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    XXXV Encontro Nacional de Estudantes de Biblioteconomia, Documentação, Ciência da Informação e Gestão da InformaçãoEscola de Ciência da informação – Uniersidade !ederal de "inas Gerais

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