Acervo: Biblioteca Pública de Santa...

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BLONDINISTAdos pulmões é verdade, mas é por­causa do régímem dietético e me­dicinal marcados num milhar dealmanaks- que receitam remediopara tudo menos pata a enfermi­da de que soffremos - a tolice.

Hoje o eieilieado, o chie é o

confetti (sempre o estrangerísmo)o confetti raulticolor, e ... ,infe­lismente o uuico signul de vida docarnaval na Laguna-

"

Jaguaretês, Cateretês, Filhos doSol, Jovens Laguneses, Guarunnys,Filhos do Oriente, Aguias Infer->naes cahiram em archaismo.

Foram uma collecção de doudos,de estupidos, que medraram emtem pus em que não havia politicanem tuberculose..

Grupos de rapazes e homens,moças e senhoras, de cesto ao

brnço u percorrerem as ruas da_ cirlude, em meio de sustos e risa­das e corr-idas e quedas, "perdernm­se na nebulosidade do olvido,absorvidos pela politicagem.

Tudo feneceu !Ai que snndados i !

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S. R. ANNITA GARIBALDIHonrados cem um convite-e-as­

sistimos -a imponente enthusi astieafesta de, inauguração que esta so­ciedade recreativa realísou a novedo corrente.

A festa correu sempre animada,e prolongou-se até as 4 horas da

manhã. .

O salão, ornamentado com gos­to, apresentava bellissimo aspecto .

A' S. R. Annita Garibaldi dese:Jamos as maiores prosperidades.

Para Floríanopolís, seguiram osnossos socios Paulo Teixeira ePedro Evaristo.

.

.

Il\'IPRENSA

Recebemos e muito azradeceos illostres é distiuctos"collega

- « Azul, é um bom per iodmuito bem impresso de leiturariada, 'lue se publica em CUl'itE do Paraná, sob a j llustradadileção do sr. Thiago Peixoto.

--{( O Apeetolo, recebemos o77 d'esse explendido [orual Catlico que se publica na. CapitalRepublicn,

-{( Folhas de Lacras, é um

gnificc jornal que se publicacidade do mesmo 1I0me E.Minas.-(I A galhofa, bem escriptorlodico que se publica na cidu

de Bicas' E. de Minas'

-« A Tesoura',' é uma esptuosá revista da Ca pita I rio Esta

.-« Região Serrana, bem es

pto jornal que se publica na cidde Lages. .

;�r.-�Al\-I�'Esteve alguns dias de passa

por esta cidade. o nosso distiamigo e consocio firo AmerRabeUo, digno juiz de dt-eictoS. Joaquim da Costa da Serra.

Os nossos cumprimentos.

O nosso ineansavel sacio JoL. de Mattos, th.ezoureiro do nossClub, passou pelo desgosto de pelder a 14 de corrente seu filhinhArnô.

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,I

='- BLOmlINISTA

para o lado oPpos�.- Não ha remedio dizia- R ia tasquinhándo da

bli�da.:. Estavllm os gatos jaffhcçao ....

- q' Sr'; Doutol'; espere.mos dlzer�lh,e uma coisa, dêcada um de nós um dessesços e ficarflmos satisfcisós

--:- �ual I Porleriam 'ocêsa.hshllt�)S, mas não .flcariafeIta. II Justiça.

E Ia I'o�ndo no queIjo, oraora de Ia, até que os biev�ndo o queijo II desapp,dispensaram completamenseus serviços.

._ Alto ahi ! gritou o nPensam" vocês que estoutraelllhar' para o urso, ougutos ] Façam-se as coidecencia e moralidade.que resta é o que se mo dluz que dei a f,udo na cona defesa.

E mettendo pela hocc:!'

dOIl� p�daços de queijo,audlenclU.��,-- .r. <::êrcír Macl

Fabula em prosa

Bifar,�m dous gatos Um boccadode qtJ,elJQ e tiveram litígio no mo-do de fazul' partilh:r.· ,

Não houve remédio senão cha­mar um rriacaco exatamente comonós consultamos um advogado ...

que o povo na sua malícia consi­dera Um macacão.

Não recusou o macaco aeceita ras funcções, que reclamaram dasua competencia e mandou vir ba-lanças. .

- Isto não pôde ir' sem balanças�ponc!era,rum os ,gatos paemados.- E' indillpensuveLVieram as balançus, e o macaco

partindo o pedaço de queijo e�dous boccados, põz cada um emsua cuia,

,

� Olé _! exclam�u. A modo que'este de ca peza mais do que oll�ro.E comia um pedacito do bocca-do mais pezado, .

A balança- desta ve?, pendiít mais� �'p . ----- ,-"

-'---�OLDETIH' 2 brilhava na retina como o olaguias! Com a

_���;pulmões sadios dominavata nas horas agitadas de s

q_e fogo:-quando as balasvem parabolas- de lneto c'túmulos, e os : tiros reboamgemidos de dó r!

Ce) cado de estima e coberlouros, elIe guardava a Pan-ipeitos -dos soldados, MaltratllJera maltrataI-o.

Tão enthusiasta, o velho gendos olhos d'lIguia e de voz vibtinha o coração feito de bondiirmão de su'alma tão grande enerosa como o Brazil! Assimcia o peso do dever sem' ter:.frio do Inverno glacial dos pam

Cantinú,

NYLO GUBRI\A

E' bem, triste a guerra, ondet�nto Se padece para ter O esque-eímento do tempo! ;:

Miseraval realidade' L.'

0, tempo ê um velho eterno,egoísta e assassino !.0 '·v,elho general em chefe tinha

a comprehensão' nitida desses di-ssabores. "

EUe, embora abatido pelo tem­po de uma Idade: longa, mostravanas faces, de um rubro leve ardidodo sol, uma saúde indígena de vi­gor, Seu olhar, calmo e severo,

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