Acapulco Magazine 11

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ano 03 número 11 julho 2008 R$ 5,90 ANO: 1968 DUBAI EM GUARUJÁ CASA NO JARDIM ACAPULCO REMETE A SHOW DE LUZES DAS BURJS ZUENIR VENTURA ® ® FOTÓGRAFO EVANDRO TEIXEIRA SERRA NEGRA ROTA QUEIJOS E VINHOS VERÃO SPFW ESTILO MODA PRAIA CASA COR BANGALÔ NA ÁRVORE

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08 CIDADE E REGIÃO 10 clic social 14 ENTREVISTA ZUENIR VENTURA 18 fotos de evandro teixeira 26 DUBAI EM GUARUJÁ 36 casa cor 40 NO RASTRO DO CAFÉ 42 rotas de serra negra 48 SPFW FAZ VERÃO

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ano 03 número 11 julho 2008 R$ 5,90

ANO: 1968

DUBAI EM GUARUJÁCASA NO JARDIM ACAPULCO REMETE A SHOW DE LUZES DAS BURJS

ZUENIR VENTURA

®

®

FOTÓGRAFOEVANDRO TEIXEIRA

SERRA NEGRAROTA QUEIJOS E VINHOS

VERÃO SPFWESTILO MODA PRAIA

CASA CORBANGALÔ NA ÁRVORE

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08 CIDADE E REGIÃO

10 clic social

14 ENTREVISTA ZUENIR VENTURA

18 fotos de evandro teixeira

26 DUBAI EM GUARUJÁ

36 casa cor

NO RASTRO DO CAFÉ40rotas de serra negra42SPFW FAZ VERÃO48

Em ritmo de férias e de festas caipiras, a Revista Acapulco Magazine traz o que o Guarujá oferece de melhor em gastronomia e entretenimento, aos turistas e moradores, para os meses de julho e agosto, como o 2º Festival Gastronômico, Harmonia dos Sabores, 4ª Festa do Morango e 2º Guarujazz & Blues.

O ano de 1968 é recordado em entrevista com o jornalista Zuenir Ventura e pelas imagens de Evandro Teixeira, autor da famosa foto “Passeata Dos 100 Mil”, que foi um ato contra a ditadura militar.

Nesta edição, duas matérias em Casa e Construção, Dubai em Guarujá, retratando detalhes de uma belíssima residência no Jardim Acapulco e a Casa Cor 2008, com a Casa na Árvore que parece um sonho de criança, mas é voltada aos adultos.

Rotas de Serra Negra, um convite ao turismo rural que nos saboreia com a degustação de queijos e vinhos, e a divulgação do livro de Marcos Piffer, “Coffea – O Café no Brasil no Século XXI”. E neste clima de inverno, a SPFW faz verão, com as últimas tendências de moda praia com a marca Movimento. Boa Leitura!

direção executiva

Alexandrina Vilar

Jeifferson R. Moraes

diagramação

Ana Lúcia Vilar

colaboradores

Rogério Amador

Ernani Itamar

Iza Pacheco

revisão

Silvia Repetto

impressão

Arvato do Brasil

Todas as publicidades, textos assina-dos, informes e fotos fornecidas são

de responsabilidade exclusiva de seus autores, não representando

a opinião da Revista

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A Revista Acapulco Magazine é uma

publicação da Almav Comunicação

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Santos - SP - CEP: 11025-972

sobre o jardim acapulcoLoteamento aprovado em 1974.

O lançamento oficial ocorreu em 1976. Hoje com 4 milhões de metros quadra-dos e 2 mil residências. Localizado na

região da Praia de Pernambuco em Guarujá - SP

circulação e distribuiçãoUma publicação exclusiva dirigida

gratuitamente ao público do Jardim Acapulco, distribuída de porta em porta. A revista também é entregue em outros

condomínios da região, como: Park Lane, Jardim Pernambuco, Golf Clube, Península, Tortugas, Albamar, Marinas, Tijucopava, Taguaíba, Granville e outros.

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SUMÁRIO

ANO 03 • NÚMERO 11 • 2008

Foto da Capa: Jeifferson Moraes

AO LEITOR

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Fotos: arquivo PMG | Alexsander Ferraz8 acapulco_magazine

CIDADE_região

O Guarujá sempre ofereceu excelentes op-ções de gastronomia, e pensando nisso, acontece o 2o Festival Gastronômico, que ocorre de 15 de agosto a 5 de outubro, com cerca de 30 restaurantes de cozinhas de di-versas nacionalidades. Segundo o secretá-rio de Turismo Valter Batista, “o Festival tem o objetivo de mostrar aos turistas, e aos pró-prios moradores, que a Cidade pode oferecer outras opções de entretenimento, além das praias”. O Festival é parte do calendário anual de eventos do Guarujá, que é uma ótima su-gestão de lazer para o período de inverno

2o festival gastronômico

O 2o Guarujazz & Blues se repete este ano na Praça das Bandeiras, na Praia de Pitanguei-ras, nos dias 18, 19, 20, 25, 26 e 27 de julho, a partir das 20h. Com atrações de Davi Cos-ta, JJ Jackson, Dixie Square Band, Blues Etí-licos, Kenny Brown, Big Time Orchestra, Ari Borger, Funk Como Le Gusta e Tony Gordon. O público estimado é de cinco mil pessoas

guarujazz

festival harmoniados sabores

O Sofitel Jequitimar Guarujá que está localiza-do na Praia do Pernambuco, Av. Marjory Prado, 1100, está promovendo nos dias 19 e 26 de ju-lho e 2 de agosto, o evento Festival Harmonia dos Sabores. Trata-se de um jantar com menu inspirado nos longa-metragens “Um Bom Ano”, “A Festa de Babette” e “Ratatouille”. Degustação de vinhos e um filme que será exibido com a presença de um crítico gastronômico. Reservas no telefone (13) 2104.2000, com preço ao públi-co de R$ 190 por pessoa. O pacote com 1 diária + festival sai por R$ 496 por pessoa

festa julinaNeste mês de julho, o Jardim Acapulco, através do Shopping Center Acapulco, estará dando con-tinuidade as festas caipiras tradicionais do ano. Nos dias 12, 19 e 26, a partir das 18h, na Rua Nel-son Bozzi, em frente ao mercado Lago Azul

4o morangoA 4a Festa do Morango, diversos pratos ela-borados a base da fruta, como sorvetes, tor-tas e bolos, será realizada no Shopping de Eventos Russi, em frente a Praia da Enseada, do dia 4 a 27 de julho, consulte os horários

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Fotos: Jeifferson Moraes10 acapulco_magazine

Nos dias 14 e 21 de junho, na sede da SAJA (So-ciedade Amigos do Jardim Acapulco), aconteceu a tradicional Festa Junina. Com muito quentão, pamonha, milho verde e outras atrações, que fize-ram parte da festa; 1. Paloma, Marcela e o corre-tor de imóveis Wagner Rosa; 2. Manuela, Marcela e Renato da Oficina do Mar; 3. Karim Sayegh, o fi-lho Karim, Thais Helena Blanc Simões; 4. o enge-nheiro civil Orlando Campos e sua esposa Teca; 5. a filha Roberta Campos e o namorado Arthur Caruso; 6. Luciana, Carolina e Fernando Moraes; 7. O presidente da SAJA, João Alberto Bernac-chio, a filha Isabela e Adelaide Bernacchio.

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FESTA JUNINA DA SAJA No JArDIm AcApUlco Um dos mais t radic ionais eventos do ano, aconteceu em junho

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Fotos: Jeifferson Moraes12 acapulco_magazine

1. Ana Cristina Tena, Christina e Yorki Es-tefan, Carlos Eduardo Gouvea; 2. Adalber-to Paço Lopes, Lazzuri, Rose Antoniassi e a podóloga da SAJA Marli Alves; 3. Leornardo, Luciana, Isabela, e o gerente de segurança do Jardim Acapulco – Capitão Luiz Cláudio Ve-nâncio Alves e Gabriela; 4. Silvana Menezes e Paulo Cesar da Inhouse Empreendimen-tos Imobiliários. 5. Alejandro Gabrielli e Ana Paula Haidamus; 6. Carlos Roxo e a correto-ra de imóveis da Bamberg – Sylvia Maura; 7. Sandra e o aniversariante do dia (14/junho) Gilberto Barbosa, Cristina Alves

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Festa Junina da SAJA (cont inuação)

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Foto: divulgação

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Ele é referência quando o assunto é o ano de 1968. E não é para menos. Faz jus à prerrogativa de que todo o

bom jornalista nada mais é do que testemu-nha do seu tempo.

No seu caso, foi exatamente isso que ocorreu. Foi um dos primeiros a ver o corpo do estudante Edson Luis, morto por poli-ciais em março de 1968, durante a manifes-tação dos estudantes para protestar contra a alta dos preços da refeição, no Restaurante Calabouço, no Rio de Janeiro.

Em maio do mesmo ano, quando era re-pórter da revista Visão, recebeu como prê-mio uma viagem a Paris. E justamente nessa ocasião estourou uma das maiores mani-festações estudantis já realizadas e que fi-cou conhecida como “Maio de 68” em todo o mundo.

Sorte ou acaso? Zuenir Ventura acha que nenhum dos dois. Esse mineiro de Além do Paraíba, que em junho passado completou 77 anos, acha que especificamente o ano de 1968 é um grande mistério. “Naquela épo-ca, não havia comunicação em tempo real como temos hoje. E, portanto, como expli-car todas essas manifestações terem ocor-rido quase que ao mesmo tempo, em vários

lugares do mundo como Espanha, Tchecos-lováquia, México, Estados Unidos, sem te-rem sido planejadas ou até mesmo vistas por alguém? É inexplicável”, conclui o jor-nalista, que após voltar ao Brasil foi preso pelo regime militar por ser taxado de arti-culista da imprensa em favor do Partido Co-munista.

Escritor e colunista do jornal O Globo e da revista Época, Zuenir tem na fala sere-na e na qualidade de seus textos a sua mar-ca registrada. Ganhou prêmios importan-tes como o Esso de Jornalismo e o Vladimir Herzog, com a série de reportagens para o Jornal do Brasil sobre a morte do líder se-ringueiro Chico Mendes, no Acre, e o Jabu-ti com os livros “Cidade Partida” e “1968 – O Ano que Não Terminou”.

Em 2008, lançou o segundo livro sobre o ano, “1968 – O que Fizemos de Nós”, pela Editora Planeta, onde faz um balanço das conseqüências de todas essas manifesta-ções e traça um paralelo político/comporta-mental com a atualidade, entrevistando per-sonagens que marcaram a época no Brasil, como Fernando Henrique Cardoso, Caeta-no Veloso, Fernando Gabeira e José Dirceu. No momento, o escritor e jornalista está di-

1968:P O R R O G É R I O A M A D O R

ENTREVISTA_perfil

um personagemda históriaENTENDA por QUE 1968, ApóS 40 ANoS, SE TorNoU um personagem histór ico, na v isão do consagradojornal is ta Zuenir Ventura

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vulgando o seu mais re-cente livro pelo País. Leia a seguir os principais tre-chos da entrevista:

Revista – Qual foi o principal fato, em 1968, que serviu para mostrar a in-dignação do povo em rela-ção a ditadura?

Zuenir Ventura – Na verdade, é difícil citar um único fato. Esse ano foi marcado por várias manifestações, principalmente pelas questões comporta-mentais. Costumo dizer que 1968 foi um divisor de águas, sobretudo pelo plano das liberdades pessoais. Se hoje as meninas po-dem andar livremente pelas ruas com suas minissaias, foi uma conseqüência de 68. Podemos destacar o movimento feminis-ta, que ganhou corpo a partir de 1968, a re-volução sexual, o movimento homossexual, enfim. Quando em sã consciência poderí-amos ver mais de três milhões de gays nas ruas de São Paulo realizando uma manifes-tação? Era algo totalmente impensável an-tes de 68.

Revista – Será que sofremos influência do que estava ocorrendo na Europa?

Zuenir – Engraçado que você citou uma coisa da qual até hoje não tenho resposta. Para mim, é um verdadeiro mistério o que aconteceu em 68. Todo mundo pergunta: como tudo isso aconteceu, em diversos lu-gares do mundo como México, Praga, Paris, Madri, sem a comunicação que existe hoje? Naquela época, para uma correspondência sair do Brasil para a França, por exemplo, demorava meses para chegar ao destino. Ou seja, era praticamente impossível saber o que acontecia em outro país ou em outra região. E tudo aconteceu com uma sincro-nia incrível, com os mesmos anseios. É por isso que digo que 68 não é um ano, e sim um personagem.

Revista – Como assim um personagem?Zuenir – 1968 é um personagem, por-

que vivemos discutindo sobre ele. Igual a um sujeito narcisista que não quer sair de cena. É interessante. Impressionante como o assunto desperta a curiosidade e a simpa-tia das pessoas. Eu brinco que daqui a 40 anos continuarei a contar as mesmas histó-rias, só que para um outro público.

Revista – E a geração atual?Zuenir – É incrível como a geração de

68 tem um olhar de antipatia com a geração de hoje. As pessoas falam que essa geração só quer saber do presente, não tem apego às ideologias, vivem apenas de paroxismos. Mas para essas pessoas eu pergunto: qual o apelo que o jovem tem hoje para se tornar um senador da República, por exemplo? A geração de hoje vive outra revolução, que é a revolução tecnológica. As principais des-cobertas nessa área foram feitas por jovens como o Google, a Microsoft. Portanto, os jo-vens de hoje não são mais ou menos apáti-cos, só vivem situações diferentes.

Revista - Quais heranças ficaram? Zuenir – Toda a revolução ou manifesta-

ção tem suas heranças positivas e negativas. E 1968 não foi diferente. Acredito que, de positivo, o que ficou foi a generosidade dos jovens, daqueles que lutaram e se doaram de corpo e alma por uma causa pessoal e co-letiva, que cresceram através de uma ideolo-gia que foi perseguida e conquistada. Agora, a herança maldita, eu não tenho dúvidas que foram as drogas e toda essa permissividade que está por trás dela. No segundo livro, es-crevo acerca de uma rave que visitei. Ima-gina só um velhinho em uma festa dessas. Mas foi legal, me lembrou muito o Woodsto-ck, do movimento hip. Hoje, temos a músi-ca eletrônica, o new hip. Agora, essa questão da ilusão ingênua, da busca pela vertigem e da felicidade pelas drogas são uma lástima. Até porque quem se aproveita disso são as grandes multinacionais, que faturam horro-res através da venda de drogas. Mas enfim, apesar de tudo o que falamos, não tenho dú-vidas de que foi muito bom ter tido 1968.

livros. “1968 – O Ano que Não Terminou”, lançado em 1988, já vendeu mais de 400 mil exemplares. Agora, quarenta anos após 1968, Zuenir Ventura lança “1968 – O Que Fizemos de Nós”. Os dois livros são vendidos em uma caixa, a partir de R$ 74,90, editora Planeta (Brasil), nas principais livrarias do País

Foto: divulgação

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IMAGEM_fatos

arma contra a ditadura

P O R J E I F F E R S O N M O R A E S

Tinha em suas mãos uma arma. Com movimento preciso e olhar atento, escolhe o alvo. À sua fren-

te, milhares de pessoas. Ele sabe que o mo-mento é único e não poderia desperdiçá-lo. Então, ergue seu instrumento e com a cer-teza de sua decisão. Dispara! Várias vezes. Disparos que não mataram, mas que eterni-zaram um momento da história do Brasil.

Evandro Teixeira é o autor de uma das mais famosas fotos da “Passeata Dos 100 Mil”, que foi um ato contra a ditadura mi-litar em 1968. Ele afirma que a câmera fo-tográfica foi a arma escolhida para lutar. Utilizava a fotografia para revelar a verdade censurada nos textos jornalísticos.

Os instantâneos feitos pela câmera de Evandro, projetaram para o futuro uma men-sagem que rejuvenesce ao longo dos anos. Como foi dito pelo jornalista Marcos Sá Cor-rêa, “a cada década que passa acrescenta a ela um significado – e vai se remoçando”.

Após 40 anos, uma das fotos torna-se foco central de um projeto que levou cinco anos para se concretizar, e resultou na pu-blicação do livro “1968 Destinos – Passeata Dos 100 Mil”, editora Textual.

Através da foto, que mostra nitidamente o rosto de milhares de pessoas, foi possível a identificação de 100 das 100 mil que esta-

vam presentes naquele dia 26 de junho de 1968. Aos 72 anos, ele trabalha no mesmo jornal do qual foi cumprir sua pauta há qua-tro décadas, no Jornal do Brasil.

Notável por sua destreza em realizar sua profissão de fotojornalista, Evandro regis-trou sua marca em imagens memoráveis da história do País. Iniciou a carreira em 1958 e desde então aprendeu sobre o poder da força de uma imagem.

O livro resgata um pouco da história de cada personagem, que foram fotografados novamente por Evandro na Cinelândia (RJ). Lembraram, no livro, o que os levaram ao movimento e como transcorreu suas vidas até os dias de hoje.

Evandro conta que o casal Elayne Fon-seca e Ernandes Fernandes, foram os pri-meiros a se reconheceram na foto. Hoje casados, quando estavam participando da passeata nem se conheciam.

A partir daí, o reconhecimento das pes-soas virou uma brincadeira que se repetiu diversas vezes. Quando a foto era expos-ta ou publicada, mais pessoas se reconhe-ciam. E partiu do amigo, Georgio Teruzzi, jornalista italiano, a idéia de transformá-la num projeto. As filhas Carina e Adrya-na, trataram de providenciar uma página na internet – evandroteixeira.net – onde era

o poDEr DA FoToGrAFIA ErA A mANIFESTAÇÃo do fotógrafo Evandro Teixei ra em uma época,

1968, marcada por v io lência e revol ta

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acapulco_magazine 19Foto: Evandro Teixeira

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o GolpE. Foto realizada por Evandro Teixeira na noite de 1 de abril de 1964. A Tomada do Forte de Copacabana foi o início da ditadura no Brasil

Foto: Evandro Teixeira

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possível clicar sobre cada rosto da foto. Através do site e com ajuda da divulgação na mídia, em programas de TV, reportagens em revistas e jornais.

“No início tínhamos a idéia de publicar 68 pessoas, para simbolizar o ano de 1968. Depois chegamos ao número de 100 pesso-as identificadas, que também simboliza o número 100 mil que deu nome a passeata”, lembra Evandro Teixeira.

No total foram identificadas 170 pesso-as e, para ele, existe a vontade de publicar uma segunda edição com a inclusão dos 70 personagens que ficaram de fora. “O livro está bombando. Não esperava tanto suces-so, mas não quero contar glória. A segunda edição só Deus dirá”.

A PASSEATA DOS 100 MIL

O jornalista Fritz Utzeri, declara, no li-vro, como tudo começou. “Eram 18h25 quando 25 soldados do Batalhão de choque da PM invadiram o Calabouço, no Centro do Rio, onde estudantes jantavam, enquan-to outros assistiam aula e se preparavam para uma passeata”. O fato ocorreu no dia 25 de março e Fritz também cita trecho de uma matéria publicada no Jornal do Brasil que conta a tragédia que desencadeou di-versas manifestações.

“O tenente-comandante do pelotão sa-cou o revólver e atingiu Édson Luiz de Lima Souto, que, em companhia de Bene-dito Frasão Dias, assistia à aula”. A morte do estudante causou muita revolta. Seu cor-po foi carregado até a Assembléia Legislati-

va onde se iniciou um protesto violento.O enterro de Édson reuniu milhares

de pessoas, mas tudo transcorreu sem in-cidentes com a polícia. O que não aconte-ceu nos dias seguintes. Após vários con-flitos com a PM, o dia 21 de junho ficou conhecido como a “Sexta-feira Sangrenta”. Travou-se uma batalha que envolveu não só estudantes, mas boa parte da população que reagiu.

No dia 26 de junho, Evandro conta que tinha que cumprir sua pauta de acompa-nhar Vladimir Palmeira, um dos principais líderes estudantis. “Eu poderia ser o res-ponsável pela prisão dele, no sentido da co-bertura fotográfica”, ressalta Evandro.

Neste mesmo dia ele afirma que hou-ve rumores de que Vladimir seria preso ou morto. Curiosamente a foto da multidão, que virou símbolo da passeata, só foi publi-cada em seu primeiro livro “Fotojornalis-mo”, lançado em 1983.

O movimento estudantil cresceu e ga-nhou apoio da massa. Então veio a “tré-gua” do governo e a passeata foi autorizada. A marcha correu as principais ruas do Rio de Janeiro, em discurso Vladimir Palmeira lembrou a morte do estudante e aos gritos, sem uso do microfone, conduziu os mani-festantes.

“Aquele dia foi um dia especial. Tínha-mos gente da maior importância, intelectu-ais da música, cinema, do teatro, como Chi-co Buarque, Gilbeto Gil, Edu Lobo, Clarice Lispector, gente da igreja, freiras, padres, de todas as classes da sociedade”.

Evandro Teixeira construiu, ao longo de 50 anos, uma carreira notável e tornou-se um dos maiores fotojornalistas do Brasil.

Quando menino, morava numa pequena cidade da Bahia, Jequié, e já se interessava pela arte. Com uma caixa de papelão conseguia reproduzir filmes, em películas, trazidas de Salvador.

Mas quando viu uma série de fotografias do jornal “O Cruzeiro”, descobriu que seria fotógrafo. Foi para o Rio de Janeiro, onde começou fotografando

casamentos e fazendo bicos. Em 1958, teve a primeira oportunidade de trabalhar como fotojornalista, no jornal Diário da Noite.

Foi o único a fotografar o corpo do poeta chileno Pablo Neruda no porão do hospital. “Fiz grandes coberturas no mundo e no Brasil. Mas o momento mais significativo e dramático foi durante o Golpe Militar no Chile, que foi muito pior que no Brasil”. Ele diz que foi uma grande tristeza que o levou a chorar naquele dia.

Hoje, o fotógrafo se dedica a divulgação do seu novo livro “1968 Destinos”. Viaja o Brasil para realizar palestras, coquetéis e mostras. Ele revela que estuda uma proposta para realizar o trabalho de um livro sobre Graciliano Ramos.

VIDA DEFOTÓGRAFO

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o poDEr DA ImAGEm. Estudante de medicina é perseguido por Policiais Militares durante protesto na Cinelândia (RJ), 1968; A fotografia era um dos meios para revelar a verdade censurada nos textos jornalísticos. Abaixo, todos juntos novamente na Cinelândia, posando para a foto feita por Evandro Teixeira, publicada no livro “1968 Destinos”; Da esquerda para a direita, os casais – Ernandes e Elayne Fonseca, Henrique Colasanti e Teresa Pontual, Eduardo e Ana Luisa Escorel, Carlos Zillio e Maria del Carmen

Fotos: Evandro Teixeira

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OS PERSONAGENS

O livro mostra, em detalhes, os rostos dos personagens identificados e conta um pouco da história de cada um.

O arquiteto Ernandes Fernandes e a de-signer Elayne Fonseca, mantém até hoje uma relação de amizade com o fotógrafo. Ernandes foi trabalhar no Jornal do Brasil, e lá conheceu o Evandro, que contratou a de-signer, para desenvolver o projeto gráfico do seu primeiro livro.

Segundo Ernandes, “na edição do livro Fotojornalismo, em 1981, a Elayne se reco-nheceu na foto”.

A partir daí a relação de amizade com Evandro cresceu. Eles participaram da pro-dução de outros livros, como “Canudos 100 anos” e inclusive o livro “1968 Destinos”.

Na opinião do casal, Evandro é um fo-tógrafo ativo e com muita desenvoltura. “Lembro na época da Agenda 21, evento ecológico, quando todos os fotógrafos fo-ram vetados, ele foi o único a conseguir uma imagem. Foi até uma obra próxima, subiu na caçamba de um caminhão e fez a foto”, afirma Ernandes.

Conta-se também, que durante a visita do Papa João Paulo 2o, ao Brasil, ele perdeu a foto em que o Papa beija o chão, e logo pediu-lhe para repetir o gesto e poder re-alizar a foto. “São lendas que fazem parte da história dele”.

O próprio Evandro, ao ser questionado na entrevista, confirmou que “tudo não passa de folclore”. O casal revela que Evandro Tei-xeira é uma pessoa simples e de muita dedi-cação ao trabalho e amor à fotografia.

“Ele tem um acervo inacreditável de fotos, mas tem também uma mente mui-to ‘biruta’. Não sabe o que é, onde foi, não lembra de nada”, brinca Ernandes. Sempre que Evandro fazia fotos da família, o arqui-teto tratava de buscar os originais.

“Quando não fazia isso ... por exemplo, ele me fotografou numa escola de samba e não peguei a foto. Dancei. Nunca mais vi”.

Antes, o fotógrafo não contava com os recursos da tecnologia digital. As máquinas fotográficas não possuíam fotômetros (medidores de luz).

O profissional tinha que decidir por instinto, a velocidade e abertura a serem utilizadas no momento da foto. O que aumentava a possibilidade de erro.

A foto da multidão só foi possível, porque Evandro Teixeira utilizava um equipamento alemão. Uma câmera Leica com lente 35 mm de cristal puro, filme Tri-X, ASA (ISO) 400.

O que lhe deu uma nitidez e profundidade de campo enorme, sendo possível ver todos os rostos na foto. Ele informa que utilizou uma velocidade de 1/250s e abertura f/16 e a posição focal de 35 mm.

Evandro ainda possui as quatros Leicas, máquinas fotográficas analógicas que utlizou desde o primeiro trabalho.

Hoje, admite utilizar duas máquinas digitais profissionais da marca Canon, linha EOS, que são a 40D e a 1D Mark III, todas profissionais.

A ARTE E A TÉCNICA

O livro é o resultado de um projeto que durou 5 anos

para se concretizar e reuni fotos históricas

"1968 - Destinos”, Evandro Teixeira, editora Textual,

120 páginas, 2008.Preço R$ 98

: www.textual.com.br

lANÇAmENTo. Na foto, o fotojornalista Evandro Teixeira ao lado de Jeifferson Moraes

da Revista Acapulco Magazine, no coquetel do livro realizado na Cinemateca (SP)

Foto: © 1 Alexandrina Vilar | © 2 Reprodução da capa

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rElUZENTE E ImpoNENTE, SUrGE NA NoITE E ATrAI os olhares de quem passa. Na escuridão, uma nova paisagem se

remonta através do show de luzes. Como em Dubai – nos Emirados Árabes – esta casa no Jardim Acapulco, em Guarujá, não deixa

nada a desejar as “burjs” do Golfo Pérsico

CASA_construção

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dubai em guarujá

T E X T O E F O T O S P O R J E I F F E R S O N M O R A E S

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uem conhece Dubai pode facil-mente se familiarizar com as ima-gens dessa matéria. A comparação

é inevitável. Como o hotel Burj Al Arab, o mais luxuoso do mundo, que ao anoitecer acende luzes de cores âmbar, azul, lilás e branca, a casa também desperta a curiosi-dade com sua iluminação.

Entre as magníficas mansões do lotea-mento, surge atrás dos coqueiros de uma

praça, luzes que revelam traços da arquite-tura de estilo contemporâneo.

A mistura harmoniosa de elementos, como pedra, madeira, vidro, alumínio, PVC, água e fogo, é envolvente e cria uma sensa-ção muito agradável. Até mesmo para aque-les que não são simpatizantes ao estilo, ain-da assim, rasgam elogios. O segredo de toda esta sofisticação pode estar nos detalhes. Por trás de tudo isso, está o trabalho de di-

TEorIA DAS corES. O projeto de luminotécnica foi elaborado para valorizar cada parte da casa. Na parede com mosaico português, as luzes halógenas de cor âmbar, criam sombras uniformes. O “laguinho” é iluminado por LEDs e mudam de cor. Na varanda, duas arandelas especialmente desenvolvidas para a casa, sustentam LEDs de 1.5W, com facho de abertura de 6 graus, na cor branca. O resultado é um efeito de luz que imita uma luminária comprida

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versos profissionais que se dedicaram ao projeto. A idealização é fruto da experiên-cia do empresário Paulo Cesar Rodrigues, proprietário da Inhouse Empreendimentos Imobiliários, que constrói no Jardim Aca-pulco há 11 anos.

Em entrevista a revista Acapulco Maga-zine, Paulo Cesar fala dos detalhes do pro-jeto. “Procuramos sempre investigar as no-vas tendências e tecnologias. Toda a parte

de automação, luminotécnica, pisos, reves-timentos, entre outros, representam mui-to mais na obra, hoje, do que há anos atrás. E o objetivo é levar ao cliente um resultado final muito mais atraente, do que só uma obra com cimento e areia”.

O lighting designer Hamilton Verone-ze, proprietário da Signature Architectural Light, e sua equipe, foram os responsáveis pelo projeto de luminotécnica. “Tivemos to-

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tal liberdade para criar e utilizar tudo o que há de melhor no mundo em iluminação”.

Segundo Veroneze, o objetivo foi desen-volver um design conceito no Jardim Aca-pulco. O trabalho de luminotécnica criou diversos ambientes cenográficos.

Na piscina, os LEDs alternam no modo automático ou através de controle remoto, entre cores lilás, azul e verde. Diversas lu-minárias embutidas no solo, faciadas com a grama, são direcionadas para cada plan-ta e criam silhuetas no paisagismo. Além dos LEDs, foram utilizadas nos coqueiros, lâmpadas halógenas PAR30, com ângulo de abertura de 30 graus – no facho de luz, 75W, em cores branca e âmbar. Na entra-da da casa, as palmeiras foram iluminadas uniformemente com três luminárias, cada, e lâmpadas de vapor metálico CDMR.

Os guarda-corpos feitos totalmente em vidro e sustentados por discretos apoios de aço inoxidável, ressaltam a modernidade da

casa. Um dos produtos de acabamento mais caros da obra, os guarda-corpos, utilizam placas duplas de vidros laminados, tem-perados e revestidos com Uvekol (produto norte-americano), seguindo as normas de segurança para esse tipo de uso.

Ainda nos vidros, outra utilização inte-ressante foi a substituição das tradicionais cerâmicas pelas placas de vidro da linha Inspired Glass, que são vidros pintados. O sócio-gerente Claudio Roberto Passi, da Conlumi Vidros, ressalta que a diver-sidade de cores e a facilidade na instalação do Glass, ajuda na criação de diferentes es-paços. “Confere ao ambiente uma assepsia e tons agradáveis, com infinitas possibilida-des de utilização para ambientes internos na residência”, afirma Passi.

O conforto da casa também está relacio-nado à distribuição dos ambientes, o proje-to assinado pelo arquiteto Reinaldo Salim, em conjunto com a Inhouse, oferece uma

pAlm ISlAND. O design da piscina abusa do uso de curvas, que delimitam os espaços e criam ambientes. Pequenas palmeiras iluminadas formam uma paisagem que remete à pequenas ilhas. As crianças podem utilizar a piscina infantil sem incomodar os adultos, ou mesmo quem está nadando na raia de 18 metros. Uma lâmina d’água completa o visual. Existe também um Spa com jatos de hidromassagem, onde pode-se sentar e ralaxar.

A piscina dá acesso direto a sauna úmida que é fechada com enormes placas de vidro, possibilitando a visualização de toda a área de lazer. Ao fundo, a cenografia foi criada por fachos de luzes com LEDs nas cores âmbar e azul; No deck de madeira, luzes embutidas no piso, o ambiente fica quase numa penumbra que dá ao espaço uma sensação bem agradável. A piscina é iluminada por LEDs que mudam de cor através de um controle remoto

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pAlm ISlAND. O design da piscina abusa do uso de curvas, que delimitam os espaços e criam ambientes para cada atividade. As crianças podem utilizar a piscina infantil sem incomodar os adultos ou mesmo quem está nadando na raia de 18 metros. Uma lâmina d’água completa o visual da piscina. Existe também um Spa com jatos de hidro-massagem, onde pode-se sentar e ralaxar. A piscina dá acesso direto a sauna úmida que é fechada com enormes placas de vidro, posibilitando a visualização de toda a área de lazer

Al ArAB. Como uma ilha artificial, a entrada da residência é contornada por um pequeno lago. Na fachada, através de um pé direito alto, placas de vidro contíguos receberam uma cortina d’água

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clEAN. Durante o dia a casa recebe uma boa quantidade de luz natural, isso devido ao uso de vidros e enormes vãos em todos os lados. Os guarda-corpos foram todos desenvolvidos em vidros de placas duplas, temperados e laminados. Nos banheiros, os acessórios acompanham o design contemporâneo e sofisticado. Diversas janelas com esquadrias de PVC, oferecem isolamente acústico e térmico mais eficiente

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integração diferenciada seguindo a evolu-ção de alguns setores, como a cozinha.

Para o diretor comercial Aires Tavares, da Kitchens, a cozinha segue a tendência dos espaços gourmet. “Hoje a cozinha deve oferecer um conforto maior e tornou-se um lugar onde recebemos os amigos”. Para Aires, o proprietário que aprecia a culinária não gosta de ficar isolado das pessoas en-quanto cozinha, por isso, deve-se atentar a essa integração dos ambientes.

Por se tratar de uma casa de praia, os efeitos da maresia são cruciais para deter-minados tipos de materiais. Nas esquadrias, a solução foi utilizar o PVC. Além de resis-tente e durável, também oferece um isola-mento acústico e térmico mais eficiente.

A gerente Daisy Mattar, da Super Class, informa “que o PVC tem garantia de 20 anos e não amarela”. O produto é da Claris Portas e Janelas – Tigre. As esquadrias pos-suem, internamente, uma estrutura metáli-ca, que oferece maior rigidez.

Apesar da facilidade em moldar o PVC em esquadrias de diversos formatos, nos vãos maiores, há impossibilidade do uso contíguo de vidros. Como alternativa, foram utilizados esquadrias de alumínio, que tam-bém são resistentes ao tempo e não ofere-cem problemas de corrosão.

Duas lareiras de acionamento automáti-co, alimentadas a gás, compõe três ambien-tes. Uma no living superior e outra na sala, que também atende a área externa voltada

para a piscina. A versatilidade está presente em diversos setores. Como a sala de home theater, que pode fazer a projeção invertida, dando visibilidade para quem está na área de lazer.

“Cada ambiente raramente tem só uma janela, a casa já foi projetada para dar essa visibilidade e criar a integração com os espaços”, afirma Paulo Cesar.

Como em Dubai, esta é uma casa cos-mopolita. Agrada a todos os gostos e conse-gue reunir os melhores materiais de acaba-mento e tecnologia do mercado. Uma casa inteligente, muito bem planejada.

GoUrmET. A churrasqueira ficou embutida no balcão, um forno de pizza e um fogão à lenha completam o ambiente totalmente integrado com a cozinha

Para visitar a casa ou mais informações:

INHOUSE Empreendimentos Imobiliários)(13) 3353.6718 ou (11) 7840.0398 * [email protected]

Serviços:

CONLUMI VIDROS)(11) 6827.7255: www.conlumi.com.br

KITCHENS)(11) 3030.1900 ou 3812.3882* [email protected])(13) 3234.1221 ou 3234.1796 * [email protected]: www.kitchens.com.br

SIGNATURE ARCHITECTURAL LIGHT)(11) 2098.4200* [email protected]: www.signatureal.com

SUPER CLASS)(11) 5052.3466 ou 5052.2645* [email protected]

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casa corUmA cASA NA ÁrVorE pArEcE ATÉ um sonho de cr iança, mas esta casa fo i especia lmente projetada para adul tos. O ambiente surpreendeu a maior ia do públ ico que esteve presente, na maior mostra de arquitetura da América Lat ina

CASA_construção

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Fotos: Jeifferson Moraes acapulco_magazine 37

cUmArU. Com madeira de Cumaru, nativa de regiões amazônicas, a Casa da Árvore também utiliza paredes e telhado de eucalipto. Projetada para perfeita harmonia com a natureza, oferece ambientes bem aconchegantes

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Fotos: Jeifferson Moraes38 acapulco_magazine

A Casa da Árvore parece até brinca-deira de criança, mas é um projeto muito interessante. A proposta ini-

cial da mostra, aos arquitetos Fred Bene-detti e Fernanda Abs, era de ser uma casa infantil, mas logo decidiram que seria uma casa para adultos. E funcionou!

Ao chegar na casa, não dá mais vontade de sair. Um ambiente gostoso, aconche-gante e que estimula a reflexão.

Com 34 m2, a obra oferece tudo que uma casa normal tem. Sala que vira quarto, cozi-nha planejada com fogão cooktop, luzes âm-bar embutidas e banheiro. A decoração se-gue o estilo rústico. Sofá de madeira, tapete de sisal, luminárias de cobre envelhecido e cadeira Kilin, de Sergio Rodrigues.

BANGAlÔ. Muito bem definido pelos autores do projeto, a casa lembra um “bangalô no meio da selva”.

Internamente a iluminação e os pequenos ambientes foram muito bem aproveitados. A varanda oferece

amplos espaços, com espreguiçadeiras e ducha

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Foto: Marcos Piffer40 acapulco_magazine

LEITURA_livros

"Coffea – O Café no Brasil do Século XXI”Marcos Piffer, 208 páginas, 185 fotografias, 2008,

papel couchê 170g, capa dura, preço R$ 145* [email protected] : www.marcospiffer.com.br

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no rastro do caféo FoTóGrAFo mArcoS pIFFEr SEGUIU o rASTro do café no Brasi l , pelos ú l t imos 5 anos, e t ransformou as vár ias formas de colhei ta em documento h istór ico

O fotógrafo Marcos Piffer, autor de “Santos, Roteiro Lírico e Poético”, “Litoral Norte” e “Edifício Caeta-

no de Campos”, decide apontar as lentes para o campo e, na sua mais nova publica-ção, revela o cotidiano das lavouras de café.

O livro “Coffea – O Café no Brasil do Sé-culo XXI” apresenta de forma inédita as vá-rias formas de cultivo praticadas pelo País em uma seqüência de imagens protagoni-zadas pelo trabalhador rural.

Em 2001, um contrato comercial colo-cou Marcos Piffer em contato com o dia-a-dia das fazendas e com informações tão impressionantes quanto as vastas e tradi-cionais plantações de café. Em uma época em que o mundo prioriza questões urbanas e tecnológicas, a maior parte das 221 mil fa-zendas brasileiras, de todos os tamanhos e em qualquer região do País, ainda pratica a colheita manual e, no pico da safra, envolve 14 milhões de trabalhadores braçais.

“Debaixo de um sol ardente, descobri histórias de homens e mulheres que, com as mãos na terra, mantém viva uma das mais antigas atividades econômicas do Bra-sil. Uma dura e encantadora realidade que inspirou o projeto Coffea”, revela Piffer.

Este ensaio foi realizado nos últimos cinco anos, período em que o autor percor-reu fazendas nos estados de São Paulo, Mi-

nas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Rondônia e Paraná. O resultado do trabalho está im-presso em duotone, formato 25 X 34 cm, em uma cuidadosa publicação.

Uma mostra das fotos está sendo apre-sentada na Pinacoteca Benedicto Calixto, em Santos, desde o dia 26 de junho que vai até 26 de julho. As fotos serão expostas tam-bém no Museu do Café do Brasil, na Bolsa Oficial de Café de Santos, do dia 8 de agosto a 9 de setembro.

Em 2009, o material segue rumo a Euro-pa, para exposições em Londres (Inglater-ra), Kopenhagen (Dinamarca) e várias ci-dades da Áustria.

O livro “Coffea – O Café no Brasil do Sé-culo XXI” conta com o apoio da Lei de In-centivo à Cultura e patrocínio das empresas Carbocloro - Indústrias Químicas e Syn-genta - Proteção de Cultivos.

Sobre o autor

Marcos Piffer cursou a Faculdade de Ar-quitetura e Urbanismo de Santos e tornou-se fotógrafo profissional em 1989.

Como fotógrafo independente, tem tra-balhos publicados nas revistas National Geographic, Trip, Traveler, BBC Magazine, Casa Cláudia, República, Mitsubish e Pri-vate Brokers. Atualmente, dedica-se à pro-dução de “O Brasil pelos Céus do Brasil”.

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VIAGEM_destino

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rotas deserra negrarElAXE, rESpIrE FUNDo E AprEcIE A pAISAGEm.Que ta l fazer uma degustação de v inhos ar tesanais e saborear mais de 30 t ipos de quei jos?

T E X T O E F O T O S P O R J E I F F E R S O N M O R A E S

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L ago dos Macaquinhos, Cristo Re-dentor, teleférico, praças e fon-tes minerais. Se você já foi a Serra

Negra (SP), provavelmente visitou um des-ses lugares. Mas você conhece as rotas do turismo rural? Para quem aprecia um bom vinho, não resiste a uma cachaça, a queijos fresquinhos, um café forte, doces caseiros e prefere o contato direto com a natureza, irá facilmente se apaixonar por este passeio.

A iniciativa partiu de alguns produtores rurais, que abriram as portas de suas pro-priedades e passaram a oferecer o que sa-bem fazer de melhor: produtos de qualida-

de e cativar os visitantes. Na direção oeste, a Rota dos Queijos e Vinhos é uma das mais conhecidas.

Descendente de uma família tradicional da Itália, Clóvis Roberto Carra, é proprietá-rio do Sítio Bom Retiro. Ele recebe a maioria dos visitantes e, com seu carisma, apresenta as instalações centenárias onde abriga par-te do seu “tesouro”. Vinho artesanal, cacha-ça, melado, vinagre de vinho, suco de uva, açúcar mascavo e rapadura, são alguns dos produtos oferecidos. Para os consumidores mais exigentes, Carra reserva uma cacha-ça de 1978 com preço bastante acessível.

QUEIJo E VINHo. 1- Clóvis Roberto Carra, proprietário do Sítio Bom Retiro; 2- Trabalhador peneirando grãos de café da lavoura do Sítio Chapadão; 3- Construção centenária no Sítio Bom Retiro, onde ficam armazenadas as bebidas;

4- Porções de queijos para degustação no Sítio Chapadão

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O sítio está apenas 9 km do Centro da ci-dade. Um pouco antes, a 6 km, pela mesma estrada, está o Sítio Chapadão.

Lá é possível acompanhar a ordenha das vacas, a produção do queijo e também co-nhecer as instalações da secagem do café, que é cultivado na propriedade. O enge-nheiro agrônomo José Antonio, proprietário do Sítio Chapadão, revela. “É muito gratifi-cante conhecer pessoas de diversos lugares que vem até aqui para conhecer os produtos que produzimos”. São 31 tipos de queijos, entre os mais comuns, minas padrão, fres-cal, ricota e também os sofisticados, como

o boursin, parmesão e saint paulin. O am-biente é familiar e bastante rústico, o que torna o passeio bem agradável.

Prepare-se também para receber uma carga enorme de informação, e não tenha vergonha em perguntar, eles respondem a tudo com muita satisfação.

Do outro lado da cidade, ao leste, a Rota do Bairro da Serra também oferece boas op-ções no turismo rural. São cachoeiras, pas-seios, trilhas, empórios e até um mini-mu-seu do café. E não deixe de ir às compras no comércio do Centro, como também, de co-nhecer a rica gastronomia de Serra Negra.

COMO CHEGAR. Serra Negra está a 150 km de São Paulo, e o melhor ca-minho se faz pelas rodovias Anhanguera (SP 330) e Bandeirantes (SP 348). Também é possível ir pela rodovia Fernão Dias (BR 381), o caminho é mais curto e não tem pedágios, porém a sinalização é ruim e a estrada é perigosa. ROTA QUEIJOS E VINHOS. Partindo do Centro, segue-se na avenida Juca Preto no sentido Itapira/Mogi Mirim, irá passar pelo antigo Casco de Ouro, ao avistar uma placa de aluguel de cavalos, vire à esquerda e siga pela estrada de terra SP 105. Sítio Chapadão (km 6), oferece 31 tipos de queijos; É cobrada a taxa de R$ 3,00 por pessoa, que inclui a entrada, acompanhamen-to de um monitor e a degustação de uma porção de queijos; Os preços variam

entre R$ 7 a R$ 40; A visita deve ser agendada pelos telefones (19) 3892.1091 ou 9171.1709; * [email protected]; O local funciona nos finais de semana e feriados, das 4h30 até as 15h. Sítio Bom Retiro (km 9), oferece vinhos artesa-nais livres de conservantes químicos e cachaça, os preços variam entre R$ 10 a R$ 40 aproximadamente; Não cobra taxa de entrada; A visita deve ser agen-dada pelo telefone (19) 3892.3574; * [email protected]; O local fun-ciona nos finais de semana e feriados; Durante as férias, ambos, podem funcio-nar diariamente, consulte antes de ir. Com a nova “Lei Seca”, que prevê maior rigor contra o motorista que ingerir bebidas alcoólicas, ir de táxi é uma boa op-ção, (19) 3892.2394, o preço ida e volta é cobrado a partir de R$ 60

SERRA NEGRA

SERRA NEGRA

ITAPIRA

ROTA QUEIJOS E VINHOS

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SP 360

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Estr. das Vertentes

Estr. dos Macaquinhos Av. João Gerosa

Cemitério Municipal

Centro deConvenções

ROTA BAIRRO DA SERRA

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SANTOS

SÃO PAULO

CAMPINAS

JUNDIAÍ

BRAGANÇAPAULISTA

OURO FINO

PEDREIRA

JAGUARIÚNA

Hotel Vale do Sol

ESTrADAS. Veja neste mapa a localização de outras cidades

TUrISmo rUrAl. Principais vias de acesso para as rotas de Serra Negra

Av. J

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faz verão

MODA_estilo

spfw

A SPFW (São Paulo Fashion Week) está na sua 25a edição. E durante os sete dias do evento o verão aportou no Ibirapuera em

pleno inverno. Destacamos a marca pernambuca-na, Movimento, que através da estilista Tininha da Fonte, trouxe as novidades na moda praia.

Com um mix de tendências para o verão de 2009, foi apresentado uma série de estampas entre folhagens, tribais, peles de animais e o marfim do Nordeste – feito a partir do osso de bode. A tendência na moda praia será utilizar os tops com alças mais largas e a parte de baixo maior. Mas haverá muita frente única, tomara-que-caia, baba-dos e peças de um ombro só.

O cinza, tanto nas tonalidades mais claras e escuras, tam-bém será tendência para o verão. Sem esquecer do preto e do branco. Por terem um visual sensual e charmoso, os modelos suscitam a utilização em passeios de cruzeiro e a resorts.

As peças da SPFW só estarão disponíveis nas lojas a partir de setembro deste ano.

RAIO X

O maiô liso com detalhe para os botões (foto 1); Biquíni cortini-nha com tira fina, o clássico do verão (foto 2); Biquíni com cores fortes e preto ao branco, uma mistura de estampas com o liso (foto 3); Maiô bem cavado frontal, valorizando o busto num clima sensual (foto 4).

P O R E R N A N I I TA M A R E I Z A PA C H E C O

ÜBErmoDEl. A super modelo Gisele Bündchen estava afastada há oito

temporadas da SPFW, retornou desfilando pela Colcci

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Fotos: Assessoria SPFW | Agência Fotosite acapulco_magazine 49

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Fotos: Assessoria SPFW | Agência Fotosite50 acapulco_magazine

No DETAlHE. Cores pouco fortes e estampas harmoniosas com figuras geométricas. Apesar da mistura de elementos, a repetição das figuras de forma linear, criou um equilíbrio bastante interessante

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Praia do Pernambuco Av. Marjory Prado, 295 (13) 3353.3612 Guarujá

Shopping EnseadaRua Argentina, 82 - lj. 01 (13) 3351.6667Guarujá

Shopping La PlagePitangueiras - lj. 127(13) 3387.3945Guarujá

Super Centro BoqueirãoRua Oswaldo Cruz, 319 - lj. 102(13) 3223.8544Santos

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