AÇÃO SUSTENTÁVEL 19/12/2010

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Amazônia Amazônia Só restam 50 anos, diz estudo Só restam 50 anos, diz estudo Maceió, domingo, 19 de dezembro de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: [email protected]

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REPRESENTANTE NACIONAL

SSÃÃOO PPAAUULLOO:: (11) 2178-8700

RRIIOO DDEE JJAANNEEIIRROO:: (21) 3852-1588

BBRRAASSÍÍLLIIAA:: (61) 3326-3650

RREECCIIFFEE:: (81) 3446-5832

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CLASSIFICADOS(82) 4009-1970

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OS ARTIGOS ASSINADOS SÃO DE EXCLUSIVA RESPONSABILIDADE DE SEUS AUTORES E NÂO REFLETEM A OPINIÃO DE O JORNAL

Diretor-ExecutivoSávio de Teine [email protected]

Editor-GeralDeraldo [email protected]

Editor Igor [email protected]

Diretora ComercialEliane [email protected]

Colaboradora editorialJakeline Siqueira

Carro elétrico será lançado emIsrael em 2011

O consórcio Better Place planeja lançar oficialmente ocarro elétrico em Israel no dia 1º de outubro de 2011, emconjunto com a Renault. A montadora francesa iniciou, naTurquia, em junho, a produção do modelo elétrico conhe-cido como Fluence. Já foram produzidas 660 unidades, des-tinadas a dez programas-piloto em todo o mundo. Testadonas condições adversas das temperaturas de verão em Israele no Sul da Espanha, o modelo superou as expectativas.Estudos mostram que o preço do Fluence elétrico, sem oscustos da bateria, equivale ao preço do modelo Fluence adiesel. A Better Place deve comprar 115 mil carros elétricosda Renault.

Conscientização durante a Jornada pela Biodiversidade Idealizada pela Secretaria Municipal

de Proteção ao Meio Ambiente(Sempma), em comemoração ao AnoInternacional da Biodiversidade (2010).No dia 25 de novembro foi realizado ummutirão para identificação simultâneade aproximadamente 500 árvores, emdiversos pontos da cidade (AvenidaFernandes Lima, Murilópolis, BeneditoBentes, Jacarecica, entre outros). As es-pécies foram identificadas com uma placacontendo nome popular e científico.

"Aideia é aproximar as pessoas, paraque elas possam ter conhecimento, seidentificar com as plantas e preservá-las", afirma Ricardo Ramalho, secretárioda Sempma.

A valorização da Mungubeira, loca-lizada na Avenida Gustavo Paiva, ocor-

rida na quinta-feira, foi um momento dereflexão e conscientização entre os pre-sentes, com destaque para crianças do LarSão Domingos e o empresário SérgioFalcão, da construtora Falcão. "Deixamosde construir seis garagens para preser-var a árvore. Essa é a minha releitura deum fato importante, que é preocupaçãocom o meio ambiente", destacou o em-presário que está construindo um con-domínio residencial no local. "A partepedagógica e não punitiva é exemplarpara as outras construtoras. É muito im-portante e saudável", acrescentou.

Sobre o evento, a coordenadora deEducação Ambiental da Sempma, Flo-rencia Matias, destacou: "estamos dandonosso grito de luta pela biodiversidade".

À noite, o lançamento da Coletânea

da Legislação Ambiental de Maceió, du-rante a abertura do Congresso de DireitoAmbiental, no Hotel Ritz Lagoa da Anta."É um instrumento que vai facilitar bas-tante aqueles que lidam com questões am-bientais, principalmente os operadores deDireito, além dos próprios funcionáriosda Sempma, que têm em mãos o arcabou-ço jurídico legal de toda a legislação mu-nicipal de Maceió", disse o procurador in-terino da Sempma, Eli Gessé.

Nesta sexta, como parte das ações, foilançado no auditório da Sempma, duran-te a abertura do curso de Iniciação àObservação de Aves, o Guia de Aves doParque Municipal de Maceió. "Esse Guiaé o primeiro passo de um trabalho quedeve continuar para preservação de nossaavifauna", salienta Ramalho.

O livro é um levantamento das espé-cies de aves encontradas no ParqueMunicipal de Maceió, feito pelaOrganização de Preservação Ambiental(OPA). O guia apresenta 94 espécies dife-rentes de aves. As fotos foram obtidas emcinco meses de visitas semanais ao ParqueMunicipal. Aobra dispõe da lista comple-ta das aves, informando o nome comum,o científico e o inglês, além de outra lista-gem informando o nome da espécie e olocal onde será possível observá-la.

Encerrando a Jornada, no próximo dia29, às 8h, um plantio de coqueiros feito porjornalistas vencedores do prêmio OctávioBrandão de Jornalismo Ambiental e pro-fissionais que atuam nesse segmento. Oplantio será na Avenida Silvio Viana, emfrente à barraca Kanoa.

MOLDURA NA HORAREAFIRMA SEU COMPROMISSO COM ASUSTENTABILIDADE

APetrobras e a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) lan-çaram, nesta quarta-feira. 8/12, na FIESP, em São Paulo, a ISO 26000 -norma internacional da Responsabilidade Social. A ISO 26000 foi discu-tida durante oito anos por 400 especialistas de mais de 90 países. A in-dústria brasileira foi re-presentada pela Pe-trobras. O documentofinal apresenta a expec-tativa da sociedadequanto à atuação dasempresas em relação aquestões como direitoshumanos, práticas tra-balhistas, meio ambien-te, governança, entre ou-tros temas da área deresponsabilidade social.

A FastFrame / Moldura na Hora endossa seucunho ecologicamente correto participando doAFRAS (Associação Franquia Sustentável), braçosocial da Associação Brasileira de Franchising - ABF.AAFRAS visa contribuir para a implementação degestões ecologicamente sustentáveis em franquiasdesde 2005.

A parceria vem para fomentar uma das princi-pais preocupações da rede FastFrame / Moldura naHora, que é com sustentabilidade e compromissocom as questões ambientais. Além disso, a AFRASpromove ações em conjunto com as empresas e pos-

sui canais de divulgação em publicações de fran-chising, como a revista Franquia e Negócios e oGuia de Franquias da ABF, além de newsletter men-sal e blog "Ser Sustentável" no site da ABF.

Ao utilizar madeiras de reflorestamento e cer-tificadas, em linhas de molduras que continuarãoa ser feitas com esse tipo de preocupação, como aslinhas Natural Line e Brazilian Woods, a FastFrame/ Moldura na Hora comprova que qualidade e cuida-do ambiental garantem o sucesso de uma marcaque já é conhecida e respeitada por investidores eclientes.

Petrobras e ABNTlançam a ISO 26000

Pela 6ª vez consecutiva,BRF integra a carteira doÍndice de Sustentabilidadeda BM&FBOVESPA

Seleção é realizada com base em critériosestabelecidos pela Escola de Administração

de Empresas de São Paulo da FGV

A BRF Brasil Foods integra pelo sexto ano consecutivo a carteira doÍndice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da BM&FBovespa. O in-dicador reúne companhias que se destacam pelo alto grau de compro-metimento com a sustentabilidade dos negócios e do país. Vale ressaltarque a BRF foi a primeira empresa do setor de alimentos a integrar acarteira.

As empresas selecionadas representam 18 setores e somam R$ 1,17trilhão em valor de mercado, o equivalente a 46,1% do valor negociadopela Bolsa até 24/11/2010. A seleção é realizada com base em critériosestabelecidos pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo,da Fundação Getulio Vargas (FGV).

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Brasil é campeão de conservaçãoda biodiversidade, diz ministra

A ministra do Meio Ambiente,Izabella Teixeira, destacou nesta terça-feira, 14 de dezembro, o avanço doBrasil, na última década, para conservara biodiversidade. "Vamos consolidaresses dez anos de iniciativa que coloca-ram o Brasil, internacionalmente, comoo país que mais fez pela conservaçãoda biodiversidade. O Brasil é um paíscampeão de conservação da biodiversi-dade".

A afirmação foi feita durante even-to em comemoração aos dez anos doSistema Nacional de Unidade deConservação da Natureza.

O secretário de Biodiversidade eFlorestas do Ministériodo Meio Ambiente, Brau-lio Dias, afirmou que oprincipal avanço do sis-tema, que busca estabele-cer normas para a cria-ção, implantação e ges-tão das unidades de con-servação do país, é a am-pliação.

"Hoje ele cobre 17%do território e é um dosmaiores sistemas de uni-dades de conservação ouáreas protegidas no mun-do inteiro. Nós dobramosas áreas protegidas daAmazônia brasileira eisso foi o maior avançono mundo inteiro em ter-mos de criação de áreasprotegidas", destacou.

De acordo com oInstituto Chico Mendesde Biodiversidade(ICMBio), a quantidadede áreas protegidas do-brou na última década,passando de 38 milhõespara 77 milhões de hec-tares.

O secretário disseainda que o governo temdado ênfase à criação decomitês e de planos deação ou de manejo."Agora o desafio é muitogrande, porque não é só

criar. Nós temos que regularizar as ter-ras, fazer planos de ação ou de mane-jo, criar comitês envolvendo todos osatores locais, os representantes das co-munidades, de universidades, de pre-feituras, de organizações da sociedadecivil, para fazer a gestão dessas unida-des".

Para o presidente do ICMBio,Rômulo Mello, as parcerias entre o go-verno e organizações não governamen-tais podem potencializar as ações deproteção das áreas ambientais. "Precisa-mos dar continuidade aos processos quejá foram estabelecidos e 'dar mais per-nas' ao instituto, para que ele possa ter

uma capacidade grande de construirparcerias, porque sozinhos, nós seremossempre insuficientes", destacou Mello.

SNUC

Após mais de uma década de discus-são, o Sistema de Unidades de Conser-vação da Natureza (SNUC) foi instituí-do em 18 de julho de 2000, pela Lei nº9.985, com o objetivo de estabelecer oscritérios e as normas para a criação, im-plantação e gestão das unidades de con-servação no Brasil.

Por meio deste mecanismo foi pos-sível ampliar a rede de áreas protegidasno País e garantir a proteção de uma

parcela importante do território nacio-nal com singular diversidade biológi-ca, além de contribuir para o uso sus-tentável dos recursos presentes nestasáreas.

O Sistema Nacional de Unidades deConservação da Natureza é considera-do um dos modelos mais sofisticados domundo no que se refere à conservaçãodos recursos naturais, e apresenta me-canismos que regulamentam a partici-pação da sociedade, potencializando arelação entre o Estado, os cidadãos e omeio ambiente.

Com informações da AgênciaBrasil e do MMA

AKia Motors anunciou que o crosso-ver Soul e o modelo europeu Venga re-ceberam o Ciclo de Vida 14040 (LCA),certificado da empresa alemã TÜV NORDem reconhecimento ao cuidado com oambiente. O certificado LCA indica queo Soul e o Venga são veículos ecológicosque levam em consideração o ambientedurante todo seu ciclo de vida.

A Kia Motors tem, atualmente, qua-tro modelos (cee'd, Sportage, Soul e Venga)oficialmente reconhecidos por cumpri-rem as normas ambientais internacionais.Em 2008, o modelo europeu Kia cee'dtornou-se o primeiro veículo coreano aobter um certificado LCA e um certifica-do Design pelo Ambiente (DfE) da TÜV

NORD. Mais recentemente, o novoSportage recebeu o ISO 14040 na avalia-ção do ciclo de vida feita pela TÜV Nord,em setembro de 2010.

Acertificação ambiental é basicamen-te dividida nas categorias de design eco-lógico (ISO 14062) e avaliação do ciclode vida (ISO 14040). O certificado LCAé apresentado com base na avaliação dopotencial de impacto sobre o meio am-biente. As emissões são quantificadasao longo do ciclo de vida do veículo,abrangendo desde a aquisição dematérias-primas e fabricação até a utili-zação e o descarte.

Os últimos resultados da LCAindicamque o Soul e o Venga emitem 9,3% e 10,5%

menos CO2, respectivamente, duranteseus ciclos de vida em relação a modelosequivalentes, com base em uma distânciade direção de 150 mil km.

A planta da Kia em Gwangju, naCoreia, onde o Soul é fabricado, e a plan-ta da Eslováquia, onde o Venga é produ-zido, obtiveram a certificação ambientalISO 14001 em 2003 e 2009, respectivamen-te. Os últimos certificados LCA da TÜVNORD reafirmam a característica am-biental das instalações de produção.

As medidas tomadas pela Kia Motorsdesde o projeto de um novo carro e dosestágios de desenvolvimento para mini-mizar o impacto ambiental dos automó-veis incluem o uso de uma tabela de che-

cagem ecológica, análise do potencial dereciclagem usando esquemas de design3D, a preocupação ecológica do proces-so de desmantelamento do veículo, a uti-lização de materiais ecológicos e o encur-tando do processo de fabricação simpli-ficando peças e melhorando os materiais.

Sediada na Alemanha, a TÜV NORDé um órgão reconhecido mundialmentecom mais de 10.000 funcionários técni-cos/ científicos empregados em 70 países,que fornece serviços de certificação paradiversas indústrias. Outras montadoras dedestaque que receberam o certificado LCAda TÜV NORD incluem Daimler(Mercedes-Benz classes S, C, A e B) eVolkswagen (Passat, Golf e Polo).

Kia Soul e Venga obtêm certificaçãoambiental internacional

Lúdica, prática e sustentável!Sidney Anversa Victor*

A embalagem de papel-cartão re-presenta cerca de 46% de toda a pro-dução do parque impressor nacional.Além disso, segundo dados do IBGE eanálise da Abigraf (Associação Bra-sileira da Indústria Gráfica), o segmen-to foi o que mais contribuiu para a ex-pansão setorial de 8,1% no primeirosemestre deste ano, com aumento de14,2%. Os números atestam o crescen-te reconhecimento quanto aos atribu-tos daqueles invólucros, por parte dosconsumidores e também por indús-trias, distribuidores, varejistas e ataca-distas, nas distintas cadeias de supri-mentos.

Ante tal constatação, a pergunta éinevitável: quais são as propriedadesdas embalagens de papel-cartão queas consolidam, paulatinamente, comopreferenciais, do chão de fábrica aoconsumo final, para o acondicionamen-

to de alimentos, medicamentos, sabo-netes, cremes dentais, perfumes, cosmé-ticos, artigos para presente e uma in-finidade de produtos integrantes doquotidiano de todos os indivíduos?

Tais diferenciais são muitos e di-versificados: versatilidade; infinitaspossibilidades de tamanhos, formas eespessuras; superfície que facilita a in-serção de conteúdos informativos sobreos produtos; facilidades quanto à logís-tica e distribuição; apresentação e im-pressão perfeitas; apelos de marketinge integração às campanhas publicitá-rias; influência na decisão de comprado consumidor no varejo; valor agre-gado ao produto pela beleza e caráterlúdico; e perfeito posicionamento visualnas gôndolas dos pontos dos pontosde venda.

Como se não bastasse, as embala-gens de papel-cartão atendem à maiscontemporânea de todas as deman-das dos consumidores, setores produ-

tivos e nações, que é a preservaçãoambiental, a redução da emissão decarbono e o combate às mudanças cli-máticas. Afinal, sua produção é sus-tentável, pois utiliza matéria-primarenovável, 100% reciclável pós-con-sumo e biodegradável.

A celulose produzida no Brasil parao processamento de papel-cartão, deimprimir e escrever não provoca des-matamento no País, já que a sua tota-lidade é proveniente de florestas cul-tivadas e não de nativas. Matas plan-tadas ocupam, em geral, áreas que ti-nham solo degradado. A produção uti-liza avançada tecnologia de manejo esegue rigorosos padrões ambientais.Além disso, para que haja um cresci-mento adequado das espécies cultiva-das, é necessário que se preserve a bio-diversidade existente nas proximida-des, envolvendo áreas de preservaçãopermanente, reserva legal e corredo-res ecológicos.

As matas cultivadas, em seu pe-ríodo de crescimento e até o corte,sequestram grande quantidade decarbono na atmosfera, ajudando demodo direto na contenção do aque-cimento global. Para se ter ideia dovolume dessa contribuição no Brasil,a área total de floresta plantada noPaís é de aproximadamente 5,5 mi-lhões de hectares - 1,7 milhão dehectares destina-se à plantação deeucalipto e pinus para produção decelulose e papel. Portanto, da cultu-ra da árvore aos lares dos consumi-dores, a embalagem de papel-cartãopercorre um caminho economica-mente viável, socialmente justo eambientalmente correto.

*Sidney Anversa Victor é diretor doGrupo Empresarial de Embalagens

da Associação Brasileirada Indústria Gráfica (Abigraf).

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Amazônia pode “morrer”

em 50 anos, diz estudo A Floresta Amazônica pode "morrer" em 50 anos por causa de mudanças climáticasprovocadas pelo homem, sugere um estudo internacional publicado na revista especializadaProceedings of the National Academy of Sciences.

Segundo o estudo, muitos dos sistemas climáticos domundo poderão passar por uma série de mudanças repen-tinas neste século, por causa de ações provocadas pela ati-vidade humana.

Os pesquisadores argumentam que a sociedade não sedeve deixar enganar por uma falsa sensação de segurançadada pela idéia de que as mudanças climáticas serão um pro-cesso lento e gradual.

"Nossas conclusões sugerem que uma variedade de ele-mentos prestes a 'virar' poderiam chegar ao seu ponto crí-tico ainda neste século, por causa das mudanças climáticasinduzidas pelo homem", disse o professor Tim Lenton, daUniversidade de East Anglia, na Inglaterra, que liderou oestudo de mais de 50 cientistas.

Segundo os cientistas, alterações mínimas de temperatu-ra já seriam suficientes para levar a mudanças dramáticas eaté causar o colapso repentino de um sistema ecológico.

O estudo diz que os sistemas mais ameaçados seriam acamada de gelo do mar Ártico e da Groelândia, em um ran-king preparado pelos cientistas, que inclui os nove siste-mas mais ameaçados pelo aquecimento global.

A Floresta Amazônica ocupa a oitava e penúltima colo-cação no ranking.

ChuvaSegundo o estudo, boa parte da chuva que cai sobre a

bacia amazônica é reciclada e, portanto, simulações de des-matamento na região sugerem uma diminuição de 20% a30% das chuvas, o aumento da estação seca e também o au-mento das temperaturas durante o verão.

Combinados, esses elementos tornariam mais difícil o res-tabelecimento da floresta.

A morte gradual das árvores da Floresta Amazônica jáfoi prevista caso as temperaturas subam entre 3ºC e 4ºC, porconta das secas que este aumento causaria.

A frequência de queimadas e a fragmentação da flores-ta, causada por atividade humana, também poderiam con-tribuir para este desequilíbrio.

Segundo o estudo, só as mudanças na exploração daterra já poderiam, potencialmente, levar a Floresta Amazô-nica a um ponto crítico.

A maioria dos cientistas que estudam mudanças climá-ticas acredita que o aquecimento global provocado pelasatividades humanas já começou a afetar alguns aspectos denosso clima.

Protesto

No apagar das luzes de 2010, deputados ruralistas continuam pressionando para aprovar,sem debates, o esfacelamento do Código Florestal

Fonte :Greenpeace

Na terça-feira (14), ativistas do Greenpeace pro-testaram em frente à Câmara dos Deputados e noprédio em Brasília onde está instalado o governode transição da presidente eleita Dilma Rousseff,contra a tentativa de aprovação a toque de caixado novo Código Florestal. Vestidos de vaca, ativis-tas alertaram para a manobra política orquestra-da pelo líder do governo na Câmara, CândidoVacarezza, que declarou apoio aos ruralistas naaprovação ainda este ano da lei.

A "homenagem" a Vacarezza veio por seu em-penho em barganhar a lei que protege as flores-tas brasileiras. Na última semana, enquanto deze-nas de países, inclusive o Brasil, se reuniam emCancún para discutir meios de reduzir suas emis-sões de gases-estufa para impedir uma catástrofeclimática, alguns parlamentares brasileiros pen-savam apenas no curto prazo e se lixavam para ofuturo.

Aproveitando o clima de fim de governo, abancada ruralista tenta enfiar goela abaixo dosbrasileiros o polêmico projeto de mudança noCódigo Florestal que anistia desmatadores e reduza proteção das florestas. A estratégia é obter o "re-gime de urgência" para votar o projeto, cujo pedi-do foi feito pelo deputado Sandro Mabel (PR-GO),recentemente acusado de envolvimento com escân-dalos de corrupção.

Vacarrezza é o mais novo aliado dos ruralistas.De olho na presidência da casa em 2011, o líder dogoverno já anunciou que topa trocar o futuro denossas florestas por votos para sua campanharumo ao poder.

Para tentar amenizar a situação, Vaccarezzadiz que ouviu dos ruralistas a promessa de que nãovotarão o texto neste ano. Adeclaração do líder doPT não confere. Para a turma da motosserra, a vo-tação tem que acontecer o quanto antes, de prefe-rência ainda esta semana. Independente da datade votação, o problema continua. "Em regime deurgência ou não, a idéia dos ruralistas continuasendo votar o projeto a toque de caixa, sem dar ou-

vidos à sociedade e à comunidade científica, quejá se posicionaram contra mudanças propostas noCódigo Florestal", diz Marcio Astrini, da campa-nha Amazônia do Greenpeace.

Para quem circula pelos bastidores doCongresso, o apoio de Vaccarezza aos anseios ru-ralistas é uma manobra clara de barganha de votospara concorrer à Presidência da Câmara. A von-tade é tanta que o líder do PT atropelou a próprialegenda, que havia se declarado contra as propos-tas de alteração no Código Florestal e contra o en-caminhamento do assunto neste ano. Até mesmoa presidente eleita, Dilma Rousseff, disse - e repe-tiu - que não aceita a anistia a quem cometeu cri-mes ambientais e redução da proteção às flores-tas. Isso É justamente o que propõe o texto emquestão, redigido pelo deputado Aldo Rebelo(PCdoB-SP).

Apesar da pressa, são os próprios parlamenta-res os primeiros a mostrarem-se despreparadospara a votação. Em entrevista ao Blog do Planeta,da revista Época, Vaccarezza demonstrou totaldesconhecimento do texto que muda o CódigoFlorestal. Questionado sobre as brechas que o pro-jeto de lei abre para mais desmatamento e maisemissões de gases-estufa, ele se perde: "Eu nãosei. É melhor você conversar com o relator do pro-jeto. Ainda não me debrucei em uma análise maisdetida".

Cientistas e organizações ambientalistas, porém,já se deram esse trabalho. E a conclusão é uma só:caso a proposta passe, seria inviável para o Brasilhonrar as metas assumidas na conferência da ONUsobre mudanças climáticas de 2009, em Cope-nhague, que prevêem a redução até 2020 de 36%a 39% de nossas emissões de gases-estufa. "Se esseprojeto de lei for aprovado, todos os esforços quelevaram à queda do desmatamento na Amazônianos últimos anos poderão ir por água abaixo", afir-ma Astrini. "Nossas florestas não podem ser usa-das como moeda de troca em disputas políticas.É o futuro do Brasil que está em jogo."

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em 50 anos, diz estudo A Floresta Amazônica pode "morrer" em 50 anos por causa de mudanças climáticasprovocadas pelo homem, sugere um estudo internacional publicado na revista especializadaProceedings of the National Academy of Sciences.

Segundo o estudo, muitos dos sistemas climáticos domundo poderão passar por uma série de mudanças repen-tinas neste século, por causa de ações provocadas pela ati-vidade humana.

Os pesquisadores argumentam que a sociedade não sedeve deixar enganar por uma falsa sensação de segurançadada pela idéia de que as mudanças climáticas serão um pro-cesso lento e gradual.

"Nossas conclusões sugerem que uma variedade de ele-mentos prestes a 'virar' poderiam chegar ao seu ponto crí-tico ainda neste século, por causa das mudanças climáticasinduzidas pelo homem", disse o professor Tim Lenton, daUniversidade de East Anglia, na Inglaterra, que liderou oestudo de mais de 50 cientistas.

Segundo os cientistas, alterações mínimas de temperatu-ra já seriam suficientes para levar a mudanças dramáticas eaté causar o colapso repentino de um sistema ecológico.

O estudo diz que os sistemas mais ameaçados seriam acamada de gelo do mar Ártico e da Groelândia, em um ran-king preparado pelos cientistas, que inclui os nove siste-mas mais ameaçados pelo aquecimento global.

A Floresta Amazônica ocupa a oitava e penúltima colo-cação no ranking.

ChuvaSegundo o estudo, boa parte da chuva que cai sobre a

bacia amazônica é reciclada e, portanto, simulações de des-matamento na região sugerem uma diminuição de 20% a30% das chuvas, o aumento da estação seca e também o au-mento das temperaturas durante o verão.

Combinados, esses elementos tornariam mais difícil o res-tabelecimento da floresta.

A morte gradual das árvores da Floresta Amazônica jáfoi prevista caso as temperaturas subam entre 3ºC e 4ºC, porconta das secas que este aumento causaria.

A frequência de queimadas e a fragmentação da flores-ta, causada por atividade humana, também poderiam con-tribuir para este desequilíbrio.

Segundo o estudo, só as mudanças na exploração daterra já poderiam, potencialmente, levar a Floresta Amazô-nica a um ponto crítico.

A maioria dos cientistas que estudam mudanças climá-ticas acredita que o aquecimento global provocado pelasatividades humanas já começou a afetar alguns aspectos denosso clima.

Protesto

No apagar das luzes de 2010, deputados ruralistas continuam pressionando para aprovar,sem debates, o esfacelamento do Código Florestal

Fonte :Greenpeace

Na terça-feira (14), ativistas do Greenpeace pro-testaram em frente à Câmara dos Deputados e noprédio em Brasília onde está instalado o governode transição da presidente eleita Dilma Rousseff,contra a tentativa de aprovação a toque de caixado novo Código Florestal. Vestidos de vaca, ativis-tas alertaram para a manobra política orquestra-da pelo líder do governo na Câmara, CândidoVacarezza, que declarou apoio aos ruralistas naaprovação ainda este ano da lei.

A "homenagem" a Vacarezza veio por seu em-penho em barganhar a lei que protege as flores-tas brasileiras. Na última semana, enquanto deze-nas de países, inclusive o Brasil, se reuniam emCancún para discutir meios de reduzir suas emis-sões de gases-estufa para impedir uma catástrofeclimática, alguns parlamentares brasileiros pen-savam apenas no curto prazo e se lixavam para ofuturo.

Aproveitando o clima de fim de governo, abancada ruralista tenta enfiar goela abaixo dosbrasileiros o polêmico projeto de mudança noCódigo Florestal que anistia desmatadores e reduza proteção das florestas. A estratégia é obter o "re-gime de urgência" para votar o projeto, cujo pedi-do foi feito pelo deputado Sandro Mabel (PR-GO),recentemente acusado de envolvimento com escân-dalos de corrupção.

Vacarrezza é o mais novo aliado dos ruralistas.De olho na presidência da casa em 2011, o líder dogoverno já anunciou que topa trocar o futuro denossas florestas por votos para sua campanharumo ao poder.

Para tentar amenizar a situação, Vaccarezzadiz que ouviu dos ruralistas a promessa de que nãovotarão o texto neste ano. Adeclaração do líder doPT não confere. Para a turma da motosserra, a vo-tação tem que acontecer o quanto antes, de prefe-rência ainda esta semana. Independente da datade votação, o problema continua. "Em regime deurgência ou não, a idéia dos ruralistas continuasendo votar o projeto a toque de caixa, sem dar ou-

vidos à sociedade e à comunidade científica, quejá se posicionaram contra mudanças propostas noCódigo Florestal", diz Marcio Astrini, da campa-nha Amazônia do Greenpeace.

Para quem circula pelos bastidores doCongresso, o apoio de Vaccarezza aos anseios ru-ralistas é uma manobra clara de barganha de votospara concorrer à Presidência da Câmara. A von-tade é tanta que o líder do PT atropelou a próprialegenda, que havia se declarado contra as propos-tas de alteração no Código Florestal e contra o en-caminhamento do assunto neste ano. Até mesmoa presidente eleita, Dilma Rousseff, disse - e repe-tiu - que não aceita a anistia a quem cometeu cri-mes ambientais e redução da proteção às flores-tas. Isso É justamente o que propõe o texto emquestão, redigido pelo deputado Aldo Rebelo(PCdoB-SP).

Apesar da pressa, são os próprios parlamenta-res os primeiros a mostrarem-se despreparadospara a votação. Em entrevista ao Blog do Planeta,da revista Época, Vaccarezza demonstrou totaldesconhecimento do texto que muda o CódigoFlorestal. Questionado sobre as brechas que o pro-jeto de lei abre para mais desmatamento e maisemissões de gases-estufa, ele se perde: "Eu nãosei. É melhor você conversar com o relator do pro-jeto. Ainda não me debrucei em uma análise maisdetida".

Cientistas e organizações ambientalistas, porém,já se deram esse trabalho. E a conclusão é uma só:caso a proposta passe, seria inviável para o Brasilhonrar as metas assumidas na conferência da ONUsobre mudanças climáticas de 2009, em Cope-nhague, que prevêem a redução até 2020 de 36%a 39% de nossas emissões de gases-estufa. "Se esseprojeto de lei for aprovado, todos os esforços quelevaram à queda do desmatamento na Amazônianos últimos anos poderão ir por água abaixo", afir-ma Astrini. "Nossas florestas não podem ser usa-das como moeda de troca em disputas políticas.É o futuro do Brasil que está em jogo."

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Brasil é campeão de conservaçãoda biodiversidade, diz ministra

A ministra do Meio Ambiente,Izabella Teixeira, destacou nesta terça-feira, 14 de dezembro, o avanço doBrasil, na última década, para conservara biodiversidade. "Vamos consolidaresses dez anos de iniciativa que coloca-ram o Brasil, internacionalmente, comoo país que mais fez pela conservaçãoda biodiversidade. O Brasil é um paíscampeão de conservação da biodiversi-dade".

A afirmação foi feita durante even-to em comemoração aos dez anos doSistema Nacional de Unidade deConservação da Natureza.

O secretário de Biodiversidade eFlorestas do Ministériodo Meio Ambiente, Brau-lio Dias, afirmou que oprincipal avanço do sis-tema, que busca estabele-cer normas para a cria-ção, implantação e ges-tão das unidades de con-servação do país, é a am-pliação.

"Hoje ele cobre 17%do território e é um dosmaiores sistemas de uni-dades de conservação ouáreas protegidas no mun-do inteiro. Nós dobramosas áreas protegidas daAmazônia brasileira eisso foi o maior avançono mundo inteiro em ter-mos de criação de áreasprotegidas", destacou.

De acordo com oInstituto Chico Mendesde Biodiversidade(ICMBio), a quantidadede áreas protegidas do-brou na última década,passando de 38 milhõespara 77 milhões de hec-tares.

O secretário disseainda que o governo temdado ênfase à criação decomitês e de planos deação ou de manejo."Agora o desafio é muitogrande, porque não é só

criar. Nós temos que regularizar as ter-ras, fazer planos de ação ou de mane-jo, criar comitês envolvendo todos osatores locais, os representantes das co-munidades, de universidades, de pre-feituras, de organizações da sociedadecivil, para fazer a gestão dessas unida-des".

Para o presidente do ICMBio,Rômulo Mello, as parcerias entre o go-verno e organizações não governamen-tais podem potencializar as ações deproteção das áreas ambientais. "Precisa-mos dar continuidade aos processos quejá foram estabelecidos e 'dar mais per-nas' ao instituto, para que ele possa ter

uma capacidade grande de construirparcerias, porque sozinhos, nós seremossempre insuficientes", destacou Mello.

SNUC

Após mais de uma década de discus-são, o Sistema de Unidades de Conser-vação da Natureza (SNUC) foi instituí-do em 18 de julho de 2000, pela Lei nº9.985, com o objetivo de estabelecer oscritérios e as normas para a criação, im-plantação e gestão das unidades de con-servação no Brasil.

Por meio deste mecanismo foi pos-sível ampliar a rede de áreas protegidasno País e garantir a proteção de uma

parcela importante do território nacio-nal com singular diversidade biológi-ca, além de contribuir para o uso sus-tentável dos recursos presentes nestasáreas.

O Sistema Nacional de Unidades deConservação da Natureza é considera-do um dos modelos mais sofisticados domundo no que se refere à conservaçãodos recursos naturais, e apresenta me-canismos que regulamentam a partici-pação da sociedade, potencializando arelação entre o Estado, os cidadãos e omeio ambiente.

Com informações da AgênciaBrasil e do MMA

AKia Motors anunciou que o crosso-ver Soul e o modelo europeu Venga re-ceberam o Ciclo de Vida 14040 (LCA),certificado da empresa alemã TÜV NORDem reconhecimento ao cuidado com oambiente. O certificado LCA indica queo Soul e o Venga são veículos ecológicosque levam em consideração o ambientedurante todo seu ciclo de vida.

A Kia Motors tem, atualmente, qua-tro modelos (cee'd, Sportage, Soul e Venga)oficialmente reconhecidos por cumpri-rem as normas ambientais internacionais.Em 2008, o modelo europeu Kia cee'dtornou-se o primeiro veículo coreano aobter um certificado LCA e um certifica-do Design pelo Ambiente (DfE) da TÜV

NORD. Mais recentemente, o novoSportage recebeu o ISO 14040 na avalia-ção do ciclo de vida feita pela TÜV Nord,em setembro de 2010.

Acertificação ambiental é basicamen-te dividida nas categorias de design eco-lógico (ISO 14062) e avaliação do ciclode vida (ISO 14040). O certificado LCAé apresentado com base na avaliação dopotencial de impacto sobre o meio am-biente. As emissões são quantificadasao longo do ciclo de vida do veículo,abrangendo desde a aquisição dematérias-primas e fabricação até a utili-zação e o descarte.

Os últimos resultados da LCAindicamque o Soul e o Venga emitem 9,3% e 10,5%

menos CO2, respectivamente, duranteseus ciclos de vida em relação a modelosequivalentes, com base em uma distânciade direção de 150 mil km.

A planta da Kia em Gwangju, naCoreia, onde o Soul é fabricado, e a plan-ta da Eslováquia, onde o Venga é produ-zido, obtiveram a certificação ambientalISO 14001 em 2003 e 2009, respectivamen-te. Os últimos certificados LCA da TÜVNORD reafirmam a característica am-biental das instalações de produção.

As medidas tomadas pela Kia Motorsdesde o projeto de um novo carro e dosestágios de desenvolvimento para mini-mizar o impacto ambiental dos automó-veis incluem o uso de uma tabela de che-

cagem ecológica, análise do potencial dereciclagem usando esquemas de design3D, a preocupação ecológica do proces-so de desmantelamento do veículo, a uti-lização de materiais ecológicos e o encur-tando do processo de fabricação simpli-ficando peças e melhorando os materiais.

Sediada na Alemanha, a TÜV NORDé um órgão reconhecido mundialmentecom mais de 10.000 funcionários técni-cos/ científicos empregados em 70 países,que fornece serviços de certificação paradiversas indústrias. Outras montadoras dedestaque que receberam o certificado LCAda TÜV NORD incluem Daimler(Mercedes-Benz classes S, C, A e B) eVolkswagen (Passat, Golf e Polo).

Kia Soul e Venga obtêm certificaçãoambiental internacional

Lúdica, prática e sustentável!Sidney Anversa Victor*

A embalagem de papel-cartão re-presenta cerca de 46% de toda a pro-dução do parque impressor nacional.Além disso, segundo dados do IBGE eanálise da Abigraf (Associação Bra-sileira da Indústria Gráfica), o segmen-to foi o que mais contribuiu para a ex-pansão setorial de 8,1% no primeirosemestre deste ano, com aumento de14,2%. Os números atestam o crescen-te reconhecimento quanto aos atribu-tos daqueles invólucros, por parte dosconsumidores e também por indús-trias, distribuidores, varejistas e ataca-distas, nas distintas cadeias de supri-mentos.

Ante tal constatação, a pergunta éinevitável: quais são as propriedadesdas embalagens de papel-cartão queas consolidam, paulatinamente, comopreferenciais, do chão de fábrica aoconsumo final, para o acondicionamen-

to de alimentos, medicamentos, sabo-netes, cremes dentais, perfumes, cosmé-ticos, artigos para presente e uma in-finidade de produtos integrantes doquotidiano de todos os indivíduos?

Tais diferenciais são muitos e di-versificados: versatilidade; infinitaspossibilidades de tamanhos, formas eespessuras; superfície que facilita a in-serção de conteúdos informativos sobreos produtos; facilidades quanto à logís-tica e distribuição; apresentação e im-pressão perfeitas; apelos de marketinge integração às campanhas publicitá-rias; influência na decisão de comprado consumidor no varejo; valor agre-gado ao produto pela beleza e caráterlúdico; e perfeito posicionamento visualnas gôndolas dos pontos dos pontosde venda.

Como se não bastasse, as embala-gens de papel-cartão atendem à maiscontemporânea de todas as deman-das dos consumidores, setores produ-

tivos e nações, que é a preservaçãoambiental, a redução da emissão decarbono e o combate às mudanças cli-máticas. Afinal, sua produção é sus-tentável, pois utiliza matéria-primarenovável, 100% reciclável pós-con-sumo e biodegradável.

A celulose produzida no Brasil parao processamento de papel-cartão, deimprimir e escrever não provoca des-matamento no País, já que a sua tota-lidade é proveniente de florestas cul-tivadas e não de nativas. Matas plan-tadas ocupam, em geral, áreas que ti-nham solo degradado. A produção uti-liza avançada tecnologia de manejo esegue rigorosos padrões ambientais.Além disso, para que haja um cresci-mento adequado das espécies cultiva-das, é necessário que se preserve a bio-diversidade existente nas proximida-des, envolvendo áreas de preservaçãopermanente, reserva legal e corredo-res ecológicos.

As matas cultivadas, em seu pe-ríodo de crescimento e até o corte,sequestram grande quantidade decarbono na atmosfera, ajudando demodo direto na contenção do aque-cimento global. Para se ter ideia dovolume dessa contribuição no Brasil,a área total de floresta plantada noPaís é de aproximadamente 5,5 mi-lhões de hectares - 1,7 milhão dehectares destina-se à plantação deeucalipto e pinus para produção decelulose e papel. Portanto, da cultu-ra da árvore aos lares dos consumi-dores, a embalagem de papel-cartãopercorre um caminho economica-mente viável, socialmente justo eambientalmente correto.

*Sidney Anversa Victor é diretor doGrupo Empresarial de Embalagens

da Associação Brasileirada Indústria Gráfica (Abigraf).

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Carro elétrico será lançado emIsrael em 2011

O consórcio Better Place planeja lançar oficialmente ocarro elétrico em Israel no dia 1º de outubro de 2011, emconjunto com a Renault. A montadora francesa iniciou, naTurquia, em junho, a produção do modelo elétrico conhe-cido como Fluence. Já foram produzidas 660 unidades, des-tinadas a dez programas-piloto em todo o mundo. Testadonas condições adversas das temperaturas de verão em Israele no Sul da Espanha, o modelo superou as expectativas.Estudos mostram que o preço do Fluence elétrico, sem oscustos da bateria, equivale ao preço do modelo Fluence adiesel. A Better Place deve comprar 115 mil carros elétricosda Renault.

Conscientização durante a Jornada pela Biodiversidade Idealizada pela Secretaria Municipal

de Proteção ao Meio Ambiente(Sempma), em comemoração ao AnoInternacional da Biodiversidade (2010).No dia 25 de novembro foi realizado ummutirão para identificação simultâneade aproximadamente 500 árvores, emdiversos pontos da cidade (AvenidaFernandes Lima, Murilópolis, BeneditoBentes, Jacarecica, entre outros). As es-pécies foram identificadas com uma placacontendo nome popular e científico.

"Aideia é aproximar as pessoas, paraque elas possam ter conhecimento, seidentificar com as plantas e preservá-las", afirma Ricardo Ramalho, secretárioda Sempma.

A valorização da Mungubeira, loca-lizada na Avenida Gustavo Paiva, ocor-

rida na quinta-feira, foi um momento dereflexão e conscientização entre os pre-sentes, com destaque para crianças do LarSão Domingos e o empresário SérgioFalcão, da construtora Falcão. "Deixamosde construir seis garagens para preser-var a árvore. Essa é a minha releitura deum fato importante, que é preocupaçãocom o meio ambiente", destacou o em-presário que está construindo um con-domínio residencial no local. "A partepedagógica e não punitiva é exemplarpara as outras construtoras. É muito im-portante e saudável", acrescentou.

Sobre o evento, a coordenadora deEducação Ambiental da Sempma, Flo-rencia Matias, destacou: "estamos dandonosso grito de luta pela biodiversidade".

À noite, o lançamento da Coletânea

da Legislação Ambiental de Maceió, du-rante a abertura do Congresso de DireitoAmbiental, no Hotel Ritz Lagoa da Anta."É um instrumento que vai facilitar bas-tante aqueles que lidam com questões am-bientais, principalmente os operadores deDireito, além dos próprios funcionáriosda Sempma, que têm em mãos o arcabou-ço jurídico legal de toda a legislação mu-nicipal de Maceió", disse o procurador in-terino da Sempma, Eli Gessé.

Nesta sexta, como parte das ações, foilançado no auditório da Sempma, duran-te a abertura do curso de Iniciação àObservação de Aves, o Guia de Aves doParque Municipal de Maceió. "Esse Guiaé o primeiro passo de um trabalho quedeve continuar para preservação de nossaavifauna", salienta Ramalho.

O livro é um levantamento das espé-cies de aves encontradas no ParqueMunicipal de Maceió, feito pelaOrganização de Preservação Ambiental(OPA). O guia apresenta 94 espécies dife-rentes de aves. As fotos foram obtidas emcinco meses de visitas semanais ao ParqueMunicipal. Aobra dispõe da lista comple-ta das aves, informando o nome comum,o científico e o inglês, além de outra lista-gem informando o nome da espécie e olocal onde será possível observá-la.

Encerrando a Jornada, no próximo dia29, às 8h, um plantio de coqueiros feito porjornalistas vencedores do prêmio OctávioBrandão de Jornalismo Ambiental e pro-fissionais que atuam nesse segmento. Oplantio será na Avenida Silvio Viana, emfrente à barraca Kanoa.

MOLDURA NA HORAREAFIRMA SEU COMPROMISSO COM ASUSTENTABILIDADE

APetrobras e a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) lan-çaram, nesta quarta-feira. 8/12, na FIESP, em São Paulo, a ISO 26000 -norma internacional da Responsabilidade Social. A ISO 26000 foi discu-tida durante oito anos por 400 especialistas de mais de 90 países. A in-dústria brasileira foi re-presentada pela Pe-trobras. O documentofinal apresenta a expec-tativa da sociedadequanto à atuação dasempresas em relação aquestões como direitoshumanos, práticas tra-balhistas, meio ambien-te, governança, entre ou-tros temas da área deresponsabilidade social.

A FastFrame / Moldura na Hora endossa seucunho ecologicamente correto participando doAFRAS (Associação Franquia Sustentável), braçosocial da Associação Brasileira de Franchising - ABF.AAFRAS visa contribuir para a implementação degestões ecologicamente sustentáveis em franquiasdesde 2005.

A parceria vem para fomentar uma das princi-pais preocupações da rede FastFrame / Moldura naHora, que é com sustentabilidade e compromissocom as questões ambientais. Além disso, a AFRASpromove ações em conjunto com as empresas e pos-

sui canais de divulgação em publicações de fran-chising, como a revista Franquia e Negócios e oGuia de Franquias da ABF, além de newsletter men-sal e blog "Ser Sustentável" no site da ABF.

Ao utilizar madeiras de reflorestamento e cer-tificadas, em linhas de molduras que continuarãoa ser feitas com esse tipo de preocupação, como aslinhas Natural Line e Brazilian Woods, a FastFrame/ Moldura na Hora comprova que qualidade e cuida-do ambiental garantem o sucesso de uma marcaque já é conhecida e respeitada por investidores eclientes.

Petrobras e ABNTlançam a ISO 26000

Pela 6ª vez consecutiva,BRF integra a carteira doÍndice de Sustentabilidadeda BM&FBOVESPA

Seleção é realizada com base em critériosestabelecidos pela Escola de Administração

de Empresas de São Paulo da FGV

A BRF Brasil Foods integra pelo sexto ano consecutivo a carteira doÍndice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da BM&FBovespa. O in-dicador reúne companhias que se destacam pelo alto grau de compro-metimento com a sustentabilidade dos negócios e do país. Vale ressaltarque a BRF foi a primeira empresa do setor de alimentos a integrar acarteira.

As empresas selecionadas representam 18 setores e somam R$ 1,17trilhão em valor de mercado, o equivalente a 46,1% do valor negociadopela Bolsa até 24/11/2010. A seleção é realizada com base em critériosestabelecidos pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo,da Fundação Getulio Vargas (FGV).

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AmazôniaAmazôniaSó restam 50 anos, diz estudoSó restam 50 anos, diz estudo

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Maceió, domingo, 19 de dezembro de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]