Ação Geológica Da Água

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE PRÓ-REITORIA DE ENSINO CÂMPUS NATAL-CENTRAL DIRETORIA ACADÊMICA DE RECURSOS NATURAIS – DIAREN TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM GEOLOGIA 1.011433.1V GEOLOGIA PESQUISA AÇÃO GEOLÓGICA DA ÁGUA DISCENTES: JESSICA LUDMYLLA MARIA CLARA DANTAS GISLLAYNE ROQUE DOCENTE: RONALDO DINIZ NATAL/RN

Transcript of Ação Geológica Da Água

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE PR-REITORIA DE ENSINO CMPUS NATAL-CENTRAL DIRETORIA ACADMICA DE RECURSOS NATURAIS DIAREN TCNICO DE NVEL MDIO EM GEOLOGIA1.011433.1V GEOLOGIA PESQUISA AO GEOLGICA DA GUA DISCENTES: JESSICA LUDMYLLAMARIA CLARA DANTASGISLLAYNE ROQUE

DOCENTE: RONALDO DINIZ

NATAL/RN

Ao Geolgica da gua

A gua substncia mais abundante na superfcie do planeta, estando envolvida nos seus processos geolgicos, atravs da dissoluo dos materiais terrestres, da efetuao da hidrlise no processo de intemperismo, do transporte de partculas, ela crucial para o metabolismo e desenvolvimento dos seres. o melhor e mais comum solvente encontrado na natureza (sendo responsvel pela hidrlise, como citado anteriormente). Ela cobre cerca de 70% da superfcie da Terra sendo distribuda de maneiras diferentes. A gua sempre esteve presente na histria da humanidade constituindo rios, oceanos, e seus sedimentos marinhos podem representar a documentao mais completa da histria da Terra. Ela possui trs estados e faz um ciclo dos mais importantes e magnficos existentes no planeta Terra.

Ciclo hidrolgico e a distribuio da agua pelo planeta

O ciclo hidrolgico a dinmica das diferentes fases da gua que esto distribudas na terra nos trs estados conhecidos: slido, lquido e vapor. Esse ciclo mantm seuvolume relativamente constante na Terra. Comeando pela vaporizao da gua dosoceanos; o vapor transportado pelo movimento das massas de ar, podendo sercondensado e formar nuvens, resultando em precipitao. A precipitao pode ser emforma de chuva, neve ou granizo. Parte da precipitao retorna atmosfera antes mesmode chegar ao solo, essa frao se soma com o vapor de gua que se formou sobre o soloe aquele liberado pela atividade biolgica das plantas atravs da respirao. Esseconjunto de processos chamado de evapotranspirao. Outra parte dessa gua escoasobre a superfcie do solo ou corre para rios e uma parcela se infiltra no solo e podeabastecer o lenol fretico (gua subterrnea).

Considerando o tempo geolgico, o ciclo hidrolgico da gua pode ser divididoem dois:1. O ciclo rpido, que opera com a dinmica externa da Terra (movido pelaenergia solar e gravitacional). A, a gua utilizada nos processosfotoqumicos (fotossntese), usada para a produo de biomassa vegetal (acar e celulose) e, depois, volta ao ciclo pela respirao;2. 2. E o ciclo de longo prazo, que movimentado pela dinmica interna da Terra (tectnica de placas), aonde a gua atua na formao de rochas. A gua consumida no intemperismo qumico, em reaes de hidrlise; na formaode rochas sedimentares e metamrficas com a composio de mineraishidratados.

gua subterrneaA gua subterrnea circula e cumula-se nos vazios existentes nos solos e nas rochas. Constituem o maior reservatrio de gua doce do planeta e correspondem partemais lenta do ciclo hidrolgico. Relativamente gua subterrnea, as duas propriedades mais importantes das rochas so a porosidade e a permeabilidade. A gravidade e ascaractersticas dos materiais presentes iro controlar o movimento e armazenamento dagua. Na sua definio mais simples, porosidade a quantidade de vazios de uma rocha. Para que a rocha seja um bom aqufero, ela dever ter ainda a segunda propriedade, a permeabilidade a propriedade de permitir a circulao da gua. No que se refere aos vazios das rochas, as fraturas, falhas ou diaclases so os vazios divisionrios. So importantes nas rochas cristalinas, uma vez que nestas constituem a nica forma de acumulao e circulao da gua, pois sua porosidade eventual desprezvel. Nas regies onde ocorrem rochas calcrias so frequentes os canais subterrneos formados por dissoluo ou cavernas por onde circula a gua, por vezes formando verdadeiros rios.

Distribuio da gua subterrnea.

Num corte vesical do lenol subterrneo, verifica-se uma clara separao por zonas de gua existente, reconhecendo-se as seguintes zonas: aerao, capilar e saturada.Logo abaixo da superfcie, no solo, situa-se a primeira zona, onde praticamente inexiste gua ocupando os vazios. Imediatamente abaixo, os vazios so ocupados apenas parcialmente. A profundidade dessa zona varia com as condies climticas e topogrficas. Separando essa segunda zona de outra subjacente h uma linha irregular chamada superfcie fretica. Abaixo dessa superfcie vem a zona chamada saturada, onde os espaos vazios esto inteiramente preenchidos por gua. Esta zona de gua subterrnea propriamente dita pode atingir profundidades superiores a 1.000 m. Quanto maior a profundidade, maior a presso e menor a porosidade dos sedimentos e, consequentemente, menor a quantidade de gua contida. Em grandes profundidades, as fraturas encontram-se na maior das vezes preenchidas por minerais secundrios, diminuindo as possibilidades hdricas. Na zona de saturao a gua est em contnuo movimento das partes altas do terreno para as partes baixas. A evaporao nas reas ocenicas superior precipitao. Nas reas continentais, fenmeno inverso, e o excesso flui para os oceanos atravs dos rios, gua subterrnea e sob a forma de vapor.Ao longo do litoral, a gua subterrnea flui diretamente para o oceano. Ela tambm pode infiltrar-se nos solos baixos, dando origem a pntanos e brejos. Se o leito do rio for demasiado baixo para penetrar a superfcie fretica, a corrente ser intermitente, secando rapidamente logo que tenha descarregado as guas da chuva. O rio tambm ser intermitente se o leito estiver abaixo do nvel superior da superfcie fretica. Por vezes, o reservatrio subterrneo contribui para aumentar o volume da gua do rio.Fontes. Sempre que a superfcie do solo intercepta a superfcie da gua subterrnea, forma-se uma fonte.

guas Superficiais

So aquelas que formam corpos de gua, como oceanos, rios, lagos, riachos, canais, lagunas, etc. E, em sua forma slida, geleiras e calotas de gelo. As guassuperficiais tm composio bastante varivel, dependendo da sua localizao e dapoca do ano. Durante outono/inverno, normalmente, tm turvao elevada; e duranteprimavera/vero, apresentam maior quantidade de algas e partculas em suspenso. Elasso as principais causas do intemperismo fsico.A chuva e a neve que caem sobre a terra podem seguir vrios caminhos antes de retornar a atmosfera. Uma grande parte se evapora no prprio local onde se precipita, parte absorvida pelas plantas e mais tarde transformada em vapor de gua. Certa quantidade se infiltra no solo e junta-se a gua subterrnea, o restante corre sobre a superfcie integrando os rios, e finalmente encaminhada para o mar. As guas das chuvas correm pelas vertentes entre elevaes, canalizam-se pelas irregularidades do terreno e unem-se formando os pequenos arroios. A princpio esses fluem intermitente, porm vo removendo partculas de solos e de rocha, abrindo os sulcos, at alcanar a superfcie do lenol fretico da gua subterrnea da qual recebem contribuio, transformando-se em rios permanentes. A velocidade das correntes de gua varia segundo a topografia, regime pluvial da regio, idade do rio e carga transportada.Ao erosiva. Nas vertentes mais ngremes, a velocidade das guas grande, formando sulcos e arrastando os resduos resultantes. Parte das rochas removida por dissoluo. A velocidade das guas em determinados pontos suficiente para arrancar fragmentos de rochas do fundo e, como consequncia, aprofundar o leito. Os fragmentos descrevem movimentos de rotao desgastando os poos, que, finalmente, se interligam e aprofundam o rio. Quando um trecho da rocha dura se segue a outro de rocha mais mole no curso de um rio, esta ltima desgasta-se mais rapidamente e forma-se um declive abrupto; so as cachoeiras. Cachoeiras podem originar-se ainda por falhas ou diques. Os mares

Os mares ocupam 70% da superfcie da terra, cobrindo uma rea de 361 milhes de km quadrados. Embora ocupem a maior parte da superfcie, constituem apenas 0,24% da massa total da terra, e sua profundidade mdia de 3.800 m insignificante se relacionada ao dimetro da Terra. A importncia dos mares para a geologia reside no fato de que, em todas as pocas da histria da Terra, eles estiveram presentes. Assim os sedimentos marinhos representam a documentao mais completa da histria da Terra.Propriedades fsicas e qumicas da gua no mar. A gua do mar contm em soluo 77,5% de cloreto de sdio, 10,8% de cloreto de magnsio, 5% de sulfato de magnsio e em menores propores sulfato de clcio e potssio, carbonatos e bromatos. As despropores entre os elementos dissolvidos das guas dos mares e dos rios mostram que os sais dos mars tiveram outra origem. Assim, enquanto os rios possuem 35,0% do radical CO3, os mares tem apenas 0,21%; nos rios encontramos 20,3% de clcio contra 1,2% nos mares; o cloro ocorre apenas 5,5% nos rios. Finalmente, a slica em soluo alcana 11,7% nos rios e apenas traos no mar. As temperaturas nas regies tropicais variam de 20 a 28C. Nos climas temperados, esto entre 7 e 17C, e nas regies polares, entre 3 e 4C. Enquanto o oxignio dissolvido na gua decresce com a profundidade, o gs carbnico aumenta. Poluentes. Um perigo concreto que poder destruir um dos maiores hbitats e, consequentemente, inviabilizar a obteno de alimentos da maior fonte natural que o mar.

COLOCA AQUI SOBRE OS AGENTES MARINHOS

Concluso

Sabe-se que a gua obedece um ciclo que em sua totalidade muito complexo, porm podemos dizer pr-determinado pelo fato de sabermos que a quantidade de gua em estado de vapor que sair hoje da atmosfera algum dia vai retornar mesma. Porm conclui-se que a gua encontra-se em inmeras localidades, sendo assim ela passa por presses e temperaturas diferentes podendo tomar caminhos diferentes, sendo crucial em organismos e/ou em um meio portanto ela pode tardar para voltar de onde veio. Porm o ser humano com sua maneira de viver, pode ter a dar esse tempo de trmino do ciclo da gua como empresas que tem como prioridade o desenvolvimento econmico por exemplo, e por isso lanam nos oceanos e rios toneladas de poluentes, um perigo concreto que poder destruir um dos maiores hbitats e consequentemente, inviabilizar a obteno de alimentos da maior fonte natural que o mar. Infelizmente esse s um dos exemplos onde os ser humano pode agir, prejudicando inmeros ecossistemas. Porm como foi visto o ciclo no para, trazendo muitos benefcios e mantendo o planeta em condies habitveis pelos seres vivos.