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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ MICHELE VOLOSZIN AÇÃO DA MICROCORRENTE NA CICATRIZAÇÃO DE UMA ABDOMINOPLASTIA: UM ESTUDO DE CASO COM UM PACIENTE EM TRATAMENTO PÓS-OPERATÓRIO Balneário Camboriú 2007

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

MICHELE VOLOSZIN

AÇÃO DA MICROCORRENTE NA CICATRIZAÇÃO DE UMA ABDOMINOPLASTIA:

UM ESTUDO DE CASO COM UM PACIENTE EM TRATAMENTO PÓS-OPERATÓRIO

Balneário Camboriú

2007

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

MICHELE VOLOSZIN

AÇÃO DA MICROCORRENTE NA CICATRIZAÇÃO DE UMA ABDOMINOPLASTIA:

UM ESTUDO DE CASO COM UM PACIENTE EM TRATAMENTO PÓS-OPERATÓRIO

Trabalho apresentado como requisito parcial a

Banca Examinadora do Curso de

Cosmetologia e Estética da Universidade do

Vale do Itajaí, Centro de Educação de

Balneário Camboriú.

Orientadora: Profa Priscila Motta.

Balneário Camboriú

2007

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ARTIGO CIENTÍFICO

Ação da Microcorrente na Cicatrização de uma Abdominoplastia: Um Estudo de Caso

Com um Paciente em Tratamento Pós-Operatório 1Michele Voloszin – Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale

do Itajaí – UNIVALI no campus de Balneário Camboriú / SC. 2Priscilla Motta – Fisioterapeuta, especialista em fisioterapia dermato-funcional, especialista

em morfologia do exercício, professora do curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do

Vale do Itajaí – UNIVALI.

Contato: [email protected]

[email protected]

RESUMO

A abdominoplastia é uma cirurgia que retira o excesso de pele e tecido adiposo do abdômen de pacientes com ptose ou flacidez em mulheres, observa-se que a recuperação deste tipo de procedimento cirúrgico requer um cuidado específico, no processo de cicatrização, considerando que as funções da microcorrente são coadjuvantes extremamente eficazes em diversas patologias. Pois ela é sensorialmente menos invasiva que as correntes terapêuticas. Sendo assim, o objetivo deste estudo é verificar e avaliar a ação da microcorrente no processo de cicatrização e suas fases de evolução, minimizando o período do pós-operatório, durante o estágio realizado no laboratório de Cosmetologia e Estética no campus de Balneário Camboriú. Para este trabalho, propõe-se, um estudo de caso descritivo e explanatório, no qual será observado e avaliado um método de recuperação e cicatrização através da microcorrente. O caso refere-se a um procedimento pós-operatório de uma abdominoplastia, na qual foi utilizado a microcorrente na cicatrização de uma necrose ocorrida em abdominoplastia após a paciente ser usuária ativa de tabagismo por muitos anos. O médico determinou um período de cinco meses para ocorrer a cicatrização da necrose, mas com o recurso aplicado durante três vezes por semana em 18 sessões, todo o tecido lesado evoluiu positivamente nas fases da cicatrização, processo este acompanhado com registro fotográfico nas sessões.

Palavras chaves: abdominoplastia, cicatrização, microcorrente

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INTRODUÇÃO

De acordo com Manaud (2003), a abdominoplastia compreende um ato

operatório que destina-se à remoção de gordura localizada no abdômen, assim como

da flacidez de pele ao redor da região umbilical e das estrias situadas entre a linha

horizontal que passa pelo umbigo e pêlos pubianos. Não se consegue eliminar as

estrias localizadas nos flancos e tronco, nem os excessos de gordura dessas regiões.

Igualmente, pacientes com muita gordura na região do "estômago" ou com projeção

excessiva dele não conseguem, com a abdominoplastia, melhora absoluta na estética

desta região.

Ainda de acordo com o mesmo autor, embora não seja comum, a

abdominoplastia como qualquer outro ato operatório, pode apresentar complicações

como seroma, hematoma, deiscência de sutura, infecção, necroses de pele e outros.

Qualquer que seja o tipo da complicação é importante ter calma e compreensão,

confiando ao médico a responsabilidade da solução do problema.

A necrose é um processo patológico causado pela ação degradativa

progressiva de enzimas, geralmente associado com trauma celular severo. É

caracterizada por inchaço mitocondrial, floculação nuclear, lise celular descontrolada e

por fim, morte celular (Perez, 1999).

Os sintomas do pós-operatório podem ser reduzidos pelo atendimento de um

profissional qualificado. Observa-se rapidamente diminuição do edema e hematomas,

com favorecimento da neoformação vascular e nervosa, além de prevenir ou minimizar

a formação de cicatrizes hipertróficas ou hipotróficas, retrações e quelóides.

(Manaud 2003).

As cicatrizes são resultados inevitáveis da lesão, intencional ou acidental, da

pele.O processo de cicatrização se dá fundamentalmente no tecido conjuntivo, no qual

diversos fatores de ordem geral ou local intervêm em sua constituição e função.( Guirro

2002).

De acordo com Winter (2001), outros fatores além da estimulação elétrica

podem concorrer para o reparo adequado de feridas crônicas, como a prevenção e

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eliminação de infecções, a oxigenação adequada dos tecidos, o desbridamento e, por

fim, o bem-estar sistêmico.

O processo de cicatrização é muito complexo e todas as fases estão inter-

relacionadas, nunca teremos uma ferida reagindo de maneira semelhante a outra. Uma

mesma ferida pode estar infectada, com tecido de granulação, e com tecido necrótico.

O que é importante é que se saiba o que está acontecendo, para que se possa avaliar a

indicação da melhor intervenção, mas que fique claro que todo o processo de

cicatrização é extremamente complexo e inter-relacionado. (Perez, 1999).

A microcorrente é um coadjuvante extremamente eficaz em diversas

patologias, pois ela é sensorialmente menos invasiva que as correntes terapêuticas. É

uma corrente polarizada que utiliza baixíssima amperagem, sendo mesmo sub-

sensorial, que possui diversas respostas fisiológicas que gerarão adaptações benéficas

aos tecidos lesados. ( Guirro 2002).

Segundo Guirro (2002), a microcorrente é uma técnica de eletroestimulação

(ou seja, corrente elétrica de baixa intensidade), cujo objetivo principal é estimular a

epiderme, derme, tecido celular subcutâneo e muscular. Trata-se, de um tipo de

corrente que tenta se aproximar, o máximo possível, dos influxos nervosos do corpo

humano, simulando, portanto, os impulsos elétricos que as células recebem

naturalmente.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A abdominoplastia é uma cirurgia que retira o excesso de pele e tecido adiposo

do abdômen de pacientes com ptose ou flacidez em mulheres, observa-se que a

recuperação deste tipo de procedimento cirúrgico requer um cuidado específico, no

processo de cicatrização.

A necrose é um processo patológico causado pela ação degradativa

progressiva de enzimas, geralmente associado com trauma celular severo. É

caracterizada por inchaço mitocondrial, floculação nuclear, lise celular descontrolada e

por fim, morte celular. O processo biológico da cicatrização é longo e inclui várias

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etapas, entre elas: fase inflamatória, fase proliferativa, fase de maturação ou

remodelação. (Perez, 1999).

Ocorre pelo dano às células e aos pequenos vasos sanguíneos. As células

morrem em conseqüência de agressão direta, de deficiência de oxigênio devido à lesão

dos vasos sanguíneos ou pelos agentes químicos liberados de outras células lesadas.

A estrutura extracelular dos tecidos também pode ser lesada com a ruptura de fibras e o

comprometimento da substância fundamental amorfa. (Perez, 1999).

No quadro pós-operatório de acordo com Perez (1999), observa-se várias

alterações, como a diminuição da expansibilidade torácica com respiração apical, em

decorrência da sensação de aperto produzida pela plicatura muscular. A sensação de

ardência na incisão, e da falta de elasticidade abdominal, também estão presentes e

são diminuídas com a flexão do quadril e membros inferiores, bem como do tronco.

Também estão presentes dorso lombalgia com contratura muscular, edema acentuado.

Existe um montante considerável de literatura científica sugerindo que a

cicatrização, crescimento e regeneração em todos os organismos vivos são mediados

por um fluxo endógeno de corrente elétrica. Em tecidos lesados, entretanto, uma

“interrupção elétrica” toma lugar, ocorrendo um aumento na resistência ao fluxo elétrico

(bioimpedância elétrica), o que impede a resolução de problemas crônicos e da dor.

Para facilitar a cicatrização e regeneração do tecido, oferta-se microcorrentes exógenas

(milionésimo de um ampere) para o local lesado para normalizar o fluxo de corrente

endógena. A bioimpedância dos tecidos lesados é então reduzida, restabelecendo a

bioeletricidade para reestabilizar a homeostase local. A terapia com estimulação por

microcorrente pode, então, ser vista como uma catalisadora nos processos iniciais e de

sustentação em numerosas reações químicas e elétricas que ocorrem no processo

cicatricial.(Guirro 2002).

O processo de cicatrização é muito complexo e todas as fases estão inter-

relacionadas, nunca teremos uma ferida reagindo de maneira semelhante a outra. Uma

mesma ferida pode estar infectada, com tecido de granulação, e com tecido necrótico.

O que é importante é que se saiba o que está acontecendo, para que se possa avaliar a

indicação da melhor intervenção, mas que fique claro que todo o processo de

cicatrização é extremamente complexo e inter-relacionado. (Perez, 1999).

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Envolve um conjunto de fases fisiológicas e bioquímicas, em resposta a uma

injúria, culminando com o reparo tecidual. De acordo com Guirro (2002), reparação

cutânea é constituída de uma sucessão de fenômenos complexos e estreitamente

ligada, que podem ser classificados em diferentes etapas ou fases:

• Fase inflamatória - Fase inicial e fundamental do processo de reparo e que

dura em média 72 horas. Desencadeada pela lesão, independentemente de seu agente

etiológico. Numa primeira etapa, observa-se uma vasoconstrição, que é fugaz, seguida

pela liberação de substância vasoativas capazes de promover aumento da

permeabilidade vascular. O fluido originado do exsudato é principalmente o plasma, que

coagula, delimitando o processo.

• Fase Proliferativa - Essa fase é assim denominada em virtude de se

acreditar inicialmente que havia uma interrupção na cicatrização, porém atualmente

sabe-se que é uma fase bastante ativa. Substâncias denominadas fatores de

crescimento (cininas) estão aumentadas em nível sério em torno do sexto dia, e atuam

em diversas fases da proliferação celular.

• Fase de Maturação - A ação de macrófagos inicia a transição para essa

segunda fase do reparo da lesão em que se desenvolve a formação do tecido de

granulação. O tecido de granulação consiste de uma densa população de macrófagos,

fibroblastos e novos vasos, embebidos em uma matriz frouxa de colágeno, fibronectina

e ácido hialurônico.

Para uma melhor compreensão do processo de cicatrização é importante a

definição de alguns termos. Uma cicatriz é considerada clinicamente uma marca visível

de uma lesão e histologicamente são resultantes de uma reação fibroblástica. A

cicatrização por primeira intenção ocorre por planos, com aposição de tecido por tecido,

com menor quantidade de colágeno e reduzido tempo de recuperação. Já a

cicatrização de segunda intenção ocorre quando há perda de tecido, e o reparo se dá

por proliferação de tecido de granulação, com cicatriz invariavelmente inestética.

(Perez, 1999).

A cicatriz fica originariamente rosada ou avermelhada nas fases iniciais do

reparo, e em cerca de seis meses, é considerada madura e adquire coloração próxima

à da pele. Uma cicatriz normal é hipopigmentada e espessa quando madura.

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Geralmente a cicatriz adquire somente 70% da força da pele original, antes da lesão.

(Perez, 1999).

A microcorrente é uma técnica de eletroestimulação (ou seja, corrente elétrica

de baixa intensidade), cujo objetivo principal é estimular a epiderme, derme, tecido

celular subcutâneo e muscular. Trata-se, de um tipo de corrente que tenta se aproximar,

o máximo possível, dos influxos nervosos do corpo humano, simulando, portanto, os

impulsos elétricos que as células recebem naturalmente. Ajudando a favorecer o

aumento de vasos em direção aos tecidos. (Guirro 2002).

Dentre os benefícios desta técnica, podemos destacar:

• Regeneração do retalho cutâneo na fase de cicatrização.

• Normalização do número de fibroblastos.

• Melhor oferta de sangue para o tecido, evitando a necrose e prevenindo

cicatrizes hipertróficas.

De acordo como autor Guirro (2002), a técnica consiste em estimular os

fibroblastos, células fixas do tecido conjuntivo e que sintetizam as fibras de colágeno,

elastina e reticulina. Os fibroblastos recebem os impulsos e produzem naturalmente o

que a pele precisa para recuperar a vitalidade do tecido. A microcorrente será utilizada

no período pós-operatório durante todas as fases da cicatrização. Pelos seus efeitos

terapêuticos sua utilização na cicatrização pode obter excelentes resultados. Estes

efeitos são:

• Aceleração do processo de reparação tecidual. A excitação elétrica de

uma cicatrização aumenta a concentração de receptores de fator de crescimento que

aumenta a formação de colágeno.

• Anti-inflamatório. Restabelecimento da bioeletricidade tecidual e

homeostase, e indiretamente pela promoção da cura.

• Bactericida. Num processo de cicatrização por sua ação bactericida.

• Edema. Ação da microcorrente no sistema linfático, aumentando a

absorção do líquido intersticial.

• Relaxamento muscular. A cura de certos tipos de danos está

significativamente acelerada por aplicação apropriada de microcorrente, e muito disto

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está associado com o aumento da produção de ATP (energia, Adenosina Trifosfato ou

Trifosfato de Adenosina) e síntese de proteínas dentro das células.

A terapia com estimulação por microcorrente pode, então, ser vista como uma

catalisadora nos processos iniciais e de sustentação em numerosas reações químicas e

elétricas que ocorrem no processo cicatricial. A cicatrização torna-se mais rápida no

período pós-operatório.

De acordo com Guirro (2002), a microcorrente acelera em até 500% a

produção do Trifosfato de adenosina (ATP), sendo essa molécula a grande responsável

pela síntese protéica e regeneração tecidual devido a sua participação em todos os

processos energéticos da célula devido a sua proximidade com a corrente biológica,

realiza um trabalho a nível celular resultando uma maior cicatrização e recuperação

bem como minimizando a percepção de dor.

Durante o período de maturação da cicatriz, aproximadamente nos primeiros

seis meses, a exposição solar das cicatrizes pode desencadear um aumento da

sensibilidade dos melanócitos na fase de cicatrização. Roupas de malha fechadas,

principalmente coloridas, tendem a permitir pouca penetração da radiação na pele.

(Perez, 1999).

METODOLOGIA

Este trabalho propõe como estratégia de pesquisa, um estudo de caso

qualitativo do tipo descritivo explanatório, com intuito de descrever a evolução do

processo de cicatrização em cada sessão do tratamento, através de registro fotográfico

com uma maquina fotográfica digital Sony modelo T5, com flash, luz incandescente no

laboratório de Cosmetologia e Estética da Univali de Balneário Camboriú- SC.

Alguns autores explicam os procedimentos que podem ser utilizados para este

método de pesquisa, porém cabe ressaltar que segundo Yin (1981) no caso do método

experimental, as respostas são obtidas em situações onde o investigador pode

manipular o comportamento de forma direta, precisa e sistemática, sendo-lhe possível

isolar variáveis, como no caso de experimentos em laboratório. Ao fazer isto,

deliberadamente se isola o fenômeno estudado de seu contexto. Sendo assim espera-

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se conseguir comprovar o objetivo deste trabalho, que é avaliar a ação da

microcorrente no processo de cicatrização de uma abdominoplastia e suas fases de

evolução.

Os dados serão avaliados a partir das observações e acompanhamento do

tratamento assim como através de entrevistas com o paciente para entender o estilo de

vida; como os hábitos alimentares, atividades físicas e históricos clínicos. De acordo

com Yin (1989), a preferência pelo uso do estudo de caso deve ser dada quando do

estudo de eventos contemporâneos, em situações onde os comportamentos relevantes

não podem ser manipulados, mas onde é possível se fazer observações diretas e

entrevistas sistemáticas. Apesar de ter pontos em comum com o método histórico, o

estudo de caso se caracteriza pela capacidade de lidar com uma completa variedade

de evidências, documentos, artefatos, entrevistas e observações.

ANÁLISE E DISCUSSÃO DE DADOS

Paciente com 40 anos de idade, sexo feminino, fumante ativa há 16 (dezesseis

anos), apresenta problemas circulatórios e fez retirada de safena de ambos membros

inferiores. Procurou o cirurgião plástico e foi submetida a uma abdominoplastia, pela

técnica de Pitanguy, não declarando sua condição de fumante ativa. Imediatamente

após a intervenção cirúrgica fez uso da cinta. No período pós-cirúrgico a paciente

observou uma lesão no abdômen, desconhecendo qualquer tipo de gravidade do

período em que se encontrava desconsiderou a lesão. Em retorno, após 10 dias do

processo cirúrgico, o especialista diagnosticou uma necrose crescente em fase inicial.

Nesse procedimento foi avaliado a deficiência de informações prevista na ficha de

anamnese com a condição de fumante ativa como empecilho dessa abdominoplastia.

Em decorrência destes fatos, houve o sofrimento do retalho, com necrose ao redor do

umbigo até a região pélvica.

No dia 5 de março de 2007,de acordo com a figura I, o cirurgião optou por um

desbridamento cirúrgico e um tratamento conservador com curativos e com uso da

pomada fibrase. O especialista apresentou o prognóstico um período de 5 a 6 meses

para a conclusão de cicatrização da lesão.

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De acordo com a foto anexo I, em 27 de fevereiro de 2007, deu-se o inicio do

uso da microcorrente, como uma alternativa terapêutica para um menor período de

recuperação. (35 dias após a cirurgia), na 1a sessão observa-se o quadro da necrose

ocorrida na região do umbigo até a pelve. A lesão encontra-se na fase da cicatrização

proliferativa, tendo na vertical 10 cm e horizontal 7 cm. Neste período foi aplicada a

microcorrente na qual as placas se localizaram ao lado direito e esquerdo da lesão,

sendo a primeira sessão com duração de 10 minutos para avaliar se há alguma reação

alérgica para ser usado com intensidade de 4 a 9 mA, e esta era alternada

constantemente durante toda a sessão.

Na foto anexo II, em 13 de março de 2007 (49 dias após a cirurgia), na 4a

sessão, o quadro da necrose através da aplicação da microcorrente, obteve uma

grande evolução. Durante a evolução da fase da cicatrização, observa-se que na

horizontal 6,7 cm e na vertical 9 cm. Avaliada a redução significativa da necrose com a

aplicação da microcorrente, obtida através dos benefícios do aumento da produção de

trifosfato de adenosina (ATP), que é a energia atuante no metabolismo celular. Isto

ocasiona melhor vascularização e síntese de proteínas, logo, o aumento na produção

do colágeno em razão da revitalização dos tecidos. A microcorrente possui ação

antiinflamatória, bactericida e analgésica, além de reduzir drasticamente o tempo de

cicatrização do pós-operatório com o aumento na produção de moléculas de ATP em

até 500% (GUIRRO e GUIRRO, 2002).

Na foto anexo III, em 29 de março de 2007 (65 dias após a cirurgia), na 11a

sessão, é clara a evolução do quadro de cicatrização com medidas de 5 cm na

horizontal e 8,8 cm na vertical.

De acordo Guirro e Guirro, a microcorrente é uma eletroestimulação com

intensidade e freqüência compatíveis aos níveis elétricos das trocas iônicas que

ocorrem constantemente em nível celular. Dentre os benefícios desta técnica, podemos

destacar:

• Regeneração do retalho cutâneo na fase de cicatrização.

• Normalização do número de fibroblastos.

• Melhor irrigação de sangue para o tecido, evitando a necrose e prevenindo

cicatrizes hipertróficas.

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Na foto anexo IV, no dia 11 de abril de 2007 (78 dias após a cirurgia),

percebemos na 14a sessão evidente evolução na cicatrização. Por ser uma corrente

polarizada que utiliza baixíssima amperagem, sub-sensorial, possui diversas respostas

fisiológicas que gerarão adaptações benéficas aos tecidos lesados. Em 1985, Becker já

falava sobre a “corrente de lesão” derivada da incapacidade da condução da corrente

biológica em tecidos lesados.

O uso do recurso sobre a lesão tem o objetivo de normalizar esse fluxo,

objetivando o reparo do tecido. Dados demonstram que o ATP nas células ajuda a

promover a síntese protéica e cicatrização.

A foto anexo V, no dia 25 de abril de 2007 (92 dias após a cirurgia), na 17a

sessão, o uso da microcorrente acelerou o processo do tecido lesado em um período

de três meses. As medidas neste estágio são 1,5 cm na horizontal e 1 cm na vertical.

Esta técnica tem como objetivo principal estimular a epiderme, derme, tecido celular

subcutâneo e muscular. É um tipo de corrente que simula, o máximo possível, os

influxos nervosos do corpo humano e impulsos elétricos que as células recebem

naturalmente.

A foto anexo VI, em 8 de maio de 2007 (106 dias após a cirurgia), na 18a

sessão , a cicatrização total da necrose é evidente.

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Figura I

Foto da necrose na região do umbigo até a pelve.

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Composição da evolução da cicatrização do tecido

ANTES DEPOIS

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Observamos com a utilização da microcorrente na cicatrização durante o

período pós-operatório de uma abdominoplastia a obtenção de um resultado satisfatório

que pode ser visto com a melhora no quadro clinico. Entende-se mediante aos dados

que após 18 atendimentos, houve ótima recuperação em um período de três meses.

A análise do tratamento foi feita comparando temporalmente o reparo tecidual

na etapa inflamatória e proliferativa em sua reorganização.

De acordo com Bozzola (1988), a necrose é decorrente na maior parte das

vezes por ato iatrogênico, e advém de uma manipulação exagerada do retalho. Nos

pacientes fumantes podem ocorrer pequenas áreas de necrose nas bordas da ferida. A

literatura pesquisada mostra que as mais comuns são pequenas áreas isoladas de

necrose na linha de sutura, sendo então o caso descrito, um caso de exceção e,

portanto, muito temido pelos cirurgiões. A área que sofrerá necrose não pode ser

delimitada logo de início e a conduta mais adequada é aguardar o período necessário

até a parada da evolução da mesma.

Diante do caso clínico abordado neste trabalho, pode-se observar que a

utilização do uso da microcorrente no processo cicatricial parece que colabora com uma

resposta mais rápida do tecido lesado. Visto que pela análise do cirurgião este

resultado demoraria muito mais tempo para ser atingido. Sugere-se a necessidade de

mais estudos para a comprovação da eficiência da atuação da microcorrente no reparo

cicatricial.

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REFERÊNCIAS

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APÊNDICES

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APÊNDICE - A

TERMO DE RESPONSABILIDADE

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TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (MODELO SUGERIDO)

Você está sendo convidado(a) para participar, como voluntário, em uma pesquisa. Após

ser esclarecido(a) sobre as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do estudo, assine ao final deste documento, que está em duas vias. Uma delas é sua e a outra é do pesquisador responsável. Em caso de recusa você não será penalizado(a) de forma alguma.

INFORMAÇÕES SOBRE A PESQUISA: Título do Projeto: Ação da Microcorrente na Cicatrização de uma Abdominoplastia: Um

Estudo de Caso com um Paciente em Tratamento Pós-Operatório

Pesquisador Responsável:Priscilla B. da Motta Telefone para contato: (47) xxxx-xxxx Pesquisadores Participantes: Michele Voloszin Telefones para contato: (47) xxxx-xxxx A pesquisa envolve um estudo de caso sobre a ação da microcorrente na cicatrização de uma abdominoplastia, através da aplicação de um estudo descritivo participativo que será entregue ao paciente juntamente com o termo de conscentimento, no inicio do tratamento e será respondido pela mesma no exato momento. Será cada sessão acompanhado através de registro fotográfico e medidas exatas da cicatrização. Com o objetivo de analisar a ação da microcorrente no processo de cicatrização e suas fases de evolução. Esta pesquisa será realizada durante o período de estágio realizado no laboratório de cosmetologia e estética no campus de Balneário Camboriú / SC. Propõem-se como retorno deste trabalho à apresentação dos resultados aos demais alunos que estão em fase de estágio, incentivando e acrescentando o tema. Nome do Pesquisador: Assinatura do Pesquisador: CONSENTIMENTO DE PARTICIPAÇÃO DO SUJEITO Eu, _____________________________________, RG_____________, CPF ____________ abaixo assinado, concordo em participar do presente estudo como sujeito. Fui devidamente informado e esclarecido sobre a pesquisa, os procedimentos nela envolvidos, assim como os possíveis riscos e benefícios decorrentes de minha participação. Foi-me garantido que posso retirar meu consentimento a qualquer momento, sem que isto leve à qualquer penalidade ou interrupção de meu acompanhamento/assistência/tratamento. Local e data: Nome: Assinatura do Sujeito ou Responsável: Telefone para contato:

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APÊNDICE - B

FICHA ANAMNESE

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ANAMNESE CORPORAL

DATA DA ANAMNESE: 1-IDENTIFICAÇÃO

Nome:

Data de Nascimento: / /

Sexo: F ( ) M ( ) E-mail:

Fone:

2- OBJETIVO

3- ATIVIDADE FÍSICA

4- ATIVIDADE DIÁRIA

5 - INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Doença crónica/aguda SIM NÃO Quais: Contraceptivos hormonais SIM NÃO Qual motivo e por quanto tempo? Hormonioterapia SIM NÃO Qual motivo e por quanto tempo? Corticoides SIM NÃO Qual motivo e por quanto tempo? Dermatológicos SIM NÃO Endócrinos SIM NÃO Medicamentos SIM NÃO

Exames bioquímicos SIM NÃO

Fumo/Álcool SIM NÃO Stress SIM NÃO Gestação SIM NÃO Marcapasso S! M NÃO Implante metálico SIM NÃO Alteração do peso SIM NÃO Histórico de dietas

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Consumo de água Intestino:freqüencia

Ciclo menstrual 6- FREQÜENCIA ALIMENTAR Alimentos integrais:

Frutas:

Lacticínios:

Leguminosas:

Carnes, aves, peixes e ovos:

Gorduras:

Verduras:

Doces / guloseimas:

7- QUAL O OBJETIVO DA CLIENTE COM A CIRURGIA? 8- PÓS-OPERATÓRIO Qual cirurgia?__________________________________________________________________

Quantos dias?___________________________________________________________________

Qual o médico?_________________________________________________________________

FASE DE CICATRIZAÇÃO

Fase Inflamatporia_______________________________________________________________

Fase Proliferativa________________________________________________________________

Fase Remodeladora______________________________________________________________

Cicatriz ___________________________ Local______________________________________

Quelóide_______________________________________________________________________

Hipertrófica____________________________________________________________________

Hipotrófica_____________________________________________________________________

Fibrose _______________________________________________________________________

Observações referentes a cirurgia: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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APÊNDICE - C

CERTIFICADO DA COMISSÃO DE ÉTICA E PESQUISA DA UNIVALI

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APÊNDICE - D

FOTOS

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Fonte: Autora

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TAMANHO DA NECROSE

VERTICAL

DATA HORIZONTAL UMBIGO

COMEÇO

ALTURA DE 5

cm FINAL VERTICAL

27/02/07 2 cm 4 cm 7 cm 10 cm

08/03/07 2 cm 3,5 cm 6,8 cm 9 cm

13/03/07 0,8 cm 2,5 cm 6,7cm 9 cm

15/03/07 0,8 cm 2 cm 6,3 cm 9 cm

20/03/07 0,7 cm 1,8 cm 6,5 cm 8,9 cm

27/03/07 0,7 cm 1,8 cm 6 cm 8,9 cm

29/03/07 0,7 cm 1,8 cm 5 cm 8,8 cm

03/04/07 0,1 cm Tecido

cicatrizado 4 cm 4 cm

11/04/07 Tecido

cicatrizado

Tecido

cicatrizado 4 cm 3,5 cm

18/04/07 Tecido

cicatrizado

Tecido

cicatrizado 3 cm 3 cm

25/04/07 Tecido

cicatrizado

Tecido

cicatrizado 1,5 cm 1 cm

08/05/07 Tecido

cicatrizado

Tecido

cicatrizado

Tecido

cicatrizado

Tecido

cicatrizado

Sendo que não houve a medição em todas as sessões.

HORIZONTAL UMBIGO

COMEÇO

ALTURA DE 5cm MEIO

FINAL