ABTG - Tratamento de Imagens

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Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica Excelência no tratamento de imagens digitais São Paulo - Outubro de 2002

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Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica

Excelência no tratamentode imagens digitais

São Paulo - Outubro de 2002

ABTG - Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica - (11) 6693-9535 - [email protected]

Excelência no tratamento de imagens digitais Luis Felipe P. B. Cunha

Análise de Originais Fotográficos

Para trabalhar com um original fotográfico, é necessário compreender e avaliar determinadascaracterísticas técnicas. A qualidade da exposição e as características do suporte sobre oqual se captura a imagem ajuda a determinar seu potencial para reproduções de lta qualidade.

Na fotografia de estúdio, seleciona-se o tipo de película adequado para cada trabalho, controla-se com exatidão a iluminação e se equilibram as fontes de luz para que possam registrartodos os tons desejados. Quando se trabalha em outros lugares, fora do estúdio, talvez osfotógrafos não podem obter estes níveis de controle.

Propriedades como a gama tonal, o equilíbrio cromático, a estrutura granular, a nitidez e aresolução podem ser compensadas com a iluminação, a exposição e a revelação. Asfotografias subexpostas são determinadas em exposições extensas para gerar reproduçõesaceitáveis.

A DENSIDADE, o grau de opacidade de cada zona da imagem, pode oscilar. O range dedensidade, a gama tonal, consiste na diferença entre a densidade máxima (Dmáx) e a mínima(Dmín). A variação dinâmica, que consiste em descrever a sensibilidade dos dispositivos degradação eletrônica, pode também referir-se a gama tonal. A medida que aumenta a densidade,reduz-se a quantidade de luz refletida ou transmitida. O contraste é a distância entre áreasescuras e clara da imagens. As emulsões de grãos finos (ISO 50 a 100) oferecem resoluçõese range dinâmico mais altos. As emulsões expostas a velocidade de película de 200, 400,800 e 1600 ISO apresentam granulações maiores, havendo a necessidade de corrigir nosscanners ou aplicativos de tratamento de imagens através de filtros especiais.

A confecção dos originais deve ser adequada levando em consideração todos os detalhescitados anteriormente. A fase que transformará este original em informações digitais dependeda qualidade que ele se encontra; depende de como foi gerado na fotografia. Quanto maiora qualidade do original, menor será o tempo gasto em retoque e correção de cores,aumentando a produtividade. Um original obtido em condições ideais, possui em média umrange dinâmico de 0.10 D a 3.70 D.

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Análise das imagens digitais

As imagens digitais podem ser analisadas mediante ferramentas digitais. Uma ferramentamuito conhecida, utilizada pela maioria dos aplicativos de tratamento de imagens, é oHistograma. O histograma é uma ferramenta fundamental para avaliação da exposição, doequilíbrio cromático e da redução das áreas de altas luzes e sombras da imagem. Os valoresdos pixels ao longo da gama tonal são mostrados graficamente mediante o histograma. Aimagem pode se modificar alterando este gráfico. A ferramenta de contagotas mostra osvalores dos pixels numericamente como RGB, CMYK ou outros espaços de cor, que ajudama analisar o balanço de grises.

É importante ressaltar que, de acordo com o original, o gráfico do histograma pode apresentarfalhas que devem ser corrigidas pelo operador de tratamento de imagens ou escaneamento.Por exemplo, quando o original possui range dinâmico abaixo dos valores 0.10 D e 3.70 D, aimagem digital terá seus valores alterados podendo não apresentar áreas de mínima oumáxima aceitáveis para a reprodução.

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Entretanto, as imagens digitais podem apresentar sinais dos processos tecnológicos utilizadospara elaborá-las. Ao desconectar componentes eletrônicos se cria ruídos ou eletricidadeestática durante o processamento dos sinais, o que pode alterar indevidamente os pixels. Aspartículas de fibra ou a poeira sobre o sensor de CCD de um scanner pode aparecer comoextensos riscos. Partículas similares sobre a superfície plana de uma câmara digital ou umamatriz de CCD são facilmente perceptíveis.

Também pode ocorrer uma luminosidade excessiva produzida devido a limitação de algunsdispositivos CCD em que as altas luzes demasiadamente expostas sofrem interferências etrocas radicais de cores.

Se por um lado, as interferências e anomalias anteriores podem ser evidentes, por outro,uma imagem digital bem trabalhada pode apresentar uma ampla gama tonal e cores saturadasde máxima precisão, o que melhoraria a qualidade da imagem capturada.

Quando a captura ocorre diretamente de uma câmara digital, como não há comprometimentoda estrutura granular presente nos filmes, os contornos e os detalhes podem aparecer maisnítidos, melhorando a resolução da imagem.

Scanners CCD (FlatBed)

Esses tipos de scanners geralmente são planos e trabalham coma tecnologia CCD (Charge-Coupled Device - dispositivo de cargaacoplada).

Um original opaco ou transparente é colocado sobre a superfíciede vidro para ser escaneado. Durante a varredura ou análise dooriginal, uma luz é transmitida ou refletida à sensores conhecidospor CCDs. Esses pequenos sensores estão dispostos num chipde computador denominado CCD Array. Scanners mais antigospossuem apenas um CCD array contendo três filtros (vermelho,verde e azul-violeta).

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Estes necessitam de três passadas para capturar essas três cores em RGB. Scanners atuaispossuem três CCDs array, uma para cada cor e necessitam de uma só passada.

A qualidade dos scanners mais atuais têm aumentado levando em consideração às tecnologiasnovas e formas de escanear. O CCD array pode mover-se de duas maneiras:

• Horizontal: O CCD localizado ao centro do scanner move-se horizontalmente e não atingetodo o vidro porta-original do scanner. Por esse motivo, os originais devem ser montado aocentro para evitar interpolações.

• Horizontal e Vertical: A tecnologia desse tipo de scanner é conhecida por XY. Através de ummotor, o CCD move-se horizontal e verticalmente, não importando, nesse caso, a posiçãodos originais. Para essa tecnologia, a qualidade e a resolução dos arquivos digitais sãomaiores.

Existe ainda a tecnologia XYZ, que além do movimento XY do CCD, possui uma lente especialpermitindo ainda mais nitidez nas imagens e também o escaneamento de objetos.

Range Dinâmico

Range dinâmico é a diferença entre a densidade máxima e a mínima que o fotosensor écapaz de capturar. Eles não são capazes de perceber áreas de baixa luminosidade (sombrasintensas) como um scanner de alta definição.

Intervalo dinâmico do original (cromo): 3.7 D a 4.0 DIntervalo dinâmico do scanner CCD: 3.2 a 4.0Intervalo dinâmico do scanner PMT: 4.2

Profundidade de Bit

O mapeamento de bits de uma imagem é descrito pixel por pixel. É armazenada a cor decada pixel na memória do computador. O número de bits utilizados para guardar estasinformações para cada pixel é chamada de “profundidade de bits” (bit depth). Quanto maioro número de bits usados, maior número de cores cada pixel poderá ter.

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Um bit pode descrever um ou dois valores (o para desligado e 1 para ligado), formando umaimagem a traço (lineart), onde não há gradação tonal.. Se utilizar 2 bits, a quantidade deníveis de cinza passa a ser 4. Se a imagem for branca e vermelha, por exemplo, passarápelo branco, vermelho claro, vermelho escuro e completamente vermelho.

Scanners de DTP geralmente utilizam para descrever as cores 24 Bits sendo 8 para cadacanal RGB. Cada fósforo do monitor pode mostrar até 256 tons de cinza que provém de umespaço de cores RGB de 16,7 milhões. Com maiores profundidades de bit, mais realista seráa imagem. Para separações de cores em CMYK, são necessários 32 bits (8 para cada umdos 4 canais). Alguns scanners e softwares de processamento de imagens suportam 48 bits,para imagens como Hi-Fi color, de alta fidelidade, gerando arquivos extremamente grandes,em muitas vezes desnecessários, já que na transferência para uma imagesetter ou impressora,o PostScript (níveis 1 e 2) não suporta mais que 32 bits.

Cálculo de Resolução

Para criar uma imagem digital, a carga de energia de informação análoga gerada peloselementos de CCD é quantificada em uma série de pixels por um conversor A/D. Cada pixelé determinado por um número ou código binário que representa um tom específico ou nívelcinza.

O tamanho da reprodução também fica limitado já que na captura, dependendo do tamanhofinal de uma imagem, seus dados são matematicamente ajustados pela fórmula:

PPI = LPI (Lineatura) X 2 (fq) X % (fator de ampliação ou redução).

2, 4 e 8 bits respectivamente

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O fator de qualidade refere-se a quantos pixels terá a imagem para cada ponto de retícula. Ouso desse valor no mercado gráfico e o que aconselham os fabricantes de scanners variamde 1,5 a 2. Em alguns casos, quando a imagem for muito ampliada, quando se escanearimpressos ou quando o filme fotográfico utilizado for muito granulado, o fator 1,5 é suficiente.Para uma melhor qualidade na captura e para sistemas usados em gerenciamento de cores,o fator 2 é o mais recomendado.

Quanto menor o fator de qualidade, menor será o arquivo. Para calcular o tamanho exato deum arquivo digital, no caso, uma imagem bitmap, utiliza-se a seguinte fórmula:

Tamanho do arquivo em Kb =Resolução2 XLargura X Altura X Bits(RGB - 24; CMYK - 32 e Grayscale - 8) X 8,192

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Scanners Cilíndricos (PMT)

Diferente dos scanners planos que usam o CCD, os scanners cilíndricos denominados High-end, utilizam tubos fotomultiplicadores (PMT). Para cada canal RGB de cor existe um tubofotomultiplicador. Em scanners de tambor, existe um quarto tubo denominado USM (UnSharpMask) usado para contornar a imagem, dando maior nitidez. A grande vantagem do USM noscanner cilíndrico é o fato de que essa máscara de nitidez é óptica, diferente dos aplicativosde tratamento de imagens ou de scanners planos que interpolam essa nitidez.

Outro fato importante nessa tecnologia de scanner (PMT) é a resolução que está acima dos11.000 ppi óptica e o range dinâmico de até 4.20 D.

Ao utilizar um scanner cilíndrico, o operador monta o original sobre um cilindro de plásticotransparente com fita adesiva. Na maioria dos casos, para diminuir a possibilidade de ruídos,sujeiras ou riscos no cilindro e nos originais transparentes, utiliza-se um óleo na montagemdo original.

O scanner analisa o original em alta velocidade de rotação ponto por ponto passando o parao sistema óptico onde a luz se dividem em três feixes: RGB. As informações vindas destesfeixes podem ser utilizadas para conversões diretamente em CMYK.

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Os elementos básicos de um scanners são similares aos elementos que compõem a visãohumana:• Elementos sensíveis à luz para captura;• Um sistema óptico para o foco da imagem;• Um sistema de filtros para capturar sinais vermelho, verde e azul violeta separadamente daimagem;• Um sistema de transporte para mover o original em relação ao scanner;• Um sofware para controle e correções de cores.

É importante ressaltar que os dispositivos de entrada, seja uma máquina fotográfica digitalou um scanner de qualquer natureza ou marca, responde de forma diferente à mesmainformação de cor. As características da fonte de iluminação e leitura, tal como tempo deuso, tipos de filtros e o caminho óptico ao longo do qual a imagem é digitalizada interferem nainformação das cores. Scanners CCD têm menor intervalo (range) dinâmico que scannerscilíndricos (fotomultiplicadores).

Ajustes Tonais

Os controles tonais de um scanner possui duas funções básicas.

Primeiramente, eles são usados para setar as áreas de máxima e mínima (endpoints) de umoriginal e controlar a compressão tonal. Segundo, eles são usados para ajustar a distribuiçãodos tons intermediários diretamente na gradação tonal.

Essa correções podem ser feitas e alteradas mais tarde em software de edição de imagens.Porém, as correções realizadas durante o escaneamento irá capturar mais detalhes do original.O método usado para ajustes tonais depende se a imagem foi naturalmente capturada emRGB ou espaço de cor independente do equipamento, como o Lab, ou se foi escaneadadiretamente para CMYK. Note que quando as imagens não são escaneadas diretamentepara CMYK, as porcentagens de ponto serão adotadas quando a imagem for convertida paraCMYK, levando em consideração o perfil de cores configurado.

Ajuste do Ponto Branco

Se a imagem for capturada em RGB ou espaço de cor independente, o ponto branco éajustado nas altas luzes do original. Se não há branco no original, o ponto branco deve serajustado em uma escala de cinzas fotográfica.

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Se a imagem for escaneada dentro do espaço CMYK, o ajuste do ponto branco é ligeiramentemais complicado, pois deixa de ser correspondente à valores iguais de RGB, no caso, 255para cada canal, para ser exatamente como pode ser impresso, levando em consideração obalanceamento dos grises, por exemplo: 5% cyan, 4% de magenta e 4% de amarelo.

Ou ainda, no caso do espaço de cor Lab, o valor de luminosidade se altera de acordo com aárea de luz e os valores de “a” e “b” permanecem sempre com zero.

Ajuste de Ponto Preto

O ajuste do ponto preto controla como o range de densidade do original é comprimido dentrodo range de densidade da impressão.

Se a imagem for capturada em RGB ou espaço de cor independente, o ponto preto é ajustadonas sombras do original. Se não há preto no original, o ponto preto deve ser ajustado emuma escala de cinzas fotográfica.

Se a imagem for escaneada dentro do espaço CMYK, o ajuste do ponto preto deixa de sercorrespondente à valores iguais de RGB, no caso, 0 para cada canal, para ser exatamentecomo pode ser impresso, levando em consideração o balanceamento dos grises e o ganhode ponto na impressão, por exemplo: 95%.

Nunca se deve ajustar o ponto branco ou preto das bordas dos originais pois estes nãocorrespondem às imagens a ser reproduzidas.

O ajuste do ponto preto pode alterar as áreas saturadas da imagem, resultando em coreslavadas, perdendo muitas vezes o contraste da imagem. Nesse caso, os tons muito escurosda imagem podem afetar a reprodução. Estes valores podem ser calculados pelo scanner deacordo com os valores de geração do preto, balanço de gris, remoção das cores subjacentes(UCR) e substituição do componente cinza (GCR).

Gradação

Após os ajustes de mínima e máxima, a gradação da imagem também pode ser ajustada senecessário. A maioria dos aplicativos do scanner ou de edição de imagens possue um recursode curvas de gradação que pode ajustar e distribuir tons intermediários da ima

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gem. Pode se expandir o número dos níveis de cinza em regiões específicas ou compensarimperfeições de contraste na preparação dos originais.

As curva básica e mais utilizada trabalhando com a gradação da imagem pode ser vista nafigura abaixo.

Em alguns aplicativos de scanner, é possível informar o ganho de ponto da impressão aoescaneamento que fará as compensações devidas.

Correções de Cores e Balanço de Gris

Na maioria dos scanners profissionais os originais podem ser escaneados com as necessáriascorreções cromáticas. Nos scanners high-end estas correções podem ser realizadas duranteo escaneamento, mas nos scanners de desktop, normalmente, são feitas após a imagem tersido capturada. Se uma invasão de cor é indentificada no original, é possível, automaticamente,remover ou reduzí-la.

Quanto ao balanço de gris, algumas técnicas podem ser aplicadas no escaneamento. Balançode gris consiste em balancear as cores para que os tons neutros de uma imagem sejamneutros também na impressão onde serão misturadas porcentagens de tintas diferentes.Isso ocorre devido à impureza das tintas usadas na impressão. Normalmente, as tintas maisimpuras são o cyan e o magenta. O amarelo, por sua vez, possui uma menor invasão dosoutros pigmentos porém é a cor que mais invade as demais. Por isso, deve se levar emconsideração estas impurezas na edição das imagens. Por exemplo, uma área cinza (neutra)teria as porcentagens alteradas para 50% cyan, 42% magenta e 40% amarelo.

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A técnica usada para balanceamento dos grises é escolher uma área neutra da imagem,cinzas, brancos e pretos, e igualar os valores RGB. A conversão para CMYK se encarregaem distribuir as porcentagens. Ou no espaço Lab, onde varia-se somente o valor daluminosidade, igualando os eixos a e b.

Unsharp Mask

A sensibilidade de um mecanismo visual para definição final de uma imagem exige, excetoquando desfocada intencionalmente, a aplicação do Unsharp Mask. Este filtro está presenteem todos os scanners profissionais e em softwares de manipulação de imagens.

Alguns scanners cilíndricos possuem os três tubos fotomultiplicadores RGB e um quartoresponsável pela aplicação de Unsharp Mask. Nesse caso, o USM é aplicado diretamentena captura ou varredura das imagens, adicionado ao próprio sinal, produzindo um efeitoconforme gráfico abaixo.

Negativo

USM contato doNegativo

Combinação doUSM com oNegativo

Den

sid

ade

Den

sid

ade

Den

sid

ade

distância na imagem

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O resultado é um contraste incrementado nos contornos entre diferentes partes da imagem.Todas as imagens têm um ganho na nitidez na aplicação do USM, trazendo mais detalhes noescaneamento e melhorando a definição.

Nas imagens capturadas por CCD, o Unsharp Mask não é aplicado opticalmente mas por umsoftware no computador. Um arquivo digital que já será escaneado com a aplicação de USMpelo software calculando a diferença entre grupos de pixels adjacentes e incrementando ocontraste entre suas bordas, criando novas informações tonais nos contornos.

O Unsharp Mask provoca bons resultados quando há uma significante diferença entre doistons adjacentes mas é ignorado em menores diferenças que são causadas por pequenasvariações tonais entre objetos. Onde todos os valores tonais necessitam ter um incrementoseparado, um filtro de sharpening será aplicado no lugar.

O excessivo uso de USM pode causar efeitos não desejados, como sujeiras e exageradasmanchas de gordura nos tons. A configuração de USM para diferentes tipos de originaisincluem:

• A intensidade (amount): grau de aumento do contraste para aplicar nas áreas adjacentes.Determina o brilho do contorno. Altos valores de intensidade, provovam excessivos contornos.

Amount 20 Amount 140 Amount 240

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• O Radius determina a quantidade de pixels do contorno. Valores elevados estouram osdetalhes da imagem.

• O Threshold refere-se às correções da granulação dos originais. Quanto maior o valor,maior será a redução dos grãos e sujeiras da imagem.

A aplicação de Unsharp Mask é ideal após qualquer ampliação ou redução necessária naimagem (de acordo com prismagem). Se a imagem for importada por um aplicativo detratamento de imagens, aplicar o USM após escalas ou edições e impreterivelmente, antesde convertê-la para CMYK.

É possível também aplicar o USM em espaços diferentes de cores e em canais separados.Em imagens no espaço Lab, pode ser aplicado o USM somente no canal “L” (luminosidade).No caso de RGB,

Threshold 0 Threshold 20 Threshold 60

Radius 2 Radius 8 Radius 24

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quando há maior ênfase nos canais vermelho, verde ou azul, é conveniente aplicar norespectivo canal. Ou ainda, é possível aplicar somente em seleções.

Câmaras Digitais

Uma alternativa para capturar imagens diretamente para arquivo digital sem a utilização defilme fotográfico é a fotografia digital, que tem crescido consideravelmente nos últimos tempos.A ultilização da fotografia digital vem aumentando a produtividade, diminuindo custos defilme, insumos, químicos e tempo de manipulação.

Principalmente a indústria jornalística tem ganho muito em produtividade com a adoção dascâmaras digitais. O jornalista ou fotógrafo obtém a fotografia digital e, rapidamente, transferevia modem ou celular os dados digitais para a aplicação no jornal.

Atualmente, não somente a indústria jornalística pode ganhar com a fotografia digital. Modelosrecentes de câmaras digitais têm surgido no mercado, aumentando cada vez mais a resoluçãodas imagens.

A câmara digital herdou a tecnologia do scanner de DTP, usando um CCD Array para capturaras imagens. A princípio, ela se utilizava de um CCD tri-linear, onde em uma única passadacapturava os sinais RGB. Porém, o tempo de exposição é bastante lento, dificultando acaptura de imagens em movimento. A câmara com CCD tri-linear é recomendada para imagensou objetos parados em estúdio.

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Uma outra tecnologia, criada para a captura de imagens em movimento, muito utilizada pelosjornais, é a câmara de simples exposição e CCD em área, como na figura abaixo. Nessecaso a exposição é rápida pois tem as cores RGB interpoladas na área do CCD.

Os CCD está distribuido em uma área retangular. Se essa área possui, por exemplo, 3000elementos (pixels), cada cor teria 1000 possibilidades de captura. Para aumentar essaresolução usando os mesmos 3000 pixels, surgiu no mercado uma câmara com os filtrosRGB que exigem três exposições. Como os pixels são neutros e os filtros em forma decarrossel capturam as informações de cor, os 3000 pixels seriam disponíveis para cada cor,num total de 9000 elementos. Também não é recomendado para imagens em movimento.

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Geração do Preto

O processo de impressão convencional não consegue densidades muito altas nas sombrasusando somente a sobreposição das tintas cyan, magenta e amarela. A tinta preta é entãoadicionada para aumentar o range de densidade.

A quantidade de preto para impressão de qualquer pixel é computada dos valores de cyan,magenta e amarelo. Dois métodos podem ser usados:

• Convencional: o preto é gerado quando todos os valores de CMY excederem um certonível como 50%. Nessas áreas, é incrementada a tinta preta para aumentar a densidade.

• Gray Component Replacement (GCR) - substituição do componente cinza: o preto é geradono lugar da cor complementar presente em cada pixel.

O uso da tinta preta foi introduzido para somente incrementar o range de densidade, já quea mistura das tintas da tricromia CMY não são suficientes para contrastar áreas escuras.Porém, este procedimento provoca uma série de problemas: alto consumo de tinta, dificuldadede secagem do impresso e de equílibrio das cores.

O potencial do uso da tinta preta está relacionado à impressão. Usando o método de remoçãoou substituição, pode-se facilitar a impressão como secagem e economia de matéria-prima,já que estão sendo eliminadas parte das tintas coloridas (tintas de preço elevado) e colocandono lugar uma tinta mais barata, a preta.

No espaço de cor HSL, o HUE é determinado pelo balanço das cores primária, indicando otom desta cor. A SATURAÇÃO pode ser entendida como a quantidade de uma cor primáriarelacionada com a quantidade de cinza ou luz. A saturação define a quantidade de pretopresente.

Por exemplo, na mistura de 95% Y, 90% M e 30% C, o tom predominante é o vermelho.Porém, este vermelho possui pouca saturação, provocada pela quantidade de cyan (30%)que é a cor complementar do vermelho. A substituição do componente gris formado pelafaixa de cyan é feita conforme gráfico anterior.

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Under Color Removal (UCR)

A remoção das cores subjacentes envolve as áreas de sombras, removendo as cores primáriasou parte delas, substituindo no lugar o preto.

Nesse tipo de separação, não há comprometimento nas cores pois o UCR age somente nasáreas escura com quantidades equilibradas da três cores. O uso de UCR é muito comum emjornais e em imagens com muita sombra e sobreposição de CMY. O grande problema de seutilizá-lo na separação de imagens com cores de memória como tons de pele é a dificuldadede balanceamento cromático. Na tricromia, a cor que escurece o tom de pele é o cyan.Qualquer desvio desta cor, provoca um tom de pele esverdeado.

Especialmente em impressoras rotativas, o uso de uma quantidade elevada no total de tintapode prejudicar a impressão e seu controle. Por exemplo, valores de CMYK 80, 82, 85 e100% produzem um total de tintas de 347%. A máxima sobreposição de tintas indicada pararotativas estão, normalmente, em torno de 250%, enquando que em impressoras planas sãoaceitos valores de 300 a 350%. A máxima sobreposição das tintas é também conhecida emaplicativos de tratamento de imagens como “Total Ink Limit” ou “UCR Amount”.

Aplicando UCR reduz um possível contraste da reprodução e tende a reduzir ligeiramentealgum detalhe nas sombras. Por outro lado, o uso de UCR ajuda na aceitação de uma tintasobre a outra (trapping). O UCR também permite fazer um balanço de cores nas sombrasmais estável durante a impressão usando pouca cor de processo minimizando a oscilaçãode tom.

Componente gris

C M Y K C M Y K

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Gray Component Replacement (GCR)

Como o UCR age somente nas áreas de sombra como mostram os gráficos acima, e nãoatinge as áreas saturadas (cores), a quantidade de tinta CMY utilizada nessas áreas é elevada.

A substituição do componete cinza (GCR) remove da mistura das cores CMY, sendo queuma ou duas delas são dominantes, o cinza substituindo por uma menor quantidade de tintapreta. O GCR pode ser controlado pelo aplicativo de uma suave substituição à máxima(MCR). A máxima substituição remove todo o cinza formado pela cor complementar.

No gráfico a seguir, pode se ver três exemplos da aplicação de GCR.

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100% GCR 50% GCR Normal

CM

YK

CM

YK

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No GCR, a redução de contraste pode ser revertido pela adição de cores subjacentes, o“undercolor addition” (UCA). O UCA pode ser considerado quando o contraste da imagem éespecialmente importante, mas não é necessário se aplicado na maioria das imagens.

A aplicação de GCR e seus valores de máximo de preto e tintas são determinados para cadaimagem e, principalmente pelo sistema e máquina impressora utilizada, assim como insumos(tintas e papéis). Cada fabricante de equipamento gráfico tem seus valores padrões mas, éconveniente, realizar testes na gráfica para determinar valores corretos.

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Tratamento de imagens

Após análises anteriores em relação aos originais e procedimentos para captura das imagensdigitais, é necessário através de um programa de tratamento de imagens como o AdobePhotoshop, executar algumas tarefas para obter imagens com as cores balanceadas, ajustesrelacionados ao tipo de impressão que será submetido o trabalho e filtros para melhoria nanitidez.

Configuração das cores (Color Settings)

Nas versões 6.0 e 7.0 do Photoshop, os dados relacionados ao espaços RGB e CMYK estãoem uma única janela. Antes de abrir uma imagem, configure os campos como mostradoabaixo:

No campo RGB, coloque o perfil ICC do seu monitor ou ColorMatch RGB. No campo CMYK,você pode colocar diretamente o perfil ICC produzido na gráfica em que o material seráimpresso ou configurar os campos customizados em Custom CMYK.

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Os valores relacionados ao ganho de ponto, GCR ou UCR e cores ou escala de tintas devemser fornecidos pela gráfica em função da tinta, papel e máquina utilizada. Estes dados servempara compensar e corrigir as variáveis da impressão. Não existem dados genéricos a qualquertipo de impressão, portanto, estes valores devem ser levantados na gráfica. No campo InkColors, se a gráfica possui um espectrofotômetro, podem ser inseridos os valores Lab dastintas como abaixo:

Voltando à janela principal do Color Settings, em Advanced Mode você pode configurar oRendering Intent utilizado na conversão de cores.

São quatro modos Intent:

Percentual: para manter os valores relativos de cor entre os pixels originais conforme sãoadaptados ao gamut da impressora;Saturação: para manter os valores relativos de saturação dos pixels originais. As coresfora de gamut são convertidas para cores de mesmas saturações, ficando, porém, dentrodo gamut;Colorimétrico Relativo: para deixar as cores que entram no gamut inalteradas;Colorimétrico Absoluto: não recomendado pois desativa o ponto branco definido.

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Com o gerenciamento de cores ativado, abrir a imagem a ser tratada e convertê-la ao seuperfil de cores configurado.

1º Passo: Delimitar a área real da imagem através da ferramenta Crop;

2º Passo: Ajustar os níveis no histograma colocando os triângulos de branco e preto no iníciodo gráfico como representado na figura abaixo;

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3º Passo: Configurar a áreas de mínima e máxima porcentagens de ponto reproduzíveisinformadas pela gráfica. Os valores Lab deverão estar neutros com “a” e “b” iguais a zero.Com os conta-gotas do branco e preto, indicar na imagem as áreas correspondentes;

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4º Passo: Executar o balanço de gris nas luzes, meio-tom e sombras.- Abrir a janela Color em modo RGB;- Acionar em Image > adjustments > color balance;- Escolher meio-tom e clicar em uma área cinza da imagem. Fazer o mesmo com as luzes esombras após balancear o cinza;- Equilibrar as cores observando a janela Color até que os valores se igualem. Na área desombra escolhida, aproxime os valores de RGB para zero e na área de luz, para 255.

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5º Passo: Através do ajuste Selective Color, trabalhe com as cores principais, evitando quehaja invasão das cores complementares. Por exemplo, tons de pele não devem ser muitoinvadidos pelo cyan, verde não pode ser invadido por magenta, azul não pode ser invadidopor amarelo e vice-versa. Para tons de pele, tenha a referência 50 Y, 40 M e 15 C paracomeçar trabalhar. Existem outras ferramentas do Photoshop para este fim como variations,hue/saturation.

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Excelência no tratamento de imagens digitais Luis Felipe P. B. Cunha

6º Passo: Ao finalizar o tratamento das cores, principalmente nos rostos e nas cores dememória como céu, grama, calça jeans, frutas, madeiras etc., aplique o filtro para melhorar anitidez das imagens, conhecido por Unsharp Mask. Defina, antes de mais nada, em que áreada imagem você precisa aplicar o USM. Pode ser em um dos canais RGB ou em toda aimagem. Para esta última hipótese, utilize a seguinte técnica:

- Transforme a imagem no modo Lab;- Selecione somente o canal L;- Aplique o filtro de acordo com a necessidade visual. Evite forçar o valor de Radius.

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Excelência no tratamento de imagens digitais Luis Felipe P. B. Cunha

7º Passo: Transforme para CMYK. Esta deve ser a última tarefa a ser executada no tratamentode imagens. Porém, se houver a necessidade de fazer pequenos acertos, você pode utilizaras curvas. Outro detalhe importante, é o tratamento principal em RGB que possui uma gamamais amplo de cores. No menu View > gamut warming, antes de transformar em CMYK,pode ser percebido um alerta indicando as áreas com problemas de gamut, isto é, cores quenão serão reproduzidas como no RGB. Quanto menos mudarem as cores de RGB paraCMYK, melhor foi o tratamento da imagem.

Compare a imagem inicial com a final.

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Fundamentos da Cor.Produzir a cor perfeita não é uma tarefa fácil, mas também não é impossível. Tenha como grandes aliados a paleta info do Photoshop, uma escala de cores e uma fonte de luz 5000 Kelvin. Não cone apenas no monitor, procure ampliar a sua gama de conhecimentos sobre a teoria da cor e você produzirá belas imagens.

Como ponto de partida vamos conhecer as diferenças entre os modelos de cores:> RGB, CMYK, LAB e HSB. Vamos entender também as terminologias utilizadas no ambiente do Photoshot, Grácas e Fotolitos.

O que é cor?

A cor é um fenômeno que ocorre entre a interação de três elementos: fonte luminosa, objeto e observador.O olho humano percebe as cores como vários comprimentos de ondas de vermelho,verde e azul que são absorvidos ou reetidos pelos objetos. A luz branca é composta por todos comprimentos de ondas Red,Green e Blue (RGB). Através destas três cores o ser humano consegue enxergar um espectro de milhões de cores. Lembre-se, sem luz, não existe cor.

O que é Gama (intervalo de cores)?

A Gama, é o termo utilizado entre os prossionais da área gráca para especicar o intervalo visível de um modelo de cor, por exemplo, a Gama de cores RGB é mais ampla que a Gama de cores CMYK e ambas são menores que o espectro visível que o olho humano é capaz de captar. Todas as cores do espectro são criadas com diferentes intensidades de comprimentos da onda de luz (nanômetros).

Num monitor (24 Bits), por exemplo, adicionamos luz para criar as cores RGB esta síntese é chamada de Aditiva e no papel os pigmentos de Ciano, Magenta, Amarelo e Preto, se combinam e subtraem ou reetem cores dos diversos comprimentos de onda, esta síntese é chamada Subtrativa.

Vermelho Azul

Verde

M

Y CDica

Tenha em mente:No processo RGBquando você retira o vermelhoa imagem tende a azular,quando você tira o verdea imagem tende a car magenta,e quando você tira o azul,a imagem tende a amarelar.

Síntese Aditiva (RGB)

Cores primárias da luz e seus complementos.

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Modelo de cores CMYK• No processo de impressão, para reproduzir tons contínuos na fotograa, utiliza-se da tecnologia de combinação de tintas ciano,magenta,amarelo e preto.• Teoricamente a combinação de 100% ciano, 100% amarelo e 100% magenta produziriam a cor preta, porém devido a impureza das tintas, chega-se a um tom de marrom turvo.• Lembre-se: a página impressa não emite luz, ela absorve e reete luz.

Dica

Tenha em mente:No processo CMYKquando aumenta o vermelhoo complemento ciano vai baixar,quando você aumenta verdeo complemento magenta vai baixar,e quando você aumenta o azul,o complemento amarelo vai baixar.

Síntese Subtrativa ( CMYK)

Cores secundárias e seus complementos.

Amarelo

MagentaCian B

G R

Disco de coresCores primárias e seus complementos

Vermelho

Magenta

Azul

Cyan

Amarelo

VerdeDica

Tenha em mente:No Disco de Coresquando somamos amarelo com magenta, criamos o vermelho, portanto, para tirar o vermelho de uma imagem devemos reduzir as porcentagens de amarelo e magenta ( nesse caso estaremos aumen-tando o ciano que é o complemento do vermelho).

Fundamentos da Cor.

O que há de novo no Photoshop 6.0?

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São muitas e boas as novidades no Photoshop 6.0. Entre elas a que merece maior destaque certa-mente é o suporte a vetor, isto quer dizer que, a partir de agora você poderá trabalhar com grácos e texto com resolução independente para saída impressa e com isso gerar arquivos menores. A inter-face também recebeu várias mudanças, tais como: Barra de opções contextual, novas ferramentas, slice, anotações sonoras e post-it, docking para paletas, paletas agrupadas, paleta de estilos, ferra-mentas de edição de path.

Interface

LayersAgora muito mais organizado e dinâmico. Utilizando os Sets para cada fase do seu trabalho, você irá perceber que a produtividade será maior. Isto porque, você poderá separar seus layers por cor e aplicar máscaras nos layers, além de fazer ajustes e correções de cor diretamente em cada camada.

A nova barra de ferramentascom as opções de objetos vetoriasselecionada. Observe ao lado que, na barra de opções contextual, você tem todos os atributos disponíveis de acordo com o item selecionado na barra de ferramentas.

Barra contextual Docking para paletasNos monitores com resolução acima de 800x600 pixels, o Photoshop disponibi-liza esta área para que você armazene suas paletas.

Menu de opçõesAs opções que aparecem na barra contextual mudarão, a medida em que você troca de ferramenta.

AnotaçõesEnvie mensagens sobre sua imagem através de post-it ou sonora (via microfone).

Edição de pathComo no Illustrator, FreeHand ou Corel, você pode editar qualquer ponto de um path.

SlicePara quem trata imagens para internet, o slice (fatiador), facilita na edição da imagem por partes independentes.

EstilosVocê pode criar os seus estilos ou escolher entre os diversos prontos que o Photoshop disponibiliza para você.

ImagemAqui a imagem esta composta em vários layers.

Set’s de trabalhoVocê pode criar set’s por áreas de trabalho na imagem.

AtalhosEncurte o caminho. Para aplicar efeitos, criar máscaras, criar set’s, aplicar ltros de correção de imagem, criar ou simplesmente eliminar um layer utilize os ícones do menu.

EfeitosO pequeno F, representa que há um efeito aplicado no layer e que pode ser editado a qualquer momento, basta clicar sobre o ícone para editá-lo.

O que há de novo no Photoshop 6.0?

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Os controles para a aplicação de ltros está melhor resolvido. Agora, todas as opções encontram-se dispostas num único menu que pode ser editado a qualquer momento, basta clicar sobre o layer onde está aplicado o efeito ou sobre o ícone de efeito no rodapé da paleta layers, que será carregada a paleta Layer Style.

Warp Text O trabalho com textos ganhou maior autonomia no Photoshop 6.0. Designer’s, Diretores de Arte e ilustradores vão poder realizar coisas incríveis, que antes, somente com a ajuda de softwares vetoriais era possível. Sem necessidade de importar arquivos eps. Veja o exemplo:

Paleta Layer StyleAqui encontram-se os efeitos e suas opções. Utilize o preview para visualizar a aplicação. Tente combiná-los ou crie seu próprio estilo na opção New Style.

EfeitosVocê também pode editá-los através do ícone na paleta layer.

Warp textBarra contextual Warp Text

Click aqui para ver as opções de texto em curva.

Menu de opçõesAs opções que aparecem na barra contextual mudarão, a medida em que você troca de ferramenta.

Texto normal

Texto com Warp Text aplicado Efeitos de Warp TextAqui você ajusta as curvaturas para aplicar no texto.

DicaQuando selecionar o texto, para esconder a seleção digite Ctrl+H.

O que há de novo no Photoshop 6.0?

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Suporte a textos e objetos vetoriaisO Photoshop 6.0 suporta textos e objetos vetoriais com resolução independente para saída impressa. Veja alguns detalhes importantes neste passo-a-passo.

1- Crie um novo arquivo 15x15 cm, 72 dpi, escolha uma cor de fundo, digite um texto.Observe que na paleta layer aparecerá um novo layer e um ícone representando o texto.

2- Salve o arquivo como PDF, sem os layers.

3- Na nova janela, escolha a opção JPG em máxima qualidade. Não esqueça de selecionar a opção Include Vector Data, esta é a infor-mação mais importante. Você está determinando que o software pre-serve as informações de fonte veto-rial, ou seja, não será transformada em pixel.

O alerta abaixo indica que a fonte contém dados de texto warped, que não podem ser mostrados mas serão carregados.

4- Abra oarquivo PDF, observe como o texto manteve suas características de vetor sem alterações, ou seja, independente da qualidade da imagem.

5- Repita os passos 1 e 2. Duplique o layer de texto e rasterize-o para transformá-lo em pixel. Salve novamente a imagem e irá perceber claramente a diferença entre vetor e pixel.

Vetor x Bitmap

O que há de novo no Photoshop 6.0?

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PrintAgora, no Photoshop 6.0 você pode imprimir seus arquivos sem preocupar-se com a qualidade nal do texto, isto porque, com o suporte a vetor, arquivos que antes cavam enormes devido ao serrilha-mento, agora cam menores. Veja a nova janela de impressão:

layer Clipping PathCrie máscaras no layer com path editável. Para colocar imagens inseridas em formatos diferenciados era preciso na maioria das vezes desenhar este formato no ilustrator e exportar como eps para o Photoshop, veja agora como cou simples criar uma máscara diretamente no layer.

1- Abra um arquivo de imagem.

2- Crie um quadrado sobre a imagem com a ferramenta de objetos vetoriais. Lembre-se de selecionar o ícone de path na barra de opções .

3- Vá ao menu layer e selecione a opção Ad layer clipping path > current path (para criar a máscara).

4- Volte ao menu layer e selecione layer style para colocar uma borda na imagem, escolher a cor e a espessura.

5- Na caixa de ferramentas, selecione Direct selection Tool e clique sobre o path na máscara.

Caixa de diálogo printClique em Show More Options para visualizar as opções de impressão.

Imagem A imagem com a máscara deve estar sendo mostrada assim.

6- Na caixa de ferramentas, selecione a caneta de path e clique

sobre a máscara desenhando o formato desejado.

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O filtro Unsharp Mask.

O Fim é o melhor começo.A editoração eletrônica tem início, meio e m. E começar pelo m é a melhor maneira de você saber onde quer chegar, qual o melhor caminho a seguir. Isto porque, ao digitalizar a imagem você estará tomando decisões importantes sobre como será o aspecto visual a ser reproduzido. E o problema já começa, por exemplo, quando não sabemos o destino nal da imagem, signica que não temos informações sucientes para fazer escolhas certas durante o processo de produção.

Antes de começarmos a trabalhar na imagem, fazendo retoques ou ajustes, devemos dedicar alguns instantes na observação de detalhes, tais como: brilho, contrastre, riscos, sujeira, tamanho correto e resolução.

Vamos começar nosso trabalho com uma imagem P&B que ainda não foi retocada e nem aplicado qualquer ltro. Certamente ao nos depararmos com o arquivo, podemos numa primeira análise localizar vários problemas. A falta de nitidez, vários pontos de sujeira e até riscos provenientes do original ou do scanner.

Será necessário algum tempo para corrigir esta imagem. Vamos começar utilizando o ltro de denição Unsharp Mask. Mas como será que ele atua sobre a imagem?

Filtros de definiçãoPodemos acentuar diferenças entre áreas de luzes e sombras na imagem. Normalmente encontra-dos nas bordas. Aplicando o ajuste esta diferença de tonalidade entre eles aumenta deixando as margens mais denidas. Quando aplicamos o sharpen para melhorar a denição, podemos gerar maior contraste em todas ou na maioria das regiões da imagem.

No Photoshop você encontra as opções de ltros no menu Filter>Sharpen.

São quatro ltros no total, Sharpen, Sharpen More, Sharpen Edges e Unsharp Mask. Os dois primeiros aumentam as diferenças de tonalidade da imagem sendo úteis tanto em imagens coloridas como em escala de cinzas, porém, tendem a acentuar detalhes indesejáveis (manchas em grada-ções suaves). O Sharpen Edges pode atenuar o problema, uma vez que, não acentua pequenas diferenças de valores de tonalidades próximas e sim, em valores maiores.

O Unsharp Mask, proporciona ajuste de foco e dene detalhes em áreas de maior contraste(geralmente nas bordas entre as áreas de luzes e de sombras), com a vantagem de não acentuarmudanças de tonalidade nas áreas de baixo contraste. No fotolito convencional era aplicada esta técnica, onde se combinava um negativo e um positivo desfocado da imagem para se conseguirmais destaque. Quando usado de maneira imprópria ou excessiva, pode criar o efeito de auréola.Além de causar a sensação de aparência articial e acentuar problemas nas áreas de menortonalidade na imagem. (foto 01)

Os problemas mais comuns do Unsharp MaskSerrilhas: São mais comuns em imagens escaneadas em baixa resolução (quanto menor a resolução, maior a serrilha).

Manchas e Furta-cor: Devido ao ruído do scan, algumas imagens costumam conter pixels que não se encaixam nas bordas. O que pode ser devido a irregularidades no original, ou ao conteúdo da imagem. Aplicar denição a imagem pode acentuar estas irregularidades e causar deformação.

Cuidados a serem tomados no processo de digitalização da imagem.

Podemos destacar: a digitalização da foto com a resolução errada; uso incorreto de conguração de cores; a má denição; o julgamento de cores com base no monitor ou prova mal ajustada ou a escolha de um original com poucos recursos para correção.

Foto 01Sharpen exagerado, causa distorções na imagem. Deixa com aspecto articial.

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As manchas, normalmente pixels claros sobre áreas escuras, ocorrem devido a qualidade do original. Podemos evitá-las em alguns casos, aplicando o ltro Despeckle antes do sharpen.

Auréolas: Os controles de denição podem causar o efeito de Auréola devido aos “Blips” que aparecem em ambos os lados das alterações de tonalidade. Isto pode causar na imagem a sensação de articialidade.

Controles de definição no PhotoshopComo controlar as variantes do ltro Unsharp Mask. Certamente, o melhor caminho é fazer algumas tentativas, uma vez que uma imagem nunca é igual a outra. Mas, veja estas sugestões:

Radius: O primeiro valor a ser denido. O radius é responsável pela extensão dos blips (oscilações luminosas) em cada lado das bordas (claros e escuros) em pixels. Valores altos fazem blips largos (grandes auréolas), valores menores, blips menores. O tamanho das auréolas produzidas, afetam diretamente a denição da imagem.

O valor 1.0 em Radius corresponde a blips de dois pixels de extensão (o que signica 4 no total para completar o ciclo entre claro e escuro). O valor de Radius deve ser multiplicado por quatro para saber o tamanho da auréola. É recomendado que o valor de Radius seja a resolução dividida por 200. Por exemplo, um scan de 200 ppi usa Radius de 1.0 enquanto um scan de 300 ppi usa 1.5. Nada impede que você utilize um valor alto para Radius se estiver produzindo imagens maiores.

O valor de Radius muito alto é responsável pela aparência feia e ultradenida na imagem. (Foto 02)

Amount: Utilize sua percepção. O que se sabe é que há um nível em que funciona bem. Se usar os valores descritos para Radius em um valor de Amount de 200% o resultado costuma ser bom. Não coloque valores altos para Radius e Amount, a imagem pode car com aspecto estranho. Quando você ajusta Amount, ajusta a intensidade dos Blips em cada lado das alterações de tonalidade, é como um controle de volume ou amplitude. (Foto 03)

Os valores de Amount, se forem muito altos, podem acentuar problemas de ruído e furta-cor, se isto ocorrer, ajuste o controle Threshold.

Threshold: Valores baixos para Threshold resultam em imagens denidas, uma vez que, poucas áreas são excluídas, principalmente as de gradações mais suaves. Se usar valor maior que 10, praticamente sera anulado o ltro, isto porque, muitas regiões serão excluídas, não só as de gradação suave.

Foto 02Exemplo de radius acentuado causando auréolas na imagem.

Foto 03Aplicação de Amount a 200% , Radius 1.5 e Threshold 0, geralmente causa bons resultados.

Imagem original antes do retoque e do ltro sharpen.

Depois do retoque com auxílio do carimbo, curvas e sharpen.

O filtro Unsharp Mask.

DicaOutros bons valores para sharpen sem “machucar” a imagem são: 20 para amount e 20 para radius.

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Tons de pele Negra e Branca.Quando se trata de corrigir os tons de pele é importante checar com o fotógrafo ou Diretor de arte se as cores virão acompanhando o cromo ou entonadas para o ambiente podendo ser mais quente ou mais frio. Outro fator relevante no retoque dos tons de pele é a maquiagem, isto porque, os

maquiadores utilizam “Panqueique” para maquiar modelos. Normalmente a maquiagem assume um tom mais claro na região do rosto dos modelos e consequentemente vemos em muitas fotos impressas estas diferenças de nuanças entre o rosto e o restante do corpo.

Tome muito cuidado com a quantidade de cyan. Por exemplo, nos tons de pele o que prevalece é o Amarelo como primeira cor, o magenta como segunda, o cyan como terceira e o preto vem desenhando, como um calço para as outras cores. O azul se estiver muito acima pode sujar o amarelo esverdeando a imagem.

Sempre que zer ajustes na imagem consulte a paleta Info. Não cone no monitor, procure também, deixar o conta-gotas medir as cores pela média de 3 ou 5 pixels, isto evita que você tenha valores incorretos de informação de cor através de um pixel danicado.

Comece seu trabalho de correção de cores partindo de algumas dicas, veja a seguir:

Retoque de pessoas> os dentes devem ser brancos, procure não deixar furado - branco puro, mas sim com tons neutros e com o amarelo levemente acima. Nos olhos, cuidado com os vermelhos, pode parecer que a pessoa não dormiu. Acentue detalhes nos cabelos para valorizar cachos e volumes, deixe-os o mais nítido possível.

Tome estes valores como referência para iniciar sua correção de tons de pele branca:C16%>M40%>Y50%>K10%Tome estes valores como referência para iniciar sua correção de tons de pele negra:C40%>M45%>Y50%>K10%

Retoque de roupas> Sempre que possível, tente obter amostras dos tecidos para comparar com os resultados obtidos em seu monitor. Novamente, nas cores brancas procure não deixar furado - branco puro. O amarelo demasiado pode deixar sua roupa com aspecto cremoso. Em áreas muito claras e muitos escuras ca mais difícil manter detalhes e denição. Lembre-se, quando os valores de cyan forem baixos o vermelho (complementar) vai car mais brilhante, quando os valores de amarelos forem baixos os azuis (complementar) carão mais vibrantes e quando os valores de verde forem baixos os magentas (complementar) vão car mais brilhantes.

Retoque de alimentos> Sempre um grande desao, uma foto composta por legumes e verduras costuman trazer uma grande variedade de cores e tons, procure saber qual é o foco de maior atenção, isto porque, os tons verdes e laranjas são mais difíceis de reproduzir. O tomate vermelho pode parecer delicioso, porém a carne pode parecer crua.

Retoque de paisagens> Você pode mudar o cenário. Um céu nebuloso pode se tornar claro e lembrar uma bela manhã ensolarada,nos tons neutros procure limpar amarelos e baixar preto, acrescentando mais azul com magenta. O verde da montanha pode car mais bonito se você usar o preto para tornar os verdes mais escuros ao invés de magenta que baixaria a saturação, e também vericar os azuis sobre os amarelos. Em cenários de neve você deve valorizar os detalhes em áreas de brilho. A neve nunca deve ser um branco puro.

Tabela de referência para máximas e mínimas.

Paleta InfoVocê pode medir as cores e saber o total delas, ou visualizar a escala RGB e CMYK.E também utilizar até 4 pontos de controle para vericar os ajustes em áreas especícas da imagem.

Dica

Tenha em mente:Nos Tons de Pele BrancaO cyan deve trabalhar em 40% da força do magenta:

C > 16%M > 40%Y > 50%K > 10%

CMYK

CMYK

mínima meio-tom máxima

Tons Frios

Tons Quentes

5 50 977 4 40 91 4 40 91 0 0 80

4 40 911 4 40 95 5 50 97 0 0 80

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Cuidados com a imagem P&BQuem não gosta de uma imagem P&B? Principalmente quando está nítida, com briho, contraste e realçando todas as passagens entre os tons. A imagem P&B tem apenas um canal de cor e devemos estar atentos a outro fator importante, o ganho de ponto. O ganho de ponto é a maneira pela qual a tinta vai se esparramar pelo papel acentuando a sua carga, em alguns casos, como jornais por exemplo pode chegar a 30%, isto porque, o papel é normalmente “chupão” e áspero absorvendo muita tinta.

Nas fotos P&B, concentre-se em valorizar a passagem entre tons, para que que nítida e para que a ação do ganho de ponto não interra sobre a sua reprodução, por isso é fundamental saber para qual tipo de impressão se destina sua imagem. Jornal ou revista, além de procurar saber em qual tipo de papel seu material será impresso.

Vamos preparar a imagem do baixo para um anúncio de jornal P&B, onde o ganho de ponto é de cerca de 30%. Abra a imagem, baixo.tif. Comece a observar os detalhes, procure por sujeira e riscos, provenientes do scanner.

Com a ajuda do Filtro Sharpen, acentue o desenho. O próximo passo é o retoque. Com a ferramenta Clone Stamp (S) ativada comece a eliminar as imperfeições.

Para concluir aplique a curva, considerando o ganho de ponto. Note que o gráco apresenta os valores para entrada e saída de tinta (valores input e output). Por exemplo nas áreas onde o meio-tom é de 50% com um ganho de ponto de 30% o valor da tinta subiria para 65%. Portanto, na curva de meio-tom, compense este ganho caindo a tinta para 40%. Trabalhe as áreas de mínima com 10% e a máxima com 85%.

A imagem nal terá uma aparência lavada, mas na impressão virá com a carga de tinta mais acentuada.

Imagem original baixo.tifCom a paleta info aberta, comece a medir a porcentagem dos tons na imagem e verique as passagens de tinta. Note que, os tons da calça, por exemplo, estão muito próximos dos tons do fundo dicultando o desenho.

Imagem com ajuste de brilho e contraste aplicado na curvaCom os primeiros ajustes de brilho e contraste, peça o preview. Note que a imagem ganha realce nas áreas de luzes e mais desenho nas áreas de sombra.

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Por que P&B 4 cores?As fotos P&B 4 Cores trazem um maior número de detalhes nas passagens de cor. Neste processo, o original é divido em 4 canais no momento em que é escaneado. Os canais de cor são neutros com o cyan um pouco acima das outras cores. O resultado é uma foto com aparência P&B, porém, composta por 4 canais de cor. Conra na paleta info (F8).

Para alterar a força dos canais, substituindo o tom azulado por outra cor, basta ajustar a curva, para que o novo tom possa prevalecer entre os outros. Por exemplo, neste caso vamos deixar o preto mais quente. Para isso, altere nos Level’s ( Curvas, Seletiva ou Color Balance ) o canal do cyan para que a cor se aproxime dos tons neutros da imagem.

Quanto entonamos a cor na imagem P&B, o resultado nal ca muito seme-lhante ao Duotone, com a vantagem de que as passagens de cor cam mais cheias resultando num melhor nível de detalhamento e desenho.

Para fazer um teste comparativo aplicando um Duotone, primeiro transforme a imagem em escala de cinza. Escolha qual é o melhor canal, aquele com mais desenho, e faça uma cópia no lugar do canal do preto. Depois apague as informações de cor dos outros canais (não elimine os canais ).

Ajuste o tom do cyan para que que neutro Este ajuste pode ser feito pela Curva, Level’s, Seletiva ou Color Balance.

Antes de converter a imagem para P&BApague as informações do canal Black. Escolha o canal com mais desenho e substitua pelo Black.

Imagem com amarelo na 1º corApós os ajustes, o resultado é uma imagem mais quente.

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Transformando um P&B em Duotone.Selecine o canal do Cyan copie e cole no lugar do Black desta forma teremos a conversão da imagem em cor para P&B com mais desenho nas passagens de tom. Converta a imagem para grayscale e depois para Duotone e escolha um tom de amarelo para compor a imagem, clique no gráco da curva para fazer os ajustes.

No Fotolito convencional, nas conversões de imagens coloridas para P&B, costumava-se combinar o canal do cyan (normalmente o que tem melhor desenho) com o preto, esta técnica chamava-se de “sanduiche”, em alguns casos somente o lme do cyan já se conseguia bons resultados.

O Photoshop oferece um recurso que possibilita este tipo de conversão e ainda traz mais alguns ajustes nos, que podem tornar a sua vida mais fácil, é o Channel Mixer. Com este recurso você pode acrescentar tons de outros canais de cor em um único canal.

DicaUtilize o Channel Mixer para criar sanduíches entre os canais e obter um canal P&B consistente.

Antes do Channel MixerEscolha qual canal você quer que seja a base para as alterações.

Depois do Channel MixerNo modo monocromático você soma valores de tinta somente no canal do Black. Repare como não há valor de tinta nos outros canais.

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Mapeamento de áreas claras e escuras.

Displacement MapO Photoshop oferece um recurso muito interessante para mapear áreas claras e escuras de uma imagem, o Filtro Displace. Nas áreas claras, quando aplicado o ltro, os pixels são deslocados para cima e para a esquerda enquanto nas áreas escuras os pixels são movimentados para baixo e

para direita. Para que isso seja possível é necessário adicionar um segundo canal a imagem, onde o primeiro controla movimentos para esquerda e direita e o segundo movimentos para cima e para baixo.

1 - Crie um arquivo com texto ( 10x10 cm ) no Ilustrator ou no InDesign e exporte como EPS.

2 - No photoshop, crie um documento com 10x10 cm. O primeiro layer será da imagem a ser mapeada e o segundo layer será do texto (EPS) que você gerou.

DicaPara obter melhor resultado, os documentos de texto e da imagem devem ter o mesmo tamanho. No exemplo, eles têm 10x10 cm.

3 - Deixe ativo somente o layer da imagem. Crie um novo canal (Alpha 1) e clique na imagem composta no menu channel para visualizá-la na janela da máscara.

4 - Crie uma seleção, nas áreas de luzes mais intensas ( use o lasso ), aplique um feather com 8 de radius. No menu Edit (Fill) escolha a cor de preenchimento como branco e opacidade de 10% e aplique na seleção.

Novo canal

Novo canalImagem visualizada no canal da máscara

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Mapeamento de áreas claras e escuras.

DicaVocê repetirá esta ação várias vezes para mapear a imagem, aproveite para automatizar este comando com uma Action.

5 - Para criar uma action. Vá até o menu Action, na nova janela escolha o nome e um atalho de teclado. Depois é só gravar passo-a-passo o novo comando.

6 - Quando achar que a imagem está sucientemente mapeada, duplique o canal da máscara. Com o comando Level’s ativo, insira em Output level’s o valor 128, isto fará com que as áreas de brilho que foram mapeadas comecem num valor mínimo e só trabalhem em áreas acima deste valor, o número 128 corresponde a 50% de cinza.

Seleção com lassoA seleção também pode ser feita com um pincel e uma brush esfumaçada, porém, há menos precisão.

Seleção com feather e opacidadeRepita a operação por outras áreas da imagem, claras e escuras.

Aspecto do canalO canal, depois de mapeada a imagem e aplicada as opacidades em diferen-tes áreas.

Nova Action Nova Action - nome e atalho Gravar nova Action

Imagem mapeadaQuando estiver satisfeito com o mapeamento da imagem, duplique o canal.

Novo canal

Novo canal com aplicação de Level’sSalve o novo canal como psd para ser utilizado posteriormente.

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Mapeamento de áreas claras e escuras.7- De volta ao layer da imagem, ative o layer do texto e vá até o menu Filter>Distort>Displace. Na caixa de diálogo coloque 2 para escala horizontal e 60 para escala vertical. Só se preocupe com os outros comandos se suas imagens foram criadas em medidas diferentes.

Quando abrir a nova caixa de diálogo procure pelo arquivo de canal que você criou. O ltro é aplicado sobre o texto utilizando o mapeamento que você criou.

Imagem nal com o texto acompanhando as áreas mapeadas.