Abril 2012 Flas

h 179

Winx em Concerto Capa

Próximas Realizações Capa

Closer 2

Fruta que voa com asas

de caracol

3

Atletismo - Travessia da

Ponte 25 de Abril

4

Viagem aos EUA 5

Pesca de Mar 9

Um dia realmente

ecológico e mágico 13

Destaques

Próximas Realizações

16 Jun 2012 - Museu do Oriente

e Cruzeiro no Rio Tejo

23 Jun 2012 - Passeio no

Zoológico de Lisboa

24 Jun 2012 - Madonna

24 Jun 2012 - Lisboa Bike Tour

30 Jun 2012 - Festival Panda

07 Jul 2012 - Programa

Ambiental para Pais e Filhos

08 a 22 Jul 2012 - Colónia de

Verão na Bedales University

09 a 16 Jul 2012 -

Cruzeiro no Reno

14 Jul 2012 - Surf e Bodyboard

05 a 18 Ago 2012 -

Visita a 6 Capitais Europeias

08 Set 2012 - Vamos aos Museus

… Leonel Trindade (Torres

Vedras) e da Lourinhã www.clubegalpenergia.com

As fadas Winx voltaram, no dia 4 de Março, ao Coliseu de Lisboa e desta

vez acompanhadas pela sua banda rock.

Deram um fabuloso concerto ao vivo, com a sua banda… um concerto

cheio de magia e alegria, inspirado nas grandes actuações das bandas

rock.

As Winx encheram o palco de alegria, e juntamente com as suas fãs

cantaram e dançaram dentro e fora do palco, o que fez as delícias da

pequenada e não só…

Os efeitos especiais de luzes e som tiveram um papel muito importante

neste espectáculo musical e cheio de magia.

Winx Bloom, Stella,

Flora, Tecna, Musa e

Lalya encantaram as

suas fãs, que assim

tiveram a

oportunidade de

cantar as suas músicas

ao vivo ao lado das

fadas, que encheram,

como sempre, de magia

e alegria este fabuloso

espectáculo.

Carolina Almeida (6 anos)

Winx em Concerto

Abril 2012 Page 2

Closer

Esta peça é um retrato da Londres actual, e de como as quatro personagens centrais se cruzam numa

trama sobre o amor e a traição.

Dan, alguém que se isolou numa espécie de casulo, é um aspirante a romancista frustrado que ganha a

vida escrevendo obituários, até que conhece Alice, uma stripper, depois de esta ser atropelada e

acabam por formar um casal.

Dan resolve escrever um romance inspirado na vida de Alice, que se torna na sua musa, e é durante

uma sessão fotográfica para a capa do seu livro que conhece Anna, uma fotógrafa. Ele insinua-se, mas

ela rejeita-o, apesar da atração mútua.

Larry é um dermatologista que "conhece" Dan através de um fórum de sexo da internet. Como Dan

ficou obcecado por Anna, faz-se passar por ela quando conversa com Larry. Acabam por combinar

encontrarem-se no dia seguinte, mas tudo se complica quando Larry chega ao local e, por coincidência,

encontra a Anna real.

As características humanas potencializadas em diálogos arrebatadores, em cenas que demonstram

exactamente o que é amar, sofrer, querer, estar e ser. E, para isso, nada mais é necessário além de

duas pessoas abrindo seus corações, falando, com uma sinceridade incomum, o que sentem.

O ritmo da peça é bastante lento (em alguns momentos, parece que pára) e reforça a semelhança com

cenas de cinema e no todo somos levados a comparar a montagem do espectáculo com o filme que foi

efectuado de Closer, que é bastante conhecido.

O facto das personagens não fazerem nenhum tipo de juízo moral sobre o seu comportamento,

deixando espaço para que cada espectador forme a sua opinião, torna esta peça única e imperdível.

Uma peça escrita por Patrick Marber, que já foi levada às salas

de cinema pelo realizador Mike Nichols (interpretações de

Jude Law, Julia Roberts, Natalie Portman e Clive Owen), e que

se encontra agora no palco do Auditório do Casino Estoril.

Encenação de Rui Mendes e interpretação de João Reis, Paula

Lobo Antunes, Renato Godinho e Sara Matos.

Pedro Ornelas

Abril 2012 Page 3

I - Daniela, queres maçã?

- Não! Não gosto de fruta!

- Eu quero papá! – responde a Matilde já satisfeita com o jantar.

- Bom,… quem comer maçã pode ser que amanhã tenha uma surpresa – responde a mãe.

- Uma surpresa? Qual surpresa Mamã? É uma prenda? Mas o Pai Natal já foi… É a do coelhinho da Páscoa? –

pergunta a Matilde já em pulgas.

- Não, é um espetáculo. – diz a mãe.

- É o Musical do Panda? Eu gosto muito do Panda. – pergunta a Daniela com os olhos esbugalhados de felicidade.

- Não! É o espetáculo da fruta …que voa … com… asas de caracol! – concluí.

Foi gargalhada geral à mesa e a Daniela lá comeu um pedacinho muito pequenino de maçã.

II De manhã tivemos de acordar uma hora mais cedo que o habitual, pois o horário de Inverno tinha mudado para o

de Verão exatamente esta noite. Tratou-se de uma manhã com a rotina em tudo semelhante ao de um dia de

escola, mas com uma diferença: Vamos assistir ao espetáculo da fruta que voa com asas de caracol. Mantivémos

a história para não criar ansiedade, mas não conseguimos enganar crianças de 4 e 2 anos. Sabiam que iria haver

algo diferente, mas não era certamente fruta a voar, muito menos com asas de caracol.

Na chegada à escadaria do Pavilhão Atlântico a ansiedade apodera-se da Matilde. A Daniela lá vai caminhando

mais calmamente com a chucha na boca ainda a indicar sono. Assim que entramos é o despertar para as duas:

- Pai, quero Pipocas! – pede a Matilde

- Olha o Mickey! A Minnie! – diz a Daniela tirando a chucha da boca apontando para os bonecos de peluche que

estão para venda.

- É a Disney! – exclama a Matilde com o tom de descoberta da surpresa.

- Boa, Matilde – respondeu a mãe – agora vamos para os nossos lugares para assistirmos ao espetáculo da Disney.

III Foi o delírio com a entrada em cena do Mickey, da Minnie, do Pateta e do Donald.

- Onde está o Pluto?

- Já vem, Daniela – respondi.

Nem sequer me ouve (pensava eu) com a entrada do Faísca McQueen. Depois veio a pequena sereia e perguntam:

- Onde está o Linguado?

Tive de rebuscar em dois segundos no cérebro a história da pequena sereia que contamos para adormecer.

- Está ali! – digo-lhes apontando para um peixe amarelo com riscas azuis ao lado da Ariel.

Nesta altura o olhar atento sem pestanejar é igual nas duas.

Com a história da Sininho e do Toy Story, com a Barbie e o Ken à mistura, a diversão foi total.

IV A nossa alegria é ver a felicidade estampada no rosto das nossas filhotas. E foi isso que conseguimos ver no

espetáculo da fruta que voa com asas de caracol.

Obrigado ao Clube Galp Energia por nos despertar para estes momentos cada vez mais raros.

Hugo Daniel Branqueiro Marques

Fruta que voa com asas de caracol

Abril 2012 Page 4

No Domingo, 25 de Março, debaixo de um sol radioso decorreu a 22ª edição da Meia Maratona de

Lisboa. Uma corrida a que o Clube Galp Energia – Núcleo Centro se associou, apoiando vários

participantes.

Este ano, entre os 37.000 participantes, estavam o recordista Mundial da meia maratona, Eritreu

Tadese, o medalha de bronze dos Jogos Olímpicos - Rui Silva, a campeã Dulce Félix e muitos outros

famosos do Atletismo.

O aquecimento começou bem cedo na Praça da Portagem, com muita animação e confraternização

entre os milhares que, além de correr, pretendiam passar um domingo diferente.

A excelente organização separou os que iam correr 21,2 kms da Meia Maratona, até aos Jerónimos,

dos que participaram na caminhada e apenas pretendiam passar a Ponte 25 de Abril a andar. A

travessia é bastante agradável e permite uma vista da cidade de Lisboa impossível de apreciar quando

passamos de carro.

Durante o percurso, além dos habituais pontos de abastecimento de água e bebidas energéticas,

estavam várias bandas a tocar e a incentivar os atletas a chegar aos Jerónimos. Durante os últimos

kms do percurso reencontrámos os participantes na caminhada e que nos deram a força extra que

tanto necessitávamos para terminar.

A chegada foi ainda mais emocionante que a partida, porque além da sensação de objectivo atingido,

tínhamos milhares de pessoas de várias nacionalidades a aplaudir.

Sem dúvida uma experiência a repetir. Agradável, saudável e emocionante!

Pedro Moreira

Atletismo - Travessia da Ponte 25 de Abril

Abril 2012 Page 5

Viagem aos EUA

A expectativa em termos de grande viagem a realizar era muito grande, pois comparando com a

viagem realizada em 2011 à Índia, esperava-nos o primeiro mundo.

Para alguns dos presentes, não seria propriamente uma surpresa, pois alguns já conheciam Nova

Iorque, mas no meu caso concreto, tinha um desconhecimento total sobre a parte norte deste

continente.

Apesar das infindáveis horas de avião, chegámos a São Francisco a tempo de sermos recebidos com

um brinde antes do jantar. O hotel, conhecido precisamente por ter uma garrafeira muito boa, deu-

nos as boas vindas através da degustação de uma taça de vinho, que, apesar do cansaço, caiu muito

bem. Após o jantar, ainda houve tempo para percorrer, de limusina, algumas das principais artérias

desta fantástica cidade. Foi giríssimo e muito original, pena que os sonos ainda estivessem trocados.

No dia seguinte, já com uma outra disposição apesar da chuva que se fazia sentir, pudemos então

conhecer os principais ícones de S. Francisco: Fisherman`s Wharf, Pier 39, Ilha de Alcatraz, Golden

Bridge, Sausalito, Twin Peaks, Haight Ashbury e regressámos ao hotel no eléctrico da linha Powell,

onde disfrutámos das magníficas colinas que tão bem caracterizam esta cidade.

O terceiro dia foi dedicado ao Parque Nacional de Yosemite, onde fomos agraciados pela caída de

alguns flocos de neve, que animaram a visita a este espetacular parque natural.

Abril 2012 Page 6

Viagem aos EUA Continuámos a nossa viagem até Death Valley, que nos deslumbrou pelas suas paisagens invulgares,

nomeadamente, desfiladeiros das mais variadas tonalidades, gigantescas formações de sal, as suas

dunas a perder de vista, enfim, um sem número de fenómenos naturais que não deixaram ninguém

indiferente.

No dia seguinte esperava-nos um dos pontos altos desta viagem: Las Vegas. Chegámos durante o dia e

o deslumbre foi total. Os magníficos hotéis que constituem a quase totalidade desta cidade, fazem

lembrar cenários de filmes em constante mudança. Ainda antes de nos instalarmos no idílico Hotel

Venetian, tivemos a oportunidade de visitar o interior da grandiosa construção da barragem Hoover,

no Rio Colorado. De facto uma construção deveras imponente, como quase tudo neste país.

Os cenários da cidade de Las Vegas vistos durante o dia, à noite revestiram-se de um colorido e de

uma vida como não há comparação. O jantar decorreu na Torre Stratosphere, onde a 350 metros de

altitude apreciámos a mais fabulosa vista da cidade. Las Vegas, Cidade das Luzes americana, com as

suas animações, cores, sons e vida noturna, sem dúvida que conquistou os elementos do nosso grupo.

O dia seguinte também antevia grande animação, já que teríamos oportunidade de sobrevoar o Grand

Canyon de helicóptero e de navegar no Rio Colorado. Tudo o que se havia já visto em teoria sobre esta

Maravilha Natural do Mundo, pôde ser comprovado a ponto de sustermos a respiração para

acreditarmos que de facto lá estávamos. A grandiosidade deste acidente natural da Terra visto do

Skywalk será uma imagem que dificilmente se apagará da nossa memória, lindo de morrer!

Continuámos viagem por outros pontos que, apesar de menos conhecidos, foram igualmente uma

agradável surpresa, nomeadamente o Parque Nacional Zion, onde a concentração de formações

geológicas únicas no mundo lhe conferem uma beleza inigualável. Também o Bryce Canyon, repleto de

rochas das mais variadas tonalidades de vermelho e laranja, nos encantaram pela sua especificidade.

Começámos então a entrar no território mais conhecido por via dos filmes de Western que aqui foram

gravados, mais concretamente Monument Valley. Nesta região, situada no território dos índios

Navajos, caracterizada pela sua areia vermelha muito fina, tivemos oportunidade de efetuar um

passeio numa carrinha aberta, apreciando as formações rochosas muito originais da paisagem e

almoçar divinamente com os próprios índios.

Como bónus, a índia que nos conduzia, como gostou do nosso grupo, cantou para nós. Um momento

muito comovente que nos retemperou e nos deu ânimo para continuar viagem até Flagstaff, onde

pernoitámos.

Abril 2012 Page 7

Viagem aos EUA

A caminho de Phoenix, visitámos a pacata cidade de Sedona e fizemos uma paragem no Castelo de

Montezuma, que é na realidade um rochedo índio da tribo Sinagua. A cidade de Phoenix, com as suas

largas avenidas, é muito interessante por ter sido construída onde antigos canais de irrigação

indígenas existiam e foram utilizados para irrigar a zona e desenvolver a sua agricultura. Atualmente,

é um importante centro agrícola e industrial, principalmente no que respeita à indústria aeroespacial.

A nossa viagem prosseguiu para Los Angeles, não sem antes passarmos por Palm Springs, situada em

pleno deserto, mas uma cidade muito interessante caracterizada pelo grande número de palmeiras

existentes, e onde tivemos oportunidade de vislumbrar a casa onde Elvis Presley passou a sua lua-de-

mel com a Priscilla.

De Los Angeles, as recordações são as melhores. Nos dois dias em que lá estivemos, disfrutámos das

maravilhosas experiências que se prendem com o mundo do cinema, mais concretamente no dia em que

visitámos a Universal Studios, em que vimos de perto os bastidores dos estúdios onde foram rodados

alguns filmes e séries bem conhecidos, e onde aprendemos alguns truques utilizados nesses filmes.

Oportunidade para, no Passeio da Fama, contemplarmos as marcas e autógrafos das estrelas de

cinema em frente ao Teatro Chinês Graumann e ao Teatro Kodack, onde, nas noites dos Óscares,

desfilam com tanto glamour.

Destaco algumas visitas que efetuámos nesta grandiosa Cidade dos Anjos. O Museu J. Paul Getty, Bel

Air, Beverly Hills, Rodeo Drive, as praias de Malibu e Santa Mónica.

Abril 2012 Page 8

Viagem aos EUA

O final desta viagem aproximava-se a passos largos, já que estávamos a embarcar com destino a Nova

Iorque. E foi um final em grande!

Nova Iorque é simplesmente abismal. Andar a pé pela Times Square em hora de ponta é indiscritível.

A originalidade de cada uma das pessoas que vemos, o ambiente que paira no ar, a segurança que

sentimos ao vaguear pelas ruas, é algo que eu não estava à espera.

Tivemos oportunidade de assistir na Broadway ao musical Spider Man, que foi fantástico, não fossem

as suas músicas compostas por Bono e por The Edge dos U2. As quase três horas de espetáculo foram

maravilhosas, desde os atores às cenas de voo realizadas, tudo contribuiu para um princípio de noite

em grande, já que, logo de seguida jantámos no restaurante giratório The View, situado no topo do

New York Marriot Marquis Hotel.

Terminámos a viagem em beleza com a visita aos locais mais emblemáticos de Nova Iorque,

nomeadamente, a Estátua da Liberdade, Ellis Island com visita ao museu onde se encontra registada a

evidência da chegada dos milhares de imigrantes aos EUA, Wall Street, Ground Zero, Central Park

onde visitámos o memorial a John Lennon. Oportunidade para, muito rapidamente, visitarmos o Museu

de História Natural e o Museu Guggenheim. Visitámos ainda a Grand Station, a Catedral de Saint

Patrick e o Rockfeller Center. E ainda fizemos umas, poucas, comprinhas na 5ª Avenida.

Enfim, foi uma viagem maravilhosa, o grupo foi amoroso, o tempo esteve cinco estrelas, os guias locais,

esses podiam ter sido melhores mas nem tudo pode ser perfeito. E apesar de termos calcorreado

quilómetros sem fim, quando olhei para o mapa, fiquei com a noção de que não vi quase nada deste país.

LBR em 19 de Abril de 2012

Abril 2012 Page 9

Pesca de Mar - 1º grupo Realizou-se no passado dia 17 de Março mais uma pescaria embarcada.

O tempo ajudou, o mar também, o almoço a bordo não ficou atrás, tendo sido apenas os próprios

peixes que não contribuíram como todos gostaríamos que tivesse acontecido.

Pescou-se, embora abaixo do que tem vindo a ser habitual nestas maravilhosas saídas de barco

organizadas pelo Clube Galp Energia - Núcleo Centro.

Existe um antigo ditado que diz “a sorte protege os audazes”, pois bem, foi exactamente isso que

aconteceu nesta ultima pesca embarcada, tendo sido o Rodrigo, de apenas 11 anos e filho do nosso

colega João Silva Pereira, a ser um dos pescadores que mais capturou nesse dia.

Só parguetes foram 4 e estava ombro com ombro com outros “afamados” pescadores……

Estes dias de boa disposição, juntam os mais novos com os mais velhos e pessoas no activo com

reformados, sendo o mar o elemento de ligação entre todos.

Segundo o mestre da embarcação é a falta de vento, e do mau tempo, que faz com que o peixe ande

demasiado alimentado e consequentemente não “pegue” tanto no isco, enfim deseja-se um ventinho e

outros dias de pesca tão bons como este.

José Motta

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Pesca Desportiva Embarcada - 31.Março.2012

Enquanto o Galo canta e a maioria se vira na cama e volta a adormecer, levantaram-se os valentes e

empenhados, pegam nos seus artefactos, preparados na véspera, tomam um pequeno-almoço, embora

apressado porque a hora já vai tardia, reforçado e não esquecendo o comprimido, não vá a natureza

pregar as suas partidas e o organismo humano ressentir-se de tantas abanadelas.

Olha-se para o relógio, e lá chega a carrinha que vem de Lisboa, dá-se os bons-dias e entre algumas

trocas de palavras, sobre o tempo como é natural (ainda não se chegou à fase do futebol), contam-se

os valentes e ousados pescadores, somos 11 estão todos, está na hora combinada e pontualmente é

aberta a porta que dá acesso à marina e lá vamos nós cada vez mais entusiasmados para aquela que

será a nossa casa do dia de convívio.

Enquanto se progride mar a dentro vamos apreciando as vistas da linda e maravilhosa cidade que se

vai deixando para trás. Faz frio, ainda é de noite, pelo que a melhor opção é mesmo ficarmos todos

aconchegadinhos na cabine do barco, uns a dormitar outros a saborear o café que o mestre acabou de

confeccionar e alguns a tentarem obter algumas lições gratuitas de navegação com o piloto do barco.

Aproveita-se a ocasião e efectua-se o sorteio da distribuição dos lugares de pesca, numerados de 1 a

12, pelos intervenientes de modo a evitar que haja atropelamentos pela escolha preferencial dos

melhores lugares dos quais todos são conhecedores. Assim não temos dúvidas que, embora

dependendo da perícia de cada um, a sorte é fundamental para obter o melhor lugar de pesca, isso

caso tal exista mesmo.

Já bem longe da costa e do canal de navegação do rio, com os primeiros raios solares a aparecerem,

começam os nossos valentes a preparar as canas de pesca e a dispor os seus melhores iscos no local

que será seu por direito no dia todo. Comenta-se o estado do tempo, e contrariamente ao temporal da

véspera, o mar está calmo e o dia promete.

Chega-se ao primeiro local de pesca, a sonda indica os 50 m e alguns cardumes de peixe, cremos que

esfomeados e prontos para saltarem para os nossos baldes, arcas e recipientes, grandes e espaçosos,

para albergar os grandes exemplares que os crentes esperam pescar. O mestre baixa o ferro e toca a

buzina. Faz-se descer as primeiras chumbadas e começa-se com bastante entusiasmo e arte a pesca

desportiva com cana.

Já picou, houve-se acolá… ena que pesado… poças afinal são bogas… este peixe não serve para comer

deita-se fora…. Meia hora depois e já com bastantes gaivotas satisfeitas com a nossa pouca sorte eis

que aparece o 1º besugo, grande, a 1ª chopa e o 1º pargo. Mas ficou por aí, as gaivotas são cada vez

mais e as bogas vão servindo de alimento às mesmas, começam os primeiros comentários: “ó mestre

vamos para outro lado, aqui só há disto…”.

Ouve-se a buzina, e toca a levantar as pescas, mudamos de poiso, vamos para mais perto de terra,

agora 30 m de profundidade. Tentamos novamente a nossa sorte, e nada, continua mais do mesmo,

bogas mais bogas e bogas, as gaivotas cada vez mais satisfeitas já nem guerreiam pela refeição, há

para todas.

Abril 2012 Page 11

Pesca Desportiva Embarcada - 31.Março.2012

Entre muitas bogas e alguns exemplares que se guardam no balde, falamos de carapaus, cavalas e

sargos, chega aos nossos ouvidos o chamar do mestre: os primeiros 6 que venham almoçar, a

caldeirada já bem cheirosa estava mesmo a chamar por nós. Afinal, para comer a caldeirada não era

necessário o peixe que não tinha-mos apanhado, não fosse o mestre, sabido, ter trazido a raia, o

tamboril e o restante peixe para a caldeirada e ainda agora estávamos com fome.

Entre dois discos saborosos de caldeirada, o vinho da região, a sopinha de massas e a salada de fruta,

alguns pescavam e outros almoçavam. Toma-se o cafezinho e começam os primeiros a dormitar a sesta

enquanto outros mais valentes tentam a sorte na linha que arremessam para o fundo do mar. Mas

nada. Continua tudo do mesmo.

Muda-se novamente de local, e vai-se tentando aqui, acolá mas continua tudo igual, o mestre bem

alerta que enquanto o mar estiver com aquela cor o peixe nem o anzol consegue ver.

Vamos insistindo mas cada vez mais próximos do porto. Por fim o mestre pergunta: “vamos continuar

ou vamos para casa ver o Benfica que joga hoje?”. Cansados e desanimados, o consenso foi geral,

vamos embora que já estamos cansados de tanta pesca de boga.

Chegados os valentes ao porto é hora de avaliar o resultado da pesca: “desastroso“ dizem todos, mas

mesmo assim alguns belos exemplares irão parar à grelha.

Partem todos com um até depois, esperemos que seja breve porque ficou a vontade de voltar e mesmo

sem grandes pescarias no balde, todos são unânimes que a pescaria no prato valeu bem a viagem. Parte

-se mas fica a saudade de um dia bem passado e novas amizades que se confirmam em cada viagem.

Um até breve afinal.

João Rodrigues

Abril Page 12

Pesca Desportiva de Águas Interiores

03.Mar.2012 – Rio Sorraia, Coruche

Decorreu no passado dia 03 de Março, a 1ª prova do Campeonato Interno de Pesca Desportiva em

Águas Interiores de 2012, prova realizada no Rio Sorraia, em Coruche.

A prova foi disputada sob um clima de frio intenso, apesar do Sol nos

acompanhar durante todo o dia, o que veio adicionar ainda mais

dificuldades na acção de pesca, pois estas condições meteorológicas

criaram algum desconforto por se tratar de uma modalidade praticada

ao ar livre … e o peixe também não colaborou.

No entanto, não podemos deixar de realçar as excelentes condições em que se encontra a pista de

pesca, após várias beneficiações efectuadas pela Câmara Municipal de Coruche, que assim tenta

convidar todos os amantes desta modalidade a visitarem esta Vila.

Em acréscimo, foi também conseguido que o Mundial da modalidade 2012 venha ali a ser realizado, em

Setembro próximo.

O primeiro classificado foi Francisco Novo, que alcançou, durante as quatro horas de duração da

prova, 1,680 kg de pescado (barbos), tendo-se classificado nas posições seguintes José Cruz e

Francisco Mouro, respectivamente, numa competição pouco fértil em capturas e até com algumas

grades, onde o factor de localização de pesqueiro condicionou de sobremaneira as classificações

obtidas.

Esta 1ª prova do campeonato interno teve a participação de quinze pescadores e a sua classificação na

íntegra foi a seguinte (valores em kgs.):

1º Francisco Novo 1,680

2º José Cruz 1,200

3º Francisco Mouro 0,640

4º Luís Colaço 0,380

5º Paulo Martins 0,300

6º Tobias Rasteiro 0,260

7º Rui Reis 0,240

8ºs José Couvinha 0,020

Fernando Moreira 0,020

10ºs Américo Escaleira Grade

Joaquim Rodrigues Grade

Camilo Marques Grade

Jorge Cunha Grade

Rui Batalha Grade

Daniel Bertelo Grade

Abril 2012 Page 13

Um dia realmente ecológico e mágico

O dia raiou sem nuvens e solarengo, apenas com aquele vento desagradável a que já estamos todos

habituados. O despertador tocou à mesma hora de um normal dia de semana, mas não houveram

queixumes, birrinhas nem soninhos, porque hoje era, realmente, um dia importante, pois a nossa

família ia plantar árvores no Parque Florestal de Monsanto.

Chegámos antes da hora marcada, a excitação era muita, mas tínhamos que esperar pelo resto da

equipa, composta por mais voluntários como nós, os jardineiros e jardineiras da Câmara Municipal de

Lisboa, bem como os seus responsáveis, e um grupo de escuteiros que ajuda, normalmente, na limpeza

e manutenção do parque florestal.

Grupo completo, houve lugar a uma breve explicação sobre o parque, desde a sua origem até aos dias

de hoje, qual o plano de trabalhos e objectivos do dia, reflorestar e recolher o lixo que se encontrava

por toda a parte. A minha equipa composta por mim, o meu marido e o meu filho Gonçalo, optou por

começar com as plantações, dois Alnus Glutinosa, vulgo Amieiro. Esta espécie não existia no parque e

foi mais uma das razões para nos sentirmos tão especiais.

Plantámos o primeiro Amieiro com a ajuda de um jardineiro da Câmara, depois fomos plantar o

segundo com uma jardineira. Eu queria demonstrar ao Gonçalo que tanto Homens como Mulheres

podem e devem fazer os mesmos trabalhos e no final ele viu que as árvores foram plantadas da mesma

forma e ficou a promessa de voltarmos para acompanhar o crescimento dos “nossos Amieiros”.

Depois, nova aventura, a recolha de lixo, e garanto que foi abismal, desde garrafas e garrafões de

plástico, latas, vidros, cordas, pneus de bicicleta, papel e cartão, enfim, quase tudo o que se possa

imaginar. Ficámos perplexos com a falta de civismo dos utilizadores do parque.

Na minha opinião deveria ser investido algum trabalho e muitas acções de sensibilização com adultos e

crianças para o problema da poluição não só das florestas, mas de todo o meio ambiente, alertando de

forma rígida para os perigos que actos irreflectidos nos podem colocar a todos em grande perigo. Foi

dada uma “palestra” no final da acção sobre este assunto, mas de forma superficial, pois já havia

pressa para o almoço.

Abril 2012 Page 14

Um dia realmente ecológico e mágico

Lá fomos todos juntos em grande conversa e animação para o parque de merendas onde nos aguardava

um almoço ligeiro, o ideal devido ao calor que se fazia sentir e ao cansaço que todos trazíamos.

No final, quando fomos para o carro tomou conta de mim uma certa emoção, tentei fechar os olhos e

concentrar-me no chilrear dos pássaros, nos passos dos caminhantes e no silêncio que de quando em

vez se apoderava da zona, e senti, realmente, que naquele dia tínhamos contribuído para uma melhor

qualidade de vida.

A minha família tinha participado na reflorestação do Parque Florestal de Monsanto, o pulmão da cidade de Lisboa.

A Direcção

Sorteio MDNA A Direcção do Clube Galp Energia - Núcleo Centro vai proceder ao sorteio, entre os seus Associados,

de quatro exemplares do último álbum de Madonna Louise Ciccone – MDNA.

Para concorrer a este sorteio deve efectuar, até ao final do dia 19 de Junho próximo, a sua inscrição

junto da Secretaria do Clube Galp Energia através do endereço de mail interno “Clube GalpEnergia –

Secretaria” ou do telefone 21 724 05 32 (extensão interna 10 532).

Relembramos que o Clube Galp Energia tem à disposição dos seus Associados bilhetes para o concerto

que Madonna realizará, a 24 de Junho próximo, em Coimbra. Veja as condições de aquisição dos

mesmos em www.clubegalpenergia.com.