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novembro-dezembro/2015 3

ÍNDICE

EntrEvista com o novo prEsidEntE da aLEc, pauLo carvaLho06

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LEônidas FErrEira Junior inaugura a coLuna do associado

prEsidEntE da aBramat traça pErspEctivas para o sEtor Em 2016

Em Foco - vEJa os LançamEntos do mErcado

Lavadoras dE aLta prEssão Economizam até 80% dE água

sEgurança é Fator constantE, é dE vida quE Estamos FaLando

pEsquisa dE mErcado

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4 novembro-dezembro/2015

Prezados Amigos do Segmento de Locação de Equipamentos para Construção,

Chegamos em 2016 e finalizei meu mandato como Presidente da ALEC.

O segundo ano da minha gestão foi bem turbulento em função da retração das atividades econômicas. Todos nós locadores tivemos que buscar uma adequação das empresas à realidade de mercado, em função da diminuição do ritmo das construções, obras de infraestrutura e lançamentos imobiliários.

Esta ultima edição apresenta assuntos de grande importância para o segmento de rental e um resumo das atividades desenvolvidas na gestão 2014/2015.

Nestes dois anos em que estive a frente da entidade, tive como objetivo colocar a ALEC em lugar de destaque no mercado.

Aproximamos a Associação do Sinduscon-SP, Sebrae-SP, DRT, CPR-SP e Sintracon, Feticom, Asbea, Crea-SP, Sindicato dos Engenheiros, entre várias outras entidades.

Lançamos a pedra fundamental do Sindileq-SP - Sindicato das Empresas de Locação de Equipamentos, Máquinas, Ferramentas e serviços para a Construção do Estado de São Paulo.

Participamos da formação da ANALOC, entidade que reúne as Associações e Sindicados estaduais que congregam os locadores de equipamentos.

Agradeço a todos os fabricantes associados e locadoras por terem apoiado esta gestão.Deixo como legado uma ALEC equilibrada na parte administrativa e financeira, com transparência de suas ações e preparada para enfrentar os novos desafios, bem diferente da ALEC que encontrei quando assumi em janeiro de 2014.

Desejo ao novo presidente Paulo Carvalho sucesso em sua gestão.

Obrigado.

Fernando Augusto L. de Moraes Forjaz

EDITORIAL

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A Revista RENTAL NEWS é um informativo bimestral exclusivo da ALEC distribuído para seus associados e locadoras do Brasil.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS LOCADORESDE EQUIPAMENTOS E BENS MÓVEIS

Associação Brasileira dos Locadores de Equipamentos e Bens MóveisAvenida Mandaqui, 67 - Bairro do Limão - 02550-000 - São Paulo - SPTel: 11 3965-9819 - www.alec.org.br

Financeiro: Mirian [email protected]

Supervisor de Expansão: Marcio [email protected]

GESTÃO 2016/2017

Diretoria ExecutivaPresidente - Paulo Carvalho (Locabens)Vice-Presidente - Ronaldo Max Ertel (Locatec)Diretor Tesoureiro - Paulo Chiomento (CPL Locação)Diretor Secretário/Vice-diretor Financeiro - Francisco Maciel (Casa do Construtor - Santana)

Conselho Consultivo Presidente do Conselho - Fernando Forjaz (Formeq Rental)1º Vice-Presidente do Conselho - Durval C. Gasparetti (Rental Servy)1º Conselheiro - Expedito Eloel Arena (Casa do Construtor)2º Conselheiro - Adilson Vicari (Alphaluga)3º Conselheiro - Gilson Macedo Santana (Ar Brasil Compressores)4º Conselheiro - Euclides Carvalho (Multiequip)

Diretoria/Gerência RegionalDiretor Regional - S. J. Rio Preto/SP - Carlos Cezar Galvão Teixeira (Makfil)Diretor Regional - Baixada Santista/SP - Claudio Campana Rodrigues (Grupo Locart)

Diretoria DistritalDiretor Distrital - Zona Leste/SP - Paulo Chiomento (CPL Locação)

Diretoria SetorialDiretor de Geradores - Achides Uliana (Grupo Gerador)Diretor de Balancins - Ronaldo Max Ertel (Locatec)Diretor de Canteiro de Obras - Élvio Luiz Lorieri (Soldatopo Containers)Diretor de Equipamentos - Hamilton Diniz Abdala (Andmax)Diretores de Estruturas Tubulares - Renato Caetano Nunes (Mecan)Diretor de Gruas - Marcelo Scigliano/Daniel De Luccia (Grumont) Diretor de Plataformas Aéreas - Miguel B. Almeida (PTA Rental)

Redação, Edição, Produção Gráfica e Publicidade

Multifoco Comunicação e MarketingTel.: 11 3554-3503 | 3758-8138www.multifocogroup.com.br

Jornalista responsável: Marot Gandolfi (MTB 78.293) [email protected]: bimestralEdição: novembro/dezembro de 2015Publicidade: [email protected]

As informações contidas nos anúncios são de inteira responsabilidade das empresas.Os artigos são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da Associação.

MANUTENÇÃO DEFERRAMENTAS ELÉTRICAS

Data: 27 e 28 de abrilLocal: Sede da ALEC - Avenida Mandaqui, 67

MANUTENÇÃO DEFERRAMENTAS ELÉTRICAS

Data: 31 de agosto e 01 de setembroLocal: Sede da ALEC - Avenida Mandaqui, 67

MANUTENÇÃO DEFERRAMENTAS ELÉTRICAS

Data: 23 e 24 de novembroLocal: Sede da ALEC - Avenida Mandaqui, 67

TREINAMENTO DEMANUTENÇÃO DE MOTORES OEM

Data: 25, 26, 27 e 28 de abrilLocal: Centro de Treinamento Honda

Estrada Municipal Valêncio Galegari, 777 Nova Veneza - Sumaré/SP

TREINAMENTO DE MANUTENÇÃO DE FERRAMENTAS ELÉTRICAS BOSCH

Data: 23 de maioLocal: Fábrica da Bosch - Rodovia Anhanguera, km 98 - Boa Vista, Campinas/SP - Portão 4

TREINAMENTO DE MANUTENÇÃO DE FERRAMENTAS ELÉTRICAS BOSCH

Data: 29 de agostoLocal: Fábrica da Bosch - Rodovia Anhanguera, km 98 - Boa Vista, Campinas/SP - Portão 4

TREINAMENTO DE MANUTENÇÃO DE FERRAMENTAS ELÉTRICAS BOSCH

Data: 29 de novembroLocal: Fábrica da Bosch - Rodovia Anhanguera, km 98 - Boa Vista, Campinas/SP - Portão 4

DEWALT

HONDA

BOSCH

CURSOS

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6 novembro-dezembro/2015

Paulo Carvalho é o novo presidente da ALEC. Engenheiro Mecânico formado pela FAAP, Fundação Armando Alvares Penteado, tem 44 anos e começou a trabalhar aos 16 quando foi emancipado para poder assinar pela empresa, Locabens, da qual é diretor desde 1990. Atua no segmento de locação há 28 anos e é um dos fundadores da ALEC, sendo Diretor de Gruas desde 2003 e Diretor Técnico na Sobratema desde 2013.

Ele conversou com a Revista Rental News sobre a expectativa da gestão da Associação, do segmento da construção civil nos próximos meses diante do cenário que estamos viven-do, da importância do trabalho em equipe, da união de forças, de entidades e de concor-rentes. Conheça um pouco do perfil de quem comandará a ALEC nos próximos dois anos:

PAULO CARVALHO DA LOCABENS É O NOVO PRESIDENTE DA ALEC. UNIÃO DE FORÇAS É A PALAVRA-CHAVE PARA ESTA NOVA FASE

ENTREVISTA

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novembro-dezembro/2015 7

ENTREVISTA

Sabemos que sua vida de empresário é muito corrida. O tempo é curto e valioso. Por que você se candidatou à presidência da ALEC?Trata-se de um momento difícil, tanto para o mercado, quanto para a Associação.

Num primeiro momento minha decisão foi por não me candidatar pela questão do tempo disponível e da fase do mercado que pesaram e pesam fortemente contra. Por outro lado, entendo que este é justamente agora que a ALEC mais precisa de todos nós, e como se diz, é na crise que estão as oportunidades.

Ao me reunir com meus colegas, fiquei muito feliz em saber que estão imbuídos do mesmo espírito e, com isso, definimos um modelo de gestão compartilhada em que todos os membros da diretoria terão forte participação e autonomia.

Desta forma, entendo que será possível encaixar bem as atribuições do cargo no meu “tempo”.

Na sua opinião, qual a importância da ALEC para o segmento de locação? Vale a pena para uma empresa, seja ela locadora ou fabricante/prestador de serviço, continuar contribuindo mensalmente para a Associação, quando a ordem é cortar gastos?Não há como ter um segmento organizado e profissional sem uma associação forte e com representatividade. Isso ocorre em praticamente todos os setores no mundo todo.

Com estes atributos é possível atuar fortemente em diversas frentes com participação em elaboração e revisão de normas, profissionalização dos associados com cursos, treinamentos e afins, ter um forte papel na informação para os associados sobre temas relevantes no segmento, dentre outros. Há inúmeras ações que a ALEC promove e tem potencial para promover, mas com minha experiência desde sua fundação, posso dizer que há um benefício que muitos

não percebem: a troca. Reunindo-se com seus concorrentes e trocando experiências, constrói-se uma relação de respeito e comprometimento com ética nas relações. O resultado é o crescimento de todos, pois a guerra comercial descontrolada só beneficia os clientes e, na maioria das vezes, nem eles.Relativo às empresas continuarem contribuindo há duas questões. Primeiro seria sobre o valor da contribuição, pois estamos falando de valores baixíssimos. Segundo é a visão do empresário locador. É fundamental entender que se trata de um investimento baixíssimo frente aos inúmeros benefícios que o locador, sobretudo o de pequeno porte, pode obter da ALEC. É exatamente o pequeno locador que mais precisa, sobretudo, neste momento, estar conectado ao mercado e com as informações atualizadas. Para as locadoras de maior porte a conta do custo x benefício não precisa sequer ser feita.

Você vem acompanhando o trabalho da Associação nos últimos anos. Sentiu diferença para o setor?Sem dúvida, poderia enumerar aqui diversas conquistas como a norma de gruas que foi formulada dentro da ALEC ou as centenas de cursos promovidos. Antes deste trabalho, o segmento de locação tinha uma imagem muito ruim, as pequenas e médias locadoras eram vistas como pouco profissionais e os clientes não mostravam nenhum respeito. Isso mudou muito.

O país está vivendo um período conturbado tanto economicamente, como politicamente. Isso vem se refletindo na construção civil e, consequentemente, no segmento de locação. Como a ALEC pode colaborar com seus associados neste momento?É exatamente neste momento que os associados devem buscar na Associação esta “troca”. A ALEC sempre esteve ao lado do locador e continuaremos ao seu lado. É agora também que os locadores devem estar ao lado da ALEC.

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8 novembro-dezembro/2015

O que os fabricantes de equipamentos, na sua visão, podem fazer para se aproximar e ajudar as locadoras a girarem seus estoques?Para cada equipamento há uma realidade, mas em linhas gerais, vou recorrer à mesma máxima. É este o momento que os fabricantes devem mostrar aos locadores que estão ao nosso lado e, com isso, buscar alternativas para melhorar a competitividade dos locadores, seja comercialmente, como tecnicamente. Os fabricantes, sobretudo os multinacionais, podem inclusive trazer experiências de outros mercados para auxiliar os locadores nesta fase.

E quanto às locadoras ainda não associadas. Quais os benefícios em se associar à ALEC?Sou suspeito neste tema. Para mim não há nenhuma lógica em não ser associado, pois a taxa é módica e os benefícios são inúmeros. Ficar atualizado sobre normas de segurança, sobre lançamentos, treinamentos, reinvindicações junto ao Governo, discussões de normas, negociações especiais com fornecedores (descontos especiais), contato frequente com o mercado, concorrentes, fabricantes, prestadores de serviço. São inúmeros os benefícios.

Você tem um plano de gestão para o próximo ano?No momento ainda está como “preliminar”. Seguindo o novo formato de gestão, o plano também será consolidado com o grupo nas primeiras reuniões de diretoria.

DESTACO ALGUNS PONTOS:

ü Implantar o modelo de gestão compartilhada.ü Aumentar a entrega da Associação com foco nas reuniões setoriais, obtendo compromisso de agenda e pauta dos Diretores.ü Idem para reunião com fabricantes.ü Ampliar o trabalho de pesquisas com o objetivo de ter uma base de dados ainda mais consistente.ü Gestão transparente com divulgação mensal das ações.ü Manutenção do Rental News com novas estratégias. ü Manter a agenda de cursos e treinamentos, tendo como meta 01 por mês.ü Buscar a agenda de 01 palestra por mês.ü Aumento de itens comercializáveis.ü Focos nos apoios e participações de eventos de outras associações.ü Manter foco no CPR com diretor exclusivo para o tema.

ENTREVISTA

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A NR 12 é uma Norma Regulamentadora (nº 12) que diz respeito à Segurança no Trabalho em Má-quinas e Equipamentos. Em 2011, o Ministério do Trabalho publicou, através da Portaria nº 293, o Anexo XII referente à Equipamentos de Guindar para Elevação de Pessoas e Realização de Trabalho em Altura. Este anexo foi elaborado a partir da ne-cessidade de se estabelecer um padrão tecnológi-co mínimo para a construção, fabricação e utiliza-ção de cestas aéreas e guindastes, tendo em vista o grande número de equipamentos adaptados de forma incorreta que oferecem riscos de acidentes e até, em alguns casos, morte aos operadores.

Sendo assim, cestas aéreas, cestos acoplados e cestos suspensos, devem ser adequados ou fabri-cados de acordo com esta norma. Equipamentos em atividade que não seguem a norma e forem flagrados pelo Ministério de Trabalho podem gerar multa em até 50 vezes o valor do equipamento.

Sobre a Guiton

A Guiton® surgiu em 1998, na cidade de Piracicaba, in-terior de São Paulo, a 150 km da capital. Atualmente, com quase 18 anos de mercado, nossos equipamentos são reconhecidos em todo o Brasil e crescemos muito nos últimos anos. Além de sermos uma indústria nacio-nal e contarmos com o apoio do BNDES (Financiamento FINAME), nossos equipamentos são fabricados com os melhores componentes e materiais, tornando-os leves e versáteis e proporcionando a melhor relação entre cus-to e benefício. As cestas aéreas da Guiton são indica-das para trabalhos em alturas, principalmente em redes energizadas (linha viva), visto que os equipamentos são isolados. São também muito seguros, pois nos preocu-pamos com o bem estar dos operadores e investimos constantemente em tecnologia para garantir que nossos clientes tenham a melhor qualidade.

Todos nossos equipamentos são fabricados de acordo com a norma NR 12, NBR 16092 e ANSI a92.2.

GUITON OFERECE ATUALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARA ADEQUAREM-SE À NR 12

PUBLIEDITORIAL

Na Guiton, todos os equipamentos passaram, nos últimos anos, a ser fabricados seguindo rigoro-samente a norma. Porém, como se trata de um equipamento de vida longa, passamos a oferecer serviços de atualização e adequação para a NR 12 (Anexo XII) para os equipamentos mais antigos, anteriores à norma.

Contudo, observando-se a importância desta nor-ma, ampliamos nossos serviços e agora oferece-mos esta atualização – ou adequação – para equi-pamentos de todas as marcas. Isto é, independente da marca da sua cesta aérea ou do ano de fabrica-ção, a Guiton poderá adequar seu equipamento à norma, garantindo mais segurança e tranquilidade para os operadores e para a sua empresa. Entre em contato com a nossa empresa para saber mais informações. Atualizar seu equipamento pode sal-var vidas!

Para saber mais, acesse o site: www.guiton.com.br

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10 novembro-dezembro/2015

MERCADO

WALTER COVER, PRESIDENTE DA ABRAMAT (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO), FAZ UM BALANÇO DO SEGMENTO EM 2015 E TRAÇA PERSPECTIVASPARA 2016

A ABRAMAT existe há 11 anos e congrega empre-sas fabricantes dos principais materiais de cons-trução. As vendas das associadas representam cerca de 70% do total do mercado onde atuam.

Os dados da Associação indicam que o faturamen-to real em 2015 comparado a 2014 caiu 11,5%. Todos os segmentos de mercado da indústria fo-ram afetados negativamente em 2015. O varejo, responsável por 50% das vendas, foi prejudicado pelo aumento do desemprego, queda na renda das famílias e dificuldades com crédito. Segundo o presidente da Entidade, Walter Cover, “Ano pas-sado a redução foi de 8% nas vendas do varejo. O mercado das construtoras representa os outros 50%, compreendendo obras imobiliárias e obras de infraestrutura, com uma redução de 14% com relação a 2014.

Para 2016, a expectativa é de uma nova redução, porém menor que em 2015. Isso porque teremos uma inflação menor, uma pequena melhora na renda disponível, menores importações em fun-ção do câmbio e uma retomada nos investimen-tos de infraestrutura relacionada com as conces-sões em logística.”

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MERCADO

Muitas das reformas nas moradias que foram adiadas em 2015 deverão ser realizadas em 2016. A atual previsão da ABRAMAT é de uma queda de 4% com relação a 2015.

A autoconstrução é o mercado das reformas nas moradias, portanto o mercado das lojas de ma-teriais. Nos últimos anos foi o um setor que só apresentou crescimento em função principalmen-te das políticas sociais. De acordo com Cover, em 2015, esse mercado também foi impactado, em-bora em menor escala e deverá ser o primeiro a se recuperar.

“A queda dos juros básicos da economia deverá acontecer a partir do segundo semestre de 2016, com os primeiros sinais de queda na inflação. Com essa queda na SELIC, os demais juros da econo-mia também cairão”, afirma Cover. Apesar do aumento recente, os juros do crédito imobiliário ainda são relativamente baixos e não é a principal razão pela pouca demanda na compra do imóvel. A razão maior é a falta de procura por imóveis em função das incertezas com a economia.

A inadimplência no crédito imobiliário cresceu um pouco, mas ainda é muito baixa. O compromisso com o pagamento das parcelas do financiamento imobili-ário é a maior das prioridades do tomador deste cré-dito e não representa um problema atualmente.

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O efeito do câmbio ainda foi reduzido em 2015 na substituição das importações em função de contratos de fornecimento e outras dificuldades. Mesmo assim as importações caíram uns 20%, também afetadas pelo consumo menor no país. Em 2016, o câmbio deverá influir mais na queda dos importados.

Para o presidente da ABRAMAT, a operação Lava Jato ainda terá muitos desdobramentos. O maior dano deve ter ocorrido em 2015. A tendência é que os acordos de leniência sejam firmados pos-sibilitando as grandes empresas envolvidas em participar das novas licitações.

O país já passou por situações de crise política e econômica e sempre conseguiu superá-las. “Sai-remos novamente da atual e talvez o mais im-portante é que a questão ética maior na política atual fique para trás com o beneficio, o da pu-nição daqueles que cometeram erros e a maior dificuldade em cometê-los novamente. O déficit habitacional e de infraestrutura representa, por-tanto, uma grande oportunidade para investido-ras locais e estrangeiros na retomada do merca-do”, diz Cover.

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12 novembro-dezembro/2015

Em todos os lugares que estive no Brasil, no último semestre de 2015, as perguntas eram sempre as mesmas: o que os locadores estão fazendo para superar esse momento difícil que o mercado está passando? O que está por vir em 2016? Vai piorar ou vai melhorar, em sua opinião?

Responder essas perguntas não é uma tarefa simples.

Hoje posso afirmar que se houvesse alguma instituição (pública ou privada) disponibilizando cursos com especialização sobre como superar esse momento difícil que o mercado está passando, provavelmente não haveria vagas disponíveis.

AS INCERTEZAS DO MERCADO DE LOCAÇÃO

ANOS MÁGICOSQue o Brasil tem grandes extensões territoriais com um enorme potencial e que os grandes fabricantes de equipamentos sempre acreditaram nisso, todos já sabem.

Foram anos de muito trabalho, pois se abria uma nova locadora quase todos os dias. As obras, pequenas, médias ou grandes, exigiam cada vez mais equipamentos, os fabricantes pediam prazos de até 180 dias para poder efetuar as entregas dos pedidos. Por mais que houvesse muitos concorrentes, havia mercado para todos. Ouvia-se dizer: “está bom demais para ser verdade!”.

Em diferentes regiões, existiam aquelas locadoras que investiam sem medo e sem preocupação de que algo errado poderia acontecer, como também, aquelas que já tinham percebido que algo errado poderia acontecer e já tinham tirado o pé do acelerador há algum tempo.

A CASA CAIUDepois desse ritmo alucinante de bons negócios, de uma hora para outra, a casa caiu. Se considerarmos os indicadores já

OPINIÃO

divulgados de 2015, percebemos que foi o pior ano da última década. Em algumas empresas eu ouvi que o faturamento recuou tanto que chegou a equiparar aos dados de 2006. O que houve foi um efeito dominó, pois a máquina propulsora que é o governo se viu obrigado a frear e formou um engavetamento gigantesco. Os resultados foram perdas financeiras inimagináveis na cadeia de valor. Junto com os resultados negativos, tivemos um alto índice de inadimplência que varia entre 5% até 40%. Os preços tiveram quedas entre 5% a 50% em algumas regiões. Acredito que não há mais possibilidade de queda. Chegou-se ao limite.

AÇÕES NECESSÁRIASCom o faturamento caindo, a inadimplência aumentando e as despesas se mantendo, a conta não fechava mais. Para não ficar no vermelho, algo teve ou terá que ser feito de imediato. Os gestores deixaram ou estão deixando de se preocupar apenas com compra e venda. Preocupam-se mais com a gestão corporativa: com a gestão de pessoas, com os custos e despesas e, principalmente, com o pós-venda. Com certeza foi e está sendo um grande aprendizado.

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novembro-dezembro/2015 13

OPINIÃO

GESTÃO DE PESSOASCom o crescimento do mercado, contratava-se sem nenhum critério para atender uma demanda e não se investia tempo para formação. Agora com a queda dos serviços, fez-se necessário enxugar equipes. A primeira pergunta era: quem mandar embora? E ai, quem realmente é imprescindível na empresa? Quem realmente faz a diferença e consegue pegar responsabilidade para si e dar solução? Essa fase é muito delicada, pois os dispensados poderão ir para o concorrente ou se tornar um. É uma decisão difícil, mas necessária!

POSSIBILIDADE DE RENEGOCIAR CONTRATOSVerificar a possibilidade de renegociar contratos de terceiros é fundamental. Isso porque, em alguns casos, esses contratos podem ter sido gerados em função do volume de processos envolvidos.

Contudo é necessário cuidado com contratos de tecnologia, empresas que são parceiros cada vez mais estratégicos. Só haverá uma redução do quadro de funcionários se a empresa estiver com todos os seus processos automatizados. Muitas das vezes não há possibilidade de dispensar um determinado colaborador quando as informações estão concentradas nele. Mesmo com a redução dos processos devido à queda no volume de negócios, a tecnologia não para de evoluir e se deteriora muito rápido, ou seja, qualquer tempo perdido ou parado as soluções se tornam ultrapassadas.

É importante manter os parceiros certos, sem abrir mão da qualidade no atendimento e dos serviços prestados.

CLIENTE DIAMANTEPor último, a preocupação com o pós-venda, ou seja, o cuidado com o cliente. Por muitos anos, tínhamos tantos clientes que deixamos de dar-lhe a atenção devida. Conheço empresas que não tinham vendedores externos, pois não era necessário. Ter uma equipe de vendas externas era um gasto que não se justificava.

Agora, os clientes estão cada vez mais raros e disputados e passaram a ser um objeto de desejo. Se sua locadora ainda não está nessa fase já passou da hora de cuidar de seu cliente como se fosse um diamante. Quando a relação com seu parceiro é de empresa para empresa, é um relacionamento frio. Mas quando a relação é de pessoa para pessoa, a consideração é muito maior. E é esse o segredo para a fidelização dos clientes da sua locadora.

FUTUROSobre o futuro, seria mais fácil responder que a Deus pertence.

Ouço de todas as pessoas que tenho conversado que as incertezas prevalecem. Mas, em minha opinião, temos que aguardar. O próprio mercado se encarregará de ditar o momento certo. E, é claro, dependerá muito de uma solução para as questões políticas que estamos atravessando.

Creio que nesse momento é hora de mantermos nossas estruturas enxutas e altamente produtivas, com os processos muito bem definidos e equipes preparadas. E se ainda houver reservas para manter pequenos investimentos de forma contínua, melhor ainda, pois quando o mercado voltar a aquecer não será diferente do que foi antes: haverá gargalos, mas com certeza, muito melhores do que estamos tendo hoje.

Ficarmos inertes? Nem pensar!

Logo, é necessário que façamos planejamento de curto prazo, e que os resultados sejam mantidos em intervalos menores de tempo, para facilitar e identificar a necessidade de mudar de direção se as condições não forem favoráveis.

Assim estaremos preparados para o que der e vier.

E boa sorte a todos: estamos no mesmo barco.

Leônidas Ferreira JúniorDiretor de MercadoSisloc

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14 novembro-dezembro/2015

MATÉRIA TÉCNICA

Nesta edição, conversamos com Victor Grecco, Gerente de Negócios, divisão Construtoras e Loca-doras de equipamentos da Kärcher sobre Lavado-ras Industriais, como e quando devem ser usadas.

Em quais situações a lavadora pode ser utilizada?Em qualquer local que tenha piso a ser limpo, ou seja, toda obra ou ponto comercial de médio e grande porte é possível encaixar bem uma lavadora de pisos compacta ou de gran-de porte.

Quais são as principais características e diferenciais?Este equipamento tem o objetivo principal de lavar e secar em uma única operação. Possui dois reservatórios, sendo o primeiro para água limpa que é liberada em cima das es-covas em contato com o chão e o segundo tanque para ar-mazenar a água suja aspirada logo após a limpeza. Existem diferentes tipos de escovas que permitem alta flexibilidade ao equipamento para limpeza de pisos mais delicados, rústi-cos ou com tipos especiais de sujeira.

Quais são as vantagens do uso da lavadora quando comparado com o trabalho realizado de forma manual?A mecanização da limpeza permite principalmente o alto ga-nho de produtividade e garantia de qualidade constante na operação, além do operador ficar menos exposto a sujidade presente no local a ser limpo. Nas lavadoras de alta pressão a economia de água chega a ser de 80% em relação ao uso de mangueira de jardim.

O quanto se ganha em produtividade com o uso deste equipamento?Segundo a ABRALIMP – Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional, um homem para lavar e secar o piso consegue produtividade média de 100m²/hora com um gas-to de água aproximado de 3000 litros, usando mangueira simples de jardim.

E o custo desses dois tipos de trabalho? Comparando a lavadora e secadora de pisos com a limpeza manual (lavar e secar), em 8h de trabalho (1 dia) uma lava-dora consegue fazer até 14720m², enquanto 1 funcionário faria 800m². Seria necessário a contratação de 18 pessoas para a mesma tarefa em apenas 1 dia.Sustentabilidade - Com a limpeza mecanizada o consumo de água e químicos chega a ser 80% menor.

O USO DE LAVADORES DE ALTA PRESSÃO PODE REPRESENTAR 80% DE ECONOMIA DE ÁGUA COMPARANDO-SE ÀS MANGUEIRAS COMUNS.NESTA ÉPOCA, É OURO!

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novembro-dezembro/2015 15

EM FOCO

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16 novembro-dezembro/2015

SEGURANÇA

A SEGURANÇA É FATOR CONSTANTE, É DE VIDA QUE ESTAMOS FALANDO!

Análise e planejamento dos fatores de segurança e operacionalização de equipamentos e maquinários em obras.

Na construção diária de nossas metrópoles, um arsenal de ma-quinários e equipamentos, entre outros, produzem a cada dia avanços tecnológicos que possibilitam o desenvolvimento e as facilidades para otimização de tempo, recursos econômicos e benefícios ao homem em nossas obras. Combinado a uma sé-rie de fatores, a operacionalização de maquinários irá requerer cuidados e conhecimentos específicos aos fatores de manuseio que incluem métodos para utilização, equipamentos de prote-ção individual e coletivo, manejo de suas fontes propulsoras como combustíveis, energia elétrica, produtos químicos em ge-ral, entre outras matérias-primas fundamentais para o desem-penho e emprego destes. Assim como todas essas tecnologias facilitam o trabalho, por outro lado também geram preocupa-ção face aos fatores de riscos associados não só ao emprego, como às condutas de segurança e planejamento objetivando prevenir e evitar acidentes oriundos das operações, podendo inclusive acarretar danos ao meio ambiente entre vários outros. Essa gama de fatores associados a tríade formada pelo homem como fator primordial a operacionalização, informação como base de qualquer planejamento e profissionalismo, gerando a confiança para execução de qualquer trabalho, devem ser base para um bom desempenho de um trabalho onde haja a utiliza-ção de maquinários e equipamentos fixos ou móveis.

Fatores de segurança são importantes e devem ser considera-dos para elaboração e preparo de qualquer trabalho. Esse artigo tem como objetivo expor e sugerir uma série de questões que possam ser observadas como sugestões pela administração de uma obra como um conjunto de ações mitigatórias para me-lhor organizar novas tarefas, tendo como objetivo a preserva-ção da vida, bem estar, desempenho e segurança da obra. São essenciais o planejamento, análise e estratégias para logística de equipamentos, dinâmica e desenvolvimento das tarefas, fa-tores humanos, cabendo ressaltar que as sugestões aqui apre-sentadas não inviabilizam as legislações brasileiras e as normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho, entre outras, mas sim agregar ideias para um melhor planejamento.

Planejamento: esta fase deverá compreender inicialmente um levantamento das informações sobre o serviço a ser efetuado para sua planificação com os componentes da obra, gerentes e operadores em local visível, através de um quadro que possa

ser alterado e ajustado conforme apareçam sugestões ou dúvi-das quanto aos tipos de ferramentas, produtos e maquinários a serem utilizados, levando-se em consideração: tipo de obra, local de trabalho, recursos disponíveis, infraestrutura local, se-gurança, informações ambientais, histórico de eventos climáti-cos (inundações, alagamentos, deslizamentos, vendavais entre outros) recursos humanos, logística requerida, vias de acesso, áreas de manobras, meios de transporte, portos, aeroportos e rodovias, acesso a meios de comunicação, mês do ano, jornada de trabalho, população local, recursos adicionais como gerado-res, rede de telefonia móvel, banheiros químicos, carros pipa, brigadas de emergências, local para logística própria da obra entre outros. Neste também levará em conta: local público, pri-vado, área militar, hospitalar, aterros sanitários, aclives ou de-clives, local elevado ou subsolo, aberto ou confinado, próximos a redes de alta tensão, próximos a redes de esgoto, a dutos de água, ar, gases ou combustíveis, presença de fauna sinantrópi-ca, locais de alimentação, centrais de processamentos de da-dos, locais com estocagem de produtos inflamáveis, áreas com intenso fluxo de pessoas ou trânsito de veículos.

Análise e estratégias para logística de equipamentos: esta fase compreende uma coleta de dados para análise a fim de defi-nirmos a utilização dos recursos materiais. Com estas informa-ções iniciais, elencamos quanto à escolha e necessidade de equipamentos que deverão ser utilizados. Estes deverão estar em conformidade para melhor segurança de seus operadores e comunidade local, bem como colaborando com a otimização do trabalho, observando-se suas características como: equipamen-tos estáticos, andaimes, elevadores ou escadas, equipamentos móveis como guindastes e betoneiras etc., elétricos como fu-radeiras, lixadeiras, a combustão como bombas d’água e gera-dores, hidráulicos como marteletes e pinças de afastamento e corte, de soldagem como maçaricos, equipamentos de cortes quente ou frio, equipamentos pneumáticos entre outros. Obser-vando-se sempre: manutenção periódica e preventiva, validade dos componentes, normas de utilização e segurança.

Dinâmica e desenvolvimento das tarefas: esta fase combina a utilização dos equipamentos elencados com as reais condições do ambiente em que a tarefa se desenvolverá e tem o objetivo de propiciar melhores condições de segurança e bem estar aos

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18 novembro-dezembro/2015

SEGURANÇA

trabalhadores. Sendo assim, trabalhos diurnos deverão levar em conta; exposição ao sol, excesso de luminosidade, ventila-ção natural, ventilação artificial, ruídos, necessidade de outros meios para proteção, hidratação entre outros. Já em locais con-finados; necessidade de ventilação e luminosidade mesmo du-rante o dia, se local gasado necessidade de exaustão de gases e de oxímetro para monitoramento, necessidade de ancoragem, de linhas de demanda de ar respiráveis, linhas de comunicação, trabalho em dupla, sinalização de emergências, elaboração de elevadores, rotas de fuga, entre outros. Em trabalhos noturnos: além dos fatores descritos anteriormente outras necessidades como uniformes com materiais refletivos, equipamentos por-táteis de iluminação, supervisão aproximada, logística de ali-mentação e higiene, iluminação de emergência, dispositivos de alarme em locais de alto risco, material de contenção de vaza-mentos, materiais para sinalização noturna, entre outros equi-pamentos de proteção coletiva como extintores, cones e fitas de isolamento, além de possuir plano de contingência aplicável.

Fatores Humanos: este diz respeito aos fatores entre o homem e suas atribuições e desenvolvimento do trabalho como um fator primordial da operacionalização de ferramentas e máqui-nas. Os operadores devem combinar boas condições físicas e psicológicas, além do conhecimento para o desempenho de suas tarefas observando: biotipo, condições prévias de saúde, habilidades específicas para cada tipo de serviço, desenvoltura no uso de equipamentos mais apropriados ao desempenho das atividades, atualização nos treinamentos anuais relativos as ati-vidades, possuir capacidade cognitivas compatível ao desem-penho estabelecido, ter domínio e conhecimento, capacidade de aplicabilidade das normas de segurança, possuir experiên-cias anteriores que o habilite para as atividades, credencia-mento junto a órgãos governamentais e entidades de classes, possuir seguro, estar em dia com as imunizações pertinentes as rotinas desenvolvidas, demonstrar adaptação a ambientes claustrofóbicos, altos ou subterrâneos, entre outros fatores que demandem boa condição psicológica, possuir conhecimento e

habilidades nos uso de extintores entres outros equipamentos de proteção coletiva, demonstrar habilidade, conhecimento e rotinas de manutenção dos equipamentos de proteção indivi-dual, demonstrar conhecimento acerca dos possíveis riscos no desempenho das atividades e seus possíveis desdobramentos, possuir noções básicas de primeiros socorros, ter disponíveis telefones de emergência, estar em dia com seus exames de saúde. Sendo assim poderá prosseguir a esta fase de trabalho procurando formar mais um elo desta corrente.

Planejamento e análise de possíveis intercorrências: muitas obras podem ser interrompidas por fatores imprevisíveis ou por fatores internos quando não observados alguns riscos existen-tes. Estes fatores poderão ser capazes de interromper a continui-dade dos negócios, gerando prejuízos e descrédito à empresa.

Por mais que possa parecer trabalhoso, ter um planejamento capaz de prever intercorrências durante um trabalho é estar na vanguarda de possíveis acontecimentos e deve levar em conta: o dia (turno de trabalho), mês (inverno, outono ou verão), bem como o horário de trabalho, quantitativo de trabalhadores no local e as possíveis intercorrências oriundas destes como: falta de trabalhadores, greves, acidentes de trabalho, adoecimento, violência interpessoal, violência de gênero entre outros. Nes-te sentido, um levantamento do possíveis serviços disponíveis de segurança e de saúde como hospitais, unidade de pronto atendimento UPA, podem e devem constar num planejamento da obra, além de equipamento de primeiros socorros, pessoal habilitado a fazer abordagem inicial ao acidentado até a che-gada de socorro especializado. A obra deve possuir avisos que possibilitem a comunicação e sinalização do risco (cuidado, não fume etc..), observando um planejamento que leve em conta o quantitativo de todos os equipamentos de proteção individual para os operadores, bem como uma reserva técnica em torno de 10% do quantitativo de pessoal empregado nas operações, além dos equipamentos de proteção coletiva como telas de proteção, extintores, cones de sinalização entre outros. Neste

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SEGURANÇA

segmento de prevenção, cabe ressaltar a previsão de possíveis rotas de fuga que possam atender o períme-tro da obra (internamente), rotas externas no desloca-mento de maquinário pesado ou transporte de funcio-nários, prevendo acidentes na via, manifestações, greve de transportes, intercorrência por fenômenos de origem natural como, por exemplo, chuvas ou vendavais. Cabe também como outro fator de importância, listagem com telefones de serviços como bombeiros, SAMU, hospitais locais, Cia de água, luz, gás, esgotos, centros de zoono-ses, defesa civil e polícia. Sempre que possível esta rela-ção deverá estar impressa e plastificada para sua melhor conservação nos locais de trabalho.

Estes fatores tornam-se sugestões de um protocolo para segurança, podendo ser adaptados a cada perfil de obra ou atividades específicas, cabendo treinamento prévio que poderá ser ajustado ou alterado no decorrer da mes-ma. Torna-se parte de um conjunto de ideias que, as-sociadas às normatizações previstas nas leis, em nosso país, irão convergir em fatores de prevenção, prepara-ção e resposta que objetivam salvaguardar nosso bem maior: A VIDA!

Fernando Guilherme CostaEspecialista em Emergências em SaúdeEspecialista em Biossegurança Especialista em Gestão de Riscos

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20 novembro-dezembro/2015

PESQUISA DE MERCADO

Como foi o faturamento de sua empresa em novembro comparado a outubro?

A taxa de ocupação de suas máquinas e equipamentos está:

Previsão de investimento em máquinas para os próximos seis meses:

Como foi o faturamento de sua empresa em 2015 comparado com 2014?

Como está a taxa de inadimplência?

O valor de locação das máquinas e equipamentos está:

11,11% 22,22% 66,67%

58,14% 39,53% 2,33%

4,44% 42,22% 53,33%

20% 40% 40%

33,33% 28,89% 37,78%

11,36% 18,18% 70,45%

Melhor

Igual

Pior

Maior

Igual

Menor

Melhor

Igual

Pior

Aumentando

Estável

Diminuindo

Aumentando

Estável

Diminuindo

Aumentando

Estável

Diminuindo

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novembro-dezembro/2015 21