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    ABNT 2004

    Acessibilidade a edificaes, mobilirio,espaos e equipamentos urbanos

    Acessibility to buildings, equipment and the urban environment

    Palavras-chave: Acessibilidade. Edificao. Mobilirio. ErgonomiaPessoa portadora de deficincia. Deficiente fsico

    Descriptors: Accessibility. Disabled people. Universal design. Building.Forniture. Ergonomics

    ICS 91.010.49

    Nmero de refernciaABNT NBR 9050:2004

    97 pginas

    NORMABRASILEIRA

    ABNT NBR9050

    Segunda edio31.05.2004

    Vlida a partir de30.06.2004

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    ABNT 2004Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicao pode serreproduzida ou utilizada em qualquer forma ou por qualquer meio, eletrnico ou mecnico, incluindo fotocpia emicrofilme, sem permisso por escrito pela ABNT.

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    Sumrio Pgina

    Prefcio..............................................................................................................................................................vii

    1 Objetivo ..................................................................................................................................................1

    2 Referncias normativas ........................................................................................................................1

    3 Definies ..............................................................................................................................................2

    4 Parmetros antropomtr icos ...............................................................................................................54.1 Pessoas em p.......................................................................................................................................54.2 Pessoas em cadeira de rodas (P.C.R.)................................................................................................64.2.1 Cadeira de rodas ...................................................................................................................................6

    4.2.2 Mdulo de referncia (M.R.) .................................................................................................................64.3 rea de ci rculao.................................................................................................................................64.3.1 Largura para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeira de rodas .................................64.3.2 Largura para transposio de obstcu los isolados ..........................................................................74.3.3 rea para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento .........................................................84.3.4 Manobra de cadeiras de rodas com deslocamento ...........................................................................84.4 rea de transferncia............................................................................................................................94.5 rea de aproximao ............................................................................................................................94.6 Alcance manual .....................................................................................................................................94.6.1 Dimenses referenciais para alcance manual ...................................................................................94.6.2 Apli cao das dimenses referenciais para alcance lateral de pessoa em cadeira de

    rodas .....................................................................................................................................................11

    4.6.3 Superfcie de trabalho.........................................................................................................................11

    4.6.4 ngulos para execuo de foras de trao e compresso...........................................................114.6.5 Empunhadura ......................................................................................................................................124.6.6 Controles (disposit ivos de comando ou acionamento) ..................................................................134.6.7 Altura para comandos e controles ....................................................................................................134.7 Parmetros visuais..............................................................................................................................134.7.1 ngulos de alcance visual .................................................................................................................134.7.2 Apl icao dos ngulos de alcance visual.........................................................................................144.8 Alcance audi ti vo ..................................................................................................................................16

    5 Comunicao e sinalizao................................................................................................................165.1 Formas de comunicao e sinalizao .............................................................................................165.1.1 Visual ....................................................................................................................................................16

    5.1.2 Tti l .......................................................................................................................................................165.1.3 Sonora ..................................................................................................................................................16

    5.2 Tipos de sinalizao............................................................................................................................165.2.1 Permanente..........................................................................................................................................175.2.2 Direcional .............................................................................................................................................175.2.3 De emergncia .....................................................................................................................................175.2.4 Temporria...........................................................................................................................................175.3 Informaes essenciais ......................................................................................................................175.4 Smbolos ..............................................................................................................................................185.4.1 Smbolo internacional de acesso ......................................................................................................185.4.2 Smbolo internacional de pessoas com defic incia visual (cegueira) ..........................................195.4.3 Smbolo internacional de pessoas com deficincia auditi va (surdez) ..........................................195.4.4 Smbolos complementares.................................................................................................................20

    5.5 Sinalizao visual ................................................................................................................................225.5.1 Condies gerais.................................................................................................................................22

    5.5.2 Legibilidade..........................................................................................................................................22

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    5.5.3 Textos de orientao .......................................................................................................................... 235.5.4 Letras e nmeros - Dimensionamento ............................................................................................. 245.5.5 Figura ................................................................................................................................................... 255.5.6 Composies de sinalizao visual.................................................................................................. 255.6 Sinalizao ttil ................................................................................................................................... 25

    5.6.1 Brail le ................................................................................................................................................... 255.6.2 Texto e figuras .................................................................................................................................... 26

    5.7 Sinalizao sonora ............................................................................................................................. 275.8 Lngua brasilei ra de sinais Libras.................................................................................................. 285.9 Sinalizao vertical ............................................................................................................................. 285.9.1 Sinalizao visual ............................................................................................................................... 285.9.2 Sinalizao tt il ................................................................................................................................... 285.10 Sinalizao de portas ......................................................................................................................... 285.11 Planos e mapas tteis ........................................................................................................................ 295.12 Sinalizao tti l de corrimos ........................................................................................................... 295.13 Sinal izao visual de degraus ........................................................................................................... 295.14 Sinalizao tti l no piso ..................................................................................................................... 305.14.1 Sinalizao tt il de alerta ................................................................................................................... 30

    5.14.2 Sinal izao tti l direcional ................................................................................................................. 335.14.3 Composio da sinalizao ttil de alerta e direcional .................................................................. 34

    5.15 Sinalizao de emergncia ................................................................................................................ 385.15.1 Condies gerais ................................................................................................................................ 385.15.2 Alarmes sonoros................................................................................................................................. 385.15.3 Alarmes visuais................................................................................................................................... 385.15.4 Sinalizao de reas de resgate........................................................................................................ 39

    6 Acessos e circu lao ......................................................................................................................... 396.1 Circulao - Condies gerais .......................................................................................................... 396.1.1 Pisos .................................................................................................................................................... 396.1.2 Piso tt il de alerta ............................................................................................................................... 396.1.3 Piso tt il direcional ............................................................................................................................. 39

    6.1.4 Desnveis ............................................................................................................................................. 39

    6.1.5 Grelhas e juntas de dilatao ............................................................................................................ 40

    6.1.6 Tampas de caixas de inspeo e de visi ta....................................................................................... 406.1.7 Capachos, forraes, carpetes e tapetes ......................................................................................... 406.2 Acessos - Condies gerais .............................................................................................................. 406.3 Rotas de fuga Condies gerais .................................................................................................... 416.4 reas de descanso ............................................................................................................................. 416.5 Rampas ................................................................................................................................................ 416.5.1 Dimensionamento............................................................................................................................... 416.5.2 Patamares das rampas....................................................................................................................... 436.6 Degraus e escadas fixas em rotas acessveis ................................................................................. 446.6.1 Caractersticas dos pisos e espelhos .............................................................................................. 446.6.2 Dimensionamento de degraus isolados........................................................................................... 45

    6.6.3 Dimensionamento de escadas fixas ................................................................................................. 45

    6.6.4 Escadas fixas ...................................................................................................................................... 45

    6.6.5 Patamares das escadas ..................................................................................................................... 456.7 Corrimos e guarda-corpos............................................................................................................... 466.7.1 Corrimos ............................................................................................................................................ 466.7.2 Guarda-corpos .................................................................................................................................... 486.8 Equipamentos eletromecnicos ........................................................................................................ 486.8.1 Condies gerais ................................................................................................................................ 486.8.2 Elevador vert ical ou incl inado........................................................................................................... 486.8.3 Plataforma elevatria de percurso vert ical ...................................................................................... 496.8.4 Plataforma elevatria de percurso inc linado ................................................................................... 496.8.5 Esteira rolante hor izontal ou incl inada ............................................................................................ 496.8.6 Escada rolante .................................................................................................................................... 50

    6.8.7 Disposi tivos complementares de acessibi lidade............................................................................ 50

    6.9 Circu lao interna............................................................................................................................... 50

    6.9.1 Corredores........................................................................................................................................... 50

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    6.9.2 Portas ...................................................................................................................................................506.9.3 Janelas .................................................................................................................................................536.10 Circu lao externa ..............................................................................................................................536.10.1 Inclinao transversal .........................................................................................................................536.10.2 Inclinao longitudinal........................................................................................................................53

    6.10.3 Inclinao .............................................................................................................................................536.10.4 Dimenses mnimas de faixa l ivre.....................................................................................................53

    6.10.5 Interfernc ias na faixa livre ................................................................................................................536.10.6 Acomodao transversal de circulao............................................................................................546.10.7 Obras sobre o passeio........................................................................................................................546.10.8 Dimensionamento das faixas livres ..................................................................................................556.10.9 Faixas de travessia de pedestres ......................................................................................................556.10.10 Faixas elevadas ...................................................................................................................................556.10.11 Rebaixamento de caladas para t ravessia de pedestres................................................................566.10.12 Posic ionamento dos rebaixamentos de calada .............................................................................586.11 Passarelas de pedestres ....................................................................................................................606.12 Vagas para veculos ............................................................................................................................616.12.1 Sinalizao e tipos de vagas ..............................................................................................................61

    6.12.2 Outros tipos de vagas.........................................................................................................................626.12.3 Previso de vagas ...............................................................................................................................63

    7 Sanitr ios e vestirios ........................................................................................................................647.1 Tolernc ias dimensionais ..................................................................................................................647.2.1 Local izao e sinalizao ...................................................................................................................647.2.2 Quantificao.......................................................................................................................................647.2.3 Sanitrios fami liares ou unissex .......................................................................................................647.2.4 Barras de apoio ...................................................................................................................................657.2.5 Piso .......................................................................................................................................................657.3 Sanitr ios .............................................................................................................................................657.3.1 Bacia sanitria .....................................................................................................................................657.3.2 Boxe para bacia sanitria comum .....................................................................................................69

    7.3.3 Boxe para bacia sanitria acessvel ..................................................................................................70

    7.3.4 Boxes para chuveiro e ducha ............................................................................................................71

    7.3.5 Banheira ...............................................................................................................................................737.3.6 Lavatrio ..............................................................................................................................................747.3.7 Mictrio.................................................................................................................................................757.3.8 Acessrios para sani trios ................................................................................................................767.4 Vest irios .............................................................................................................................................787.4.1 Bancos..................................................................................................................................................787.4.2 Armrios ...............................................................................................................................................787.4.3 Cabinas.................................................................................................................................................787.4.4 Espelhos...............................................................................................................................................787.4.5 Cabides.................................................................................................................................................79

    8 Equipamentos urbanos.......................................................................................................................79

    8.1 Bens tombados....................................................................................................................................798.2 Locais de reunio ................................................................................................................................80

    8.2.1 Cinemas, teatros, auditr ios e similares ..........................................................................................808.2.2 Locais de exposies .........................................................................................................................838.2.3 Restaurantes, refeitrios, bares e similares.....................................................................................848.3 Locais de hospedagem.......................................................................................................................848.3.1 Condies especf icas........................................................................................................................848.3.2 Cozinhas...............................................................................................................................................858.4 Servios de sade ...............................................................................................................................858.5 Locais de esporte, lazer e turismo ....................................................................................................858.5.1 Esporte .................................................................................................................................................858.5.2 Piscinas ................................................................................................................................................868.5.3 Parques, praas e locais turst icos ...................................................................................................87

    8.5.4 Praias ....................................................................................................................................................878.6 Escolas .................................................................................................................................................87

    8.7 Bibli otecas e centros de leitura .........................................................................................................88

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    8.8 Locais de comrcio e servios.......................................................................................................... 888.8.1 Comrcio ............................................................................................................................................. 888.8.2 Estabelecimento bancrio ................................................................................................................. 898.8.3 Atendimento ao pblico ..................................................................................................................... 898.9 Delegacias e peni tencirias ............................................................................................................... 89

    8.9.1 Condies especf icas ....................................................................................................................... 898.9.2 Instalaes penitencirias ................................................................................................................. 89

    9 Mobil irio ............................................................................................................................................. 909.1 Bebedouros ......................................................................................................................................... 909.1.1 Condies gerais ................................................................................................................................ 909.1.2 Altura e localizao da bica ............................................................................................................... 909.1.3 rea de aproximao ......................................................................................................................... 909.2 Telefones ............................................................................................................................................. 909.2.1 Condies gerais ................................................................................................................................ 909.2.2 Ampli ficador de sinal ......................................................................................................................... 919.2.3 Telefone com texto (TDD) .................................................................................................................. 919.2.4 rea de aproximao ......................................................................................................................... 919.2.5 Altura de instalao............................................................................................................................ 919.2.6 Comprimento do fio............................................................................................................................ 91

    9.2.7 Anteparos ............................................................................................................................................ 919.2.8 Cabinas ................................................................................................................................................ 919.3 Mesas ou superfcies para refeies ou trabalho ........................................................................... 929.3.1 Condies gerais ................................................................................................................................ 929.3.2 Distr ibuio ......................................................................................................................................... 929.3.3 rea de aproximao ......................................................................................................................... 929.3.4 Al tura.................................................................................................................................................... 929.4 Assentos fixos .................................................................................................................................... 939.5 Balces ................................................................................................................................................ 939.5.1 Condies gerais ................................................................................................................................ 939.5.2 rea de aproximao ......................................................................................................................... 93

    9.5.3 Balces de auto-servio .................................................................................................................... 94

    9.5.4 Balco de caixas para pagamento .................................................................................................... 94

    9.5.5 Bi lheterias............................................................................................................................................ 949.5.6 Corredores........................................................................................................................................... 959.6 Equipamentos de auto-atendimento................................................................................................. 959.6.1 Condies gerais ................................................................................................................................ 959.6.2 rea de aproximao ......................................................................................................................... 959.6.3 Controles ............................................................................................................................................. 959.6.4 Inst rues e informaes .................................................................................................................. 959.7 Cabinas de sani trios pblicos ......................................................................................................... 969.8 Abrigos em pontos de embarque e desembarque de transporte coletivo ................................... 969.8.1 Condies gerais ................................................................................................................................ 969.8.2 Anteparos ............................................................................................................................................ 96

    9.8.3 Sinalizao .......................................................................................................................................... 96

    9.9 Semforos ou focos de pedestres .................................................................................................... 96

    9.9.1 Condies gerais ................................................................................................................................ 969.9.2 Sinalizao sonora ............................................................................................................................. 969.10 Vegetao ............................................................................................................................................ 97

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    Prefcio

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Frum Nacional de Normalizao.As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dosOrganismos de Normalizao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais Temporrias(ABNT/CEET), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setoresenvolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).

    A ABNT NBR 9050 foi elaborada no Comit Brasileiro de Acessibilidade (ABNT/CB40), pela Comisso deEdificaes e Meio (CE40:001.01). O Projeto circulou em Consulta Pblica conforme Edital n 09 de30.09.2003, com o nmero Projeto NBR 9050.

    Esta Norma substitui a ABNT NBR 9050:1994.

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    NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 9050:2004

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    Acessibilidade a edificaes, mobilirio, espaos eequipamentos urbanos

    1 Objetivo

    1.1 Esta Norma estabelece critrios e parmetros tcnicos a serem observados quando do projeto,construo, instalao e adaptao de edificaes, mobilirio, espaos e equipamentos urbanos scondies de acessibilidade.

    1.2 No estabelecimento desses critrios e parmetros tcnicos foram consideradas diversas condies demobilidade e de percepo do ambiente, com ou sem a ajuda de aparelhos especficos, como: prteses,aparelhos de apoio, cadeiras de rodas, bengalas de rastreamento, sistemas assistivos de audio ouqualquer outro que venha a complementar necessidades individuais.

    1.3 Esta Norma visa proporcionar maior quantidade possvel de pessoas, independentemente de idade,estatura ou limitao de mobilidade ou percepo, a utilizao de maneira autnoma e segura do ambiente,edificaes, mobilirio, equipamentos urbanos e elementos.

    1.3.1 Todos os espaos, edificaes, mobilirio e equipamentos urbanos que vierem a ser projetados,construdos, montados ou implantados, bem como as reformas e ampliaes de edificaes e equipamentosurbanos, devem atender ao disposto nesta Norma para serem considerados acessveis.

    1.3.2 Edificaes e equipamentos urbanos que venham a ser reformados devem ser tornados acessveis.Em reformas parciais, a parte reformada deve ser tornada acessvel.

    1.3.3 As edificaes residenciais multifamiliares, condomnios e conjuntos habitacionais devem seracessveis em suas reas de uso comum, sendo facultativa a aplicao do disposto nesta Norma emedificaes unifamiliares. As unidades autnomas acessveis devem ser localizadas em rota acessvel.

    1.3.4 As entradas e reas de servio ou de acesso restrito, tais como casas de mquinas, barriletes,passagem de uso tcnico etc., no necessitam ser acessveis.

    2 Referncias normativas

    As normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituemprescries para esta Norma. As edies indicadas estavam em vigor no momento desta publicao.Como toda norma est sujeita a reviso, recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta queverifiquem a convenincia de se usarem as edies mais recentes das normas citadas a seguir.A ABNT possui a informao das normas em vigor em um dado momento.

    Lei Federal n 9.503, de 23 de setembro de 1997, incluindo decretos de regulamentao e resoluescomplementares - Cdigo de Trnsito Brasileiro

    ABNT NBR 9077:2001 Sadas de emergncia em edifcios Procedimento

    ABNT NBR 9283:1986 Mobilirio urbano Classificao

    ABNT NBR 9284:1986 Equipamento urbano Classificao

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    ABNT NBR 10283:1988 Revestimentos eletrolticos de metais e plsticos sanitrios - Especificao

    ABNT NBR 10898:1999 Sistema de iluminao de emergncia

    ABNT NBR 11003:1990 Tintas Determinao da aderncia Mtodo de ensaio

    ABNT NBR 13994:2000 Elevadores de passageiros Elevadores para transporte de pessoa portadora dedeficincia

    3 Definies

    Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definies:

    3.1 acessibilidade:Possibilidade e condio de alcance, percepo e entendimento para a utilizao comsegurana e autonomia de edificaes, espao, mobilirio, equipamento urbano e elementos.

    3.2 acessvel:Espao, edificao, mobilirio, equipamento urbano ou elemento que possa ser alcanado,acionado, utilizado e vivenciado por qualquer pessoa, inclusive aquelas com mobilidade reduzida. O termoacessvel implica tanto acessibilidade fsica como de comunicao.

    3.3 adaptvel: Espao, edificao, mobilirio, equipamento urbano ou elemento cujas caractersticaspossam ser alteradas para que se torne acessvel.

    3.4 adaptado: Espao, edificao, mobilirio, equipamento urbano ou elemento cujas caractersticasoriginais foram alteradas posteriormente para serem acessveis.

    3.5 adequado: Espao, edificao, mobilirio, equipamento urbano ou elemento cujas caractersticasforam originalmente planejadas para serem acessveis.

    3.6 altura:Distncia vertical entre dois pontos.

    3.7 rea de aprox imao:Espao sem obstculos para que a pessoa que utiliza cadeira de rodas possamanobrar, deslocar-se, aproximar-se e utilizar o mobilirio ou o elemento com autonomia e segurana.

    3.8 rea de resgate:rea com acesso direto para uma sada, destinada a manter em segurana pessoasportadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida, enquanto aguardam socorro em situao de sinistro.

    3.9 rea de transferncia:Espao necessrio para que uma pessoa utilizando cadeira de rodas possa seposicionar prximo ao mobilirio para o qual necessita transferir-se.

    3.10 barreira arquitetnica, urbanstica ou ambiental:Qualquer elemento natural, instalado ou edificadoque impea a aproximao, transferncia ou circulao no espao, mobilirio ou equipamento urbano.

    3.11 calada:Parte da via, normalmente segregada e em nvel diferente, no destinada circulao deveculos, reservada ao trnsito de pedestres e, quando possvel, implantao de mobilirio, sinalizao,vegetao e outros fins - Cdigo de Trnsito Brasileiro.

    3.12 calada rebaixada:Rampa construda ou implantada na calada ou passeio, destinada a promover aconcordncia de nvel entre estes e o leito carrovel.

    3.13 circulao externa: Espao coberto ou descoberto, situado fora dos limites de uma edificao,destinado circulao de pedestres. As reas de circulao externa incluem, mas no necessariamente selimitam a, reas pblicas, como passeios, caladas, vias de pedestres, faixas de travessia de pedestres,passarelas, caminhos, passagens, caladas verdes e pisos drenantes entre outros, bem como espaos decirculao externa em edificaes e conjuntos industriais, comerciais ou residenciais e centros comerciais.

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    3.14 deficincia:Reduo, limitao ou inexistncia das condies de percepo das caractersticas doambiente ou de mobilidade e de utilizao de edificaes, espao, mobilirio, equipamento urbano eelementos, em carter temporrio ou permanente.

    3.15 desenho universal:Aquele que visa atender maior gama de variaes possveis das caractersticas

    antropomtricas e sensoriais da populao.

    3.16 elemento: Qualquer dispositivo de comando, acionamento, comutao ou comunicao.So exemplos de elementos: telefones, intercomunicadores, interruptores, torneiras, registros, vlvulas,botoeiras, painis de comando, entre outros.

    3.17 equipamento urbano: Todos os bens pblicos e privados, de utilidade pblica, destinados prestaode servios necessrios ao funcionamento da cidade, implantados mediante autorizao do poder pblico,em espaos pblicos e privados.

    3.18 espao acessvel:Espao que pode ser percebido e utilizado em sua totalidade por todas as pessoas,inclusive aquelas com mobilidade reduzida.

    3.19 faixa elevada:Elevao do nvel do leito carrovel composto de rea plana elevada, sinalizada comfaixa de travessia de pedestres e rampa de transposio para veculos, destinada a promover a concordnciaentre os nveis das caladas em ambos os lados da via.

    3.20 faixa livre:rea do passeio, calada, via ou rota destinada exclusivamente circulao de pedestres.

    3.21 faixa de travessia de pedestres: Sinalizao transversal s pistas de rolamento de veculos,destinada a ordenar e indicar os deslocamentos dos pedestres para a travessia da via - Cdigo de TrnsitoBrasileiro.

    3.22 fatores de impedncia: Elementos ou condies que possam interferir no fluxo de pedestres.So exemplos de fatores de impedncia: mobilirio urbano, entradas de edificaes junto ao alinhamento,vitrines junto ao alinhamento, vegetao, postes de sinalizao, entre outros.

    3.23 foco de pedestres: Indicao luminosa de permisso ou impedimento de locomoo na faixaapropriada - Cdigo de Trnsito Brasileiro.

    3.24 guia de balizamento:Elemento edificado ou instalado junto aos limites laterais das superfcies de piso,destinado a definir claramente os limites da rea de circulao de pedestres, perceptvel por pessoas comdeficincia visual.

    3.25 impraticabilidade: Condio ou conjunto de condies fsicas ou legais que possam impedir aadaptao de edificaes, mobilirio, equipamentos ou elementos acessibilidade.

    3.26 linha-guia:Qualquer elemento natural ou edificado que possa ser utilizado como guia de balizamento

    para pessoas com deficincia visual que utilizem bengala de rastreamento.3.27 local de reunio: Espao interno ou externo que acomoda grupo de pessoas reunidas para atividadede lazer, cultural, poltica, social, educacional, religiosa ou para consumo de alimentos e bebidas.

    3.28 mobi lirio urbano: Todos os objetos, elementos e pequenas construes integrantes da paisagemurbana, de natureza utilitria ou no, implantados mediante autorizao do poder pblico em espaospblicos e privados.

    3.29 orla de proteo: Elemento edificado ou instalado, destinado a constituir barreira no piso paraproteo de rvores, reas ajardinadas, espelhos dgua e espaos similares.

    3.30 passarela:Obra de arte destinada transposio de vias, em desnvel areo, e ao uso de pedestres -

    Cdigo de Trnsito Brasileiro.

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    3.31 passeio: Parte da calada ou da pista de rolamento, neste ltimo caso separada por pintura ouelemento fsico, livre de interferncias, destinada circulao exclusiva de pedestres e, excepcionalmente,de ciclistas - Cdigo de Trnsito Brasileiro.

    3.32 pessoa com mobil idade reduzida: Aquela que, temporria ou permanentemente, tem limitada sua

    capacidade de relacionar-se com o meio e de utiliz-lo. Entende-se por pessoa com mobilidade reduzida, apessoa com deficincia, idosa, obesa, gestante entre outros.

    3.33 piso cromo-diferenciado:Piso caracterizado pela utilizao de cor contrastante em relao s reasadjacentes e destinado a constituir guia de balizamento ou complemento de informao visual ou ttil,perceptvel por pessoas com deficincia visual.

    3.34 piso ttil :Piso caracterizado pela diferenciao de textura em relao ao piso adjacente, destinado aconstituir alerta ou linha guia, perceptvel por pessoas com deficincia visual.

    3.35 rampa: Inclinao da superfcie de piso, longitudinal ao sentido de caminhamento. Consideram-serampas aquelas com declividade igual ou superior a 5%.

    3.36 reforma:Interveno fsica em edificao, mobilirio, equipamento urbano ou elemento que implique amodificao de suas caractersticas estruturais e funcionais.

    3.37 rota acessvel:Trajeto contnuo, desobstrudo e sinalizado, que conecta os ambientes externos ouinternos de espaos e edificaes, e que possa ser utilizado de forma autnoma e segura por todas aspessoas, inclusive aquelas com deficincia. A rota acessvel externa pode incorporar estacionamentos,caladas rebaixadas, faixas de travessia de pedestres, rampas, etc. A rota acessvel interna pode incorporarcorredores, pisos, rampas, escadas, elevadores etc.

    3.38 rota de fuga: Trajeto contnuo, devidamente protegido proporcionado por portas, corredores,antecmeras, passagens externas, balces, vestbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos de sada oucombinaes destes, a ser percorrido pelo usurio, em caso de um incndio de qualquer ponto da edificaoat atingir a via pblica ou espao externo, protegido do incndio.

    3.39 superf cie de trabalho: rea para melhor manipulao, empunhadura e controle de objetos.

    3.40 tecnologia assistiva:Conjunto de tcnicas, aparelhos, instrumentos, produtos e procedimentos quevisam auxiliar a mobilidade, percepo e utilizao do meio ambiente e dos elementos por pessoas comdeficincia.

    3.41 uso comum: Espaos, salas ou elementos externos ou internos que so disponibilizados para o usode um grupo especfico de pessoas (por exemplo, salas em edifcio de escritrios, ocupadas geralmente porfuncionrios, colaboradores e eventuais visitantes).

    3.42 uso pblico: Espaos, salas ou elementos externos ou internos que so disponibilizados para o

    pblico em geral. O uso pblico pode ocorrer em edificaes ou equipamentos de propriedade pblica ouprivada.

    3.43 uso restri to: Espaos, salas ou elementos internos ou externos que so disponibilizados estritamentepara pessoas autorizadas (exemplos: casas de mquinas, barriletes, passagem de uso tcnico e espaossimilares).

    3.44 visitvel:Parte de unidade residencial, ou de unidade para prestao de servios, entretenimento,comrcio ou espao cultural de uso pblico que contenha pelo menos um local de convvio social acessvel eum sanitrio unissex acessvel.

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    4 Parmetros antropomtricos

    Para a determinao das dimenses referenciais, foram consideradas as medidas entre 5% a 95% dapopulao brasileira, ou seja, os extremos correspondentes a mulheres de baixa estatura e homens deestatura elevada.

    Nesta Norma foram adotadas as seguintes siglas com relao aos parmetros antropomtricos:

    M.R. Mdulo de referncia;

    P.C.R. Pessoa em cadeira de rodas;

    P.M.R. Pessoa com mobilidade reduzida;

    P.O. Pessoa obesa;

    L.H. Linha do horizonte.

    NOTA As dimenses indicadas nas figuras so expressas em metros, exceto quando houver outra indicao.

    4.1 Pessoas em p

    A figura 1 apresenta dimenses referenciais para deslocamento de pessoas em p.

    Figura 1 Dimenses referenciais para deslocamento de pessoa em p

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    4.2 Pessoas em cadeira de rodas (P.C.R.)

    4.2.1 Cadeira de rodas

    A figura 2 apresenta dimenses referenciais para cadeiras de rodas manuais ou motorizadas.

    NOTA Cadeiras de rodas com acionamento manual pesam entre 12 kg a 20 kg e as motorizadas at 60 kg.

    Figura 2 Cadeira de rodas

    4.2.2 Mdulo de referncia (M.R.)

    Considera-se o mdulo de referncia a projeo de 0,80 m por 1,20 m no piso, ocupada por uma pessoautilizando cadeira de rodas, conforme figura 3.

    Figura 3 Dimenses do mdulo de referncia (M.R.)

    4.3 rea de circulao

    4.3.1 Largura para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeira de rodas

    A figura 4 mostra dimenses referenciais para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeiras de rodas.

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    a) Uma pessoa em cadeira b) Um pedestre e uma pessoa c) Duas pessoas emde rodas de rodas em cadeira de rodas cadeiras de rodas

    Figura 4 Largura para deslocamento em linha reta

    4.3.2 Largura para transposio de obstculos iso lados

    A figura 5 mostra dimenses referenciais para a transposio de obstculos isolados por pessoas emcadeiras de rodas.

    4.3.2.1 A largura mnima necessria para a transposio de obstculos isolados com extenso de nomximo 0,40 m deve ser de 0,80 m, conforme figura 5.

    4.3.2.2 A largura mnima para a transposio de obstculos isolados com extenso acima de 0,40 mdeve ser de 0,90 m.

    Vista superior Vista frontal

    Figura 5 Transposio de obstculos isolados

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    4.3.3 rea para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento

    As medidas necessrias para a manobra de cadeira de rodas sem deslocamento, conforme a figura 6, so:

    a) para rotao de 90 = 1,20 m x 1,20 m;

    b) para rotao de 180 = 1,50 m x 1,20 m;

    c) para rotao de 360 = dimetro de 1,50 m.

    Figura 6 rea para manobra sem deslocamento

    4.3.4 Manobra de cadeiras de rodas com deslocamento

    A figura 7 exemplifica condies para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento.

    Figura 7 rea para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento

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    4.4 rea de transferncia

    A rea de transferncia deve ter no mnimo as dimenses do M.R., conforme 4.2.2.

    4.4.1 Devem ser garantidas as condies de deslocamento e manobra para o posicionamento do M.R.

    junto ao local de transferncia.

    4.4.2 A altura do assento do local para o qual for feita a transferncia deve ser semelhante do assento dacadeira de rodas.

    4.4.3 Nos locais de transferncia, devem ser instaladas barras de apoio, nas situaes previstas nestaNorma (ver sees 7 e 9).

    4.4.4 Para a realizao da transferncia, deve ser garantido um ngulo de alcance que permita a execuoadequada das foras de trao e compresso (ver 4.6.4).

    NOTA Diversas situaes de transferncia esto ilustradas nas sees 7, 8 e 9.

    4.5 rea de aprox imao

    Deve ser garantido o posicionamento frontal ou lateral da rea definida pelo M.R. em relao ao objeto,avanando sob este entre 0,25 m e 0,55 m, em funo da atividade a ser desenvolvida (ver 4.3 e 4.6).

    NOTA Diversas situaes de aproximao esto ilustradas nas sees 7, 8 e 9.

    4.6 Alcance manual

    4.6.1 Dimenses referenciais para alcance manual

    As figuras 8 a 10 exemplificam as dimenses mximas, mnimas e confortveis para alcance manual frontal.

    Figura 8 Alcance manual fron tal Pessoa em p

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    Figura 9 Alcance manual fron tal Pessoa sentada

    A3 = Altura do centro da mo com antebrao formando

    90 com o tronco

    I 3 = Altura do centro da mo com o brao estendido,

    formando 30o com o piso = alcance mximo

    confortvel

    B3 = Altura do centro da mo estendida ao longo do eixo

    longitudinal do corpo

    J3 = Altura do centro da mo com o brao estendido

    formando 60o com o piso = alcance mximo eventual

    C3 = Altura mnima livre entre a coxa e a parte inferior de

    objetos e equipamentos

    L3 = Comprimento do brao na horizontal, do ombro ao

    centro da mo

    D3 = Altura mnima livre para encaixe dos ps M3 = Comprimento do antebrao (do centro do cotovelo ao

    centro da mo)

    E3 = Altura do piso at a parte superior da coxa N3 = Profundidade da superfcie de trabalho necessria para

    aproximao total

    F3 = Altura mnima livre para encaixe da cadeira de

    rodas sob o objeto

    O3 = Profundidade da ndega parte superior do joelho

    G3 = Altura das superfcies de trabalho ou mesas P3 = Profundidade mnima necessria para encaixe dos ps

    H3 = Altura do centro da mo com brao estendido

    paralelo ao piso

    Figura 10 Alcance manual frontal com superfcie de trabalho - Pessoa em cadeira de rodas

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    4.6.2 Apl icao das dimenses referenciais para alcance lateral de pessoa em cadeira de rodas

    A figura 11 apresenta as aplicaes das relaes entre altura e profundidade para alcance manual lateralpara pessoas em cadeiras de rodas.

    Figura 11 Alcance manual lateral - Relao entre altura e profundidade - Pessoa emcadeira de rodas

    4.6.3 Superfcie de trabalho

    As superfcies de trabalho necessitam de altura livre de no mnimo 0,73 m entre o piso e a sua parte inferior,e altura de 0,75 m a 0,85 m entre o piso e a sua superfcie superior. A figura 12 apresenta no plano horizontalas reas de alcance em superfcies de trabalho, conforme abaixo:

    a) A1 x A2 = 1,50 m x 0,50 m = alcance mximo para atividades eventuais;

    b) B1 x B2 = 1,00 m x 0,40 m = alcance para atividades sem necessidade de preciso;

    c) C1 x C2 = 0,35 m x 0,25 m = alcance para atividades por tempo prolongado.

    Figura 12 Superfcie de trabalho

    4.6.4 ngulos para execuo de foras de trao e compresso

    As figuras 13 e 14 mostram ngulos e dimenses para execuo adequada de foras de trao/compresso.

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    Figura 13 ngulos para execuo de foras de trao e compresso Plano horizontal

    Figura 14 ngulos para execuo de foras de trao e compresso Plano lateral

    4.6.5 Empunhadura

    Objetos tais como corrimos e barras de apoio, entre outros, devem ter seo circular com dimetro entre3,0 cm e 4,5 cm e devem estar afastados no mnimo 4,0 cm da parede ou outro obstculo. Quando o objetofor embutido em nichos deve-se prever tambm uma distncia livre mnima de 15 cm, conforme figura 15.So admitidos outros formatos de seo, desde que sua parte superior atenda s condies desta subseo.

    Dimenses em centmetros

    Figura 15 Empunhadura

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    4.6.6 Controles (dispositivos de comando ou acionamento)

    Os controles, botes, teclas e similares devem ser acionados atravs de presso ou de alavanca.Recomenda-se que pelo menos uma de suas dimenses seja igual ou superior a 2,5 cm, conforme figura 16.

    Dimenses em centmetros

    Vista lateral

    Figura 16 Contro les

    4.6.7 Altura para comandos e cont roles

    A figura 17 mostra as alturas recomendadas para o posicionamento de diferentes tipos de comandos econtroles.

    Figura 17 Comandos e controles

    4.7 Parmetros visuais

    4.7.1 ngulos de alcance visual

    As figuras 18 e 19 apresentam os ngulos visuais nos planos vertical (pessoa em p e sentada) e horizontal.

    NOTA Na posio sentada o cone visual apresenta uma inclinao de 8 para baixo

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    LH = Linha do horizonte visual relacionada com a altura dos olhos.

    CV = Cone visual correspondente rea de viso apenas com o movimento inconsciente dos olhos.

    Figura 18 ngulo visual - Plano vertical

    Figura 19 ngulo visual - Plano horizontal

    4.7.2 Aplicao dos ngulos de alcance visual

    As figuras 20 a 22 exemplificam em diferentes distncias horizontais a aplicao dos ngulos de alcancevisual para pessoas em p, sentadas e em cadeiras de rodas.

    NOTA Foi considerada a seguinte variao de L.H.: para pessoa em p, entre 1,40 m e 1,50 m; para pessoasentada, entre 1,05 m e 1,15 m; para pessoa em cadeira de rodas, entre 1,10 m e 1,20 m.

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    Figura 20 Cones visuais da pessoa em p Exemplo

    Figura 21 Cones visuais da pessoa sentada Exemplo

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    Figura 22 Cones visuais da pessoa em cadeira de rodas - Exemplo

    4.8 Alcance auditivo

    Os alarmes sonoros devem emitir sons com intensidade de no mnimo 15 dB acima do rudo de fundo,conforme 5.15.2.

    5 Comunicao e sinalizao

    5.1 Formas de comunicao e sinalizao

    As formas de comunicao e sinalizao adotadas so estabelecidas em 5.1.1 a 5.1.3.

    5.1.1 Visual

    realizada atravs de textos ou figuras.

    5.1.2 Ttil

    realizada atravs de caracteres em relevo, Braille ou figuras em relevo.

    5.1.3 Sonora

    realizada atravs de recursos auditivos.

    5.2 Tipos de sinalizao

    Os tipos de sinalizao adotados so estabelecidos em 5.2.1 a 5.2.4.

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    5.2.1 Permanente

    Sinalizao utilizada nas reas e espaos cuja funo j esteja definida, identificando os diferentes espaosou elementos de um ambiente ou de uma edificao. No mobilirio, deve ser utilizada para identificar oscomandos.

    5.2.2 Direcional

    Sinalizao utilizada para indicar a direo de um percurso ou a distribuio espacial dos diferenteselementos de um edifcio. Na forma visual, associa setas indicativas de direo, conforme figura 23, a textos,figuras ou smbolos, conforme exemplo descrito em 5.5.6. Na forma ttil, utiliza recursos como linha-guia oupiso ttil, conforme 5.14.2.

    Figura 23 Seta indicativa de direo Exemplo

    5.2.3 De emergnc ia

    Sinalizao utilizada para indicar as rotas de fuga e sadas de emergncia das edificaes, dos espaos e doambiente urbano, ou para alertar quanto a um perigo iminente.

    5.2.4 Temporria

    Sinalizao utilizada para indicar informaes provisrias ou que podem ser alteradas periodicamente.

    5.3 Informaes essenciaisAs informaes essenciais aos espaos nas edificaes, no mobilirio, nos espaos e equipamentos urbanosdevem ser sinalizadas de forma visual, ttil ou sonora, no mnimo conforme tabela 1.

    Tabela 1 Aplicao e formas de comunicao e sinalizao

    Visual Ttil Sonora

    Permanente X X

    Direcional X X (no piso)

    De emergncia X X X

    Edificao/

    espao/

    equipamentosTemporria X

    Mobilirio Permanente X X (no piso) X

    Temporria X

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    e) reas de assistncia para resgate, reas de refgio, sadas de emergncia;

    f) reas reservadas para pessoas em cadeira de rodas;

    g) equipamentos exclusivos para o uso de pessoas portadoras de deficincia.

    Os acessos que no apresentam condies de acessibilidade devem possuir informao visual indicando alocalizao do acesso mais prximo que atenda s condies estabelecidas nesta Norma.

    5.4.2 Smbolo internacional de pessoas com deficincia visual (cegueira)

    5.4.2.1 Representao

    A representao do smbolo internacional de pessoas com deficincia visual (cegueira) consiste em umpictograma branco sobre fundo azul (referncia Munsell 10B5/10 ou Pantone 2925 C). Este smbolo pode,opcionalmente ser representado em branco e preto (pictograma branco sobre fundo preto ou pictogramapreto sobre fundo branco), conforme figura 26. A figura deve estar sempre voltada para a direita, conforme

    figura 27. Nenhuma modificao, estilizao ou adio deve ser feita a este smbolo.

    Figura 26 Smbolo internacional de pessoas com deficincia visual

    Figura 27 Smbolo internacional de pessoas com deficincia visual Propores

    5.4.2.2 Finalidade

    O smbolo internacional de pessoas com deficincia visual deve indicar a existncia de equipamentos,mobilirio e servios para pessoas com deficincia visual.

    5.4.3 Smbolo internacional de pessoas com defic incia auditiva (surdez)

    5.4.3.1 Representao

    A representao do smbolo internacional de pessoa com deficincia auditiva (surdez) consiste empictograma branco sobre fundo azul (referncia Munsell 10B 5/10 ou Pantone 2925C). Este smbolo pode,opcionalmente ser representado em branco e preto (pictograma branco sobre fundo preto ou pictogramapreto sobre fundo branco), conforme figura 28. A figura deve estar sempre representada na posio indicadana figura 29. Nenhuma modificao,estilizao ou adio deve ser feita a este smbolo.

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    Figura 28 Smbolo internacional de pessoas com deficincia auditiva (surdez)

    Figura 29 Smbolo internacional de pessoas com deficincia auditiva (surdez) - Propores

    5.4.3.2 Aplicao

    O smbolo internacional de pessoa com surdez deve ser utilizado em todos os locais, equipamentos, produtos,procedimentos ou servios para pessoa com deficincia auditiva (surdez).

    5.4.4 Smbolos complementares

    Os smbolos complementares devem ser utilizados para indicar as facilidades existentes nas edificaes, no

    mobilirio, nos espaos e equipamentos urbanos e servios oferecidos. Os smbolos complementares socompostos por figuras que podem ser inseridas em quadrados ou crculos.

    5.4.4.1 Smbolos internacionais de sanitrios

    Todos os sanitrios devem ser sinalizados com o smbolo internacional de sanitrio, de acordo com cadasituao, conforme figuras 30 a 33.

    Figura 30 Sanitrio Figura 31 - Sanitrio Figura 32 - Sanitrios Figura 33 Sanitriofeminino masculino masculino e feminino familiar

    5.4.4.2 Smbolo internacional de sanitrios acessveis

    Para os sanitrios acessveis, deve ser acrescido, para cada situao, o smbolo internacional de acessoconforme figuras 34 a 37.

    Figura 34 Sanitrio feminino acessvel Figura 35 Sanitrio mascul ino acessvel

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    Figura 36 Sanitrios mascul ino e Figura 37 Sanitrio familiar acessvelfeminino acessveis

    5.4.4.3 Smbolos de circulao

    As figuras 38 a 44 devem ser utilizadas para a sinalizao da rota acessvel.

    Figura 38 Elevador Figura 39 Escada rolante Figura 40 Escada rolante com degraupara cadeira de rodas

    Figura 41 Escada Figura 42 Escada com plataforma mvel

    Figura 43 Rampa Figura 44 Esteira rolante

    5.4.4.4 Smbolos de comunicao

    As figuras 45 a 48 devem ser utilizadas para sinalizao dos equipamentos ou servios de comunicao.

    Figura 45 Smbolos internacionais de informao

    Figura 46 Telefone Figura 47 Telefone com teclado Figura 48 Telefone comamplificador sonoro

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    5.5 Sinalizao visual

    5.5.1 Condies gerais

    Informaes visuais devem seguir premissas de textura, dimensionamento e contraste de cor dos textos edas figuras para que sejam perceptveis por pessoas com baixa viso. As informaes visuais podem estarassociadas aos caracteres em relevo.

    5.5.2 Legibilidade

    A legibilidade da informao visual depende da iluminao do ambiente, do contraste e da pureza da cor(ver tabela 2).

    5.5.2.1 Deve haver contraste entre a sinalizao visual (texto ou figura e fundo) e a superfcie sobre aqual ela est afixada, cuidando para que a iluminao do entorno - natural ou artificial - no prejudique acompreenso da informao.

    5.5.2.2 Os textos e figuras, bem como o fundo das peas de sinalizao, devem ter acabamento fosco,evitando-se o uso de materiais brilhantes ou de alta reflexo.

    5.5.2.3 A visibilidade da combinao de cores pode ser classificada de forma decrescente em funodos contrastes. Recomenda-se utilizao de cor contrastante de 70% a 100% (claro sobre escuro ou escurosobre claro).

    Tabela 2 Exemplo de contraste de cor em funo da iluminao do ambiente

    Nvel/qualidade iluminao Textos, caracteres e pictogramas Fundo

    Branco

    Amarelo

    LaranjaPreto

    Cinza claro

    Preto

    Vermelho escuro

    Verde

    MarromBranco

    Cinza escuro

    Verde escuro

    Mdio/alto

    Vermelho escuro

    Azul escuro

    Branco

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    Tabela 2 (concluso)

    Nvel/qualidade iluminao Textos, caracteres e pictogramas Fundo

    Branco

    AmareloPreto

    Laranja

    Branco Preto

    Verde escuro

    Vermelho escuro

    Baixo

    Azul escuro

    Branco

    Branco

    Amarelo

    Laranja

    Preto

    Vermelho

    Exigida adaptao ao escuro

    Verde

    Azul

    Branco

    5.5.2.4 Quando a sinalizao for retroiluminada, o fundo deve ter cor contrastante, a figura e o textodevem ser translcidos e a luz deve ser branca.

    5.5.2.5 Quando for necessria a adaptao a pouca luz pelo observador, deve ser utilizado texto oufigura clara sobre fundo escuro, mantendo-se o contraste.

    5.5.3 Textos de orientao

    5.5.3.1 Redao

    Os textos contendo orientaes, instrues de uso de reas, objetos ou equipamentos, regulamentos enormas de conduta e utilizao devem:

    a) conter as mesmas informaes escritas em Braille;

    b) conter apenas uma orao uma sentena completa, com sujeito, verbo e predicado, nesta ordem;

    c) estar na forma ativa e no passiva;

    d) estar na forma afirmativa e no negativa;

    e) estar escritos na seqncia das aes, enfatizando a maneira correta de se realizar uma tarefa.

    5.5.3.2 Representao

    As informaes dirigidas s pessoas com baixa viso devem utilizar texto impresso em fonte tamanho 16,com traos simples e uniformes e algarismos arbicos, em cor preta sobre fundo branco.

    Recomenda-se a combinao de letras maisculas e minsculas (caixas alta e baixa), exceto quando foremdestinadas percepo ttil.

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    Recomenda-se a utilizao de letras sem serifa, evitando-se padres ou traos internos, fontes itlicas,recortadas, manuscritas, com sombras, com aparncia tridimensional ou distorcidas (aparentando serexcessivamente largas, altas ou finas).

    5.5.3.3 Distncias

    A figura 49 mostra as distncias mximas e mnimas adequadas para a leitura de textos:

    Figura 49 Distncias no plano horizontal

    5.5.4 Letras e nmeros - Dimensionamento

    A dimenso das letras e nmeros deve ser proporcional distncia de leitura, obedecendo relao 1/200.Recomenda-se que textos e nmeros obedeam s seguintes propores, conforme figura 50.

    a) largura da letra = 2/3 da altura;

    b) espessura do trao = 1/6 da altura (caractere escuro sobre fundo claro) ou 1/7 da altura (caractere claro

    sobre fundo escuro);

    c) distncia entre letras = 1/5 da altura;

    d) distncia entre palavras = 2/3 da altura;

    e) intervalo entre linhas = 1/5 da altura (a parte inferior dos caracteres da linha superior deve ter umaespessura de trao distante da parte superior do caractere mais alto da linha de baixo);

    f) altura da letra minscula = 2/3 da altura da letra maiscula.

    H = Altura da letra maisculah = Altura da letra minscula

    Figura 50 Propores de textos e nmeros Exemplo

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    5.5.5 Figura

    5.5.5.1 Representao

    O desenho das figuras deve atender s seguintes condies:

    a) contornos fortes e bem definidos;

    b) simplicidade nas formas e poucos detalhes;

    c) forma fechada, completa, com continuidade;

    d) estabilidade da forma;

    e) simetria.

    5.5.5.2 Dimensionamento

    Para a sinalizao interna dos ambientes, a dimenso mnima das figuras deve ser de 15 cm, considerando alegibilidade a uma distncia mxima de 30 m. Para distncias superiores deve-se obedecer relao entredistncia de leitura e altura do pictograma de 1:200.

    5.5.6 Composies de sinalizao visual

    As figuras 51 e 52 exemplificam composies de sinalizao visual. Eventuais informaes em texto,caracteres em relevo ou em Braille devem ser posicionadas abaixo da figura.

    Figura 51 Sinalizao direcional de sanitrio feminino acessvel direita Exemplo

    Figura 52 Sinalizao di recional de elevador esquerda Exemplo

    5.6 Sinalizao ttil

    5.6.1 Braille

    5.6.1.1 As informaes em Braille no dispensam a sinalizao visual com caracteres ou figuras emrelevo, exceto quando se tratar de folheto informativo.

    5.6.1.2 As informaes em Braille devem estar posicionadas abaixo dos caracteres ou figuras em relevo.

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    5.6.1.3 O arranjo de seis pontos e o espaamento entre as celas Braille, conforme figura 53, devematender s seguintes condies:

    a) dimetro do ponto na base: 2 mm;

    b) espaamento vertical e horizontal entre pontos medido a partir do centro de um ponto at o centro doprximo ponto: 2,7 mm;

    c) largura da cela Braille: 4,7 mm;

    d) altura da cela Braille:7,4 mm;

    e) separao horizontal entre as celas Braille: 6,6 mm;

    f) separao vertical entre as celas Braille: 10,8 mm;

    g) altura do ponto: 0,65 mm.

    Dimenses em milmetros

    Vista superior Corte

    Figura 53 Cela Braille

    5.6.2 Texto e figuras

    5.6.2.1 Os textos, figuras e pictogramas em relevo so dirigidos s pessoas com baixa viso, parapessoas que ficaram cegas recentemente ou que ainda esto sendo alfabetizadas em Braille. Devem estarassociados ao texto em Braille.

    5.6.2.2 As figuras em relevo devem atender s seguintes condies:

    a) contornos fortes e bem definidos;

    b) simplicidade nas formas e poucos detalhes;

    c) figura fechada, completa, com continuidade;

    d) estabilidade da forma;

    e) simetria.

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    5.6.2.3 Os caracteres em relevo devem atender s seguintes condies, conforme exemplificado nafigura 54:

    a) tipos de fonte, conforme 5.5.4;

    b) caracteres grafados em maisculas;

    c) altura do relevo: 0,8 mm a 1,0 mm;

    d) altura dos smbolos: mnimo 150 mm;

    e) altura dos caracteres: 16 mm a 51 mm ;

    f) distncia entre caracteres: 5 mm;

    g) distncia entre linhas: 45 mm.

    Dimenses em milmetros

    Vista frontal Corte

    Figura 54 Sinalizao tti l Exemplo

    5.7 Sinalizao sonora

    5.7.1 A sinalizao sonora deve ser associada sinalizao visual para os casos indicados na tabela 1,conforme 5.3.

    5.7.2 Toda mensagem sonora deve ser precedida de um prefixo ou de um rudo caracterstico para chamar

    a ateno do ouvinte.

    5.7.3 Os alarmes sonoros, bem como os alarmes vibratrios, devem estar associados e sincronizados aosalarmes visuais intermitentes, de maneira a alertar as pessoas com deficincia visual e as pessoas comdeficincia auditiva (surdez).

    5.7.4 Informaes sonoras verbais podem ser digitalizadas ou sintetizadas, e devem ter as seguintescaractersticas:

    a) conter apenas uma orao - uma sentena completa, com sujeito, verbo e predicado, nesta ordem;

    b) estar na forma ativa e no passiva;

    c) estar na forma imperativa.

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    5.7.5 Nas salas de espetculos, os equipamentos de informaes sonoras e sistemas de traduosimultnea, quando houver, devem permitir o controle individual de volume e possuir recursos para evitarinterferncias.

    5.8 Lngua brasileira de sinais Libras

    O local determinado para posicionamento do intrprete de Libras deve ser identificado com o smbolointernacional de pessoas com deficincia auditiva (surdez), visando orientar os expectadores. Deve sergarantido um foco de luz posicionado de forma a iluminar o intrprete de sinais, desde a cabea at osjoelhos. Este foco no deve projetar sombra no plano atrs do intrprete de sinais.

    5.9 Sinalizao vertical

    5.9.1 Sinalizao visual

    A sinalizao visual vertical deve atender aos requisitos de espaamento, proporo e altura do texto,acabamento e contraste, conforme 5.5. A altura da sinalizao visual deve estar em conformidade com os

    alcances e cones visuais estabelecidos em 4.7.2. A sinalizao visual em reas de circulao, quandosuspensa, deve ser instalada a uma altura livre mnima de 2,10 m do piso.

    5.9.2 Sinalizao ttil

    A sinalizao ttil vertical deve atender aos requisitos de espaamento, proporo e altura do texto,acabamento e contraste, conforme 5.6. Os smbolos em relevo devem ser instalados entre 1,40 m e 1,60 mdo piso. A sinalizao vertical em Braille ou texto em relevo deve ser instalada de maneira que a parte inferiorda cela Braille ou do smbolo ou do texto esteja a uma altura entre 0,90 m e 1,10 m do piso. A sinalizaovertical deve ter a respectiva correspondncia com o piso ttil.

    5.10 Sinalizao de portas

    Nas portas deve haver informao visual (nmero da sala, funo etc.) ocupando rea entre 1,40 m e 1,60 mdo piso, localizada no centro da porta ou na parede adjacente, ocupando rea a uma distncia do batenteentre 15 cm e 45 cm. A sinalizao ttil (em Braille ou texto em relevo) deve ser instalada nos batentes ouvedo adjacente (parede, divisria ou painel), no lado onde estiver a maaneta, a uma altura entre 0,90 m e1,10 m, conforme figura 55.

    Vista frontal Corte

    Figura 55 Sinalizao visual e tti l em portas Exemplos

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    Dimenses em centmetros

    Figura 58 Sinalizao visual no piso dos degraus - Exemplo

    5.14 Sinalizao ttil no piso

    A sinalizao ttil no piso pode ser do tipo de alerta ou direcional. Ambas devem ter cor contrastante com ado piso adjacente, e podem ser sobrepostas ou integradas ao piso existente, atendendo s seguintescondies:

    a) quando sobrepostas, o desnvel entre a superfcie do piso existente e a superfcie do piso implantadodeve ser chanfrado e no exceder 2 mm;

    b) quando integradas, no deve haver desnvel.

    5.14.1 Sinalizao tti l de alerta

    5.14.1.1 A textura da sinalizao ttil de alerta consiste em um conjunto de relevos tronco-cnicosconforme tabela 3, dispostos conforme figura 59. A modulao do piso deve garantir a continuidade detextura e o padro de informao.

    Tabela 3 Dimenso do piso ttil de alerta

    Mnimo

    mm

    Mximo

    mm

    Dimetro de base do relevo 22 30

    Distncia horizontal entre centros de relevo 42 53

    Distncia diagonal entre centros de relevo 60 75

    Altura do relevo Entre 3 e 5

    NOTA Distncia do eixo da primeira linha de relevo at a borda do piso = 1/2 distncia horizontal entre centros.

    Dimetro do topo = 1/2 a 2/3 do dimetro da base.

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    Figura 61 Sinalizao ttil de alerta nos rebaixamentos das caladas Exemplo

    Figura 62 Sinalizao ttil de alerta nos rebaixamentos das caladas Exemplo

    Figura 63 Sinalizao tti l de alerta nas escadas Exemplo

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    Figura 64 Sinalizao ttil de alerta junto porta de elevador Exemplo

    Figura 65 Sinalizao ttil de alerta junto a desnvel em plataforma deembarque e desembarque Exemplo

    5.14.2 Sinalizao ttil direcional

    5.14.2.1 A sinalizao ttil direcional deve:

    a) ter textura com seo trapezoidal, qualquer que seja o piso adjacente;

    b) ser instalada no sentido do deslocamento;

    c) ter largura entre 20 cm e 60 cm;

    d) ser cromodiferenciada em relao ao piso adjacente.

    NOTA Quando o piso adjacente tiver textura, recomenda-se que a sinalizao ttil direcional seja lisa.

    5.14.2.2 A textura da sinalizao ttil direcional consiste em relevos lineares, regularmente dispostos,conforme tabela 4 e figura 66.

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    Tabela 4 Dimenses da sinalizao ttil di recional

    Mnimo

    mm

    Mximo

    mm

    Largura de base do relevo 30 40Largura do topo 20 30

    Altura do relevoEntre 4 e 5 (quando em placas sobrepostas, a altura do

    relevo pode ser de 3)

    Distncia horizontal entre centros de relevo 70 85

    Distncia horizontal entre bases de relevo 45 55

    NOTA Distncia do eixo da primeira linha de relevo borda do piso = distncia horizontal entre centros.

    Dimenses em milmetros

    Figura 66 Sinalizao ttil direcional Modulao do piso

    5.14.2.3 A sinalizao ttil direcional deve ser utilizada em reas de circulao na ausncia ouinterrupo da guia de balizamento, indicando o caminho a ser percorrido e em espaos amplos.

    5.14.3 Composio da sinalizao ttil de alerta e direcional

    Para a composio da sinalizao ttil de alerta e direcional, sua aplicao deve atender s seguintes

    condies:a) quando houver mudana de direo entre duas ou mais linhas de sinalizao ttil direcional, deve

    haver uma rea de alerta indicando que existem alternativas de trajeto. Essas reas de alerta devemter dimenso proporcional largura da sinalizao ttil direcional, conforme figura 67;

    b) quando houver mudana de direo formando ngulo superior a 90, a linha-guia deve ser sinalizadacom piso ttil direcional, conforme figura 68;

    c) nos rebaixamentos de caladas, quando houver sinalizao ttil direcional, esta deve encontrar com asinalizao ttil de alerta, conforme figuras 69 e 70;

    d) nas portas de elevadores, quando houver sinalizao ttil direcional, esta deve encontrar a sinalizao

    ttil de alerta, na direo da botoeira, conforme figura 71;

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    e) nas faixas de travessia, deve ser instalada a sinalizao ttil de alerta no sentido perpendicular aodeslocamento, distncia de 0,50 m do meio-fio. Recomenda-se a instalao de sinalizao ttildirecional no sentido do deslocamento, para que sirva de linha-guia, conectando um lado da caladaao outro, conforme figuras 72 e 73;

    f) nos pontos de nibus devem ser instalados a sinalizao ttil de alerta ao longo do meio fio e o pisottil direcional, demarcando o local de embarque e desembarque, conforme figura 74.

    Figura 67 Composio de sinalizao ttil de alerta e direcional Exemplo

    a)165 < x 150 b) 165 < x 180

    Figura 68 Composio de sinalizao ttil de alerta e direcional Exemplos demudanas de direo

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    Figura 69 Composio de sinalizao ttil de alerta e direcional nos rebaixamentos das caladas

    Exemplo

    Figura 70 Composio de sinalizao ttil de alerta e direcional nos rebaixamentosdas caladas Exemplo

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    .

    Figura 71 Composio de sinalizao ttil de alerta e direcional junto s portas de elevadores -Exemplo

    Figura 72 Rebaixamento de calada com Figura 73 Faixa elevada com sinalizaosinalizao ttil de alerta e direcional ttil de alerta e direcional Exemplo

    Exemplo

    Vista superior

    Figura 74 Sinalizao ttil no ponto de nibus Exemplo

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    5.15 Sinalizao de emergncia

    5.15.1 Condies gerais

    5.15.1.1 As rotas de fuga e as sadas de emergncia devem ser sinalizadas com informaes visuais esonoras.

    5.15.1.2 Nas escadas que interligam os diversos pavimentos, inclusive nas de emergncia, junto portacorta-fogo, deve haver sinalizao ttil e visual informando o nmero do pavimento, conforme figura 55.A mesma sinalizao pode ser instalada nos corrimos, conforme figura 57.

    5.15.1.3 Em sadas de emergncia devem ser instalados alarmes sonoros e visuais.

    5.15.1.4 Os alarmes sonoros, bem como os alarmes vibratrios, devem estar associados e sincronizadosaos alarmes visuais intermitentes, para alertar as pessoas portadoras de deficincia visual e as pessoas comdeficincia auditiva.

    5.15.1.5 Os mecanismos e dispositivos de emergncia devem conter informaes tteis e visuais,representadas atravs de smbolos, conforme 5.9.1.

    5.15.1.6 Recomenda-se que em quartos e sanitrios de hotis, instituies de idosos e hospitais sejaminstalados telefones, campainhas e alarmes de emergncia visuais, sonoros e vibratrios.

    5.15.2 Alarmes sonoros

    Os alarmes sonoros devem atender s seguintes condies:

    a) ter intensidade e freqncia entre 500 Hz e 3 000 Hz;

    b) freqncia varivel alternadamente entre som grave e agudo, se o ambiente tiver muitos obstculos

    sonoros (colunas ou vedos);

    c) intermitncia de 1 a 3 vezes por segundo;

    d) intensidade de no mnimo 15 dBA superior ao rudo mdio do local ou 5 dBA acima do rudo mximo dolocal.

    Recomenda-se adotar em ambientes internos valores entre 35 dBA e 40 dBA e em ambientes externos,valores entre 60 dBa a 80 dBA, sendo recomendado utilizar o valor de 60 dBA.

    5.15.3 Alarmes visuais

    Os alarmes visuais devem atender s seguintes caractersticas:a) aparncia intermitente;

    b) luz em xennio de efeito estroboscpico ou equivalente;

    c) intensidade mnima de 75 candelas;

    d) taxa de flashentre 1 Hz e 5 Hz;

    e) ser instalados a uma altura superior a 2,20 m acima do piso, ou 0,15m inferior em relao ao teto maisbaixo;

    f) ser instalados a uma distncia mxima de 15 m; podem ser instalados num espaamento maior at omximo de 30 m, quando no houver obstruo visual.

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    5.15.4 Sinal izao de reas de resgate

    A porta de acesso s reas de resgate deve ser identificada com sinalizao em material fotoluminescente ouser retroiluminada. A rea de resgate deve ser sinalizada conforme figura 75, junto demarcao do M.R. nopiso, conforme 0. Devem ser afixadas instrues sobre a utilizao da rea de resgate, atendendo a 5.5.3.

    Figura 75 rea de resgate para pessoas com defic incia

    6 Acessos e circulao

    6.1 Circulao - Condies gerais

    6.1.1 Pisos

    Os pisos devem ter superfcie regular, firme, estvel e antiderrapante sob qualquer condio, que noprovoque trepidao em dispositivos com rodas (cadeiras de rodas ou carrinhos de beb). Admite-seinclinao transversal da superfcie at 2% para pisos internos e 3% para pisos externos e inclinaolongitudinal mxima de 5%. Inclinaes superiores a 5% so consideradas rampas e, portanto, devematender a 6.4. Recomenda-se evitar a utilizao de padronagem na superfcie do piso que possa causarsensao de insegurana (por exemplo, estampas que pelo contraste de cores possam causar a impressode tridimensionalidade).

    6.1.2 Piso ttil de alerta

    Este piso deve ser utilizado para sinalizar situaes que envolvem risco de segurana. O piso ttil de alertadeve ser cromodiferenciado ou deve estar associado faixa de cor contrastante com o piso adjacente,conforme 5.14.1.

    6.1.3 Piso ttil direcional

    Este piso deve ser utilizado quando da ausncia ou descontinuidade de linha-guia identificvel, como guia decaminhamento em ambientes internos ou externos, ou quando houver caminhos preferenciais de circulao,conforme 5.14.2.

    6.1.4 Desnveis

    Desnveis de qualquer natureza devem ser evitados em rotas acessveis. Eventuais desnveis no piso de at5 mm no demandam tratamento especial. Desnveis superiores a 5 mm at 15 mm devem ser tratados emforma de rampa, com inclinao mxima de 1:2 (50%), conforme figura 76. Desnveis superiores a 15 mmdevem ser considerados como degraus e ser sinalizados conforme figura 63.

    Dimenses em milmetros

    Figura 76 Tratamento de desnveis Exemplo

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    6.1.5 Grelhas e juntas de dilatao

    As grelhas e juntas de dilatao devem estar preferencialmente fora do fluxo principal de circulao.Quando instaladas transversalmente em rotas acessveis, os vos resultantes devem ter, no sentidotransversal ao movimento, dimenso mxima de 15 mm, conforme figura 77.

    Figura 77 Desenho da grelha - Exemplo

    6.1.6 Tampas de caixas de inspeo e de vis ita

    As tampas devem estar absolutamente niveladas com o piso onde se encontram e eventuais frestas devempossuir dimenso mxima de 15 mm. As tampas devem ser firmes, estveis e antiderrapantes sob qualquer

    condio e a eventual textura de sua superfcie no pode ser similar dos pisos tteis de alerta oudirecionais, conforme 5.14.1 e 5.14.2.

    6.1.7 Capachos, for raes, carpetes e tapetes

    6.1.7.1 Os capachos devem ser embutidos no piso e nivelados de maneira que eventual desnvel noexceda 5 mm.

    6.1.7.2 Os carpetes e forraes devem ter as bordas firmemente fixadas ao piso e devem ser aplicadosde maneira a evitar enrugamento da superfcie.

    6.1.7.3 A altura da felpa do carpete em rota acessvel no deve ser superior a 6 mm. Deve ser evitado ouso de manta ou forro sob o carpete. Deve-se optar por carpetes com maior resistncia a compresso edesgaste, que devem ser confeccionados em felpa laada com fios bem torcidos, com no mnimo, 10 tufospor cm.

    6.1.7.4 Tapetes devem ser evitados em rotas acessveis.

    6.2 Acessos - Condies gerais

    6.2.1 Nas edificaes e equipamentos urbanos todas as entradas devem ser acessveis, bem como asrotas de interligao s principais funes do edifcio.

    6.2.2 Na adaptao de edificaes e equipamentos urbanos existentes deve ser previsto no mnimo umacesso, vinculado atravs de rota acessvel circulao principal e s circulaes de emergncia, quando

    existirem. Nestes casos a distncia entre cada entrada acessvel e as demais no pode ser superior a 50 m.

    6.2.3 O percurso entre o estacionamento de veculos e a(s) entrada(s) principal(is) deve compor uma rotaacessvel. Quando da impraticabilidade de se executar rota acessvel entre o estacionamento e as entradasacessveis, devem ser previstas vagas de estacionamento exclusivas para pessoas com deficincia,interligadas (s) entrada(s) atravs de rota(s) acessvel(is).

    6.2.4 Quando existirem catracas ou cancelas, pelo menos uma em cada conjunto deve ser acessvel.A passagem por estas deve atender a 4.3.3 e os e