Num. 8Ano / An I19 de Julho / 19 julliet

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Há 478 anos, a 12 de Julho, morria Erasmo de Roterdão, inspirador do Programa Erasmus

Estamos a recordar Erasmo de Roterdão, que nasceu a 28 de Outubro de 1466 e morreu a 12 de Julho de 1536. Teólogo, fi lósofo e humanista holandês, viajou por toda a Europa, tornando-se num ícone da literatura. Cultivou o conhecimento e inspirou um programa que propaga a cultura.

Erasmo de Roterdão foi um teólogo fi lósofo e humanista nascido na Holan-da, que através da literatura difundiu um pensamento independente. Os principais centros da sua actividade foram Paris, Inglaterra e Basileia. Estudou na Universidade de Cambridge e foi o professor da divindade de Lady Margaret, tendo a opção de passar o resto da vida como professor de Inglês.

Foram-lhe oferecidas diversas posi-ções de honra, através do mundo académico, mas Erasmo de Roterdão declinou-as, preferindo a incerteza, levando a cabo uma actividade literária de risco, mas notável.

Devoto aos princípios do progresso literário e religioso, foi alvo de hosti-lidade. Interpretou esse sentimento como perseguição e procurou refúgio em Basileia, onde, debaixo da hospitalidade suíça, pôde expressar-se livremente. Inúmeros devotos da sua obra viajavam ao seu encontro.

A popularidade extraordinária dos livros de Erasmo – a sua obra principal foi ‘Elogio da Loucura’ – fi ca também patente pelo número de edições e traduções que surgiram desde o século XVI, e no interesse permanente a sua personalidade fascinante suscita.

Erasmo de Roterdão inspirou ainda o Programa Erasmus, estabelecido em 1987, de apoio universitário de mobilidade de estudantes e docentes do Ensino Superior, entre estados membros da União Europeia.

Conhecido opositor do dogmatismo, Erasmo viveu e trabalhou em vários locais da Europa para expandir o seu conhecimento, deixando a sua fortuna à Universidade de Basileia. ERASMUS é também uma sigla para European Region Action Scheme for the Mobility of University Students [Método de Acção Regional Europeia para a Mobilidade de Estudantes Universitários]. Erasmo morreu em Basileia, a 12 de Julho de 1536, facto que agora foi assinalado.

Un avion de ligne malaisien abattu au-dessus de l’UkraineUn avion de ligne malaisien avec 295 personnes à son bord s’est écrasé jeudi en Ukraine près de la frontière russe, rapporte l’agence de presse Interfax. L’appareil, un Boeing 777, assurait la liaison entre Amsterdam et Kuala Lumpur, ajoute l’agence. Le Boeing malaisien a été abattu alors qu’il volait à une altitude de 10.000 mètres d’altitude au-dessus de l’est de l’Ukraine.

Un conseiller du ministère ukrainien de l’Intérieur cité par l’agence Interfax a précisé qu’un avion de ligne malaisien a été abattu jeudi par un missile sol-air de fabrication russe Buk au-dessus de l’est de l’Ukraine. Les 295 personnes à bord - 280 passagers et 15 membres d’équipage - sont toutes mortes, a ajouté ce conseiller, Anton Gerachtchenko. Selon ce dernier, l’avion s’est écrasé près de Chakhtersk, à une quarantaine de kilomètres de la frontière russe, à l’est de la ville de Donetsk, bastion des séparatistes. Des affrontements récents y ont opposé insurgés pro-russes et forces gouvernementales ukrainiennes.

Le chef séparatiste prorusse Alexandre Borodaï accuse les forces ukrainiennes d’avoir abattu le Boeing. L’avion a été abattu par un missile tiré par des séparatistes pro-russes, a affi rmé de son côté un conseiller du ministère ukrainien de l’Intérieur, Anton Gerachtchenko, à l’agence de presse Interfax Ukraine.

Sur son compte Twitter, Malaysia Airlines annonce avoir «perdu le contact du MH17» en provenance d’Amsterdam. «La dernière position connue était dans l’espace aérien ukrainien».

Un avion de combat ukrainien abattuDéjà mercredi, un chasseur russe a abattu un avion de combat ukrainien Soukhoï SU-25 en mission au-dessus de l’est de l’Ukraine, où les forces gouvernementales combattent des rebelles séparatistes pro-russes, a annoncé l’armée à Kiev. L’avion a été frappé par un tir de roquettes mais le pilote a réussi à s’éjecter et il est sain et sauf, a déclaré Andrij Lissenko, porte-parole du Conseil de sécurité nationale et de défense de l’Ukraine.

Le ministère russe de la Défense a rejeté cette accusation, qualifi ée «d’absurde», rapporte l’agence de presse russe RIA. «C’est absurde, comme toutes les autres accusations lancées précédemment par les autorités de Kiev. (...)Le Soukhoï ukrainien a été abattu mercredi soir près d’Amvrosiyivka, à une quinzaine de kilomètres de la frontière avec la Russie(...) Radio Canada

A Chuva e o Bom Tempo

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Dito &FeitoApós mais de duas décadas a liderar o BES, nas quais acumulou um imenso poder de infl uência na sociedade portuguesa, Ricardo Salgado chegou ao fi m do seu consulado. E quem, por estes dias, ouviu muitos dos comentadores que analisaram o signifi cado da sua saída ou leu a sua carta de despedida até poderá ter-se convencido quo Salgado se afasta por limite de idade ou com prémio de carreira a distinguir uma gestão brilhante e imaculada.Mas não. Naã foi por nada disso. O até há pouco todo-poderoso líder do BES sai por razões mais singelas e inconvenientes. Ricardo Salgado foi afastado compulsivamente da gestão do BES após uma auditoria pedida polo Banco de Portugal ter descoberto, há cerca de seis meses, a ocultação de um ‘buraco’ de 1,3 mil milhões de euros, entre 2008 e 2013, na holding do grupo, a Espirito Santo International (ESI). A esse facto pode juntar-se um ‘buraco’ de 5,7 mil milhões no BES Angola (BESA), banco na dependência directa e maioritária de Salgado. Ou as prejuízos de 518 milhões que a BES apresentou em 2013. Ou os 1,4 mil milhões em imparidades de crédito concedido. Ou as provisões extraordinárias de 700 milhões a que se viu obrigado. Ou os aumentos de capital em desespero de causa dos úl timos meses. Ou os problemas com ‘actividades ilícitas’ do banco na Florida, em Espanha ou no Luxemburgo.Sem esquecer os honorários pessoais de 8,5 milhões de euros quo Salgado recebeu através de uma offshore, descobertos no processo Monte Branco, ou as três rectifi cações do seu IRS em 2013. E não é tudo, Apesar de já não ser pouco.

Prejuízos,’buracos ocultos, dívidas, irregularidades, contabilistas duvidosos, imparidades, atrasos fi scais. etc. Não há idoneidade de banqueiro que resista a esta sucessão de tropelias fi nanceiras. E o que é preocupante para a sociedade portuguesa no sou todo é que os banqueiros mais poderosos das últimas décadas, Jardim Goncalves e Ricardo Salgado, saíram dos seus cargos com processos e irregularidades de cortar a respiração. Que se somam aos escândalos do BPN de Oliveira Costa ou do BPP de João Rendeiro.Salgado bem pode aplicar a si próprio a frase que, em 2009, dirigiu a Filipe Quintal do BCP: “ A lamentável comédia no seu banco pôs em causa a credibilidade do sector e do país”. Comprova-se: os banqueiros portugueses são pouco recomendáveis.

José António Lima

ESPÍRITO NADA SANTO

O anúncio de Ricardo Salgado, presidente do BES, sobre as difi culdades que o banco estará a atravessar soa a falso. Como pode haver um preo-cupante “agravamento da situação fi nanceira” num banco com tanta pro-tecção política e envolvido em tantos negócios obscuros?

O Grupo Espírito Santo (GES) esteve sempre ligado a negócios perseguidos pela Justiça. Surgiu envolvido no negócio corrupto de aquisição de submarinos aos alemães, foi fundamental na operação Furacão, ainda responsável pelo abate ilegal de sobreiros que permitiu o negócio imobiliário da “Vargem Fresca”. Na recente privatização da EDP, trafi cou infl uências a favor dos chineses, que assessorou no processo. Também além-fronteiras o BES estende os seus tentáculos. Foi o banco principal no processo Mensalão, caso de podridão política no Brasil. Está na mira das autoridades espanholas, acusado de ocultar informação relevante. Os seus negócios com o fundo de petróleo de Angola são investigados.

Mas apesar destes escândalos, Ricardo Salgado actuou sempre com impu-nidade. Até quando apanhado pelo Fisco, alegou que se tinha esquecido de um rendimento pessoal de doze milhões de euros. Nem o Fisco o penalizou, nem o Banco de Portugal erradicou da actividade fi nanceira uma personagem tão «distraída».

O GES confunde-se hoje com o regime, controla os seus políticos mais infl uentes. No Governo, ministros mantêm ou mantiveram vínculos ao grupo, como Manuel Pinho ou António Mexia. No Parlamento, monitoraram o Programa da Troika através do seu assalariado, o deputado Miguel Frasquilho. Até o Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, a quem o BES pagou o doutoramento, aparece associado ao grupo. É ainda interminável a lista de proeminentes fi guras públicas que prestam vassalagem a Ricardo Salgado, como Proença de Carvalho ou Henrique Granadeiro. Com tanto amigo bem colocado, com tantos negócios escuros (por natureza os mais rentáveis), torna-se incompreensível que o BES tenha agora difi culdades. Das duas, uma: ou há, de facto, problemas graves e tal é sintoma de uma gestão suicida; ou não há, e estão a mentir-nos, para justifi carem pedidos de mais protecção e sacarem ainda mais recursos aos contribuintes.

Paulo de Morais

Gostava…Gostava de ver a nossa juventude, a nossa gente, agitar a bandeira nacional, usá-la nobremente e gritar por Portugal, não apenas durante um jogo de futebol ou de qualquer outra actividade pontual.Gostava de ver e ouvir cantar o Hino por gente sem chapéus na cabeça, de pé, em profundo respeito por um dos Símbolos nacionais mais representativos. Falamos aqui, nestas curtas linhas, de dois desses símbolos. Falta o terceiro. Que é o Presidente da República. Este poderá ser o mais problemático. Sendo aquele cuja presença depende duma votação popular, dá sempre lugar a dúvidas e antagonismos. Por isso, quando eleitos, os PR apressam-se a dizer serem o Presidente de Todos os Portugueses. Ou seja, não partidários. O que nem sempre se faz. Lembremo-nos de Jorge Sampaio que, talvez por ser tributário de Mário Soares, deixou-se convencer (impor?..) por este, para demitir o Governo de Santana Lopes, antes mesmo que ele tenha tempo de aquecer a cadeira de PM. E para quê? Para colocar um falsário, um ignorante arrogante e corrupto: José Sócrates (PS). Daí portanto, que mesmo perante a Lei, perante a Constituição, desde tempos quase imemoriais o PR é o terceiro Símbolo Nacional. Ele é, pela função que ocupa, o Comandante-chefe das Forças Armadas. O cargo é pesado de responsabilidades. No tempo presente, e apenas como um parêntesis, é difícil compreender, e menos ainda aceitar, que ele permita todos os desvarios e provocações do actual Ministro da Defesa para com os militares. Já há muito tempo que fi z esta pergunta: será que a gente do (des) governo procura fomentar uma revolta que os obrigue a sair para o exterior? Se não é essa a intenção, afi gura-se-me muito parecida… Continuemos.Gostava portanto de ver a nossa gente exaltando a dignidade nacional. E não, como muitas vezes nos dá a ideia, de servilismo, de rendição ao estrangeiro, pondo de parte o amor-próprio de um povo que não tem de pedir desculpa de coisa alguma. Estamos no mundo por direito próprio. Temos uma História invejável. Temos capacidades que operam em língua estrangeira para poderem singrar por entre nós… Fomos donos de territórios onde era bom viver. De cuja forma os autóctones sentem saudades encontrando-se mais desguarnecidos, mais desapropriados e com maiores difi culdades do que antes. Os camaradas de Abril, de tendências marxistas, obedecendo às ordens de Moscovo, provocaram a infame e criminosa descolonização a fi m de não dar tempo aos EUA e ao Ocidente de intervir, permitindo a ocupação dos nossos antigos territórios pela União Soviética. Para tal, era necessário “desfazerem-se” dos brancos. O que provocou uma onda de massacres nas populações que procuravam fugir não impedindo que muitos milhares deles fossem mortos ou torturados em prisões dos mercenários a soldo, sem razão alguma. Apenas porque eram brancos.Segundo o jornalista brasileiro Santana Mota, correspondente em Lisboa do diário «O Estado de São Paulo», Mário Soares ter-lhe-à dito logo em 1973 que a solução para os brancos que viviam na África Portuguesa seria «atirá-los aos tubarões». Parasita, ganancioso e vindicativo, Soares é um dos maiores oportunistas que vergonhosamente continua a usufruir das mãos largas dos governantes. E o almirante vermelho queria fusilá-los no Campo Pequeno. E os camaradas não deixam de elogiar “os grandes democratas”.Aguarda-se o momento em que o país se canse de ser traído pelo próprio povo. Pelos seus dirigentes.Temos um dever de memória para com aqueles que se sacrifi caram nas guerras ultramarinas e também, para um dia poderem transferir ao Tribunal Penal Internacional os responsáveis da criminosa descolonização, que ainda existem, fazendo-os condenar por crimes contra a Humanidade.Mas o tempo passa. Inexorável. E as novas gerações, por falta de informação nas escolas, desconhece factos que lhes deveriam ser ensinados. Para que melhor compreendessem o passado recente e assim poderem colocar-se no tempo presente. A defesa dos Valores Portugueses terá de ser incontornável no Ensino. Tranquilamente estamos perdendo a nossa Língua. Uma grande parte da juventude lê mal, escreve pior e substitui estes valores por abreviaturas e textos achinesados… Já em Portugal, usam e abusam de anglicismos, com aquele vaidosismo de ignorantes, que se “elevam” na sociedade de aparências. Porque “parece bem”, porque dá ares de sabedoria (…), pratica-se um Português de difícil compreensão, a que o famigerado Acordo H-ortográfi co (a que chamo Aborto) mais veio complicar.Felizmente que temos ainda alguns intelectuais, gente de letras e jornalistas respeitáveis e respeitados, que não abdicam do Português de Portugal. O único que deve ter lugar de “cité”.Gostaria portanto de ver uma verdadeira nação que se orgulha do seu povo e não só do seu futebol.Enfi m.Gostaria...

Raul Mesquita

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«Mostra-me como escreves, dir-te-ei quem és!» [Maria José Abranches, carta ao «Público»]

Ex.ma Senhora Directora do jornal “Público”,

Começo por lhe manifestar, mais uma vez, a minha admiração e o meu reconhecimento pela inteligência, fi rmeza, coragem e perseverança com que o “Público” assumiu e inequivocamente mantém a defesa do Português europeu, rejeitando e condenando o “Acordo Ortográfi co da Língua Portuguesa” de 1990.

Esta carta vem a propósito das últimas notícias divulgadas por esse jornal relativamente à adesão da Guiné Equatorial à CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa). Fica desde já a pergunta: o que é que a Guiné Equatorial tem que ver com o Acordo Ortográfi co da Língua Portuguesa de 1990 (AO90), um dos fundamentos da Comunidade (ver citação abaixo), congeminado pela Academia Brasileira de Letras e pela Academia das Ciências de Lisboa, na sequência de uma longa ‘guerra’ ortográfi ca entre académicos de Portugal e do Brasil, com início em 1907, quando o Brasil fez unilateralmente a sua reforma ortográfi ca?

Partindo da refl exão que me foi sugerida pelo Editorial de 06/07/2014, eu diria que, para a CPLP, uma organização cada vez mais abertamente de “conteúdo económico”, de facto “negócios são negócios”, como em tempos disse o brasileiro Celso Amorim. E o modo como a própria língua portuguesa, bandeira de fachada dessa instituição, tem vindo a ser usada e manipulada, negando a sua autenticidade e diversidade, pela imposição do pretensamente “unifi cador” AO90, é disso testemunho irrefutável. A propósito, recordemos as delirantes declarações de Pinto Ribeiro, Ministro da Cultura de José Sócrates, em São Paulo, a 10 de Junho de 2008: Façamos mais de duzentos milhões de grandes patriotas cultos e espalhemos pelo mundo esse modelo plural e heterónomo de ser e este modelo de xenofi lia, de integração pela língua e pela cultura tolerantes e acolhedoras. (Lusa)

A “irresponsável diluição de princípios” e a “diplomacia da subserviência e da permissividade”, a que se refere o “Público”, já vêm de longe. Nunca entendi como foi possível conceber e fazer assinar pelos oito países da CPLP o texto inqualifi cável do “Acordo do Segundo Protocolo Modifi cativo ao Acordo Ortográfi co da Língua Portuguesa”, “feito e assinado em São Tomé em 25 de Julho de 2004”. Para quem não o leu na íntegra e – pior – em nosso nome o aprovou na Assembleia da República a 16 de Maio de 2008 (Resolução da AR n.º 35/2008), recordo estas passagens signifi cativas:

(…) Tendo em conta que, desde a IV Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), ocorrida em Brasília em 31 de Julho e 1 de Agosto de 2002, se adoptou a prática, nos Acordos da CPLP, de estipular a entrada em vigor com o depósito do terceiro instrumento de ratifi cação; (…)

Evocando a recomendação dos Ministros da Educação da CPLP que, reunidos, em Fortaleza em 26 de Maio de 2004, (…) reiteraram ser o Acordo Ortográfi co um dos fundamentos da Comunidade (…) decidem as Partes:

Dar a seguinte nova redacção ao artigo 3.º do Acordo Ortográfi co:

«Artigo 3.º

O Acordo Ortográfi co da Língua Portuguesa entrará em vigor com o terceiro depósito de instrumento de ratifi cação junto da República Portuguesa.» (…)

E a Assembleia da República aprovou isto em nosso nome! E há por aí quem se diga “democrata”, e se proponha salvar o nosso país, escrevendo ao mesmo tempo assumida e orgulhosamente com o AO90: mostra-me como escreves, dir-te-ei quem és!

Para terminar, quero também dizer a quem nos governa ou nos pretende governar: “Deixem a língua portuguesa em paz”!

Com os meus cumprimentos,

Maria José Abranches

P.S.: Esta carta seguirá com conhecimento para a Iniciativa Legislativa de Cidadãos contra o Acordo Ortográfi co, que subscrevi, divulgo e apoio.

Denunciando o incompreensível O capitalista vermelho Uma das mais carismáticas fi guras do século XX, o líder cubano Fidel Castro, deve andar por estes dias com as orelhas a arder. Isto porque um seu ex-segurança (Juan Reinaldo Sánchez), lançou um livro em que acusa ‘El comandante’ de levar uma vida de milionário, possuindo mais de 20 mansões, uma ilha e três iates, entre muitas outras coisas.

O ex-segurança vai mais longe e revela os podres de Fidel, o tráfi co de droga, armas e diamantes angolanos, actividades que lhe terão valido uma fortuna de “mais de 1.000 milhões de dólares”, segundo o autor do livro.

Muito basicamente, o que este ‘Snowden’ cubano fez foi denunciar alguns dos segredos mais bem guardados de um dos regimes mais herméticos de que há memória. Afi nal, Fidel, o grande lider da Revolução Cubana, o homem que governou Cuba durante quase 50 anos, é um ávido capitalista, vermelho mas capitalista de fi na estirpe, com contas em paraísos fi scais e património incalculável.

Como se não bastasse, Fidel comporta-se como um Rei. Tem um hospital privado na ilha e dois dos seus seguranças são também dadores do seu tipo de sangue, A – (apesar de poder receber de outros tipos) que são usados sempre que há necessidade de uma transfusão de urgência.

Mas há mais. Uma das particularidades do livro é que revela ainda o lado mais privado de Fidel, as amantes espalhadas pela ilha, as mansões, o cinema privado onde gosta de assistir a fi lmes bélicos sobre as Guerras Mundiais. Na hora de ler, Fidel gosta de biografi as de personagens históricas, Carlos Magno, Napoleão, Lenine…

Ainda segundo este seu ex-segurança, que detalha grafi camente algumas cenas que presenciou, Fidel é também uma pessoa fria para com os fi lhos, sem quaisquer manifestações públicas, ou privadas, de carinho.

Como seria de esperar, Fidel é também um obcecado com a segurança, ele que diz já ter escapado a mais de 600 tentativas de assassinato. À sua volta, literalmente, dispõe sempre entre dez a 14 homens, enquanto num perímetro mais alargado a presença de seguranças pode chegar aos 50, segundo este seu ex-guarda costas.

O mais chocante destas revelações é que elas signifi cam a queda de um mito. Fidel, o líder que proclama aos quatro ventos as virtudes da austeridade comunista, o revolucionário que condenou um povo a uma existência solitária, porta-se na intimidade como os capitalistas que combateu. Uma fraude.

Luís Figueiredo

ABC-portuscale. Crédits:

Auteurs identifi és; Aicep; Santé Canada; Histoire du Canada; Internet et quelques inconnus.Compliation, coordination et montage: Raul Mesquita.abc@portuscale.com

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A confi ança fl oresce onde há mais igualdade, melhor educação e democracia mais forte

Desconfi ança é coisa de pobre

Nos últimos meses, dois dos acusados no Escândalo do Mensalão, Delúbio Soares e José Genoíno, lançaram uma campanha online para pagar as multas de 400 e 600 mil reais (cerca de 130 e 200 mil euros) respectivamente, devidas ao estado. Delúbio arrecadou o sufi ciente num dia e Genoíno numa semana. Como as candidatas à presidência do Brasil Dilma Rousseff e Marina Silva lançaram uma campanha idêntica nas eleições de 2010 e não conseguiram juntas e durante meses o que Delúbio obteve num dia, não será caso para desconfi ar?

Na última jornada do Brasileirão-2013, aquilo que era matematicamente previsível aconteceu: a simpática Portuguesa empatou 0-0 com o Grémio e salvou-se da descida à Série B enquanto o campeão Fluminense, derrotado na Bahia, caiu com estrondo. Afi nal, nessa última ronda, a Lusa, alegadamente sem o saber, utilizou por 14 minutos um jogador suspenso e perdeu o ponto conquistado no jogo e mais três pela irregularidade. Exactamente o sufi ciente para ser ultrapassada pelo Flu e despromovida no seu lugar. Não é estranho?

Ministros do Supremo Tribunal brasileiro, parte da imprensa e a oposição desconfi am de lavagem de dinheiro no primeiro caso e todos os adeptos de futebol - talvez até os do Fluminense - estranham os contornos do segundo. E a lista de situações sombrias na sociedade brasileira não para: cresce a um ritmo diário, quase frenético.

Não se pretende discutir a legalidade das situações. Nem da legitimidade - até obrigação - de se desconfi ar delas e de investigá-las. É de uma tese a propósito do treinador português José Mourinho desenvolvida por Simon Kuper, autor do livro «Soccernomics» e colunista do Financial Times, que se pretende tratar aqui.

As teorias da conspiração, defende ele, têm nos países pobres - no sentido amplo de país desigual, com educação medíocre e permeável a totalitarismos - campo mais fértil para se desenvolverem. Ao invés das nações ricas (em igualdade, em educação, em democracia), nos países pobres a sensação de desconfi ança, justifi cada ou não, é permanente. Por causa de séculos de opacidade, num caso, em contraponto a séculos de transparência, no outro.

Segundo exemplos de Kuper, no Iraque muita gente acredita que Saddam Hussein está vivo. No Médio Oriente há quem pretenda que os judeus estiveram por trás do 11 de Setembro. Em África defende-se que cientistas do primeiro mundo conceberam e propagaram a SIDA.

E, continua o jornalista, talvez por isso Mourinho, que viveu até aos 11 anos numa ditadura e cresceu futebolisticamente num clube, o FC Porto, que faz do «nós contra eles», sendo que o «eles» representa a capital Lisboa, o seu lema, tenha chegado a Inglaterra em 2004 para treinar o Chelsea e sentido que havia uma campanha da federação inglesa para facilitar o calendário do Arsenal, outra dos árbitros para ajudar o Manchester United e outra da imprensa, composta por muitos adeptos do Liverpool, para amparar os Reds.

Não importa se os cepticismos de Mourinho procedem, se a Portuguesa é vítima e não culpada no caso do jogador suspenso ou, no limite, se o 11 de Setembro tem pontas soltas, o que importa é a tese: a confi ança fl oresce onde há mais igualdade, melhor educação e democracia mais forte. E a desconfi ança, basicamente, é coisa de pobre.

O raciocínio de Kuper é frio, pragmático, inatacável. Mas quando algum produto do rico, loiro e orgulhoso norte europeu fala com uma dose de soberba sobre latinos, árabes ou africanos, pelo sim pelo não, é melhor desconfi ar.

João Almeida MoreiraJornalista

Parece que Moçambique não quer mesmo evoluir

Atentem neste último editorial de «@Verdade».

O Conselho de Estado supostamente convocado para avaliar a situação político-militar em que o país está mergulhado, desde o ano passado, foi um fi asco. O Chefe de Estado encheu o povo de expectativas para nada. Frustrou-se a convicção de que desse encontro podiam ser encontradas soluções conducentes à paz, uma vez que em sede do famigerado diálogo político entre o Governo e a Renamo ainda não se alcançou nenhum consenso importante para os interesses da nação e as sessões não têm um fi m à vista.

A partir da altura em que o António Muchanga foi detido, por alegada incitação à violência, fi cámos cativos daqueles que só sabem resolver os seus problemas a tiro. Estamos entregues à nossa própria sorte por egoísmo, prepotência e orgulho de quem não teve a discernimento sufi ciente para perceber que privar aquele cidadão do gozo da sua liberdade não é, neste momento, uma solução viável para o país. Já não precisamos de nenhumas provas para estarmos certos de que vêm mais balas por aí e a instabilidade vai prevalecer. Os políticos querem mais guerra no país?

É para isso que o povo os elegeu? Quando a notícia sobre a detenção do membro do Conselho de Estado e porta-voz do líder da Renamo correu o mundo como rastilho de pólvora, supostamente a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), cujo timoneiro era Augusto Paulino, não foi necessário nenhum esforço para que até os leigos entendessem que num clima político de cortar à faca, semelhante àquele em que estamos submersos, não é aconselhável a tomada de medidas extremadas.

Contudo, para quem vive em palacetes e controla até o poder judicial pouco importa o que o povo passa. Na sequência da detenção de Muchanga, o juiz que se tornou famoso julgando um caso de assassinato de Carlos Cardoso colocou o cargo à disposição por alegados problemas de saúde e o seu Chefe não se fez rogado, atendendo o seu pedido de afastamento.

Todavia, decisões como estas, tomadas depois de o leite derramar, só fazem sentido se se pensar que o magistrado está a retratar-se de um problema que lhe pesa na consciência: ser visto como o mentor da prisão de Muchanga como uma forma de prestar vassalagem ao seu líder, até porque este já ansiava por esse momento.

E não há dúvidas de que, apesar de ser o guardião da legalidade, Paulino não tinha vigor para engendrar e concretizar um plano igual sem o aval do alto magistrado da nação.

O que aconteceu no pretenso Conselho de Estado é sinal de que ter um Governo com ligações umbilicais com o partido de que provém é uma ameaça para o povo, sobretudo quando algumas pessoas que compõem aquele órgão não têm virilidade sufi ciente para travar medidas inconsistentes porque defendem as suas mamadeiras.

Mas o culpado por tudo isto somos todos nós que não sabemos dar um basta a este ambiente e ao hábito de viver com o coração apertado devido à gente que quando o poder lhe soube à cabeça toma medidas que nos colocam em risco e nos fazem lembrar o que já tínhamos esquecido pelos piores motivos.

Afi nal de contas, quem está a incitar à violência? Ou Guebuza está a vingar-se de alguém? É desta forma que se pretende provar a Afonso Dhlakama que ele pode vir a Maputo à vontade para o encontro com o Presidente da República? E onde queremos chegar com isto, ao estágio de Angola ou da Guiné-Bissau?

Crónicas de um português emigrado no Brasil

Quando DEUS fez o mundo, para que os homens prosperassem decidiu dar-lhes apenas duas virtudes.

Assim:

- Aos Suíços os fez estudiosos e respeitadores da lei ( ? )- Aos Ingleses, organizados e pontuais..- Aos Argentinos, chatos e arrogantes ( ? )- Aos Japoneses, trabalhadores e disciplinados.- Aos Italianos, alegres e românticos.- Aos Franceses, cultos e fi nos ( ? )

- Aos Portugueses, inteligentes, honestos e políticos.O anjo anotou, mas logo em seguida, cheio de humildade e de medo, indagou:- Senhor, a todos os povos do mundo foram dadas duas virtudes, porém, aos portugueses foram dadas três ! Isto não os fará soberbos em relação aos demais povos da terra ?

- Muito bem observado, bom anjo! exclamou o Senhor.- Isto é verdade !- Façamos então uma correcção! De agora em diante, os portugueses, povo do meu coração, manterão estas três virtudes, mas nenhum deles poderá utilizar mais de duas simultaneamente, como os demais povos !

- Assim, o que for político e honesto, não pode ser inteligente.- O que for político e inteligente , não pode ser honesto.- E o que for inteligente e honesto, não pode ser político.!!!!!!

Palavras do Senhor!...

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Rosa dos VentosRosa dos Ventos Rose des VentsRose des Vents

Visitez ElvasÀ ne pas manquer

Visiter Elvas pendant la Foire de São Mateus en septembre• Manger de la « sericaia » avec des prunes confi tes•

Près de la ligne de frontière, Elvas lutta pour préserver l’indépendance du Portugal et son histoire. C’est ainsi qu’elle devint un exemple pour l’ensemble de l’humanité.

Dans la ville, vous êtes accueillis par un gigantesque aqueduc de 7 km, composé de 843 arches, construit par l’architecte Francisco de Arruda, qui bâtit également la tour de Belém, à Lisbonne. La taille et les chiffres sont aussi impressionnants que ce que vous allez y découvrir. En fait, vous pénétrez dans la plus grande fortifi cation gar-nie de bastions au monde, dont les structures défensives en forme d’étoile et d’un périmètre d’environ 10 km illustrent, de façon unique, l’évolution de la stratégie militaire jusqu’au XIXe

siècle. Celles-ci furent très importantes lors des luttes menées contre l’Espagne pour l’indépendance du Portugal, au milieu du XVIIe s. et elles servirent de base au général Wellington, pendant les guerres napoléoniennes, au début du XIXe s.

Les fortifi cations d’Elvas sont désor-mais patrimoine mondial. Le complexe militaire préservé est formé de murailles islamiques et médiévales et de l’enceinte de remparts datant du XVIIe siècle, infl uencée par le style hollandais de Cosmander, ainsi que du Fort de Santa Luzia (XVIIe s.), du Fort de Graça (XVIIIe s.) et de 3 fortins

du XIXe s. – São Mamede, São Pedro et São Domingos. Si vous aviez des ailes, vous pourriez survoler le dessin surprenant formé par ces structures sur le sol, que vous pouvez en fait seulement percevoir sur les photos aériennes ou deviner, lorsque vous visitez les monuments et admirez le paysage des alentours.

Au coeur d’Elvas, le quartier du château est la partie la plus ancienne de la ville. De là jusqu’à la Praça da República, place où se trouve l’ancienne cathé-drale, actuelle église Nossa Senhora da Assunção, passez par l’église des Dominicaines (Igreja das Domínicas), avec son plan octogonal original, par le pilori manuélin et par la tour Fernandina. Dans ces rues, vous reconnaîtrez fa-cilement les arches qui indiquent les anciennes portes des remparts.

Paysage alentejana Vous pouvez aussi visiter d’autres monuments importants, comme l’église São Domingos, le musée militaire ou l’église du Tiers-ordre de Saint-François (Igreja da Ordem Terceira de São Francisco) et deux musées à voir absolument: le moderne musée d’art contemporain et le musée de la photographie João Carpinteiro, où vous voyagerez jusqu’aux origines de cet art et où se trouvent notamment un appareil photo de 1898 ou des épreuves datant de 1860.

Riche en histoires de batailles et de bravoure, Elvas est actuellement une ville paisible, où vous serez bien accueillis avec une gastronomie régionale qui comprend des spécialités comme les « migas com entrecosto » (mélange de pain, d’huile d’olive et d’ail

servi avec du travers de porc), l’« ensopado de borrego » (ragoût d’agneau) ou la « carne de porco à alentejana » (viande de porc préparée avec des pommes de terre et des palourdes). Les desserts sont irrésistibles, notamment les célèbres « ameixas de Elvas » (prunes confi tes) qui accompagnent à la perfection la « sericaia » (sorte de fl an à la cannelle et au citron); les différents beignets « azevias » et « fi lhós » ou d’autres gâteaux comme les « nogados » e « enxovalhadas ».

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Le parc national de Peneda-Gerês

À ne pas manquer

visiter le centre d’éducation environnementale de Vidoeiro et deman-• der des renseignements aux portes du parcfaire de courtes randonnées pédestres sur des sentiers balisés• admirer le coucher de soleil sur le barrage, à partir de l’hôtel de luxe, • Pousada da Caniçada

Le parc national de Peneda-Gerês, à l’extrême nord-ouest du Portugal, entre la région de l’Alto Minho et celle de Trás-os-Montes est la seule zone protégée portugaise classée parc national.

C’est un monde à part où l’activité humaine s’intègre de façon harmo-nieuse dans la nature, en préservant des valeurs et des traditions très anciennes, bien visibles dans les villages communautaires de Pitões das Júnias et de Tourém.

Avec toutes les tonalités de vert, la végétation exubérante comprend une forêt de houx, unique au niveau national, et des espèces endémiques comme le lys du Gerês qui égaie la campagne avec ses tons bleu-violet. Dans les serras de Peneda, Soajo, Amarela et Gerês, massifs qui font partie du parc, coulent des rivières et des fl euves qui se précipitent en cascades pour former ensuite des lacs. Les paysages sont merveilleux.

Parfois, vous pouvez apercevoir un chevreuil (symbole du parc) ou son prédateur, le loup ibérique. Les garranos, poneys sauvages qui courent librement dans les montagnes, sont plus communs. Vous pouvez aussi trouver des bovins de race « barrosã » et des chiens de Castro Laboreiro, au poil foncé, gardant les troupeaux qui se déplacent au rythme des saisons entre les hauts pâturages et les terres des plaines. Il s’agit de villages et de

zones de la serra liés à l’ancienne transhumance, où les habitants ne déplacent désormais que le bétail : des vallées et des terres à basse altitude en hiver (inverneiras) et des prés plus élevés en été (brandas), selon les pâturages disponibles.

Dans le parc, Soajo, avec son en-semble d’anciens greniers en pierre (espigueiros) qui servaient à garder les céréales, peut être le point de départ d’un parcours vers l’ouest. Il en existe aussi à Lindoso, où cela vaut la peine de monter au château qui se penche sur la vallée du Lima. Un peu plus au nord, vous pouvez faire un saut au village de Castro Laboreiro, où sont élevés les chiens de berger de la région.

Le massif situé le plus au sud est la Serra de Gerês, dont la porte du parc, à Campo do Gerês, est celle qui est la plus proche de Braga. Cette serra est composée de lacs, comme ceux des barrages de Caniçada et de Vilarinho das Furnas, lieux d’une grande beauté, ce dernier ayant submergé le hameau dont il porte le nom et dont les vestiges sont exposés au musée ethnographique de

Terras de Bouro. Aux alentours de cette localité, les sanctuaires de Saint-Benoît de la porte ouverte (São Bento da Porta Aberta) ou de Notre-Dame de l’Abbaye (Nossa Senhora da Abadia) sont d’importants centres de procession et de pèlerinage.

Vous pouvez laisser la voiture à l’entrée du bois Mata da Albergaria et marcher à partir de Campo do Gerês, en suivant le fl euve jusqu’à Portela do

Homem. Au retour, allez donc vous reposer dans les thermes de Caldas do Gerês. Un autre défi intéressant consiste à suivre le tracé bien conservé de la voie romaine jalonnée de bornes milliaires datant presque de deux mille ans, appelée Geira Romana.

Le Rio Cávado, qui délimite le parc à l’est, vous indique le chemin jusqu’au barrage de Paradela. Une promenade à cheval ou une baignade dans le fl euve sont une invitation à la détente. Les amateurs de randonnée pédestre se doivent d’aller visiter Pitões das Júnias, un village qui a gardé d’anciennes coutumes communautaires. Il est situé au bout de la route et il faut donc continuer à pied. Mais la promenade en vaut la peine, en raison des cascades et des petits ruisseaux que vous croiserez sur le chemin ou de la surprise suscitée par les ruines d’un ancien monastère, qui surgit soudain au milieu du paysage.

En somme, les occasions de dépenser ses énergies ne manquent pas dans le parc, vu qu’il offre aussi des conditions pour des activités comme le canyoning ou le canoë. Mais pas seulement. La variété et l’abondance de la fl ore et de la faune locales favorisent un contact unique avec la nature et quel que soit votre choix, il est probable que des châteaux médiévaux, des monastères et des villages typiques fassent partie du paysage, qui est toujours d’une beauté exceptionnelle.

Le village de SoajoPaulo Magalhães

De petites maisons dressées en blocs de granit bordent les rues en pierre, conduisant le visiteur vers la place où se dresse le singulier pilori, monument national depuis 1910. Un sympathique visage anthropomorphique inscrit, couronné d’un triangle au top, rappelant un chapeau à trois pointes, vous souhaite la bienvenue à ce village, où le visiteur découvrira une atmosphère décontractée et très accueillante.

Dans la périphérie de l’aire urbaine, sur un point haut dominé par un grand affl eurement granitique, visitez l’aire commune, un imposant ensemble de 24 «espigueiros» (celliers) construits en pierre, avec des éléments architectoniques datant des XVIIIe et XIXe siècles, où la communauté gardait les céréales, surtout le maïs, abondant dans la région. Les croix au sommet représentent la protection divine de ses contenus, moyen de survie de la communauté, “notre pain de tous les jours”.

Dans le village il existe d’excellents restaurants où vous pourrez goûter les spécialités locales : la savoureuse viande de race “barrosã”, élevée dans les pâturages de montagne, le chevreau de montagne, le poulet au riz et l’indispensable vin vert de la région, sont les plats qui calment un appétit ouvert par les bons airs de la montagne.

Le 15 août se réalise à cet endroit un pèlerinage.

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PORTO CABRALPORTO CABRALLe soleil embouteilléLe soleil embouteillé

Coisas de antigamente

MANJERICOS, GRILOS E ALCACHOFRASJunho é o mês dos Santos Populares, o mês dos manjericos, dos grilos e das alcachofras. Lembrando-nos as noites de folguedo, os cantos à desgarrada, os bailaricos, os saltos das fogueiras, o cheiro a sardinha assada e as multidões de foliões dos bairros populares de Lisboa e Porto.

O manjerico perfumado, rasteiro sempre acompanhado por uma quadra popular e a alcachofra dos campos, a que a tradição popular vem dando desde tempos remotos um pouco de poesia e de lenda que a alma nacional recebe com amor.Os manjericos vendem-se na Praça da Figueira, no Rossio e nos bairros típicos.

- “É regar e pôr ao luar”!E lá vão eles fl orir, mais tarde, as janelas e varandas acalentados pelas mãos das suas donas, refrescando-os e defendendo-os do sol do mês de Junho, ou em noites de luar vão largando o seu perfume a viverem a sua existência efémera mas tão portuguesa.

E janela ou sacada que se preze tem que ter o seu grilo, que em troco de uma folha fresca e viçosa de alface nos delicia, principalmente nas noites quentes de Junho, com o seu grilar.

No intervalo dos bailaricos e dos saltos das fogueiras queima-se a alcachofra, para que, fl orindo no dia seguinte, se conheçam os sentimentos do namorado, a sua constância e fi rmeza no amor…Quantos momentos de ansiedade na expectativa de uma desilusão, quantas exclamações de alegria se a alcachofra fl oriu depois de carbonizada a sua fl orinha…

Depois do desfi le das marchas populares e das correrias pelos bairros típicos de Lisboa, ou a tradição do alho-porro (hoje martelinhos) no Porto, come-se a “bela sardinha assada”, vê-se o fogo de artifício e lançam-se os balões, onde se ouve gritar:-“Ò patego olha o balão…!”

Como tudo isto é belo na sua ingenuidade, como isto é tão típico e característico, como tudo isto fala ao coração dos portugueses…

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Nouvelles

Déclaration du Premier ministre du Canada en réponse à la situation en IsraëlLe 13 juillet 2014Ottawa (Ontario)Le Premier ministre Stephen Harper a fait aujourd’hui la déclaration suivante en réponse à la situation en Israël :« Les attaques aveugles à la roquette à partir de Gaza vers Israël constituent des actes terroristes que rien ne justifi e. Il est évident que le Hamas utilise délibérément des boucliers humains pour intensifi er la terreur dans la région.« L’absence d’une condamnation de ces actes répréhensibles par la communauté internationale encouragerait ces terroristes à poursuivre ces actions consternantes. Le Canada demande à ses alliés et partenaires de reconnaître que ces actes terroristes sont inacceptables et que la solidarité avec Israël est le meilleur moyen de mettre fi n au confl it.« L’appui du Canada envers Israël est sans équivoque. Nous appuyons son droit de se défendre, par lui même, contre ces attaques terroristes, et nous exhortons le Hamas à cesser immédiatement ses attaques aveugles à l’endroit d’innocents civils israéliens.« Le Canada réitère son appel au gouvernement palestinien à désarmer le Hamas et d’autres groupes terroristes palestiniens qui opèrent à partir de Gaza, dont le Jihad islamique palestinien, mandaté par l’Iran. »

L’écrasement d’un avion à Longueuil était prévisible, selon une résidente

Par Radio-Canada

Des résidents de Longueuil ne sont pas étonnés qu’un avion se soit écrasé dans la cour arrière d’une maison de leur quartier, situé près de l’aéroport de St-Hubert. Certains craignent que ce genre d’accident se répète de nouveau.

L’écrasement survenu samedi n’a fait aucun blessé outre la pilote de l’appareil, une cadette de l’air de 17 ans qui s’en est tirée avec une commotion cérébrale et des lacérations. L’appareil a piqué du nez peu après le décollage et terminé sa course dans un spa, épargnant la résidence et celles des voisins.

Plusieurs résidents du secteur craignent cependant d’autres écrasements. Quatre écoles de pilotage opèrent un total de 52 avions à partir de l’aéroport de Saint-Hubert.

Célibat des prêtres: le pape promet des «solutions»Le pape François a promis des «solutions» à la question du célibat des prêtres, en soulignant que «cela prendra du temps», dans une interview publiée dimanche par le quotidien italien La Repubblica, aussitôt démentie par le Vatican.

Agence France-Presse

Santé : l’Inserm lance une étude sur 100 000 femmes porteuses de prothèses mammaires

Par Marine Durand

Le scandale des prothèses PIP a laissé des traces, chez les femmes victimes de l’entreprise de Jean-Claude Mas et de son gel siliconé frelaté, mais aussi du côté du monde médical. A la demande de l’Agence nationale de sécurité des médicaments et des produits de santé (ANSM), l’Inserm vient de lancer une étude à l’échelle nationale pour essayer d’évaluer les risques pour la santé des implants en silicone PIP, et plus généralement, pour étudier la santé des

femmes opérées, comme l’indique Le Parisien. Des femmes mal informées. Baptisée Lucie, l’étude ambitionne de recruter 100 000 volontaires porteuses ou ayant porté des prothèses, qu’il s’agisse de chirurgie esthétique ou de chirurgie réparatrice, après l’opération d’une tumeur.

Moscou menace Kiev de conséquences irréversibles après la chute d’un obus dans la région de Rostov, à la frontière ukrainienne.L’incident a fait un mort et deux blessés, rapportent les agences de presse russes.

Kiev dément être à l’origine de l’attaque. Depuis le début des violences en Ukraine, il s’agit du premier incident qui fait des victimes en territoire russe.

« Nous considérons cette provocation comme un acte d’agression supplémentaire de l’Ukraine à l’encontre du territoire russe souverain et des citoyens russes », a indiqué le ministère russe des Affaires étrangères dans un communiqué. « Évidemment, cela ne peut rester sans réponse », a dit le vice-ministre Grigori Karassine.

« Cet événement témoigne d’une escalade extrêmement dangereuse dans les tensions à la frontière entre la Russie et l’Ukraine et peut avoir des conséquences irréversibles, dont l’Ukraine portera la responsabilité. »

Foot - CM - Sondage Josse / Da Fonseca : les meilleursL’Equipe

Christophe Josse et Omar Da Fonseca (beIN Sports), vos préférés (D.R)Vous avez été plus de 42 000 à voter pour votre commentateur et votre consultant préférés lors de ce Mondial qui se termine ce soir avec la fi nale Allemagne - Argentine.Et vous avez plébiscité un duo 100% beIN Sports avec Christophe Josse - Omar Da Fonseca.Dans la catégorie Journaliste / Commentateur, Christophe Josse obtient 37% des votes. Il devance Benjamin Da Silva (17% des voix), le compère d’Omar Da Fonseca, et une révélation de ce Mondial le commentateur de TF1 Christophe Bureau qui récolte 15% des votes.Dans la catégorie Consultant, pas de surprise, Omar Da Fonseca (beIN Sports), qui a illuminé ce Mondial de sa gouaille, arrive largement en tête avec 33% des voix. Il devance son collègue de beIN Sports Eric Di Meco (28% des votes). On retrouve en 3e position le consultant vedette de TF1, Bixente Lizarazu, avec 20% des votes.

Des images d’un combattant canadien utilisées pour le recrutement djihadiste

Par Radio-Canada Le groupe djihadiste l’État islamique (EI), qui contrôle des pans du territoire syrien et irakien, a diffusé une vidéo mettant en vedette André Poulin, un combattant originaire de Timmins, en Ontario, mort au combat en Syrie à l’été 2013.La vidéo, d’une durée de 11 minutes, est destinée au recrutement de djihadistes en Occident. Poulin y parle de sa vie au Canada. On peut l’entendre dire « J’avais de l’argent. J’avais une bonne famille. [...] Je regardais le hockey. L’été, j’allais au chalet. »Poulin parle de son pays d’origine comme étant une terre de non-croyants (dar al-kufr) et dit qu’il ne peut pas vivre dans un endroit où « l’on ne peut pas montrer obéissance totale à Allah ».

Il affi rme aussi qu’il s’est marié lors de son arrivée en Syrie et que sa femme est enceinte. Il ajoute que ceux qui ne peuvent pas se battre pour la cause devraient contribuer fi nancièrement au djihad.Dans la bande vidéo, en plus de Poulin, on montre des images de Canadiens à la pêche, jouant au hockey ou circulant en motoneige. On y voit aussi des séquences de combat à l’aéroport d’Alep. Le narrateur mentionne que Poulin a combattu à cet endroit et y a perdu la vie.André Poulin était connu sous le nom de combattant Abu Muslim.

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VisitezVisitez Le Portugal

É verdade que há uma crise séria em Portugal? De quê?Dragão

Há dias à porta do estádio para ver os One DirectionDesde quinta-feira que dezenas de jovens, sobretudo raparigas, estiveram concentrados frente ao estádio do Dragão, no Porto, para conseguir os melhores lugares. O espectáculo era domingo 13...A pernoita no perímetro do estádio é proibida mas isso não impediu estes fãs da banda de estenderam toalhas e sacos-cama nos passeios circundantes, enquanto esperaram, com os pais, que os dias passassem depressa....

Cultura

Bombeiros Portuenses «regam» milhares de fãs de One Direction no Dragão

JNO calor e a concentração de dezenas de milhares de fãs do grupo pop britânico One Direction em torno do Estádio do Dragão, no Porto, motivaram uma autêntica operação de hidratação de massas realizada pelos Bombeiros Portuenses.

foto Estela Silva / Lusa

Pelas onze da manhã, tinham já sido assistidas 15 raparigas por «quebras de tensão, crises de ansiedade e falta de alimentação adequada», segundo fonte do INEM. O refrescar dos ânimos por parte dos bombeiros, com uma mangueira de dispersão no topo de um camião, foi acolhido com gritos e aplausos dos fãs, que clamavam também pela abertura antecipada das portas do estádio.

Apesar das entradas no Dragão estarem agendadas para as 15.30 horas e o concerto para as 18 horas deste domingo, já acampavam alguns fãs nas imediações do recinto desde quarta-feira à noite, tudo para conseguir estar nas primeiras fi las do concerto inserido na «Where We Are Tour 2014» da banda britânica.

«São muitas miúdas juntas, é muita gritaria e muito suor, porque está um calor desgraçado», disse Matilde, de 15 anos e natural de Braga, entre um mar de gritos de outras fãs do grupo e considerando que, ainda assim, «está-se bem, vale a pena, porque eles são muito fi xes».

Também para Miriam, fã galega de 15 anos, a viagem fez-se pela «oportunidade que não se pode perder», visto tratar-se dos seus «ídolos» que são «perfeitos em tudo».

Leonor Loureiro, de treze anos, veio de Lisboa com quase uma dezena de amigas para ver a banda porque «eles são anormais, estão sempre a brincar e isso é fi xe».

Fonte da PSP adiantou à Lusa que, «à parte de algumas escaramuças entre pais», tudo tem decorrido com «a normalidade possível» em eventos que atraem milhares de pessoas e que, neste caso, motivaram fi las que percorreram toda a Alameda do Dragão, rodearam o estádio e difi cultado o trânsito na zona circundante.

Êxtase juvenil com os One Direction no concerto no Estádio do DragãoMilhares de adolescentes entraram em delírio, este domingo, com o concerto dos britânicos One Direction, no Porto. Horas antes, o calor e a ansiedade de ver os ídolos criaram momentos mais complicados no exterior do Estádio do Dragão. Com preços entre 50 e 90 euros, o espectáculo fez sair de Portugal dois milhões e meio de euros (2,5 ME). É a isto que se chama «investir» no estrangeiro?...Viva a crise!

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Festival aérien de la S. Jean à Braga au Portugal

Environ 25 000 personnes ont regardé le spectacle aérien de Braga, un point culminant de la fête de la San Jean.Jacqueline Costa se démarquai. Elle était la seule femme à piloter un ULM dans le festival. Depuis plus de 25 ans qui participe à ce genre de preuve, mais seule-ment depuis sept ans a le permis d’avion ultraléger. «Pendant toutes ces années, il était diffi cile de ne pas se sentir exclue parce que c’était la seule femme au milieu de beaucoup d’hommes,» dit Jacqueline. «L’ultraléger permet une liberté différente contrairement à d’autres aspects de l’aviation, » dit-elle.

Paulo Jorge Magalhães/Global Photo Images

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A estupidez humana…e o debate político subvertido!

Ao ler hoje esta “carta da semana” no Expresso de sábado passado, fi quei mesmo irritado, pois até considero como razoável profi ssional o jornalista/director Ricardo Costa. Se fosse má-língua até poderia dizer que ele estava a fazer um “frete” a um familiar…

Que necessidade tinha o semanário de publicar uma carta deste tipo e que merecesse ainda o destaque de ser considerada a “carta da semana”!? Pela maneira como ela termina, nota-se ser oriunda de alguém do PCP ou de sector político similar. Dos que seguem a teoria do “bota a baixo”, não pensando na alternativa possível à situação actual.

E a propósito da descredibilização dos políticos e dos partidos do arco do poder, considero que eles são os principais responsáveis por se ter chegado a esta situação. É que se isto é uma República, acho que quem faz as leis e obriga os cidadãos a cumpri-las, deve dar o exemplo e serem os primeiros a cortar nas suas próprias remunerações. E se existem textos a circular na net dizendo que os deputados foram aumentados em 2013, em cerca de 5%, tal deveria ter sido imediatamente desmentido… Ou será verdade?

E o porquê das excepções aos cortes feitos aos funcionários públicos e pensionistas (as tais “contribuições de solidariedade”), como o pessoal do Banco de Portugal, ou os juízes e diplomatas; isto será verdade? Porquê?

Já agora qual será a razão do PS e o PSD ainda não terem desencadeado uma revisão constitucional de modo a reduzir para metade o número de deputados na Assembleia da República, aproximando-se assim do que sucede por essa Europa fora? E o Governo não devia reduzir os funcionários que requisita para o desempenho das suas funções; ainda ontem li, num email a circular na net, os nomes de dez secretárias e doze condutores do Primeiro Ministro, além de muitos outros funcionários… Não reduzem o número de deputados da AR, por terem medo que o PCP e o BE fi quem reduzidos à sua insignifi cância? E para quando a implantação dos denominados círculos uninominais, de modo a serem os cidadãos e não os partidos a decidirem quem os devem representar nas eleições para a AR e autarquias? A propósito das ditas desconsiderações que dizem o Governo ter feito ao Tribunal Constitucional, as pessoas saberão que uma das razões (senão a principal) do sistema de justiça não funcionar de forma célere, em Portugal, se deve ao facto do Tribunal Constitucional (TC) estar inserido nesse sistema, permitindo que qualquer “bicho careta” possa recorrer para ele. Depois os estrangeiros investem menos do que seria previsível e daí haver maiores taxas de desemprego no nosso País… Havendo a possibilidade de recurso para os Tribunais da Relação e para o Supremo Tribunal, para quê mais um “escalão” acima deste, com o TC? Que faça apenas o seu serviço e que julgo ser o da verifi cação da constitucionalidade das Leis, incluindo dos orçamentos anuais.

Segundo dizem os entendidos, o Mundo evoluiu muito e a nossa Constituição já não está condicente com os tempos actuais. Daí a grande responsabilidade dos partidos em solucionar este problema. Se não foi feito antes, que o façam no imediato!

A terminar, continuo a pensar que, face aos erros cometidos pelo Ministro da Defesa Nacional, nomeadamente na área da saúde de militares do QP e de ex-combatentes, que devia ser demitido. Será por não estar a ser considerado pela generalidade da instituição militar, que ele apenas avisa, de véspera (e ás vezes à noite), as unidades de que as vai visitar no dia seguinte?!

Manuel Bernardo (Coronel reformado) PS: A opinião de outro coronel reformado sobre os políticos que nos governam (30-6-2014): (…)

As despesas do Estado não são só nos salários e pensões embora o PSD tenha feito há uns anos um aumento de salários da função judicial (Juízes, Delegados do MP, Notários Funcionários dos tribunais) que rondou os 100%

“Carta da Semana” (Expresso 28/6/2014)

Que ganha o povo com consensos? (…)O Presidente está descredibilizado e é um dos responsáveis pelas malfeitorias em execução e pelo darwinismo social instalado. Se tivesse os portugueses como verdadeira preocupação, já tinha demitido esta gente que nos inferniza a vida.

Vítor Colaço Santos - Areias

de aumento sem ter tido a compensação de descontos prévios de que nos fala o PM. A despesa engloba o pagamento das PP’s, dos SWAPS, das fundações, dos Institutos, do salvamento dos BANCOS, das obras faraónicas que tem sido feitas e continuam a ser preparadas às encondidas (TGV, o Plano do QREN, etc) sem necessidade premente, ao longo dos tempos, defi cites sucessivos das más gestões das empresas do sector empresarial do Estado, das ISENÇÕES de cortes a que escapam as empresas e instituições do Aparelho Partidário (BdePort, CGD, Magistraturas superiores, TAP, Boys do aparelho partidário, etc.). Mas erros destes e contas mal feitas não devem penalizar quem sempre cumpriu o seu dever com denodo e sacrifício a quem foram prometidas compensações por actuação em teatros de guerra e depois lhes foram retiradas para cobrir os buracos orçamentais disparatados .

O subconsciente, por vezes, obriga-nos a tomar posições justas e honestas (vide imagem anexa) mas depois vem a srª Merkle que os obriga a fazer aquilo que ela não tem coragem de fazer com os seus próprios funcionários públicos, esmagar os nossos funcionários e poupar os dela, à outrance. (…)

Conciso e precisoVladimir Putin, presidente da Rússia, enviou esta mensagem às minorias que querem impor as suas Leis, nos países para onde emigraram.Até agora só a Noruega, Japão e Austrália tiveram coragem para pôr os Muçulmanos no lugar que lhes compete . Abençoada seja a Rússia por também alinhar nessa campanha de Interesse Mundial .. Que sirva de exemplo para os Países que não querem prever o que será o Futuro sob uma Governação Islâmica.

Foi este o texto: (No dia 4 de Fevereiro de 2013). Vladimir Putin, o Presidente Russo, falando à DUMA ( Parlamento Russo ) fez o seguinte discurso sobre as situações de tensão que se dão com as minorias na Rússia: Na Rússia vivem Russos!.Qualquer minoria, seja ela donde for, que queira viver, trabalhar e viver na Rússia, tem que respeitar as Leis que governam a Rússia. Se preferirem a Lei Sharia, então avisamo-los para irem para os países onde essa seja a lei estatal. A Rússia não tem necessidade de minorias. As minorias é que necessitam da Rússia, e nós não lhes concederemos privilégios especiais, nem tencionamos mudar as nossas leis para ir ao encontro dos seus desejos, não importando quão alto gritarem «discriminação». Será melhor que aprendamos com os suicídios da América, Inglaterra, Holanda e França, se quisermos sobreviver como nação. Os costumes e tradições Russas não são compatíveis com a falta de cultura ou os modos primitivos da maior parte das minorias. Quando este honorável corpo legislativo pensar em criar novas leis, deverá ter em mente em primeiro lugar os interesses nacionais, atendendo que as minorias não são Russas. Os políticos na DUMA prestaram a Putin uma estrondosa ovação, de pé, durante 5 minutos. Quando é que o « Resto da Europa aprende» que os Muçulmanos estão a «Minar» a cultura europeia, e já se estão a preparar para serem eles a governar os paises europeus, salvo as raras excepções acima apontadas. Senhores ministros europeus, tenham coragem e imponham as leis dos vossos países, não deixando que os muçulmanos imponham as suas Leis e Religião, sem contra-partidas nos seus países de origem... Não queiram ser governados por fanáticos que odeiam tudo o que é ocidental e usam a selvajaria como doutrina punitiva. Não queiram ser « muçulmanizados .....»

Dever de defesa dos valores identitários

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Votre Santé

Prochaine édition: Prévention - Quoi faire suite

Une question d’anatomie (suite)Chez la femme, la proximité entre l’anus et l’orifi ce externe de l’urètre (le méat urinaire) facilite grandement l’accès de l’urètre aux bactéries intestinales provenant du rectum (entérobactéries), comme Escherichia coli. Par ailleurs, l’urètre féminin étant très court (à peine 4 cm), cela facilite l’accès des bactéries à la vessie. En outre, la grossesse, l’usage d’un diaphragme comme moyen contraceptif et l’usage de tampons pendant les règles augmentent le risque d’infection urinaire.

Chez l’homme jeune, l’infection urinaire (urétrite, surtout) est souvent liée à l’activité sexuelle. Chez un homme plus âgé, elle est plus souvent associée à des troubles de la prostate. Ainsi, lorsqu’un homme de plus de 50 ans est atteint d’une infection urinaire, cela est presque toujours lié à une hypertrophie bénigne de la prostate ou à une infl ammation qui empêche la vessie de se vider complètement.

Chez les enfants, l’infection urinaire peut être le signe d’une anomalie anatomique du système urinaire et doit absolument être traitée par un médecin afi n d’éviter que les troubles urinaires ne deviennent chroniques.

De manière générale, lorsqu’une personne est atteinte d’un problème chronique aux voies urinaires (malformation anatomique, maladie des reins ou de la vessie, calculs ou « pierres » dans les urines), il n’est pas rare qu’elle souffre d’infections récurrentes.Complications possibles

Si l’infection n’est pas traitée, l’agent infectieux continue à se multiplier et à envahir les voies urinaires. Cela peut mener à un problème plus grave aux reins, comme une pyélonéphrite. Exceptionnellement, une infection urinaire peut s’aggraver au point d’entraîner une septicémie ou une insuffi sance rénale. Dans tous les cas, il importe de consulter un médecin en cas de signes d’infection urinaire.Symptômes de l’infection urinaire

Les symptômes les plus communs : Des douleurs ou des brûlures en urinant. Une fréquence anormalement élevée de mictions durant le jour (parfois le besoin d’uriner survient aussi la nuit). Un sentiment persistant d’avoir besoin d’uriner. Des urines troubles qui dégagent une odeur désagréable. Une pesanteur dans le bas-ventre. Parfois, du sang dans l’urine. Pas de fi èvre s’il s’agit d’une simple cystite.

Dans le cas d’une infection des reins (pyélonéphrite) : Une fi èvre élevée. Des frissons. Des douleurs intenses dans le bas du dos ou dans l’abdomen ou aux organes sexuels. Des vomissements. Une altération de l’état général. Des symptômes de cystite (brûlures, envies fréquentes d’uriner) peuvent être présents ou non. Ils sont absents dans 40 % des cas.

Chez les enfants :

Chez les enfants, les infections urinaires peuvent se manifester de façon plus atypique. Parfois, la cystite entraîne de la fi èvre sans aucun autre symptôme. Un mal de ventre et une énurésie (pipi au lit) peuvent aussi être le signe d’une infection urinaire. Chez les tout-petits, la sensation de brûlure lors de la miction peut se manifester par des plaintes ou des pleurs au moment d’uriner.

Chez les nouveau-nés et les nourrissons, l’infection urinaire est encore plus diffi cile à reconnaître. Elle s’accompagne généralement de fi èvre, d’un refus de s’alimenter, et parfois de troubles gastro-intestinaux et d’une irritabilité.

Chez les personnes âgées :Les symptômes de l’infection urinaire peuvent également être trompeurs : fi èvre sans autre symptôme, incontinence urinaire ou encore troubles digestifs (perte d’appétit, vomissements...).

Personnes à risque de l’infection urinaire. Les femmes, surtout celles qui sont actives sexuellement. Le taux d’infection est 50 fois plus élevé que chez les hommes. Les hommes atteints d’une hypertrophie bénigne de la prostate ou d’une prostatite (infl ammation de la prostate). Lorsqu’elle augmente de taille, la prostate comprime l’urètre, ce qui ralentit l’évacuation de l’urine, augmente le risque de garder un peu d’urine résiduelle dans la vessie après la miction et facilite les infections. Les femmes enceintes sont particulièrement à risque en raison de la pression exercée par le bébé sur le système urinaire, mais aussi des changements hormonaux inhérents à la grossesse. Les femmes après la ménopause, qui sont plus sujettes à des vaginoses, infections vaginales bactériennes. En outre, la baisse du taux d’oestrogènes liée à la ménopause contribue aux infections urinaires. Les personnes diabétiques, en raison du taux élevé de sucre dans leur urine, qui constitue un milieu favorable au développement bactérien, et de leur sensibilité accrue aux infections. Les personnes chez qui on a introduit une sonde dans l’urètre. Les personnes qui ne peuvent uriner, qui sont inconscientes ou gravement malades ont souvent besoin d’une sonde le temps de retrouver leurs fonctions urinaires. Certaines personnes qui ont une atteinte du système nerveux en auront besoin toute leur vie. Les bactéries remontent alors le long de la surface du tube souple vers la vessie et peuvent infecter les voies urinaires. Quand elles sont contractées à l’hôpital, ces bactéries ont pu développer une certaine résistance nécessitant le recours à des antibiotiques plus puissants. Les personnes qui ont une anomalie structurale des voies urinaires, qui souffrent de calculs rénaux ou de divers troubles neurologiques. Les personnes âgées, qui cumulent souvent plusieurs des facteurs ci-dessus (alitement, hospitalisation, sonde urinaire, troubles neurologiques, diabète). Ainsi, de 25 % à 50 % des femmes et 20 % des hommes de plus de 80 ans sont sujets aux infections urinaires fréquentes.

Facteurs de risque de l’infection urinaireChez les femmes

Les relations sexuelles, particulièrement si celles-ci sont intenses et fréquentes après une période d’abstinence. On décrit d’ailleurs ce phénomène comme la « cystite de la lune de miel ». Chez certaines femmes utilisant un diaphragme comme moyen contraceptif, l’urètre se trouvera comprimé, empêchant la vessie de se vider complètement et facilitant les infections de la vessie. Après être allée à la selle, s’essuyer de l’arrière vers l’avant avec le papier hygiénique est un facteur de risque. Le mouvement d’essuyage doit toujours se faire de l’avant vers l’arrière afi n de ne pas contaminer l’urètre avec des bactéries provenant de l’anus. De plus, les régions anale et génitale doivent être nettoyées avec soin régulièrement, ce qui aide à contrer la prolifération des bactéries. Chez certaines femmes, l’usage de spermicides peut causer une urétrite. Le moment des règles est une période à risque, le sang des serviettes ou des tampons étant un milieu de culture idéal pour les bactéries. Aussi est-il important de ne pas garder trop longtemps ces protections en place.

Infection urinaire (cystite)

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Da esquerda para a direita: José Barata Feyo (jornalista tv e jornais), Fernando Graça (proprietário do DUPLICATA-Paris-Lisbonne),Daniel Ribeiro (jornalista do «Expresso» em Paris), Maria Fortunato, Aurélio Pinto, a Nanda (nossa colaboradora em Paris) e sentado Miguel Sousa Tavares (escritor e jornalista) fi lho de Sophia de Mello Bryner e de Francisco de Sousa Tavares.

Em Paris

Foto: José Duarte Rocha

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