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Da consciência intencional em Husserl à desconstrução da subjetividade moderna em Heidegger Profª. Ms. Mara Rúbia Venâncio Vieira

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Da conscincia intencional em Husserl desconstruo da subjetividade moderna em Heidegger

Da conscincia intencional em Husserl desconstruo da subjetividade moderna em HeideggerProf. Ms. Mara Rbia Venncio Vieira

HusserlRompimento com o modelo de psiquismo constitudo ou originrio. Psicologismo.Modelo positivista insuficiente para dar conta do fenmeno existir.Prope a noo de INTENCIONALIDADE da existncia e o mtodo fenomenolgico para alcanar o fenmeno prescindindo de qualquer teoria- SUSPENSO FENOMENOLGICA.DESTACA-SE DUAS POSIES para dar conta da investigao do fenmeno existirCarter intencional da existnciaAtitude antinatural (no das cincias naturais para investigar)

No futuro Heidegger retira a ideia de consciencia, mantendo apenas a intencionalidade como espao onde a existncia acontece- o DASEIN

HUSSERL - Busca de uma cincia de rigorServindo de base para toda uma fundamentao da cincia.A intencionalidade o elemento mais original a partir do qual tudo se d a conhecer. Mtodo para investigar a existncia ou a conscincia : atitude analtica e reflexiva diante do fenmeno para chegar a como as coisas se do originalmente. Elucidar o sentido intimo das coisas. Suspenso das pressuposies;Concluso sobre o euEu- sntese de vivncias que no possui nenhuma unidade esttica, mas que acompanha, ao contrrio, a prpria dinmica do fluxo vivencial no tempo. Sempre num espao de imanncia (pertence a um sistema)CRTICA EM RELAO PSICOLOGIA MODERNAPerda da capacidade de responder ao problema da existncia.Necessidade de reformulaes dos pressupostos.Despropsito de se pensar o psiquismo em termos de objetividade;Crtica ao mtodo experimental- pelo equivoco de se pretender uma cientificidade ou neutralidade plena. A mensurao indireta dos fenmenos psquicos;Atribuio ao objeto de estudo da psicologia uma natureza psicofsica, com determinaes objetivamente vlidas e leis que determinam sua formao e transformao. Por isso podiam aplicar o mesmo mtodo das cincias naturais s cincias humanas.Suspenso ou EpochTanto a psicologia como a filosofia devem usar um mtodo de suspender os posicionamentos ontolgicos do mundo, ou seja, os argumentos e pressuposies metafsicos, opinies, teses cientficas, passando a refletir sobre a vida da prpria conscincia em sua dinmica imanente. 2 posies prvia a serem suspensasSenso comum - tende a tomar como verdade aquilo que visto imediatamente ou aquilo que comprovado empiricamente;Cientfica tenta clarificar pressupe que o eu se d como uma substncia passvel de ter suas verdades confirmadas, objetivamente, fechada em si mesma, constituda dicotomicamente com o mundo. Corpo e mente dicotomizados, instncias independentes e acessveis de forma emprica e passvel de mensurao, podendo ser descritas nas suas determinaes causais. Na viso naturalista do comportamento cientfico mostra-se uma desconsiderao da essncia dos fenmenos da conscincia;Os objetos so supostos como dados em seu ser e permanentes na sua identidade constante, suas qualidades so determinadas quantitativamente e confirmadas ou corrigidas por novas experincias. Nova posturaRefletir e acompanhar o carter intencional de realizao;Deixar o campo emergir, num gesto no teorizante. Diante do fenmeno dar um passo atrs;Assumir uma atitude antinatural- suspenso - EPOCH.Deixar de tomar a verdade com referenciais e categorias de substncia, como se as coisas fossem estruturadas naturalmente, dando a falsa ideia de que se pode conhecer a verdade para alm de toda e qualquer apario dos fenmenos.A CONSCINCIA INTENCIONALSuperar a ingenuidade da atitude natural dos tericos quando Husserl descortina a natureza intencional dos fenmenos psquicos.

Mudana na noo de fenmeno psquico, considerando o carter intencional destes. E no tratando o psiquismo com sentidos e determinaes dadas.Mudana na postura do investigador.

Psicologia tradicionalPosicionamento empricoSaber apriorsticoSentidos e determinaes dadas do psiquismoTendncia dicotomizaoVerso psicofsicaConscincia emprica

Modelo fenomenolgicoO psiquismo no tem determinao prvia, nem um eu substancialA conscincia se realiza por meio dos seus atos, por isso transcendental e intencional.Busca investigar descritiva e analiticamente a conscincia intencional;

CONCEPO DO EURompe com a ideia de que o eu uma interioridade (necessitando afast-lo do mundo)V a pessoa como sntese em fluxo de vivncia.Afastar toda coisificao do eu que obscuresse o seu carter intencional.No pensamento moderno a tentativa era a de encontrar um em si mesmo dos entes em meio prpria estrutura da subjetividade. Tudo se reduz s concepes do sujeito iluso.Eu fenomenolgicoO eu fenomenolgico exige que consideremos o fato de a universalidade se constituir no interior mesmo dos atos intencionais;O eu alcana um carter dinmico, que se baseia exclusivamente em suas vivncias fticas, reais.Fluxo que reatualiza constantemente o presente, o passado e o futuro em uma sntese de vivncias que incluem lembranas, percepes e expectativas. Vivncias intencionais acima nascem em cada ato intencional particular. Inteno significativa. A noo de intencionalidade escapa-se das articulaes metafsicas a partir da fenomenologia e encontram-se possibilidades outras de se tratar o fenmeno psquico, sem perder a possibilidade de se falar em sentidos e significados psquicos de maneira rigorosa. Crtica Husserl e busca de preencher a lacuna com Heidegger.Husserl se desvia por demais na busca de uma base transcendental para a experincia fenomenolgica. E no faz jus ao carter mundano do existir humano.Como a psicologia no pode prescindir do ftico, da existncia, enfim do lugar onde a vida acontece, O MUNDO. Inclui no projeto da psicologia e prtica clnica a Hermenutica fenomenolgica de Heidegger;Possibilitando 2 aspectos:O eu como transcendente, fluxo temporal;A destruio do eu em meio intencionalidade de base ser-a / mundo. No tem mais s uma noo de eu, pois s h um eu- no mundo. Dasein por isso um desconstruo da subjetividade moderna.

FEIJO, A. M. A Existncia para alm do Sujeito. Cap. I, 1.1. Husserl e a Fenomenologia, p. 25 34.