A12 HOSPITAL DA FUNDAÇÃO ASSISTÊNCIA DA...

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  • RELATRIO TCNICO

    Caderno de Encargos / Memorial Descritivo

    Reviso 00 22-09-2014

    A12 HOSPITAL DA FUNDAO ASSISTNCIA DA PARABA/

    FAP

    CAMPINA GRANDE

    PB Brasil

    PROJETO EXECUTIVO DE AMPLIAO DO SETOR DE

    RADIOTERAPIA

    A12-PE-ARQ-MD-001-R00

  • Reviso 00 22-09-2014 2

    1 - DADOS CADASTRAIS DO ESTABELECIMENTO ASSISTENCIAL

    DE SADE

    ______________________________________________________________

    Razo Social: HOSPITAL DA FUNDAO ASSISTNCIA DA PARABA/ FAP

    Nome Fantasia: HOSPITAL DA FUNDAO ASSISTNCIA DA PARABA

    / FAP

    Endereo: Av. Francisco Pinto, s/n, Bodocong - Campina Grande - PB

    CNPJ: 08.841.421/0001-57

    CNES: 2315793

    _______________________________________________________________

  • Reviso 00 22-09-2014 3

    NDICE

    1 - DADOS CADASTRAIS DO ESTABELECIMENTO ASSISTENCIAL DE SADE ................. 2

    2 - OBJETIVO DESSE RELATRIO............................................................................................ 7

    3 - GENERALIDADES .................................................................................................................. 8

    3.1 - DISCREPNCIA, PRIORIDADE E INTERPRETAO DOS ELEMENTOS DE

    PROJETO .................................................................................................................................. 8

    3.2 - OBRIGAES DA CONTRATADA ................................................................................. 9

    3.3 - RESPONSABILIDADE E GARANTIA .............................................................................. 9

    4 - PLANO DE AO ................................................................................................................. 11

    4.1 - DOS MATERIAIS ............................................................................................................ 11

    4.2 - DA EXECUO DA OBRA ............................................................................................ 11

    4.2.1 - SERVIOS PRELIMINARES ................................................................................... 11

    4.2.2 - INSTALAO DA BASE DO EQUIPAMENTO E CONCRETAGEM DO FOSSO ... 11

    4.2.3 - ISOLAMENTO DA OBRA, SEGURANA, LIMPEZA E CANTEIRO DE OBRAS .... 12

    4.2.4 - SEGURANA ........................................................................................................... 13

    4.2.5 - LIMPEZA ................................................................................................................... 13

    5 - MEMORIAL DO PROJETO DE ARQUITETURA CONSIDERAES DOS FLUXOS

    INTERNOS E EXTERNOS .......................................................................................................... 14

    5.1 - DESCRITIVO DA UNIDADE EXISTENTE ...................................................................... 14

    5.2 - DESCRITIVO DA PROPOSTA ARQUITETNICA DA AMPLIAO ........................... 17

    5.3 - CARACTERSTICAS DO BUNKER E SALA DE COMANDO PROPOSTOS ............... 20

    5.4 - RESUMO DA PROPOSTA ASSISTENCIAL .................................................................. 25

    5.4.1 - ORGANIZAO FSICO-FUNCIONAL DA RADIOTERAPIA (FLUXOGRAMA E

    QUANTIFICAES) ............................................................................................................ 25

    5.4.2 - RELAO DOS SETORES ...................................................................................... 28

    5.4.3 - PROCESSOS DE EMERGNCIA NA RADIOTERAPIA .......................................... 30

    5.4.4 - APOIO LOGSTICO E FLUXOS ............................................................................... 31

    5.5 - NMERO DE LEITOS ..................................................................................................... 33

    5.6 - DESCRIO DAS SOLUES CONSTRUTIVAS ADOTADAS .................................. 34

    5.6.1 - NORMAS E ESPECIFICAES .............................................................................. 34

    5.6.2 - DEMOLIES E RETIRADAS ................................................................................. 34

  • Reviso 00 22-09-2014 4

    5.6.3 - IMPERMEABILIZAO ............................................................................................ 35

    5.6.4 - ALVENARIA .............................................................................................................. 35

    5.6.5 - REVESTIMENTOS ................................................................................................... 37

    5.6.6 - PINTURAS REFERENTES ARQUITETURA ........................................................ 39

    5.6.7 - PISOS E RODAPS ................................................................................................. 40

    5.6.8 - PISOS VINLICO ....................................................................................................... 41

    5.6.9 - FORROS ................................................................................................................... 42

    5.6.10 - FORRO DE GESSO ACARTONADO ..................................................................... 42

    5.6.11 - FORRO DE GESSO EM PLACAS REMOVVEIS .................................................. 43

    5.6.12 - QUADRO DE RESUMO DOS ACABAMENTOS POR AMBIENTE ....................... 44

    5.6.13 - ESQUADRIAS, MARCENARIA E ELEMENTOS EM MADEIRA ........................... 45

    5.6.14 - BANCADAS, BALCES E MARCENARIAS .......................................................... 48

    5.6.15 - COMUNICAO VISUAL ....................................................................................... 49

    5.6.16 - URBANISMO E PAISAGISMO ............................................................................... 52

    5.6.17 - LIMPEZA FINAL DA OBRA .................................................................................... 52

    6 - ESTRUTURA ......................................................................................................................... 54

    6.1 - GERAL ............................................................................................................................ 54

    6.2 - NORMAS E ESPECIFICAES .................................................................................... 54

    6.3 - MATERIAIS ..................................................................................................................... 54

    6.4 - CONTROLE TECNOLGICO......................................................................................... 55

    6.5 - CONCRETO .................................................................................................................... 55

    6.6 - AO ................................................................................................................................. 57

    6.7 - FUNDAES .................................................................................................................. 57

    6.7.1 - ELEMENTOS DE REFERNCIA ............................................................................. 57

    6.7.2 - CARACTERSTICAS DO SOLO ............................................................................... 57

    6.7.3 - PREPARO DO TERRENO ....................................................................................... 58

    6.7.4 - FUNDAES EM SAPATAS ................................................................................... 59

    6.8 - SUPERESTRUTURA ...................................................................................................... 59

    6.8.1 - FORMAS ................................................................................................................... 59

    6.8.2 - ARMAO ................................................................................................................ 61

    6.9 - CONCRETO .................................................................................................................... 62

    6.9.1 - NORMAS GERAIS .................................................................................................... 62

    6.9.2 - LANAMENTO ......................................................................................................... 63

    6.9.3 - ADENSAMENTO ...................................................................................................... 64

    6.9.4 - JUNTAS DE CONCRETAGEM ................................................................................ 65

    6.9.5 - JUNTAS DE DILATAO ........................................................................................ 66

    6.9.6 - CURA E DESFORMA ............................................................................................... 66

  • Reviso 00 22-09-2014 5

    6.9.7 - TRATAMENTO DO CONCRETO ............................................................................. 66

    6.9.8 - ADITIVOS NO CONCRETO ..................................................................................... 67

    6.10 - MEMORIAL DE CLCULO .......................................................................................... 68

    6.10.1 - NORMAS TCNICAS ............................................................................................. 68

    6.10.2 - EXIGNCIAS DE DURABILIDADE ........................................................................ 68

    6.10.3 - CLASSIFICAO DA OBRA NBR 6118 ............................................................. 69

    6.10.4 - MATERIAIS CONSTITUINTES DA ESTRUTURA ................................................. 69

    6.10.5 - COBRIMENTO DAS ARMADURAS ....................................................................... 70

    6.10.6 - CARGAS CONSIDERADAS ................................................................................... 70

    6.10.7 - CRITRIO DE CLCULO ....................................................................................... 71

    6.10.8 - DEFORMAES ADMISSVEIS ............................................................................ 73

    6.10.9 - RESUMO ESTRUTURAL ....................................................................................... 73

    7 - DESCRIO DAS INSTALAES PROPOSTAS .............................................................. 78

    7.1 - ELTRICA ....................................................................................................................... 78

    7.1.1 - NORMAS E ESPECIFICAES .............................................................................. 78

    7.1.2 - SISTEMAS PROPOSTOS ........................................................................................ 78

    7.1.3 - DISTRIBUIO DE ENERGIA ELTRICA .............................................................. 78

    7.1.4 - CONCEPO GERAL DO SISTEMA DE DISTRIBUIO DE BAIXA TENSO .... 82

    7.1.5 - SISTEMA DE ILUMINAO ................................................................................... 126

    7.1.6 - SISTEMA DE TOMADAS ....................................................................................... 134

    7.1.7 - SISTEMA DE PROTEO CONTRA DESCARGAS ELTRICAS ATMOSFRICAS

    (SPDA) E ATERRAMENTO ............................................................................................... 136

    7.2 - HIDRULICA E FLUDO-MECNICA .......................................................................... 140

    7.2.1 - NORMAS E ESPECIFICAES ............................................................................ 140

    7.2.2 - SISTEMAS PROPOSTOS ...................................................................................... 140

    7.2.3 - SISTEMA DE GUA FRIA ...................................................................................... 140

    7.2.4 - SISTEMA DE PROTEO E COMBATE A INCNDIO ........................................ 145

    7.2.5 - SISTEMA DE DRENAGEM DE GUAS PLUVIAIS ............................................... 150

    7.2.6 - SISTEMA DE COLETA E AFASTAMENTO DE EFLUENTES ............................... 153

    7.2.7 - SISTEMA DE FLUDO-MECNICA ........................................................................ 158

    7.3 - CLIMATIZAO ........................................................................................................... 164

    7.3.1 - NORMAS E ESPECIFICAES ............................................................................ 164

    7.3.2 - CRITRIOS DE DIMENSIONAMENTO ................................................................. 164

    7.3.3 - MEMRIA DE CLCULO DE CARGA TRMICA ................................................. 166

    7.3.4 - SISTEMA DE GUA GELADA ............................................................................... 167

    7.3.5 - SISTEMA DE AR CONDICIONADO ....................................................................... 179

    7.3.6 - EXTENSO DO FORNECIMENTO ........................................................................ 191

    7.4 - ELETRNICA ............................................................................................................... 193

  • Reviso 00 22-09-2014 6

    7.4.1 - NORMAS E ESPECIFICAES ............................................................................ 193

    7.4.2 - SISTEMAS PROPOSTOS ...................................................................................... 193

    7.4.3 - SISTEMAS DE TELECOMUNICAES ................................................................ 193

    7.4.4 - SISTEMA DE CIRCUITO FECHADO DE TV ......................................................... 207

    7.4.5 - SISTEMA DE SUPERVISO E AUTOMAO PREDIAL ..................................... 208

    8 - INFRAESTRUTURAS .......................................................................................................... 219

    8.1 - ELETRODUTOS ........................................................................................................... 219

    8.2 - CAIXAS DE PASSAGEM e CONDULETES ................................................................ 220

    8.3 - ELETROCALHAS E PERFILADOS ............................................................................. 221

    8.4 - ESPECIFICAES TCNICAS ................................................................................... 221

    8.4.1 - ELETRODUTO ....................................................................................................... 221

    8.4.2 - CAIXAS DE PASSAGEM ....................................................................................... 222

    8.4.3 - ELETROCALHAS E ACESSRIOS ....................................................................... 223

    8.4.4 - PERFILADOS E ACESSRIOS ............................................................................. 225

    8.4.5 - MATERIAIS PARA FIXAO ................................................................................. 225

    9 - FECHAMENTO DE SHAFTS E PAREDES CORTA FOGO ............................................... 227

    10 - PINTURA REFERENTE INSTALAES ...................................................................... 227

    10.1 - ASPECTOS GERAIS .................................................................................................. 227

    10.2 - TINTAS E FITAS ......................................................................................................... 228

    10.3 - LIMPEZA, PREPARAO DAS SUPERFCIES E PINTURA DA TUBULAO ..... 228

    10.4 - PREPARAO DA SUPERFCIE DA TUBULAO ................................................ 228

    10.5 - APLICAO ............................................................................................................... 229

    10.6 - CORES ........................................................................................................................ 230

    10.6.1 - HIDRULICA ........................................................................................................ 230

    10.6.2 - CLIMATIZAO ................................................................................................... 230

    10.6.3 - TELECOMUNICAES, AUTOMAO E SEGURANA .................................. 230

    10.6.4 - ELTRICA ............................................................................................................ 230

  • Reviso 00 22-09-2014 7

    2 - OBJETIVO DESSE RELATRIO

    As obras de ampliao do servio de radioterapia existente no Hospital da Fundao

    Assistncial da Paraba /FAP, fazem parte do Plano de Expanso de Radioterapia no Sistema

    nico de Sade-SUS, conforme Edital do Prego Presencial n 11/213, Processo n

    25000.096286/2012-93 do Departamento de Logstica em Sade da Secretaria Executiva do

    Ministrio da Sade.

    Este Relatrio Tcnico parte integrante do projeto ora submetido anlise do Ministrio da

    Sade. Este visa descrever a soluo de projeto e ainda, narrar as atribuies e atividades a

    serem desenvolvidas na rea de Expanso do existente Setor de Radioterapia, com a incluso

    de nova Sala de Tratamento, Sala de Controle do Acelerador, Sala de Acessrios (CR FILM) e

    Sala Tcnica. Narrar-se- as atividades desenvolvidas no Setor de Radioterapia existente no

    Hospital da Fundao Assistncia da Paraba/FAP, considerando a referida rea de Expanso,

    para compreenso das atividades do Setor como um todo.

    Este Relatrio tambm objetiva apresentar as descries dos servios; especificaes de

    materiais e equipamentos; as memrias de clculo relacionadas a:

    Arquitetura;

    Estrutura;

    Instalaes Hidrulicas;

    Instalaes Eltricas e Eletrnicas;

    Instalaes de Ar Condicionado;

  • Reviso 00 22-09-2014 8

    3 - GENERALIDADES

    Este Memorial Descritivo e Especificaes Tcnicas tm como objetivo complementar as

    informaes contidas nos documentos do projeto.

    Os projetos de montagem sero desenvolvidos pela contratada, de acordo com os projetos

    apresentados, atravs de equipe de profissionais especficos de cada rea envolvida

    (Engenheiro Civil, Engenheiro Eletricista, Engenheiro Mecnico e Arquiteto), os quais se

    utilizaro das normas da ABNT e de outras pertinentes.

    A execuo dos servios de uma forma geral dever estar de acordo com os desenhos,

    especificaes, anexos e instrues complementares, presentes no Projeto e neste Memorial

    Descritivo, observadas ainda as prescries contidas nas Normas Tcnicas da ABNT,

    aplicveis s atividades em questo.

    Os servios e obras sero realizados sob rigorosa observncia dos documentos do projeto e

    total obedincia s prescries e exigncias deste memorial descritivo, de servios e

    acabamentos, todos eles convenientemente aceitos como partes integrantes do contrato e

    valendo como se, no mesmo contrato estivessem contidos.

    Modificaes para melhor soluo esttica ou tcnica podero ser sugeridas, desde que

    previamente autorizadas pelo autor do projeto, pela fiscalizao e pelo Ministrio da Sade.

    Sendo este objeto parte de uma construo hospitalar, ser necessrio um planejamento

    completo da obra, incluindo a movimentao dos materiais, mobilizao de mo-de-obra,

    estocagem, rudo, poeira e segurana.

    Os materiais especificados neste memorial so de linha e esto disponveis no mercado.

    Mesmo que no mencionado, o termo Equivalente aplica-se a todos os materiais

    especificados, entendendo-se por equivalente produto de mesmo padro em dimenses,

    qualidade e aplicao.

    A especificao de fabricantes, fornecedores e materiais destinam-se a estabelecer o padro

    de qualidade, podendo-se incluir outros que apresentem caractersticas iguais ou superiores,

    em virtude de necessidades tcnicas de construo, aspectos legais ou dificuldades em sua

    aquisio.

    3.1 - DISCREPNCIA, PRIORIDADE E INTERPRETAO DOS ELEMENTOS DE PROJETO

    Para solucionar divergncias entre documentos contratuais, fica estabelecido, em todas as

    etapas de projeto, que:

    Em caso de divergncia entre o contido em uma especificao de material e o

    memorial descritivo, prevalecer sempre o ltimo;

    Em caso de divergncia entre o memorial descritivo e os desenhos do projeto ,

    prevalecer sempre o primeiro;

    Em caso de divergncia entre as cotas dos desenhos e suas dimenses, medidas em

    escala, prevalecero sempre as primeiras;

    Em caso de divergncia entre os desenhos de datas diferentes, prevalecero sempre

    os mais recentes.

  • Reviso 00 22-09-2014 9

    Em caso de divergncia entre o edital publico de contratao de obras e o memorial

    descritivo prevalecer o primeiro.

    As Especificaes Tcnicas, as Normas Tcnicas da ABNT, o Projeto e demais elementos

    complementam-se e no devem ser aplicados isoladamente.

    Devero ser atentamente observadas as tabelas de acabamentos e notas constantes nos

    desenhos, as quais so consideradas como parte integrante deste memorial.

    3.2 - OBRIGAES DA CONTRATADA

    a) Disponibilizar tcnico de Segurana do Trabalho para elaborar programa de higiene e

    segurana do trabalho (PCMAT PCSMO) e acompanhar a sua implantao na obra. Dever

    manter na obra, tcnico em segurana do trabalho durante toda a jornada de trabalho, o qual

    se responsabilizar em conjunto com a construtora pelo cumprimento das normas

    estabelecidas pela NR18.

    b) A mo de obra empregada nos servios dever ser tecnicamente qualificada, e de

    inteira responsabilidade da Contratada. Durante a execuo da obra, dever ser observada a

    boa tcnica na execuo dos servios, as definies e especificaes do projeto e

    cumprimento das normas de segurana.

    c) A obra dever ser acompanhada por um engenheiro civil habilitado pelo Conselho

    Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia - CREA, com comprovada experincia em

    obras do mesmo porte, residente na obra e assessorado por equipe de engenheiros e tcnicos

    em todas as especialidades que compem o presente empreendimento.

    d) Fornecer aos seus tcnicos e funcionrios equipamentos de proteo individual e

    coletiva, e/ou materiais indispensveis para promover a segurana e o trnsito de usurios e

    servidores do Hospital.

    e) Manter seus funcionrios sempre uniformizados e identificados, devendo encaminhar

    previamente ao incio dos trabalhos relao dos mesmos para autorizao de entrada nas

    dependncias do Hospital.

    f) Responder pelas despesas relativas a encargos trabalhistas, de seguro de acidentes,

    impostos, contribuies previdencirias e quaisquer outras que forem devidas e referentes aos

    servios executados por seus funcionrios ou subcontratados, uma vez que os mesmos no

    tm vnculo empregatcio com a Contratante.

    3.3 - RESPONSABILIDADE E GARANTIA

    A Contratada assumir integral responsabilidade pela boa execuo e eficincia dos servios,

    de acordo com o memorial descritivo, instrues da concorrncia e do Contrato alm dos

    demais documentos tcnicos fornecidos, responsabilizando-se tambm pelos eventuais danos

    decorrentes devido da m execuo desses trabalhos.

    Fica estabelecido que a realizao, pela Contratada, de qualquer elemento ou seo de servio

    implicar a tcita aceitao e ratificao, por parte dele, dos materiais, processos e dispositivos

    adotados e definidos no memorial descritivo para execuo desse elemento ou seo de

    servios.

  • Reviso 00 22-09-2014 10

    A obra ser entregue em duas etapas sendo a primeira denominada de substancial, onde todos

    os sistemas devero estar operantes e integrados com as demais utilidades e com todos os

    itens de segurana validados. No ser considerada entregue de forma substancial se

    existirem pendncias que comprometam a segurana e a integrao dos sistemas.

    Durante a entrega substancial ser gerada uma lista de pendncias cujos itens devem ser

    atendidos em at 30 dias (ou conforme o contrato).

    A entrega definitiva ser considerada somente quando todos os itens da lista de pendncias

    estiverem sido atendidos.

    O instalador dos sistemas dar garantia total dos servios por ele executados por um perodo

    mnimo previsto em contrato, no sendo inferior a 12 meses para casos de falha ou montagem

    incorreta, a partir da entrega definitiva dos sistemas.

    Aps a entrega substancial dos sistemas, ser dado inicio a operao assistida por parte da

    manuteno, a qual dever ser mantida a assistncia durante o horrio comercial pela

    contratada por at 30 dias aps a entrega definitiva (ou conforme o contrato).

    Caso ocorram pendncias operacionais ou melhorias que venham a ser incorporadas nos

    sistemas aps a entrega substancial, o prazo de termino da operao assistida ser revisto.

    Em complemento a este item devem ser observadas as referncias entregas e garantias

    previstas em edital e contrato.

    responsabilidade da contratada:

    Efetuar o treinamento do pessoal de manuteno e operao da manuteno a ser

    designado pelo cliente;

    Realizar a operao e a manuteno preventiva e corretiva do sistema at a entrega da

    obra;

    Realizao do comissionamento e dos ensaios de aceitao do sistema;

    Realizao da pr-operao do sistema;

    Fornecimento dos manuais de operao e manuteno em trs vias impressas e mdia

    eletrnica com o documentos em PDF e editveis;

    Execuo da limpeza dos componentes e do sistema como um todo;

    Testes e ensaios documentados dos componentes e ou equipamentos;

  • Reviso 00 22-09-2014 11

    4 - PLANO DE AO

    Para execuo das obras, a construtora dever elaborar em conjunto com a equipe do hospital,

    um plano detalhado de intervenes, com a antecedncia necessria para desocupao,

    desenergizao e remanejamento de atividades, e que gerem o mnimo impacto possvel nas

    atividades do hospital.

    4.1 - DOS MATERIAIS

    Os materiais empregados na obra devero ser novos, de primeira qualidade, cumprindo

    rigorosamente as especificaes do projeto, as normas tcnicas da Associao Brasileira de

    Normas Tcnicas - ABNT e as normas dos rgos pblicos que regulam os trabalhos descritos

    neste Memorial.

    A contratada dever respeitar s recomendaes dos fabricantes e as normas tcnicas quando

    da aplicao de materiais industrializados e de emprego especial, cabendo a ela a

    responsabilidade tcnica e os nus decorrentes da m aplicao dos mesmos.

    Todos os materiais, antes, durante ou depois de instalados, devero ser protegidos contra

    danos de qualquer espcie (abraso, sujeira, oxidao etc).

    4.2 - DA EXECUO DA OBRA

    4.2.1 - SERVIOS PRELIMINARES

    de responsabilidade da Contratada a limpeza do terreno para o incio das obras. Estes

    servios devero ser executados de forma a deixar completamente livre no s toda a rea das

    obras como tambm os caminhos necessrios ao transporte e estocagem dos materiais de

    construo.

    Todos os nivelamentos e locaes devero obedecer rigorosamente s indicaes do Projeto.

    Os servios topogrficos devero ser executados com aparelhos de comprovada exatido e

    por profissionais competentes.

    Todas as locaes sero referidas poligonal que ser amarrada aos marcos existentes, e se

    faro sempre pelos eixos dos elementos construtivos.

    A empreiteira dever informar, atravs de documentos, quaisquer divergncias e dvidas

    relativas locao da obra que por ventura possam ocorrer.

    A retirada de rvores existentes que porventura sejam necessrias obra dever ser precedida

    de solicitao e permisso pelas autoridades competentes.

    4.2.2 - INSTALAO DA BASE DO EQUIPAMENTO E CONCRETAGEM DO FOSSO

    Tendo o contra piso do bunker regularizado e seu fosso determinado de acordo com o projeto

    executivo, inicia-se o processo de instalao da base do equipamento no fosso.

  • Reviso 00 22-09-2014 12

    Esta instalao ser sob responsabilidade da Varian e ser executada em 1 (um) dia. Aps sua

    instalao ser necessrio preenchimento com grout de acordo com as especificaes abaixo:

    2355kg/m3 (147 lb/ft3), com uma resistncia de 141kg/cm em 28 (vinte e oito) dias.

    Este grout dever ser homogneo e seu preenchimento sem uso de vibrador evitando

    movimentao da base, at o seu nivelamento com o piso do bunker j regularizado.

    Aps sua cura que ocorrer em 07 (sete) dias, todo o piso do bunker estar pronto para

    recebimento do acabamento em manta vinlica.

    4.2.3 - ISOLAMENTO DA OBRA, SEGURANA, LIMPEZA E CANTEIRO DE OBRAS

    Devero ser executados em todo permetro da obra isolamentos, devidamente sinalizados,

    atravs de tapumes de madeira.

    Para chapas de madeira tipo OSB, a altura do tapume ser de 2,20 metros.

    Os montantes principais sero de pinho reflorestada, madeira regional equivalente ou perfis

    metlicos tipo tubular, com seo quadrada ou circular de 7,5 x 7,5 cm, espaados de 1,10 m,

    fixados ao solo.

    No caso do emprego de outras madeiras menos nobres, estas devero ser tratadas

    previamente, com tcnica adequada que permita assegurar a resistncia durante o prazo da

    obra.

    Os montantes intermedirios e travessas sero de pinho ou equivalente, com seo de 5,0 x

    5,0 cm, ou perfis metlicos. Todas as peas metlicas devero receber tratamento de proteo

    contra intempries e pintura esmalte sinttico.

    Os rodaps e chapins sero de tbuas de pinho ou equivalente, de 30 x 2,5 cm.

    Os mata-juntas sero de pinho ou equivalente, de 1,0 x 5,0 cm, fixados sobrepostos ao

    encontro das chapas de vedao.

    Os portes e demais fechamentos mveis sero anlogos aos tapumes, com reforos e

    ferragens adequadas aos esforos de trabalho.

    Todo o tapume ser imunizado base de naftenato de zinco e pentaclorofenol, aplicados

    manualmente, e depois ser pintado base de ltex acrlico.

    As instalaes de canteiro de obra devero atender s necessidades de uma obra deste porte,

    tendo como instalaes mnimas: refeitrio, sanitrios, vestirios, reas de descanso,

    almoxarifado para guarda de materiais, escritrio para engenheiros, escritrio para

    supervisores e sala de reunies. Dever ser prevista uma sala com sanitrio, que comporte

    reunies conjuntas entre a empreiteira, a contratante e empresas contratadas, munida de todo

    o suporte bsico para a realizao das mesmas.

    A empreiteira dever se responsabilizar quanto aos aspectos de ordem, segurana e higiene

    nas dependncias do canteiro.

    O canteiro dever atender ao Programa de Condies e Meio Ambiente de Trabalho, de acordo

    com a Lei n 6514 de 22/12/77 e portaria n 3214 de 08/06/78, tudo em conformidade com a

    NR-18.

  • Reviso 00 22-09-2014 13

    4.2.4 - SEGURANA

    A empreiteira ser responsvel pela segurana dos seus trabalhadores diretos e

    subcontratados, observando todos os aspectos contidos nas Normas Regulamentadoras

    NRs do Ministrio do Trabalho e Emprego M.T.E. e a Engenharia de Segurana e Medicina

    do Trabalho, devendo proceder com o mximo de cuidado especialmente nas operaes com

    mquinas, e total ateno em todos os outros processos construtivos, de forma a garantir a

    integridade fsica dos profissionais envolvidos.

    4.2.5 - LIMPEZA

    Durante a obra preservar a limpeza e a organizao sobre todos os aspectos.

    A obra dever ser entregue livre de empecilhos de qualquer natureza, que possam prejudicar,

    ainda que minimamente, o desenvolvimento normal do trabalho nas dependncias do edifcio.

    Limpeza geral final de pisos, paredes, vidros, equipamentos (louas, metais, etc.) e reas

    externas, inclusive jardins.

    O entulho, restos de materiais, andaimes e outros equipamentos 9da obra devero ser

    totalmente removidos no trmino da mesma.

    Devero ser providenciadas pela contratada ligaes de gua , esgoto, luz, telefone em comum

    acordo com a equipe do hospital.

  • Reviso 00 22-09-2014 14

    5 - MEMORIAL DO PROJETO DE ARQUITETURA CONSIDERAES

    DOS FLUXOS INTERNOS E EXTERNOS

    5.1 - DESCRITIVO DA UNIDADE EXISTENTE

    O imvel existente, destinado ao Setor de Radioterapia do Hospital da Fundao Assistncia

    da Paraba/FAP foi construdo, obedecendo as Normas Tcnicas vigentes. Com Arquitetura

    Moderna, foi projetado para admitir futura ampliao, com fcil acesso. A Fundao ocupa uma

    rea total construda de 1.097,45m, sendo 685,15m2 no pavimento trreo e 412,30m no

    segundo pavimento.

    Figura 01: Foto area do Hospital existente, com rea da futura ampliao demarcada em

    vermelho.

  • Reviso 00 22-09-2014 15

    Figura 02: Foto do terreno cedido atravs do Termo de Adeso.

    Figura 03: Foto do Hospital existente.

    As informaes a seguir foram produzidas e fornecidas pelo Hospital da Fundao Assistncia

    da Paraba/FAP.

    O hospital da FAP possui o nico servio de radioterapia

    disponvel para atendimento de pacientes SUS, planos,

    convnios e particulares no interior do Estado da Paraba,

    contabilizando mais de 187 Municpios da regio pactuados

    ao Hospital.

    O Setor possui apenas uma sala de tratamento, com

    acelerador linear Varian 6EX de nica energia. So

  • Reviso 00 22-09-2014 16

    atendidos em mdia de 80 pacientes diariamente, 05 dias

    na semana (de segunda a sexta feira). O atendimento se

    inicia s 05h30min e se estende at s 21h30min,

    totalizando 16 horas disponveis para tratamento, divididos

    em quatro turnos de trabalho. A mdia de tempo individual

    de tratamento para os pacientes estimada de 9 a 13

    minutos.

    O Setor de Radioterapia da Fundao foi implantado no

    pavimento trreo. Neste pavimento encontram-se os

    consultrios para atendimento dos pacientes, copa,

    vestirios para pacientes, recepo, sala de registro dos

    pacientes, banheiros para pacientes e funcionrios,

    ambiente de espera para pacientes e acompanhantes, rea

    de guarda de cadeiras de rodas e macas, quarto de

    repouso para pacientes, sala de planejamento e fsica

    mdica, depsitos de equipamento e depsito de materiais.

    Nesse pavimento localiza-se a sala de tratamento de

    teleterapia do cobalto, j desativado, e a sala de tratamento

    do acelerador linear 6 EX.

    No pavimento superior esto dispostas as salas de

    confeces de blocos de proteo e mscaras, sala de

    utilidades, sala de revelao, algumas salas utilizadas para

    pesquisa e extenso, alm de um auditrio.

    Esse Relatrio tratar mais detalhadamente da expanso do Setor de Radioterapia existente

    composto por uma Sala de Tratamento de Radioterapia, uma Sala de Controle do Acelerador,

    uma Sala de Acessrios (CR Film) e uma Sala Tcnica, com a afirmativa de que os apoios

    exigidos por lei sero atendidos na estrutura da EAS existente.

  • Reviso 00 22-09-2014 17

    Os acessos do paciente, corpo clnico e abastecimento de insumos, foram mantidos

    respeitando os fluxos pr-existentes do hospital conforme implantao a seguir:

    Figura 04: implantao existente com futura ampliao e fluxos propostos.

    O acesso nova Sala de Tratamento Radioterpico se dar internamente na unidade

    instalada, atravs de circulao criada no final do hall de acesso sala de tratamento

    existente.

    O fluxo de pacientes internos e externos, corpo mdico e tcnico se daro por esta circulao,

    com acesso restrito rea de Controle do Acelerador, Sala de Acessrios (CR Film) e Sala

    Tcnica. A Sala Tcnica onde esto locados o QGBT e o Estabilizador, ter acesso externo

    para eventual manuteno e acesso de equipamentos, no prejudicando e interferindo na rea

    de ateno aos pacientes.

    5.2 - DESCRITIVO DA PROPOSTA ARQUITETNICA DA AMPLIAO

    A proposta Arquitetnica da ampliao do setor visou atender o Edital do Prego Presencial N.

    11/2013, Processo N. 25000.096286/2012-93, alm das Normas e Legislaes vigentes. O

    projeto considera as particularidades da unidade existente e apresenta uma soluo nica e

    particular.

  • Reviso 00 22-09-2014 18

    A rea de Expanso, destinada a receber a nova Sala de Tratamento Radioterpico, Sala de

    Controle do Acelerador e reas de Apoio, ficar anexa Sala de Tratamento existente, no

    pavimento trreo ocupando rea de 198,61m, conforme ilustrado na tabela abaixo:

    Uma importante premissa desta proposta de projeto foi locao da nova Expanso na rea

    de 210 m informada pelo Ministrio da Sade atravs do Termo de Adeso e ratificada em 210

    m pelo Levantamento in loco realizado e documentado no Check List de Cadastramento da

    etapa R1. O atendimento essa premissa foi determinante para o partido Arquitetnico

    adotado.

    As ilustraes apresentadas abaixo demonstram a rea disponibilizada pelo Hospital, com 210

    m, figura 05; a rea proposta para ampliao do setor com nova Sala de Tratamento e reas

    de apoio com 198,61m. figura 06 e a sobreposio destas duas reas citadas, figura 07.

  • Reviso 00 22-09-2014 19

    Figura 05: rea disponibilizada pelo Hospital.

  • Reviso 00 22-09-2014 20

    Figura 06: rea utilizada para ampliao do setor de Radioterapia, conforme Plano de

    Expanso da Radioterapia e aprovada pelo Estabelecimento Assistencial de Sade.

    Figura 07: rea disponibilizada pelo Hospital x rea utilizada em projeto para

    ampliao do setor de Radioterapia e aprovada pelo Hospital.

    A disposio do bunker projetado possibilita ampliao um fluxo interno bem definido,

    garantindo acesso confortvel dos pacientes deambulantes, cadeirantes ou em macas Sala

    de Tratamento.

    A proposta arquitetnica da ampliao tem como objetivo se integrar de forma concisa o novo

    bunker ao conceito original do setor de radioterapia. O puro partido Arquitetnico busca

    referncias na Unidade de Radioterapia da FAP, com o uso de volumes ressaltados ao volume

    principal da edificao.

    Buscou-se otimizar a ocupao do terreno, posicionando o bunker do novo equipamento entre

    os bunkers do acelerador e da bomba de cobalto existentes.

    A expanso oferece uma continuidade do conforto oferecido aos usurios.

    5.3 - CARACTERSTICAS DO BUNKER E SALA DE COMANDO PROPOSTOS

    O dimensionamento do espao interno do Bunker considera as caractersticas construtivas

    determinadas pelo fornecedor do ACELERADOR LINEAR, bem como as dimenses deste

  • Reviso 00 22-09-2014 21

    equipamento e a possibilidade de instalao de qualquer acelerador linear disponvel no

    Mercado, sendo que para garantir essa condio levou-se em considerao as dimenses

    internas e o acesso sala de tratamento e o p-direito mnimo. Os desenhos apresentados

    abaixo ilustram os cortes com os equipamentos dos dois fornecedores disponveis no mercado

    atualmente e demonstram que o p-direito de 3,00m possibilita a instalao de ambos.

    Figura 08: Corte com o equipamento do fornecedor vencedor do plano de expanso da

    radioterapia

    Figura 09: Corte com o equipamento do fornecedor concorrente (Dados referentes ao

    equipamento Synergy Platform, extrados do manual Elekta Oncology

    Products - Site Planning Construction Information.)

    Uma das necessidades de diminuir o p-direito de 3,20m para 3,00m para possibilitar um

    maior espao de entreforro, para que sejam instaladas todas as infraestruturas necessrias ao

    funcionamento do novo acelerador, considerando tambm os espaos de manuteno destas

    instalaes de forma adequada.

    Na figura abaixo possvel verificar que sero utilizados dutos de ar condicionado que com

    isolamento ocupam 0,25m de altura do espao disponvel, adicionalmente existiro tambm

    eletrocalhas, eletrodutos, tubos de gua fria, gases e gua gelada que tornaro a ocupao do

    entreforro bem densa, justificando 0,50 de espao.

  • Reviso 00 22-09-2014 22

    Figura 10: Ocupao do entre forro

    A sala de tratamento apresentada no Edital (pg. 115) possui dimenses de 770 cm x 610 cm.

    A nova Sala de Tratamento proposta no projeto aqui descrito possui dimenses de 777,5 cm x

    629 cm. A adaptao das dimenses nesta proposta garante uma vantagem construtiva sem

    comprometer as premissas pr-estabelecidas e privilegiando a rea de tratamento.

  • Reviso 00 22-09-2014 23

    Os desenhos apresentados abaixo ilustram a situao proposta no Edital, figura 11 e a

    situao adotada na proposta arquitetnica, figura 12.

    Figura 11: Bunker padro apresentado no documento: EDITAL DO PREGO

    PRESENCIAL N. 11/2013, PROCESSO N.: 25000.096286/2012-93.

    Figura 12: Bunker da proposta de ampliao.

    As dimenses internas da Sala de Tratamento, aliada proposta de ajuste no labirinto,

    propiciou a possibilidade de utilizao de uma porta de acesso com proteo radiolgica

    adequada configurao proposta. Esta especificao possibilita o uso de uma porta bastante

    leve e no motorizada, estimando um ganho econmico na obra de R$ 55.000,00 (cinquenta e

    cinco mil reais), alm de proporcionar uma manuteno mais simplificada e economicamente

    vivel.

    A porta manual citada acima evita a interrupo dos atendimentos por defeito no sistema de

    acionamento ou no motor. Levando-se em considerao que a porta de uma sala de

    radioterapia aberta e fechada uma centena de vezes ao longo do dia, o uso de uma porta

    com proteo de blindagem adequada associada ao seu baixo peso, acionamento manual e

  • Reviso 00 22-09-2014 24

    no motorizada, constituem-se em fortes aliados celeridade na abertura das mesmas. Isso

    garante um trabalho mais gil e confortvel para a equipe, auxiliando inclusive na preveno

    das leses por esforos repetitivos, como L.E.R./D.O.R.T. 1.

    A locao do bunker, adjacente parede do bunker j existente e as adaptaes propostas no

    dimensionamento e layout da Sala de Tratamento propiciaram a reduo na espessura das

    paredes do bunker. Com a nova configurao, foi possvel reduzir o volume de concreto a ser

    utilizado, gerando um diferencial construtivo, levando reduo de custos e prazo de

    execuo. As espessuras das paredes propostas atendem na plenitude s recomendaes

    internacionais e regulamentaes nacionais do Conselho Nacional de Energia Nuclear - CNEN

    garantindo proteo radiolgica adequada e segura.

    A proposta seguiu as orientaes do CNEN, utilizando fator mximo de ocupao para clculo

    do entorno da Sala de Tratamento, o que resultou em paredes que garantem segurana

    adequada.

    Ressalte-se que as adaptaes propostas no impedem a instalao de nenhum outro

    acelerador isocntrico ofertado no mercado brasileiro.

    A Sala de Controle do Acelerador est localizada prxima porta de entrada do bunker para

    otimizar o percurso dos tcnicos e para garantir que o acesso porta esteja no campo visual

    destes, todo o tempo em que o feixe estiver acionado.

    As configuraes da Sala de Controle do Acelerador atendem tambm ao dimensionamento

    proposto pelo fornecedor do acelerador, permitindo acesso s salas tcnica e de acessrios,

    otimizando assim o fluxo da equipe atuante nestes ambientes.

    Os equipamentos de instalao de climatizao sero instalados no entre forro e o quadro

    geral de baixa tenso e estabilizador (QGBT) na sala tcnica definida exclusivamente para este

    fim.

    Deve-se levar em considerao tambm que baseado no Relatrio Preliminar de Proteo

    Radiolgica (RPAS) submetido Comisso Nacional de Energia Nuclear (CNEN), onde

    concluiu-se que a regio acima da Porta no exige proteo radiolgica, as infraestruturas de

    climatizao, gases e eltrica faro acesso para o interior do bunker por esta regio.

    1 N.A.: LER - Leso por Esforo Repetitivo; DORT - Distrbios Osteomusculares Relacionados

    ao Trabalho.

  • Reviso 00 22-09-2014 25

    5.4 - RESUMO DA PROPOSTA ASSISTENCIAL

    *As informaes abaixo foram produzidas e fornecidas pelo Hospital Fundao de Assistncia

    da Paraba/FAP.

    5.4.1 - ORGANIZAO FSICO-FUNCIONAL DA RADIOTERAPIA (FLUXOGRAMA E

    QUANTIFICAES)

    5.4.1.1 - QUANTIFICAES DO SETOR DE RADIOTERAPIA

    *As informaes abaixo foram produzidas e fornecidas pelo Hospital Fundao de Assistncia

    da Paraba/FAP.

    O corpo clnico da radioterapia formado 2 (dois) mdicos radio-oncologistas, que trabalham

    em conjunto com 1 (hum) especialista fsico mdico, 1 (hum) dosimetrista, 8 (oito) tcnicos em

    radioterapia, 1 (hum) tcnico supervisor e 1 (uma) enfermeira.

    O contingente administrativo da radioterapia dividido por funes sendo: recepcionistas,

    faturamento, funcionrios dos servios gerais, manuteno e motorista.

    Para o funcionamento da nova sala do acelerador, haver a necessidade de contratar mais 4

    (quatro) tcnicos e mais um especialista em fsica mdica.

    5.4.1.2 - FLUXOGRAMA DO SETOR DE RADIOTERAPIA - PACIENTE

    *As informaes abaixo foram produzidas e fornecidas pelo Hospital Fundao de Assistncia

    da Paraba/FAP.

    A seguir sero apresentados os fluxos de pacientes no setor de radioterapia.

    1 Etapa: Os pacientes que chegam ao Centro de Oncologia do hospital da FAP so

    referenciados a partir da rede de ateno os 187 municpios pactuados. Passam

    inicialmente por uma triagem clnica, no qual so encaminhados para o especialista em

    oncologia da rea. Em seguida definido o procedimento teraputico, cirrgico ou

    encaminhado aos setores de quimioterapia ou radioterapia.

    2 Etapa: Os pacientes com indicao de radioterapia neoadjuvante e quadjuvante so

    encaminhados para esse setor com seus respectivos pronturios e acolhidos pela

    recepo, cuja responsabilidade tambm agendar o dia e horrio de sua consulta

    com o radioterapeuta. A recepo atende os pacientes das 05h30minhs at as

    21h30minhs.

    3 Etapa: O paciente consultado pelos radioterapeutas, que avaliam o tratamento e

    encaminham os pacientes para o planejamento tridimensional 3D (no Tomgrafo) ou

  • Reviso 00 22-09-2014 26

    bidimensional 2D (sala de Planejamento sem simulador). So realizadas em torno de

    28 - 32 (Vinte e oito a trinta e dois) consultas iniciais por semana. Cada paciente

    costuma vir, em mdia, com 02(dois) acompanhantes.

    4 Etapa: So realizados os clculos, no sistema de planejamento na sala da fsica

    mdica, para inicio do tratamento. So estimados 5 (cinco) dias teis a partir da data

    da tomografia (3D) e de 3 (trs) dias teis para planejamento 2D, at o aval mdico-

    fsico de liberao do paciente para o tratamento.

    5 Etapa: O tratamento dos pacientes realizado, atualmente, no acelerador linear

    (Varian 6EX de nica energia). Para o futuro estamos aguardando a instalao de um

    novo acelerador linear (Varian CX com duas energias de ftons e 5 energias de

    eltrons). Trata-se em mdia entre 70 e 90 pacientes diariamente, 5 dias na semana

    (de segunda a sexta feira). O expediente das 05h30minhs as 21h30minhs,

    totalizando 16 horas disponveis para tratamento que so divididos em quatro turnos de

    trabalho. A mdia de tempo de tratamento para cada paciente entre 9 a 13 minutos.

    6 Etapa: Durante e aps o trmino do tratamento os pacientes so reavaliados pelo

    mdico radioterapeuta de acordo com o protocolo institucional e em seguida so

    encaminhados ao oncologista clnico de origem..

    Na Figura 12 apresentado o fluxograma descrito acima.

    Figura 12: Fluxograma no setor da Radioterapia pacientes.

  • Reviso 00 22-09-2014 27

    5.4.1.3 - FLUXOGRAMA DO SETOR DE RADIOTERAPIA COLABORADORES, INSUMOS

    E RESDUOS

    As informaes abaixo foram produzidas e fornecidas pelo Hospital da Fundao de

    Assistncia da Paraba/FAP.

    Recepo: So quatro recepcionistas, que chegam

    unidade e vo direto recepo. Trabalham em turnos de

    6 hs se intercalando durante o horrio de experiente.

    Corpo Clnico: So dois mdicos radioterapeutas com

    carga horria de 40hs e outro com 20hs semanais, que se

    intercalam na radioterapia, resultando sempre na presena

    de um mdico durante todo o tempo de tratamento dos

    pacientes. Estes mdicos chegam unidade e vo direto

    para os consultrios, dentro do setor. De l, se alternando,

    e acompanhando o fluxo do paciente, seguem para a sala

    de planejamento e sala de tratamento, voltando ao

    consultrio. So atendidos de 28 - 32 (vinte oito a trinta e

    dois) pacientes de consultas iniciais por semana, o que

    resulta em aproximadamente 120 pacientes atendidos por

    ms, sem considerar os pacientes de retorno ou de

    reviso. Existe tambm uma enfermeira que auxilia os

    procedimentos clnicos e fornece informao aos

    pacientes.

    Fsica Mdica: So um fsico mdico com carga horria

    de 40 hs /semana e um dosimetrista com carga de

    20hs/semanal que proporciona atendimento tcnico e

    planejamento durante todo horrio de expediente do setor

    de radioterapia. Estes chegam unidade e vo direto para

    a sala de planejamento fsico. De l acompanham

    alternadamente: fluxo do paciente; sala de tratamento; sala

    de planejamento. estimado para o fsico e dosimetrista

    uma quantidade de pacientes para clculo de 5 a 7 por dia.

    Os controles de qualidade dos equipamentos de

    radioterapia so feitos nos finais de semana.

    Corpo tcnico: so 8 tcnicos credenciados para trabalhar

    com radioterapia com carga horria de 4hs dirias. Os

    tcnicos chegam unidade e vo direto para a sala de

    comando e de l, alternadamente em duplas: fluxo do

    paciente; sala de tratamento; sala de comando. Trabalham

    em duplas na sala de comando, e ao dia so divididos em

    quatro turnos de atendimento. Recebem treinamento

    bimestral de aperfeioamento e controle mensais de dose

    individuais.

  • Reviso 00 22-09-2014 28

    Material: Na radioterapia no possui braquiterapia,

    portanto no existe o transporte de material radioativo nas

    trocas da fonte. O material usado de escritrio ou

    material hospitalar simples como gases, toalhas, e material

    de limpeza, solicitados online diretamente com o

    almoxarifado, de acordo com a demanda necessria. O

    material solicitado pela enfermeira do setor de

    radioterapia e encaminhado pelo profissional do

    almoxarifado, em horrio comercial.

    Resduo: Embora o setor de radioterapia esteja localizado

    em prdio separado dos demais setores do hospital,

    informamos que o mesmo se encontra no PGRSS do

    hospital.

    5.4.2 - RELAO DOS SETORES

    As informaes a seguir foram produzidas e fornecidas pelo Hospital da Fundao Assistncia

    da Paraba/FAP.

    Os diversos ambientes existentes no setor de Radioterapia

    da FUNDAO ASSISTNCIA

    DA PARABA/FAP sero listados de acordo com os

    pavimentos em que esto inseridos no projeto de

    arquitetura, do mais baixo ao mais alto, conceituados e

    projetados de acordo com a RDC n 50, de fevereiro de

    2002.

    PAVIMENTO RADIOTERAPIA

    A rea do trreo destinada ao paciente que se encontra em atendimento de Radioterapia.

    O pavimento trreo constitudo de:

    01 Recepo com 04 (quatro) recepcionistas para

    organizar os horrios, registros, consulta e exames

    dos pacientes;

    01 (uma) sala de registro para os pacientes;

  • Reviso 00 22-09-2014 29

    Sala de espera com 32 (trinta e dois) lugares para

    os pacientes com exames agendados;

    Sala de espera com 24 (vinte quatro) lugares para

    os pacientes em tratamento;

    01 (uma) sala para Acelerador Linear 6EX com

    67,4 m e 48,05 m;

    01 (uma) sala para Acelerador Linear CX com 67,4

    m e 48,05 m; (aquisio futura);

    02 (duas) reas de comandos destinadas

    especificamente aos Aceleradores Lineares;

    01 (uma) sala de cobalto com 21,71 m;

    01 (um) DML;

    03 (trs) consultrios com macas e acessrios para

    analise do paciente, sendo um deles diferenciado

    com iluminao e maca ginecolgica;

    01 (um) Posto de Enfermagem destinado ao

    atendimento e informaes aos pacientes em

    tratamento;

    01 (uma) copa;

    01 (um) vestirio para pacientes;

    01(uma) sala para repouso para os pacientes;

    04(quatro) banheiros, sendo trs para pacientes e

    um exclusivo para funcionrios;

    01 (uma) sala de planejamento (sem simulador)

    onde so planejados os pacientes 2D, essa

  • Reviso 00 22-09-2014 30

    mesma, serve como deposito para materiais de

    posicionamento e equipamento de controle de

    qualidade;

    01(uma) sala da fsica mdica;

    PAVIMENTO SUPERIOR RADIOTERAPIA

    Nesse pavimento as salas so destinadas para pesquisa e extenso.

    O pavimento superior constitudo de:

    02(dois) banheiros;

    03 (trs) salas para pesquisa e extenso na

    radioterapia;

    01 (uma) sala de utilidades;

    01(umas) sala de confeces de blocos, mscaras

    e moldes;

    01(uma) sala de revelao dos check films com

    uma processadora;

    01(um) auditrio (ainda em construo);

    5.4.3 - PROCESSOS DE EMERGNCIA NA RADIOTERAPIA

    As informaes a seguir foram produzidas e fornecidas pelo Hospital da Fundao Assistncia

    da Paraba/FAP.

    A ocorrncia mais grave que pode acontecer durante o

    tratamento o feixe de tratamento no desligar aps o

    termino da seo de radioterapia.

    Um dos tcnicos vai acionar o boto de emergncia situado

    no console da mquina ou um dos botes de emergncia

    localizados nas paredes da sala do acelerador. Em caso do

    no desligamento do feixe, um dos tcnicos ir entrar na

    sala e no menor tempo possvel ir retirar o paciente sem

    interagir com o feixe.

    Caso haja exposio ao feixe, o tcnico ser

    acompanhado clinicamente.

  • Reviso 00 22-09-2014 31

    Para as demais ocorrncias clinicas, como por exemplo, o

    paciente passar mal durante o tratamento, o mdico e/ou

    enfermeira sero chamados para atendimento do paciente

    in loco, na sala do acelerador e se necessrio, o paciente

    ser encaminhado para a emergncia do hospital..

    Todos os pacientes que fazem o tratamento so

    monitorados por udio e vdeo, caso acontea alguma

    intercorrncia clnica com o paciente (mal estar, nusea,

    vmito, sncope, hipotenso, entre outros), de imediato:

    O tratamento interrompido e o tcnico entra na sala para

    assistir o paciente;

    Chama-se de imediato a enfermeira e o mdico

    radioterapeuta;

    Se necessrio, comea procedimentos de primeiros

    socorros;

    Depois de estabilizar o paciente, o mesmo encaminhado

    emergncia, ficando a critrio do plantonista dar alta ou

    intern-lo.

    OBS: Salientamos que o Servio de Radioterapia

    abastecido das medicaes necessrias (dipirona, plasil,

    nausedron, soro fisiolgico, soro ringer, soro glicosado, etc)

    e torpedo de oxignio.

    5.4.4 - APOIO LOGSTICO E FLUXOS

    As informaes a seguir foram produzidas e fornecidas pelo Hospital da Fundao Assistncia

    da Paraba/FAP.

    Apoio logstico;

    Abrigo Central de Resduos;

    Administrao / Sala de TI/ SAME;

    Farmcia;

    reas Tcnicas;

  • Reviso 00 22-09-2014 32

    Fluxo de resduos;

    Fluxo de material mdico hospitalar e

    medicamento;

    Fluxo da entrega de gases medicinais;

    Fluxos de funcionrios;

    Fluxo de material de almoxarifado.

  • Reviso 00 22-09-2014 33

    5.5 - NMERO DE LEITOS

    As informaes a seguir foram produzidas e fornecidas pelo Hospital da Fundao Assistncia

    da Paraba/FAP.

    A Fundao Assistncia da Paraba/FAP, possui

    capacidade de internao instalada de 211 leitos.

    O Hospital, com a demanda reprimida da Unidade de

    Radioterapia, possui a capacidade de ampliar a oferta de

    qualidade no tratamento com a expanso da sala de

    tratamento com o novo ACELERADOR LINEAR. Com esta

    ampliao estima-se atender mais 60 pacientes/dia, o que

    representa um aumento de 50% no atendimento de

    pacientes tratados atualmente. Esses nmeros so

    baseados na realidade atual e podem sofrer variaes

    conforme a incidncia de casos de cncer na regio

    atendida.

  • Reviso 00 22-09-2014 34

    5.6 - DESCRIO DAS SOLUES CONSTRUTIVAS ADOTADAS

    5.6.1 - NORMAS E ESPECIFICAES

    Para o desenvolvimento do projeto acima referido foram observadas as normas, cdigos e

    recomendaes das entidades a seguir relacionadas:

    - Normas da ABNT, sobretudo NBR 9050 quanto s exigncias para portadores de

    necessidades especiais.

    - NBR 7199 da ABNT relativas aplicao de vidros na construo civil,

    - Para alvenarias de bloco, NBR 7173, NBR 7184 e NBR-7186.

    -Esquadrias de madeira, NBR 8542 da ABNT.

    - Para Pintura a referncia normativa ENS-004119.

    - Normas internacionais consagradas, (ASTM, DIN e outras).

    - Decreto Estadual n. 46.076 de 31 de agosto de 2001, que institui o Regulamento de

    Segurana contra Incndio das edificaes e reas de risco para os fins da Lei n. 684, de 30 de

    setembro de 1975. Considerando as Instrues Tcnicas pertinentes.

    - Decreto Federal n. 2.665 de 20 de novembro de 2000.

    - RDC 50 da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria.

    Outras especficas de cada unidade particular na sequencia descritas.

    5.6.2 - DEMOLIES E RETIRADAS

    Antes da execuo de qualquer demolio e retirada, dever ser precedida de anlise

    criteriosa quanto s condies estruturais da edificao remanescente. Entenda-se por

    demolio a demolio de servios existentes e os executados em desconformidade com o

    projeto ou alguma alterao de projeto solicitada pela fiscalizao, alm de eventuais

    construes ou mesmo a retirada do canteiro de obras ao final da construo.

    Todo o detrito proveniente das demolies, materiais inservveis e entulho devero ser

    acondicionados em caambas metlicas at o momento do transporte para o bota-fora.

    Devero ser observados, para a destinao de entulho, os locais permitidos e homologados

    pela Prefeitura Municipal ou outro da regio, devendo ser determinado os locais de bota-fora, e

    estes aprovados pela Fiscalizao.

    MOVIMENTO DE TERRA, FUNDAO E ESTRUTURA

    A Contratada responsvel pelo movimento de terra necessrio obteno dos nveis e

    planos constantes no projeto.

  • Reviso 00 22-09-2014 35

    5.6.3 - IMPERMEABILIZAO

    ASPECTOS GERAIS

    Todos os servios de impermeabilizao devero ser executados por empresa especializada e

    habilitada, com os respectivos projetos executivos e protocolos apresentados fiscalizao

    antes da execuo dos servios.

    Antes do processo de impermeabilizao necessrio fazer a devida limpeza da rea a ser

    tratada removendo quaisquer elementos soltos, restos betuminosos, graxa, etc. Dever estar

    instalada toda a tubulao que atravesse as paredes laterais e fundas, sendo que as mesmas

    no devero ter flanges nas faces internas em contato com o revestimento, ou luvas embutidas

    no concreto.

    Nas faces internas todos os tubos devero projetar-se parede afora a uma distncia mnima de

    5cm e mxima de 10cm, inclusive os de limpeza, devendo ter um passe de rosca para garra

    do revestimento.

    Antes da execuo de qualquer trabalho de impermeabilizao dos baldrames, estes devero

    estar com os vazios totalmente recompostos. O tratamento final ser com a aplicao de uma

    demo de nata de cimento e hidrfugo. A cura dever ser mida.

    Todas as partes da alvenaria em contato com o solo devero ser devidamente

    impermeabilizadas, especialmente as paredes junto s jardineiras.

    As duas primeiras fiadas sero assentadas com argamassa com adio de hidrfugo

    recebendo posteriormente duas demos de tinta betuminosa.

    reas gerais a serem impermeabilizadas:

    - alvenarias e estruturas de concreto em contato com o solo,

    - calhas

    - lajes de cobertura sem sombreamento com telha

    Todo tipo de impermeabilizao dever ser executado por mo de obra especializada e com

    uso de material de primeira qualidade.

    5.6.4 - ALVENARIA

    A estabilidade das alvenarias de vedao est correlacionada diretamente segurana e

    durabilidade da edificao, devendo, portanto resistir e transferir para a estrutura os esforos

    horizontais de vento. Apesar de no Brasil no existirem normas que definam o comportamento

    das alvenarias de vedao, deve-se atentar para os parmetros internacionais e experincias

    acumuladas garantindo a estabilidade e durabilidade de alvenaria de vedao evitando

    patologias como fissuras, infiltraes, deslocamento, etc.

    Para alvenarias novas, devero nascer nas cotas superiores dos baldrames (abaixo da cota de

    piso acabado) com isso, deve-se prever revestimento e impermeabilizao para as mesmas.

    Pelo menos a primeira fiada que aflora a cota de piso acabado dever receber tambm

    tratamento impermeabilizante. Para tanto, para o perfeito oramento e posterior execuo da

  • Reviso 00 22-09-2014 36

    obra, deve-se ater aos nveis de cotas internas e externas preconizados pelo projeto de

    arquitetura.

    As paredes de alvenarias externas com blocos de concreto 14 x 19 x 39 cm com faces planas,

    arestas certas, com juntas desencontradas em esquadro e outras condies que se fizerem

    necessrias para uma perfeita execuo e acabamento.

    Nos encunhamentos podero ser utilizadas canaletas de concreto com as mesmas dimenses

    dos blocos.

    Sempre nos encontros entre alvenarias e painis de gesso acartonado devero ser previstas

    juntas com acabamento em perfis metlicos.

    Todo parapeito, platibanda, guarda-corpo e parede baixa de alvenaria no apertados na parte

    superior, devem ser reforados com cintas de concreto armado, convenientemente

    dimensionadas.

    Na eventualidade do uso de lajotas, as mesmas devero ser bem molhadas antes de sua

    colocao.

    O assentamento dos tijolos ou blocos dever ser efetuado com argamassa industrializada,

    devendo as suas fieiras ser executadas alternadamente, permitindo a amarrao das mesmas.

    Atentar para marcao das portas e janelas, podendo-se utilizar gabaritos que possibilitam a

    locao precisa e a regularidade das laterais.

    DIVISRIAS DE DRYWALL

    Conforme projeto de arquitetura as paredes em gesso devero ser executadas como paredes

    divisrias do tipo drywall, com placas de 1,20 m de largura por 3,00 m de altura de gesso

    acartonado, espessura de 12,5 mm, fixadas nas duas faces em estrutura formada por perfis de

    ao galvanizado de aproximadamente 70 mm com isolamento trmico e acstico em l de

    rocha com densidade de 96 kg/m3.

    Para impedir o contato das placas de gesso com a umidade, recomenda-se que a execuo da

    vedao interna seja realizada aps concluso do fechamento externo.

    Para a otimizao das passagens das tubulaes e eletrodutos entre forro e laje, os perfis de

    fixao devero ser fixados nas lajes, porm pode-se adotar em alguns casos o fechamento

    das divisrias em gesso somente a 10 cm aps o nvel do forro, para tanto, dever se consultar

    o projeto de arquitetura.

    Nos encaixes entre as placas deve se utilizar um sistema de tratamento de juntas que resulta

    em uma superfcie uniforme, monoltica e com flexibilidade para evitar trincas e fissuras do

    gesso.

    Os encontros internos em L ou T devem ser acabados com a adoo da fita de papel reforado

    e a massa de rejuntamento, ou ainda o emprego de cantoneiras. Para evitar cantos vivos, os

    encontros externos precisam ser protegidos da ao de choques mecnicos adotando-se perfis

    metlicos.

    Os marcos das portas devem ser sempre fixados sobre os montantes das paredes,

    preferencialmente enrijecidos internamente com madeira. Na fixao, a guia inferior e a guia

    acima do marco devem ter abas viradas em 90 graus, com 20 cm de altura, de forma a conferir

  • Reviso 00 22-09-2014 37

    maior estabilidade aos montantes. Entre o marco e a estrutura do edifcio deve ser colocado

    pelo menos um trecho de montante intermedirio, para a fixao das chapas de gesso. As

    ombreiras do marco devem ser fixadas aos montantes metlicos em pelo menos trs pontos de

    cada lado, preferencialmente de forma alternada.

    O revestimento das chapas dever ser aplicado em pintura lisa - a tinta no deve ser diluda

    dever se prever a necessidade de utilizao de massa acrlica ou corrida para uniformizao e

    melhor aderncia do revestimento.

    As divisrias devero receber recheio de l de rocha com densidade de 96 kg/m3, de modo a

    garantir a absoro acstica nos painis entre os compartimentos.

    Observao:

    Nos consultrios e em locais indicados em projeto onde houver lavatrios isolados das reas

    molhadas prever a colocao de manta vinlica com faixa de 1 metro.

    PAREDE DE USO GERAL EM AMBIENTES SECOS, SEM NENHUMA OUTRA

    CARACTERSTICA ESPECIAL

    Parede composta por guias e montantes, com duas chapas em cada face. Espessura final de

    140mm e executadas de piso a laje. Para melhor desempenho acstico dever ter a aplicao

    de l de vidro. Essas paredes sero de uso geral, sem nenhuma outra caracterstica especial.

    5.6.5 - REVESTIMENTOS

    ASPECTOS GERAIS

    Antes de ser iniciado qualquer servio de revestimento, devero ser testadas as canalizaes

    ou redes condutoras de fludos em geral, presso recomendada para cada caso.

    As superfcies a revestir devero ser limpas e molhadas antes de qualquer revestimento, salvo

    casos excepcionais.

    A limpeza dever eliminar gorduras, vestgios orgnicos (limo, fuligem, etc.) e outras impurezas

    que possam acarretar futuros desprendimentos.

    As superfcies das paredes em alvenaria sero previamente chapiscadas com argamassa de

    cimento e areia grossa, recobrindo-as totalmente.

    Os revestimentos de argamassa, salvo os de emboo desempenado, sero constitudos, no

    mnimo, de duas camadas superpostas, contnuas e uniformes: emboo e reboco.

    Os emboos sero iniciados aps a completa pega das argamassas de alvenaria e chapiscos,

    colocados os batentes, embutidas as canalizaes e concludas as coberturas.

    Os revestimentos devero apresentar paramentos perfeitamente desempenados, aprumados,

    alinhados e nivelados com as arestas vivas.

    Nas paredes que contm tubulaes de PVC, o emboo ser executado em argamassa de

    cimento e areia, numa faixa que exceda 25 cm de cada lado da tubulao, nas duas faces da

    parede.

  • Reviso 00 22-09-2014 38

    Os cantos externos verticais executados em massa e azulejos devero ser obrigatoriamente

    protegidos por meio de cantoneiras de alumnio pintado branco, at uma altura mnima de 2,00

    m, a contar do piso.

    ARGAMASSA CHAPISCO

    As superfcies destinadas a receber o chapisco comum sero limpas vassoura e

    abundantemente molhadas antes de receber a aplicao deste tipo de revestimento.

    Considera-se insuficiente molhar a superfcie projetando-se gua com auxlio de vasilhames. A

    operao ter de ser executada, para atingir seu objetivo, com emprego de esguicho de

    mangueira.

    EMBOO

    Os emboos sero fortemente comprimidos contra as superfcies e apresentaro paramento ou

    entrecortado de sulcos para facilitar a aderncia. Este objetivo poder ser alcanado com

    emprego de uma tbua com pregos, conduzida em linhas onduladas, no sentido horizontal,

    arranhando a superfcie do emboo.

    A espessura do emboo no dever ultrapassar 15 mm, de modo que com a aplicao de 5

    mm do reboco, o revestimento da argamassa no ultrapasse de 20 mm.

    Preferencialmente, os emboos podero ser executados com argamassa pr-fabricada, a

    critrio da Fiscalizao.

    REBOCO

    O emboo deve estar limpo, sem poeira, antes de receber o reboco. As impurezas visveis tais

    como razes, pontas de ferro da estrutura, etc., devero ser removidas.

    As eflorescncias sobre o emboo so prejudiciais ao acabamento, desde que decorrentes de

    sais solveis em gua, principalmente sulfatos, cloretos e nitratos. A alternncia entre a

    cristalizao e solvabilidade, impediria a aderncia, motivo pela qual a remoo desses sais,

    por escovao, indispensvel.

    Os rebocos somente sero iniciados aps a colocao de peitoris, marcos e antes da

    colocao das guarnies e rodaps.

    A superfcie do emboo, antes da aplicao do reboco, ser abundantemente molhada.

    REVESTIMENTO DAS FACHADAS

    A aplicao dos materiais seguir o especificado em projeto:

    - Pintura externa texturizada grossa, cor cinza mdio.

    Todos os acabamentos apresentam-se legendados e definidos para todos e em todos os

    ambientes, no Projeto Executivo de Arquitetura.

  • Reviso 00 22-09-2014 39

    5.6.6 - PINTURAS REFERENTES ARQUITETURA

    ASPECTOS GERAIS

    As pinturas sero executadas de acordo com o tipo e cor indicados no projeto e nas

    especificaes.

    As superfcies a serem pintadas devero ser examinadas e corrigidas de todos e quaisquer

    defeitos de revestimentos, antes do inicio dos servios. Todas as superfcies a pintar devero

    estar secas; sero cuidadosamente limpas e preparadas para o tipo de pintura a que se

    destinam.

    Cada material, face s suas caractersticas, sofre diferentes processos de preparao da

    superfcie, antes de receber o acabamento.

    Dentre os mais empregados, destacamos como exemplo:

    Madeira - superfcie aparelhada, raspada e lixada.

    Rebocos - raspados com esptula, ligeiramente lixados e escovados.

    Metais - jateados com areia ou partculas metlicas, escovados com escovas rotativas

    ou manuais de fios de ao, esmerilhados, lixados com lixas comuns ou discos abrasivos,

    solventes, etc.

    Toda vez que uma superfcie tiver sido lixada, esta ser cuidadosamente limpa com uma

    escova e, depois, com um pano seco, para remover todo o p, antes de aplicar a pintura.

    A segunda demo de tinta e as subsequentes s podero ser aplicadas quando a anterior

    estiver perfeitamente seca. Quando no houver especificao do fabricante, em contrrio,

    dever ser observado um intervalo mnimo de 24 horas entre as diferentes aplicaes. Para as

    tintas base de acetato de polivinila (PVA) aceite um intervalo de 3 horas. Igual cuidado

    dever ser tomado entre uma demo de tinta e massa, observando-se um intervalo mnimo de

    24 horas.

    As tintas aplicadas devem ser de primeira linha, de boa qualidade e produzidas por indstrias

    especializadas. Cada tipo de tinta aplicado em suas caractersticas normais: cor, viscosidade,

    textura, etc. Caso sua aplicao seja pistola, a tinta diluda de acordo com as

    especificaes do fabricante, empregando-se o diluente prprio ou recomendado.

    As tintas devem sempre ser armazenadas na embalagem original, para facilitar, a qualquer

    momento, sua identificao; devem ser estocadas em locais frescos e secos, livres de

    intempries.

    O uso de corantes, para se obter a cor desejada ou alterar a tonalidade, fica restrito a

    determinao expressa na planilha de especificao de materiais.

    A pelcula formada pela tinta sobre a superfcie pintada, tambm chamada filme, tem sua

    espessura, total ou parcial, de cada demo, determinada pelo fabricante. Esta espessura varia

    de acordo com a pigmentao e espcie de tinta. O critrio de medio usado o mcron, cuja

    leitura numrica 0,001 mm (milsimo de milmetro).

    Devero ser dadas tantas demos quantas forem necessrias at que sejam obtidas a

    colorao uniforme desejada e tonalidade equivalente, partindo-se dos tons mais claros, para

    os tons mais escuros.

  • Reviso 00 22-09-2014 40

    Cuidados especiais devem ser tomados da pintura de cantos externos. As arestas dos diversos

    materiais no retm a pintura, principalmente quando a mesma ainda no se solidificou. Para

    que a proteo seja perfeita, tais pontos devem levar o dobro de demos de tinta. Para tanto, a

    pintura deve se prolongar de um lado para o outro adjacente e deste para aquele.

    Devero ser evitados escorrimentos ou respingos de tinta nas superfcies no destinadas

    pintura, tais como tijolos aparentes, lambris que sero lustrados ou encerados, ferragens,

    aparelhos de iluminao e outros. Quando aconselhvel devero ser protegidos com papel, fita

    adesiva ou outro qualquer processo adequado principalmente nos casos de pintura efetuadas

    pistola.

    Os respingos que no puderem ser evitados devero ser removidos com emprego de solventes

    adequados, enquanto a tinta estiver fresca.

    Os trabalhos de pintura externa ou em locais mal abrigados, no devero ser executados em

    dias de chuva.

    ESPECIFICAES

    O projeto identifica todos os tipos de pintura, em paredes e forros, suas cores e texturas.

    As paredes internas das reas de tratamento, comando, sala de acessrios e sala CR Film,

    devero receber Pintura Esmalte Epxi Hospitalar, na cor Branco Neve, conforme definido em

    projeto.

    No teto, onde previsto pintura em forro dever ser aplicada Pintura Acrlica Fosca, cor branco

    neve.

    PINTURA DE BASE ACRLICA

    Dever ser aplicada nas paredes de alvenaria e nos tetos de gesso indicados no projeto de

    arquitetura, diretamente sobre massa acrlica corrida seca, livre de poeira, nata de cimento,

    manchas de leo, graxa ou quaisquer outros elementos que possam prejudicar o seu perfeito

    acabamento e aderncia

    PINTURA ESMALTE EPXI HOSPITALAR

    Atributos: Deve funcionar como selador e ter poderosa ao fungicida antimicrobiana deve

    reduzir a proliferao de fungos e bactrias

    Caractersticas: Tinta esmalte epxi a base dgua, com baixo odor e de fcil aplicao. Deve

    proporcionar um acabamento semi-brilho resistente a deteriorao pelo manuseio, por

    repetidas operaes de limpeza ou por contato eventual com produtos qumicos. Deve formar

    filme homogneo que reduza a proliferao de microorganismos.

    Importante: A Base dever ser utilizada somente aps o tingimento atravs do Sistema

    Tintomtrico.

    5.6.7 - PISOS E RODAPS

    Os pisos s devero ser executados ou aplicados aps o assentamento de todos os embutidos

    mecnicos, eltricos, hidrulicos, etc. e o nivelamento das superfcies.

  • Reviso 00 22-09-2014 41

    Todos os pisos lavveis tero declividade de 1%, no mnimo, em direo ao ralo ou porta

    externa para o perfeito escoamento de gua.

    As soleiras acontecero onde houver mudana de acabamento nos pisos ou onde houver

    desnvel, e sero em granito obedecendo ao detalhamento e especificaes do projeto de

    arquitetura.

    Os desnveis de at 5 mm no demandam tratamento especial. Desnveis superiores a 5 mm

    at 15 mm devem ser tratados em forma de rampa, com inclinao mxima de 1:2 (50%), Os

    desnveis superiores a 15 mm nas rotas acessveis devem ser considerados como degraus e

    ser sinalizados.

    Quando houver grelhas e juntas de dilatao nos fluxos acessveis para Portadores de

    Necessidades Especiais os vos devero ter dimenso mxima de 15 mm.

    Os rodaps sero sempre em nvel.

    A colocao dos elementos do piso ser feita de modo a deixar as superfcies planas, evitando-

    se ressaltos de um em relao ao outro.

    Dever ser proibida a passagem sobre os pisos recm-colocados, durante dois dias, no

    mnimo.

    Os pisos somente sero executados depois de concludos os revestimentos das paredes e

    tetos, e vedadas s aberturas externas.

    5.6.8 - PISOS VINLICO

    O servio de aplicao de pisos vinlicos dever ser executado por empresa aplicadora

    especializada credenciada pelo fabricante e aprovada pela contratante.

    Os materiais devero ser entregues na obra e armazenados na embalagem original da fbrica.

    A entrega dos materiais fica condicionada a aprovao de amostras pela contratada.

    Materiais/fabricantes

    Piso vinlico na cor bege fornecido em mantas com 2 mm de espessura, incombustvel e para

    trfego intenso.

    Adesivos e solventes

    Material indicado pelo fabricante das mantas vinlicas

    Rodaps

    Rodaps vinlicos na cor bege moldados no local no mesmo material do piso, com altura de 10

    cm e com acabamento para rodap fornecido pelo fabricante.

    As superfcies que iro receber este tipo de revestimento devero obedecer s recomendaes

    do fabricante. Devem estar limpas, secas, firmes, estveis e regulares.

    Pisos sem revestimentos, em concreto liso desempenado e cimento queimado, sero

    executados nos requadros detalhados no Projeto.

  • Reviso 00 22-09-2014 42

    5.6.9 - FORROS

    Antes de ser iniciado qualquer servio de aplicao de forro, deve ser assegurada inicialmente,

    a ausncia de todo e qualquer tipo de vazamento, goteira ou infiltrao que porventura possa

    existir na rea.

    Desta forma, devero ser testadas todas e quaisquer canalizaes ou redes coletoras de

    fludos em geral, verificando-se os sistemas para a presso recomendada em cada caso.

    Antes de iniciar os servios de aplicao do revestimento dos forros, dever estar terminada a

    instalao de todos e quaisquer sistemas que, por fora do projeto, estejam previstos entre a

    cobertura e o forro propriamente dito.

    Durante esta fase admitir-se- apenas a instalao de fixadores, tirantes ou pendurais

    necessrios para apoiar a estrutura de sustentao do forro.

    O nivelamento da estrutura do forro somente ser autorizado aps o trmino de montagem e o

    teste dos sistemas acima referidos.

    Aps a verificao do nivelamento, ser autorizada a aplicao do material de forro que dever

    ser executada em rigorosa observncia s especificaes do fabricante.

    Qualquer luminria, cortina, persiana ou outro elemento decorativo, s podero ser fixados no

    forro em local previsto para esta finalidade, que oferea resistncia.

    Na execuo de reformas ou ampliaes, dever ser utilizado sempre material com as mesmas

    caractersticas do aplicado, quanto cor, textura, acabamento, etc., visando dar continuidade

    ao padro existente.

    5.6.10 - FORRO DE GESSO ACARTONADO

    constitudo de painis de gesso acartonado, com estrutura de perfis e pendurais de ao. Os

    forros devero ser instalados em coordenao com a instalao de luminrias e conforme

    paginao apresentada.

    Os painis devem ser fixados com o lado do carto mais claro para baixo. O lado com o carto

    mais escuro e fitas com impresso de marca deve ficar voltados para cima.

    Devero ser observadas as distncias entre os perfis e pendurais recomendados pelo

    fabricante. A superfcie resultante dever ser lisa, pintada com tinta ltex cor branca, sem

    juntas aparentes.

    Dever se prever nos banheiros e nos demais compartimentos indicados no projeto

    arquitetnico tabicas nas extremidades com a funo de dilatao do forro e de descolamento

    esttico do forro com os elementos verticais.

    As fixaes de forro, bem como todo o desenvolvimento da obra, devero seguir as

    especificaes e exigncias da segurana ocupacional e medicina, com isso, vedada a

    fixao de tirantes atravs de pinos com tiro.

  • Reviso 00 22-09-2014 43

    5.6.11 - FORRO DE GESSO EM PLACAS REMOVVEIS

    Nas circulaes prever a colocao de forro em gesso removvel, placas de 125x65cm com

    pelculas de PVC estruturado em perfis regulares conforme paginao de forro e

    especificaes constante em projeto de arquitetura executivo.

    Observaes:

    Nas reas onde no haver forro, prever pintura da laje em ltex acrlico cor branco fosco.

  • Reviso 00 22-09-2014 44

    5.6.12 - QUADRO DE RESUMO DOS ACABAMENTOS POR AMBIENTE

    DEPENDNCIA PISO RODAP PAREDE TETO

    SALA DE

    TRATAMENTO

    MANTA VINLICA, HETEROGNEA, ESPESSURA MNIMA 2mm COR BEGE

    MANTA VINLICA EM ROLO, HETEROGNEA,ESPESSURA MNIMA 2mm H:10CM COR BEGE

    PINTURA ESMALTE POXI, LINHA HOSPITALARCOR BRANCO NEVE

    GESSO PARA PINTURA ACRLICA FOSCA BRANCO NEVE + FORRO REMOVVEL, PLACAS DE 125X65CM

    SALA DE

    COMANDO

    MANTA VINLICA, HETEROGNEA, ESPESSURA MNIMA 2mm COR BEGE

    MANTA VINLICA EM ROLO, HETEROGNEA,ESPESSURA MNIMA 2mm H:10CM COR BEGE

    PINTURA ESMALTE POXI, LINHA HOSPITALARCOR BRANCO NEVE

    GESSO PARA PINTURA ACRLICA FOSCA BRANCO NEVE + FORRO REMOVVEL, PLACAS DE 125X65CM

    SALA DE

    ACESSRIOS

    CR FILM

    MANTA VINLICA, HETEROGNEA, ESPESSURA MNIMA 2mm COR BEGE

    MANTA VINLICA EM ROLO, HETEROGNEA,ESPESSURA MNIMA 2mm H:10CM COR BEGE

    PINTURA ESMALTE POXI, LINHA HOSPITALARCOR BRANCO NEVE

    GESSO PARA PINTURA ACRLICA FOSCA BRANCO NEVE + FORRO REMOVVEL, PLACAS DE 125X65CM

    SALA TCNICA

    QGBT /

    ESTABILIZADO

    R

    CIMENTADO ADENSADO MECANICAMENTE ACABAMENTO LISO, COM JUNTAS DE DILATAO A CADA 2m

    CIMENTADO CAMURADO 1x20cm.

    PINTURA ESMALTE POXI, LINHA HOSPITALARCOR BRANCO NEVE

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    COM A

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    MANTA VINLICA, HETEROGNEA, ESPESSURA MNIMA 2mm COR BEGE

    MANTA VINLICA EM ROLO, HETEROGNEA,ESPESSURA MNIMA 2mm H:10CM COR BEGE

    PINTURA ESMALTE POXI, LINHA HOSPITALARCOR BRANCO NEVE

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  • Reviso 00 22-09-2014 45

    5.6.13 - ESQUADRIAS, MARCENARIA E ELEMENTOS EM MADEIRA

    ASPECTOS GERAIS

    Todos os trabalhos de serralheria, vidraaria ou marcenaria devero ser realizados com maior

    perfeio mediante o emprego de mo-de-obra especializada, de primeira qualidade, e

    executados rigorosamente de acordo com os respectivos desenhos de detalhes, indicaes

    dos demais desenhos do projeto e o adiante especificado:

    O material a empregar dever ser novo, limpo, perfeitamente desempenado e sem nenhum

    defeito de fabricao.

    Cabem ao Empreiteiro elaborar, com base nas pranchas do projeto arquitetnico e detalhes

    preliminares em anexo, os desenhos de detalhes de execuo ou fabricao e contero a

    especificao dos elementos utilizados.

    Para os caixilhos de alumnio considerar o sistema de pintura eletrosttica, sistemas de

    comando e fechamento de segurana e vedao contra intempries.

    S podero ser utilizados perfis de materiais equivalentes aos indicados nos desenhos

    devendo submeter s amostras apresentadas pelo Empreiteiro para aprovadas pela

    Fiscalizao.

    As unidades de serralheria, vidraaria e marcenaria, uma vez armadas, devero ser marcadas

    com clareza a fim de permitir fcil identificao na obra.

    O Empreiteiro dever assentar a caixilharia nos vos e locais j preparados, selando inclusive

    os respectivos chumba dores que no sejam galvanizados.

    Quando nos desenhos de detalhes no forem indicadas claramente as localizaes das

    ferragens, dever o Empreiteiro solicitar Fiscalizao com a necessria antecedncia os

    esclarecimentos necessrios.

    O Empreiteiro deve se responsabilizar pelo prumo, nvel e perfeito funcionamento da caixilharia

    depois de definitivamente fixadas.

    As esquadrias no devero ser foradas em rasgos porventura fora de esquadro ou de

    escassas dimenses.

    Os chumbadores devero ser solidamente fixados alvenaria ou ao concreto, com argamassa

    de cimento e areia que ser firmemente comprimida nos respectivos furos.

    Dever haver especial cuidado para que as armaes no sofram qualquer toro quando

    aparafusadas aos chumbadores ou contramarco.

    As juntas entre os quadros e a alvenaria ou concreto das esquadrias externas devero ser

    preenchidas com calafetador apropriado do tipo sikaflex 1 a, cuja composio lhe assegure

    plasticidade permanente bem como a formao de pelcula superficial protetora.

    Sobretudo as partes mveis das esquadrias devero ser dotadas de pingadeiras tanto no

    sentido horizontal como na vertical de forma a garantir perfeita estanqueidade.

    Todos os vos envidraados devero ser submetidos a uma prova de estanqueidade, por meio

    de jato dgua sob presso.

    Todas as esquadrias devero ser fabricadas e assentadas de acordo com os respectivos

    desenhos executivos arquitetnicos, no devendo haver deslocamentos, rachaduras, lascas,

  • Reviso 00 22-09-2014 46

    empenamentos, deficincias de juno, falta de uniformidade de bitolas, ferrugens ou

    quaisquer outros defeitos que comprometam a sua resistncia e o seu aspecto.

    ESQUADRIAS DE MADEIRA

    Todo material deve ser de primeira qualidade sem uso anterior.

    As esquadrias de madeira devero obedecer rigorosamente, quanto sua localizao e

    execuo, as indicaes do projeto arquitetnico, respectivos desenhos e detalhes

    construtivos.

    Toda madeira a ser empregada dever ser seca e isenta de defeitos que comprometam sua

    durabilidade e o perfeito acabamento das peas, tais como: rachaduras, ns, escoriaes,

    falhas, empenamentos, etc.

    Todo o servio de marcenaria dever ser executado obedecendo s dimenses, alinhamento e

    detalhes esquemticos indicados no Projeto de Arquitetura. Todas as peas devero estar

    perfeitamente niveladas, alinhadas e em esquadro.

    Na execuo dos servios de carpintaria e marcenaria, ser sempre empregada madeira de

    boa qualidade.

    No ser permitido o uso de madeira compensada em portas externas.

    O revestimento final das portas ser especificado para cada caso particular, seguindo o projeto.

    Os arremates das guarnies, rodaps e/ou revestimentos de paredes adjacentes, merecero,

    da parte da construtora, cuidados especiais. Sempre que necessrio tais arremates sero

    objeto de desenhos de detalhes contidos no projeto.

    Folhas das portas:

    Podem ser macias ou compensadas.

    As folhas compensadas tero espessura mnima de 3,5 cm e sero sempre encabeadas com

    a madeira de acabamento e folhadas nas suas faces com lminas de madeira do tipo

    compensado com 4 mm de espessura.

    No ser permitido o emprego de folhas compensadas em estrutura semi-oca do tipo FAVO,

    as folhas com estrutura de sarrafos devero apresentar enchimento total.

    COLOCAO DAS ESQUADRIAS

    Devero ser atendidas as seguintes disposies:

    - Colocao nos vos e locais preparados, inclusive fixar os respectivos chumbadores e

    marcos;

    - Nivelamento das esquadrias e o seu perfeito funcionamento, aps a fixao definitiva;

    - Os acessrios, ornatos e aplicaes das serralherias, sero colocados aps os

    servios de argamassa e revestimentos ou devidamente protegidos, at que se conclua toda a

    obra.

    - As serralherias sero entregues na obra, protegidas contra oxidao, dentro das

    seguintes condies:

  • Reviso 00 22-09-2014 47

    - A superfcie metlica ser limpa e livre de ferrugem, quer por processos mecnicos,

    quer por processos qumicos.

    - A superfcie levar uma de