A VOZ DE RIO DAS PEDRAS - N º 28

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INFORMAÇÃO E CIDADANIA ANO II - N 0 28 - RIO DE JANEIRO, 26 DE AGOSTO DE 2014 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA PÁGINA 8 PÁGINAS 4 e 5 PÁGINA 6 A gatinha dos filhos do Dr. Rodrigo (foto) e a história da tosadora Arielle estão na terceira reportagem da nossa série A Voz dos Animais. FOTO: DIVULGAÇÃO PÁGINA 7 Esta frondosa mangueira divide o lado limpo da Praça São Bartolomeu da parte suja por descarte de entulho. FOTO DE LAERTE GOMES FOTO DE LAERTE GOMES Foram oito gols contra um do Grêmio na maior goleada até agora na nova Arena de Rio das Pedras, na grama sintética, na segunda rodada do Sólazer, dia 17 de agosto. Mas tudo isso foi anulado no tapetão, por um erro no número de substituições feitas pelo Galáticos, que perdeu os três pontos. Mas o time se recuperou contra o Nova Esperança: 3 a 0 e está firme na briga pelo título. O CAMPEÃO JUVENTUDE EMPATOU DE 3 A 3 COM O UNIÃO DE COPACABANA CAIC RESGATA O PADRÃO DE EXCELÊNCIA NA EDUCAÇÃO Ex-jogador de futebol, Luizinho Sport oferece tudo do ramo: tênis, calções, camisas e camisetas, e ainda objetos que a garotada antenada adora. Dono do salão Bob e Vando, nomes de seus dois filhos, Agamenon realiza cortes do tipo moicano, como o de Neymar, e gaba-se de dominar o ofício, afirmando que cortar cabelo é uma arte. Viviane, paraibana de 26 anos, comanda a Flor do Caribe, loja de produtos nordestinos, onde oferece desde as farinhas, feijões, favas, doces, até camarões secos. Pelo aparato de bikes que se vê penduradas na loja, conclui-se que vender e consertar bicicletas também é um negócio que está pedalando acelerado na Leonel Brizola. O novo diretor geral da maior escola pública da comunidade, professor Márcio Monteiro (foto), enfrenta uma guerra diária para pôr ordem na casa. 1 As obras estão sendo realizadas por etapas para não prejudicar as aulas, enquanto professores, pais e alunos acabaram envolvidos nesse mutirão. 2 O ensino de qualidade é prioridade, mas a disciplina também. Os alunos só podem frequentar as aulas apresentando a carteirinha de identificação. 3 PÁGINA 3 Famoso como o Garçon Paiva do Jobi, no Leblon, o cearense João Paiva Melo abriu o Braseiro do Areal, mas diz que cansou da rotina e está passando o ponto. O primeiro que chegar, leva. Com o cearense Francisco zelando pelo atendimento e pela qualidade dos serviços, o Bar e Restaurante dos Amigos da Leonel oferece um variado e caprichado bufê. Os jovens Felipe e Breno atenderam a uma demanda local abrindo um negócio promissor: o Carteiro Comunitário, para suprir a deficiência dos serviços postais na comunidade. Na loja Wilson, do seu Wilson, encontram-se à disposição uma gama de especialidades, como os milhos para pipocas, as gomas, rapaduras, amendoins, queijos coalho e temperos. AVENIDA LEONEL DE MOURA BRIZOLA FOTOS DE LAERTE GOMES FOTOS DE MARCOS POWERNET Grande público viu o Galáticos fazer 3 a 0 no Nova Esperança, mas o artilheiro Gambá ao lado, azarado, não marcou e ainda levou cartão vermelho

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I N F O R M A Ç Ã O E C I D A D A N I AANO II - N0 28 - RIO DE JANEIRO, 26 DE AGOSTO DE 2014 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

PÁGINA 8

PÁGINAS 4 e 5

PÁGINA 6

A gatinha dos filhos do Dr. Rodrigo (foto) ea história da tosadora Arielle estão na terceirareportagem da nossa série A Voz dos Animais.

FOTO: DIVULGAÇÃO

PÁGINA 7

Esta frondosa mangueira divide olado limpo da Praça São Bartolomeu daparte suja por descarte de entulho.

FOTO DE LAERTE GOMES

FOTO DE LAERTE GOMES

Foram oito gols contra um doGrêmio na maior goleada até agorana nova Arena de Rio das Pedras,na grama sintética, na segundarodada do Sólazer, dia 17 de agosto.Mas tudo isso foi anulado notapetão, por um erro no número desubstituições feitas pelo Galáticos,que perdeu os três pontos. Mas otime se recuperou contra o NovaEsperança: 3 a 0 e está firme nabriga pelo título.

O CAMPEÃO JUVENTUDE EMPATOU DE 3 A 3 COM O UNIÃO DE COPACABANA

CAIC RESGATA O PADRÃODE EXCELÊNCIA NA EDUCAÇÃO

Ex-jogador defutebol, LuizinhoSport oferece tudo do ramo: tênis, calções,camisas e camisetas,e ainda objetos quea garotada antenadaadora.

Dono do salão Bob eVando, nomes deseus dois filhos,Agamenon realizacortes do tipomoicano, como o deNeymar, e gaba-sede dominar o ofício,afirmando quecortar cabelo é uma arte.

Viviane, paraibanade 26 anos, comandaa Flor do Caribe, loja de produtosnordestinos, ondeoferece desde asfarinhas, feijões,favas, doces, atécamarões secos.

Pelo aparato debikes que se vêpenduradas na loja,conclui-se quevender e consertarbicicletas também éum negócio que estápedalandoacelerado na Leonel Brizola.

O novo diretor geral da maior escola pública da comunidade, professorMárcio Monteiro (foto), enfrenta uma guerra diária para pôr ordem na casa.

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As obras estão sendo realizadas por etapas para não prejudicar as aulas,enquanto professores, pais e alunos acabaram envolvidos nesse mutirão.

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O ensino de qualidade é prioridade, mas a disciplina também. Os alunos sópodem frequentar as aulas apresentando a carteirinha de identificação.

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Famoso como oGarçon Paiva doJobi, no Leblon, ocearense João PaivaMelo abriu oBraseiro do Areal,mas diz que cansouda rotina e estápassando o ponto. O primeiro que chegar, leva.

Com o cearenseFrancisco zelandopelo atendimento epela qualidade dosserviços, o Bar eRestaurante dosAmigos da Leoneloferece um variado ecaprichado bufê.

Os jovens Felipe eBreno atenderam auma demanda localabrindo um negóciopromissor: o CarteiroComunitário, parasuprir a deficiênciados serviços postaisna comunidade.

Na loja Wilson, doseu Wilson,encontram-se àdisposição umagama deespecialidades,como os milhos parapipocas, as gomas,rapaduras,amendoins, queijoscoalho e temperos.

AVENIDA LEONEL DE MOURA BRIZOLA

FOTOS DE LAERTE GOMES

FOTOS DE MARCOS POWERNET

Grande público viu o Galáticos fazer 3 a 0 no Nova Esperança, mas o artilheiro Gambá ao lado, azarado, não marcou e ainda levou cartão vermelho

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RIO, 26 DE AGOSTO DE 2014

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� Cartas para a redação de A Voz de Rio das Pedras, a/c do Núcleo de Cidadania, Rua Nova n0 105, loja 2.e -mails para [email protected]

Padre Marcos Vinício, pároco de Rio das Pedras, enviou aseguinte mensagem: “Com alegria estamos em preparação paranossa peregrinação anual da Arquidiocese do Rio de Janeiro aoSantuário de Aparecida. Como acontece todos os anos, sempre noúltimo sábado de agosto, onde vamos agradecer e rezar emcomunhão com toda Igreja do Rio de Janeiro e do Brasil. Temosprimeiro a concentração às 8h30min. em frente à Basílica e emseguida a missa às 9h, com diáconos padres, bispos e o povo de Deusda nossa Arquidiocese. Após a missa acontece a Via Sacra até oCruzeiro, com meditação de cada estação. Cada paróquia de nossaArquidiocese organiza a sua peregrinação com vários ônibus, comcânticos, orações e muita devoção à padroeira do Brasil. Em nossaparóquia de São João Batista, aqui em Rio das Pedras, tambémsairemos com vários ônibus, em comunhão com nossa Arquidiocese.A saída será às 22h do dia 29/08 e o retorno no dia 30/08, na parte datarde. Sem dúvida, esta peregrinação é uma belíssima demonstraçãode fé do nosso povo, que com muita devoção e esperança vai aoencontro da Mãe Aparecida como sinal de gratidão por todas asgraças alcançadas, e que por sua intercessão junto ao seu filho Jesus,querem louvar e bendizer ao Deus da vida. Para este ano, de modoespecial, em nossa Arquidiocese o Ano da Caridade, são esperadasmais de 50.000 pessoas da nossa cidade. Que o bom Deus ilumine eabençoe esta nossa peregrinação.”

Polêmica dos transportes na comunidadeHélio Rochaescreveu: “Amigos, tenho visto a dedicação de vocês,

mas parece estar difícil. Numa conversa que tive em um grupo noFacebook sobre as linhas de ônibus da nossa comunidade vi umcomentário de um curtidor sobre a linha 345. Daí, quando pus emdebate a ideia, ninguém conseguiu achar um contra, e meio que sema gente perceber surgiu ideia bem melhor, e que possa ter desfechomelhor. Explico: o 343-Serra só contribuiria ainda mais para omonopólio da Redentor e Futuro. Uns membros do grupo relataramque a linha 345 da Tijuquinha está fraquíssima, e agora só vai até apassarela da Barra. Colocar o ponto final da linha no Rio das Pedrasdaria público para empresa, e ainda nos daria opção de outrocaminho para o centro, já que o problema sempre é na Freguesia.Aconteceria o mesmo que no 862/3, iria pro mesmo lugar fazendocaminhos diferentes. Na Tijuquinha e talvez Muzema seria maisvantagem ir para o Centro pelo Alto e aqui é melhor ir para o Centrode 343, as demandas seriam divididas. O 343-Serra não teriacapacidade de agir desta maneira. Com o desvio do 345, ganharíamosmais uma opção para o Centro e, de quebra, a ligação para a Tijuca.

� Nota da Redação: A sugestão foi repassada à Subprefeitura daBarra e à Secretaria Municipal de Transportes. Assim que tivermos oretorno, avisaremos.

André M. Alves escreveu no nosso Facebook: “Pois é, deixando ademagogia de lado e sendo prático, foram tantas as solicitações, e euque uso esta linha todos os dias para ir trabalhar e ainda não víninguém subir ou desder no Alvorada. Seria muito mais sábio eprático criar uma linha alternativa ou colocar um 863 especial-ViaAlvorada.”A propósito, Roberto Pinheiro compartilhou: “Isso é verdade,

uma viagem rápida agora está horrível, ainda mais que o 880 jáentrava no Alvorada. Totalmente inútil, e o 862 não vai dar conta deatender todo mundo. Agora da linha para a Tijuca eu super-apoio.Quando desço do 301 ali no Itanhangá é um inferno. Ninguém entrano 557, 555, 556, 550, 748, 343 tudo com gente espremida. Você temque ficar esperando mais de 15min porque os motoristas nem abrema porta. A prefeitura tirou as Vans e deixaram do jeito que estava, quejá era ruim. Uma linha ruim que poderia voltar a ser boa era o 345para Rio das Pedras. Ia servir para reviver a linha, ir para Tijuca e tirar omonopólio da Futuro, que já botou duas roletas na maioria dosônibus e tirou os cobradores. Três coelhos numa cajadada só.”

Desperdício da água na AreinhaCamila Silva escreveu: “O que vocês acham de fazer uma matéria

sobre o desperdício de agua? Moro na Areinha e não aguento mais e odia inteiro o povo ligar as bombas d’água e deixá-la derramar àvontade. O pessoal não tem respeito a quem mora em baixo. Jogaágua o dia inteiro na porta dos outros. Moro na Rua das Romas enunca vi minha rua seca, a não ser quando falta agua.”

Curso para manicureUnhas Fast, curso profissionalizante de manicures, informou:

“Mais uma vez o curso foi um sucesso. Desta turma, já temos duasmanicures capacitadas em Rio das Pedras, pela Unhas Fast,trabalhando com nossa franqueada Danielly Marinho. Estamospensando em criar mais uma turma. Para informações, asinteressadas podem ligar para (21) 3095-9125.

CORREÇÃONa página 3 da edição anterior, no título da entrevista com o biólogo

Mário Moscatelli, por um erro de digitação a palavra "ACONSELHA" saiu

grafada "CONSELHA", sem o "A".

MEU DIA DE “GRINGA” EM RIO DAS PEDRAS

A VOZ DO VISITANTECRISTINA RIGITANO*

O domingo acordou meiocinzento e sonolento.Mas eu não poderia dei-xar de atender ao cha-mado dos Ahmed — a

família que virou lenda no Jornalismo.Passeio com eles é diversão garantida, praonde quer que se vá. E lá fui eu, vestida deturista, chapéu de palha e óculos escuros,para um passeio na feira de Rio das Pe-dras. Não tinha ideia do que iria encon-trar, mas me deixei levar, na certeza daótima companhia.Foi só a caravana cruzar o Itanhangá

que o sol deu as boas-vindas. Estaciona-mos os carros no supermercado queatende à comunidade e seguimos. Decara, a barraca do pastel com caldo decana— uma das mais disputadas do pe-daço. Tinha fila. Claudinha, a mulher dochefe do clã, ficou por ali mesmo. Nós,outros, seguimos até o reino das tapiocas:macias, branquinhas, com recheio dequeijo coalho ou coco. Pensei em levar agoma de mandioca umedecida para casa,mas fui lenta na decisão: na volta, já era...A pequena Olívia sentia calor. Na feira

de Rio das Pedras isso não é problema: háum sem número de barracas de roupas a

preços inacreditáveis e tudo com muitoestilo. A princesa ficou ainda mais lindacom a camiseta divertida, de caveiras corde rosa. Rio das Pedras é fashion.Seguimos. Marcelo, metido a chef de

cozinha, não podia ver uma barraca detemperos. Paramos na maior delas, a doPará: eram mais de 400 iguarias, paratodos os paladares. Ele levou uma misturade pimentas com outras tantas ervas, paradeixar qualquer prato surpreendente.Assim é covardia. O barraqueiro prome-teu ao véio Aziz uma tal de garrafada, que,garante, levanta defunto. O véio se ani-mou. Claudinha também...E o véio Aziz, a lenda viva, ia de bar-

raca em barraca, ouvindo e cumprimen-tando toda gente. Virou local no pedaço.Respeitado na imprensa pela competên-cia, a dignidade, a humildade e, acima detudo, a maneira carinhosa como trata osamigos, Aziz, pelo que vi, conquistouafeto também em Rio das Pedras. E lá vaiele, empolgado como um novato, deter-minado e feliz, entrevistando os barra-queiros, os clientes, os moradores e osturistas (nós!).Passamos na barraca das unhas deco-

radas — sucesso! Tati logo se interessou.

Mais à frente, as bijuterias. Claudinha e afilha viraram freguesas. E eu só obser-vando a alegria dos fregueses, a disposi-ção dos feirantes e a variedade deprodutos nordestinos. E tinha peixe; e ca-beça de porco; e galinha; e ovos; e verdu-ras; e legumes; e macaxeira; e muitas emuitas frutas, que jamais provei; e umagente animada, capaz de transformar umdomingo cinzento em dia de muitas corese sabores.O melhor de tudo ficou para o final:

cervejinha gelada, carne de sol com aipimcozido e muita manteiga de garrafa. Tatiolhou torto para aquele prato sem ideo-logia. Não provou. Não come bichinhos,mas, tenho certeza, ficou com água naboca. Melhor, sobra mais pra gente! E assim passamos a manhã de do-

mingo, cercados de gente camarada e ca-rinhosa, comida gostosa e fartura deamizade e alegria. Em Rio das Pedras, nós,turistas da Zona Sul, somos muito bem-vindos, principalmente em boas compa-nhias.

*Cristina Rigitano é jornalista e visitou a feira nordestina da co-munidade com o nosso editor-chefe

Não esqueça que, se nos arrependermos de ter ajudado a eleger um deputado, nada poderemos fazer, a não ser aturá-lo até as próximas eleições”.

CRISTINA GOMES CAMPOS DE SETA *

A VOZ DO DIREITO

EDITORIAL

DE OLHO NA CAMPANHA ELEITORAL: DEPUTADOS

A campanha eleitoral já co-meçou e é preciso escolheros candidatos em que vo-taremos para os diversoscargos eletivos. Além de se-

nadores, escolheremos também deputa-dos federais, deputados estaduais,governadores e presidente da República.Diferentemente dos senadores, que re-presentam o nosso estado, os deputadossão eleitos para representar o povo brasi-leiro no Congresso Nacional (caso de de-putados federais) e nas AssembleiasLegislativas (os deputados estaduais). NoBrasil, são eleitos 513 deputados federaise esta quantidade é distribuída pelos di-versos estados brasileiros e pelo DistritoFederal, dependendo da população decada um deles. Assim, um ano antes decada eleição, o Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE) informa ao Tri-bunal Superior Eleitoral (TSE) o númerode habitantes de cada estado e do DistritoFederal. Com base nesta informação, oTSE fixa o número de deputados federaisque cada estado poderá eleger. O maispopuloso elegerá 70 deputados federais e,o menos populoso, oito. Uma vez eleitos,

os deputados federais possuem como fi-nalidade básica a elaboração de leis de in-teresse nacional. Como exemplo,poderemos citar: leis sobre arrecadaçãode tributos federais (imposto de renda,contribuição do INSS, Imposto sobre Pro-dutos Industrializados etc), distribuiçãode rendas, leis sobre o consumidor, sobrequestões trabalhistas, seguro-desem-prego, bolsa-família, aposentadorias, de-finição de crimes e as suas penas,reconhecimento de categorias profissio-nais, regulamento de profissões etc. Alémdisto, os deputados federais podem ins-taurar Comissões Parlamentares de In-quérito (CPIs) para investigar fatos deinteresse nacional. Já os deputados esta-duais representam o povo nas Assem-bleias Legislativas dos estados e têmcomo função essencial a elaboração deleis de interesse estadual. Entre as maté-rias sobre as quais os poderão legislar seencontram os programas de construçãode moradias e a melhoria das condiçõeshabitacionais e de saneamento básico doestado, transportes entre municípios, pro-teção à infância e à juventude dentro doestado, organização da Defensoria Pú-

blica do Estado, organização do sistemacarcerário dos presídios estaduais, alémde legislar sobre os tributos estaduais(ICMS, IPVA etc). Sendo assim, devemosavaliar o discurso do candidato para veri-ficar se o mesmo se encontra comprome-tido com a função que irá desempenhar.Deputado estadual que pretende aprovara aplicação da pena de morte ou o au-mento nas penas previstas para crimes,está prometendo o que não irá cumprir,posto que o seu cargo não lhe permitirálegislar sobre tais assuntos. De igualforma, se deputado federal promete queirá diminuir o valor do IPVA, que irá de-signar um defensor público estadual pró-ximo à nossa residência, ou obrigará oEstado a inaugurar um posto de saúde emnosso bairro, tais promessas serão “pala-vras ao vento”. Verifiquemos, pois, se, pelomenos, o candidato sabe sobre as funçõesdo cargo ao qual se candidata. Caso con-trário, como elegê-lo? Não podemos es-quecer que, uma vez eleito, se nosarrependermos, nada poderemos fazer, anão ser aturá-lo até as próximas eleições.

*Cristina Gomes Campos de Seta é juíza da 5ª Vara Cível do Méier

A VOZ DOLEITOR

MÓDULOS GRÁTIS

www.avozderiodaspedras.com.br

A partir das próximas edições, este jornal vai reservar espaço para que você,

morador ou comerciante de Rio das Pedras, possa anunciar bens, serviços ou

produtos que esteja disposto a alugar, vender ou, simplesmente, doar. Basta enviar a

arte final do seu anúncio em texto curto e direto, que publicaremos de graça. Se

quiser "vender seu peixe", envie mensagem para o

https://www.facebook.com/ASCORPE ou [email protected]

EXPEDIENTEEDITOR-CHEFE Aziz Ahmed(Reg. 10.863 - MTPS)[email protected]

EDITOR EXECUTIVOLaerte Gomes [email protected]

CHEFE DE REPORTAGEMJosé Antonio Gerheim [email protected]

CONSULTORES Cláudia Franco CorrêaIrineu SoaresMaria Etatiane Costa BarrosoJuliana Barcellos da Cunha e Menezes

FOTOGRAFIA Fábio [email protected]

TRATAMENTO DE IMAGENS Eduardo JardimANALISTA DE MÍDIA E WEBMASTERClaudia [email protected]

Uma publicação da Livraria e Editora Citibooks Ltda.CNPJ: 05.236.806/0001-5 Rua Jardim Botânico, 710,CEP 22.460-000para a Associação Comercial do Rio das Pedras (em organização). Rua Nova 105 – Loja, Rio das Pedras

Publicação quizenal / Tiragem: 20 mil exemplares / DISTRIBUIÇÃO GRATUITA / Impresso na Gráfica e Editora Jornal do Commercio

Paróquia de Rio das Pedrasna peregrinação da Arquidioceseao Santuário de Aparecida É

compromisso deste jornal – como seu próprionome já diz – ser a voz, o intérprete dos anseiosdos moradores e dos comerciantes de Rio das Pe-dras. Trabalhamos pela transformação da nossacomunidade em bairro, pela busca da cidadania

a uma população guerreira e pacífica. Vamos ao encontro daspropostas que aparecem no censo que o Núcleo da Cidada-nia vem promovendo, com o nosso apoio.Nesta época eleitoral não são poucos os arrivistas que vis-

lumbram usar este veículo para buscar votos. É justo registrarque temos assistido, assim como todos os moradores, o tra-balho que os deputados Domingos Brazão e Eduardo Cunhatêm dedicado a Rio das Pedras e as obras de melhorias queeles conseguiram como as que estão sendo realizadas emAreal e Areinha. É pouco, mas é o princípio. É preciso muitomais do Estado e dos empresários interessados na região. Aformação de uma parceria Parceria Público Privada (PPP)

seria uma alavanca para impulsionar o sonho de virarmosbairro. Nossa luta continua de pé.Também é preciso estimular Eduardo Paes, um dos me-

lhores prefeitos que a cidade conheceu, a dedicar uns pou-cos minutos de seu precioso tempo a Rio das Pedras. Nãobasta uma obra aqui, outra ali, só para quebrar o galho. Éessencial que o jovem líder não tenha medo de assombra-ção, venha conhecer a nossa realidade e vista a camisa doBairro de Rio das Pedras.Na entrevista ao nosso jornal, o governador Luiz Fer-

nando Pezão disse abobrinhas e não foi firme ao respondersobre se numa eventual futura administração atuaria no sen-tido de transformar nossa comunidade em bairro. Vamosprocurar saber o que pensam Garotinho, Lindbergh e o pas-tor Crivella.Também há tempo, até a eleição, para Pezão se explicar

melhor.

NOSSA LUTA CONTINUA DE PÉ

Não basta uma obra aqui, outra ali, só para quebrar o galho. É essencialque o prefeito não tenha medo de assombração, venha conhecer anossa realidade e vista a camisa do Bairro de Rio das Pedras.

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RIO, 26 DE AGOSTO DE 2014

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Odia 11 de fevereirodeste ano passou aser emblemático parao Caic Euclides daCunha, maior escola

pública de Rio das Pedras. Sem aulas– que deveriam ter começado dia 3daquele mês – assumiu a direçãogeral o professor Márcio de MacedoMonteiro, de 47 anos (hoje tem 48),determinado a dar um choque degestão e colocar ordem na casa. Aoassumir, ainda com a escola esta-dual sem condições de receber os1.880 alunos e sem oferecer condi-ções de trabalho aos 161 professorese funcionários, ele concedeu entre-vista ao nosso jornal, publicada naedição que começou a circular dia13. E mostrou que chegava pintadode guerra para enfrentar uma bata-lha que se desenhava árdua e pro-blemática.

— Para mim a função prioritáriada escola é a educação, é ensinar, étransmitir o conhecimento. O es-paço da escola não pode ser cedidopara festas particulares ou eventosque não estejam enquadrados nessafilosofia – afirmou na ocasião, resu-mindo um dos diagnósticos que fezno campo de uma das batalhas queiria enfrentar. A suposta flacidez dasadministrações anteriores acaboupermitindo que o espaço do Caic seprestasse a toda sorte de eventos,desde cultos religiosos a chás de pa-nela, chás de bebês, festas particula-res, virou uma praça pública ou,numa linguagem mais específica,uma verdadeira esculhambação.

— Quando cheguei as aulas nãohaviam começado por conta da faltade condições de higiene. Começa-mos a fazer a limpeza, a pintura in-terna. As janelas estavam todasquebradas e quando chovia haviagoteiras por toda a parte. Fizemos asobras emergenciais e as aulas pude-ram começar, ainda que em condi-ções precárias, duas semanas depoisda data oficial. Essas obras não estãoquebrando a rotina da escola, por-que estão sendo feitas por etapas. Acobertura e toda a parte elétrica e deiluminação estão sendo restauradas– disse Márcio Monteiro, que é pro-

Para garantir a segurança do aluno, implantamoscarteirinhas de estudante que ele exibe na entrada. O documento é devolvido ao final das aulas”.

Minha sala de aula é a quadra, que estava em estadodeplorável. Agora, estão sendo colocados novos pisos,trocadas placas de fibras óticas e instalados 28 refletores”.

SOB NOVA DIREÇÃO,MAIOR

ESTABELECIMENTO DEENSINO DA

COMUNIDADE GANHAVIDA NOVA

CAIC VOLTA A SER UMA ESCOLA PADRÃO

O diretor geral MárcioMonteiro está tendo dematar um leão por dia paradevolver ao Caic o conceitoque gozava em seusmelhores dias (foto 1) e queo aluno Gabriel Brito (foto2) reconhece que estáconseguindo, como aprofessora Maria Luiza (foto 3), entusiasmada porver as melhoriasacontecendo

As fotos 1, 2, 3 e 4 mostram o ginásio emobras, mas já com um padrão maisapresentável. Na foto 5 aparecem osoperários substituindo os telhados dassalas de aula. A foto 6 é de uma sala deaula já habitável. A foto 7 é o flagrante deuma nova era: o aluno deixa a carteira naentrada e só a recebe de volta na saída

fessor de Matemática e dirigia o CiepAyrton Senna, na Rocinha, antes desubstituir a professora Josefa Gui-marães na direção do Caic Euclidesda Cunha. Um dos vários problemasque encara de frente é a questão dadisciplina e do uso de celular em salade aula, que, apesar de proibido, al-guns alunos insistem nessa prática.

— Para garantir a segurança doaluno, implantamos carteirinhas deestudante que ele exibe na entrada.O documento é devolvido ao finaldas aulas. Qualquer pessoa que tran-site nas dependências da escola temque ser identificada, e para que issoaconteça procuramos manter osportões fechados. Também cobra-mos o uso do uniforme como formade identificação do aluno.

A par dessas providências deordem disciplinar, para as quais oprofessor Márcio afirma que contoucom a receptividade e a parceria dosalunos, a guaribada no espaço físicoda escola para permitir que as aulascomeçassem foi uma das frentes debatalha enfrentada pela nova dire-ção. Colocar ordem na casa para

permitir que a educação e o ensinoprevaleçam sobre interesses dos queusavam o espaço para outras finali-dades, foi outra batalha já vencida.

— Tenho de matar um leão pordia — desaba o professor Monteiro,empenhado com a sua equipe a mo-tivar pais e alunos a embarcarem natarefa de devolver à escola o nível deexcelência que já ostentou e que oaluno Gabriel Brito, de 17 anos, quecursa o 1º ano do Ensino Funda-mental, comentou com a nossa re-portagem.

— Antigamente, a matrículanessa escola era disputada por paisde alunos. Mas a coisa foi se deterio-rando que de uns tempos para cáhavia vagas sobrando. Agora estámelhorando. Já não temos do quereclamar — afirmou Gabriel, mora-dor da Rua do Comércio, interpre-tando o sentimento dos colegas emrelação às mudanças por que passaa escola.

O diretor explicou que a Secreta-ria Estadual de Educação está inves-tindo R$ 1.380.000 nas obras queestão em andamento e que está re-

cebendo oito merendeiras e dez ser-vidores de limpeza, contratados pelasecretaria como terceirizados pararepor o quadro, defasado em razãodas aposentadorias e afastamentosdo pessoal efetivo. Ele explicou que,paralelamente, cuida da parte doensino, implantando nova estruturapedagógica e motivando pais e pro-fessores a participar desse verda-deiro mutirão para elevar a escola aum nível de excelência compatívelcom as suas características originais.

A professora de Educação FísicaMaria Luiza Mello, que desde 1996dá aula na escola, concorda com o

diagnóstico do diretor e afirma:— Esperamos muito por este

momento. Agora estamos vendo ascoisas acontecerem. A minha salade aula é a quadra de esportes, queestava em estado deplorável, inva-dida até nas horas de aulas. Agora,estão sendo colocados novos pisos,estão sendo trocadas placas de fibrasóticas e instalados 28 refletores. Eratudo o que a gente queria.

Perguntamos se a quadra, depoisde pronta, chegaria ao padrão Fifa.A professora Maria Luiza sorriu erespondeu:

— Nem tanto. Mas quase.

FOTOS DE LAERTE GOMES

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4RIO, 26 DE AGOSTO DE 2014RIO, 26 DE AGOSTO DE 2014

5As principais queixas dos comerciantes e moradores da Leonel Brizola são: esgoto e bueiros entupidos e escassez de caçambas coletoras de lixo.

Mas há também elogios à ação do governono item de pavimentação da via principal e das ruas e becos na área da Leonel.

As funcionárias das lojas reivindicam muito a pouca oferta de creches para deixaremos filhos pequenos na hora do trabalho.

Comerciantes, moradores, visitantes acham que já é hora de a Leonel Brizola contar comos serviços de uma agência bancária.

FOTOS DE LAERTE GOMES

OAreal, como estamos mostrando emnossa série "Os Bairros de Rio das Pe-dras", não é só o local de maior popula-ção, mas também onde se concentra omais pujante comércio da nossa

imensa comunidade, uma verdadeira cidade com maisde 120 mil habitantes, na região que mais cresce no Rio,a Zona Oeste.E essa febril atividade, que funciona praticamente

as 24 horas do dia, de domingo a domingo, está alicer-çada em duas grandes vias paralelas, que começam naRua Pinheiros, um enclave paralelo à Avenida Enge-nheiro Souza Filho: são as Avenidas Luiz Carlos Con-ceição, objeto de reportagem na edição anterior donosso jornal, onde predomina um comércio mais so-fisticado, e a Avenida Leonel de Moura Brizola, com umconjunto de lojas de artigos variados e popular, comoas da Rua da Alfândega e adjacências, no Centro da ci-dade, que compõem a Saara, maior shopping a céuaberto do País.Na esquina com Pinheiros predominam, de um

lado, uma pastelaria (Pastelaria Azul) e, de outro, umagrande drogaria (Farmagalia). Logo em seguida de-

para-se com a bem arrumada e diversificada loja depresentes e papelaria (Bazar das Princesas), onde avendedora Natália, moradora do Areal, há dois anosatende a todos com carinho e já com uma reivindica-ção que é comum a toda a avenida:– As vendas estão boas. Durante a Copa então foi

grande o movimento. Mas quero aproveitar a oportu-nidade para pedir que acabem com o problema dessesesgotos, como aqui bem na frente da loja, e tambémque construam um hospital em Rio das Pedras. Ir aBarra ou Jacarepaguá é longe e difícil para todos nós.

DIVERSIFICAÇÃO, A MARCA DA LEONEL

A cada passo que se dá, mais ofertas aparecem paratodos os gostos e necessidades: informática, utensíliospara o lar, como a Kakarecos, da vendedora Elionai,que informa:– Abaixo de R$ 25,00, temos de tudo que uma casa

precisa.Se estiver na hora de uma boa refeição, é só entrar

no convidativo Bar e Restaurante dos Amigos da Leo-nel, onde um variado bufê o espera, preparado com ca-pricho pelo dono Francisco, cearense de São Benedito,

e que funciona das 11h até a 1 hora da madrugada.E se o caso for cortar cabelo num salão tradicional,

mas que também faz cortes do tipo moicano, como ode Neymar e outros, é só procurar o Agamenon, pai doBob e Vando, que vai sair com a cuca bem arrumada:– Cortar cabelo é uma arte, que herdei de meu pai

e passei para meus dois filhos que dão nome ao salão– conta o paraibano de Campina Grande, que atendetodos os dias das 9h às duas da madrugada.Também mestres na arte de dar um visual fashion

nas cabeleiras da galera são Valdemir Vieira Borges eMarcelo Pires. Moradores há sete anos na comunidade,há três abriam o salão Estética Jovem, nº 6 da LeonelBrizola, e estão satisfeitos com o negócio.

CORREIO COMUNITÁRIO, BAR DE GENTEFAMOSA, HÁ DE TUDO...

Procurando artigos esportivos? Nada melhor doque encontrar quem entende do assunto, né? O donoda Luizinho Sport oferece tudo do ramo: tênis, calções,camisas e camisetas, e ainda objetos que a garotadaantenada mais procura e usa nos dias de hoje, como assandálias Kenner, conta o ex-jogador de futebol nas-

cido no morro de São Carlos, no Estácio, há 61 anos,morador do Anil e que há sete anos abriu sua loja naLeonel e se diz feliz da vida:– Comecei no juvenil do Olaria, fui para a famosa

Escolinha do Neca, em Del Castilho, que formava jo-gadores para o Botafogo. Sou da época do Nei Concei-ção, Carlos Roberto, Arlindo, Ferreti, Roberto e outrosfamosos (geração de grandes títulos e conquistas doFogão nos anos 60/70). Era meia e como tinha muitos“cobras” em General Severiano, fui cedido ao 15 de Pi-racicaba em São Paulo e de lá, junto com o Tuca, irmãodo Ferreti, fui para o México. Fiz meu pé-de-meia, vol-tei para o Rio, me formei em Educação Física, trabalheina Base do Fluminense. Hoje, aposentado, moro noAnil e tenho essa loja aqui no Areal, que me dá prazere sustento para minha família, que é bem grande, mu-lher e cinco filhos.Está procurando as famosas iguarias nordestinas?

Na Leonel tem: tanto na Flor do Caribe, da simpáticaViviane, uma paraibana de 26 anos, onde se vai encon-trar desde as farinhas, feijões, favas, doces, até cama-rões secos, vendidos a R$ 40,00 o quilo. E na loja Wilsonestão à disposição uma gama de especialidades, comoos milhos para pipocas, as gomas, rapaduras, amen-doins, queijos coalho e temperos.

Caminhando um pouco mais se chega à ampla es-quina da Rua Violetas, com peixaria, aviário, farmácia,bar, padaria, petshop, sapatarias. Mais adiante, loja devenda e conserto das cada vez mais procuradas bici-cletas (bikes). E também a mais nova atração da LeonelBrizola: o Carteiro Comunitário.O Carteiro Comunitário está montado numa loja

de duas portas e quem explica o negócio e finalidadesão os jovens Felipe, de 23 anos, e Breno, de 19, que co-mandam uma equipe de três funcionários, também jo-vens, Maria Isabel, Juliana e Rodrigo. Felipe explica:– Montamos o Carteiro Comunitário para aten-

der à grande demanda da comunidade pelos servi-ços postais. O funcionário do Correio chegaabarrotado de correspondência, deixa tudo aqui,nós selecionamos por endereço, já que aqui as casasainda não têm CEP regularizados, e fazemos as en-tregas. Aí as famílias se inscrevem num cadastro epor uma taxa mensal de R$10,00 vão receber suascorrespondências e encomendas com mais rapideze segurança do que se o carteiro dos Correios fossefazer isso de porta em porta. Inclusive entregamostambém Sedex. Até mesmo se for morador de rua evier carta para ele a gente descobre e entrega – com-pleta Felipe, confiante no sucesso de seu negócio.

O BRASEIRO DO PAIVA

Durante 32 anos, a rotina diária do João Paiva Melo, oPaiva, foi uma só: sair de Rio das Pedras, ondecontinua morando, e chegar no Baixo Leblon. Avental

e bandeja na mão, ficou famoso enchendo de chope os copos dequem aparecia para encher a cara. Mais do que o Garçon Paiva,esse cearense de Sobral tornou-se uma instituição do Jobi, umbarzinho de uma só porta, ponto de encontro de várias tribos:moderninhos, músicos, artistas, jornalistas e a turma bronzeadado pós-praia, todos unidos pela paixão irresistível ao chopinhona pressão e à vida boêmia, efervescente no coração doaristocrático bairro da Zona Sul carioca. Há dois anos, Paiva seaposentou e voltou à comunidade para realizar antigo sonho:montar aqui um bar e restaurante. É o Braseiro do Areal, naAvenida Leonel Brizola, onde se pode comer à vontade, porapenas R$11,00, entre outros, o pratopreferido dos moradores, o baião de dois.Claro, acompanhado de muita cerveja. Masaos 68 anos Paiva confessa que é hora dependurar de vez as bandejas:

– Cansei da rotina. Quero ficar maisem casa, viajar, passear por aí. Até jácoloquei a faixa "Passo esse ponto". Quemchegar primeiro, leva e vai fazer um bomnegócio. A casa está bem montada, o localtem muito movimento. É só ter disposiçãoe trabalhar bem – afirma.

UM COMÉRCIO VARIADO COM A CARA E O JEITO DA SAARAAVENIDA LEONEL DE MOURA BRIZOLA

Um minibazar, uma floricultura, uma loja esportiva e umagrande drogaria são o cartão de visita do Areal, namovimentada Leonel Brizola (fotos 1,2,3,4)

O fim dos ninhos de fios de "gatos" limpa e melhora o visual dos prédios na Leonel (fotos 1 e 2); Agamenon no seu salão só parahomens e o cabelereiro Carlos (foto 3); Na kakarekos, utilidades para o lar (foto 4); Procura bijuterias, presentes, artigosfemininos? Na Leonel tem (fotos 5 e 6)

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O veterano Paivasentado à frente do seuBraseiro do Areal,onde se come bem naLeonel, como nosvelhos e bons temposdo chope no Jobi doLeblon

Tênis, camisetas,calções, equipamentosesportivos, sandálias,Kenner e Nike, é sóentrar na Luizinho's

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2 3

O CarteiroComunitário, motivode satisfação demoradores ecomerciantes doAreal (foto 1) ecompleta variedadede delíciasnordestinas,inclusive camarãoseco (fotos 2 e 3)

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2 31 - Seu Francisco e seu BarAmigos da Leonel; 2 -Mercado para alimentaçãomoderna; 3 - Venda econserto de bicicletas é comAna Lúcia; 4 - Pet shop epassarinhos não faltam naLeonel; 5 - Remédios, aviárioe peixaria na movimentadaesquina da Violetas; 6 - Osdistribuidores da Voz,Valdemar Borges e MarceloPires, no moderno SalãoEstilo Jovem, point de belezada garotada do Areal

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COMERCIANTES, ENTRE EM CONTATO E ENVIE SEU ANÚNCIO

RIO, 26 DE AGOSTO DE 2014

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AUMENTE A SUA RENDA EFATURE ATÉ R$ 1.500,00

POR MÊS!Venha ser recenseador do Núcleo de

Cidadania de Rio das Pedras!Endereço: Rua Nova nº 105, loja 2.

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Contato: [email protected] https://www.facebook.com/ASCORPE

Uma madrugada, vindo da noite, vi um filhotinho comum espeto de churrasco enfiado no olho. Foi difícil resgatá-lo, mas não desistiu até conseguir.”

Uma gatinha apareceu lá em casa e nós a adotamos.Meus filhos são apaixonados por ela, que se confundeno meio dos brinquedos deles.”

A VOZ DOS ANIMAIS

Ela tem uma cadelinhachamada Laura, duascalopsitas e cinco gatosresgatados em situaçõesextremas, ficou com

aqueles que ninguém queria.— Já tenho amor suficiente, não

preciso de mais nada. Só de chegarem casa e ver seus rabinhos balan-çando, tantos olhares e gracinhas ...ganho a noite e o dia, amo meusanjos de 4 patas — conta a tosadoraArielle Souza, dona do “Banho e TosaCão Belo”, na Rua Nova, nº 40, admi-tindo que não consegue ver um ani-mal em necessidade, passar e fingirnão ver nada.

Uma madrugada, vindo da noite,tinha inclusive bebido um pouqui-nho, viu um filhotinho com um es-peto de churrasco enfiado no olho.Foi difícil resgatá-lo, mas não desis-tiu até conseguir. Procurou um vete-rinário e hoje a gatinha Dudinhaestá bem.

Outro dia encontrou outra gati-nha dentro de um saco de lixo eficou indignada:

— Que espécie de animal é esseque tem coragem de fazer essas coi-sas ... a espécie humana. Levei aShayenne para casa. Felizmenteuma amiga cedeu um lugar para abichana em sua casa e no seu cora-ção.

Há oito anos outra gata, a Duda,foi abandonada grávida e teve com-plicações na hora do parto. Um dosfilhotes morreu e impedia a saídados outros. A tosadora procurou ve-terinários mas a cirurgia era cara de-mais, não tinha como pagar.

— Me indicaram um veterináriona Barra que a desenganou, reco-mendando o sacrifício. Caia a noitee uma tempestade, saí dali andandomeio sem rumo, aos prantos nachuva, até que sentei, em baixo deuma marquise, chorando com a bi-chinha enrolada numa toalha. Foientão que um menino me viu, se

aproximou e indagou o motivo. Eledisse que naquele prédio havia umveterinário e me levou até lá. Nemme lembro mais onde fica o prédio,mas do Dr. Rodolfo jamais vou es-quecer. Ele me acalmou, fez a cirur-gia e não me cobrou nada. Um dosfilhotes sobreviveu. Preocupadocom o tempo, me deu outra toalhaseca e carona de carro até o Ita-nhangá. Naquela noite encontreidois anjos. No momento, estou cui-dando de um gato que estava aban-

donado cheio de feridas. Levei o po-brezinho na Dra. Karin, ela diagnos-ticou que Pixote tinha esporotricose,me orientou a respeito do trata-mento e me ajudou muito. O gatodeve ser tratado durante oito meses,ainda não está bom, mas já melho-rou bastante.

Antes de abrir a “Cão Belo”,Arielle trabalhou em pet shops chi-ques da Zona Sul e numa delas, pornão suportar assistir maus tratos aosanimais, denunciou o tosador do

local. Mesmo tendo curso, escutouda patroa que não tinha experiênciasuficiente para julgar e acabou per-dendo o emprego. Logo em seguidafoi trabalhar em um depósito de gelomas, apesar de ótimo ambiente detrabalho, não se sentia feliz, sentiafalta do convívio com os bichos. Nashoras de folga cuidava dos pets deamigos e vizinhos, ficando conhe-cida por levar animais para castrarna Praça Seca.

— Hoje não vou mais lá. O local

está muito violento — comenta.Criou coragem, saiu do depósito

e abriu a primeira loja na Rua ClaraNunes, no Pinheiro.

— No início foi difícil, mas aospoucos fui ganhando boa freguesia.Só que o valor do aluguel ficoumuito alto, e tive que entregar a loja.Fiquei muito chateada, trabalharcom outra coisa não consigo.

Foi então que a tia cedeu a ela oespaço na Rua Nova, onde hojeatende cães e gatos. Quem quisermarcar hora é só ligar para: 3146-2523, (Claro) 98238-8609 ou (Tim)98356-9882.

A Dra. Karin Marchesini, citadapela Arielle atende, desde 2007, na“Barra Pet Shop Veterinária” na es-trada de Jacarepaguá, nº 5.104, aolado do depósito de gás, assim comoo marido, o Dr. Rodrigo Teixeira. Asconsultas custam R$ 35,00, um valorbem em conta. Lá também são feitoscheck-up, vacinações, exames labo-ratoriais e pequenos procedimentos.Eles também fazem atendimentoem domicílio. Isso diminui muito oestresse dos animais e atende casosde emergência fora do horário. O Dr.Rodrigo tem notado o crescimentoda clientela de gatos e que a escolhadesse animal de estimação é devidaa independência e facilidade no cui-dado dos mesmos, principalmentequando o espaço da moradia é pe-queno. Comemora que o precon-ceito contra gatos tem diminuído,pois este animal é extremamente ca-rinhoso.

— Uma gatinha apareceu lá emcasa e nós a adotamos. Meus filhossão apaixonados por ela, que se con-funde no meio dos brinquedosdeles.

O veterinário quer alertar aos tu-tores a respeito de doenças derma-tológicas. Ele recomenda que nãodeixem que lesões de pele se alastra-rem para que se procure ajuda.

— Pequenas lesões são sempremais fáceis, rápidas e baratas deserem tratadas — explica.

UMA ROTINA DEAMOR AOS ANIMAIS

TOSADORA GANHA A VIDA, A NOITE E O DIA DEDICANDO-SE AOS ANJOS DE QUATRO PATAS

À direita, o antese depois docãozinho

tratado da sarnademodécica naBarra Pet Shop

Veterinária

À esquerda,a gatinha dosfilhos doDr. Rodrigo seconfunde no meiodos brinquedos

Arielle Souza em momentos de carinho com os seus animais, com os que foram resgatados e os de clientes

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RIO, 26 DE AGOSTO DE 2014

7Uma mangueira frondosa separa o lado limpo porvoluntários da parte suja por porcalhões. Terreno da ViaLight também está cheio de lama e entulho.

Favelado é quem faz a favela, não quem mora nela. A nossa comunidade precisa se conscientizar danecessidade de jogar o lixo no lixo.”

FOTOS DE LAERTE GOMES

“Favelado não é quem mora nafavela. Favelado é quem faz afavela”. A expressão filosófica éde um humilde mecânico,diante de um cenário de con-

traste na Praça São Bartolomeu, que seria um re-canto romântico e bucólico, não fosse um bando deporcalhões jogando entulho sobre as plantas. Obaiano Ray, de 34 anos, que trabalha na Oficina LSLMecânica, fez o desabafo com carradas de razão.Afinal, ele faz parte da turma de voluntários que, li-derada pelo Ricardo Santos de Oliveira, de 30, quetambém trabalha na oficina, limpa diariamente ametade da praça, justamente no limite onde umafrondosa mangueira separa o lado permanente-mente limpo do outro, invariavelmente sujo, umainiciativa que foi objeto de reportagem aqui publi-cada há duas edições.

Ray mora há 15 anos na comunidade e está in-conformado com a falta de civilidade dos que des-cartam suas tralhas na praça. Disse que já foi pior,reconhece que a Comlurb faz a sua parte, mas achaque a comunidade precisa se organizar para ensi-nar as pessoas a jogar lixo no lixo. São colchões, pe-daços de pau, entulho de demolições, pneus velhos,sofás e demais objetos triviais nesse tipo de des-carte. Nossa reportagem flagrou, também, situaçãoidêntica no terreno na Via Light, onde a Comlurbacaba de fazer uma megaoperação. A área, que per-tence à Caixa Econômica, em razão do estado deabandono em que se encontrava, foi alvo de pro-testo das moradoras do Condomínio Moradas doItanhangá, que, no dia 4 de maio último, fecharama Via Light para pedir que se desse um jeito no lugar.O protesto foi registrado pelo nosso jornal, na edi-ção que começou a circular dia 13 de junho. O ter-reno foi precariamente cercado, limpo, mas algunssujismundos continuam descartando entulhos nolocal, que fica intransitável quando chove. A jovemFabrícia Nunes, de 25 anos, nascida e criada na co-munidade, moradora no Moradas, levou a amigaJosi Rodrigues, de 46, moradora na Areinha, parapassar uns dias na sua casa. As duas cortam um do-brado para atravessar o terreno e cortar caminho daVia Light ao condomínio, como mostra um dos fla-grantes que ilustram esta reportagem.

— A Josi me criou e agora cuido dela — disse Fa-brícia, referindo-se aos problemas de mobilidadeda amiga.

Ouvida pelo nosso jornal, a Assessoria de Im-prensa Comlurb informou que está investindo se-riamente para mudar a realidade do lixo em Rio dasPedras. E afirmou:

— Desde o final do ano passado, uma série deiniciativas vêm sendo implantadas na comunidade.O descarte de entulho e bens inservíveis é um dosprincipais problemas, até mesmo pela ausência deespaço para guardá-los. Uma proposta se encontraem avaliação pelas áreas técnica e operacional daComlurb é a criação de novos pontos de coleta comespaço para recebimento e tratamento desses resí-duos para possível reaproveitamento ou remoção.

Segundo ainda a empresa, além de a comuni-dade contar agora com coleta domiciliar aos domin-gos, espalhou pela região 10 caixas compactadoras,quatro caminhões compactadores; quatro minibas-culantes, oito caminhões basculantes e uma pá me-cânica, equipamentos adequados para removeruma média diária de 128 toneladas de resíduos.

— Nos últimos meses foram distribuídos pelacomunidade 268 contêineres de 240 litros, duas cai-xas compactadoras e uma caixa compactadora naVia Light, num ponto em frente à ponte, garantindo,desta forma, a organização do lixo no local — con-cluiu a Comlurb.

Na Praça São Bartolomeu, além do contraste demetade limpa e a outra servindo de depósito de en-tulho, nossa reportagem constatou dois detalhes in-sólitos: 1 — uma placa de parada de ônibus pregadano tronco da mangueira com um pedaço de verga-lhão, num flagrante crime ambiental cometido pelaCet-Rio, órgão da prefeitura; 2 — uma fileira de ca-çambas vazias cercadas de lixo, com uma particu-laridade que seria cômica se não fosse tão trágica:a Comlurb colocou 20 caçambas e algum descui-dista surrupiou uma delas. Até o fechamento destaedição, restavam as 19 no local.

Como o biólogo e ambientalista Mario Mosca-telli afirmou em entrevista à nossa reportagem naedição anterior, se a população continuar porcadesse jeito, jogando todo tipo de tralhas e sujeiranas ruas e nos rios, e as autoridades continuaremse fingirem de mortas, “Rio das Pedras vai afundarna merda e no lixo”.

O CONTRASTE DA PRAÇA SÃO BARTOLOMEU

Da mangueira pra cá, o depósito de entulho; o mecanico Ray, voluntário na turma que limpa apraça da mangueira pra lá

Fabrícia Nunes e Josi Rodrigues (de boné)sorriem depois de enfrentarem o sufoco depassar por uma barreira de entulho no terreno da Via Light

FOTO ARQUIVO - 25/04/2014

O s dois pares de tênis que o nossomaratonista Edmilson Pereira da Silva, de54 anos, morador da Areinha, ganhou doempresário Eduardo Menezes, chegaram

na medida certa e fizeram a diferença, como antecipadopor este jornal. Na Maratona do Rio, realizada no dia 27de julho último, ele cobriu o percurso de 42km em3h44min, reduzindo em 36min o tempo que fizera noano passado, quando completou a prova em 4h20min.

— Não fosse a câimbra que comecei a sentir a partirdo quilômetro 28 e o tempo chuvoso, teria completado opercurso em menos de 3 horas — garante Edmilson, quejá se prepara para disputar a Meia Maratona do Rio, queacontece neste domingo, 31 de agosto.

Também maratonista, o empresário que doou ostênis para Edmilson aposentar os velhos e surrados que

usava há mais de seis anos, ao saber da performance donosso maratonista, ficou ao mesmo tempo surpreso efeliz com o resultado:

— Esperava que ele obtivesse uma redução de cincoa dez minutos. Foi fantástico. Valeu a pena —

comemora Eduardo, dono da Delphos, uma empresacarioca de informática na qual ele formou uma equipe de130 “atletas” que todos os anos participam de umacorrida no Rio. É do ramo. Um dos pares que ele doou aEdmilson, que é pintor por profissão e tudo o que ganhainveste na sua paixão pelo esporte, é tido como “top dotop” e custa R$ 990,00 nas lojas do ramo.

Por coincidência, a Maratona do Rio foi vencida porum xará do nosso maratonista: o baiano EdmilsonSantana, de 27 anos, cruzou a linha de chegada com otempo de 2h17min14seg.

TÊNIS CHEGARAM NA MEDIDA PARA O NOSSO MARATONISTA

Edmilson Pereira,da Areinha, comtênis novos,reduziu em 36minseu tempo naMaratona do Rioem relação ao doano passado

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RIO, 26 DE AGOSTO DE 2014

O craque Cabeça, do Juventudeda Areinha, está afiado: 5 gols no "Brasileirão" e outros 5 no Amador

Corinthians, no 'Brasileirão"na Arena e Elite no Amadordo Terceiro Campo são 100 por cento

FOTOS DE MARCOS POWERNET

O Elite, do técnico Gabidu, voltou a dar show debola e com uma atuação impecável venceu oclássico contra o rival Bola de Fogo por 3 a 1,isolando-se na liderança do Grupo B do Amadorde Rio das Pedras, com 100% de aproveitamento:quatro jogos e quatro vitórias.Destaque do jogo, o meia artilheiro Fernando fez

os três gols e disparou na artilharia docampeonato, agora com nove gols. Léo, o melhordo Bola, descontou para o seu time que aindaperdeu um pênalti, defendido pelo ótimo goleiroLucas, outro destaque do Elite.O clássico foi desses jogos que não terminamcom o apito final do árbitro porque levamdiscussões sobre lances polêmicos para fora dasquatro linhas. Como o da não marcação de umapretensa falta num lance típico de bola dividida.Inconformado, o técnico João, do Bola de Fogo,invadiu o campo, xingou e ameaçou o árbitroThiego Miller. Levou cartão vermelho e Miller fezcarga pesada contra ele na súmula.

FERNANDO FAZ TRÊS E ELITE VENCE CLÁSSICO QUENTE

ResultadosCHAVE A

QUARTA RODADA (17/08/2014)Estrela 0 x 1 Só No Pelo

Gol: LucasA2 2 x 2 Nova Esperança

Gols: Alex e Pedro (A2); Daniel (2 - N.E.)Juventude 3 x 1 São Caetano

Gols: Cabeça (2) e Maicon (Juv); William (S.C.)Bola de Fogo 1 x 3 Elite

Gols: Fernando (3/E) e Léo (BF)

CLASSIFICAÇÃO1 - Elite ........................................................... 122 - Bola de Fogo .............................................. 93 - Só No Pelo .................................................. 74 - Juventude .................................................. 65 - Nova Esperança ........................................ 46 - A2 ............................................................... 47 - São Caetano ............................................... 28 - Estrela ........................................................ 1

AMADOR DE RIO DAS PEDRAS CHAVE B

QUARTA RODADA (24/08/2014)Águia 0 x 0 BahiaInter 2 x 2 Samuel

Gols: Marcelo, do Inter (2), Darlan e Gilmar(Samuel)

RL (Rual Larga) 2 x 2 SportGols: Wagner. do RL (2), Janildo e Zé Roberto

(Sport)Rei do Areal 4 x 2 Chaval

Gols: Eudes (2), Fábio e Zé (RA), Antonio eChico (Chaval)

Palmeirinha x Siri (*)

CLASSIFICAÇÃO1 – Samuel........................................................ 72 - Inter ............................................................ 63 - RL ................................................................ 64 - Sport .......................................................... 65 - Bahia ........................................................... 56 - Rei do Areal ............................................... 47 - Siri .............................................................. 48 - Chaval ........................................................ 39 - Palmeirinha ............................................... 3 10 - Águia ......................................................... 2

(*) não computado

SOLAZERResultados

Grupos A e B - Terceira Rodada (17/08/2014)Nordeste 2 x 0 Guimarães

Gols: Flávio e ChicoBahia 1 x 2 Corinthians

Gols: Diego (BA), Gillson e Edvaldo(Corinthians)Sport 1 x 2 SAG

Gols: Guilherme (S), Gláuber e Wallace (SAG)Manim 2 x 3 Brasinha

Gols: Rafael e Jailson (Manim), João, Helder eEmanoel (B)

Portuguesa 1 x 3 São LuizGols: Arnaldo (P), Luciano (3) (SL)

Feras 0 x 6 LixãoGols: Sidnei (2), Micaelson, Breenner, Breno e

Marcos

CLASSIFICAÇÃOGRUPO A1 - Nordeste ...................................................... 72 - Portuguesa ................................................. 43 - Manim ......................................................... 34 - Sport ............................................................ 15 - Bahia ............................................................ 16 - Feras ........................................................... 0

GRUPO B1 - Corinthians ................................................. 92 - Lixão ............................................................ 73 - Brasinha ...................................................... 74 - São Luiz ........................................................65 - SAG .............................................................. 36 - Guimarães .................................................. 2

Grupos C e D - Terceira Rodada (24/08/2014União de Copa 3 x 3 Juventude (Areinha)

Gols: Lucivaldo (2) e Josenildo (União), Cabeça(2) e Maicon (J. Areinha)RPS 1 x 0 Mangueirinha

Gol: Antonio GabrielNova Esperança 0 x 3 Galáticos

Gols: Ricardo (2) e RodolfoGrêmio x Chelsea (*)

Juventude (Tijuquinha) x Carangueijo (*)Primos x São Caetano (*)

(*) Não computados

O Juventude da Areinha penou para empatar com o União de Copa: 3 a 3

Um erro incrível do técnico do poderosoGaláticos do Areal custou caro ao time:por ter feito uma substituição acimadas cinco permitidas pelo regula-mento no jogo em que massacrou im-

piedosamente o Grêmio RP por 8 a 1, pela segundarodada da fase de classificação, perdeu os três pontose ainda teve os oito gols anulados.

Prejuízo também para seu artilheiro Gambá, quehavia feito três dos oito gols, na briga pela artilharia. EGambá, azarado, ainda levou cartão vermelho no úl-timo minuto do jogo contra o Nova Esperança, porofender o árbitro Clairton Mariano. Está fora do pró-ximo jogo do Galáticos. Menos mal que o time, mesmosem repetir a avassaladora atuação da segunda rodadavenceu o Nova Esperança por 3 a 0, continua firme nabriga pela classificação à próxima fase.

Quem lidera o grupo é o Juventude da Areinha, quesegue na luta pelo bicampeonato. Mas o time do téc-nico Val teve de se desdobrar para alcançar um em-pate de 3 a 3 contra a esforçada equipe deCopacabana, que chegou a estar vencendo por 2 a 0 e3 a 1, no primeiro tempo. E só cedeu o empate graçasà força ofensiva do Juventude com sua dupla infernalformada por Cabeça e Maicon.

Cabeça, inclusive, com os dois gols que fez, jáchegou a cinco em três jogos e está firme e forte nabriga pela artilharia – e pelo prêmio extra – da com-petição.

A destacar ainda no campeonato, cada vez commaior número de público na nova Arena de Rio dasPedras, a campanha do Corinthians, no Grupo B:três jogos, três vitórias o que faz do vice campeão de2013 um dos sérios candidatos ao título deste ano.Também forte, o Lixão goleou o Feras por 6 a 0 e éoutro na briga pelo título.

MAIS DIFÍCIL QUE NOMARACANÃO ártbitro Thiego Miller(foto), tem 27 anos, morano Anil e é do quadro da Federação de Futebol doRio de Janeiro. Formado em Educação Física pelaGama Filho, além de apitar jogos de futebol,"uma vocação que começou desde peladas naadolescência", é também professor de futebol,mantendo uma escolinha na Taquara parameninos de 12 a 15 anos.Casado, pai de um garoto de três anos, Thiegoque foi promovido este ano para o primeiroquadro da FERJ, começou a carreira há cincoanos, apitando jogos do Campeonato Carioca deJuniores. Amigo de Zico, apitou também o últimoJogo das Estrelas, que o "Galinho de Quintino" emaior ídolo da história do Flamengo promovetodos os finais de ano no Maracanã.Como professor de futebol, Thiego desabafa, semvacilar:É mais difícil e complicado apitar os jogos em Riodas Pedras do que um clássico no Maracanã. Mas,ao mesmo tempo, é mais prazeiroso.

Luíz Cláudio, do Elite, defende o pênalti nos 3 a 2 no clássico contra o Bola de Fogo

O time do Galáticos foi para cima do Nova Esperança no primeiro tempo e decidiu o jogo, com destaque para Ricardo que fez dois gols

GOLEADA DE 8 A 1 DO GALÁTICOS VIRA PÓ NO TAPETÃO

Inter e Samuel fizeram um jogo equilibrado no Terceiro Campo: 2 a 2

O Rei do Areal (azul) venceu a primeira no Amador: 4 a 2 no Chaval

GOLEADA DE 8 A 1 DO GALÁTICOS VIRA PÓ NO TAPETÃO