1ª reti ratificação das normas dos trbalhos cientificos para o site
A VOZ DA LUNETAS - cm-pvarzim.pt · o palito não sai sujo de massa). Se estiver pronto é só...
Transcript of A VOZ DA LUNETAS - cm-pvarzim.pt · o palito não sai sujo de massa). Se estiver pronto é só...
A VOZ DALUNETAS
EDITORIAL
Aberto ao público há quase sete anos, o Arquivo Municipal da Póvoa de Varzim - Casa
da Memória Poveira, criou e dispõe, desde então, de um serviço educativo próprio que
abrange diversas e inovadoras iniciativas.
Dirigido essencialmente à comunidade escolar tem uma função pedagógico - divulgativa,
com a vantagem de fazer compreender as gerações mais jovens da utilidade e importân-
cia dos arquivos, despertando e sensibilizando o seu interesse para o nosso património
documental.
Este jornal é o n.º 1 de muitos que terão periodicidade semestral que, integrado no nosso
serviço educativo, passará a dar a conhecer tudo que o arquivo desenvolve nesse âm-
bito. Pretendemos com este novo veículo de informação para o exterior, promover um
enriquecimento cultural e formação histórica dos mais jovens, alcançando ainda o nosso
objectivo primordial - difusão da informação que custodiamos e gerimos. Porque a brincar
também se aprende!
INDICE
Programa de actividades2008/09pág. 3
Saberes Arquivísticospág. 4
Notícias da épocapág. 6
Personalidadespág. 7
Antes & Depois...pág. 8
Curiosidadespág. 9
Jogos e brincadeiraspág. 11
Passatempos e Dicaspág. 12
câmara municipal
LUNETASLUNETAS
Será sempre a Lunetas,
mascote do serviço edu-
cativo, e os seus amigos
- a Maria, o Manel e a
Rita, personagens criadas
desde a abertura do ar-
quivo em 2001, que irão
“dar voz” a este jornal
idealizado e planeado para
ti, pelo Arquivo Municipal
da Póvoa de Varzim. Irás
encontrar dos mais diver-
sos temas, desde notícias
do passado a jogos e brin-
cadeiras. Queremos que
te divirtas e que aprendas
muito com os teus novos
amiguinhos. Saudações
arquivísticas!!!
ARQUIVO MUNICIPAL | SERVIÇO EDUCATIVO | MAIO 2008 | NÚMERO 1
Receita de Culinária
Bolinho de Cenoura
Queres fazer uma surpresa aos teus amigos ou à tua família? Vou-te dar uma receita muito
fácil de um bolo que é uma delícia. Podes fazer, nos teus tempos livres, para um lanche ou
para sobremesa. Torna-te um(a) mestre da cozinha e surpreende-os. Mãos à obra!!!
Soluções dos Jogos e Brincadeiras
SUDOKU1
1
22
3
34
4
D O C U M E N T O S
As 7 Diferenças
X
X
X X
X
XX
Labirinto
Ingredientes
1 chávena grande de cenoura ralada
4 ovos inteiros
Meia chávena de óleo
1 copo grande de leite
2 copos grandes de farinha de trigo com fermento
2 chávenas grandes de açúcar
chocolate e/ou canela para decorar
Preparação
Antes de mais, pede a um adulto para te
ajudar a separar os ingredientes e uten-
sílios que precisas, e para te ligar o forno a
uma temperatura de 180 ºC. Pede-lhe tam-
bém para te ralar a cenoura, para não te cortares.
Depois bate os ovos inteiros juntamente com a cenoura
ralada, o óleo, o leite, a farinha e o açúcar até obter um
creme. Unta uma forma de bolo com manteiga e depois
polvilha-a com farinha. Deita o creme suavemente nessa
forma.
Agora, pede ao adulto que te está a acompanhar para colo-
car o bolo no forno durante cerca de 30 minutos. É muito
perigoso que o faças sozinho, podes magoar-te a sério. Ao
fim desse tempo convém sempre fazeres o teste do palito
para ver se já está cozido ou não (o teste é espetar um pa-
lito no centro do bolo, e significa que está cozido quando
o palito não sai sujo de massa). Se estiver pronto é só reti-
rar do forno e desenformar num prato bonito. Se quiseres
podes decorá-lo com raspinhas de chocolate, chocolate
derretido ou apenas polvilhar com canela. É óptimo…
Não te esqueças que no final tens de deixar a cozinha
arrumadinha para a surpresa ser completa, combinado?
Pass
atem
pos
e D
icas
4
4
33
2
21
1
JOG
OS
E B
RIN
CA
DEI
RA
S
VAMOS CONHECER OS TEUS AMIGUINHOS
Eu sou o Manel, confesso que a 1ª vez que fui a um arquivo foi só para acompanhar a Maria e a
Rita, nunca gostei muito destas coisas do passado e documentos antigos, Achava que eram papéis
velhos, mas depressa me apercebi que não é bem assim… fiquei com vontade de lá voltar, sobre-
tudo para ver os projectos e plantas antigos, são fantásticos. Aquilo lá é muito giro e interessante,
tens de ver…
E eu sou a Rita, sou prima da Maria e o meu hobby preferido é visitar arquivos. O passado sempre
me fascinou, e cá para nós, fui eu que convenci a Maria e o meu amigo Manel a virem ao Arquivo.
Estou sempre aqui, sou muito curiosa, e as pessoas que cá trabalham explicam-me tudo com muita
paciência. Passa por cá, há milhares de coisas para aprenderes!
Esta aqui em baixo também é importante que a conheças! É a terrível papafólios, que representa
todos os bichinhos maus que destroem e comem os documentos. A Lunetas tem um trabalho
enorme a tentar afastar estes bicharocos do nosso depósito onde os documentos estão a descansar. Têm de ser destruídos
senão podem contaminar os documentos saudáveis. É esse um dos principais trabalhos da Lunetas, é ou não corajosa a nossa
amiguinha?!? Olha, olha lá vai ela mais uma vez toda zangada!!!
Shiiuu!!! Eles nem sempre sabem
que também estou aqui. Eu sou o
inimigo público n.º 1 da Lunetas
e dos seus belos documentos
- a terrível papafólios, … hi hi
hi. Quero destruir tudo, mnha
mnha…
2
PALAVRAESCONDIDAÉ só preencheres os círculos com as
iniciais de cada imagem corresponden-
te, para descobrires o que guarda um
arquivo. Diverte-te…
As 7 DiferençasAs imagens parecem iguais, não é? Mas têm
diferenças, descobre-as!
Ai … lá está a papafólios a destruir
os documentos outra vez. Ajuda a
Lunetas a encontrá-la!
LABIRINTO
11
SUDOKUO objectivo deste jogo é preencher cada
linha (horizontal e vertical) com os algaris-
mos de 1 a 4, sem repetir nenhum deles em
cada quadrado 2 por 2. Este é fácil, vê se
és capaz!
1
1
22
3
34
4
Olá, companheiro(a)! Eu sou a Lunetas,
a guardiã do Arquivo Municipal. Tenho
muito orgulho na minha casinha e de
fazer parte desta equipa que trabalha no
arquivo. Estou sempre atenta aos inva-
sores para proteger os documentos, e
claro, sempre pronta para te receber.
Se calhar já me conheces e até já me vieste visitar, agora
tenho novos amigos e estou à tua espera no sítio do cos-
tume… até lá!!
Olá! Eu sou a Maria, descobri
que queria ser arquivista e tra-
balhar num arquivo, depois de
ter cá vindo. Adorei!!! E por
isso mesmo, sempre que pos-
so estou aqui, para aprender
mais com os documentos e
como tratar deles… ah, e também para ajudar a Lunetas que
está sempre muito atarefada. Aparece…
211
Edição:Gisela BastosArquivo Municipal da Câmara Municipal da Póvoa de VarzimTelefone: 252 090003 (ext. 642)Fax: 252 090013
Coordenação: Teresa Araújo
Textos/imagens: Gisela Bastos
Design gráfico: Paulo Mesquita
Impressão: Tipografia Camôes
Foram Impressos: 4000 exemplares
Distribuição gratuita
câmara municipal
10
PRO
GR
AM
A D
E A
CTI
VID
AD
ES 2
008/
09
3
SESSÕES PEDAGÓGICAS
- Descobre por ti…
- Da Villa Euracini à cidade da Póvoa de Varzim
- O 1º Foral da Póvoa: 700 anos de História
(destaque no mês de Março - comemoração dos 700 anos do Foral de D. Dinis de 1308)
- O Centro Cívico da Cidade
- A Póvoa vai a Banhos
- O Brasão da Póvoa de Varzim
- O Natal e suas tradições (exclusiva mês de Dezembro)
Sessões multimédia interactivas | duração máxima: 40 min | terças e quintas-feiras: 10h30 e 14h30 | sala de
conferências do Arquivo Municipal |marcação prévia: gratuito |fichas de exploração alusivas ao tema
OFICINAS PEDAGÓGICAS
- Cria a Iluminura
- Paleógrafo por um dia
oficinas teórico-práticas | duração máxima: 40 min | terças e quintas-feiras: 10h30 e 14h30
sala de conferências do Arquivo Municipal | marcação prévia: gratuito | cedência do mate-
rial necessário
PEDI-PAPER PEDAGÓGICO
- Partida do arquivo com o objectivo de percorrer algumas ruas e locais em-
blemáticos da cidade, nomeadamente do centro histórico. Uma actividade na
qual se pretende pôr as crianças em contacto directo com o património artís-
tico construído da Póvoa de Varzim e despertar o seu interesse para estas
questões que dizem respeito à história da nossa terra, através de um pedi-pa-
per com tarefas e desafios para decifrar/ explorar.
desafio em espaço exterior | duração: variável | terças e quintas-feiras: 10h00 e 14h00 (de Abril a Junho) | pelas
ruas da cidade | marcação prévia: gratuito |entrega de guia com perguntas e desafios a preencher durante o
percurso
VISITAS GUIADAS AO ARQUIVO
Visitas orientadas ao serviço, onde os alunos podem entrar em contacto
directo com a realidade do património documental e ver os diferentes
documentos, como são tratadas e conservadas.
visitas pelo espaço “vital” do arquivo | duração: variável | quartas-feiras: 10h30 e 14h30 | marcação prévia:
gratuito |ficha de exploração sobre a visita
JANEIRO
1 Dia de Ano Novo
Dia Mundial da Paz
4 Dia Mundial do Braille
6 Dia de Reis
23 Dia Mundial da Liberdade
Dia Mundial das Religiões
27 Dia Mundial da Lepra
31 Dia Mundial do Mágico
FEVEREIRO
11 Dia Mundial do Doente
14 Dia de São Valentim (Namorados)
21 Dia Internacional da Língua Materna
22 Dia Europeu da Vítima
MARÇO
8 Dia Internacional da Mulher
19 Dia do Pai
20 Dia Mundial da Árvore e da
Floresta
Dia Mundial da Poesia
21 Início da Primavera
22 Dia Mundial da Água
Dia do Teatro Amador
23 Dia Mundial do Sono
24 Dia do Estudante
26 Dia do Livro Português
27 Dia Mundial do Teatro Infantil
28 Dia Mundial da Juventude
ABRIL
1 Dia da Mentira
2 Dia do Livro Infantil
7 Dia Mundial da Saúde
8 Dia Mundial da Luta contra o Cancro
3 Dia Mundial da Imprensa
Dia Mundial do Beijo
16 Dia Mundial da Voz
22 Dia Mundial da Terra
23 Dia Mundial do Livro
Dia Mundial do Escuteiro
25 Dia da Liberdade
29 Dia Mundial da Dança
Dia Nacional do Sorriso
MAIO
1º Domingo de Maio - Dia da Mãe
1 Dia Internacional do Trabalhador
3 Dia Mundial do Sol
5 Dia do Coração
9 Dia da Europa
15 Dia Internacional das Famílias
18 Dia Internacional dos Museus
30 Dia Mundial da Música
JUNHO
1 Dia Mundial da Criança
5 Dia Mundial do Meio Ambiente
8 Dia Mundial dos Oceanos
10 Dia de Portugal e das Comunidades
Dia de Camões
13 Dia de Santo António
14 Dia Mundial do dador de Sangue
21 Dia Europeu da Música
24 Dia de São João
29 Dia de São Pedro
Além das datas festivas que todos nós conhecemos, há sempre coisas
giras a comemorar em alguns dias que não sabemos, na maioria das
vezes, porque ninguém fala delas ou passam despercebidas. Vamos en-
sinar-te algumas muito curiosas e interessantes!
Dias especiais
310
Cur
iosi
dade
s
Toponímia Local
Vamos falar de Toponímia, sabes o que é? Pois bem, é a ciência que estuda a
origem e evolução dos nomes das ruas, lugares, praças e espaços geográfi-
cos. Estes nomes têm sempre uma história, alguns foram mudando ao longo
dos tempos, outros mantêm-se desde sempre iguais. Há exemplos mesmo
engraçados de várias ruas da Póvoa, aqui estão alguns…
Um caso curioso é a Praça
do Almada (em nome do cor-
regedor Francisco de Almada
e Mendonça) esta praça já teve
o nome de Campo da Feira e
Largo da Feira, porque será?
Porque era lá que se fazia a feira
semanal, giro não achas?
Não podíamos deixar de falar da rua onde está instalado o Arquivo
Municipal. Antes denominada de Rua Nova, só em 1861 passa
para Rua do Visconde (homenagem ao nobre conde Francisco
Lopes d’Azevedo Velho da Fonseca de Barbosa Pinheiro Pereira
de Sousa e Castro e Sá Coelho). Em 1966, Rua do Visconde de
Azevedo, para identificar a pessoa homenageada, porque até aí
podia ser um visconde qualquer, certo?
Outro exemplo curioso é o Largo Dr. David
Alves, chamava-se inicialmente Largo do Rego
(por causa de um rego de água que ali pas-
sava), depois Largo do Café Chinês (por ali
funcionar um café com o mesmo nome), e só a
partir de 1889 é que ficou com o nome actual
em homenagem àquele que foi Presidente da
Câmara desta cidade, de 1908 a 1910.
A Rua da Junqueira, por
exemplo, é uma rua que
existe já desde 1694,
também designada por
Rua S. Roque da Jun-
queira ou Rua Nova da
Junqueira. O topónimo
Junqueira deriva da palavra “Junco” que é uma
planta herbácea que cresce de forma espontânea
nas zonas marítimas. E como a Junqueira é uma
zona baixa da Póvoa, frequentemente alagada,
sobretudo no Inverno por ocasião das chuvas
e marés - cheias, tinha imensos juncos, daí o
nome Junqueira! Interessante, não achas?
Sabe
res
Arq
uiví
stic
osA Lunetasexplica...
Sabes o que é um
Arquivo?
Um Arquivo pode ser: o conjunto
organizado de documentos, inde-
pendentemente da sua data, forma e suporte material, que foram produzidos ou recebidos por
uma pessoa ou por um conjunto de pessoas (uma família, uma empresa, ou mesmo, uma institu-
ição) no exercício da sua actividade. Mas Arquivo, também pode ser o nome do edifício onde são
recebidos, organizados, conservados e divulgados os documentos.
... o Depósito, sabes o que é?
O depósito é uma espécie de caixa-forte onde são guardados os
documentos, que existe em todos os edifícios de arquivo. Um es-
paço fechado, com uma temperatura e humidade relativa aconse-
lhadas para documentos gráficos. Não é um local de trabalho, como
o próprio nome indica, mas sim um sítio para conservar documen-
tos. No depósito temos um termo-higrómetro, que é um aparelho
próprio para medir a temperatura e humidade relativa do ar.
Este é o edifício do Arquivo
Municipal da Póvoa de Var-
zim… é muito bonito, não
achas?
E um Documento?
Um documento é a unidade constituída pela informação e respectivo
suporte. Pela definição de arquivo sabemos que um documento de
arquivo é um documento produzido e/ ou recebido por uma pessoa
física ou jurídica, no decorrer da sua actividade, e conservado para
prova ou informação, qualquer que seja o seu suporte.
Estes documentos, em qualquer arquivo, são guardados num es-
paço muito especial…4 9
58
Vou dar-te alguns exemplos de documentos que o
arquivo municipal custodia, e falar um pouco sobre
eles
FORAL MANUELINO DE 1514
Documento concedido por D. Manuel I à vila da Póvoa de Varzim, a 25 de Novembro
de 1514. Esta carta de foral estabelece as taxas e encargos fiscais a pagar pelos ha-
bitantes desta terra ao rei, e nela estão escritos os seus direitos e deveres, bem como
outras coisas respeitantes à vida dessas pessoas.
O Foral Novo ou Foral Manuelino é um documento de valor inestimável para esta
terra, e o Arquivo Municipal, enquanto guardião da memória poveira, tem o orgulho
de o custodiar, preservar e divulgar. É um exemplar muito bonito, com capa em couro
com ferragens, folha de rosto iluminada com o escudo real e motivos florais.
Este documento marca uma grande mudança na vida dos moradores que habitavam
esta terra, libertando-os de uma dependência do Mosteiro de Vila do Conde que du-
rava havia já quase 200 anos.
Sabias que a Póvoa já tinha pertencido a Vila do Conde?!?? Num próximo número do
Voz da Lunetas vamos explicar-te esse episódio da história poveira, combinado?
ACTAS DA CÂMARA
Outra série documental que o Arquivo Municipal preserva é as Ac-
tas da Câmara da Póvoa de Varzim.
Todos os assuntos relativos a esta terra e que são tratados pelo exe-
cutivo camarário, em reunião de Câmara, ficam registados nestes
documentos. É, portanto, onde se faz o registo de vereações ou
acórdãos e deliberações tomadas pelo executivo, em sessões ca-
marárias.
O arquivo tem Livros de Actas desde 1617 até aos dias de hoje, sendo
uma das séries documentais mais consultadas, precisamente pelo
seu valor probatório, informativo, histórico e de investigação. Aliás,
como todos os documentos de arquivo de carácter permanente ou
histórico.
Ant
es &
Dep
ois
na P
óvoa
de
Var
zim
Conheces estas imagens? São todas da Avenida dos Banhos, só que com
uma distância de 40 a 50 anos entre elas. É incrível a mudança ao longo do
tempo! Pergunta aos teus pais e avós se não se lembram!...
Este é o café Guarda-Sol que fica na Avenida dos Banhos. Já viste a diferença? Inicial-
mente, em 1920, era mesmo um guarda-sol gigante com esplanada, agora é como tu
conheces, uma cons-trução mais sólida. Era muito giro antigamente, não achas?
A próxima foto pode ser a tua...O objectivo deste desafio é que tentes encontrar fotografias giras, antigas, e que tu aches interessantes.
Depois envias para o Arquivo Municipal e pode ser que seja a tua fotografia a escolhida para aparecer no
próximo número da Voz da Lunetas.
É mais fácil se pedires ajuda aos teus pais, avós ou amigos. Diverte-te!
Ficamos a aguardar a tua foto...
Pers
onal
idad
es
Este é o nosso heróico
Cego do Maio, é um
dos poveiros ilustres que se
notabilizou pelos seus ac-
tos de coragem e valentia.
Nasceu a 8.10.1817 e mor-
reu a 13.11.1883, o seu
verdadeiro nome era José
Rodrigues Maio e era pes-
cador. Cego do Maio era
uma alcunha, crê-se que
devida ao facto de ter uma
pálpebra um pouco descaí-
da. Os seus actos heróicos
eram de tal forma conhe-
cidos que lhe valeram inú-
meras medalhas de mérito,
cada uma delas represen-
tava um acto de valentia,
onde muitas vidas foram
salvas do meio das ondas.
Existe um monumento em
sua homenagem que tu
deves conhecer, está no Pas-
seio Alegre e foi inaugurado
em Agosto de 1909, um tribu-
to a este “grande” homem.
Um homem simples,
do povo… do mar, que
é considerado um sím-
Patrão Lagoa nasceu na
Póvoa de Varzim a 14.06.1866
e faleceu a 14.04.1911. O seu
nome verdadeiro era Manuel
António Ferreira, pescador
destemido, verdadeiro herói.
Notabilizou-se nas operações
de salvamento do navio da
armada portuguesa “S. Ra-
fael”, naufragado na Foz do
Ave em Novembro de 1911, e
dos passageiros e tripulantes
do vapor inglês “Veronese”,
encalhado nos penedos ao
norte de Leixões, em Janeiro
de 1913. Foi patrão do Salva-
Vidas, intervindo e colabo-
rando em centenas de salva-
mentos na enseada poveira.
Pescador Poveiro
João Martins Areias, era
o seu verdadeiro nome,
mais conhecido por
Patrão Sérgio. Nas-
ceu na Póvoa de Varzim
a 24.01.1846 e faleceu
a 14.04.1911. Pescador
heróico, Patrão do Salva-
Vidas, filho de mestres
lanchões, herdou do pai,
sucessor do Cego do
Maio, as qualidades de
mestria e coragem que
haveriam de tornar con-
hecido em todo o país
este Lobo do Mar. Mais
de cem vidas foram sal-
vas graças à sua teimosia
e destemor.
Então amiguinhos! Tenho andado
tão atarefada a preparar as novas
actividades para o próximo ano lec-
tivo que ainda não tinha aparecido.
Mas faço questão de vos falar de
três ilustres poveiros que merecem
ser lembrados!
6 7
1881
Assassinato da família do Administrador do Concelho
Uma triste e lamentável acontecimento as-
solou esta vila, na madrugada do dia 27 de
Maio de 1881. Haviam tentado assassinar o
Administrador do Concelho, como não conseguiram matá-lo, os malfeitores
não hesitaram em sacrificar a sua esposa e filha. Todos os habitantes ficaram
em sobressalto, nunca se tinha visto nada igual por estas paragens, uma vila
calma e de bons costumes e ordem.
Notícias da Época
1786
Morte do Rey Dom Pedro III
11 de Junho, um dia de luto no país: a
morte do Augustíssimo Rei Dom Pedro
III. Também aqui na Póvoa se viverem
dias de profundas manifestações de
sentimento e pesar pela sua morte, e os tradicionais pregões públicos não
tardaram a ecoar por todas as ruas da vila.
1973
Elevação da Póvoa de Varzim a cidade
16 de Junho
Um dia histórico para esta villa - a Póvoa de
Varzim é elevada à categoria de cidade. É, fi-
nalmente, reconhecido o progresso e desen-
volvimento da nossa terra. O povo enche-se de
alvoroçado júbilo e euforia, o desejo desta villa
era justamente cumprido. A nossa terra ficaria
eternamente agradecida ao Exmo. Sr. Governa-
dor Civil do Porto, pelo seu valioso contributo
para que hoje a Póvoa de Varzim se orgulhe de
ser cidade.
Estas notícias, super interes-
santes, encontrei-as todas nos
documentos do arquivo municipal
enquanto folheava a série docu-
mental Actas da Câmara. Existem
muitos mais acontecimentos gi-
ros, mas ficam para o próximo
número da Voz da Lunetas!