A volta a Jerusalém

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A volta a Jerusalém

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Estava-se no ano 31, Jesus, após o "milagre" de Caná achava-se em Cafarnaum, cidade importante, pouco

distante, situada às margens do lago Tiberíades também chamado Genezaré ou Mar do Jardim dos

Príncipes, localizado em vale paradisíaco, rodeado de jardins e pomares perfumados. O lago tinha 21

quilômetros de comprimento, 12 de largura (em seus extremos) e 170 quilômetros quadrados de superfície, e estava 200 metros abaixo do nível do Mediterrâneo. Como a Páscoa anual se aproximava, Jesus resolveu

peregrinar com seus discípulos até Jerusalém. Seguiram o curso do Baixo Jordão, deixando a Samaria à direita, e ao atingirem o Monte das

Oliveiras, deparou ele novamente com a cidade sagrada e seu majestoso Templo, de rutilantes

cúpulas de ouro.

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A Expulsão dos Vendilhões do Templo

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“Ora estava próxima a Páscoa dos Judeus, e Jesus subiu a Jerusalém; e encontrou no templo muitos vendendo bois, e ovelhas, e pombas, e os cambistas sentados (às suas mesas). E, tendo feito um como azorrague de cordas, expulsou-os a todos do templo, e às ovelhas e aos bois, e deitou por terra o

dinheiro dos cambistas e derribou as mesas. E aos que vendiam pombas disse:

Tirai daqui isto, e não façais da casa de meu Pai casa de negócios”.

(João, II: 13-16)

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Será esta passagem coerente com as atitudes e ensinamentos de

Jesus?

O Tráfico das coisas religiosas.

Nossos Vendilhões (Vícios e Defeitos) – Nosso Templo (Corpo

Físico)

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“Tomaram então a palavra os Judeus, e disseram-lhe: Com que

sinal nos mostras tu que tens autoridade para fazer estas coisas?

Jesus respondeu-lhes, e disse: Desfazei este templo, e eu o

reedificarei em três dias”. (João, II: 18-19)

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As Escolas Rabínicas

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A maior e mais importante escola no tempo de Jesus era a de Hillel.

Compreendiam a História de Israel, seus costumes e legislação; botânica; medicina; agricultura; legislação

civil; alimentação; vestuário; palavras e gestos; normas de conduta; astronomia; entre outras.

Conheciam profundamente o Thora e todos os livros ligados ao culto e às concepções religiosas nacionais.

Os discípulos viviam em casa dos rabis, servindo-os pessoalmente e ajudando nos trabalhos domésticos, ao

mesmo tempo em que se instruíam; operavam em rodízio e acompanhavam-nos às cerimônias de culto, ou

de vida pública, não só para honrá-los, como para se instruírem.

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Muitos Rabinos eram amigos ou seguidores de Jesus: Gamaliel,

Nicodemo, Ben Zakai, Schamai, José de Arimateia.

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Nicodemo Ben

Nicodemo

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“Ora havia um homem da seita dos fariseus chamado Nicodemos, um

dos principais entre os Judeus. Este foi ter com Jesus de noite, e disse-

lhe: Mestre, sabemos que foste enviado por Deus; porque ninguém

pode fazer estes milagres que tu fazes, se Deus não estiver com ele

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Jesus respondeu, e disse-lhe: Em verdade, em verdade te digo que não

pode ver o reino de Deus senão aquele que nascer de novo.

Nicodemos disse-lhe: Como pode um homem nascer sendo velho?

Porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e renascer?

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Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que quem não renascer por meio (do batismo) da água e do Espírito Santo, não pode

entrar no reino de Deus. O que nasceu da carne é carne e o que

nasceu do espírito é espírito.

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Não te maravilhes de eu te dizer: Importar-vos nascer de novo. O

Espírito sopra onde quer; e tu ouves a sua voz, mas não sabes donde ele

vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que nasceu do espírito. Respondeu Nicodemos e disse-lhe: Como pode isto fazer? Respondeu-lhe Jesus e disse-lhe: Tu és mestre

em Israel e não sabes estas coisas?”. João, III:1-10

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“Por que tamanha admiração, em face destas verdades? – perguntou-lhes Jesus, bondosamente.

– As árvores não renascem depois de podadas? Com respeito aos homens, o processo é diferente, mas o espírito de renovação é sempre o mesmo. O

corpo é uma veste. O homem é seu dono. Toda roupagem material acaba rota, porém, o homem, que

é filho de Deus, encontra sempre em seu amor os elementos necessários à mudança do vestuário. A

morte do corpo é essa mudança indispensável, porque a alma caminhará sempre, através de outras

experiências, até que consiga a imprescindível provisão de luz para a estrada definitiva no Reino de

Deus, com toda a perfeição conquistada ao longo dos rudes caminhos”.

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provisão de luz para a estrada definitiva no Reino de Deus, com toda a perfeição conquistada ao longo dos rudes

caminhos”.“- Mestre, já que o corpo é como que a roupa material das almas, por que não somos todos iguais no mundo? Vejo

belos jovens, junto de aleijados e paralíticos...”.“-Acaso não tenho ensinado – disse Jesus – que tem de chorar todo aquele que se transforma em instrumento de

escândalo? Cada alma conduz consigo mesma o inferno ou o céu que edificou no âmago da consciência. Seria justo

conceder-se uma segunda veste mais perfeita e mais bela ao espírito rebelde que estragou a primeira? Que diríamos da

sabedoria de Nosso Pai, se facultasse as possibilidades mais preciosas aos que as utilizaram na véspera para o roubo, o

assassínio, a destruição? Os que abusaram da túnica na riqueza vestirão depois as dos famulos e escravos mais

humildes, como as mãos que feriram podem vir a ser cortadas”.

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“-Senhor, compreendo agora o mecanismo do resgate. Mas, observo que, desse modo, o

mundo precisará sempre do clima do escândalo e do sofrimento, desde que o

devedor, para saldar seu débito, não poderá fazê-lo sem que outro lhe tome o lugar com a

mesma dívida”.“-Dentro da lei de Moisés, como se verifica o processo da redenção?”. Perguntou Jesus.“-Também na lei está escrito que o homem pagará: “olho por olho, dente por dente””.

“-Também tu estás procedendo como Nicodemos – replicou Jesus com generoso

sorriso.

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– Como todos os homens, alias, tens raciocinado, mas não tens sentido. Ainda não

ponderaste, talvez, que o primeiro mandamento da lei é uma determinação de amor. Acima do “não adulteraras”, do “não

cobiçaras”, está o “amar a Deus sobre todas as coisas, de todo o coração e de todo o

entendimento”. Como poderá alguém amar o Pai, aborrecendo-lhe a obra? Contudo, não

estranho a exigüidade de visão espiritual com que examinaste o texto dos profetas. Todas

as criaturas hão feito o mesmo.

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Investigando as revelações do céu com o egoísmo que lhes é próprio, organizaram a justiça como o

edifício mais alto do idealismo humano. E, entretanto, coloco o amor acima da justiça do mundo e tenho ensinado que só ele cobre a

multidão dos pecados. Se nos prendemos à lei de talião, somos obrigados a reconhecer que onde

existe um assassino haverá, mais tarde, um homem que necessita ser assassinado; com a lei do amor, porém, compreendemos que o verdugo e a vitima

são dois irmãos, filhos de um mesmo Pai. Basta que ambos sintam isso para que a fraternidade divina

afaste os fantasmas do escândalo e do sofrimento”.In Boa Nova, Humberto de Campos (Chico Xavier) cap 14.

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MORALINTELECTUAL

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Conhecimento e Amor

A importância do coração, do sentimento (senso moral) para

entender Jesus.

O conhecimento é necessário, mas não é o suficiente.

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JESUS NA SAMARIA

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Poço

de

Jacó

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“Deixou a Judéia, e foi outra vez para a Galileia. Devia, por isso,

passar pela Samaria. Chegou, pois, a uma cidade da Samaria, chamada

Sicar, junto da herdade que Jacó deu a seu filho José. E estava lá o poço de Jacó. Fatigado, pois, da viagem, Jesus sentou-se sobre a borda do poço. Era quase a hora

sexta”. (João 4:3-6)

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“Veio uma mulher da Samaria a tirar água. Jesus disse-lhe: Dá-me de beber. Os seus discípulos tinham

ido à cidade comprar mantimentos. Disse-lhe, porém, a mulher

Samaritana: Como (é que), sendo tu Judeu, me pedes de beber a mim,

que sou mulher Samaritana?”. (João 4:7-9)

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A ÁGUA VIVA

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“Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é que te diz! Dá-me de beber; tu certamente lhe pediras, e ele te daria duma água viva” (João 4:10)

“Todo aquele que bebe desta água tornará a ter sede; mas o que beber da água que eu lhe der, jamais terá sede, mas a água que eu lhe der,

virá a ser nele uma fonte de água em que salte para a vida eterna”.

(João 4:13-14)

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De que água Jesus está falando ?

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“Disse-lhe a Mulher: Senhor, vejo que és profeta. Nossos pais, adoram sobre este monte, e vós

dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar. Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que é

chegada a hora, em que não adorareis o Pai, nem neste monte, nem em Jerusalém (mas em

qualquer lugar). Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque os Judeus é que vem a salvação. Mas

vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade. Porque é desses adoradores que o Pai procura. Deus é espírito; e em espírito e verdade é que o devem adorar os que o adoram”. (João 4: 20-24)

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O que é adorar em espírito e verdade ?

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Estavam o Mestre, Filipe, Tiago e André:- Levaremos para Cafarnaum mais este triunfo, porque é incontestável que obtivestes aqui, entre os samaritanos, um dos nossos maiores êxitos! Disse Filipe.- Acaso poderemos admitir que já somos compreendidos? Calemo-nos por alguns instantes, a fim de ouvirmos a opinião dos que nos seguem os passos.Fez-se silencio entre ele e os três discípulos, de modo que podiam ouvir distintamente os diálogos travados entre os que os acompanhavam.- Acreditas que seja este homem o Cristo prometido? De minha parte, não aceito semelhante impostura. Este nazareno é um explorador da piedade popular.

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- É certo, mesmo porque, em sua terra, não chega a valer um denário. Pelos próprios parentes é tido como inimigo do trabalho e há quem duvide da sua preguiçosa cabeça.-É um louco de boa aparência, pelo menos essa é a opinião que já ouvi de habitantes de Cafarnaum; entretanto, cá para mim, acredito seja um grande velhaco. Por que se meteu com pescadores, quando alega ser tão sábio? Por que não se transfere para Jerusalém, ou mesmo para Tiberíades? Bem sabe a razão disso. Lá encontraria homens cultos que lhe confundiriam a presunção.

-(in Boa Nova, pelo Espírito de Humberto de Campos. cap 17).

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O ALIMENTO DE JESUS

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“Entretanto seus discípulos instavam com ele, dizendo: Mestre, come. Mas ele respondeu-lhes: Eu tenho um manjar para comer que

vós não sabeis. Pelo que diziam os discípulos uns para os outros: Será acaso que alguém lhe trouxesse de comer? Disse-lhes Jesus: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e cumprir a sua

obra”. (João 4:31-34)

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Será que podemos também tomar deste

alimento ?

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“E, tendo Jesus partido dali, foi para a sua pátria; e seguiam-no os seus discípulos. E, chegando o sábado,

começou a ensinar na sinagoga; e muitos dos que o ouviam admiravam-se da sua doutrina, dizendo: Donde vem a este todas estas coisas? E que sabedoria é esta,

que lhe foi dada? E como se operam tais maravilhas pelas suas mãos? Não é este o carpinteiro, filho de

Maria, irmão de Tiago e de José e de Judas e de Simão? Não estão aqui entre nós também suas irmãs? E

escandalizavam-se dele. Mas Jesus dizia-lhes: Um profeta só deixa de ser honrado na sua pátria e na sua

casa e entre os seus parentes. E não podia fazer ali milagre algum; apenas curou alguns poucos enfermos,

impondo-lhes as mãos. E (Jesus) admirava-se da incredulidade deles, e andava ensinando pelas aldeias

circunvizinhas”.(Marcos 6:1-6)

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Jesus, acompanhado de sua Mãe, seus parentes e discípulos, cumpriu o rito e compareceu à sinagoga

local onde chegara, já então, notícia de sua presença na cidade, bem como sua fama de profeta. Seus

constantes períodos de ausência nos mosteiros e nas viagens e seu natural caráter concentrado e recolhido,

fizeram com que, para a maioria dos presentes na Sinagoga, parecesse quase um estranho: mas em

atenção ao fato de ser um rabi, como tal se apresentando, acompanhado de seus discípulos, foi

convidado pelo hazan a fazer a pregação do dia. O costume era que os Conselheiros da cidade fossem convocados em rodízio semanal para esse trabalho, exceto para a parte final, referente aos profetas, que

cabia, nessas ocasiões, aos hóspedes de honra como, naquele dia, Jesus era considerado.

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Levantou-se Ele, pois, e dirigiu-se ao banco do pregador: cobriu-se com o "tallit" - manto

ou véu das orações-, tomou o rolo de pergaminho das mãos do servente e, ao invés de ler o texto referido, já marcado, como seria

obrigatório, abriu-o na passagem de Isaías, que tratava do advento do Messias e que

dizia: "O espírito do Senhor está sobre mim e me ungiu para que anuncie a Boa Nova aos

pobres, para curar os de coração aflito, anunciar aos cativos sua libertação, dar vista aos cegos, libertar os oprimidos e apregoar o

tempo das graças e dos galardões do Senhor".

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O normal era que o pregador, lido o texto, devolvesse o rolo ao servente e passasse a comentá-lo, interpretando o sentido, como o

fazemos ainda hoje em nossos templos. Jesus, porém, lido o texto, sentou-se e

permaneceu em silêncio alguns momentos, sob o olhar inquiridor e desconfiado da

assistência até que, levantando-se de novo, acrescentou simplesmente: "Hoje está se cumprindo esta Escritura que acabais de

ouvir", como dizendo e deixando bem claro que Ele era ungido ao qual as Escrituras se

referiam.

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Por que Jesus não pode curar

em Nazaré ?

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Bibliografia:

O Redentor - Cap. 19 a 23 - Edgard Armond - Ed. AliançaBoa Nova - Cap. 14 E 17 - Humberto de Campos / Chico

Xavier - FEBAve Luz - Miramez / João Nunes Maia - Ed. Fonte Viva

O Sublime Peregrino - Cap. 18 e24 - Ramatis / Hercílio Maes - Ed. Freitas Bastos

Maria - Scholem Asch - Ed. NacionalO Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. 26 itens 5 e 6 -

Allan Kardec - FEBO Sermão da Montanha - Huberto Rohden - Ed. Alvorada

O Sermão da Montanha - Rodolfo Calligaris - FEBA Bíblia - Matheus 21:12-13, Marcos 11:15-19, Lucas 19:45-

46, João 2:12-25 e 3:1-12, João 4:1-45, Lucas 4:16-30, Marcos 6:1-6, Matheus 13:53-38