A verdade sobre os pais - Convenção Batista Brasileira · Em comemoração ao Dia dos Pais, ......

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1 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Rua Senador Furtado, 56 . RJ ISSN 1679-0189 Ano CXII Edição 33 Domingo, 12.08.2012 R$ 3,20 Segundo a Gerência Executiva de Evangelismo e Discipulado de Missões Nacionais, a adesão de igrejas batistas à campanha dos 100 Dias foi marcante. Veja nas página 6 e 7 alguns dos resultados desta grande mobilização nacional. O diretor cinematográfico, membro da Igreja Batista de Barreiros em São José (SC), já abençoou muitas vidas, que se entregaram a Cristo depois de ter visto seu filme. Jefferson Agostinho e sua equipe se prepa- ram agora para produzir o longa-metragem “A Última Chance”, com previsão de estreia nos cinemas de todo o país em 2013 (Página 10). Os 100 dias que impactaram o país Filme cristão nos cinemas A verdade sobre os pais Em comemoração ao Dia dos Pais, OJB exalta a beleza de ser pai, destaca as necessidades dos pais e enfatiza as responsabilidades que os filhos também tem sobre seu pai (Páginas 2, 4, 5, 14).

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1o jornal batista – domingo, 12/08/12?????

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Rua Senador Furtado, 56 . RJ

ISSN 1679-0189

Ano CXIIEdição 33 Domingo, 12.08.2012R$ 3,20

Segundo a Gerência Executiva de Evangelismo e Discipulado de Missões Nacionais, a adesão de igrejas batistas à campanha dos 100 Dias foi marcante. Veja nas página 6 e 7 alguns dos resultados desta grande mobilização nacional.

O diretor cinematográfico, membro da Igreja Batista de Barreiros em São José (SC), já abençoou muitas vidas, que se entregaram a Cristo depois de ter visto seu filme. Jefferson Agostinho e sua equipe se prepa-ram agora para produzir o longa-metragem “A Última Chance”, com previsão de estreia nos cinemas de todo o país em 2013 (Página 10).

Os 100 dias que impactaram o país

Filme cristão nos cinemas

A verdade sobre os paisEm comemoração ao Dia dos Pais, OJB exalta a beleza de ser pai, destaca as necessidades dos

pais e enfatiza as responsabilidades que os filhos também tem sobre seu pai (Páginas 2, 4, 5, 14).

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2 o jornal batista – domingo, 12/08/12 reflexão

E D I T O R I A L

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome completo, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser encaminhadas por e-mail ([email protected]), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Rua Senador Furtado, 56 - CEP 20270-020 - Rio de Janeiro - RJ).

Cartas dos [email protected]

Aos colaboradores

• Quero agradecer ao Se-nhor da vida pelos artigos dos seguintes pastores edi-tados no OJB 29/07/12: Pr. João Edesio com o tema “Tes-salonicontemporâneo”; Pr. Lécio Dornas com o tema: “Quem é o seu Deus e quem é o Deus de sua Igreja?; Pr. Manoel de Jesus The com o tema: “Prova de Conversão”; Pr. Moisés Selva Santiago com o tema: “Mentiras Ri-tuais”.

O Senhor continue a di-rigir os passos de todos os articulistas colaboradores do nosso OJB.

Pr. Levir Perea MerloPastor da PIB em São

Caetano, PE

Alerta necessário

• Pouco há que se acres-centar ao texto de Lourenço Stelio Rega, do dia 22 jul 2012, “Fora da igreja não há salvação?!”. Infelizmente, essa é uma tendência cada vez maior em nosso meio. Os observadores mais aten-tos já percebem, aqui e ali,

seus sinais. A estrutura, a organização, os prédios, o patrimônio, as instalações vem, ao longo dos tempos, tendo supremacia sobre as pessoas.

O autor observa que a igre-ja não deve ser um fim em si mesma. Cada um de nós, lí-deres, precisa buscar a orien-tação de Deus, pois, confor-me expôs brilhantemente o autor, “quando entendemos

que textos como ‘buscai em primeiro lugar o reino de Deus e sua justiça’ (Ma-teus 6.36) são interpretados como ‘buscar em primeiro lugar as atividades e ocu-pações na igreja’ estamos reduzindo o reino de Deus e o Cristianismo às atividades eclesiásticas em vez de con-siderarmos a igreja como um meio que Deus instituiu para ser um ambiente fértil para

o desenvolvimento da vida cristã, da piedade, é muito claro em Isaías 43.10: “Vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor, e o meu servo, a quem escolhi, para que o saibais, creiais em mim e entendais que eu sou o mesmo”.

Esse é um alerta cada vez mais necessário e urgente!

Washington Fazolato Barbosa

Oportunidade

• Historicamente o Natal era uma festa pagã, e as fes-tas juninas ou julinas, como queiram, principalmente nas grandes metrópoles deixaram de ser realizadas somente nos arraiais do pátio da igreja Católica. As festas são reali-zadas em escolas, ruas, con-domínios. O apóstolo Paulo não perdeu a oportunidade de pregar o Evangelho de Jesus Cristo no Areópago em Atenas (Atos 17.16-19). Porque nós perderíamos essa oportunidade?

Edmilson Donizeti CarrielPaulínia, SP

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEPaschoal Piragine JúniorDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOArina Paiva(Reg. Profissional - MTB 30756 - RJ)

CONSELHO EDITORIALMacéias NunesDavid Malta NascimentoOthon Ávila AmaralSandra Regina Bellonce do Carmo

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REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIARua Senador Furtado, 56CEP 20270.020 - Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

recer ou não. Deus enviou seu Filho ao mundo para ser o salvador, indepen-dente de merecer ou não. Jesus foi crucificado pelos homens, independente de merecer ou não. Para a hu-manidade esta atitude é di-fícil de compreender, mas não impossível de viver.

Existem alguns pais que amam seus filhos e se dedi-cam a eles incondicional-mente, mas também existem os pais que tem dificuldades no lidar com os filhos. Esses últimos são os pais que preci-sam de instrução divina, que precisam de filhos que orem por eles ao invés de criticá--los. A verdade é que alguns

porquês são diversos. A falta de amor entre pais e filhos, brigas e divisões familiares, ou até mesmo a ideia de que a relação com os pais é fria.

A verdade é que todo pai, independente de como ele seja, merece ser amado, tem direito a ter o carinho dos filhos sendo ele uma criança ainda ou já adulto, todo pai precisa de atenção e merece muito respeito. Tais ações podem ser ques-tionadas por aqueles filhos que foram abandonados por seu pai ou sofrem por ter um pai muito severo. Mas a verdade é que Deus ensinou a todos agir em amor, independente de me-

Segundo pesquisas, o auge do consumismo em datas comemora-tivas é no Natal e no

dia das mães. No dia dos pais, em alguns anos, essa porcentagem de consumo até cai. Algumas pessoas ques-tionam tais datas como estra-tégias comerciais e até abo-minam as comemorações, mas a questão a ser tratada aqui não está relacionada ao consumismo e suas táticas comerciais, mas ao que esta pesquisa pode representar. Ou se tem mais mães no mundo do que pais, ou tem se dado menos importância para os pais. Caso seja a se-gunda opção a verdadeira, os

pais precisam da dedicação dos filhos e seu investimento para aprender a amar, apren-der a ter atitudes coerentes de um pai. Quando se pensa na relação pai e filho, a co-brança é sempre sobre o pai, mas nesta relação os filhos também tem sua porcenta-gem de responsabilidade. A dedicação do filho é funda-mental.

Aproveite este dia dos pais para amar como Deus ensinou. “Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e en-viou seu Filho para propi-ciação pelos nossos peca-dos” (1 João 4.10).

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bilhete de sorocabaJULIO OLIvEIRA SANCHES

Há pastores planta-dores de igrejas. Possuem especial dom para iniciar

uma nova igreja em solo ári-do. Com o auxílio e direção do Espírito Santo, fazem-na prosperar. São homens de Deus que seguem o exemplo e desafio paulino. Chegar aonde outros não chegaram. Desbravar o desconhecido e poder repetir Romanos 15.20. Alguns o fazem indo a lugares evitados e inóspitos. Outros usando o ministério da igreja local e com o po-tencial do rebanho plantam novas igrejas na Cidade e região. São denominadas igrejas “filhas”, que às vezes crescem e prosperam mais que a “mãe”. O convívio harmonioso de uma igreja que surge por processo nor-mal exala o amor de Cristo. Diferentes das igrejas, frutos de dissensões, brigas de famí-lias, revolta contra o pastor, liderança não comprometida com o amor de Cristo, que só se realiza quando domina, voltada para si mesma. Tais igrejas estão sempre em cri-ses e promovem grandes so-frimentos aos seus obreiros.

Pastores há que sabem dar continuidade aos ministérios anteriores. Sabem reconhecer os que labutaram no passado com sacrifício para manter o trabalho. Sem ciúmes doen-tios ou sentimentos de infe-rioridades conduzem o povo de Deus a novas conquistas. São agradecidos à história de lutas do passado. Não menosprezam a simplicida-de dos que lhes antecede-ram. Usufruem com alegria a sementeira realizada por outros. Cumprem com fideli-dade a teologia paulina ao es-crever I Coríntios 3.6-7. Um desbrava, outro semeia, há os que regam, outros colhem, mas, todos com a convicção de que os lauréis pertencem a Deus que dá o crescimento. Não há demérito em assumir o comando às margens do Jordão. Moisés conduziu o povo e atravessou o deserto. Josué atravessou o Jordão com o povo e continuou a obra. É assim que Deus atua.

O que passa pelo deserto e o que atravessa o Jordão, am-bos são instrumentos usados por Deus para colimar na vitória do povo escolhido.

Não podemos negar, com tristeza, que obreiros há que são demolidores. Con-seguem em pouco tempo descaracterizar uma igreja. Desprezam as origens. Elimi-nam as doutrinas. Reformam o Estatuto para conseguirem seus intentos demolidores. EBD, coros, organizações e o próprio nome da igreja, a harmonia do rebanho, a par-ticipação missionária, a coo-peração denominacional são jogados no entulho. A igreja que antes estava entre as que mais contribuíam para a causa e sustento missionário, passa a promover quermesse para conseguir o salário do pastor. As ovelhas fogem e sofrem. Não creio que seja dom ou vocação para tal agir, mas apenas arrogância e pecado.

Como a igreja não morre e nem o inferno consegue destruí-la, Deus dá a alguns pastores o dom da restaura-ção. São peritos em pegar defuntos em decomposição

e restaurá-los à vida plena. Possuem a visão de Ezequiel 37. Recebem um rebanho de ossos secos e os vê transfor-mados em salvos, produtivos e alegres. São homens que mantem a esperança e visão contagiante. Quando todos desistem e estão prontos para assinar o atestado de óbito, eles dizem: é pos-sível restaurar. Firmes na doutrina. Comprometidos com Deus e a sua obra, fiéis à denominação e dispostos a qualquer sacrifício para restaurar a Igreja do Senhor, conseguem seus intentos. Fé persistente, por isso não de-sanimam nunca. Decididos e bem sucedidos, possuem a capacidade especial para laborar com o que há de mais desagradável no ser humano: o orgulho em não reconhecer os erros come-tidos. O restaurador chega. Apresenta um plano de ação e não admite acréscimos ou emendas. Autoritário, com a autoridade que Deus lhe concedeu, começa por ajun-tar os cacos que sobraram. Não admite interferência do objeto da restauração, pois falta a este autoridade

para dizer o que é certo e como fazê-lo. Defuntos não falam e doentes terminais não tem vontade própria. Cabe ao médico prescrever o medicamento e ao doente submeter-se. O bom restau-rador trabalha com tempo definido para terminar o seu trabalho.

Era assim que trabalhava o pastor Cornélio Dorta Bernardes. Um exímio res-taurador de igrejas moribun-das. Pastoreou excelentes igrejas, mas foi no processo de soerguimento de igre-jas sofridas e machucadas que mais se destacou como grande homem de Deus. Muitas foram as igrejas que receberam as bênçãos do seu ministério. Profícuo e longo ministério. Batista convicto em todos os aspec-tos. Jamais se deixou levar pelo modernismo destrui-dor que assola as igrejas do Senhor. Amigo sincero. Companheiro de oração. Sempre interessado no pro-gresso do ministério de seus colegas. Objetivo e franco revelou-se confiável com bom testemunho, cujos fru-tos permanecem.

De certa feita foi convida-do a ajudar uma igreja em frangalhos em nossa região. Ele foi. Assomou o púlpito e apresentou sua plataforma de trabalho, que incluía a es-colha de um pastor, indicado por ele, após alguns meses de ação. Um dos geradores de problemas da igreja contes-tou um dos pontos apresen-tados. Pastor Cornélio sim-plesmente desceu do púlpito com a Bíblia na mão e disse: Como vocês não querem ser pastoreados, estou indo embora. E foi. Seu ministério naquela igreja durou apenas trinta minutos. A igreja ficou perplexa e amargou mais alguns anos de estagnação e brigas na justiça.

No dia 23 de junho de 2012 Deus o chamou aos céus. Ficamos mais pobres. As igrejas em sofrimentos, órfãs. A Denominação ca-rente de um dos seus gran-des restauradores. Rogamos a Deus que continue a con-solar a família e que outros restauradores se levantem para tão nobre ministério. Deus precisa de restaurado-res e não de demolidores.

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PARÁBOLAS VIVASJoão Falcão Sobrinho

Izaquiel MoraesPastor da PIB Engenho Pequeno, São Gonçalo - RJ

A história de pai e fi-lho em alguns casos se torna muito de-licada, e em outros

mal sucedida. Não há regras definidas para isso porque vai depender de muitos fatores. O primeiro casal da história sofreu com isso; um filho se levantando contra o outro ferindo o coração dos pais.

Os pais da fé passaram por experiências que não foram as melhores nesta área, se acentuando em Jacó que de forma inconsciente gerou ciúmes entre seus filhos, ao destacar José, o mais novo, e sofreu muito por isso.

Mas o fato que se tornou mais bizarro foi o de Davi com sua família, quando se instalou uma profunda crise entre ele e Absalão; que ma-tou seu irmão por parte de pai pelo fato de haver violentado sexualmente sua irmã legíti-ma. Frente a este episódio, Absalão fugiu e mais tarde voltou e desejou muito se apresentar a seu pai e este o protelou por muito tempo. Até que o filho começasse lhe chamar atenção com com-portamentos estranhos para o que o pai, Davi, não atentou e quando resolveu receber o filho o tratou friamente.

O filho talvez estivesse ar-rependido e desejoso em

falar com o pai, lhes prestar algumas explicações, desa-bafar, abrir o coração e por um fim no impasse. Muito embora o problema fosse gravíssimo, existiam senti-mentos de perda por parte do pai; não era fácil para ele mas o filho foi corajoso em querer confrontar o problema. Vejo Davi um pai rancoroso, fren-te a um filho inconsequente. Mas cada filho tem por trás de si, pais. Ele sabia da histó-ria familiar do seu pai; muito embora da história positiva como líder político, crente, mas que não conseguiu mos-

É preciso ter coragem para andar no Espírito porque, muitas vezes, o Espírito nos envia a

lugares e situações em que não entraríamos por nós mes-mos. Aconteceu com a irmã Josefa Ribeiro, nossa Zefi-nha, da Igreja Memorial de Realengo. Ela foi convidada para o aniversário de uma so-brinha, a Vanessa, jovem que um dia já frequentou uma igreja de Jesus, mas hoje está na Umbanda, já fez cabeça para ser filha de santo. A festa seria no próprio galpão do centro de Umbanda que Vanessa frequenta. A filha da Zefinha, Luciana, advertiu a mãe: “Mãe, você vai entrar naquele centro? Mãe, eles vão te matar lá dentro”. Ze-finha orou ao Senhor, apron-tou-se e no sábado, dia 12 de maio, rumou para Alcântara, em São Gonçalo, onde fica o centro.

Quando ela chegou, logo viu o que esperava por ela. Homens e mulheres estavam todos fumando charutos e cigarros, todos paramentados com roupas de Umbanda, cheios de colares. Pelos can-tos vários alguidares com as comidas dos “santos” já esta-vam preparadas para serem oferecidas. A cachaça corria solta. Zefinha foi apresenta-da ao dono do terreiro, que tem como patrono ninguém menos do que o Zé Pilintra. O pai de santo disse para Zefinha: “Eu já sei que você é crente; a Vanessa me falou de você”. Ela aproveitou a deixa e pediu para fazer uma oração agradecendo a Deus pelo aniversário da sobrinha. Foi dada a permissão. Havia muita gente no centro, Ze-finha não é uma pessoa de alta estatura, então a própria sobrinha colocou um banco para que ela pudesse subir

para ser vista por todos. O terreiro estava todo enfeita-do com bandeirolas, todas as imagens permaneciam inertes nos seus altares, no ar pairava uma intensa fumaça de charutos. Zefinha subiu no banco, abriu sua Bíblia e leu o salmo 91. Pronunciou uma breve alocução sobre o teor do salmo no mais absoluto silêncio e fez uma oração.

Quando terminou, ela per-cebeu que lá a um canto, duas mulheres e Vanessa es-tavam em prantos. Essas duas mulheres eram ex- membros de igrejas evangélicas e esta-vam impactadas com o que acabavam de ouvir. Zefinha se aproximou delas, inteirou--se do fato de que elas eram egressas de igrejas de Jesus e aconselhou: “Voltem para Jesus; aqui não é o lugar de vocês”. Uma das senhoras respondeu: “Se a gente sair daqui, os espíritos matam a gente”. Zefinha lhes garantiu com toda confiança: “Vocês ouviram o salmo que eu li: ‘Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua casa’; confiem em Deus, voltem para Deus e o Diabo não terá poder para lhes fa-zer mal algum; não fiquem ai chorando; decidam agora voltar para Cristo”.

Antes de Zefinha sair, outra senhora se aproximou dela e pediu: “Vou fazer uma festa nos meus sessenta anos e queria que você viesse para fazer uma oração”. Ela está pensando e orando para deci-dir se vai ou não, pois enten-de que de nada adiantará ir lá, ler a Bíblia, pregar e orar, se as pessoas não deixarem de servir aos seus orixás. É bem provável, porém, que ela atenda ao convite. Co-ragem não lhe falta, porque ela é uma mulher que anda no Espírito.

trar isso na relação familiar, onde fracassou. Bom seria que os filhos procurassem se mirar nos acertos dos pais; mas há os que não agem assim.

Essa história não teve um final feliz. O filho resolveu medir forças com o pai. E quando isso ocorre, o preju-ízo maior é do filho; princi-palmente ao se tratar de ser-vos de Deus. Ao pai resta-lhe uma crise maior, seguida das lágrimas e lamentos. Neste dia dos pais, é um bom mo-mento para que pensemos seriamente sobre isso!

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5o jornal batista – domingo, 12/08/12reflexão

O verdadeiroGuia da Vida é opresente deste Dia dos Pais para quem te guiou por seus caminhos e por seus passos.

A Geográfica Editora apresenta a tradicional versãoRevista e Corrigida em diferentes tamanhos, cores e

estilos para qual for o gosto do seu pai.

Bíblia SagradaJoão Ferreira de Almeida

www.geograficaeditora.com.br

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Caminhos da Mulher de Deus

Deus fez os paisZenilda Reggiani CintraPastora e jornalista, Taguatinga, DF

Deus fez os pais à imagem de si mesmo, sua graça eterna e seu amor de Pai.

Ele fez os pais, de todos os tempos, de todas as terras, do passado, de hoje e do futuro.

Como Deus fez os pais, ele os fez para amparo, para cuidado, para refúgio e para amarem.

Ele fez os pais, para sonharem, observarem e orientarem os filhos, até traçarem planos,

Mas ele fez os pais, Para que orem, esperem, confiem e deixem o futuro em suas mãos de Pai.

Deus fez os pais, que transmitem o DNA aos filhos e os ligam a todas as gerações.

Mas também os fez, Para transmitirem o seu plano de redenção eterna, que une os filhos aos céus.

Deus fez os pais, mas há muitos deles que ignoram suas leis e andam errantes como órfãos.

Como Deus fez os pais, deles se compadece porque nunca abandona aqueles que ama.

Porque ele fez os pais, recebe os que se voltam para ele e os aconchega em seus braços de Pai.

Para os pais que Deus fez, que amam, cuidam, beijam, abraçam, choram e sorriem com os filhos.

Que este amor do Pai Eterno, os sustentem todos os dias na tarefa bendita de serem pais.

Ismael Alves PiresColaborador de OJB

É o vínculo da perfeiçãoA essência inimitável de CristoA raiz regada pela água da VIDA.

A carícia divina, mansa e suaveO canto celeste dos anjos,A notícia da soberana vocaçãoO som festivo que vem do céu.

A real e atraente benignidadeA virtude da misericórdia,O bálsamo da regeneraçãoO sereno, a neblina, o orvalho.

A pedra angular do ReinoA água do manancial da vida,O poder de Deus Pai jorrandoA lei perfeita da liberdade.

A atração imantada da cruzA luz perfeita da transfiguração,A lei real do Novo TestamentoO caminho, a verdade e a vida.

As Novas de grande alegriaO estatuto do Novo Mandamento,O selo do sangue de Cristo,O aguaceiro das bençãos eternas.

A bandeira da paz, no pódio da graçaO alicerce da fé em Cristo,O impacto da redençãoA sensação da vitória em Cristo

A vitória que vence o mundoMais desejável do que o ouro fino.

“Goteje a minha doutrina como a chuva, destile a mi-nha palavra como o orvalho, como chuvisco sobre a erva e como gotas de água sobre a relva” (Deuteronômio 32.2).

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6 o jornal batista – domingo, 12/08/12 notícias do brasil batista

Pr. FilomenoPIB em Cascavel, BACoordenador da Trans Chapada 2012

Ao começarmos no dia 7 de julho as atividades da Trans Chapada Diamanti-

na, já sentíamos o que Deus iria fazer em nossa região por intermédio dos voluntá-rios. É verdade que tivemos vários contratempos, tais como: O pouco número de inscritos impossibilitando uma ação simultânea nos quatro locais planejados; os desencontros na recepção de alguns voluntários; a falta de recursos em alguns lo-cais e o atraso dos materiais impressos e as camisetas, etc. Mas nenhuma dessas circunstâncias nos intimi-daram, pois sabíamos que Deus estava no controle e por certo nos supriria em todas as necessidades. E foi isso o que aconteceu!

Tivemos a ideia de fazer so-mente dois grupos e trabalhar somente em dois locais por uma semana e em mais dois locais na semana seguinte. Enquanto as camisetas esta-vam por vir, uma família da igreja que tem uma fábrica de fardamentos, confeccionou e nos doou até que chegassem as amarelinhas. Quanto aos recursos, Deus nos surpreen-deu mais uma vez de forma maravilhosa, quase toda a alimentação foi ofertada. Realmente Deus nos deu muito mais do que tínhamos pedido.

Contamos ao final apenas 27 inscritos. Mas eles fizeram toda a diferença, se esforçan-do ao máximo nas atividades evangelísticas, aproveitando todas as oportunidades pos-

síveis, como por exemplo, evangelizar numa madrugada em Cascavel (Distrito de Ibi-coara). Naquela madrugada centenas de trabalhadores foram evangelizados enquan-to esperavam a condução para o trabalho. Também em Abaíra, Barra da Estiva e em Cascavel as portas se abriram para a evangelização nas escolas.

O que faltou foi tempo para fazermos mais para o Reino de Deus. Fazendo sol ou chuva, os voluntá-rios saiam, subindo morros, descendo vales, nada lhes era difícil, pois estavam de-terminados a ir, mesmo sob o cansaço físico ou mesmo a saudade de seus familia-res. As cidades de Ibicoara, Barra da Estiva, Abaíra e o distrito de Cascavel foram impactados com a mensa-gem de salvação e como re-sultado centenas de pessoas tomaram decisão de seguir a Cristo como Salvador, e dezenas se reconciliaram. Quase 3.000 folhetos foram distribuído e mais de 1.200 abordagens foram feitas. Os resultados nos mostram que Deus estava no controle e por isso tudo fluiu.

A semente foi plantada no coração das crianças, ado-lescentes, jovens e adultos e por certo haveremos de co-lher frutos para a eternidade. Que o Senhor faça germinar cada uma destas sementes e que a graça de Jesus resplan-deça em cada coração que ouviram as boas novas de Salvação.

Eu sempre quis participar de uma operação da Trans, mas devido algumas dificul-dades, até então não havia realizado. Hoje posso me orgulhar de ter meu sonho

realizado e fico mais feliz ainda em ver que a PIB em Cascavel abraçou essa ideia de sermos a Igreja base na Chapada. A Chapada Dia-mantina é um grande desafio missionário e nós não pode-ríamos ficar de fora dessa Mega Trans 2012. Eu tenho dito muitas vezes que Deus têm um chamado missionário para a Igreja em Cascavel e é por isso que Ele tem colo-

cado diante de nós grandes desafios. Recentemente, to-mamos posse da Congrega-ção Batista Missionária em Ibicoara, campo que vinha sendo mantido pela Igreja Sete de Setembro de Ipiaú (BA) em parceria com JMN, fruto da Trans Chapada em 2008.

Grandes desafios ainda nos esperam. Temos diante de nós a Igreja em Abaíra e

Barra da Estiva que necessi-tam de esforços e parcerias para consolidar a plantação da Igreja nestas cidades. Es-tamos também desejosos em alcançar as cidades de Jussiape e Rio de Contas, ci-dades estas que não contam com trabalho batista e fazem parte da região da Chapada Diamantina.

Enfim, realmente Jesus Transforma!

MEGATRANS na Chapada Diamantina

Equipe de Cascavel

Kid`s Games em Barra da Estiva

Evangelismo em Cascavel

Evangelismo na feira-livre em Barra da Estiva

Evangelismo na feira-livre em Barra da Estiva

Evangelismo em Cascavel

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7o jornal batista – domingo, 12/08/12missões nacionais

Tiago MonteiroRedação de Missões Nacionais

Na campanha 100 Dias que Impacta-rão o Brasil, mui-tas igrejas aderi-

ram à ideia de levantar um clamor a Deus pela salvação de nosso povo. E a evan-gelização, que fechou com chave de ouro esse período através das MEGATRANS, levou a denominação a um movimento sem precedentes, com milhares de voluntários cruzando o país para falar do amor de Cristo aos perdidos.

Segundo a Gerência Exe-cutiva de Evangelismo e Discipulado de Missões Na-cionais, a adesão de igrejas batistas à campanha dos 100 Dias foi marcante. Apesar do desafio inicial de que 400 igrejas abraçassem a estratégia da “muralha de oração” – o que garantiria o preenchimento de 24h de intercessão durante todos os dias da campanha, mais de 3 mil igrejas foram cadastradas para a realização de vigílias de oração. “Nosso desafio inicial era termos, pelo me-nos, 400 igrejas para que assim todas as 2.400 horas estivessem cobertas por ora-ção. Certamente além destas, outras realizaram a vigília sem ter se inscrito”, destacou o pastor Nilton Antonio de Souza, gerente da área.

Na primeira etapa da cam-panha, as igrejas oraram ten-do como guia um livro que levou o mesmo nome da mobilização proposta pela JMN. Nele continham tex-tos devocionais diários que abordavam as diferentes pro-blemáticas do país, desafios espirituais e sociais. O livro circulou em todo o Brasil, chegando às mãos de adultos e crianças, sendo utilizado desde cultos especiais a reu-niões familiares. Até agora, foram mais de 250 mil exem-

plares distribuídos. Alguns deles foram adquiridos pela Igreja Batista em Andorinhas, no município de Magé (RJ).

A comunidade é dirigida pelo pastor Plínio de Almeida Araújo, que decidiu envolver suas ovelhas na construção dessa muralha espiritual em favor da Pátria. “Separamos uma sala de oração. Ao lado, na calçada, fizemos um jardim que receberia a muralha de oração. A cada hora realizada de culto de oração seria colocado um tijolo, formando assim, no final de 100 dias, 100 tijolos para completar a muralha”, contou o pastor, lembrando com felicidade a empolgação dos membros de sua igreja. “Tem sido muito marcante para a Igreja e para o meu ministério... vejo a dedica-ção, o esforço dos irmãos de todas as idades e louvo a Deus por nos acrescentar tantas bênçãos”, concluiu. Irmão Simonides, que par-ticipou ativamente dos 100 dias de oração, agradece a Deus pelo crescimento espiri-tual nesse período. A oração foi a ferramenta que mol-dou seu coração, tornando-o

mais sensível aos apelos do Brasil. “A minha palavra é de agradecimento a Deus e aos mentores da muralha de oração, que nos abençoaram muito, nos fazendo crescer em oração. E o meu desejo é que muitas almas se conver-tam ao Senhor pelo trabalho desenvolvido pelas Trans”.

Algumas ações importantes foram realizadas durante os 100 Dias. No Rio de Janei-ro, batistas se reuniram na Quinta da Boa Vista para a

Caminhada Seja Luz. Mais de 300 irmãos, representando cerca de 40 igrejas, estiveram presentes. Enquanto cami-nhavam, o grupo intercedia pela nação, entoava cânticos e distribuía folhetos às pessoas que ali se encontravam. Em Brasília (DF), houve uma vigí-lia de oração na Praça dos Três Poderes. A ação contou com a participação de líderes da convenção estadual e irmãos de diversas igrejas batistas. O pastor Fernando Brandão também participou ainda que a distância. Por telefone, orou com o grupo e pediu pelas autoridades federais. “Estamos vendo o povo do Planalto Cen-tral orando e evangelizando e com sede de fazer ainda mais”, disse o presidente da Con-venção Batista do DF, pastor Rubens Monteiro.

Missões Nacionais encer-ra os 100 dias em clima de gratidão a Deus pelos verda-deiros milagres de transfor-mação realizados. Igrejas fo-ram edificadas e vidas foram resgatadas das trevas para a maravilhosa luz de Cristo. Com relação à MEGATRANS, estima-se que mais de 40 mil pessoas tenham participado como voluntários. A dificul-

dade de contabilizar este número está justamente no fato de que muitos não se ins-creveram diretamente pelo site, mas ombrearam conosco grandes lutas nos campos missionários. Ainda estamos processando os relatórios das Trans. Se sua igreja atuou em uma Trans Local e ainda não enviou as informações de seu projeto, pedimos que entre em contato através do e-mail [email protected].

“Como estou feliz, estou vibrando com tudo que tem acontecido em nosso país. Quero agradecer a cada voluntário que viajou para proclamar o evangelho do Senhor Jesus. Quero agrade-cer aos pastores, às igrejas e convenções estaduais, a todos vocês que se empe-nharam e trabalharam dia e noite para evangelizar o nosso país. Muito obrigado por você estar conosco. Cem dias orando e proclamando o evangelho de Jesus. No próximo ano teremos outros projetos para evangelizarmos o nosso país”, concluiu o pastor Fernando Brandão, deixando claro que mais de-safios estão por vir e que ainda é tempo de avançar.

Os 100 dias que impactaram o país

A muralha de oração da IB em Andorinhas

Igrejas posam para foto na Quinta da Boa Vista

Caminhada Seja Luz no Rio de Janeiro

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8 o jornal batista – domingo, 12/08/12 notícias do brasil batista

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9o jornal batista – domingo, 12/08/12notícias do brasil batista

39a Assembleia da UFMBPE

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10 o jornal batista – domingo, 12/08/12 notícias do brasil batista

Missionária Renata Keli MarinhoInstituto Batista de Carolina (MA)Congregação Batista no Brejinho (MA)

A congregação Ba-tista no Brejinho (Carolina, MA) re-alizou um culto na

Praça na manhã do domin-go, 22 de julho, alusivo ao aniversário da comunidade.

Em 77 anos de história, é a primeira vez que a Associa-ção de Moradores permite esta ação. Foi o momento dado por Deus para falar de forma mais ampliada e deixar como presente para a comunidade a paz que só Jesus pode dar. O texto bíblico utilizado foi João 14.27.

Foi alugado um caminhão e montado nele o som, fo-ram colocadas as cadeiras e também separado o espaço para os atendimentos pós--culto. Foi um benção!

Logo de manhã foi reali-zado o culto evangelístico e em seguida servido um café da manhã para a comuni-dade. A Igreja cooperou doando os pães. Depois foram realizados 160 aten-dimentos: cortes de cabelo, embelezamento, orientação sobre documentações em parceria com a empresa Viva Cidadão que tira os documentos no MA, afe-rição de pressão, orienta-ção com um fisioterapeuta, orientação aos pequenos agricultores que tem hortas comunitárias com a pre-sença de um engenheiro agrônomo e etc.

Jefferson AgostinoDiretor e produtorIB de Barreiros, São José, SC

O diretor e produtor Jefferson Agos-tinho, que pro-duziu e dirigiu o

curta-metragem “Que amor é esse?”, visto por mais de um

Esses 160 atendimentos foram com senhas distribu-ídas na hora da inscrição/cadastro. Mas ainda foram atendidos muitos outros diretamente, sem preencher a ficha. O objetivo da ficha foi obter informações dos moradores quanto à idade, religião, local de moradia e interesse em estudar a Bíblia para continuação do Ministério Social Cristão após este evento.

Os voluntários termina-ram a manhã glorificando à Deus por esta oportunidade de ser Luz na comunidade do Brejinho. O presidente da Associação de Morado-

milhão de pessoas, está ago-ra produzindo seu primeiro longa-metragem o filme “A Última Chance” com previ-são de estreia nos cinemas em 2013 em todo país. O diretor é da Igreja Batista de Barreiros em São José (SC) e já abençoou muitas vidas, que se entregaram a Cristo

res, Sr. Antonio da Silva, faz uma declaração pública, muito bonita, sobre a rele-vância da Igreja Batista na localidade. Tudo para honra e glória do nome de Deus.

Depois, nada de descan-so. Como já era ciente que na programação das come-morações do bairro, havia um forró previsto para à tarde, a Congregação Ba-tista no Brejinho realizou a campanha Crianças para Jesus na Igreja. “De 16h às 17h30 cantamos, oramos e contamos uma história bíblica que mostrou que Jesus é nosso super herói de verdade! Ainda servimos

depois de ter visto seu filme.As filmagens do seu pró-

ximo longa, A Última Chan-ce, começaram no início de julho onde filmaram 6 dias com previsão de retornar as filmagens logo após as elei-ções municipais. As primeiras cenas foram feitas nas cidades de Antônio Carlos, Três Ria-

um delicioso lanche para 60 crianças e quatro mães visitantes que participaram deste momento, e não foram

chos em Biguaçu e no centro histórico de São José.

Jefferson fala que este filme tem como foco o perdão e a restauração da família, pois acredita no poder que o cine-ma tem em produzir valores a uma sociedade.

“Ainda temos uma longa jornada pela frente e se você

para a confusão na praça. Graças à Deus por tudo!”, contou a missionária Renata Keli Marinho.

quer fazer parte desse projeto como voluntário, ator, figu-rante, entre em contato com a Dunamys Films pelo site www.dunamysfilms.com . Se desejar patrocinar ou apoiar financeiramente este filme entre com contato conosco também pelo site ou pelo telefone (48) 8418-3315”.

Compartilhando com alegria!

Filme cristão nos cinemas

Gravação das primeiras cenas do filme A última chance Equipe de profissionais produz filmes cristãos

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11o jornal batista – domingo, 12/08/12missões mundiais

Redação de Missões Mundiais

A caravana de volun-tários do Conexão Londres, projeto do Setor de Voluntá-

rios de Missões Mundiais, está de volta ao Brasil após passar quase um mês anun-ciando o Evangelho durante o treinamento em Sevilha, na Espanha, e nos Jogos Olímpi-cos de 2012, que começaram em 27 de julho e terminam neste domingo (12).

Os 175 voluntários – lide-rados pelo coordenador do Setor de Voluntários e do Programa Esportivo Missioná-rio (PEM), Pr. Marcos Grava – atuaram juntamente com igrejas, em lugares públicos e próximos aos locais de competição. Suas principais realizações consistiram na abordagem evangelística e em atividades de KidsGames.

“Na segunda fase do pro-jeto, nos dividimos estrate-gicamente por Londres para apoiar igrejas, desenvolvendo atividades evangelísticas nas praças e junto aos turistas”, disse o pastor Grava. “Glorifi-que a Deus pela oportunidade que tivemos de falar do plano de salvação”, acrescenta.

Marcia PinheiroRedação de Missões Mundiais

Manifestar o amor de Cristo através da prevenção de cáries em crian-

ças de 5 a 12 anos de idade: esta é a missão do Programa de Odontologia Preventiva e Educativa (POPE), promo-vido por Missões Mundiais através dos missionários Dr. Paulo e Tereza Pagaciov. O programa tem sua base no Paraguai, onde atende 1.420

Vidas alcançadas

Tanto no treinamento na Espanha quanto no Reino Unido, país onde os Jogos Olímpicos foram realizados, muitas vidas foram alcança-das e transformadas.

O pastor Grava compartilha um testemunho vivido em Sevilha: “Já no primeiro dia de trabalho, Deus operou um grande milagre. Após o pastor local tentar por muitos anos entrar em um asilo, a porta se abriu para a visita de um de nossos grupos. Além disso, a igreja poderá continuar um ministério frequente. Glória a Deus, celebre conosco”.

Em solo britânico, ao final de cada dinâmica de KidsGa-mes, eram passados valores morais e religiosos para cada participante. Além disso, o objetivo era alcançar os pais de crianças e adolescentes que participavam das atividades.

O pastor Grava avalia como positivos os resultados do Conexão Londres. Ele espera que projetos como esse tenham três princípios: fortalecimento das igrejas por onde passam os voluntários, edificação e despertamento de vocacionados e salvação de pessoas.

crianças matriculadas em 75 unidades do PEPE, programa socioeducativo também pro-movido pela JMM.

Além do PEPE, o POPE também atua em parceria com o Programa Esportivo Missionário (PEM). Desta forma, ele consegue alcançar países como Argentina, Bolí-via, Colômbia, El Salvador, Botsuana, Guiné-Bissau, Se-negal, entre outros.

O programa é mantido atra-vés das doações de crentes e igrejas, que, com suas ofer-tas, apoiam a compra de kits

“Onde estiver gente do mundo inteiro, lá estaremos para levar o Evangelho do Senhor Jesus”, conclui.

Novas caravanas

Se você quer ser um vo-luntário de Missões Mun-diais, curta a fan page do Setor de Voluntários em www.facebook.com/Vo-luntariosEmCampo ou es-creva para [email protected].

compostos por uma escova, um creme dental e uma toa-lhinha, que são distribuídos às crianças atendidas.

O atendimento serve de ponte para os dentistas mis-sionários chegarem às famí-lias destas crianças com a mensagem que leva alegria e propõe transformação de vida através do Evangelho. Para o Dr. Paulo Pagaciov, a criança que conhece a Cristo tem um verdadeiro motivo para sorrir.

O missionário espera que todas as 227 unidades do

PEPE no exterior sejam aten-didas pelo POPE. A meta é também alcançar os meninos e meninas que participam do PEM. Para isso, o Dr. Paga-ciov investe em treinamento de voluntários.

“Iniciamos o treinamento dos promotores do sorriso. Diariamente, eles ensinarão as crianças a desenvolverem uma correta escovação e estarão atentos à saúde geral dos pequeninos”, diz o mis-sionário dentista.

Ele lembra que os crentes brasileiros também podem

participar do POPE. Para ajudar a plantar sorrisos pelo mundo. Basta entrar em con-tato com o Programa de Ado-ção Missionária (PAM).

“No decorrer do ano, con-forme as escovas vão ficando gastas, trocamos por uma nova. Cada criança utiliza em média quatro escovas por ano. Somente no Paraguai utilizaremos cerca de 5.500 escovas até o final deste ano. Para fazer sua doação, entre em contato através do e-mail [email protected]”, pede o missionário.

Voluntários em campo nos Jogos Olímpicos

Crianças aprendem a sorrir com Cristo

Crianças no Senegal apredem a fazer higiene oral Crianças paraguaias recebem flúor Dr. Paulo Pagaciov alerta para uma escovação correta

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12 o jornal batista – domingo, 12/08/12 notícias do brasil batista

Pastor Luiz Cláudio Marteletto

A Primeira Igreja Ba t i s ta de São João de Meriti/RJ terá novos di-

áconos e diaconisas a partir deste mês. Depois de um período de expe-riência e preparação, 20 candidatos se apresentam aptos para fazerem parte desse ministério e se jun-tarão aos 41 que já com-põem o corpo diaconal da igreja.

O processo para esco-lha dos novos diáconos e diaconisas durou um ano. A igreja indicou os no-mes e uma comissão de diáconos se encarregou de analisar o perfil dos candidatos. Os aprovados ficaram em experiência durante seis meses, exer-cendo todas as atividades no minis tér io e sendo preparados por meio de estudos intensivos sobre a prática das funções dia-conais.

A última vez que a PIB de São João de Meriti ha-via consagrado diáconos foi em 2006. Agora, vá-rias são as razões para a chegada desses novos di-áconos. Além da natural renovação do ministério, com o crescimento da igreja e o consequente acréscimo das atividades que envolvem a diaconia, as demandas nessa área aumentaram significati-vamente, justificando o crescimento do grupo.

Historicamente, o mi-nistério diaconal sempre teve atuação relevante na PIB de São João de Meriti e, neste tempo, tem sido de muita importância no apoio ao pastor Cláudio José Farias de Souza.

1884 | 24 DE AGOSTO | 2012

128ANOS

ADORANDOAO ÚNICO

DEUS

ADORAMOS-TE

COMEMORE CONOSCO DURANTE TODO O MÊS DE AGOSTO

22, 23 e 24 às 19h30 - Conferências (Preletor: Pr. Carlos Novaes)

24 às 19h30 - Comemoração do Aniversário da Igreja

26 às 19h - Culto de encerramento das comemorações

Rua Frei Caneca, 525 - Estácio | www.pibrj.org.br / tel: 2197-0900

PRIMEIRA IGREJA BATISTA DO RIO DE JANEIRO

“Tu, Senhor e Deus nosso, és digno de recebera glória, a honra e o poder.” Apocalipse 4.11a

Diáconos da PIB de São João de Meriti

PIB de São João de Meriti consagra novos diáconos e diaconisas

ConviteA Primeira Igreja

Batista de São João

de Meriti convida

as igrejas, diáconos

e pastores para

as solenidades de

consagração de novos

diáconos. O concílio

acontecerá no dia 25

de agosto de 2012,

às 15h, e o culto de

consagração e posse

no dia 26 de agosto,

às 9h45.

Rua São João Batista, 95

Centro - São João de Meriti, RJ.

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OBITUÁRIO

13o jornal batista – domingo, 12/08/12notícias do brasil batista

Manoel de Jesus ThePastor e colaborador de OJB

Dia 16 de junho de 2012 recebemos a notícia da parti-da da irmã Maria

Isabel, esposa do pastor Guilherme Thome, filho do amado e conhecido enge-nheiro, Walfredo Thome, partiu para o Senhor, depois de 3 meses de terrível enfer-midade.

Era bem jovem. Deixou três filhinhas, com 11, 9, e 7 anos. Era uma pessoa de estatura espiritual raríssima de encontrarmos nos dias atuais. Podemos compa-rar a amada irmã com três personagens bíblicas muito conhecidas. A primeira de-las é Maria, mãe de Jesus. A Bíblia nos diz que, diante dos acontecimentos, Maria guardava esses aconteci-mentos em seu coração. Para os irmãos terem ideia do que falamos, Bebel, no

curto espaço de tempo que a doença lhe deu, enviava e-mails consoladores para a igreja toda. Convocou as fi-lhas antes de partida e abriu seu coração. Nunca houve uma palavra de descon-tentamento. Jamais causou desconforto a alguém, pelo contrário, ela confortava a todos.

A segunda mulher com quem a comparamos era com Maria, irmã de Lázaro. Ela sempre preferiu estar

aos pés do seu Senhor. Se assim não fosse, seria im-possível dar o testemunho que ela deu a todos. A ter-ceira mulher com quem a podemos comparar foi Rute. Ela teve um serviço de amor, cuidado e lealda-de para com os familiares exemplar. Ela não só disse, mas como Rute, teve Deus como seu Deus. Sua igreja foi seu povo. Realmente, só a morte poderia separá-la dos seus queridos irmãos e familiares. Em seus últimos dias, demonstrou estar an-siosa para encontrar-se com seu querido Salvador, que ela tanto amou.

Querida Bel, a Igreja Ba-tista das Nações Unidas, em toda a sua plenitude, agradece ao Senhor tê-la repartido conosco. Uma das grandes alegrias que a segunda vinda de Cristo nos proporcionará, é poder reencontrá-la. Ora! Vem Senhor Jesus!

Querida Bebel foi para o Senhor

Abner de Souza

Dutra“Então, ouvi uma voz do

céu, dizendo: Escreve: Bem--aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espí-rito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham” (Apocalipse 14.13).

O Diácono Abner de Souza Dutra foi batizado em 1º de janeiro de

1942 na PIB Itabapoana – RJ, pelo pastor Virgílio Faria. Serviu as igrejas nas quais foi membro nas áreas: musical, social e diaconal. A maior parte de seu tempo foi dedicado à Igreja de Tauá, na Ilha do Governa-dor, Rio de Janeiro.

Transferiu-se por carta para a PIB Rio das Ostras,

RJ, no dia 6 de dezembro de 2007. Foi leitor assíduo do O Jornal Batista. E dei-xou viúva a Irmã Dulcelina Ramos Dutra.

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14 o jornal batista – domingo, 12/08/12 ponto de vista

Talvez você esteja es-tranhando que este artigo tenha o título sobre os filhos, bem

na época da comemoração do dia dos pais. Na verdade tenho notado que quase nada é publicado sobre os filhos, a não serem admoestações para sua obediência e honra aos pais. Também não há um dia dos filhos, como não há um dia dos irmãos. Aliás, quase nada tenho visto sobre os irmãos em artigos e livros.

Na realidade vou escrever aos pais, como pai que sou de três lindos meninos. Digo meninos, mas já são moços,

Temos observado o crescimento assus-tador dos chamados evangélicos no Bra-

sil. Hoje são cerca de 42 milhões. Precisamos definir muito bem o que é ser evan-gélico. Neste nome entra tudo o que podemos imagi-nar. É uma diversidade de confissões e de nomes dos mais esquisitos. É uma Babel religiosa. Nela, homens e mulheres se arvoram como líderes de incautos, de pes-soas buscando tábuas da salvação. E é aí que entram os executivos da religião. São homens e mulheres que têm construído os seus pequenos reinos religiosos sobre a sin-ceridade de pessoas simples em sua maioria. Esses execu-tivos da religião são ditadores e arrogantes. Só permanecem em seus reinos aqueles que seguem religiosamente a sua cartilha. É impressionante o

dois casados e um terceiro que mora fora do país e já se prepara para se casar tam-bém. Em minha experiência como pai (o filho mais velho tem 30 anos de idade) aca-bei aprendendo com a vida e com os meninos também, que muitas vezes nós pais projetamos filhas e filhos perfeitos, infalíveis, onipo-tentes e que possam aguentar qualquer situação. Enfim, filhos a prova de falhas e de sentimentos. Uma vez me peguei tratando os meninos como se fossem funcionários de minha equipe. Pai é pai e não líder de uma empresa.

luxo que eles vivem em duro contraste com a pobreza do povo.

Os executivos da religião são talentosos. Sabem co-municar muito bem. São ar-tistas. Conseguem arrecadar grandes somas de dinheiro se aproveitando da ingenuidade do povo. Torcem a Bíblia para fundamentarem seus ensinos e suas abordagens meramente materialistas e pragmáticas. São teólogos da prosperidade financeira. Ensinam o povo a barga-nhar com Deus. Pregam um evangelho que não é bíblico. Usam mecanismos suspeitos para usurpar as pessoas que entram e saem dos seus tem-plos. Eles se aproveitam das carências do povo. Utilizam a linguagem dos sonhos. Visitei uma dessas igrejas com o objetivo de fazer um trabalho para o meu curso de Mestrado e constatei que

Filho também é gente, tem sentimentos, sofre também. Por favor, pai, acredite nisso. Necessita de carinho. Contato epidérmico faz um bem que você nem imagina. Nós ho-mens, machões e durões acha-mos que isso é coisa de “mari-cas”. Uma vez notei que uma mãe desesperada balançava o carrinho de seu bebê para acalmá-lo. Lembro-me que sugeri para aquela mãe pegar a criança no colo para que ela sentisse epidermicamente seu carinho e afeto. A criança prontamente adormeceu.

Claro que nós pais deseja-mos preparar nossos filhos e

o ‘pastor’ era muito talentoso na comunicação. Ele conse-guiu tirar dinheiro do povo seis vezes durante o culto de uma hora e meia. Ele utilizou a linguagem do triunfalismo e trabalhou com técnicas de persuasão. Há igrejas que pregam: “É só vitória”. Essa turma não está comprometi-da com o evangelho da gra-ça, com o evangelho da cruz.

Esses elementos não estão preocupados com ética e nem com a prestação de contas. É triste ouvir as pessoas dize-rem dessas igrejas: “Pequenas ou grandes Igrejas, grandes negócios”. Os executivos da religião geralmente não têm preparo teológico formal, pois fazem cursos curtos e rasos. O mais importante é comunicar bem, prometer ‘bênçãos’ em troca de vantagens financei-ras e acúmulo de bens. Eles não têm escrúpulos. É o que Judas declara em sua epístola:

filhas para enfrentar a vida e acabamos sendo mais rí-gidos que as mães. Mas isso não pode dispensar a nossa atenção em observar como nossos filhos acordam de manhã, se estão com algum problema ou sentimento que os perturba. Não adianta pensar “isso passa”. Sem dú-vida vai passar na maioria das vezes, mas pode deixar sequelas e cicatrizes. Já pen-sou se você como pai pode ajudar seus filhos e filhas a superar os dilemas da vida, se eles sabem que na hora que as coisas apertarem podem contar com você?

“Ai deles! Porque prossegui-ram pelo caminho de Caim, e movidos de ganância, se precipitaram no erro de Ba-laão, e pereceram na revolta de Corá. Estes homens são como rochas submersas, em vossas festas de fraternidade, baqueteando-se juntos sem qualquer recato, pastores que a si mesmos se apascentam; nuvens sem água impelidas pelos ventos; árvores em ple-na estação dos frutos, des-tes desprovidas, duplamente mortas, desarraigadas... Os tais são murmuradores, são descontentes, andando se-gundo as suas paixões. A sua boca vive propalando grandes arrogâncias; são aduladores dos outros, por motivos inte-resseiros” (Judas 11,12,16).

Os executivos da religião estão mais preocupados com o seu status do que qualquer outra coisa. Eles estão com-prometidos com uma vida

Como é gostoso receber o telefonema de um filho ca-sado ou do que mora lá bem longe lhe pedindo conselhos. Como é bom ser pai-consultor dos filhos e depois receber um sensível “pai, obrigado, você me ajudou muito!”

Filho precisa ser preparado para a vida, mas também é gente, é ser humano, vai falhar, pois não é máquina e necessita de carinho e afeto. Necessita também de oração, quantas vezes de madrugada você tem ido à cama de seu filho e filha orar por eles? Fica aí o desafio querido colega pai.

que lhes dê estabilidade fi-nanceira e muito conforto. Usam o seu capital político para trazer benefícios ao seu reino religioso. Estão mais preocupados em apresentar um sistema religioso em vez do evangelho de Cristo “que é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Rom. 1.16). Têm mais interesse num ajuntamento lucrativo do que numa co-munidade amorosa, serviçal e comprometida com o estilo de vida de Jesus. Na verdade, eles prestam um serviço reli-gioso que é remunerado, pois acham que é justo porque tra-balham. São pessoas jeitosas, espertas e gostam de levar vantagem. Que Deus nos li-vre desse estilo de vida e nos conceda a graça de serví-lO com alegria e singeleza de coração, vivendo e pregan-do o genuíno evangelho de Cristo, o Senhor.

OBSeRVAtóRIO BAtIStALOURENÇO STELIO REGA

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15o jornal batista – domingo, 12/08/12ponto de vista

David Pinheiro SoaresMembro da PIB de Muniz Freire, ES

“...com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantan-do ao Senhor com graça em vosso coração” (Colossenses 3.15).

Sabemos que o cântico congregacional é uma parte muito importan-te do culto, onde po-

demos expressar a nossa ado-ração a Deus através da letra e da música que entoamos. Nestes últimos tempos temos assistido a uma mudança na música congregacional de muitas igrejas batistas, com o abandono do Cantor Cristão (e seu sucessor o HCC), e a adoção dos cânticos moder-nos, causando com isso uma tristeza tanto nos crentes da terceira idade como nos de meia idade, que estavam acostumados a cantar os hi-nos antigos. Para muitos des-ses crentes, os hinos sacros acompanham a sua vida cris-tã desde a infância.

Nasci em um lar batista, e fui batizado aos 18 anos de idade. Os hinos do CC estão presentes em minha vida desde criança, primei-ro porque ouvia meus pais cantarem, e, segundo, ao participar dos cultos da Igreja Batista de Muniz Freire, onde cresci. Portanto, a minha relação com os hinos dos nossos hinários remonta a meio século, ou seja, desde o meu nascimento, e estiveram presentes comigo durante toda a minha vida cristã. As-sim como eu, são muitos os irmãos que guardam essa re-lação especial com os hinos do Cantor Cristão e HCC.

Suprimir os hinos dos cul-tos ou somente cantá-los de vez em quando, para os crentes das gerações de 40 anos de idade para cima, principalmente, significa re-tirar-lhes algo valioso como

forma de expressão de sua fé no cântico congregacional. Os hinos do CC (e seu su-cessor HCC) representa para esses crentes, como eu, uma “herança inalienável”, no dizer do saudoso pastor Ebe-nézer Gomes Cavalcanti, um hinólogo, cujo centenário de nascimento foi comemorado no ano de 2011.

“O que interessa à história sentimental e emocional de nossa hinologia é que elas são um patrimônio inalie-nável... Nossos hinos nos falam de Entzminger, Te-odoro Rodrigues Teixeira, Ginsburg, Maddox, Avelino, Kalley, Justus Nelson, Catari-na Taylor... e outros heróis”. “Estamos pisando em terra santa. Não toquemos nesses altares. Conservemos esse repositório de fé e de espe-rança. Devemos inovar e acrescentar. Nunca remover os marcos gloriosos de nossa história de 75 anos (l883-1958)” (Escrito por Ebenézer Gomes Cavalcanti em OJB, 01 Maio 58).

Penso que os nossos clássi-cos hinos do Cantor Cristão foram escritos, na sua maio-ria, no século XIX e início do século XX, numa época especial da história da igreja, quando ocorreram os gran-des avivamentos espirituais na Inglaterra e na América do Norte. Muitos desses hinos foram escritos e cantados em campanhas evangelísticas dos grandes pregadores do século XIX, como Moody, Spurgeon, George Whitti-field, John Wesley, e outros. Musicistas e compositores que entraram para a histó-ria da hinódia cristã, como Fanny Jane Crosby, viveram nessa época, e nos deixaram um legado de inestimável valor, hinos imortais como “Vivo feliz pois sou de Je-sus...” (375 CC). Sabemos pela história dos hinos, que muitos deles foram escritos em momentos quando seus

autores experimentaram si-tuações de grande provação seguido de livramento do Senhor. Portanto, olvidar esses hinos é abdicar de uma valiosa herança.

Quero deixar clara a mi-nha posição de que não sou contrário aos cânticos atuais, que também devem ter o seu lugar no cântico congregacio-nal. Entretanto, não concordo que os cânticos contemporâ-neos venham ter a exclusivi-dade na música congregacio-nal, em detrimento dos hinos antigos cujas letras doutrinam e edificam os crentes de uma forma muito especial. A ge-ração jovem deve ser esti-mulada a cantar com alegria e entusiasmo os hinos, até como forma de homenagear os irmãos das gerações ante-riores, que cresceram com os hinos. Ou seja, a geração atual reverenciando os mais antigos, e preservando as boas tradições, no caso em questão, os hinos.

Não vejo porque não can-tar pelo menos dois hinos em cada culto, completando a outra parte da música con-gregacional com os cânticos. Desse modo, agradaria as faixas etárias tanto dos jovens quanto dos de meia idade e os anciãos. Ressalte-se ainda, o fato de que os hinos servem como um elo de ligação entre as gerações atuais com as ge-rações passadas, preservando a boa tradição.

Tive a oportunidade de vi-sitar igrejas batistas vigorosas em várias cidades do Brasil, como Vitória, Vila Velha, Rio de Janeiro, São Paulo e Ma-ceió, onde pude observar que costumam ser cantados ao menos dois hinos nos cultos, ao lado dos cânticos. Nessas igrejas por onde tenho passa-do, onde não há coro misto dando sustentação, o grupo de louvor conduz o cântico dos hinos com a mesma vi-bração e entusiasmo com que são entoados os cânticos, au-

xiliados pelos instrumentos, e a congregação responde satis-fatoriamente tanto nos hinos quanto nos cânticos. Agora então, com o advento do data show, facilitou em muito a utilização dos hinos no culto, podendo os participantes do culto, inclusive os visitantes, visualizar a letra no telão.

Há uma nítida diferença entre tradição e tradiciona-lismo, no tocante ao assunto em foco. Enquanto que tradi-cionalismo seria a igreja can-tar somente os hinos antigos, tradição seria a igreja pre-servar essa herança que é a nossa hinódia, transmitindo-a para as atuais e futuras gera-ções, ao lado dos cânticos contemporâneos. Significa um equilíbrio entre o antigo e o novo.

Tenho saudade dos tempos em que ia à igreja no meio da semana, no chamado “culto de oração”, e cantava com a igreja, muitas vezes sem acompanhamento instru-mental nenhum, hinos como “Bendita a oração de ora-ção” (148 CC), “Mais perto quero estar meu Deus de ti” (283 CC), “Em Jesus amigo temos mais chegado que um irmão” (155 CC). Saudade também dos tempos em que se cantavam os hinos evan-gelísticos de apelo, após o sermão evangelístico do pas-tor, nas noites de domingo, hinos como “Jesus Senhor me achego a ti, ó dá-me alívio mesmo aqui...” (270 CC), ou “Tal qual estou, eis me Senhor” (266 CC), e ainda “Venha a Cristo, venha agora, vem ó vem pecador, vem, vem confiadamente, a Jesus o Senhor” (246 CC). Hinos reflexivos, profundamente tocantes, que sensibilizam o coração do pecador levando--o a considerar o apelo ao arrependimento e a aceitação de Cristo como Salvador.

Lembro-me dos tempos de jovem, quando participei de muitas conferências evan-

gelísticas na PIB de Vitória, com oradores renomados da nossa denominação, em que após o sermão evangelístico, eram cantados esses hinos enquanto o pregador fazia o apelo àqueles que queriam receber a Cristo como Sal-vador.

Há poucos dias partici-pei de um culto em um lar, cujo dirigente foi um jovem da igreja. Havia levado o violão para fazer o acom-panhamento dos cânticos, e então sugeri que cantás-semos o hino 191 do CC, escrito pelo saudoso pastor Manoel Avelino de Souza (“Oh que mensagem cheia da compaixão de Deus, a do evangelho santo que nos conduz aos céus”). Após o término do culto, houve dois comentários sobre o hino: o primeiro, de um irmão já com os seus sessenta anos de idade, que disse que fazia muito tempo que não canta-va aquele hino, e o segundo do jovem que dirigiu o culto, que afirmou ter gostado mui-to do hino mas que ainda não o conhecia. É apenas um exemplo de como os nossos jovens não conhecem mui-tos dos nossos amados hinos do CC.

À vista do que foi exposto acima, entendemos que a música congregacional não pode desprezar a boa tradi-ção dos nossos hinos antigos, pelo contrário, deve preser-vá-la mantendo-a presente em todos os cultos, ao lado dos cânticos contemporâne-os. Que nos cultos matutinos de domingo sejam cantados os clássicos hinos que falam sobre serviço cristão, consa-gração, santificação etc, e nos cultos vespertinos os imortais hinos evangelísticos ou os de convite à adoração. Da mes-ma forma, nos cultos do meio da semana, não devem ser esquecidos os belos hinos de convite a uma vida de oração e comunhão com Deus.

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