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A utilização da vegetação como ferramenta de purificação do ar: uma abordagem sobre o design
do telhado verde
Dezembro/2018
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol. 01 Dezembro/2018
A utilização da vegetação como ferramenta de purificação do ar: uma
abordagem sobre o design do telhado verde
Maria Irineide de Moura – [email protected]
Pós-Graduação em Design de Interiores Ambientação e Produção do Espaço
Instituto de Pós-Graduação - IPOG
Brasília, DF - 10/02/2018
RESUMO
O artigo aborda a tecnologia do telhado verde e a importância do eco design e suas tecnologias.
O desenvolvimento de telhados verdes em grandes centros urbanos, isoladamente, não é
suficiente para resolver os problemas ambientais. Entretanto, os telhados verdes são alternativas
viáveis capazes de trazer muitos benefícios à cidade, dentre eles, a diminuição da poluição e a
melhora da qualidade do ar, além de ajudar a combater o efeito de ilhas de calor, melhora o
isolamento térmico e acústico da edificação, diminui a possibilidade de enchentes, ajuda na
diminuição da temperatura do micro e macro ambiente externo, reduz o consumo de energia,
aumenta a biodiversidade e embeleza as edificações e a cidade. O objetivo geral do artigo é
compreender sobre a camada de impermeabilização deve estar de acordo com o tipo de
pavimento escolhido, para não gerar doenças futuras. A problemática questiona: - Quais são as
melhores opções para substratos orgânicos, os quais são feitos a partir de matéria vegetal, como
casca de pinnus, fibras de coco, resíduos vegetais oriundos de podas, para os telhados verdes?
A metodologia do artigo tem característica de revisão bibliográfica, ou seja, baseada em
pesquisas em obras e artigos que versam sobre o assunto selecionado para a discussão e
resultados dos mesmos.
Palavras-chave: Telhados Verdes. Eco design. Cidade. Tecnologias.
1 INTRODUÇÃO
O artigo aborda sobre a vegetação utilizada como design de telhado verde, dando ênfase
a eco design sustentável. Em ambientes urbanos, os telhados verdes são jardins que promovem
o reequilíbrio ambiental, trazendo os benefícios da vegetação para a saúde pública e à
biodiversidade, quando elaborado com plantas nativas ou adaptado ao local. Podem, ainda,
serem instalados painéis solares para captura da energia solar e podem reduzir o consumo de
energia elétrica. Idhea (2012) ratifica a utilização do telhado verde, argumentando suas
possibilidades de melhora nas condições termo acústicas da edificação, tanto no inverno como
no verão. Seus estudos de bioclimatismo indicam que, com o uso de coberturas vivas, seja
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possível melhorar em 30% as condições térmicas no interior da edificação, sem recorrer a
sistemas de climatização ou ar-condicionado artificiais.
Os telhados verdes agregam em sua composição no mínimo duas camadas distintas de
elementos minerais e orgânicos: solo ou substrato e vegetação. De acordo com a espessura do
substrato e do tipo da camada de vegetação, são classificados como telhados verdes extensivos
ou intensivos (LAAR et al, 2001). O objetivo geral do artigo é compreender sobre a camada de
impermeabilização deve estar de acordo com o tipo de pavimento escolhido, para não gerar
doenças futuras. Os objetivos específicos são: Abordar sobre o design verde e sus utilização na
construção; Registrar a importância das espécies vegetais utilizadas como cobertura em projetos
de design e Argumentar como se dá a tecnologia dos telhados verdes no Brasil. A problemática
pretende questionar: - Quais são as melhores opções para substratos orgânicos, os quais são
feitos a partir de matéria vegetal, como casca de pinnus, fibras de coco, resíduos vegetais
oriundos de podas, para os telhados verdes? A metodologia do artigo tem característica de
revisão bibliográfica, ou seja, baseada em pesquisas em obras e artigos que versam sobre o
assunto selecionado para a discussão e resultados dos mesmos.
2 METODOLOGIA DA PESQUISA
2.1 MÉTODO
2.1.1 DESIGN VERDE
O design é uma atividade que possui múltiplos conceitos e interpretações, isso pela
constante transformação da atuação profissional, vem daí a dificuldade de defini-la com um
conceito único e compacto, o que se pode perceber através de algumas definições apresentadas
por diversos autores é a ideia global de que o design envolve projeto, plano e propósito. Sendo
assim, é uma atividade que busca solucionar problemas através de um processo que se inicia
com a definição de um propósito, segue com perguntas que respondam à solução do problema
e depois é aplicado com a construção do produto, este processo é chamado metodologia e
caracteriza e conceitua os projetos desenvolvidos, é através da metodologia que são encontradas
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soluções para os problemas que podem ser de origem funcional ou estéticos (CEREZA, 2011).
De acordo com o ICSID (2003) o design é descrito como:
[...] uma atividade criativa cuja finalidade é estabelecer as qualidades multifacetadas
de objetos, processos, serviços e seus sistemas, compreendendo todo seu ciclo de vida.
Portanto, design é o fator central da humanização inovadora de tecnologias e o fator
crucial para o intercâmbio econômico e cultural.
Ainda o termo “design” tem sua aplicação junto com a revolução industrial na Inglaterra
no século XVIII, Denis (2000, p.18) comenta que este período da história apresentou um
conjunto de mudanças tecnológicas, que revolucionou o processo de produção que era
conhecido até o momento, mas o processo de industrialização acarretou mudanças muito mais
amplas do que a transformação dos métodos produtivos, elas influenciaram diretamente na
estrutura social e econômica.
Vilas-Boas (2000, p.39) fala da pertinência quanto ao uso, aqui no Brasil, da palavra
design no inglês, ele comenta que isso se dá pelo fato de que a palavra engloba uma
configuração realmente maior do que é a atividade. Seu significado é indicar, marcar, designar,
ordenar, representar. Visando um melhor entendimento, buscam-se bases bibliográficas que
melhor definam a atividade profissional, sendo assim: O design moderno emergiu em resposta
a revolução industrial, quando artistas e artesões com mentalidade reformista tentaram conferir
uma sensibilidade crítica á leitura de objetos e a mídia. O design está disperso através de uma
rede de tecnologias, instituições e serviços que definem a disciplina e seus limites. (1996, p. 67
apud GRUSZYNSKI, 2000, p. 18).
Para Silva (2002, p.100) o “design é o processo criativo, inovador e provedor de
soluções para problemas de produção, problemas tecnológicos e problemas econômicos, como
também, para problemas de cunho social, ambiental e cultural.” De acordo com Kenji Kelman
(apud SANTOS, 2000, p.21) “o design é responsável por satisfazer as necessidades das pessoas
que muitas vezes não são tangíveis”. Costa e Silva (2002), fala que segundo a Confederação
Nacional da Indústria, no ano de 1996 foi estabelecida as atividades de design sendo elas
classificadas em: agro design, design de engenharia; design de produto; design de embalagens;
design gráfico; design de serviços; design de moda; design de interiores; design de ambientes
externos; design têxtil; design social; design de softwares; eco design. Seguindo esta linha de
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pensamento Moraes (1999, p.153) apresenta as funções do designer com uma abordagem
ampla, possuindo responsabilidades em todo o processo de desenvolvimento, o autor comenta:
[...] o designer já é responsável não somente de linhas de produtos ou de sistemas
visuais, mas de serviços complexos e completos, incluindo consultoria junto às
direções empresariais sobre a manutenção, extinção e inserção de novos produtos no
mercado, a antecipação das necessidades e desejos dos usuários, a consciência
ecológica e tecnológica de produção [...].
Ao englobar todos esses fatores no desenvolvimento de seus projetos o designer traz à
seus produtos a inovação, Baxter (2000, p.1) diz que “a inovação é um ingrediente vital para o
sucesso dos negócios” o autor complementa dizendo que “as empresas precisam introduzir
continuamente novos produtos” no mercado pois só assim podem competir com as demais
empresas, conquistando e mantendo assim seu espaço.
2.2 OS DADOS
2.2.1 ESPÉCIES VEGETAIS UTILIZÁVEIS EM TELHADOS VERDES
A principal característica a ser considerada na cobertura vegetal é a capacidade de
resistência e adaptação ao meio onde serão inseridas, além de darem uma boa cobertura. Para
isso, Barosky (2011) aponta as herbáceas1 como as principais espécies a serem utilizadas. Além
disso, podem ser utilizadas espécies epífitas2, pois necessitam de pouco substrato, como as
bromélias, orquídeas e cactos.
Para Barosky (2011) algumas famílias botânicas com espécies herbáceas devem ser
consideradas, como: Asteraceae (família do girassol), Araceae, Poaceae (gramíneas),
Commelinaceae, Crassulaceae (suculentas3), Verbenaceae e Cyperaceae, assim como as
famílias Bromeliaceae, Orchidaceae e Cactaceae já citadas acima. Porém, há registro de outras
famílias botânicas utilizadas nessas construções.
1 Também conhecidas como “ervas”, são plantas de pequeno porte, as vezes rastejantes, e caule maleável. 2 Epífitas são plantas adaptadas para viver em pouco ou nenhum solo, muitas vezes em troncos de outras plantas. 3 Plantas que armazenam água em suas folhas e por isso são resistentes a períodos de seca.
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PLANTAS PARA ECOTELHADO VERDE
Fonte- Ecotelhado.com
Fonte- Ecotelhado.com
Figura 1 - Espécies herbáceas das famílias Commelinaceae, Asteraceae, Crassuláceae e Verbenaceae para
utilização em telhados verdes.
Fonte: google imagens
2.3 LISTA DE ESPÉCIES NATIVAS PASSÍVEIS DE UTILIZAÇÃO EM TELHADOS
VERDES
Para seleção de plantas na utilização em telhados verdes, utilizou-se alguns critérios,
como porte, onde todas as plantas são herbáceas ou arbustos de pequeno ou médio porte, são
plantas de ciclo perene, ou seja, que duram o ano todo, ornamentais e nativas do Brasil,
principalmente do bioma amazônico. Todas as plantas listadas abaixo atingem os requisitos, e
se desenvolvem muito bem no clima semi-tropical, onde há uma quantidade de chuva quanto
para intensidade solar (norte e centro-oeste do país), além de fazerem uma auto manutenção,
pois se espalham muito rápido pelo substrato evitando invasão de outras herbáceas indesejáveis.
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Abaixo seguem detalhes sobre as plantas.
Fonte- Ecotelhado.com Figura 2 - Wedelia paludosa – Também conhecida como “Mal-me-quer”
Família: Asteraceae.
Ciclo de vida: perene.
Clima: equatorial/tropical.
Fonte- Ecotelhado.com Figura 3 - Tradescantia zebrina – Também conhecida como “Lambari”:
Família Commelinaceae.
Ciclo de vida Perene.
Clima equatorial/tropical.
Fonte- Ecotelhado.com Figura 4 - Lantana montevidensis – Também conhecida como “Lantana-rasteira”:
Família Verbenaceae.
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Ciclo de vida Perene.
Clima Equatorial.
Fonte- asplantasmedicinais.com Figura 5 - Bryophyllum pinnatum – Também conhecida como “Folha da fortuna”:
Família Crassulaceae.
Ciclo de vida Perene.
Clima Tropical.
Fonte- Ecotelhado.com Figura 6 -Tropaeolum majus – Também conhecida como “Capuchina”.
Família Tropaeolaceae.
Ciclo de vida Perene.
Clima Equatorial.
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Fonte- Ecotelhado.com Figura 7 -Arachis repens – Também conhecido como “Grama-amendoim”
Família: Fabaceae
Ciclo de vida: Perene
Clima: Equatorial/Tropical
Fonte- Ecotelhado.com Figura 8 - Clusia fluminensis – Também conhecida como “Clúsia”
Família: Clusiaceae
Ciclo de vida: Perene
Clima: Equatorial/Tropical
Fonte- fazfacil.com.br Figura 9 - Alocasia amazônica – Também conhecido como “Punhal-Malaio”
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Família: Araceae
Ciclo de vida: Perene
Clima: Equatorial
2.3 ORÇAMENTO
O custo de um telhado verde é bastante variável, podendo ser de alto valor de
mercadorias, ou até mesmo de valor mais acessível com material reutilizado, como citado por
Júnior et al (2013). Portanto, os valores citados a seguir são de acordo com Cantor (2008), onde
de acordo com as edificações os valores variam entre 170 a 415 reais por m² nas novas
edificações e entre 240 a 690 reais por m² se for substituir um telhado já existente.
Além disso, Soares et al (2016) em seu estudo recente concluíram que telhado verde, se
comparado com telhas de cerâmica ou telhados com telha de fibrocimento, pode apresentar um
valor mais elevado, porém se sobressai em todos os fatores térmicos analisados, que se levados
em consideração, minimizam o valor maior aplicado em sua construção. Além disso, o telhado
verde pode ser utilizado para criação de jardins de baixo custo com plantas aromáticas ou até
de interesse medicinal (SOUZA, 2016).
2.3.1 MANUTENÇÃO
Para Silva (2011), manter um jardim é mais difícil do que fazê-lo. Entendendo-se,
portanto, o telhado verde como um jardim, o mesmo será válido para sua manutenção, que
requer cuidados específicos. Para esta autora, o nível de manutenção será definido a partir do
planejamento do jardim, que deverá levar em consideração quais os tipos de plantas que serão
cultivados, bem como a melhor maneira de aplicar a impermeabilização e a vazão ideal para o
escoamento da água tanto da rega quanto da chuva.
Sobre a manutenção específica dos telhados verdes, Silva (2011) afirma que:
A manutenção do telhado verde deve ser feita uma ou duas vezes ao ano dependendo
do telhado aplicado. Os telhados verdes intensivos requerem maior manutenção e
serviço durante o ano, pois o solo tem de 150 mm a 300 mm e pode ter várias espécies
de plantas e árvores. O prédio deve prever cargas que varia de 400kg/m² a 750kg/m².
Já a vegetação extensiva, tem maiores aplicações. O solo varia de 25 mm a 127 mm
de espessura e a carga necessária para a estrutura varia de 50kg/m2 a 250kg/m². [...]
dá-se preferência a plantas locais mais resistentes à chuva e à estiagem e que exijam
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pouca rega e poda. Plantas de porte baixo e crescimento lento também podem facilitar
a manutenção, que é parecida com a de um jardim comum (p.14).
Nesse sentido, reforça-se a necessidade da utilização das herbáceas em projetos de
telhados verdes, uma vez que apresentam porte baixo e se adaptam ao clima da cidade, devido
à forte incidência de chuvas, o que poderá facilitar a manutenção dos telhados verdes. A
frequência de manutenção é determinada pelo tipo de vegetação e expectativas estéticas do
proprietário. Com isso, alguns pontos devem ser analisados pelo menos uma vez por ano:
1 – Adubação: dependendo da espécie cultivada, verificar a necessidade de adubação de reforço
nutricional;
2 – Plantas invasoras: recomenda-se a retirada de plantas invasoras que possam danificar a
drenagem ou a estrutura de suporte;
3 – Corrosão: no caso de calhas, telhas e outros materiais metálicos, averiguar a resistência à
corrosão.
3 RESULTADOS
3.1 ECODESIGN
O eco design, afirma Manzini e Vezzoli (2005, p. 17), é de maneira geral um modelo de
projeto orientado por questões ecológicas. Ecodesign é todo processo que contempla os
aspectos ambientais onde o objetivo principal é projetar ambientes, desenvolver produtos e
executar serviços que de alguma maneira irão reduzir o uso dos recursos não-renováveis ou
ainda minimizar o impacto ambiental dos mesmos durante seu ciclo de vida (MINISTÉRIO DO
MEIO AMBIENTE, 2016). Esse conceito surgiu em 1992, quando as indústrias dos Estados
Unidos da América - EUA, principalmente no setor eletrônico buscavam métodos para projetar
produtos “ecoeficientes”.
Segundo Fieksel (1992), eco design é resultado de um conjunto de práticas usadas na
criação de produtos que respeitem o meio ambiente, a saúde e todo o ciclo de vida do produto.
Esse conceito em design busca atingir o desenvolvimento sustentável, na tentativa de diminuir
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os impactos ambientais e ao mesmo tempo exacerbar a conservação dos recursos naturais, sem
perder a qualidade em atender os quesitos de desempenho e custo (MATOS, 2014).
Para referirmo-nos ao eco design, ao longo desta pesquisa empregar-se-á a definição
colocada por Lewis & Gertsakis (2001): [...] projetar produtos como se o meio ambiente
importasse, e minimizando seus impactos ambientais diretos e indiretos a qualquer
oportunidade possível. [...] o objetivo fundamental é projetar produtos com o meio ambiente
em mente e assumir certa responsabilidade pelas conseqüências ambientais do produto uma vez
que estas estão relacionadas a decisões e ações específicas executadas durante o processo de
design. Pode-se dizer que o design para sustentabilidade é uma forma de eco design. Charter
(apud TISCHNER & CHARTER, 2001) indica que o design para sustentabilidade, ou design
de produtos sustentáveis, integra aspectos econômicos, ambientais e sociais na criação de
produtos e serviços. O desenvolvimento e o design de produtos sustentáveis deve minimizar os
impactos adversos à sustentabilidade e maximizar o valor sustentável. De modo geral, o design
para sustentabilidade deve oferecer produtos/soluções que sejam compatíveis com o
desenvolvimento sustentável.
3.2 ECODESIGN SUSTENTÁVEL
O termo “desenvolvimento sustentável” foi introduzido há mais de duas décadas pela
IUCN/UNEP/WWF8 (apud SPANGENBERG, 2001) e posteriormente reafirmado e
conceitualizado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento – CMMAD
(1988). Segundo esta última, o desenvolvimento sustentável é aquele que atende às
necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem a
suas próprias necessidades. O conceito de desenvolvimento sustentável implica a imposição de
limites ao consumo de recursos para a produção de bens e serviços (LEWIS & GERTSAKIS,
op cit.), só assim se poderá pensar na possibilidade de não comprometer o desenvolvimento das
futuras gerações. As mudanças que terão que acontecer, e de fato já estão começando a
acontecer, devem ser produto de uma sinergia entre os campos ecológico, social e econômico.
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Figura 10 – Soluções sustentáveis e não-sustentáveis
Fonte – http://wwwo.metalica.com.br/tetos-frios-uma-solucao-sustentavel
Segundo Weterings & Opschoor (Apud LEWIS & GERTSAKIS, Op Cit.), se em 50
anos quisermos prover às futuras gerações as mesmas condições atuais enquanto a recursos
ambientais se refere para que estas garantam seu desenvolvimento, será necessário reduzir o
consumo destes recursos entre 10 e 20 vezes (ou entre 90% e 95%). Isso quer dizer que em 50
anos deveremos ser capazes de incrementar pelo menos dez vezes a eficiência no consumo de
recursos para a produção de bens e serviços se quisermos garantir a sustentabilidade da futura
geração. Esse objetivo não pode ser atingido somente a partir do eco design; devem ser
incluídos novos elementos tais como o design para sustentabilidade e drásticas mudanças
culturais (MANZINI & VEZZOLI, 2005).
Pode-se dizer que as melhorias ambientais atingidas pela introdução do eco design
apresentam atualmente soluções que recaem nos campos do redesign ambiental do existente e
projeto de novos produtos ou serviços que substituem os atuais. Atualmente existe discussão a
respeito das condições nas quais as inovações funcionais podem ser realizadas (TUKKER et
al., 2001); geralmente esse tipo de inovação envolve processos que vão além da influência do
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design de uma ou inclusive de um grupo de empresas, envolvendo a interação entre vários atores
sociais. Segundo Brezet & Rocha (op cit.), a mudança de produtos físicos para serviços
desmaterializados pertencem a esta categoria.
3.3 O ECODESIGN E AS FERRAMENTAS DE GESTÃO AMBIENTAL
Para orientar a tomada de decisões relacionadas com assuntos ambientais nas empresas,
várias ferramentas de gestão têm sido desenvolvidas. Segundo a UNEP (apud KUHNDT,
2004), as ferramentas de gestão ambiental podem ser divididas em: ferramentas para avaliação
e análise, ferramentas para ação, e ferramentas para comunicação e relação com os públicos.
Algumas destas ferramentas têm sido alvo de normalização pelos órgãos competentes. Por
exemplo, a Organização Internacional para Padronização – ISO, ocupa-se atualmente na
padronização de seis destas ferramentas, a conhecida série ISO 14000: Sistemas de Gestão
Ambiental, Auditoria Ambiental, Avaliação da Performance Ambiental, Avaliação do Ciclo de
Vida, Design para o Meio Ambiente, e Rotulagem Ambiental. As três primeiras ferramentas
têm foco organizacional (FIG. 3), entanto que as outras têm foco nos produtos. Cabe ressaltar
que dentre estas ferramentas, somente a ISO 14001 é certificável, entanto que as outras são
relatórios técnicos em processo de habilitação para certificação. No entanto, as diretrizes destas
últimas bem podem ser empregadas como modelo a seguir pelas empresas.
A atividade de eco design deve ser realizada tendo-se conhecimento daqueles aspectos
do produto que ocasionam impactos ambientais. Para tal efeito é necessário avaliar o produto
tomando em conta as implicações ambientais associadas. Nesse sentido, existe uma variedade
de ferramentas de avaliação do impacto ambiental que podem ser usadas em diferentes
situações; cada uma delas apresenta diferente grau de complexidade, acessibilidade e
confiabilidade (GARCIA, 2007). A Society of Environmental Toxicology and Chemistry –
SETAC, precursora da introdução do conceito de ACV, define a ferramenta da seguinte maneira
(GRAEDEL, 1997):
A avaliação do ciclo de vida é um processo objetivo para avaliar as cargas ambientais
associadas a um produto, processo, ou atividade identificando e quantificando o uso
de energia e materiais e emissões ambientais, para avaliar o impacto desses usos de
energia e materiais e emissões no meio ambiente, e para avaliar e implementar
oportunidades para efetuar melhoramentos ambientais. A avaliação inclui o ciclo de
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vida inteiro do produto, processo ou atividade, envolvendo extração e processamento
de matérias-primas; manufatura, transporte e distribuição; uso/reuso/manutenção;
reciclagem; e disposição final.
A seleção das estratégias apropriadas é fundamental para a aplicação bem sucedida do
eco design. Geralmente as estratégias de eco design colocadas por diferentes autores estão
intimamente relacionadas com o ciclo de vida do produto; as abordagens apresentadas têm
bastante similaridade e normalmente possuem estratégias genéricas e específicas.
4 TIPOS DE TELHADOS VERDES
4.1 DISCUSSÃO
Caracterizam-se por uma necessidade maior de manutenção, e geralmente são
compostos por terraços ajardinados (SAVI, 2015). Incluem toda a gama de plantas e opções de
espécies disponíveis para o paisagismo, horticultura e agricultura convencional,
proporcionando ilimitadas combinações de formas, cores e texturas. As limitações quanto ao
uso de árvores, arbustos são determinadas pelas condições estruturais da obra em questão. São
altamente dependentes de irrigação e demandam manutenções e adubação frequente, a exemplo
dos gramados, que são jardins intensivos.
Savi (2015) divide o solo desse tipo de telhado verde em 6 camadas, da mais interna
para a mais externa: Pavimento de cobertura; Camada de proteção e armazenamento; Camada
de drenagem e capilaridade; Camada de filtro permeável às raízes; Substrato/solo e mais
externamente a camada de Plantas/vegetação.
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Figura 11 - Telhado do tipo intensivo
Fonte: http://blog-energia.com/6-tipos-de-telhas-que-lhe-oferecem-uma-maior-durabilidade.htm
4.2 TELHADOS VERDES EXTENSIVOS
Telhados Extensivos caracterizam-se por utilizarem plantas resistentes à seca
e pela espessura de solo menor que 20 cm. Savi (2015) também classifica o solo desse
tipo de telhado verde em seis camadas (mais finas), da mais interna à mais externa: Pavimento
de cobertura isolante; Camada de proteção e armazenamento; Camada de drenagem e
capilaridade; Camada de filtro permeável às raízes; Substrato/solo e mais externamente a
Camada vegetal.
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Figura 12 - Telhado do tipo extensivo
Fonte: http://www.studiocidadejardim.com.br/telhados-extensivos-intensivos?lightbox=image14jj
4.2.1 TÉCNICAS DE FIXAÇÃO
A cobertura verde pode ser usada em construções com estruturas de metal, de concreto
e de madeira, assim como lajes de concreto armado e pré-fabricadas (Willes & Reichardt,
2014). De acordo com o uso e o formato do telhado verde, ele pode ser montado de diferentes
maneiras. A técnica descrita a seguir é baseada em Willes & Reichardt (2014) e Savi (2015),
excluindo a etapa de isolamento térmico, que é opcionalmente utilizada para climas frios.
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Figura 13 - Telhado verde assentado sobre construções de madeira.
Fonte: https://institutocidadejardim.wordpress.com/2012/01/15/telhado-verde-kraft-foods-piracicaba/
I. IMPERMEABILIZAÇÃO
O material mais comum para essa camada em concreto é a “manta asfáltica”. Deve haver
uma inclinação de 1% em direção ao ralo, de acordo com ABNT – NBR 9574 (1986).
II. PROTEÇÃO ANTI RAIZ
Essa camada tem como função proteger a camada de impermeabilização da penetração
de raízes e ocasionarem rupturas e vazamentos. Deve-se evitar o uso de produtos químicos que
realizem essa função, pois os mesmos podem contaminar a água ou causar danos ambientais.
Para isso, pode-se utilizar mantas de polietileno de alta densidade (PEAD).
III. CAMADA DE DRENAGEM
Minke (2005) cita que os melhores matérias a serem utilizados são os com poros, como
por exemplo argila expandida. Também são recomendados materiais como placas alveoladas,
formas grelhadas, tubos ou cones perfurados etc.
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IV. CAMADA FILTRANTE
Esta camada é responsável por separar o substrato da camada de drenagem para que o
mesmo não influencie no sistema de drenagem e reaproveitamento de águas pluviais.
V. SUBSTRATO
Essa é a camada mais complexa de todo o sistema.
VI. VEGETAÇÃO
As plantas a serem selecionadas para o telhado verde precisam ter uma boa penetração
de raízes no substrato, para dar maior suporte contra ventos, principalmente por ter solo
arenoso.
Figura 14 - Camadas necessárias para confecção de telhados verdes.
Fonte - http://mundo-mais-verde.wixsite.com/mundo-mais-verde/single-post/2015/12/08/Telhado-
Verde-D%C3%BAvidas-e-Benef%C3%ADcios
A utilização da vegetação como ferramenta de purificação do ar: uma abordagem sobre o design
do telhado verde
Dezembro/2018
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol. 01 Dezembro/2018
4.3 ABOSDAGEM SOBRE O CONTEÚDO DA PESQUISA
No Brasil, a tecnologia de telhados verdes é pouco difundida e utilizada, com poucas
pesquisas e projetos de foco principal coberturas verdes no país, o que resulta uma falta de
conhecimento por parte das construtoras, assim como população e até esferas governamentais.
Contudo, Blanco (2016) elencou alguns exemplos existentes no país, como o Edifíciio Gustavo
Capanema e o Centro de Reabilitação Infantil Sarah Kubitschek, ambos no Rio de Janeiro, além
do edifício garagem do Aeroporto de Congonhas em São Paulo.
Alguns outros trabalhos foram encontrados utilizando telhados verdes nas cidades
brasileiras, a exemplo de Curitiba (PR) (SAVI, 2015), São Paulo (Catuzzo, 2013) e Brasília
(Blanco, 2016). Ainda assim, muito se falta divulgar, pesquisar e melhorar as técnicas e
benefícios do telhado verde, pois os mesmos podem amenizar problemas que ocorrem em todas
as grandes cidades do país. Atualmente, metade da população mundial vive em área urbana.
Com isso, o processo de urbanização e desenvolvimento das grandes cidades gerou graves
problemas de ordem, tais como desmatamento, crescimento desordenado, formações de ilhas
de calor, poluição do ar, etc. Além disso, a urbanização não planejada dificulta trazer o verde
de volta (MINKS, 2013).
Na tentativa de recuperar ambientes naturais no Design verde urbano, podemos salientar
os telhados verdes. O telhado verde consiste na aplicação de cobertura viva vegetal sobre os
telhados ou lajes convencionais. O principal objetivo dessa técnica é substituir as áreas verdes
ausentes dos grandes centros urbanos, tendo quase o mesmo efeito de árvores plantadas
(ROSSETI et al, 2013).
5 CONCLUSÃO
A preocupação de melhorar a qualidade de vida da população tem aumentado cada vez
mais, com isso a procura de novas tecnologias sustentáveis tem levado a utilização do telhado
verde. Essa alternativa tem sido usada para melhorar o meio ambiente urbano. O telhado verde
é uma excelente opção para aproximação do homem com a natureza, trazendo bem-estar próprio
e maior valor comercial às edificações, que em longo prazo os benefícios são notados
facilmente, com a diminuição da temperatura interna, aproveitamento de águas pluviais etc.
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Implantando as técnicas descritas, espera-se que o telhado verde se torne popular e se
modernize, para que além de melhorar a qualidade ambiental, seja sustentável proporcionando
ambientes esteticamente agradáveis e harmoniosos.
O desenvolvimento de telhados verdes em grandes centros urbanos, isoladamente, não
é suficiente para resolver os problemas ambientais. Entretanto, os telhados verdes são
alternativos viáveis capazes de trazer muitos benefícios à cidade, dentre eles, cita a diminuição
da poluição e a melhora da qualidade do ar, além de ajudar a combater o efeito de ilhas de calor,
melhora o isolamento térmico e acústico da edificação, diminui a possibilidade de enchentes,
ajuda na diminuição da temperatura do micro e macro ambiente externo, reduz o consumo de
energia, aumenta a biodiversidade e embeleza as edificações e a cidade. O artigos sugere
pesquisas futuras.
6 REFERÊNCIAS
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