A utilidade do diigo na biblioteca escolar

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A utilidade do Diigo no trabalho da biblioteca escolar O serviço Diigo permite criar marcadores sociais (social bookmarking), instrumentos de grande préstimo no serviço que a biblioteca escolar presta aos seus utilizadores. Os serviços mais conhecidos são o del.icio.us, considerado o mais popular, e o Diigo, que tivemos ocasião de testar na sessão n.º 8 da formação Biblioteca 2.0, com resultados muito positivos. O Diigo permite selecionar da Internet e organizar listas de sítios favoritos, podendo ser criados grupos e adicionadas notas aos sítios guardados: esta é uma forma de organização da informação que pode favorecer o utilizador, desde que o trabalho de etiquetagem seja feito criteriosamente, em função da utilização que se pretende. As etiquetas (tags) são, assim, o mais importante fator de sucesso na utilização dos marcadores sociais, mas, como não existem regras pré-definidas, deverão ser traçados pelas equipas de gestão das bibliotecas critérios uniformes que facilitem a recuperação da informação, para que essas etiquetas possam ser úteis aos utilizadores da biblioteca. Existem algumas recomendações de boas práticas que devem ser tomadas em linha de conta, sugeridas por autores como Ulises Ali Mejias ou Felipe Zayas, que dão conta de tipos de etiquetas, segundo o conteúdo e os objectivos das mesmas ou sobre os procedimentos a efetuar aquando da etiquetagem. Esta uniformização parece facilitar a utilização da ferramenta, criando uma espécie de linguagem ou código comum entre o gestor e o utilizador da ferramenta. Da experiência realizada neste exercício, concluo que a utilização do Diigo tem muitas potencialidades no trabalho da biblioteca escolar, quer nas sugestões aos utilizadores, quer na gestão do trabalho entre a equipa da biblioteca, porque incentiva ao trabalho colaborativo e à contribuição de todos na gestão dos imensos recursos que a Internet coloca à nossa disposição.

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A utilidade do Diigo no trabalho da biblioteca escolar

O serviço Diigo permite criar marcadores sociais (social bookmarking), instrumentos

de grande préstimo no serviço que a biblioteca escolar presta aos seus utilizadores.

Os serviços mais conhecidos são o del.icio.us, considerado o mais popular, e o Diigo,

que tivemos ocasião de testar na sessão n.º 8 da formação Biblioteca 2.0, com resultados

muito positivos.

O Diigo permite selecionar da Internet e organizar listas de sítios favoritos, podendo

ser criados grupos e adicionadas notas aos sítios guardados: esta é uma forma de organização

da informação que pode favorecer o utilizador, desde que o trabalho de etiquetagem seja feito

criteriosamente, em função da utilização que se pretende. As etiquetas (tags) são, assim, o

mais importante fator de sucesso na utilização dos marcadores sociais, mas, como não existem

regras pré-definidas, deverão ser traçados pelas equipas de gestão das bibliotecas critérios

uniformes que facilitem a recuperação da informação, para que essas etiquetas possam ser

úteis aos utilizadores da biblioteca.

Existem algumas recomendações de boas práticas que devem ser tomadas em linha de

conta, sugeridas por autores como Ulises Ali Mejias ou Felipe Zayas, que dão conta de tipos de

etiquetas, segundo o conteúdo e os objectivos das mesmas ou sobre os procedimentos a

efetuar aquando da etiquetagem. Esta uniformização parece facilitar a utilização da

ferramenta, criando uma espécie de linguagem ou código comum entre o gestor e o utilizador

da ferramenta.

Da experiência realizada neste exercício, concluo que a utilização do Diigo tem muitas

potencialidades no trabalho da biblioteca escolar, quer nas sugestões aos utilizadores, quer na

gestão do trabalho entre a equipa da biblioteca, porque incentiva ao trabalho colaborativo e à

contribuição de todos na gestão dos imensos recursos que a Internet coloca à nossa

disposição.