A Tribuna - Junho / 2016

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Edição 273 I Junho 2016 I Sintracon-SP 11 3388.4800 Na raça. Na garra. Na greve! Responsabilizando a crise do País, os patrões não queriam dar aumento de salário. Pretendiam, inclusive, mexer em nossas conquistas anteriores. Mas eles não contavam com a força de uma categoria que faz a diferença. E retrocederam, respeitando as exigências dos trabalhadores. Nessa edição, cobertura completa sobre a nova Convenção Coletiva de Trabalho, além de uma entrevista exclusiva sobre o assunto com o sindicalista e deputado estadual pelo PSDB-SP, Ramalho da Construção.

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Edição 273 I Junho 2016 I Sintracon-SP 11 3388.4800

Na raça. Na garra. Na greve!

Responsabilizando a crise do País, os patrões não queriam dar aumento de

salário. Pretendiam, inclusive, mexer em nossas conquistas anteriores. Mas

eles não contavam com a força de uma categoria que faz a diferença. E

retrocederam, respeitando as exigências dos trabalhadores. Nessa edição,

cobertura completa sobre a nova Convenção Coletiva de Trabalho, além de

uma entrevista exclusiva sobre o assunto com o sindicalista e deputado

estadual pelo PSDB-SP, Ramalho da Construção.

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CID

AD

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Não a Homofobia!17 de maio, Dia Internacional de Combate a Homofobia. Nessa m e s m a d a t a , e m 1 9 9 0 , a Organização Mundial de Saúde ( O M S ) r e t i r o u o homossexualismo de seu rol de distúrbios mentais, deixando de considerar essa tendência como um desvio e, ao mesmo tempo, abolindo o termo (já que, na área

de saúde, o sufixo “ismo” caracteriza uma condição patológica).

Assim, dizer que a homossexualidade é vício, tara ou doença a ser curada passou oficialmente à categoria de ignorância e preconceito.

E, por isso, 17 de maio ganhou relevância, quando pessoas de todo o mundo se mobilizam para falar de diversidade e tolerância.

Está mais do que na hora de respeitarmos as diferenças de sexo, cor ou religião. Preconceito é coisa de gente ignorante, atrasada, grosseira e burra!

A TRIBUNA DA CONSTRUÇÃO CIVIL - EDIÇÃO 273 – JUNHO 2016

Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo / Fundação em 16 de junho de 1936 / Adaptado ao Decreto e Lei 1.402 – por carta de maio de 1941.

Sede: Rua Conde de Sarzedas, 286 – Centro – São Paulo – SP – CEP 01512-000 Fone 3388-4800 – Fax: 3207-4921

Sub-Sede Taboão: Rua Elisabetha Lips, 118 – Jardim Bom Tempo – Taboão da Serra – SP – CEP 06763-190 – Fone: 4771-1145 / 4771-1148

Internet: www.sintraconsp.org.brE-mail: [email protected] territorial: Municípios de São Paulo, Itapecerica da Serra, Taboão da Serra, Embú das Artes, Embú Guaçu, Franco da Rocha, Mairiporã, Caieiras, Juquitiba, Francisco Morato e São Lourenço da Serra.

Represetantes:Categoria Profissionais de Trabalhadores do Ramo da Construção Civil, ladrilhos Hidráulicos e Produtos de Cimento, Cerâmica para Construção, Pinturas, Decorações, Estuques, Ornatos, Artefatos de Cimento Armado, Instalações Elétricas, Ofíciais Eletricistas, Gás, Hidráulicas, Sanitárias, Montagens Industriais e Engenharia Consultiva.

Diretoria Executiva:Presidente: Antonio de Sousa RamalhoSecretário Geral: Antonio de Freitas Pereira1° Secretário: Antonio de Sousa Ramalho Junior2ª Secretária: Josileide Neri de Oliveira

Tesoureiro Geral: Wilson Florentino de Paula1° Tesoureiro: Darci Pinto Gonçalves2° Tesoureiro: Moisés Antonio de Oliveira

Diretoria de Base: Atevaldo Vieira Leitão, José Pedro dos Santos, Ezequiel Barbosa Sales, Francisco de Assis P. Lima, Manoel Teixeira de Carvalho, Cícero Saldanha de Oliveira, José Ailson dos Santos Souza.

Conselho Fiscal: Oswaldo de Oliveira Souza, Cláudio Aureliano Moreira, Francisco de Andrade Coelho. Suplentes: José Luiz do Nascimento, Mário Brito do Nascimento, José Geraldo Martins

Delegados da Federação: Antonio de Sousa Ramalho, Darci Pinto Gonçalves. / Suplentes: João Rodrgues de Araújo, Miguel Machado Pereira

Conselho de Redação: Antonio de Sousa Ramalho, Darci Pinto Gonçalves

Redação: : Arnaldo Jubelini Jr. – MTB 12.597

Estagiários de Assessoria de Imprensa: Lucas Vinicius de Souza e Danielle Karine L. de Ol. Fernandes

Fotografia: Arquivos SINTRACON-SP e Claudinei Bitman

Diagramação: SEVEN GRÁFICA EDITORA E MARKETING

Impressão: Mix EditoraTiragem: 100 mil exemplares

A TRIBUNADA CONSTRUÇÃO CIVIL

ARTIGO

Ramalho da ConstruçãoPresidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo e deputado estadual pelo PSDB-SP

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Acordo fechado. 9,83% de aumento salarial

NO

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DO

SIN

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ONOTÍCIAS DO SINDICATO

Em reunião realizada na tarde de 25 de maio,

representantes do Sindicato dos Trabalhadores da

Construção Civil de São Paulo (Sintracon-SP) e do

Sindicato das Indústrias da Construção (SindusCon-

SP) chegaram a um acordo quanto à Convenção

Coletiva de Trabalho de uma categoria que conta, em

sua base, com mais de 270 mil profissionais em cerca

de 10 mil canteiros de obras. Veja as conquistas:

Pisos. O piso dos considerados não qualificados (servente,

contínuo, vigia, auxiliares de trabalhadores qualificados

e demais trabalhadores cujas funções não demandem

formação profissional), ficou em R$ 1.362,5510 ou R$

6,1934 por hora, para 220 horas mensais;

. O piso dos qualificados (pedreiro, armador,

carpinteiro, pintor, gesseiro e demais profissionais

qualificados não relacionados), subiu para R$

1.657,5324 ou R$ 7,5342 por hora, para 220 horas

mensais;

. O piso para os demais trabalhadores qualificados em

obras de montagem de instalações industriais, passa a

ser de R$ 1.986,2316, ou R$ 9,0283 por hora, para 220

horas mensais.

Salário e benefícios

. O vale alimentação sobe para R$ 265,00 em maio e

para R$ 275,00 em setembro;

. O vale refeição passa a valer R$ 20,00;

. As conquistas anteriores foram todas mantidas.

AtençãoOs que ganham acima de R$ 7.000,01, receberão o

aumento em duas partes. A primeira a partir de 1º de

Maio/2016 no valor de 447,26; a Segunda, a partir de 1º

de Setembro/2016 no valor de R$ 240,84.

Representação O Sintracon-SP representa a categoria dos

Profissionais Trabalhadores do Ramo da Construção

Civil, Ladrilhos Hidráulicos e Produtos de Cimento,

Cerâmica para Construção, Pinturas Decorações,

Estuques, Ornatos, Artefatos de Cimento Armado,

Instalações Elétricas, Oficiais Eletricistas, Gás,

Hidráulicas, Sanitária, Montagens Industriais e

Engenharia Consultiva.

Base TerritorialO Sintracon-SP abrange os municípios de São Paulo,

Itapecerica da Serra, Taboão da Serra, Embu e Embu-

Guaçu, Mairiporã, Franco da Rocha, Caieiras,

Juquitiba, Francisco Morato e São Lourenço da Serra.

Agradecimentos . Em nome de Miguel Torres, agradecemos a todos os

metalúrgicos;

. Através de Paulo Pereira da Silva, o Paulinho,

agradecemos o pessoal da Força Sindical;

. A todos da UGT, segue nosso reconhecimento em

nome de Ricardo Patah;

. Que nosso companheiro Francisco Pereira de

Sousa Filho, o Chiquinho, agradeça, em nosso nome, à

categoria dos Padeiros;

. Nossos mais profundos respeitos ao Ademar Rangel

( F e t i c o m - S P ) ; W i l m a r G o m e s d o s S a n t o s

(Fenatracop); Antonio Bekeredjian (Sintrapav-SP) e ao

Admi lson Lúc io Ol ive i ra , do S ind ica to dos

Trabalhadores da Construção de São Bernardo.

. Um muito obrigado aos diretores, assessores e

trabalhadores do Sintracon-SP;

. Em especial, gostaríamos de cumprimentar aos

trabalhadores que fizeram parte da Comissão de

Negociação e do Comando de Greve.

Vencemos, companheiros. Parabéns a todos!

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0205NOTÍCIAS DO SINDICATO

OP

INIÃ

O

“O patrão pagou para ver mais uma vitória dos trabalhadores da Construção Civil”

A frase é do l íder do nosso

Sindicato, o Sintracon-SP, Antonio de

Sousa Ramalho, que também é

deputado estadual pelo PSDB-SP.

Nessa entrevista ele fala sobre os

bast idores da greve gera l da

categoria. Um movimento que abalou

São Paulo.

O que mais o surpreendeu

durante a greve geral?

R. Eu d i r ia o que ma is me

e m o c i o n o u . S i m , p o i s o s

trabalhadores da Construção Civil

jamais me surpreendem, pois, a

resposta dessa brava gente, quando

se trata de luta de classes, é vigorosa.

O grau de mobil ização e de

conscientização política desses

valorosos companheiros está num

n í v e l a l t í s s i m o . B a s t o u a

recomendação do nosso Sindicato

por greve geral e eles cruzaram os

braços. São Paulo, uma das maiores

metrópoles do mundo, simplesmente

parou.

Nas passeatas, eu via todos

aqueles canteiros de obras vazios e

ficava comovido com a fidelidade de

princípios de uma categoria, acima de

tudo, fiel. Isso aumenta a minha

responsabilidade como dirigente.

Os patrões acreditavam nesse

alto grau de mobilização?

R. Não. Os empresários pagaram

para ver. E viram. As passeatas

levaram dezenas de milhares de

trabalhadores às ruas. De forma

ordeira e respeitosa, a nossa

categoria expôs à sociedade sua

indignação.

É importante ressaltar, ainda, a

colaboração de centrais como a Força

Sindical , além de centenas de

lideranças de entidades defensoras

dos direitos da classe trabalhadora

que não nos faltaram nesse tão

delicado momento.

Várias dessas lideranças, inclusive,

aceitaram fazer parte da Comissão de

Greve, dando força e transparência às

negociações.

O senhor gostou do acordo?

R. Sempre digo que sindicalista que

se preza nunca fica contente. Mas,

diante da crise econômica que assola

o nosso País, o acordo pode ser

considerado satisfatório.

Numa guerra, como foi essa greve

geral, a gente tem de saber atacar e

recuar. Não podemos expor o

trabalhador ao risco de demissões.

Nos últimos momentos do governo

de Dilma Rousseff, mais de 600 mil

postos de trabalho no setor da

Construção Civil foram eliminados.

Muitas empresas quebraram. Muitas

continuam mal das pernas.

A relação entre capital e trabalho

precisa de equilíbrio. Mas manteremos

a C o m i s s ã o d e n e g o c i a ç õ e s

permanentemente aberta. Se houver

melhora no panorama econômico,

político e social do Brasil, voltaremos a

reivindicar novas melhorias, de

salários e benefícios.

Fale um pouco mais sobre as

negociações...

R. Nossa data-base é 1º de maio.

Começamos a negociar com os

patrões já em fevereiro, bem cedo,

portanto. Só que, a cada rodada, as

coisas não saíam do lugar. Os

empresários, com a desculpa da crise,

não queriam dar nada. E pretendiam,

ainda, mexer nas conquistas obtidas

em antigas Convenções Coletivas de

Trabalho.

O nosso Sindicato sempre priorizou

o diálogo como ferramenta de luta.

Teve paciência. Até que no dia 10 de

maio, se não me falha a memória, a

situação ficou crítica.

Então não restou outra alternativa.

Chamamos a greve geral. Explicamos

aos trabalhadores o que estava

acontecendo. Eles se sentiram com o

orgulho fer ido. E responderam

prontamente com o enfrentamento aos

patrões.

Que lição o senhor tira de tudo

isso?

R. A certeza de que posso contar

com o trabalhador da Construção Civil

e, também, com os funcionários do

Sindicato. A mobilização foi rápida e

eficaz. Estamos preparados para voos

maiores, dentro do nosso objetivo de

permanente valorização de uma

ca tegor ia fundamenta l para o

desenvolvimento, tanto de São Paulo

quanto do Brasil.

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Costa & Parra paga R$ 3.280.000,00 em sinistros

Dois cupons do Sindicato no sorteio do 1º de Maio

da Força Sindical foram premiados

No último dia 13 de maio foram entregues os 19

carros modelo Hyundai HB 20 zero quilômetro,

sorteados no 1º de Maio da Força Sindical.

O nosso Sindicato, o Sintracon-SP, fo i

responsável por 180 mil dos mais de cinco milhões

de cupons distribuídos por São Paulo, ABCD e

Grande São Paulo. E todo esse trabalho, que durou

aproximadamente um mês, rendeu frutos e muita

sorte a dois companheiros nossos: Adriana de

Souza Santos de Lima e Mariano Mendes Júnior.

Ambos saíram motorizados da Força Sindical.

Adriana pretende vender o carro, comprar um mais

barato e reformar sua casa.

“Minha irmã trabalha na recepção do Sintracon-

SP e trouxe alguns convites para mim. Quase fiquei

de fora do sorteio, pois, quando cheguei ao evento

as urnas estavam fechando. Mas acabou dando

tudo certo”, relatou a sortuda. Já Mariano, que se

dirigiu à sede do nosso Sindicato para retirar os

cupons, lembra que por muito pouco não perdeu o

sorteio. Chegou tarde à cerimônia. Entretanto, sua

esposa, responsável pelo preenchimento, teve

persistência e muita sorte, recebendo o tão cobiçado

prêmio.

“Graças a Deus eu fui sorteado. Agora vou definir o

que vou fazer com o carro. Tudo indica que irei

negociá-lo para, com o dinheiro, comprar um

terreno”, revela.

Ambos os ganhadores ressaltaram a importância

do trabalho do Sintracon-SP na distribuição dos

cupons e, também, que apoiam a continuação do

sorteio, aliás, já confirmado pela Força para o ano de

2017.

Antes da entrega dos carros, Paulo Pereira da

Silva, o Paulinho, agradeceu, em rápidas palavras

as parcerias e o apoio recebido na organização da

grande festa.

“Não teríamos conseguido realizar esta premiação

sem o apoio de nossos colaboradores e sindicatos.

Estamos vivendo um momento difícil no Brasil.

Porém, essa união nos ajuda a sempre andar para a

frente rumo ao crescimento e em benefício do

trabalhador”, declarou o sindicalista.

O portador do cartão Amigo do Trabalhador, tem diversas vantagens. Administrado pela Costa &

Parra, o cartão dá direito a sorteios de R$ 2 mil por semana, além de ser um verdadeiro passaporte

para boas compras, pois dá descontos em estabelecimentos comerciais e de ensino.

Em casos de sinistros, outros benefícios. Vale ressaltar, nesse aspecto, que a Costa & Parra,

através da seguradora, pagou, nos últimos anos, um total de R$ 3.280.000,00 para familiares de

trabalhadores (tanto sócios quanto não sócios) que sofreram acidentes, assim especificado:

► Morte acidental – R$ 1.595.000,00

► Morte natural de titular – R$ 1.356.000,00

► Cobertura para filhos e cônjuges – R$ 123.971,00

► Invalidez para funcionários de empresas do setor – R$ 204.237,00.

“O Cartão Amigo do Trabalhador é, portanto, um excelente negócio para a categoria. E muito bem

administrado pela Costa & Parra”, afirma o presidente do nosso Sindicato, Ramalho da Construção.

Segundo a administradora do cartão, ainda tem R$ 711.000,00 em análise para futuro pagamento,

o que resultaria num aporte de cerca de R$ 4.000.000,00.

06 NOTÍCIAS DO SINDICATO

Nosso Sindicato é pé quente!

NO

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Page 7: A Tribuna - Junho / 2016

“O trabalho enobrece o homem”, já

dizia o grande intelectual, economista

e jurista alemão Max Weber. E esta

sua célebre frase faz muito sentido.

Ora, quem trabalha está sempre

ativo. Adquire experiências únicas e

alcança, através de seu esforço,

condição material e, também,

reconhecimento diante da sociedade.

Afinal o trabalhador é alguém

responsável e de muito valor, é ele

quem faz nosso mundo girar.

Sebastião carrega dentro de si o

pensamento de que não há nada

mais trabalhoso do que ficar sem

trabalhar. São 68 anos de idade, dos

q u a i s 4 9 a n o s a t u a n d o n a

Construção Civil.

“Não há lugar melhor do que a

cons t r ução . Passe i décadas

trabalhando nos canteiros, desde a

minha vinda a São Paulo. E não me

arrependo”, afirma Sebastião.

Em Condeúba, cidade baiana onde

nasceu, localizada a 657 quilômetros

de Salvador, ele trabalhava junto a seu

pai em uma lavoura. Com 18 anos,

veio tentar vida nova em São Paulo.

Apesar de aposentado, Sebastião

ainda continua ativo, exercendo

diversas funções como autônomo.

“Ganho apenas um salário mínimo

de aposentadoria. Não posso deixar

de trabalhar. Amo o que faço e não

meço esforços para atender minha

clientela seja onde for. Tenho meu

carro. Serviço não me mete medo.

Chamado, vou imediatamente”,

comenta Sebastião.

Desde 1983, o bom baiano é sócio do

Sintracon-SP. Conheceu a entidade

a t ravés de um cunhado , seu

companheiro de obra. Conta que por

muitas vezes foi beneficiado pelo

trabalho exercido pelo Sindicato e,

sempre que pode, utiliza os serviços

oferecidos pela entidade.

“Uma vez precisei homologar e a

empresa estava me enrolando, não

fosse pelo Sindicato os patrões não

teriam me pagado quase nada. Além

disso, gosto muito do Ambulatório

Médico. O atendimento é de primeira e

a infraestrutura é muito boa. Minha

esposa p rec isa e aqu i temos

condições de realizar exames”, disse

o companheiro.

“Falo sempre aos amigos que

trabalham comigo para se tornarem

sócios. Esse lugar faz muito pelo

trabalhador”, conclui Sebastião.

PE

RF

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07NOTÍCIAS DO SINDICATO

Sebastião José Pereira, exemplo de vida

Page 8: A Tribuna - Junho / 2016

Elton Luís dos Santos Clemente, o Tuli, faleceu em 26 de maio

de 2014 vítima de um ataque cardíaco, deixando saudades.

Tuli foi um militante sindical de caráter imprescindível.

Na base, junto aos companheiros da Construção Civil de São

Paulo, vivia de transformar sonhos em realidade. De lutar

pelos que mais precisavam. Seus ensinamentos e atitudes são

lembrados até hoje. Elevemos nossas preces a ele e a seus

familiares.

08

Dois anos sem Tuli

NOTÍCIAS DO SINDICATO

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O Sintracon-SP, em parceria com o ITC (Instituto da Construção), passou a disponibilizar cursos para capacitação dos trabalhadores. Saiba melhor:

Parceria 1Convênio com 20% de desconto para todos os cursos do Instituto da Construção

Parceria 2Convênio com 50% de desconto e 50% pago pelo

Sintracon-SP (vagas limitadas e somente para pedreiro, eletricista e pintor).

Page 9: A Tribuna - Junho / 2016

Saiba como ter aposentadoria por idade e ganhar benefício total

Assim como a fórmula 85/95, a

aposentadoria por idade também garante

benefício sem descontos para os

segurados mais velhos e com mais tempo

de pagamentos ao INSS.

P a r a c o n s e g u i r e s s e t i p o d e

aposentadoria integralmente, além de 65

anos de idade, para homens, e 60 para

mulheres, é necessário ter realizado ao

menos, 30 anos de contribuições.

Pela regulamentação da aposentadoria

por idade, usa-se 70% da média salarial

do segurado mais 1% para cada ano

contribuído. E é preciso um mínimo de 15

anos para conseguir se aposentar (nesse

caso, a soma dá 85%, que é o percentual

que irá se receber como benefício todos

os meses).

Essa regra é valida para os homens.

Quando estão com três décadas de

pagamentos ao INSS, os segurados

ainda não podem se aposentar por tempo

de con t r i bu i ção nem pe lo f a to r

previdenciário nem pela fórmula 85/95

progressiva. Para essas duas regras é

necessário ter, ao menos, 35 anos de

recolhimentos.

Portanto, para não perder esse tempo

extra de pagamentos, quem possui mais

idade poderá optar por esse modelo e já

passar para a inatividade.

Já para mulheres não conseguem

vantagens com esse cálculo por idade.

Isso porque elas conseguem chegar mais

rápido à fórmula 85/95.

A advogada previdenciária Adriane

Bramante explicou que com 30 anos de

pagamentos ao INSS, que é o mínimo

exigido para aposentadoria por tempo de

contribuição, e 55 anos de idade, a

segurada já consegue o benefício

integral pela nova fórmula. Portanto não

vale a pena esperar até os 60 anos para

receber o salário da Previdência por idade.

Atualmente, o INSS paga 9,8 milhões de

aposentadorias por idade, contra 18,5

milhões de outros modelos.

FATOR MAIOR DO QUE 1

Assim como no benefício por tempo de

contribuição, o fator maior do que 1 pode

ser utilizado na aposentadoria por idade,

desde que aumento o benefício.

De acordo com a advogada, a regra de

cálculo é igual a do fator previdenciário. O

INSS multiplicará a média salarial do

segurado pelo índice maior do que 1. Ou

seja, se o futuro aposentado tiver 65 anos

de idade e 34 anos de contribuição, não

poderá requerer o modelo por tempo de

recolhimento. Porém, por idade, utilizará o

fator 1,011. Se sua média salarial for de R$

3 mil, seu benefício passará para R$

3.033, todos os meses.

Para mais informações entre em

contato com o nosso sindicato pelo

telefone:

3388-4800.

09NOTÍCIAS DO SINDICATO

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Page 10: A Tribuna - Junho / 2016

10 NOTÍCIAS DO SINDICATO

SA

ÚD

EAs doenças ocupacionais que mais afetam o trabalhador

Os trabalhadores da Construção Civil estão sujeitos

a várias doenças, diretamente relacionadas ao

trabalho que executam.

Muitas dessas doenças podem deixar o indivíduo

incapacitado temporariamente. Em casos mais

graves, impedem o profissional de exercer suas

funções para sempre.

Para não sofrer com tais enfermidades, vale a pena

prestar atenção em quais são as origens das

moléstias, que podem ser tanto físicas (ruído, calor,

radiação, umidade, entre outros), químicas

(produtos tóxicos presentes em tintas, solventes e

cimento, por exemplo) ou biológicas (bactérias e

vírus).

Segundo o clínico geral do Sintracon-SP, Dr. Sumio

Egawa, as principais complicações que atingem o

trabalhador são de origem ortopédica.

Ainda segundo Sumio, os profissionais da

construção também são muito afetados por

problemas dermatológicos e respiratórios.

“A área que mais leva o profissional ao nosso

ambulatório é a ortopédica. São casos de lombalgia

e traumas provocados por quedas. Na área

dermatológica são bastante comuns questões

relacionadas com produtos que ocasionam

processo alérgico na pele. Temos, ainda, problemas

respiratórios, como a rinite. Isso é devido ao material

que eles usam ou a alguma doença prévia, capaz de

ser desencadeada pelo manuseio de determinados

produtos utilizados”, afirma o clínico geral.

Para ele, o uso correto de equipamentos de proteção

é indispensável à garantia da saúde do trabalhador.

Isso vale tanto para as vestimentas (botas, luvas,

óculos, máscaras etc.), quanto para os instrumentos

que protegem o trabalhador de agentes agressivos

(protetor auricular, filtro solar etc.).

Melhor prevenir

Diagnosticar a doença cedo é uma medida

necessária para evitar que o problema de saúde se

agrave. Isso pode ser feito por exame físico

ocupacional e exames complementares, solicitados

pelo médico.

Além disso, o próprio trabalhador, através de

algumas simples ações, pode evitar vários percalços

em sua saúde.

“Sim. Existe maneira de se evitar certos problemas

se a pessoa for corretamente orientada pelos

agentes de segurança do trabalho a usar

corretamente os equipamentos de segurança”,

afirma Sumio Egawa. E continua

“O trabalhador deve fazer seus movimentos de

maneira correta para não ocasionar lesões que são

comuns na parte ortopédica. Todavia, na parte

respiratória a prevenção é um pouco mais difícil, pois

os trabalhadores raramente usam a máscara com a

desculpa que atrapalha. O mesmo ocorre na parte

dermatológica onde a luva também não é usada

fazendo com que o trabalhador fique sujeito a mais

complicações”.

Para o clínico, o importante é se prevenir, pois em um

local de trabalho de tanto risco, como é o da

Construção Civil, deixar de usar os equipamentos ou

de seguir as orientações de segurança, costumam

levar os companheiros a consequências muito

graves.

“É importante se conscientizar para não se

arrepender depois”, conclui Sumio.

Page 11: A Tribuna - Junho / 2016

Haddad não entrega nem metade de escolas infantis

11NOTÍCIAS DO SINDICATO

Desemprego deve aumentar

PO

LÍT

ICA

Na primeira reunião entre o presidente

interino Michel Temer e as centrais

sindicais, uma previsão do atual ministro

da Fazenda, Henrique Meirel les,

chamou a atenção.

Segundo ele, o desemprego no Brasil

deve chegar a 14% neste ano.

De acordo com o IBGE (Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística), no

primeiro trimestre, a taxa chegou a

10,9%.

O resultado foi o pior da série histórica

da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra

de Domicílios), que começou em 2012.

O índice representa que, no trimestre

terminado em março, 11,1 milhões de

trabalhadores estavam na fila do

emprego.

“Se a previsão do ministro se confirmar,

o número de desempregados deve

aumentar em mais de 3 milhões

atingindo cerca de 14,5 milhões de

brasileiros”, raciocina o sindicalista e

A sete meses do fim do mandato, o prefeito Fernando

Haddad (PT) entregou apenas 31 das 65 escolas de

educação infantil prometidas.

Há ainda 17 escolas em construção, segundo o plano

de metas da prefeitura.

“Até o fim de abril, havia 5.014 crianças na fila da pré-

escola na capital, segundo a Secretaria Municipal de

Educação. O que é uma vergonha”, comenta o líder do Sintracon-SP, Ramalho da

Construção.

Ele continua:

“A gestão também está longe de cumprir a meta de inaugurar em quatro anos

vinte CEUs (Centros Educacionais Unificados), que têm salas de aula da pré-

escola em suas estruturas. Até agora, apenas o CEU Heliópolis, na zona sul, foi

entregue”, conclui Ramalho.

deputado estadual pelo PSDB-SP,

Ramalho da Construção.

Para Meirelles, o governo de Dilma

Rousseff deu pouca atenção à questão do

emprego.

Indústria

Por falar em desemprego, a indústria

paulista fechou 4.000 postos de trabalho

em abril último, de acordo com a Fiesp

(Federação das Indústrias do Estado de

São Paulo).

“Essa é a primeira vez que há mais

demissões do que contratações no mês

desde 2006, quando começou a

pesquisa. Até então, o pior resultado para

abril era o do ano passado. Na época,

foram geradas 5.500 vagas”, afirma

Ramalho da Construção.

A expectativa da Fiesp é que a indústria

termine 2016 com 165 mil empregos a

menos. Em todo o ano de 2015, o setor

perdeu 235 mil postos de trabalho.

Page 12: A Tribuna - Junho / 2016

12 NOTÍCIAS DO SINDICATO

Ramalho se reúne com estudantesP

OL

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A

O sindicalista e deputado estadual pelo

PSDB-SP, Ramalho da Construção,

participou, no último dia 16 de maio, de

reun ião com um g rupo de j ovens

s u p r a p a r t i d á r i o s p a r a d i s c u t i r a s

s imi lar idades entre os movimentos

estudantil e sindical.

“Gostei de ver jovens tão engajados e

atentos à necessidade de dar vazão à

participação política no País. A conclusão a

que chegamos é que os movimentos

estudantis e sindicais precisam interagir

mais intensamente, para que um possa

aprender e colaborar com o outro”, disse

Ramalho.

“Na análise feita”, continuou Ramalho,

“observamos que o sindicalismo ficou um

pouco relegado dentro dos partidos. Já o

m o v i m e n t o e s t u d a n t i l a c a b o u s e

partidarizando, restringido o seu enfoque

numa causa menos abrangente”.

O sindicalista e parlamentar acredita que

tanto o movimento estudantil quanto o

sindical necessitam ocupar espaços, pois

ainda estão relegados a segundo plano no

Brasil.

“Estamos combinando uma pauta conjunta

para novas discussões, envolvendo mais

sindicalistas e estudantes”, conclui Ramalho

da Construção.

Page 13: A Tribuna - Junho / 2016

13NOTÍCIAS DO SINDICATO

Há que se temer o trabalhador, Temer

OP

INIÃ

O

Dilma Rousseff está amargando 180

dias de impeachment porque não

soube dialogar, especialmente com as

centrais sindicais que, em primeira

análise, representam a voz e a vontade

dos trabalhadores.

Cansei de dizer isso. A presidente

não tinha jogo de cintura para ocupar

um cargo essencialmente político. Isso

a fez cair em desgraça com a

população, o que lhe rendeu menos de

10% de aprovação.

Pois bem. Michel Temer assumiu

sabendo do problema. E Temer não

tem a desculpa de não ser do ramo

como Dilma revelava.

O otimismo com sua ascensão ao

poder se iniciou de forma elevada.

Mas, em poucas horas e dias, já está

dando lugar à desconfiança.

Os sinais de sua equipe são claros.

Para tirar o Brasil da crise, quer

aumentar impostos.

Ora. Essa foi uma das razões que

fi z e r a m D i l m a m e r g u l h a r n a s

pesquisas.

O aumento de impostos afeta quem?

Os banqueiros, os empresários, a

el i te? Não. Afeta é o bolso do

t rabalhador mais humi lde que,

desempregado, está num mato sem

cachorro.

O que queremos de Temer é que ele

faça cortes na máquina do Estado.

Cortes na carne. No máximo, deveria

contar com 15 ministérios e olha lá.

Ele que pare com essa conversa

fiada e derrube esse imenso cabide de

emprego que assola o país.

Aliás, por falar em conversa fiada, o

presidente interino fica falando por

horas com o presidente da Fiesp, Paulo

Skaff, e nenhum segundo com as

centrais.

Resultado: a imprensa já noticiou que

o novíssimo governo quer mexer na

aposentadoria, cortando direitos do

trabalhador.

As centrais, lógico, espernearam. E

Temer voltou atrás, marcando uma

reunião extraordinária com os líderes

sindicais.

Finalizo dizendo que se não houver

diálogo com a sociedade organizada,

Temer repetirá Dilma.

É imperioso parar como tantos balões

de ensaio. O atual governo diz que vai

aumentar impostos. Retrocede. Diz que

vai juntar Educação e Cultura num

mesmo Ministério. Volta atrás. Isso só

aumenta a instabilidade do Brasil.

Ramalho da Construção

Sindicalista e deputado estadual pelo

PSDB-SP

Page 14: A Tribuna - Junho / 2016

14 NOTÍCIAS DO SINDICATO

O conjunto de erros que derrubou Dilma RousseffE

NT

RE

VIS

TA

Por 55 votos a 22, o processo de encaminhamento do impeachment da presidenta Dilma Rousseff foi aprovado pelo Senado. Nessa entrevista, o sindicalista e deputado estadual pelo PSDB, Ramalho da Construção, expõe o seu pensamento sobre a delicada situação pela qual passa o Brasil.

O encaminhamento do impeachment da presidenta Dilma Rousseff recebeu aprovação também no Senado. Como o senhor analisa a questão?

R. As expectativas do povo brasileiro foram acatadas. Dilma foi derrotada tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado por esmagadora maioria, com mais de dois terços dos parlamentares das Casas. Não há o que discutir. Sua administração foi devidamente apreciada, com ampla possibilidade de defesa, dentro das normas constitucionais. Resta ao governo petista o direito de espernear, o que fazem sempre dentro da filosofia de enganar a sociedade entoando canto de sereia.

O que o senhor pensa de Dilma?

R. Eu contestei Dilma Rousseff desde o início de seu primeiro mandato. Ela era incapaz de dialogar com certos segmentos da soc iedade, em espec ia l os dos r e p r e s e n t a n t e s d e t r a b a l h a d o r e s . Desrespeitou, com sua arrogância, as bandeiras de luta da classe trabalhadora, como, por exemplo, a da redução da jornada de trabalho para 40 horas, sem diminuição de salários. Sequer quis debater as querências dos t rabalhadores, que constroem a nação. Escrevi diversos artigos a respeito. A meu ver, Dilma se deslumbrou com o poder. E pagou caro por tanta soberba

.Ela não tem perfil político, certo?

R. É bem o que penso. A gente chega numa idade, madura, e dispensa os adjetivos bom ou ruim. Para mim, Dilma não tem perfil adequado para o cargo de presidente. Não tem cintura política para manter uma base de

sustentação. Não sabe ouvir e nem admitir possíveis erros. Sua impertinência como pessoa é decantada em prosa e verso. Recomendá-la a um segundo mandato, a meu ver, foi o erro capital do ex-presidente Lula.

Quando o senhor percebeu que a presidenta tinha dado o passo fatal para o derrocamento de sua gestão?

R. Quando, mesmo antes de assumir seu segundo mandato, ela mexeu em direitos dos trabalhadores. Em debate entre ela e o Aécio Neves, disse que não faria isso. Utilizou o termo “Nem que a vaca tussa”. Pois bem. A vaca tossiu. Pegou uma pneumonia e expectora inconstitucionalidades.

Fui um dos primeiros a alertar sobre o fato. A partir de então, sua equipe procurou atentar contra os trabalhadores. Propôs mexer na aposentadoria, e assim procedeu. Arquitetou uma sinistra estratégia para adulterar a Previdência Social. Possibilitou a volta da inflação e, com ela, a demissão de mais de 11 milhões de brasileiros. Fábricas e comércios começaram a fechar suas portas. E a situação passou a ficar fora de controle.

Dilma traiu a classe trabalhadora?

R. Sem dúvida que sim. E se há uma coisa que o povo trabalhador desse país não admite é traição. Disse uma coisa e fez outra. Prometeu tranquilidade e semeou vendaval. Não deixou outra alternativa à sociedade a não ser tomar ruas, praças e avenidas do Brasil.

Vamos falar um pouco sobre os erros de Dilma que a levaram a cair em desgraça...

R. Creio que a explosiva combinação de cr ise pol í t ica e econômica, que se intensificou no Brasil desde o início de 2015, colaborou, e muito, para o andamento do processo de impeachment. Isso somado, claro, pelas sucessivas denúncias de escândalos de corrupção meticulosamente construído por tijolos feitos de propinas.

Page 15: A Tribuna - Junho / 2016

Continuação da entrevista...

Diante disso, houve manifestação clara por parte do povo, obviamente contrária. Só que a presidenta, menosprezou os efeitos causados pelos manifestantes. Assim procedeu por orgulho e, também, por achar que brasileiro tem memória curta e desiste fácil de seus intentos. Só que o cordão dos descontentes foi aumentando até beirar os três milhões.

Outro erro foi o de apostar em partidos sem porte e vínculo histórico para formar sua base na Câmara. Com isso, o PT em momento algum conseguiu formar uma maioria na Casa.

Mais um equívoco da presidenta foi a excessiva centralização dos destinos da política econômica na Presidência da República. Não logrou êxito. Dilma ficou sem apoio dentro de seu próprio governo para implantar mudanças urgentes e necessárias.

Mais erros...

R. Penso que a presidenta, por ser centralizadora e não confiar nem em sua própria sombra, ficou sem um articulador político. Quando viu que a vaca estaca indo para o brejo, tentou colocar Lula para fazer o serviço, numa tentativa adicional de livrá-lo das mãos da Operação Lava Jato. Apesar de barrado na Justiça, o ex-presidente passou a atuar como articulador informal na tentativa de truncar o impeachment. Tarde demais, entretanto.

E as pedaladas fiscais?

R. O objetivo do Tesouro e do Ministério da Fazenda, devidamente encampado por Dilma era o de melhorar artificialmente o perfil das contas federais.

Para tanto, usou-se a abusou-se de propositalmente atrasar o repasse de dinheiro para bancos públicos e também privados, além de autarquias como o INSS.

Com isso, o governo petista apresentava despesas menores do que na prática, ludibriando, assim, o mercado financeiro.

Quando a tática foi descoberta, tudo foi para o espaço. O rombo das contas públicas

ficou às claras. E era monumental.A discussão deixou o campo econômico e

foi para o político e judicial, nos quais as pedaladas são vistas como crime de responsabilidade fiscal.

O triste é que Dilma e o PT assim procederam por motivos eleitorais. Fizeram isso para se eleger, mostrando um panorama de céu de brigadeiro, quando a situação verdadeira era falimentar. Um estelionato, puro e simples.

E agora, com Temer?

R. O governo petista já começou a bombardear Temer, afirmando para os mais crédulos que ele vai mexer nas conquistas sociais como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida.

Ora, os que se dizem de esquerda não entendem que melhorar a situação do povo mais humilde não é uma questão meramente ideológica, mas sim de uma política sem bandeiras, minimamente civilizada.

Espero que Temer faça um governo de coalizão nacional, pensando em tirar o Brasil desse verdadeiro abismo em que a esquizofrenia de Dilma e do PT colocaram o Brasil e seu povo.

Ramalho da Construção

Sindicalista e deputado estadual pelo

PSDB-SP

15NOTÍCIAS DO SINDICATO

OP

INIÃ

O

Page 16: A Tribuna - Junho / 2016

16 NOTÍCIAS DO SINDICATO

OP

INIÃ

ODo direito de enganar ao direito de espernear

Sempre defendi em meus artigos que a intenção do PT era simplesmente a de lutar a qualquer custo por se manter no poder.

Para tanto, o vale tudo se instalou no partido, tudo sob a égide da solidificação de uma ideologia de esquerda, que contempla, segundo eles, os mais pobres, os menos aquinhoados.

Diante das pedaladas, obviamente incons t i tuc iona is , o Par t ido dos Tr a b a l h a d o r e s , a t r a v é s d e s u a mandatária, a presidenta Dilma Rousseff, insistentemente bateu na tecla do “ou agíamos ass im ou não ter íamos condições de pagar o Bolsa Família e nem tocar as obras do Minha Casa, Minha Vida.

Conversa para boi dormir. Mensalões e p e t r o l õ e s l e v a r a m o g o v e r n o à insolvência.

Pensar nas classes menos privilegiadas não é ser de esquerda, mas sim fazer política de forma justa e civilizada.

Qualquer monarca de boca de mato assim procederia, se tivesse um mínimo de bom senso.

Ferozmente, o PT de Dilma bate em outra tecla: a de que está sendo perseguido.

Falar em Operação Lava Jato perto de petistas é a mesma coisa que jogar sal em lesma e água benta em belzebu.

A verdade é que o Part ido dos Trabalhadores sempre se julgou detentor da moral e dos bons costumes. Sempre posou de santo de vitral, com suficiente transparência para deixar atravessar a luz divina.

Ora. Uma coisa é um fraco de espírito pecar. Outra, bem outra, é o padre. Sim. O pecado do padre ganha manchete imediata.

O povo descobriu que a inocência petista inexistia, e que o rei estava nu. Escândalos se sucedem sob a forma de propinas, desvios e roubalheira como

nunca se viu...Mas eu dizia que a luta de Dilma e seus

asseclas jamais foi por ideologia e, sim, para manter o poder.

Só isso pode explicar a ação do cooptado senhor Waldir Maranhão, que, numa canetada, ousou calar a voz e a vontade de 367 deputados federais que r e c o m e n d a r a m o a c a t a m e n t o e prosseguimento do impeachment.

O ato atingiu as raias do ridículo. Por algumas horas, o povo brasileiro ficou com sangue nos olhos. Até que o presidente do Senado, Renan Calheiros, determinou a continuidade do processo, fazendo com que o país retornasse aos trilhos da sensatez.

A ópera bufa encenada e entoada por Maranhão, devidamente assessorado por pilares petistas, teve seu último ato com o próprio presidente interino da Câmara dos Deputados anular a si mesmo.

A postura do PT está minando a falsa esquerda com a qual se comprometeu. Trata-se de um desserviço ao Brasil e à democracia.

Ramalho da ConstruçãoSindicalista e deputado estadual pelo

PSDB-SP

Page 17: A Tribuna - Junho / 2016

17NOTÍCIAS DO SINDICATO

Governo Temer não vai retirar direitos, mas aprimorá-los, garante ministro do Trabalho

DIR

EIT

OS

“Vim aqui para tirar a preocupação de que

haveria iniciativa, por parte do governo, de

retirar direitos dos trabalhadores. Isto não vai

acontecer. Segundo o presidente interino

Michel Temer, direito se aprimora e não se

revoga”, declarou o ministro Ronaldo

Nogueira, do Trabalho, aos sindicalistas de

todo o País que participaram da reunião na

sede da Força Sindical, em São Paulo. A

posição da Central, contrária à retirada de

direitos, foi enfatizada pelo presidente da

Força Sindical, Paulo Pereira da Silva,

Paulinho. “Não terá acordo sobre idade

mínima com a Força Sindical”, declarou.

O ministro disse estar aberto ao diálogo e

que tem a intenção de reverter o desemprego:

“O Ministério do Trabalho atuará como órgão

regulador, por exemplo, na promoção de

políticas públicas e na política de qualificação

profiss iona l . Nada será imposto . O

trabalhador será protagonista nas ações de

competência do Ministério”. Paulinho sugeriu

uma atuação conjunta entre as Centrais

Sindicais e o Ministério para reestruturar a

Pasta.

A reestruturação do Ministério do Trabalho

foi defendida pelo vice-presidente Miguel

Torres. Segundo ele, o órgão está esvaziado,

os fiscais que se aposentaram não foram

substituídos e isto prejudica a atuação do

governo quando os trabalhadores denunciam

irregularidades nas empresas.

Miguel Torres lembrou que, quando os

governos defendem ajuste fiscal, a conta cai

sempre nas costas dos trabalhadores. Foi

assim no governo anterior, quando foram

alteradas regras do seguro-desemprego,

seguro-defeso, abono salarial, auxílio-doença

e pensão por morte, entre outros. E o novo

governo defende a reforma da Previdência e

fala em direito adquirido e expectativa de

direito. “Não existe expectativa de direito.

Quando começamos a trabalhar já tínhamos

regras definidas”, ressaltou.

Paulinho explicou que “na Previdência inteira

o déficit é de R$ 89 bilhões este ano. No

entanto, ao analisarmos por partes, verifica-se

que a Previdência urbana é superavitária, o

setor público é deficitário e o setor rural

apresenta um déficit volumoso de R$ 100

bilhões. A conta do benefício concedido aos

rurais, conforme a Constituição de 1988, ficou

com a Previdência e não com o Tesouro”.

Na sua visão é preciso consertar esta

situação, fazer o agronegócio e o setor

filantrópico pagarem sua parte, acabar com a

desoneração e a sonegação, além de destinar

parte dos recursos oriundos dos jogos

(bingos), que serão regulamentados.

Além disto, o governo anterior já implantou a

fórmula 85/95.

Brics – O secretário internacional da Força

Sindical, Nilton Souza da Silva, Neco, solicitou

ao ministro apoio do governo brasileiro para

que seja criado o Brics sindical. Brics é uma

sigla que se refere a Brasil, Rússia, Índia,

China e África do Sul, que se destacaram no

cenário mundial pelo rápido crescimento de

suas economias em desenvolvimento.

Participaram da reunião, os presidentes das

instâncias estaduais da Força Sindical,

presidentes de sindicatos e federações de

diferentes categorias, como eletricitários,

químicos e metalúrgicos. Também estavam

presentes os vice-presidentes da Central.

Da Assessoria de Imprensa da Força

Sindical

Page 18: A Tribuna - Junho / 2016

18 NOTÍCIAS DO SINDICATO

Ramalho tem audiência com secretário da HabitaçãoP

OL

ÍTIC

A

O sempre competente e atuante Rodrigo Garcia, secretário estadual da Habitação de São Paulo, recebeu, em audiência, o sindicalista e deputado estadual Ramalho da Construção. O encontro ocorreu na sede da Secretaria, localizada na

região central da capital paulista. Na reunião, a conversa girou em torno de ações destinadas a

melhorar o desempenho no setor da Construção Civil no Estado.O secretário, sempre muito receptivo a novos projetos,

mostrou-se disposto a implementar iniciativas que venham ajudar no progresso paulista.

Page 19: A Tribuna - Junho / 2016

19NOTÍCIAS DO SINDICATO

Capital ganha o primeiro Núcleo Especial Criminal para mediar conflitos

A Capital acaba de ganhar seu primeiro Necrim (Núcleo Especial Criminal). O órgão mediará audiências de conciliação em que vítima e agressor são convocados para que seja feito um acordo. Assim, as questões são resolvidas mais rapidamente, em cerca de um mês, o que traz fôlego aos trabalhos do Poder Judiciário e do Ministério Público.

Esta é uma maneira de trazer um atalho na solução de conflitos mais simples e também l iberar a Polícia Civi l para reforçar as investigações relacionadas à criminalidade mais complexa e organizada. A criação do primeiro Necrim da Capital - e 40º do Estado - foi assinada nesta terça-feira (17), pelo governador Geraldo Alckmin.

Criado em 2010, em Lins, o Núcleo Especial Criminal trabalha com o conceito de justiça restaurativa e pacificadora para realizar a mediação de conflitos em casos de crimes de menor potencial ofensivo - quando a pena é de até dois anos - e de ocorrências que precisam da representação criminal da vítima como, por exemplo, lesão corporal, calúnia, injúria e difamação. O acordo visa evitar duas ações judiciais: a criminal e a cível.

Os outros 39 Necrims estão distribuídos pelo interior do Estado. "Já foram feitas quase 69 mil audiências com 90% de resultado positivo na

conciliação", disse Alckmin.As atividades na Capital se desenvolverão com

a mesma filosofia e serão mais informatizadas. O núcleo funcionará no prédio do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Rua Jorge Miranda, nº 308, Luz, no centro de São Paulo. Quatro salas serão destinadas às conciliações.

C o m o f u n c i o n aAssim que os envolvidos registrarem o Termo Circunstanciado (TC) na delegacia, serão orientados a comparecer no Núcleo Especial Criminal. Uma cópia do TC já será enviada, de forma eletrônica, ao Necrim.

Depois que as partes fizerem os exames requisitados no Instituto Médico-Legal (IML), os laudos também serão enviados eletronicamente para o Necrim e, por fim, a conclusão do caso também será remetida digitalmente à Justiça. O procedimento é utilizado nos casos em que todas as partes são identificadas.

Os policiais civis que fazem parte da equipe do núcleo apresentam perfil conciliatório e afinidade com a filosofia de polícia comunitária. Os profissionais foram treinados em cursos de formação sobre o tema na Academia de Polícia Civil Dr. Coriolano Nogueira Cobra (Acadepol).

Do Portal do Governo do Estado

CID

AD

AN

IA

Necrim incentiva a cultura do entendimento entre as partes; Polícia Civil deve concentrar as investigações em crimes mais graves

Page 20: A Tribuna - Junho / 2016

Cadastramento de SMS de Emergência para deficientes auditivos começa

20 NOTÍCIAS DO SINDICATO

CID

AD

AN

IA

Objetivo é facilitar o acesso aos sistemas 190 e 193. Apenas celulares cadastrados terão acesso aos serviços

Boa not íc ia! Pessoas com

deficiência auditiva poderão usar

SMS para pedir socorro à Polícia

Militar e aos Bombeiros.

A partir do último dia 16 de maio,

das 9h às 18h, a Secretaria de

Estado dos Direitos da Pessoa

com Deficiência de São Paulo se

tornou um posto de cadastramento

de surdos para acesso aos

sistemas de emergência da PM.

O objetivo é que a população com

deficiência auditiva possa acionar

os serviços 190 e 193 por meio do

SMS (envio de texto por celular)

em casos de acidentes, roubos ou

assaltos.

Apenas as mensagens de

números de celulares previamente

cadastrados no sistema serão

recebidas pela PM. Este serviço é

válido somente no Estado de São

Paulo.

Para realizar o cadastro, a

pessoa deve comparecer à

Secretaria e apresentar RG, CPF,

endereço e até três números de

celular para cadastro. Haverá

intérprete de Libras para quem

necessitar.

A l é m d a p a s t a , d i v e r s o s

Batalhões da Polícia Militar estão

aptos a fazer o cadastramento,

bastando ao surdo se apresentar e

cadastrar seu celular.

Em caso de grupos de pessoas

com deficiência auditiva, como

e s c o l a s o u i n s t i t u i ç õ e s d e

atendimento, o cadastramento

deve ser agendado pelo e-mail

[email protected].

gov.br ou pelo telefone (11) 5212-

3755.

N ú m e r o s

“Segundo a Delegacia de Polícia da

Pessoa com Deficiência, em 2015

foram registradas em todo o Estado

cerca de 15 mil ocorrências

e n v o l v e n d o p e s s o a s c o m

deficiência, sendo que 12,7%

e n v o l v e r a m p e s s o a s c o m

deficiência auditiva. Dados do IBGE

revelam que em São Paulo há cerca

de 9 milhões de pessoas com

algum tipo de deficiência, das quais

1,8 milhão têm deficiência auditiva.

Por isso, parabenizo o governo

Geraldo Alckmin por tão importante

iniciat iva social” , comenta o

sindicalista e deputado estadual

pe lo PSDB-SP, Ramalho da

Construção.Com informações do Portal do

Governo do Estado

Page 21: A Tribuna - Junho / 2016

Alckmin assina R$ 4,4 milhões em convênios com 23 municípios

Mais recursos para municípios de SP

Convên ios com 23 mun ic íp ios pa ra

transferência de recursos para obras de

infraestrutura urbana

O governador Geraldo Alckmin assinou, no

último dia 11 de maio, convênios com 23

municípios para transferência de recursos para

obras de infraestrutura urbana, reforma e

construção de prédio público, revitalização de

praça, iluminação de via e instalação esportiva.

No total foram assinados 26 convênios da

Casa Civil, totalizando R$ 4.427.268,09. Este é o

sétimo lote de assinatura em 2016, totalizando

R$ 186,339 milhões.

O deputado Ramalho da Construção

esteve, no último dia 20 de maio, no Palácio

dos Bandeirantes, onde o governador

Geraldo Alckmin assinou novos convênios

com 24 municípios do Estado de São Paulo.

No total, R$ 7 milhões foram liberados para

serem aplicados na execução de obras e

aquisição de equipamentos.

Entre as cidades contempladas, está

Macaubal.

Graças ao empenho de Ramalho da

Construção, o município irá receber R$ 250

mil.

Segundo o prefeito de Macaubal, Kiko, o

dinheiro será empregado na revitalização da

praça central da cidade.

"O dia mais feliz da agenda é quando a gente

assina convênios, porque estamos colocando

dinheiro lá na ponta, onde as pessoas vivem e têm

necessidades dos recursos públicos mais

rapidamente", disse o governador Geraldo

Alckmin. E prosseguiu:

"São convênios para asfalto, recapeamento de

vias públicas, iluminação pública, para áreas de

lazer, área para idosos, centro de convivência dos

idosos, parques municipais e infraestrutura

urbana", exemplificou.

Ramalho da Construção

Na ocasião, Cajamar, município da Grande São

Paulo, acabou sendo contemplada por uma

emenda de autoria do deputado estadual,

Ramalho da Construção, no valor de R$ 200 mil.

A prefeita de Cajamar, Ana Paula Freitas, que

está há pouco mais de cem dias à frente do

município, disse que a verba será utilizada na

infraestrutura da avenida Bento Bueno da Silva,

no bairro de Polvilho.

“À prefeita Ana Paula, meus votos de felicidades

e de muita boa sorte na administração de nossa

querida Cajamar”, salientou Ramalho.

O deputado Ramalho da Construção

destacou os investimentos que Geraldo

Alckmin vem realizando, mesmo com a queda

da arrecadação e crise econômica.

"É um orgulho ter um administrador como

Geraldo Alckmin. O governador trabalha não

para servir um

p a r t i d o , u m

governo, mas,

sim, para servir a

p o p u l a ç ã o ,

c r i a n d o

empregos e bem-

es ta r pa ra as

pessoas", disse

Ramalho.

21NOTÍCIAS DO SINDICATO

PO

LÍT

ICA

Page 22: A Tribuna - Junho / 2016

Sem segurança, não se arrisque no trabalho!

Não faça de seu trabalho uma aventura.

Segurança em primeiro lugar. O objetivo é

trabalhar para viver e não viver para

trabalhar. E morrer!

São Paulo tem mais de dez mil canteiros de

obras.

Trabalhar nesses canteiros é conviver com

o perigo.

O ambiente de trabalho é cheio de

armadilhas que podem levar a acidentes às

vezes fatais.

Toda atenção é pouca. E o correto uso de

equipamentos de proteção individuais

(EPI's) é indispensável.

Jamais confie na sorte. A vida é o maior

patrimônio do trabalhador.

Se você, companheiro, sentir insegurança

para executar sua função, não a faça,

mesmo que obrigado a isso por seu chefe.

Qualquer situação insegura deve ser

comunicada imediatamente ao Sindicato,

que tomará providências.

A filosofia do nosso Sindicato é a de

acidente zero nos canteiros. Para isso faz

inspeções de rotina nas obras com suas

equipes de base.

A maioria dos acidentes de trabalho advém

d o c a n s a ç o d o t r a b a l h a d o r , q u e

normalmente é incentivado a fazer horas

extras intermináveis para ganhar um

dinheiro a mais.

As malditas tarefas vêm sendo combatidas

pelo nosso Sindicato. É ouro de tolo. A

pessoa trabalha além da conta e seu ganho

não é devidamente computado no holerite.

Tarefas ganhas por fora do holerite

representam perdas para efeito de 13º

salár io, fér ias, fundo de garant ia e

aposentadoria.

As tarefas o afastam da vida familiar e de

momentos de lazer, causando frustração,

desatenção e acidentes terríveis.

Jamais desafie os seus limites físicos e

mentais. Saiba a hora de parar. Não aceite

coações por parte do patrão, que só pensa

em lucrar mais e mais.

A construção civil é o setor que mais tem

acidentes de trabalho no Brasil.

A escalada das drogas que assolam a

sociedade também é responsável direta por

mortes e mutilações.

Afaste-se das drogas. Jamais dê o primeiro

passo em direção a elas. Fuja do vício. Não

entre nessa areia movediça que acaba com a

família, a autoestima e a vida.

Qualquer irregularidade numa obra pode

levar a ocorrências sérias, desde o meio

ambiente de trabalho inadequado até à falta

de pagamento e o não fornecimento de

benefícios conquistados.

Trabalhadores que se sentem prejudicados

devem procurar o Sindicato que, através do

diálogo ou greve, resolverá as questões.

Respeite, sempre, as orientações dos

técnicos de segurança!

Procure Justiça

O Sintracon-SP oferece aos seus associados, assistência jurídica para tirar dúvidas, entrar

com ações trabalhistas e realizar homologações. O atendimento é realizado de segunda-

feira à quinta-feira, das 8 às 18horas, e sexta-feira, das 8 às 17horas. NO

TÍC

IAS

DO

SIN

DIC

AT

O22 NOTÍCIAS DO SINDICATO

Page 23: A Tribuna - Junho / 2016

Cuidado com a armadilha das tarefas. Busque os seus direitos

Nessa entrevista o presidente do nosso

Sindicato, Antonio de Sousa Ramalho, o

Ramalho da Construção, analisa um dos

maiores problemas que afeta a vida e o destino

dos trabalhadores da categoria: a prática das

tarefas.

Nosso Sindicato vem fazendo uma

campanha de esclarecimento quanto à

armadilha das tarefas, extremamente

nocivas ao trabalhador. O que o senhor tem

a dizer sobre isso?

R. Esse alerta vem sendo dado há tempos.

Trata-se de um dos maiores problemas que

acontecem na Construção Civil. Através desse

sistema, os patrões registram o funcionário em

carteira pelo piso da categoria e, as horas

extras ( tarefas) por fora do holer i te,

ocasionando perdas significativas para o

trabalhador no curto, médio e longo prazo.

Há estimativas a respeito do problema?

R. Podemos cravar que 95% das empresas

com canteiro de obras adotam tal prática como

forma de levar vantagem, pois deixam de

pagar tributos reconhecidos por Lei.

E o trabalhador, como fica?

R. O profissional, desavisado, acha que está

ganhando com as tarefas, pois ganha dinheiro.

Todavia, ele não pensa no futuro. Sequer

imagina que um dia irá envelhecer e o dinheiro

recebido não oficialmente irá fazer muita falta

para efeito de aposentadoria. No curto prazo,

traz diferença substancial no que diz respeito a

fatos como: 13º salário, férias, aviso prévio,

FGTS e INSS.

D e q u a n t o é o p r e j u í z o p a r a o

trabalhador?

R. Para exemplificar melhor o que nós, do

Sindicato, vivemos dizendo, vamos fazer um

exercício. Peguemos o caso de um pedreiro.

Ele entra para a empresa sendo registrado pelo

piso. Só que esse valor não corresponde à

realidade, pois, somado às tarefas, esse

mesmo pedreiro chega a ganhar, por mês, R$

5.500,00. Isso representa uma diferença

grande, não computada no holerite, certo?

Como ser ia se as tarefas fossem

incorporadas ao salário?

R. Nesse caso, o patrão teria que fazer os

cálculos levando em consideração o valor que

você merece pelo trabalho que você faz, ou

seja, R$5.500,00, não é mesmo? O pedreiro do

exemplo, assim, teria direito a R$ 513,33 de

FGTS todo mês. De 13º, R$ 6.416,67. A título de

férias, R$ 8.555,55. De aviso prévio, nada

menos do que R$ 6.416,67. De DSR, coisa não

computada com o valor do piso, embolsaria R$

916,67. A diferença é brutal, como se vê.

Há também a questão de doença, não é

mesmo?

R. É importante ressaltar que caso o

trabalhador fique doente e tenha que recorrer

ao seguro ou caixa, ele vai receber pelo piso e

não pelo valor com as tarefas agregadas!

O negócio é exigir direitos, certo?

R. Quando o companheiro for executar

tarefas, deve exigir que tudo o que ganha seja

demonstrado no holerite. Ele não estará

pedindo nada mais do que o cumprimento das

leis do nosso País.

E caso ele já tenha entrado no golpe das

tarefas?

R. Nesse caso, deve seguir as dicas do

Sindicato, que são: Guardar, sempre, nomes,

endereços, telefones e o RG de seus

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23NOTÍCIAS DO SINDICATO

Page 24: A Tribuna - Junho / 2016

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O24 NOTÍCIAS DO SINDICATO

Continuação da entrevista...

companheiros de trabalho para que eles, no

futuro, possam ser suas testemunhas em caso

de processo trabalhista. Guardar, em sua

residência, esses nomes e dados, bem como

os endereços das obras e o tempo em que

nelas você trabalhou, ou seja, o período de

atividade e o nome da construtora majoritária

(a contratante), pois isso vai ser fundamental

para se comprovar, na Justiça do Trabalho, a

fraude havida, além de acelerar o processo.

Com a nova Convenção Coletiva o que

mudou nas tarefas?

R. Em sua última Convenção Coletiva, o

nosso Sindicato deu um rude golpe na questão

das tarefas. Fez rezar a seguinte cláusula:

“ Q u a n d o h o u v e r p a g a m e n t o d e

tarefa/produtividade por parte da contratada

e/ou contratante, o valor correspondente

deverá in tegra r a remuneração dos

funcionários para todos os efeitos legais”.

Os empresários levam mais vantagens

paralelas com as tarefas?

R. Pensam em lucro em detrimento de seus

recursos humanos. Ora, o operário que ganha

R$ 5 mil nessa prática nociva a sua saúde,

executa um trabalho correspondente a quatro

profissionais. Assim sendo, o patrão deixa de

gastar com outros três empregados, certo?

Continue com os cálculos...

R. Num simples exercício matemático, essa

empresa está economizando seis uniformes,

t r ê s p a r e s d e b o t i n a s , t r ê s c e s t a s

básicas/almoço, três cafés da manhã, três

lanches da tarde, três jogos de EPIs

(Equipamentos de Proteção Individual), além

de armários individuais em seu canteiro de

obras. Digo mais. Uma empreiteira que utilizar

dez tarefeiros ocupa menos espaço físico e

economiza com chuveiro, sanitários, água etc.

Isso, na ponta do lápis, traz economia

sensível a esses patrões que vivem do

oportunismo. É isso?

R. Sim. E para o trabalhador resta ser

espoliado. Resta o regime de horas extras,

excessivo, que o afasta do convívio familiar e o

expõe a acidentes muitas vezes fatais.

E a sociedade?

R. A sociedade também é penalizada, na

medida em que consumidores acabam

recebendo seus imóveis muito aquém do

esperado, com graves prob lemas de

acabamento.

Para terminar...

R. Quero ressaltar que coração de patrão bate

no bolso. E se engana quem pensa de forma

contrária.

Ramalho da ConstruçãoSindicalista e deputado estadual pelo

PSDB-SP

Page 25: A Tribuna - Junho / 2016

Metodologia do INSS sobre doenças ocupacionais prejudica a construção civil

Estudo liderado pelo Seconci-SP

concluiu que cerca de 500 das 1.508

doenças que o INSS vincula à construção

civil não estão, de fato, ligadas à

atividade laboral do setor. O estudo foi

realizado a pedido da Comissão de

Polít ica de Relações Trabalhistas

(CPRT) da Câmara Brasi leira da

Indústria da Construção (CBIC).

“A construção está sendo prejudicada

por uma metodologia equivocada, uma

vez que o INSS classifica as doenças

c o m u n s c o m o o c u p a c i o n a i s d a

construção e isso consequentemente

aumenta o valor do SAT (Seguro de

Acidentes do Trabalho) do setor e da

empresa”, afirma o presidente do

Seconci-SP, Sergio Porto.

O estudo avaliou a metodologia do

N e x o T é c n i c o E p i d e m i o l ó g i c o

Previdenciário (NTEP) do INSS, que

estabelece um nexo presumido, ou seja,

um vínculo entre a doença e a atividade

econômica à qual pertence o trabalhador.

Ficaram evidentes as lacunas, segundo

a dra. Norma Araujo, superintendente do

Iepac do Seconci-SP. Ela coordenou o

estudo realizado por especialistas dos

Seconcis SP, RJ, MG, PR e Norte do

Paraná, e do Sesi-SP, com a participação

da dra. Nilza Nunes, do Departamento de

Epidemiologia da USP

Equívocos

“Doenças gerais como tuberculose e

diabetes melitus estão enquadradas pelo

NTEP como sendo ocupacionais da

construção. Ora, qualquer pessoa,

independentemente de sua atividade

laboral, pode desenvolver uma dessas

enfermidades”, observa a dra. Norma.

“Outra fragilidade é que a metodologia

coloca todos os níveis hierárquicos da

empresa como sendo expostos aos

mesmos riscos no ambiente de trabalho.

Ou seja, não leva em consideração que os

trabalhadores do canteiro de obras

operam em ambiente totalmente distinto

daquele dos funcionários do escritório da

empresa”.

Quanto mais acidentes e doenças

ocupacionais o INSS encontrar em um

setor de atividade e na empresa que o

integra, mais esta terá que pagar

anualmente ao recolher o Seguro de

Acidentes de Trabalho. Daí porque a

metodologia do NTEP revelou-se

prejudicial à construção, como apurou o

Seconci-SP.

Nas conclusões do estudo, a entidade

sugere às empresas da construção que

façam a gestão do NTEP e do Fator

Acidentário de Prevenção (utilizado para

calcular o SAT), e que incentivem uma

gestão integrada em saúde, segurança e

qualidade de vida. O desafio empresarial

neste momento deve se voltar a promover

ambientes seguros de trabalho, melhorar

a situação de saúde dos trabalhadores e

reduzir a própr ia despesa com a

Previdência.

No Enic

A Dra. Norma apresentou o estudo em 13

de maio, no Encontro Nacional da

Indústria da Construção, realizado pela

CBIC em Foz do Iguaçu. O Seconci-SP

participou do evento representado pelo

presidente Sergio Porto, acompanhado do

vice-presidente Haruo Ishikawa e do

superintendente Fernando Costa.

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25NOTÍCIAS DO SINDICATO

Page 26: A Tribuna - Junho / 2016

A saúde é o bem mais precioso de cada um de nós. Por isso, nosso Sindicato

mantém um amplo aparato para cuidar de seus associados e familiares.

Não bobeie. Aproveite tal oportunidade e procure um especialista em saúde.

Faça exames periódicos, sempre buscando o objetivo de prevenir e não apenas

remediar problemas.

Ambulatório Médico

Você, que é associado, pode procurar os recursos do Ambulatório Médico do

nosso Sindicato de segundas às sextas-feiras das 7h30 às 17 horas sem pagar

absolutamente nada. Já dos seus dependentes é cobrada uma taxa simbólica de

R$ 6,00.

Os 25 médicos existentes cobrem as áreas de clínica geral, cardiologia,

ortopedia, urologia, oftalmologia, pediatria, dermatologia, otorrinolaringologia,

ginecologia, endocrinologia, problemas gástricos e pequenas cirurgias.

Em média, esses profissionais, juntos, perfazem o total de 10.000 consultas por

mês.

O Ambulatório está localizado na Rua Conde de Sarzedas, 286, região central da

Capital paulista, no andar térreo.

Ambulatório Odontológico

Funciona de segundas às sextas-feiras, das 7h30 às 18 horas. Fica no segundo

andar do prédio do Sindicato, localizado à Rua Conde de Sarzedas, número 286.

Lá, o associado, sua esposa e filhos até 14 anos de idade têm à disposição 15

profissionais especializados em dentística (obturações, limpeza e extração),

ortodontia (para o perfeito alinhamento da dentição), cirurgias, próteses,

endodontia (tratamento de canal), periodontia (tratamento da gengiva) e até

odontopediatria, para as crianças.

Essa equipe é responsável, em média por 300 atendimentos diários, feitos com

equipamentos modernos, a maioria de última geração.

O tratamento é gratuito, exceto para tratamento de canal (com hora marcada),

próteses e manutenção de aparelhos de ortodontia, com preços abaixo da tabela

de mercado.

Procure tratamento médico e odontológico no Sindicato

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O26 NOTÍCIAS DO SINDICATO

Page 27: A Tribuna - Junho / 2016

Para você, associado, que deseja se divertir e passar momentos de descontração junto a seus familiares, o nosso Sindicato tem a Colônia de Férias localizada na cidade de Itanhaém, no litoral sul de São Paulo.

Além de paz, sossego e tranquilidade, quem decide passar uma temporada na Colônia possui, a seu dispor, além de magníficas praias, pontos turísticos famosos. São eles:

. Cama de Anchieta;

. Morro de Pernambuco;

. Convento Nossa Senhora da Conceição;

. Gruta Nossa Senhora de Lourdes.

A Colônia é mantida pelo Sintracon-SP e fica a uma quadra de distância da praia.Nela são disponibilizados dois tipos de apartamentos: um com capacidade para quatro pessoas e outro maior, com instalações adequadas para receber até seis pessoas.

Os interessados devem fazer um agendamento prévio através do telefone (11) 3388.4800 (ramal 4292).

Os valores são cobrados pelos dias que o sócio quer se hospedar, o sócio deve estar em dia com as mensalidades e fazer um agendamento prévio pelo telefone (11) 3388-4800 (ramal 4292). Após isso é necessário comparecer ao Sindicato (Rua Conde de Sarzedas, 286, Centro) com o RG original e cópia do documento de identidade dos hóspedes.

APARTAMENTO PARA SÓCIOS APARTAMENTO PARA NÃO SÓCIOS- PARA 4 PESSOAS - DIÁRIA R$ 100,00 - PARA 4 PESSOAS - DIÁRIA R$ 140,00- PARA 6 PESSOAS - DIÁRIA R$ 130,00 - PARA 6 PESSOAS - DIÁRIA R$ 180,00

OBS: Cada pulseira para acompanhante custa R$ 1,00 a mais. Crianças até dois anos não pagam.

Colônia de Férias em Itanhaém

Page 28: A Tribuna - Junho / 2016

Pensando no associado, o Sintracon-SP tem o Clube de Campo do Cipó, em Embu Guaçu, São Paulo.

O clube possui quadras poliesportivas, churrasqueiras, campo de futebol e muito mais.

No local há dez chalés, cada um com capacidade para receber até seis pessoas e duas cozinhas comunitárias equipadas

para atender às necessidades de cada família.

Informações: O associado deve providenciar:

Alimentação, Roupa de Cama, Transporte

Valores:

Chalé para 06 pessoas

Diária para o sócio: R$ 15,00 por pessoa / Crianças de 03 a 08 anos: R$ 7,50 por pessoa

Acima de 08 anos: R$ 15,00 por pessoa / Abaixo de 03 anos: Não paga

Não sócio e convidado do sócio: R$ 30,00 por pessoa

Clube de Campo do CipóClube de Campo do Cipó

O Clube atualmente está passando

por uma breve reforma para melhor

atender você caro associado.

Page 29: A Tribuna - Junho / 2016

Sub-Sede de Taboão da Serra: um posto avançado do

Sindicato para melhor atender a categoria!

Ela está localizada na Rua Elisabetha Lips, número 118, no Jardim Bom Tempo, área central de Taboão da Serra.

A Sub-Sede de Taboão foi criada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo para facilitar, promover e descentralizar o atendimento personalizado da entidade,

especialmente na região compreendida pelas cidades de Embu, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Franco da Rocha, Mairiporã, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Francisco Morato e Caieiras.

Os trabalhadores dessas localidades, portanto, não precisam se deslocar até a sede central do Sindicato para ter acesso ao dentista.

A Sub-Sede tem todas as condições para fazer homologações e, com suas equipes de assessores de base, receber e solucionar todo

e qualquer problema trabalhista em tempo hábil.

E mais: Nossos assessores estão aptos a defender os trabalhadores diante dos mais diversos impasses junto ao patrão. Quando

determinada ocorrência chega, sob forma de denúncia, eles se deslocam ao local com o objetivo de fazer valer a nossa Convenção Coletiva, realizando assembleias, exigindo soluções e, se preciso,

fazendo greve.

O Ambulatório Odontológico de Taboão é exemplo da qualidade dos serviços prestados no local. Ele pode ser utilizado de segundas às

sextas-feiras das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas para obturações, extrações e limpeza. Hora marcada? Apenas para

serviços de prótese, tratamento de canal e ortodontia.

Os telefones de contato com a Sub-Sede de Taboão da Serra são:

4771.1145 ou 4771.1146 (47) e (44).

29NOTÍCIAS DO SINDICATO

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Page 30: A Tribuna - Junho / 2016

O Sintracon-SP amplia rede debenefícios para o associado

Pensando sempre em melhorar a qualidade de vida de seus associados e familiares, o

presidente do SintraconSP junto a sua diretoria, vem inovando na qualidade do

atendimento criando novas ações e benefícios para o trabalhador da construção civil.

A novidade desta vez, está ligada a parcerias que a diretoria do Sintracon-SP

vem fechando para ampliar a rede de benefícios e lazer .

Maiores informações, ligue para: (11) 2367-3301 / 2367-3302Esclarecimentos sobre convênios: (11) 3388-4800 - ramal: 4273 / 4313

Maiores informações, ligue para: (11) 2367-3301 / 2367-3302Esclarecimentos sobre convênios: (11) 3388-4800 - ramal: 4273 / 4313

A Live Tour é uma empresa especializada em viagens e turismo que oferece passagense pacotes turísticos com até 7% de descontos aos associados do Sintracon-SP,

com muita segurança, comodidade e redução de custos a todos os clientes.

Com descontos de até 20% para você associado

do Sintracon-SP.

Com descontos de até 20% para você associado

do Sintracon-SP.

Colônias, Pousadas, Chalés e Hotéiswww.clubdeferias.com.br / www.clubdeferias.com

Para maiores informações e reservas, ligue para:(11) 3101-0002 / 3104-5644

Club de Férias

Descontos de até 7% no valor da diária para você associado

do Sintracon-SP.

Descontos de até 7% no valor da diária para você associado

do Sintracon-SP.

Informações e reservas, ligue para:(11) 3101-0002 / 3104-5644

Há 13 anos no ramo de lazer e entretenimento,o Clube Rincão conta com uma equipe especializada,para

garantir a diversão de crianças e adultos

Club e Park Rincão

www.clubrincao.com.br

Braz Cubas

Descontos de até 15% no valor das mensalidades para você associado do Sintracon-SP.

Descontos de até 15% no valor das mensalidades para você associado do Sintracon-SP.

Maiores informações, ligue para:(11) 4791-8000 / 4790-3548

10% para os cursos superiores (Tecnólogos, Graduação e Pós-graduação latu sensu) na modalidade presencial, realizados na Cidade de Mogi das Cruzes - Campus I.

15% para os cursos superiores (Tecnólogos e Graduação Tradicional) na modalidade de ensino à distância, extensivel a todos os p o l o s d e e n s i n o c r e d e n c i a d o s e d e v i d a m e n t e a u t o r i z a d o s p e l a universidade.

DETALHES DOS DESCONTOS

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O30 NOTÍCIAS DO SINDICATO

Page 31: A Tribuna - Junho / 2016

Ser sócio do Sintracon-SPé um bom negócio, veja:

Page 32: A Tribuna - Junho / 2016

CLÁUSULA PRIMEIRA - CORREÇÃO SALARIAL

Será concedido um reajuste, conforme abaixo transcrito, sobre o salário corrigido conforme convenção coletiva anterior, em sua cláusula primeira, como resultado da livre negociação para a recomposição salarial do período de 01/05/2015 a 30/04/2016, dando-se por cumprida a Lei nº 8880/94 e legislação complementar, nos seguintes termos: a) em 1º de maio de 2016, 6,38% (seis vírgula trinta e oito por cento) para os trabalhadores que recebem salário mensal de até R$ 7.000,00 (sete mil reais); a.1) em 1º de maio de 2016 os trabalhadores que recebem salário mensal a partir de R$ 7.000,01 (sete mil reais e um centavo) terão acrescido ao salário a importância fixa de R$ 447,26 (quatrocentos e quarenta e sete reais e vinte e seis centavos);

b) em 1º de setembro de 2016, 3,2431% (três vírgula dois mil quatrocentos e trinta e um por cento) para os trabalhadores que recebem salário mensal de até R$ 7.446,60 (sete mil quatrocentos e quarenta e seis reais e sessenta centavos);b.1) em 1º de setembro de 2016 os trabalhadores que recebem salário mensal a partir de R$ 7.446,61 (sete mil quatrocentos e quarenta e seis reais e sessenta e um centavos) terão acrescido ao salário a importância fixa de R$ 240,84 (duzentos e quarenta reais e oitenta e quatro centavos);

c) as empresas poderão complementar o reajuste livremente de acordo com a sua política salarial.

R$ 265,00 EM MAIO

R$ 275,00 EM SETEMBRO

R$ 20,00

R$ 1.362,5510

R$ 1.657,5324

R$ 1.986,2316

NÃO QUALIFICADOS

QUALIFICADOS

MONTAGEM

R$ 6.1934 por hora

R$ 7.5342 por hora

R$ 9.0283 por hora

9,83%MAIO 2016 A ABRIL 2017