A tribulação

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A TRIBULAÇÃ O (Mt. 24:4-14; Mc. 4:4-13)

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A

TRIBULAÇÃ

O(Mt. 24:4-14; Mc. 4:4-13)

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Significado: Aflição, perseguição (Sl. 107:28; Rm. 8:35; 1Ts. 1:6).

A Tribulação se divide em duas etapas:

1. O princípio das dores;

2. A grande tribulação.

A primeira etapa, o princípio das dores é o período em que a igreja é chamada

a ser cautelosa, para evitar ser enganada. Esse tempo será marcado pelo

surgimento de falsos cristos (Mt. 24:4) “... e enganarão a muitos...”, esses

falsos cristos se levantarão em virtude das guerras entre as nações, fomes,

pestes e terremotos, como “cristos” oferecendo soluções para os problemas

que todos estarão enfrentando.

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(vv 9,10) Os crentes serão perseguidos, mortos e odiados por causa do nome

de Jesus, e a consequência será muitas pessoas escandalizadas, desviadas ou

negando a Jesus. Nesse tempo a igreja é conclamada a ser: cautelosa (v.4),

corajosa “... não vos assusteis” (v.6), perseverante (v. 13).

A segunda etapa a grande tribulação nesse chegamos à metade da tribulação.

Sabemos isso comparando o versículo 15 com Daniel 9:27. Daniel predisse

que no meio da septuagésima semana, isto é, no fim de três anos e meio, uma

imagem idolatra seria elevada no lugar santo, quer dizer, o templo de

Jerusalém. A todos será ordenado adorar essa imagem abominável, se não

cumprirem essa ordem serão mortos (Ap. 13:15). A montagem do ídolo

abominável será o sinal para os que conhecem a palavra de Deus, de que a

grande tribulação começou. Note que o Senhor quer que aquele que lê a

profecia à entenda.

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(v.16) “ Os que estiverem na Judéia fujam para os montes; Perto de Jerusalém

a recusa de adorar a imagem seria descoberta rapidamente.

(vv 17,18,19) A advertência é para que todas as pessoas fujam Judéia tão

rápido quanto possível, sem se preocupar com bens materiais, mas apenas

com suas próprias vidas.

(v. 20) Os crentes deveriam orar para que a crise não venha no inverno com

os adicionais perigos, e que não seja no sábado, quando a distância que

poderiam viajar seria limitada pela lei (Ex. 16:29). A viagem de um sábado

não seria bastante para leva-los para longe do perigo.

(v. 21) “ porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o

princípio do mundo até agora, nem tão pouco há de haver.”

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(v.22) Os dias serão abreviados por causa dos escolhidos, ‘nenhuma carne se

salvaria’, significa que todos seriam destruídos se Deus não intervisse ( Ap.

7:3,4; 9:4; 14:1; Mt. 24:31).

(vv. 23-27) Nesse clima de dor e desespero, surgirão muitos “profetas”

anunciando que Jesus já voltou, e está neste ou naquele lugar, mas tais

“profetas e cristos” não merecem crédito, porque quando Jesus vier será

vistos por todos, e reunirá toda humanidade num mesmo lugar (Mt. 24:28;

25:31,32).

Há um paralelo impressionante entre os eventos registrados nos versículos

3-14 e os de Apocalipse 6:1-11. O cavaleiro do cavalo branco (messias falso);

O cavaleiro no cavalo vermelho (guerra); O cavaleiro no cavalo preto (fome);

O cavaleiro no cavalo amarelo (pestilência ou morte). As almas debaixo do

altar são os mártires. Os eventos descritos em Apocalipse 6:12-17 são

ligados com os de Mt. 24:19-31.

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APOCALIPSE 6

Os quatro cavalos e seus cavaleiros

(vv 1-2) O primeiro selo corresponde ao cavalo branco.

Observar:

Saiu primeiro;

Tinha um arco;

Não são mencionadas flechas;

Saiu vitorioso e para vencer;

(o verdadeiro Cristo Ap. 19:11-16).

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(vv. 3-4) O segundo selo corresponde

ao cavalo vermelho.

Observar:

Ao cavaleiro do cavalo vermelho foi

permitido tirar a paz da terra.

Provocar mortes (assassinatos).

Seu instrumento é uma espada (a

cada hora e meia uma pessoa é

morta no Rio de Janeiro, jornal da

record 7:30 da manhã.

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(vv. 5-6) O terceiro selo corresponde ao cavalo

preto.

Observar:

Leva uma balança;

Voz: “uma medida de trigo por dinheiro”,

“...três medidas de cevada por um dinheiro”,

“e não danifiques o azeite e o vinho.

Obs.: Seá ( hb. Sêa) era uma medida para

farinha de trigo e cereais (Gn. 18:6; 1Rs.

18:32; Em nossa versão: medida (em Ap. 6:6

a medida (choinix) é igual a 1 litro.

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(vv. 7-8) O quarto selo

corresponde ao cavalo amarelo.

O cavaleiro do cavalo amarelo

se chama morte.

Seus seguidores: o inferno

Seu propósito: matar a quarta

parte da terra;

Suas armas: Espada, fomes,

pestes e feras.

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APOCALIPSE 13

As duas bestas

(v. 1) O capitulo 13 apresenta duas grandes

bestas: uma besta que emerge do mar e outra

que emerge da terra. Sem dúvida ambas

simbolizam homens que terão papéis

importantes durante o período de tribulação.

Estas duas bestas combinam características das

quatro bestas de Daniel 7:3-7

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. A primeira besta é o líder do império romano

restaurado, constituído da união de dez reinos.

Emerge do mar, um tipo das nações gentias, e

tem dez chifres. Daniel predisse que o império

romano seria restaurado na forma de dez reinos

(Dn. 7:24). Também tem sete cabeças, que de

acordo com Ap. 17.9-10, representam sete reis,

uma possível referência a sete tipos diferentes

de governantes ou estágios do império. Sobre os

chifres traz dez diademas que simbolizam o

poder para governar que lhe foi conferido pelo

dragão, satanás. Sobre as cabeças tem nomes de

blasfêmias e arroga a si prerrogativas divinas

como se não fosse um simples homem.

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(v.2) A besta é semelhante ao leopardo, com pés como de urso e boca como

de leão. Em Daniel 7 o leopardo simboliza a Grécia; o urso é um tipo do

império Medo-persa, e o leão representa a Babilônia. O império romano

restaurado se parece com seus antecessores no sentido de que é rápido

para conquistar como um leopardo, poderoso como um urso e ávido como

um leão. Em resumo, combina todas as características das potências

mundiais do passado. O império e seu governante recebem força

sobrenatural de satanás.

(v. 3) A besta tem uma ferida mortal em uma de suas cabeças. Scfield

explica: “fragmentos do antigo império romano nunca deixaram de existir

como reinos separados. Apenas a forma imperial de governo cessou, ou

seja, a cabeça com ferida mortal “ a ferida mortal é curada, em outras

palavras, o império é restaurado sob a liderança da besta.

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(v. 4) A besta recebe adoração dos homens. Em vez de si espantarem com

ela, adoram-na como se fosse Deus. Também adoram o dragão.

(vv. 5,6) A besta se vangloria com arrogância e profere blasfêmias terríveis.

Recebe autoridade para agir por 42 meses. Fala com fria irreverência

contra o nome de Deus, seu tabernáculo e as hostes celestiais.

(v. 7) Guerreia contra os santos e vence muitos que preferem morrer à si

sujeitar ao inimigo. Seu governo se estende sobre todo o mundo e

constitui o último império mundial antes do reino de Cristo.

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(v.8) Aqueles que não são verdadeiros adoradores de Cristo, prestam culto à

besta prontamente. Uma vez que nunca creram em Cristo, seus nomes não

estão escritos no livro da vida do cordeiro. Já que seus nomes não estão

entre os dos remidos, são entregues ao erro (2Ts. 2:11), recusaram-se a crer

na verdade, e agora creem numa mentira.

(v.9) Temos aqui uma advertência para aceitar a revelação da palavra de

Deus enquanto ela se encontra disponível. A revelação é negada a todos que

a rejeitam.

(v.10) Os cristãos verdadeiros recebem a garantia de que seus perseguidores

serão levados para o cativeiro e mortos à espada. Graças a essa certeza, os

santos podem esperar com perseveranças e [...] fidelidade.

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(v.11) A segunda besta é outra figura proeminente

no período da tribulação. Coopera de forma

bastante próxima com a primeira, e chega a

organizar uma campanha internacional em favor da

adoração da primeira besta e do ídolo enorme que

representa o imperador romano. ‘Segunda besta

emerge da terra’, caso se trate de uma referência à

terra de Israel, então é quase certo que esse líder é

judeu, é o falso profeta (cf. 16:13; 19:20; 20:10).

Seus dois chifres parecendo cordeiro lhe conferem

um aspecto dócil e inofensivo, mas também sugerem

que ele se faz passar pelo cordeiro de Deus. Ele fala

como o dragão, uma indicação de que recebe

inspiração e poder diretamente de satanás.

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(vv. 12-14) Exerce toda a autoridade da primeira besta, ou seja, o

imperador romano lhe dá autoridade ilimitada para atuar em seu nome.

Possui poderes sobrenaturais de modo que até fogo do céu faz descer à

terra. Seus milagres visam evidentemente a enganar as pessoas e leva-las a

adorar um homem como se fosse deus.

(v.15) Anima a imagem, a abominação de desolação, e lhe dá a capacidade

de falar. Quem recusa adorar a imagem é castigado com a morte.

(v. 16) A segunda besta exige que o povo prove sua fidelidade ao

imperador romano pelo uso da marca da besta sobre a mão direita ou

sobre a fronte.

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(v. 17) Além dessa marca a besta tem um nome e um número místico.

Quem não tiver a marca, o nome [...] ou o número da besta não poderá

comprar ou vender. Trata-se de uma tentativa de usar meios econômicos

para obrigar os homens a renegar Cristo e se entregar à idolatria. Será uma

prova severa, mas os verdadeiros cristãos preferirão morrer a renegar seu

salvador.

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(v.18) O número da besta [...] é seiscentos e sessenta e seis. Seis é o

número do homem, o fato de ser um número inferior ao sete pode sugerir

que o homem fica aquém da glória ou perfeição de Deus. Os três seis

constituem uma trindade do mal.

Uma das grandes dúvidas relacionadas ao capítulo 13 é se o anticristo é a

primeira ou segunda besta. O argumento em favor da primeira besta como

anticristo é sua exigência de ser adorado como Deus. Quem considera a

segunda besta o anticristo afirma que os judeus jamais aceitariam um

messias gentio e, uma vez que a segunda besta é judeu, deve portanto ser

messias falso.

Ismar Belarmino Pereira

31/12/2015