A Transportadora setubalense ( Uma Presença no Ribatejo)

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Nasceu nas primeiras décadas do séc. XX, em terras de Azeitão, Setúbal, depressa veio até ao Ribatejo, onde em 1948, tinha comprado a Benaventense, da família Anastácio. Esperou pela inauguração da ponte de V.F.Xira, em 1951, desceu para os lados de Coruche, onde através de Mora, chegou a Évora. De Salvaterra de Magos, foi até Muge, com destino a Santarém

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A Transportadora

Setubalense

João Candido Belo & Cª Ldª

séc. XX

Séc.

O Autor

JOSÉ GAMEIRO

UMA RECORDAÇÃO EM TERRAS DE PORTUGAL

(José Rodrigues Gameiro)

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FICHA TECNICA:

Titulo:

A TRANSPORTADORA SETUBALENSE de João Cândido Belo & Cª Ldª *********************

UMA PRESENÇA NO RIBATEJO

******************

Autor: José Gameiro

Editor: Gameiro, José Rodrigues

Morada: B.º Pinhal da Vila – Rua Padre Cruz, Lote 64-1º

Localidade: Salvaterra de Magos

Código Postal: 2120-059 SALVATERRA DE MAGOS

Data: MARÇO DE 2007

* Tel. 263 505 178 * Telem 918905911 Editado : Papel Brochado – A5- PDF

“www.historiasalvaterra.blogs.sapo.pt”

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MEU CONTRIBUTO

. A Ponte de Vila Franca de Xira, foi

inaugurada a 30 de Dezembro de

1951. Com vista a estender a sua

exploração de carreiras de

passageiros nesta zona ribatejana, a

Transportadora Setubalense, dois

anos antes adquiriu a Benaventense, à Família Anastácio.

Com o ano de 1957, já a meio andava eu, pelos meus 13

anos de idade, em Salvaterra de Magos, as camionetas das

carreiras paravam no Largo dos Combatentes, junto à Escola.

O empregado Rolando Pedrosa, vinha de Benavente fazer a

parte da manhã na Central, na rua Heróis de Chaves.

Pretendia a Setubalense, uma Central de mercadorias,

aberta todo o dia. Os serviços combinados com o Caminho de

Ferro, há muitas décadas de anos, eram assegurados através

da Estação de Muge. Aquele funcionário; Pedrosa e o Fiscal;

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Fábio Branco, através do meu pai, fui contratado para

empregado daquela empresa de passageiros.

Os passageiros passaram a viajar

directamente de Coruche até Vila Franca

de Xira., com benefício para as localidades

periféricas, que passaram a ter a sua

carreira diária. Coruche/Mora, dava

ligação ao Alentejo, chegando a Évora,

através da ligação à empresa Martins,

com sede em Évora.

A cidade de Santarém, também recebia ligação através da

Ribatejana, Ldª, em Muge e Coruche, com Almeirim de

permeio. Assim, através de Salvaterra, Marinhais e Glória do

Ribatejo, passaram além de passageiros recebiam

mercadorias. , As viagens de passageiros e mercadorias,

pouco depois passaram a fazer-se através da EN 10

directamente a Lisboa.

Ano: 2011

* JOSÉ GAMEIRO

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A TRANSPORTADORA SETUBALENSE

Consta que o seu registo foi em 28 de Julho de 1928. Entre os seus

antigos colaboradores, dizia-se que foi fruto da persistência de João

Cândido Belo, Homem de condição humilde, que amealhou algum pecúlio,

no trabalho árduo, na praia de Setúbal, transportando caixas de peixe,

numa carroça. Os anos passaram, a história, continuou a ser divulgada,

mesmo que tenuemente e algumas vezes destorcida, mantendo sempre a

sua matriz original.

João Cândido Belo, ao fundar a Empresa Setubalense & Cª Ldª, na área

dos transportes públicos de passageiros, localizou a sede em Vila Fresca

de Azeitão (Setúbal), não se esquecendo dos seus dois irmãos, como

associados.

O CORTEJO DE AUTOCARROS

Em crónicas, registadas em diversos jornais da época, trazem-nos a

notícia, como a do Diário de Noticias, que no dia 24 de Outubro de 1948,

um dia de sol esplendido, a empresa de João Cândido Belo, se incorporou

no grande desfile, organizado pelo Grémio dos Industriais de Transportes

em Automóveis, onde participaram 200 autocarros, de todos os pontos

do país.

O encontro, proporcionou a viagem a 7.000 visitantes à “Grande

Exposição de Obras Públicas”, patente no Instituto Superior Técnico, em

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Lisboa. O desfile de viaturas que chegou a atingir cerca de cinco Kms de

cumprimento, teve início no Campo Grande, passou a Avenida da

República, Fontes Pereira de Melo e Liberdade, atravessando o Rossio e o

Terreiro do Paço. Subindo a Avenida Almirante Reis, Praça do Chile, até à

Alameda D. Afonso Henriques, onde os autocarros ficaram estacionados.

Foi acima de tudo um acto de propaganda do poder crescente da

indústria rodoviária sobre o caminho-de-ferro.

O DESFILE E A IMPRENSA

Dois Jeeps da empresa “Capristanos e Ferreira” abriram o cortejo de

200 autocarros que representavam 107 empresas, desde as mais

humildes “A.J. Alves & Companhia” de Maçãs de Dona Maria, concelho de

Alvaiázere, ou a “Mário Ferreira”, de Poiares. O jornal o século no seu

suplemento de 9 de Novembro, completava a notícia, que logo atrás

seguia o grosso das viaturas de “João Clara” de Torres Novas, João

Cândido Belo & Cª Ldª”, de Vila Fresca de Azeitão.

A imprensa portuense, também dedicou algumas páginas a este fausto

acontecimento. As revistas da especialidade como: o Gita, o Volante e

Transportes, dedicaram vários textos ao acontecimento. Nalguns

escritos nos autocarros, encontravam-se relados sobre alguns

concessionários; um sobre Amândio Paraíso, da Ponte dos Juncais

(Fornos de Algodres), que dizia: “O homem que ligou duas cidades”. Um

outro, sobre António Rodrigues de Deus, de Ourém, “O homem que ajuda

o progresso da sua região”. Um outro ainda sobre Abílio da Costa

Moreira, de Vila Nova de Famalicão, “Um concessionário aquém o seu

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distrito muito deve”. Foi também escrito sobre a “Auto -Viação de

Espinho, “Honra a carreira Porto a Espinho”. A Luxuosa de Gondomar, faz

33 carreiras diárias e 44 aos sábados. Amândio de Oliveira, de Garfe

(Póvoa de Lanhoso), “É um homem probo e entusiasta”, a Auto

Transportes do Fundão, tem o lema “Bem servir”. Ao entusiasmo dos

7000 excursionistas, juntaram-se milhares de lisboetas, que também

festejaram o acontecimento, tendo todos assistidos ao concerto público,

da Banda do Batalhão Caçadores 5, tendo terminado o dia festivo, com

um espectáculo intitulado “Uma hora de variedades”, pela FNAT e

Emissora Nacional. Com to este movimento de autocarros vindos de

todas as regiões de Portugal, do Minho ao Algarve,

Apenas um acidente se registou, por despiste, perto do Porto Alto, num

autocarro da empresa Martins, de Évora, que foi prontamente socorrido,

pelos bombeiros voluntários de Salvaterra de Magos (com sede a uns 15

kms de distância), tendo a viatura entrado a tempo no desfile em Lisboa.

****************

********** ********* Extractos do texto – José Luís Covita, in TR 36 – Fevereiro 2006 Internet ******** *********

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A SETUBALENSE, NA ZONA DO RIBATEJO

Em 1954, João Cândido Belo & Cª Ldª, comprou a Empresa de Viação

Benaventense, com sede em Benavente, à família Anastácio. Esta por sua

vez, tinha adquirido o alvará à Empresa de Viação Salvaterrense,

Salvaterra de Magos, de Alfredo Trindade Rodrigues, de alcunha Alfredo

Calafate, (1) por ter sido a sua profissão durante muitos anos, nas

reparações dos barcos da vila.

O inicio desta empresa, vinha dos anos 30, da família Torroaes, que

começou a explorar uma carreira (via recta do cabo), com uma

Diligência de 10 passageiros, tirantada a dois animais. A viagem de

Salvaterra até ao Pontão do Cabo, com ligação ao comboio em Vila

Franca de Xira, atravessando os passageiros o rio Tejo de barco, com

regresso ao cair da tarde.

****** (1)– Do Apontamento Nº 13 – Colecção “Recordar, Também é Reconstruir! – do Autor

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Uns anos depois, igual percurso e um outro para a Estação de Muge,

era feito já em veículo automóvel de 12 passeiros.

Com a inauguração da ponte de Vila Franca de Xira, em 1951, a

Setubalense, investiu a sua exploração nesta área do Ribatejo, levando-a

melhorar os transportes com algumas carreiras diárias para Vila

Franca de Xira, vindas de Coruche, passando por Salvaterra, Benavente e

Samora Correia, o que levou todas as terras periféricas, a beneficiarem

de uma carreira diária. Fazendo também o percurso inverso, pois tinha

em mente através do Couço e Mora, fazer uma ligação a Évora.

Na Estação dos caminhos de ferro, em Muge, ligava com a empresa

Ribatejana, até Santarém, ligação que também efectuava através de

Coruche. Em qualquer dos dois percursos, era feita a passagem por

Almeirim.

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Naquela remodelação, manteve o escritório e oficina em Benavente,

continuando a recolha dos passageiros, num Jardim próximo (junto aos

Bombeiros) da vila.

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Naquele tempo, as carreiras enchiam por completo os autocarros de

passageiros, levando a completar com desdobramentos, especialmente

aos sábados. Os tejadilhos, quer de pequenos volumes de mercadorias

(podiam transitar para todo o país, através de outras empresas), quer

das bagagens dos passageiros (onde incluía bicicletas), davam um

trabalho árduo aos cobradores de bilhetes, que tinham uma ajuda

preciosa dos motoristas, fazendo entre eles uma equipa (um grande elo

de ligação e amizade), que muitas vezes durava anos.

Com a construção da Auto-estrada Lisboa-Porto, o transito passou a

ser directo à capital do país, instalando a sua estação na Av. Defensores

de Chaves. O transporte de passageiros, agora para Setúbal e Évora,

estava mais facilitado em percurso directo, quer pelo Montijo, quer por

Coruche/Mora. Por volta de 1971, deu-se a grande expansão da

Setubalense, com a compra outras empresas da mesma área de

actividade. Comprou a Ribatejana, Ldª (Santarém), Camionagem Vilela,

Ldª (Marinha Grande) e Martins, Évora.

As zonas operacionais então usadas pelas empresas adquiridas, foram

modernizadas com novas instalações e outras foram criadas, como:

Elvas, Estremoz, Beja, Barreiro, Montijo, Benavente/Coruche. Segundo

um lápis, fabricado na Viarco, para publicidade da empresa, na década de

50/60, percorria cerca 25 mil kms por dia, por terras de Portugal.

Em homenagem aos colaboradores da empresa, em Vila Fresca de

Azeitão, os seus autarcas deram a rua o toponímico: Rua dos

Trabalhadores da Empresa Setubalense.

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A NACIONALIZAÇÃO

Quando da revolução de Abril de 1974, a Empresa Setubalense,

encontrava-se num dos 4/5 maiores grupos económicos no país, na área

da exploração do transporte público de passageiros (autocarros).

Com o Dec. Lei Nº 200-A e C/75, Diário do Governo Nº 129, 1ª Série de

5 de Junho de 1971, aquela actividade económica passou a estar

nacionalizada. Criada a Rodoviária Nacional – RN, tem inicio de

actividade em 1 de Junho de 1976, entre todas as empresas de

transportes públicos de Passageiros, e outras, encontrava-se a

Transportadora Setubalense de; João Cândido Belo & Cª Ldª, com sede

em Vila Fresca de Azeitão (Setúbal), que incluía todas as empresas

anteriormente por si adquiridas, e mantinham o seu registo primitivo. As

empresas a que pertenciam ao grupo João Cândido Belo, à data da

nacionalização, tinham 577 autocarros (incluindo alguns de turismo),

possuíam licença para explorar 306 carreiras, tendo uma carteira de

2179 empregados.

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Criados na RN, os Serviços de Exploração de Passageiros, CEP, os

autocarros da Setubalense de João Cândido Belo & Cª Ldª, são

renumerados, e divididos nas CEP(s) seguintes:

CEP 4 – Rodoviária do Tejo, SA (RT) –com sede em Torres Novas

CEP 7 – Rodoviária do Sul do Tejo, SA (RT) – com sede no

Laranjeiro

CEP 8 – Rodoviária do Alentejo, com sede em Azeitão

A PRIVATIZAÇÃO

Em 1990, foi iniciado processo de Privatizações, tendo a RN, dado

lugar à RNIP – Rodoviária Nacional, Investimentos e Participações. Já na

fase da venda;

A CEP 4 - Em 1993 - A Rodoviária do Tejo, é adquirida pela AVIC Joalto e

Rodoviária do Entre Douro e Minho.

A CEP 7 – Em 1991 – A Rodoviária Sul do Tejo, pertencia à RN, tendo em

1995, passado a Transportes Sul do Tejo. Em 1998, passou a pertencer

ao grupo Barraqueiro. Em 2001, os serviços Península de Setúbal, até

então da Belos Transportes, passa para a TST. Em 2003, passa para o

Grupo ANIVA, e em

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2010, é adquirida pela Deutsche Bahn, empresa alemã. Tem garagem no

Larangeiro, um sector no Seixal e Sul-Fertegus; Elvas na Cova da Piedade

do sector de Almada; Boega c/ sector da Moita; Sesimbra e Setúbal. A

TST, tem 15 carreiras urbanas, 178 suburbanas e 4 rápidas

A CEP 8 – Rodoviária do Alentejo, é comprada pelo grupo

Barraqueiro, aliada à família Belos e à ETAC (António Cunha Transportes),

passando em 1994, a Belos Transportes.

Em 31 de Agosto de 1995 – A Rodoviária Nacional-RN e a sua sucessora

RNIP, estavam extintas, e a fase de privatização que se iniciou em 1990,

foi concluída em 1996

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A NOVA RIBATEJANA - Esta empresa, nasceu em 1 de Março de 2001, por

aquisição da Belos Transportes, SA, sendo agora uma das 7 novas zonas

operacionais da Barraqueiro Transportes, SA, tendo o seu Centro

Operacional em Coruche e Subcentro em Benavente.

Foto Autocarro Centro Operacional Ribatejana – Coruche (Internet)

ANTIGOS EMPREGADOS DA

SETUBALENSE,

EM CONFRATERNIZAÇÃO DE

SAUDADE

Muitos anos passaram, desde o

dia da nacionalização da

empresa “A Transportadora

Setubalense”. Os antigos empregados, sempre com saudades da “sua”

setubalense, onde a camaradagem e amizade era um símbolo, vinham

pensando em encontrarem-se numa confraternização que se queria

douradora. Quatro encontros fortuitos aconteceram, onde uns quantos

colegas queriam alargar a uma permanente confraternização. O 5º

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encontro programado a preceito por um grupo, que se empenharam em

zonas bem demarcadas do país, especialmente no sul do país, nos

contactos realizados conseguiram no dia 22 de Outubro de 2011, num

Restaurante em Benavente, a presença de antigos trabalhadores da

Setubalense, acompanhados de suas famílias, num conjunto de cerca de

240

convivas, muitos deles “matando” saudades de muitos e muitos anos de

desencontros que a vida lhes deu, ficando doravante fixado um encontro

anual.

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Fotos da Internet

Capa : Autocarros de Portugal - Carlos Lima

Boné extraído da senha- 5º encontro dos antigos

colegas da empresa Transportadora Setubalense

(João Cândido Belo & Cª Ldª) - Azeitão

FOTOS Autor – José Gameiro

Pág. 1 Imagens da Internet Pág. 2 – José Gameiro fardado com 13 anos de idade Pág. 6 - Diligência, Transporte de Passageiros (Salvaterra – Pontão do Cabo) Vila Franca de Xira Pág. 7 - Autocarro Nº 33 (Empresa Setubalense), oriundo da antiga Benaventense – Estacionado na Praça da República, Benavente Pág. 8 – João Tiago e José Gameiro, Empregados da Setubalense * Pág. 7 - José Gameiro, no dia da inauguração das novas instalações da Estação de Salvaterra de Magos Pág. 9 – Salvaterra de Magos - Carreira c/ destino a Coruche, vinda de Lisboa ( Ligação a Mora e Évora), com vários desdobramentos, recebendo passageiros de Foros de Salvaterra * Pág. 9 – Logótipo da RN Pág. 10 Nova identificação dos Transportes Belos, após Privatização Pág. 13 – Joaquim Eusébio, Hélder Seabra de Melo e Gonçalo Ferreira da Silva * Pág. 14 – Joaquim Seabra de Melo, antigo cobrador da Benaventense e Setubalense, com esposa

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Pág. 15 - * Bolo 5º encontro e chegada para o convivio Pág. 16 e 17 – Antigos trabalhadores da Setubalense, com familiares no 5º encontro, realizado no dia 22.out.2011

Bibliografia

Internet – Autocarros de Portugal, C. F. Lima

Internet – Rodas de Portugal- O mundo sobre rodas em

Portugal, numa colecção de lápis, a setubalense por

volta da década 50/60, percorria cerca 25 mil kms / dia

por terras de Portugal

***************** Blogue: www.historiadesalvaterra.blogs.sapo.pt * Livro: Recordar, Também é Reconstruir! Apontamento Nº 13 * I Volume

*Pots Os Transportes Públicos de Passageiros, inserido em 30 de Setembro de 2009

Do Autor: José Gameiro (José Rodrigues Gameiro)