A SIMPLICIDADE DO ESPIRITISMO: FÉ · PDF fileO Evangelho segundo o Espiritismo-Cap 19,...

Sandra Veiga 27.10.2014

Curso Doutrinário OAM

A SIMPLICIDADE DO ESPIRITISMO:

FÉ RACIOCINADA



1.  FÉ •  DEFINIÇĀO

•  EMOÇĀO X RAZĀO

•  FÉ CEGA E SUAS CONSEQUÊNCIAS

•  ORIGEM DA FÉ RACIOCINADA


Fé é uma convicçāo firme e inabalável de que algo é verdadeiro, mesmo sem

nenhuma prova ou confirmaçāo.

DEFINIÇĀO DE FÉ


"A fé sincera e verdadeira é sempre calma, dá a paciência que sabe esperar, porque, apoiando-se na inteligência e na compreensāo das coisas, tem a certeza de atingir um objetivo.

A fé vacilante sente sua própria fraqueza; quando é estimulada pelo interesse, torna-se enfurecida e acredita que , aliando-se à violência, obterá a força que não tem.

A calma na luta é sempre um sinal de força e de confiança; a violência, ao contrário, é uma prova de fraqueza e dúvida de si mesmo.”

Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo-Cap 19, ítem 3

EMOÇĀO X RAZĀO


“Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da

Humanidade.”


EMOÇĀO X RAZĀO


“A Ciência e a Religiāo sāo as duas alavancas da inteligência humana. Uma revela as leis do mundo material e a outra, as leis do mundo moral.

… A falta de harmonia e coerência que se acreditou existir entre essas duas ordens de idéias baseia-se num erro de observaçāo e nos princípios exclusivistas de uma e outra parte. Daí resultou uma luta e uma colisão de idéias que deram origem a incredulidade e a intolerância.” Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo-Cap 19, ítem 3


FÉ CEGA E SUAS CONSEQUÊNCIAS


“ A futura fé que já emerge dentre as sombras não será , nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião.

Porque, com ela,a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica. "

Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Introd.


FÉ CEGA E SUAS CONSEQUÊNCIAS


•  Jesus nunca explorou a emoçāo de ninguém.

•  Sua fala, mansa e humilde, era dirigida ao sentimento e a inteligência.

•  Suas lições foram sempre pautadas no diálogo através do qual propunha o exame racional daquilo que ensinava.

ORIGEM DA FÉ RACIOCINADA


“… ele não anulava a arte de pensar, ao contrário, era um mestre intrigante nessa arte. Cristo não discorria sobre uma fé sem inteligência. Para ele, primeiro se deveria exercer a capacidade de pensar e refletir antes de crer, depois vinha o crer sem duvidar. Se estudarmos os quatro evangelhos e investigarmos a maneira como Cristo regia e expressava seus pensamentos, constataremos que pensar com liberdade e consciência era uma obra prima para ele.”

Augusto Cury

• 



“E orando não useis de vãs repetições…”

(Mt, 6:7)



“E qual de vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra?

E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente?

Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhos pedirem? “

(Mt, 7:9 a 11)



“A Doutrina da fé raciocinada nos ensina não ser possível receber sem dar. Não é viável a saúde

física sem os mais variados cuidados com o corpo, nem o aprimoramento do espírito sem o esforço

bem dirigido. Fé raciocinada é discernimento constante, que o estudo e o trabalho útil em favor

do semelhante facilitam .”

Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo-Cap 31

FÉ E CARIDADE


. Tríplice Aspecto: •  FILOSÓFICO

•  CIENTÍFICO

•  RELIGIOSO


•  ORIGEM DO NOME FILOSOFIA:

Philo - " aquele ou aquela que tem um sentimento amigável

Sophía – “sabedoria”

Sóphos – “sábio "

Filosofia - “amor e respeito pelo

Saber"

Filósofo – “o que ama ser sábio"

ASPECTO FILOSÓFICO


§  CONCEITO:

“Filosofia é a ciência geral dos seres,dos princípios e das coisas, e também sistema de princípios

destinados a agrupar uma certa ordem de fatos para os explicar.”

“cogito, ergo sum” (“penso, logo existo”), de Descartes

ASPECTO FILOSÓFICO


§  IMPORTÂNCIA DA FILOSOFIA:

O Mito da caverna , de Platão

ASPECTO FILOSÓFICO


•  RAMOS DA FILOSOFIA:

METAFÍSICA: Investiga os fundamentos, os princípios e as causas de todas as coisas

ONTOLOGIA: Estudo do ser

EPISTEMOLOGIA: Estudo crítico dos princípios

ÉTICA: Estudo do comportamento humano

LÓGICA: Estudo das leis do raciocínio humano

ASPECTO FILOSÓFICO


•  ORIGEM DA FILOSOFIA:

-PENSAMENTO MÍTICO X PENSAMENTO RACIONAL

-O PENSAMENTO NA ANTIGUIDADE:

ÍNDIA: SALVAÇĀO

CHINA: ÉTICA E MORAL

GRÉCIA: SUMA SABEDORIA

- CARÁTER CIENTÍFICO DA DOUTRINA ESPÍRITA COMO AUXILIAR DAS RELIGIÕES E FILOSOFIAS

ASPECTO FILOSÓFICO


•  ESPIRITISMO E FILOSOFIA:

1- AS GRANDES VERDADES TRANSCENDENTAIS:

EXOTERISMO

ESOTERISMO

2- OS ENIGMAS SOCIAIS:

PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS DO ESPÍRITO IMORTAL

ASPECTO FILOSÓFICO



3- A VERDADE É UMA SÓ – DITA POR JESUS NA SINAGOGA :

“O QUE É A VERDADE?”

“A VERDADE É AQUILO QUE É “

“EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA, E NINGUÉM VEM AO PAI SENÃO POR MIM"

ASPECTO FILOSÓFICO



4 – A ALQUIMIA – A PEDRA FILOSOFAL:

-  Pergunta 30 do LE:

-  “A matéria é formada de um só ou de vários elementos?

-  R. De um só elemento primitivo. Os corpos que considerais como corpos simples, não são como verdadeiros elementos, mas transformações da matéria primitiva."

ASPECTO FILOSÓFICO



5 – PRÉ SOCRÁTICOS:

ü ANAXIMANDRO (610 – 547 a.C):

-  Apeiron – LE pergunta 27

ü ANAXIMENES (480 a.C.):

Ar – LE pergunta 27, 30, 33 e 34

ü DEMÓCRITO (Séc V a.C.):

Vários mundos – LE pergunta 56 a 58

ASPECTO FILOSÓFICO



6 –SÓCRATES:

-  Fundador da Filosofia moral

-  “Só sei que nada sei. ”

-  “A vida irrefletida não vale a pena ser vivida. “

-  “ Sou um cidadão do mundo. "

ASPECTO FILOSÓFICO


VOCÊ ACHA QUE OS DEUSES SABEM TUDO?

SIM, PORQUE ELES SÃO DEUSES

ALGUNS DEUSES DISCORDAM DOS

OUTROS? SIM, CLARO! ELES ESTÃO SEMPRE BRIGANDO

ENTÃO, OS DEUSES DISCORDAM SOBRE O Q É VERDADEIRO E CERTO? IMAGINO QUE SIM.

ENTÃO, ALGUNS DEUSES PODEM ÀS VEZES

ESTAREM ERRADOS? PODE SER.

ENTÃO, OS DEUSES NÃO PODEM SABER TUDO!



7 – PLATÃO (429-347 a.C.):

-  TEORIA DAS FORMAS OU IDÉIAS

-  NEOPLATONISMO:

-  Platonismo incorporado ao

Cristianismo

ASPECTO FILOSÓFICO


O Mundo real é o mundo das idéias, que

contém as formas ideais de tudo

Nascemos com os conceitos dessas formas ideais em nossas mentes

O Mundo em q vivemos – o mundo dos

sentidos – contém cópias imperfeitas das

formas ideais

Reconhecemos as coisas do mundo como cópias imperfeitas dos conceitos em nossas

mentes


” Vivemos no mundo do irreal, onde tudo o que vemos é apenas uma sombra imperfeita de uma realidade mais

perfeita. ” Platão



8 – ARISTÓTELES (384-322 a.C.):

-  DISCÍPULO DE PLATÃO

“Sou amigo de Platão, mas amigo maior da verdade.”

-  NATUREZA DO SER

-  TEORIA GEOCÊNTRICA

ASPECTO FILOSÓFICO


VEMOS EXEMPLOS DE “CÃO” NO MUNDO A NOSSA VOLTA

RECONHECEMOS AS CARACTERÍSTICAS

COMUNS DOS CÃES DO MUNDO

USANDO NOSSOS SENTIDOS E NOSSA

RAZÃO,COMPREENDEMOS O Q TORNA UM CÃO UM

CÃO.

ENCONTRAMOS A REALIDADE A PARTIR DAS EVIDÊNCIAS DO MUNDO A

NOSSA VOLTA



ASPECTO FILOSÓFICO


•  ESPIRITISMO E CIÊNCIA:

ASPECTO CIENTÍFICO



ü Máxima Platônica: “Conhecer é lembrar”

ü História :

-  1687: ISAAC NEWTON

“Princípios Matemáticos da Filosofia Natural”

-  1873: JAMES MAXWELL E MICHAEL FARADAY

“Tratado sobre a Eletricidade e o Magnetismo”

-  Mecânica Quântica

ASPECTO CIENTÍFICO



ü ÁREAS DA FÍSICA:

- FÍSICA CLÁSSICA – Estuda o mundo das relações cotidianas

-  RELATIVIDADE – Estuda o mundo das grandes massas ou das altas velocidades

-  FÍSICA QUÂNTICA – Estuda o mundo microscópico

ASPECTO CIENTÍFICO



MAGNETISMO

ASPECTO CIENTÍFICO



O PODER MAGNÉTICO DE JESUS

“ As curas físicas que Jesus

operava eram sempre efeito da

ação magnética que Ele exercia

sobre os doentes pelo poder da

Sua vontadeque, em cada caso, reunia e combinava

os fluidos apropriados a curar a enfermidade. “

Elucidações evangélicas, 10 edição

ASPECTO CIENTÍFICO



MAGNETISMO

Franz Anton Mesmer (1734-1815)

Admitia a existência de uma força

magnética que se manifestava através da

atuação de um fluido universalmente

distribuído que dava ao corpo humano propriedades

análogas ao imã . Esse fluido poderia ter finalidade terapêutica.

ASPECTO CIENTÍFICO



Em 1820 e 1858 o trabalho de

Mesmer despertou o interesse

de Allan Kardec

“… o Magnetismo preparou o

caminho de Espiritismo. "

ASPECTO CIENTÍFICO



ü FENÔMENOS ONDULATÓRIOS:

-  CLASSIFICAÇĀO DAS ONDAS:

-  1- Mecânica:

-  Precisam de meio material para se propagar

-  Ex. Som, pulso em uma corda

-  2- Eletromagnética:

-  Não requerem meio material para se propagar

-  Ex. Luz, calor, RX, Raios gama

ASPECTO CIENTÍFICO



ü ONDAS ELETROMAGNÉTICAS:

ASPECTO CIENTÍFICO



ü ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO:

ASPECTO CIENTÍFICO



ü CONCEITOS SOBRE ONDAS

ASPECTO CIENTÍFICO



•  Pensamento é OE! •  Conforme os raios que emanamos ergue-se nosso DOMICÍLIO ESPIRITUAL •  O amor é o alimento que sustenta e vivifica o espírito •  Educação moral embasada na caridade é o processo

de autocura

ASPECTO CIENTÍFICO


Modelo Geométrico do Espírito Hernani Guimarães Andrade

Cúpula

MOB

Corpo Astral Corpo Físico Corpo Vital


“Ter fé é guardar no coraçāo a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa , fazendo o coraçāo repousar numa energia constante de realizaçāo divina da personalidade.

Conseguir a fé é alcançar a possibilidade de não mais dizer eu creio , mas afirmar eu sei, com todos os valores da razāo, tocados pela luz do sentimento.”

Emmanuel



ANDRADE, Hernani Guimarães. Espírito, perispírito e alma. 3ed. Votuporanga, SP: Editora Didier, 2011.

KARDEC, Alan. O livro dos Espíritos. 86. ed. Rio de Janeiro, RJ : FEB, 2005.

KARDEC, Allan. O livro dos médiuns. 76. ed. Rio de Janeiro, RJ : FEB, 2005.

KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o espiritismo. 120. ed. Rio de Janeiro, RJ : FEB, 2002.

KARDEC, Allan. O que é o espiritismo. Rio de Janeiro, RJ : FEB, 2006.

XAVIER, Francisco C.. Mecanismos da mediunidade. Rio de Janeiro, RJ : FEB

XAVIER, Francisco C.. Missionários da luz. Rio de Janeiro, RJ : FEB

7. BIBLIOGRAFIA

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