A SENHORA DESEJA ALGUMA COISA?

OBSERVAÇÃO E EXPERIÊNCIA NA RUA DA PRAIA

BIANKA, CLARALUZ, GABRIELA, JAIME, LISANE E LÚCIA.

METODOLOGIAMETODOLOGIA

1. DEFINIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO E DO OBJETO DE ESTUDO.

2. LEVANTAMENTO DOS OCUPANTES DA RUA DA PRAIA.

3. CONVERSA COM ALGUNS DOS OCUPANTES DA RUA DA PRAIA.

4. EXPERIÊNCIA.

OCUPANTES DA RUA DA PRAIAOCUPANTES DA RUA DA PRAIA

- JÁ FUI DO ENCAVEIRAMENTO RUSSO! ESSE NEGÓCIO DOS MILICOS...

-NÃO ME QUEREM LÁ.

( SILÊNCIO )

-FUI FICANDO

CEGA AOS POUCOS.

- VENHO PARA A RUA DA PRAIA HÁ MAIS DE 30 ANOS.

- NÃO TÔ ROUBANDO DE NINGUÉM.

“ A RUA É UM FATOR NA VIDA DAS CIDADES, A RUA TEM ALMA! EM BENARÉS OU EM AMSTERDAN , EM LONDRES OU EM BUENOS AIRES SOB OS CÉUS MAIS DIVERSOS, NOS MAIS VARIADOS CLIMAS, A RUA É AGASALHADORA DA MISÉRIA. OS DESGRAÇA-DOS NÃO SE SENTEM DE TODO SEM O AUXÍLIO DOS DEUSES ENQUANTO DIANTE DOS SEUS OLHOS UMA RUA ABRE PARA OUTRA RUA. (...) A RUA É GENEROSA.”

JOÃO DO RIO (1905)

““A RUA NÃO É DO REI”A RUA NÃO É DO REI”

OS SENTIDOS DA EXPERIÊNCIAOS SENTIDOS DA EXPERIÊNCIA

OS SENTIDOS DA EXPERIÊNCIAOS SENTIDOS DA EXPERIÊNCIA

QUEM SÃO OS OUTROS?QUEM SÃO OS OUTROS?

NARRANDO ALTERIDADE NA CULTURA E NA EDUCAÇÃO NARRANDO ALTERIDADE NA CULTURA E NA EDUCAÇÃO DE SILVIA DUSCHATZKAY E CARLOS SCLIAR.DE SILVIA DUSCHATZKAY E CARLOS SCLIAR.

CRIANÇAS DESACOMPANHADASDE ADULTOS + ESTÉTICA + ETNIA

(NÃO SÃO OUTROS NO CANTA GALO).

“COMO É POSSÍVEL QUE OS TEMPOS ATUAIS ALOJEM, SEM CONFLITO, DISCURSOS E PRÁTICAS APARENTEMENTE OPOSTOS?”

NOVAS PALAVRAS SE DISFARÇAM EM VÉUS DEMOCRÁTICOS E ACOMODAM SEM CONFLITO INTENÇÕES DE ENUNCIADORES DO MOMENTO.

EXCLUSÃO SOCIAL UTILIZA-SE DE ESTRATÉGIAS EXCLUSÃO SOCIAL UTILIZA-SE DE ESTRATÉGIAS DE REGULAÇÃO E CONTROLE DA ALTERIDADE. DE REGULAÇÃO E CONTROLE DA ALTERIDADE.

ÉTICA PERVERSA DA RELAÇÃO INCLUSÃO-EXCLUSÃO; SUA OPOSIÇÃO A TOTALIDADE DE NORMALIDADE

ATRAVÉS DA LÓGICA BINÁRIA.

OUTRO COMO FONTE DE TODO O MAL É UMA FORMA DE NARRAR A ALTERIDADE.

INCLUÍDA PELA RUA + GANHA VISIBILIDADE DA COMUNIDADE + VISIBILIDADE REALIZADA COM

OLHAR BINÁRIO (O CEGO CONFIRMA POTÊNCIA DA VISÃO, SENHORA CONFIRMA POTÊNCIA DA JUVENTUDE, POSIÇÃO DE

PRIVILÉGIO DOS QUE NÃO ESTÃO EM SEU LUGAR).

“NECESSITAMOS DO OUTRO POIS DE OUTRA FORMA NÃO TERÍAMOSCOMO JUSTIFICAR O QUE SOMOS, NOSSAS LEIS, INSTITUIÇÕES,

REGRAS, DISCURSOS E PRÁTICAS.”

VISIBILIDADEVISIBILIDADE

VÊ QUEM QUER

E

COMO QUER.

A IDENTIDADEA IDENTIDADE

E A DIFERENÇA SÃO CRIAÇÕES SOCIAIS E CULTURAIS.

(STUART HALL, 2000)

TIPIFICAÇÕESTIPIFICAÇÕES

O LOUCOO LOUCO

O VAGABUNDOO VAGABUNDO

DIREITOS BÁSICOSDIREITOS BÁSICOS

MORADIA NEGADA

EDUCAÇÃO NEGADA

SAÚDE NEGADA

CULPABILIZAÇÃOCULPABILIZAÇÃO

IMPEDE O INDIVÍDUO DE MOBILIDADE.

CONCLUSÃOCONCLUSÃO

“A IDENTIDADE É UM LUGAR QUE SE ASSUME, UMA COSTURA DE POSIÇÃO E CONTEXTO, E NÃO UMA ESSÊNCIA OU SUBSTÂNCIA A SER EXAMINADA.”

STUART HALL (2003).

OS ESPAÇOS PÚBLICOS SELECIONAM SEU PÚBLICOOS ESPAÇOS PÚBLICOS SELECIONAM SEU PÚBLICO

A RUA É UM ESPAÇO DE CONTRADIÇÃO; INCLUI A RUA É UM ESPAÇO DE CONTRADIÇÃO; INCLUI E EXCLUI SIMULTANEAMENTEE EXCLUI SIMULTANEAMENTE.

A INVISIBILIDADE ESTÁ NO OLHAR DE QUEM VÊ.A INVISIBILIDADE ESTÁ NO OLHAR DE QUEM VÊ.

AS CATEGORIAS SOCIOLÓGICAS SÓ EXISTEM AS CATEGORIAS SOCIOLÓGICAS SÓ EXISTEM EM OPOSIÇÃO A OUTRAS.EM OPOSIÇÃO A OUTRAS.

A A INCLUSÃO E A VISIBILIDADE ESTÃO DIRETAMENTE INCLUSÃO E A VISIBILIDADE ESTÃO DIRETAMENTE

LIGADA AO MUNDO DO TRABALHO E À ESTÉTICA.LIGADA AO MUNDO DO TRABALHO E À ESTÉTICA.

A INCLUSÃO PODE SER PERVERSA QUANDO NÃOA INCLUSÃO PODE SER PERVERSA QUANDO NÃO

CONSIDERA CADA INDIVÍDUO ISOLADAMENTE, CONSIDERA CADA INDIVÍDUO ISOLADAMENTE,

MAS SIM COMO GRUPOMAS SIM COMO GRUPO SOCIALSOCIAL..

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