A Semente - Ed. 21

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Informativo semanal da Paróquia São Sebastião de Amparo - SP | Ano 1- Nº 021 - 13 a 19 de Setembro de 2014 “Ide, fazei discípulos e ensinai“ cf. Mt 28,19-20 SETEMBRO: MÊS DA BÍBLIA "Discípulos Missionários a partir do Evangelho de Mateus“ Palavra do Padre por Ildefonso Ribeiro Luz, Vigário Paroquial Evangelho de Mateus Estamos no mês da Bíblia, um mês em que nós cristãos católicos poderíamos aproveitar para conhecer melhor a Palavra de Deus. Sendo assim, nossa reflexão se volta para o Evangelho de Mateus também chamado Levi, que era coletor de impostos. Pelo conhecimento que mostra das Escrituras e das tradições judaicas, pela força interpelativa da mensagem sobre os chefes religiosos, pelo perfil de Jesus apresentado como Mestre, o evangelista era, com certeza, um letrado judeu tornado cristão, um mestre na arte de ensinar e fazer compreender o mistério do Reino do Céu, o tesouro da Boa-Nova anunciada por Jesus, o Messias, Filho de Deus. O evangelista procura estabelecer um Messias em quem o povo judeu recusa acreditar e que, percorrendo o caminho da cruz, chega à glória da Ressurreição. Escrevendo entre judeus e para judeus, Mateus procura mostrar como na pessoa e na obra de Jesus se cumpriram as Escrituras, que falavam profeticamente da vinda do Messias. A partir do exemplo do Senhor, reflete a pratica eclesial de explicar o mistério messiânico de interpretar a Escritura à luz de Cristo que as realiza, não só cumprindo o que elas anunciam, mas aperfeiçoando o que elas significam. Assim, os textos da Escritura neste Evangelho confirmam a fidelidade aos desígnios divinos e, simultaneamente, a novidade da Aliança em Cristo. Neste Evangelho ressaltam cinco “discursos” de Jesus: Ocupam um importante lugar na trama do livro, “a justiça do Reino” (5-7), os arautos do Reino (10), os mistérios do Reino (13), os filhos do Reino (18) e a necessária vigilância na expectativa da manifestação última do Reino (24-25). Desde o séc. II, o Evangelho de Mateus foi considerado como o “Evangelho da Igreja”, em virtude das tradições que lhe dizem respeito e da riqueza e ordenação do seu conteúdo, que o tornavam privilegiado na catequese e na liturgia. O Reino proclamado por Jesus é, antes de mais nada, presença misteriosa de salvação já atuante no mundo. Na sua condição de peregrina, a Igreja é “o verdadeiro Israel” onde o discípulo é convidado à conversão e à missão, lugar de tensão ética e penitente, mas também realidade sacramental e presença de salvação. Não identificando a Igreja com o Reino do Céu, Mateus continua hoje a recordar-lhe o seu verdadeiro rosto: uma instituição necessária e uma comunidade provisória, na perspectiva do Reino de Deus. Mateus refere à vida e os ensinamentos de Jesus, mas de um modo próprio, em Jesus de Nazaré cumprem-se as profecias; Ele é o Salvador esperado, o Emanuel, o «Deus conosco»; é o Mestre por excelência que ensina com autoridade e interpreta o que a Lei e os Profetas afirmam acerca do Reino do Céu; é o Messias, no qual converge o passado, o presente e o futuro e que, inaugurando o Reino de Deus, investe a comunidade dos discípulos a Igreja do seu poder salvífico. Assim, no coração deste Evangelho o discípulo descobre Cristo ressuscitado, identificado com Jesus de Nazaré, o Filho de David e o Messias esperado, vivo e presente na comunidade eclesial.

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Setembro: Mês da Bíblia. "Discípulos Missionários a partir do Evangelho de Mateus." Informativo Semanal da Paróquia de São Sebastião, Diocese de Amparo, São Paulo

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Informativo semanal da Paróquia São Sebastião de Amparo - SP | Ano 1- Nº 021 - 13 a 19 de Setembro de 2014

“Ide, fazei discípulos

e ensinai“

cf. Mt 28,19-20

SETEMBRO: MÊS DA BÍBLIA"Discípulos Missionários a partir do Evangelho de Mateus“

Palavra do Padre por Ildefonso Ribeiro Luz, Vigário Paroquial

Evangelho de MateusEstamos no mês da Bíblia, um mês em que nós cristãos católicos poderíamos aproveitar para conhecer melhor a

Palavra de Deus. Sendo assim, nossa reflexão se volta para o Evangelho de Mateus também chamado Levi, que era coletor de impostos. Pelo conhecimento que mostra das Escrituras e das tradições judaicas, pela força interpelativa da mensagem sobre os chefes religiosos, pelo perfil de Jesus apresentado como Mestre, o evangelista era, com certeza, um letrado judeu tornado cristão, um mestre na arte de ensinar e fazer compreender o mistério do Reino do Céu, o tesouro da Boa-Nova anunciada por Jesus, o Messias, Filho de Deus.

O evangelista procura estabelecer um Messias em quem o povo judeu recusa acreditar e que, percorrendo o caminho da cruz, chega à glória da Ressurreição.

Escrevendo entre judeus e para judeus, Mateus procura mostrar como na pessoa e na obra de Jesus se cumpriram as Escrituras, que falavam profeticamente da vinda do Messias. A partir do exemplo do Senhor, reflete a pratica eclesial de explicar o mistério messiânico de interpretar a Escritura à luz de Cristo que as realiza, não só cumprindo o que elas anunciam, mas aperfeiçoando o que elas significam. Assim, os textos da Escritura neste Evangelho confirmam a fidelidade aos desígnios divinos e, simultaneamente, a novidade da Aliança em Cristo.

Neste Evangelho ressaltam cinco “discursos” de Jesus: Ocupam um importante lugar na trama do livro, “a justiça do Reino” (5-7), os arautos do Reino (10), os mistérios do Reino (13), os filhos do Reino (18) e a necessária vigilância na expectativa da manifestação última do Reino (24-25).

Desde o séc. II, o Evangelho de Mateus foi considerado como o “Evangelho da Igreja”, em virtude das tradições que lhe dizem respeito e da riqueza e ordenação do seu conteúdo, que o tornavam privilegiado na catequese e na liturgia. O Reino proclamado por Jesus é, antes de mais nada, presença misteriosa de salvação já atuante no mundo. Na sua condição de peregrina, a Igreja é “o verdadeiro Israel” onde o discípulo é convidado à conversão e à missão, lugar de tensão ética e penitente, mas também realidade sacramental e presença de salvação. Não identificando a Igreja com o Reino do Céu, Mateus continua hoje a recordar-lhe o seu verdadeiro rosto: uma instituição necessária e uma comunidade provisória, na perspectiva do Reino de Deus.

Mateus refere à vida e os ensinamentos de Jesus, mas de um modo próprio, em Jesus de Nazaré cumprem-se as profecias; Ele é o Salvador esperado, o Emanuel, o «Deus conosco»; é o Mestre por excelência que ensina com autoridade e interpreta o que a Lei e os Profetas afirmam acerca do Reino do Céu; é o Messias, no qual converge o passado, o presente e o futuro e que, inaugurando o Reino de Deus, investe a comunidade dos discípulos a Igreja do seu poder salvífico.

Assim, no coração deste Evangelho o discípulo descobre Cristo ressuscitado, identificado com Jesus de Nazaré, o Filho de David e o Messias esperado, vivo e presente na comunidade eclesial.

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EXPEDIENTE. A SEMENTE é um informativo semanal oficial da Paróquia de São Sebastião, Diocese de Amparo/SP. Bispo Diocesano: Pedro Carlos Cipollini Pároco: Pe. Carlos Roberto Panassolo Vigário: Pe. Ildefonso Ribeiro Luz | Elaborado pela Pastoral da Comunicação: [email protected] Contato pela secretaria: (19) 3807-2648 Jornalista Responsável: Adilson Jorge (Mtb. 63.602/SP). Textos: Adilson Jorge e Sirlene Ribeiro Diagramação: Giovana Gabriel. Tiragem: 1.000 exemplares Distribuição Gratuita. Siga a Paróquia de São Sebastião na internet: Site: www.saosebastiaoamparo.com.br e Fanpage: www.facebook.com/pssamparo.

Impressionante o aparente silêncio de Deus diante do drama humano que se descortina a nosso redor. Mais chocante é o silêncio diante das orações dos que creem. Perseguição e violência contra cristãos, em várias partes do mundo, caso do Iraque. Morte de fome e doenças, em várias partes do Planeta, caso das vítimas do ebola na África. Coloca-se a pergunta: Deus onde estás? Eis o drama de muitos que, como Jó, rezam e não escutam resposta.

O mês de setembro, entre nós católicos, é dedicado de forma especial à consideração da Palavra de Deus: mês da Bíblia! À pergunta sobre onde está Deus, devemos responder que Ele está no meio de nós. É isto que a Bíblia nos ensina. “A Palavra se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14 ). Em Jesus Deus nos fala de forma vibrante, total. São João da Cruz escreve; “Uma palavra disse o Pai, que foi seu Filho; e di-la sempre no eterno silêncio e em silêncio ela há de ser ouvida” ( cf. in Ditos de Amor e Luz n. 98).

Não há silêncio de Deus a não ser para aqueles que não querem ouvir Jesus: “Este é meu filho amado em quem encontro meu agrado: escutai-o” (Mt 17,5). Por aí se deduz que não é Deus que não fala, ou não responde. Somos nós que não sabemos fazer o necessário silêncio para ouvi-Lo. Ou nossa fé não é suficiente para fazer silêncio e contemplar o mistério que nos envolve. Deus é tão grande que não o compreendemos (cf. Jó, 36,26). O profeta Isaías deixa registrado: “...vós sois um Deus escondido” (Is 45,15). Este ocultamento é glória para Deus! (cf. Pr 25,2).

Mas se Deus se revelou plenamente em Jesus, como permanece este ocultamento? Ao ponto de São Paulo escrever: “Quem és tu, ó homem, para pedires conta a Deus?” (Rm 9,20). Aqui nos defrontamos com o mais profundo do mistério da Revelação que Deus faz de si mesmo em Jesus Cristo: Deus se revela na fraqueza (cf. 2 Cr 12,7-10). Grande parte da revolta contra Deus, e até mesmo da negação da existência de Deus está no fato de que o modo e o local, no qual Deus quis se revelar não são aceitos, embora sejam conhecidos. O que o mundo julga estulto Deus escolheu para confundir os sábios...etc

A sabedoria de Deus é infinita e se revelou na pobreza do modo e dos meios, com os quais se deu a conhecer: de Belém até a cruz. Não é fácil fazer-se conhecer quando se é Deus, pois, Ele não teria sido amado, mas adulado ou temido somente, se tivesse feito de outro modo.

O mês da Bíblia é um mês para nos recordar que a Palavra de Deus está aí para nos iluminar, a fim de percebermos no dia a dia da vida o quanto Deus continua nos falando. Sobretudo, a ensinar-nos que Deus escreve direito por linhas tortas. E que precisamos nos tornar hábeis na leitura destas linhas tortas. “Conserva-te em silêncio diante de Deus e espera Nele” (Sl 37,7). Esta é a resposta da fé, a única que convém diante da Revelação amorosa que Deus nos faz.

Para adentrar-nos no tesouro da Palavra, estão a nosso dispor tantos instrumentos que neste mês queremos recordar a todos, principalmente a urgência da iniciação à vida cristã e a animação bíblica da vida e da pastoral, propostas pelas atuais Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (Doc. 64/CNBB).

Palavra e Silêncio de DeusREFLEXÃO por Dom Pedro Carlos Cipollini, Bispo Diocesano de Amparo

Em uma linda celebração na manhã do dia 8 de setembro, dia da padroeira Nossa Senhora do Amparo, foi oficializada a criação da nova forania da nossa Diocese, que tem o nome de "Jesus Bom Pastor" e que compreende as seis paróquias de Amparo: São Sebastião, São Benedito, São José Operário, São João Batista, Nossa Senhora Aparecida de Arcadas e Nossa Senhora do Amparo.

Depois de instalada oficialmente a nova forania, foi empossado como vigário forâneo o Padre Anderson Frezzato, da Catedral Nossa Senhora do Amparo. O ato de posse foi lido pelo chanceler, padre Bruno Roberto Rossi.

“Agradeço ao bispo, Dom Pedro Carlos, e a todos os padres que depositaram sua confiança em meu trabalho. Peço a oração de todo o povo de Deus para que Nossa Senhora me ampare e interceda por mim neste novo desafio que Deus me apresenta”, enfatizou Pe. Anderson.

Forania Jesus Bom Pastor é instalada

Diariamente, nosso bispo diocesano Dom Pedro Carlos apresenta um programa na TV Século 21, da cidade de Valinhos. O programa propõe a vivência da Palavra de Deus em nossa vida cotidiana. Sempre baseado em versículo da liturgia diária, a reflexão tem por objetivo fazer pensar: vivo de acordo com a proposta divina? Em poucos minutos, a proposta é promover um encontro diário do telespectador com a Palavra de Deus. De segunda a sexta às 13h25. Aos sábados e domingo às 12h40. Os programas podem ser acessados, também, no site www.rs21.com.br.

Programa com o Bispo na TVTemos em nossa secretaria uma quantidade de

exemplares da Revista Ecoando, da Editora Paulus, para doação. No site da editora ela é descrita como: "Um subsídio especialmente voltado para a formação das lideranças e dos catequistas em geral. A cada número o leitor tem nas mãos um tema que é desenvolvido de forma atual, dinâmica e interativa." Por ser um rico material para a formação do catequista, ela é indicada para elaboração dos encontros na Catequese. Aqueles que se interessarem podem entrar em contato com a Secretaria Paroquial para adquirir um exemplar.

Revista Ecoando para doação

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O B i s p o D i o c e s a n o d e A m p a r o , D o m P e d r o C a r l o s Cipollini, inaugurou na última segunda-f e i r a , 0 8 d e setembro, dia de Nossa Senhora do Amparo, padroeira da diocese, o novo Centro de Pastoral João XXIII, na cúria diocesana, centro de Amparo. O espaço, que conta com equipamentos de áudio e vídeo de última geração, traz um amplo auditório preparado para receber reuniões, encontros e até coletivas de imprensa e entrevistas. A inauguração contou com a presença de todos os padres e seminaristas da diocese.

Centro de Pastoral João XXIII

A nossa Diocese de Amparo irá realizar a II Romaria Diocesana ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida no dia 31 de janeiro de 2015. Na ocasião, traremos para nossa diocese a imagem peregrina de Nossa Senhora como parte das comemorações do aniversário de 300 anos do aparecimento da imagem nas águas do rio Paraíba, em 2017, quando receberemos, novamente, a visita do Papa Francisco. Diversas arquidioceses, dioceses e paróquias do Brasil receberão a imagem.

Os organizadores da peregrinação da imagem pelo Brasil acreditam que a visita de Nossa Senhora Aparecida é uma forma de retribuir a visita dos romeiros ao seu Santuário, que hoje recebe um número superior a 10 milhões de peregrinos ao ano. É também uma maneira de ir ao encontro daqueles que ainda não tiveram condições de visitar a Casa da Mãe Aparecida. A comunidade que recebe a visita da Padroeira do Brasil vive um tempo especial da graça de Deus, tendo oportunidade de aproximar-se de Jesus e entrar na dinâmica da Salvação.

Romaria Diocesana à Aparecida

Na celebração da instalação da nova forania, o bispo diocesano recebeu das mãos do Padre Anderson Frezzato, reitor do seminário propedêutico Sant’Ana e coordenador do conselho de formadores da diocese, o Diretório Diocesano de Formação Presbiteral, documento que apresenta as diretrizes do Sacramento da Ordem, o Plano de Formação e o regulamento do Seminário de Filosofia e Teologia São José para a formação sacerdotal dos seminaristas.

“Este documento expressa nossa seriedade no que diz respeito à formação sacerdotal na Diocese de Amparo. Reconhecemos aqui um guia seguro para percorrer as diferentes etapas de formação inicial dos presbíteros, em reta consonância às orientações da CNBB e Santa Sé. Este é um importante e valioso auxílio no longo caminho da formação dos jovens vocacionados até o presbitério”, afirma o padre Anderson Frezzato.

Diretório de Formação

A Pastoral da Sobriedade comemorou na missa das 19h30, no último domingo 7 de setembro, seus 3 anos de existência em nossa paróquia.

Durante os encontros semanais, uma proposta de mudança de vida é feita através da conversão pelo Evangelho de Jesus Cristo Libertador.

De acordo com a coordenadora da Pastoral, Cecília Ap. Domingues Bueno de Assis, essa transformação ocorre a partir da aceitação do Programa de Vida Nova e da vivência dos 12 Passos da Sobriedade Cristã. Que são: Admitir, Confiar, Entregar, Arrepender-se, Confessar, Renascer, Reparar, Professar a Fé, Orar e Vigiar, Servir, Celebrar e Festejar. Seguindo o Calendário Nacional da CNBB, o mesmo Passo é trabalhado em todas as paróquias do país, simultaneamente.

Trata-se de uma ação concreta da Igreja para enfrentar um problema social tão evidente em nossos dias. Nasceu do desafio do Papa João Paulo II: lutar contra o flagelo da dependência química. Foi na 36ª Assembleia Geral da CNBB, em 1998, que Dom Irineu Danelon propôs uma ação articulada na Igreja, a partir da qual foi implantada a Pastoral da Sobriedade. Hoje, vai além da dependência química, tratando de qualquer tipo de dependência, vícios, manias ou compulsões. Atualmente a Pastoral conta com mais de 27 mil agentes e 1200 grupos de autoajuda em todo Brasil.

Todos os membros da Pastoral da Sobriedade são voluntários, trabalham com amor, dedicação, perseverança e muita Fé. Aqueles que se interessarem serão muito bem-vindos! Os encontros acontecem todos os sábados na capela da comunidade São Francisco, no Jardim das Aves, das 15h às 17h.

Missa de 3 anos da Pastoral da Sobriedade

Os jovens crismandos de nossa Paróquia participaram de um momento muito especial no sábado, dia 30 de agosto, quando receberam das mãos do Padre Ildefonso um exemplar do livro “A Missa: explicada parte por parte”, que será um importante instrumento na busca do conhecimento e da compreensão dos ensinamentos de Deus, auxiliando e fortalecendo nossos jovens na caminhada cada vez mais firmes e perseverantes na fé cristã.

E no próximo final de semana, dias 20 e 21 de setembro, participarão de seu 1º Retiro, que acontecerá nas dependências do Educandário Nossa Senhora do Amparo, sendo mais um grande passo na preparação para receber o Sacramento da Crisma.

Crismandos receberam livro e participarão de retiro

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Obrigado, Dizimista! A sua contribuição também torna o Informativo A Semente possível.

Agenda / Avisos da SemanaDia 13/09 (Sábado) - Das 20h00 às 24h00 - Vigília de Adoração pedindo chuva com o Terço dos Homens, na Matriz Centenária.Dia 14/09 (Domingo) - Missa às 17h00 na Festa de Santa Rosa de Lima animada pelo Ministério Sertanejo São Sebastião.Dia 15/09 (2ª.-feira) – 8h00 – Missa na Capela Nossa Senhora das Dores – Lar dos Velhos.19h30 - Reunião Vicentinos (Casa no Largo da Matriz Centenária – no. 07)Dia 18/09 (5ª.-feira) – Arrecadação de alimentos nas comunidades (no mês de Agosto foram arrecadados 2.435 kilos – atendidas 91 famílias – entraram 02 – saíram 06 famílias).19h30 – Curso Bíblico no Centro de Estudos.De 19 a 28 de Setembro – 20h00 - Preparação de Noivos no Centro de Estudos.

Dias 20 e 21 de Setembro – Retiro da Crisma e Juventude no Educandário Nossa Senhora do Amparo.Dias 20 e 21 de Setembro - Início da Novena de São Miguel Arcanjo na Capela de São Miguel no Jardim Figueira.De 13 a 18 de Outubro (segunda a sexta-feira das 8h00 às 11h00 e 13h00 às 17h00 / sábado 8h00 às 12h00) - Bazar de Artesanato no Centro de Pastoral São João Paulo II. (doação para o artesanato deixar na Secretaria Paroquial).Todos os Sábados - das 15h00 às 17h00 – Grupo de Autoajuda da Pastoral da Sobriedade na Capela São Francisco.Todos os Domingos – Das 8h00 às 9H00 – Plantão dos Vicentinos (Casa no largo da Matriz Centenária, no. 07).Das 8h00 às 9h30 – Centro de Estudos – Encontro da Perseverança.Das 18h00 às 19h00 – Centro de Estudos – Encontro do Grupo de Jovens.

Nossa gratidão aos patrocinadores da Ação entre Amigos!Os números ainda podem ser adquiridos com os coordenadores e monitores de comunidade; todos os agentes de

pastoral e na secretaria paroquial em horário comercial. O sorteio será realizado pela Loteria Federal do próximo dia 11/10.

ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA

ADIB FERES SAD

Nossa Senhora das Dores é um dos muitos títulos conferidos a Virgem Maria, também chamada de Nossa Senhora da Piedade, Mater Dolorosa e Nossa Senhora das Sete Dores, referindo-se às dores que Nossa Senhora sofreu ao longo de sua vida, especialmente nos momentos da Paixão de Cristo: 1ª Dor - Profecia de Simeão (Lc 2,34-35); 2ª - Fuga para o Egito (Mt 2,13-14); 3ª - Maria procura Jesus em Jerusalém (Lc 2,43b-45); 4ª - Jesus encontra a Sua Mãe no caminho do Calvário (Lc 23,26-27); 5ª- Maria ao pé da Cruz de Jesus (Jo 19,15-27a); 6ª - Maria recebe Jesus descido da Cruz (Mc 15,42); 7ª - Maria deposita Jesus no Sepulcro (Jo 19,40-42a).

O culto a Nossa Senhora das Dores tem início em 1221, no Mosteiro de Schönau, hoje Alemanha, a festa era celebrada com o nome de Nossa Senhora da Piedade e da Compaixão. Porém foi em 1293, em Florença, na Itália que a festa tornou-se mais parecida como conhecemos hoje, através da Ordem dos

Servos de Maria. O papa Bento XIII determinou, então, que se passasse a chamar de Nossa Senhora das Dores, foi o Papa Pio X que fixou a data de 15 de setembro.

Nossa Senhora é adorada enquanto tendo sido transpassada, ao pé da Cruz por uma espada de dor, uniu sua dor ao sacrifício de seu Filho, nos recordando as palavras proféticas do Velho Simeão: “Tua alma será atravessada por uma lança”. Fazendo-nos refletir assim sobre as nossas próprias dores. É representada com um semblante de dor e sofrimento, tendo sete espadas ferindo seu imaculado coração; ou segurando Jesus morto nos braços, depois de seu corpo ser descido da Cruz.

Foi também, ao pé da Cruz, que Maria recebeu do Filho a missão de ser a Mãe de todos os homens. Por isso não devemos recordar as dores de Nossa Senhora somente pelo sofrimento em si, mas pela oportunidade de Vida Nova em Cristo Jesus.

Em nossa Paróquia há uma capela em honra a Nossa Senhora das Dores localizada no Lar dos Velhos de Amparo, Jardim América. Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!

Nossa Senhora das Dores - 15 de setembro

No sábado, dia 6 de setembro, durante a missa das 18h30, a comunidade de São Sebastião prestou várias homenagens ao aniversário de um ano de Ministério Sacerdotal do Padre Ildefonso Luz. Logo após, todos foram convidados a participar de uma confraternização no Centro de Pastoral São João Paulo II.

Ao Padre Ildefonso, nosso parabéns e agradecimento por todo o trabalho desenvolvido de forma ímpar na nossa Paróquia de São Sebastião.

Um ano de Ministério Sacerdotal Padre Ildefonso

FESTA LITÚRGICA