A SEMANA

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>>> FUTEBOL >>> ELEIÇÕES PROPORCIONAIS VEREADORES ESPERAM EXTIN GUIR VERBA DE ENXOVAL ANTES DE PAGAR 2 ª PARCELA Silvânio Barbosa acha o pagamento do recurso normal e um direito do edil PAG 3 Maceió, segunda-feira, 29 a 05 de maio de 2013 l Ano IV l Nº 145 l R$ 1,00 l WWW.ASEMANA-AL.COM.BR CSA VENCE E ABRE VANTAGEM CONTRA O ASA. CEO EMPATA EM 1X1 EM CASA COM O CRB ANGEL FESTAS, A empresária Angela Ma- ciel esbanjando sim- patia em sua inauguração e Lu- ciana Simões PAG 15 PAG 16 PAG 3 Falar que não quer a verba, eu acho pura hipocrisia. Quem não quer dinheiro? Todo mundo quer dinheiro! É um direito que me assiste enquanto vereador A ajuda de custo foi instituída em lei, e so- mente um projeto aprovado em plenário poderá extingui-la. Não depende apenas da vontade pessoal do presidente

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Nº 145 - 29 de abril de 2013

Transcript of A SEMANA

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>>> FUTEBOL

>>> ELEIÇÕES PROPORCIONAIS

VEREADORES ESPERAM EXTINGUIR VERBADE ENXOVAL ANTES DE PAGAR 2ª PARCELASilvânio Barbosa acha o pagamento do recurso normal e um direito do edil

PAG 3

Maceió, segunda-feira, 29 a 05 de maio de 2013 l Ano IV l Nº 145 l R$ 1,00 l WWW.ASEMANA-AL.COM.BR

CSA VENCE E ABRE VANTAGEM CONTRA O ASA.CEO EMPATA EM 1X1 EM CASA COM O CRB

ANGEL FESTAS, A empresária Angela Ma-

ciel esbanjando sim-patia em sua

inauguração e Lu-ciana Simões

PAG 15 PAG 16

PAG 3

“ “Falar que não quer a verba, eu acho purahipocrisia. Quem não quer dinheiro? Todomundo quer dinheiro! É um direito que me

assiste enquanto vereador “ “A ajuda de custo foi instituída em lei, e so-mente um projeto aprovado em plenário

poderá extingui-la. Não depende apenas davontade pessoal do presidente

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A nova Mesa Diretora do Senado Federal pauta sua atuaçãoperseguindo três conceitos: Transparência, economia e eficiência.Busca um Senado mínimo, em sua estrutura administrativa, mascom a maior eficiência.

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A atual direção da Casa, nestes primeiros 100 dias, já pro-moveu economias profundas, revogou privilégios e eliminou des-perdícios da ordem de 300 milhões de reais.

Eliminamos o indefensável pagamento do 14º e 15º saláriosaos parlamentares, reduzimos 25% das funções de chefia e asses-soramento, extinguimos ou fundimos estruturas administrativas,reduzimos contratos, ampliamos a jornada para sete horas e elimi-namos o atendimento ambulatorial no Serviço Médico.

Cancelamos ainda a compra dos kits de informática àsCâmaras Municipais, vedamos novas nomeações por 180 dias eimplementamos o rodízio de cargos para os diretores de compra econtrole interno. Sem custos, criamos a Procuradoria da Mulher ea Secretaria de Transparência com representantes da sociedadecivil.

Na ampliação da fiscalização legislativa, obrigamos os diri-gentes das agências reguladoras, ministros das Relações Exteriores,da Defesa e da Justiça a prestar contas anuais ao Senado Federal.

Na busca por novas e modernas leis, criamos a comissão paraconsolidar os mais de 180 diplomas legais e a regulamentar 142dispositivos constitucionais. Ainda na fiscalização e transparência,depois da lei que obriga a discriminar o preço dos impostos nanota fiscal, o Senado aprovou a avaliação periódica do SistemaTributário Nacional.

A agilidade demonstrada na PEC que igualou direitos aosempregados domésticos e no Estatuto da Juventude precisa con-tinuar. Por isso estamos buscando junto com a Câmara dosDeputados, e os líderes, as chamadas leis expressas com trami-tação mais ágil, especialmente em temas que facilitem o ambientede investimentos, reduzindo burocracia, aumentando a segurançajurídica e diminuindo prazos para criação de empregos.

Em sua última reunião, a Mesa Diretora adotou novas medidasem busca de um senado transparente e eficiente. Decidimos oscritérios para cobrança imediata de uma taxa de ocupação –durante, no máximo um ano, referentes aos imóveis funcionaisocupados por não senadores. O aluguel será cobrado pelo preçode mercado o que vai permitir uma economia de R$ 2,3 milhõesao ano.

As comissões técnicas compostas por não-parlamentares terãosuas reuniões exclusivamente em Brasília, de modo a reduzirdespesas. Aqui a economia será perto de 500 mil reais por ano.Haverá ainda limitação dos ramais administrativos para realizaçãode chamadas DDD, DDI e para celulares.

Uma economia de mais de 1 milhão de reais por ano.As novaseconomias, mais 4 milhões de reais por ano, somadas às medidasanteriores, responderão por um corte de 302 milhões nos próxi-mos dois anos. É, sem dúvida, um número expressivo de um tra-balho que prossegue. Os artigos assinados são de inteira responsa bilidade de seus autores, não refletindo neces sariamente a opinião deste semanário.

e-mail: [email protected]

LUIS VILAREDITOR-GERAL

MIGUEL OLIVEIRADIRETOR-COMERCIAL

LUCIANO ANDRESONDIAGRAMADOR

Oclima é de tensão - conforme algumasfontes ouvidas- na intensificação dasfiscalizações da Agência Reguladora

de Serviços Públicos de Alagoas (ARSAL) emrelação ao transporte complementar. Naespera por decisões judiciais, alguns trans-portadores clandestinos parecem quererextrapolar o limite prudencial - que éaguardar a Justiça - para intimidar fiscais.

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Tanto é assim que - nesta semana - opresidente da ARSAL, Waldo Wanderley, falou- em entrevista à imprensa - que o órgãocomprou coletes para ajudar na garantia devida dos fiscais. Waldo Wanderley ressaltaque só uma medida preventiva. Ele afirmouacreditar no bom senso da maioria dos trans-portadores que - evidentemente - não seencontram clandestinos porque querem.

Sabe-se que - em uma licitação - semprealguém vai acabar ficando de fora. É precisoregras e é questionando algumas destasregras que há ações na Justiça. Ora, que seespere a decisão judicial. É o campo corretopara dizer se o Governo do Estado tem razãoou não no processo licitatório que realizou.

Enquanto isto, que nem ARSAL, nemtransportadores extrapolem limites, como oque já ocorreu no final do mês de março queresultou - inclusive - em prisão. Só para lem-brar - no dia 25 daquele mês - ações foramintensificadas no que é tido como um dostrechos mais problemáticos: a região doAgreste.

Em relação às fiscalizações, de acordocom a assessoria de imprensa do órgão, oobjetivo é garantir os direitos de 801 trans-portadores complementares que foram con-templados na licitação do transporte

rodoviário intermunicipal de passageiros. Repetimos: a licitação realizada pela

ARSAL vem sendo questionada na Justiçapela Copervan. Nas ações que se iniciamhoje, os fiscais intensificam os trabalhos naregião metropolitana do Agreste, onde se dáa maior tensão e riscos, pois é justamente aárea onde atuam alguns dos cooperados.

De acordo com fontes, já houve desen-tendimentos entre fiscais e alguns transporta-dores, o que se agrava diante da briga judi-cial e do que esta já rendeu. De acordo coma ARSAL, por exemplo, no Agreste os trans-portadores licitados são suficiente para aten-der a demanda dos passageiros. Logo, osdemais serão irregulares.

Para o presidente da ARSAL, WaldoWanderley, as intensificações são necessáriaspara que os licitados tenham “o direito legíti-mo de trabalhar, principalmente nas áreasonde há maior número de clandestinos”. Oque abre outro foco de tensão: entre licitadose clandestinos.

Que as ações - apesar do clima que asantecedem - ocorram dentro da normali-dade; que o confronto entre ARSAL e trans-portadores sejam resolvidos onde se deve: naJustiça. Afinal, será um assunto que aindadeve render pano para a manga, só não podeterminar em confrontos mais violentos. Afinal,os fiscais apenas cumprem o trabalho deles enada mais.

Em todo o Estado, as fiscalizações aconte-cem em pontos volantes e fixos, no TerminalRodoviário de Maceió; Pólo (AL 101 Sul);Satuba (BR 316); e Rio Largo (BR 104) eArapiraca. Para informações, reclamações ousugestões, os usuários do transporte inter-municipal podem ligar gratuitamente para0800-284-0429 (Ouvidoria Arsal).

>>> EDITORIAL

>>> ARTIGO

A PREOCUPAÇÃO COM O TRANSPORTE CLANDESTINO

O Senado que o Brasil querRENAN CALHEIROS / PRESIDENTE DO CONGRESSO NACIONAL

29 a 05 de maio de 2013

OPINIÃO2

Rua Dr. Antônio Pedro de Mendonça, 73 Jaraguá -

Maceió / Alagoas - CEP: 57030-070 Redação eComercial: (82) 3317-0213

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29 a 05 de maio de 2013 3

POLÍTICADecreto regulamentaindenizações pela ex-plosão na DeicO governador do Estado,Teotonio Vilela Filho (PSDB),publicou no Diário Oficial dasexta-feira (26) decreto quedisciplina o procedimentopara que a população afetadacom a explosão da sede daDivisão Especial de Investi-gação e Capturas (Deic) possareceber indenização pelosbens danificados em decor-rência do incidente, ocorridoem 20 de dezembro de 2012.

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A Secretaria do Estado deAssistência e DesenvolvimentoSocial (Seades) vai conduzirtodo o processo, recebendo eorientando os populares lesa-dos, e os indenizando naexata proporção dos danosocasionados. “Estamosadotando as medidasnecessárias ao eficaz atendi-mento à população atingidapela situação, como consta nodecreto nº 26.142”, afirma asecretária Celiany Rocha.“Conforme o prazo estabele-cido no decreto, a portariaserá publicada nos próximoscinco dias, onde estarãonormatizados os procedimen-tos para restituição, garantidapelo governador”, completa.A explosão da Deic ocorreu

no início da noite de 20 dedezembro de 2012, provo-cando danos físicos em bensmóveis e imóveis no entornodo local. O delegado da polí-cia jurídica metropolitana deMaceió, Carlos Reis, explicouque o laudo da explosão foirealizado no Instituto Nacionalde Criminalística por trezepoliciais federais peritos ex-plosivistas e foi dividido emduas etapas: coleta de vestí-gios e análise laboratorial.

Mesa assume postura favorávelao fim da verba de enxoval

>>> CÂMARA DE MACEIÓ

Silvânio Barbosa -até o presentemomento - foi o único a defender recursoabertamente

DA REDAÇÃO

Esta semana a Mesa Diretora da Câ-mara Municipal de Maceió assumiuuma postura que pode ser um avançopara o Legislativo e benéfico para asociedade e os cofres públicos. Deacordo com o presidente da Casa deMário Guimarães, Francisco HolandaFilho, o Chico Filho (PP), ficou deci-dido - em reunião ocorrida na quinta-feira, dia 25 - que os membros daMesa Diretora do parlamento-mirimserão favoráveis à extinção da ajudade custo paga aos vereadores.

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Trata-se - na prática - do fato detodos os vereadores que fazem parteda Mesa se posicionarem favoráveis aofim da verba de enxoval. A verba chegaa ser um insulto ao trabalhador normal.São R$ 30 mil/ano - em duas parcelasde R$ 15 mil - que são repassados aosvereadores para que eles compremroupas para trabalhar. No entanto, doisabsurdos: o primeiro que o recurso nãoé tributado. O segundo: não há neces-sidade de comprovação do gasto, nemde prestação de contas.

Ou seja: abre uma janela para queestes R$ 30 mil sejam gastos com o queo vereador bem entender. Pensandoem acabar com a “farra”, o vereadorGalba Novaes Neto (PMDB) apresentouum decreto legislativo que causoupolêmica na Casa. Apenas Novaes e avereadora Heloísa Helena (PSOL) nãorecebem o recurso. Mas, foi Novaes

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quem bancou a ideia de acabar com orecurso por meio da votação entre ospares. Apesar do reboliço, apenas Sil-vânio Barbosa (PSB) pareceu revoltadocom o fim do recurso nas entrevistas naimprensa.

SILVÂNIO BARBOSAApesar das imoralidades visíveis no

pagamento da verba, Silvânio Barbosadiz que ela é justa e que continuará re-cebendo. O vereador ainda saiu com apérola: “quem não quer dinheiro?”. Afrase de Barbosa foi recebida com re-volta e críticas nas redes sociais, que es-peravam outra postura do edil. Quantoà declaração de Silvânio Barbosa, eis aína íntegra: “falar que não quer a verba,eu acho pura hipocrisia. Quem não querdinheiro? Todo mundo quer dinheiro!Enquanto a verba for legal e tiver sidoinstituída para os vereadores eu vou re-ceber. É um direito que me assiste en-quanto vereador. Agora, no momentoeu não vou deixar de receber. Eu quero”.O leitor que julgue. As consideraçõesforam feitas!

A polêmica verba de enxonval járendeu um pedido de investigação -feito pelo Movimento de Combate àCorrupção Eleitoral (MCCE) - por partedo Ministério Público Estadual. En-quanto a Câmara Municipal não acabacom o recurso por vontade própria, o

procurador-geral Sérgio Jucá ressaltouque o MP vai acompanhar o caso.

PRIMEIRA PARCELADe acordo com o presidente da Câ-

mara Municipal, na atual gestão já foipaga a primeira parcela do recurso emjaneiro. A segunda está prevista para omês de julho, mas - ainda segundo osmembros da Mesa Diretora - o projetode lei de Galba Neto (PMDB) deve serapreciado antes disto. Assim, até a datada segunda parcela já deve tertranscorrido o processo legislativonecessário à extinção da verba de enx-oval.

“A ajuda de custo foi instituída emlei, e somente um projeto aprovadoem plenário poderá extingui-la. Nãodepende apenas da vontade pessoaldo presidente, da Mesa ou de umvereador, mas sim do colegiado”, expli-cou o presidente da Casa, vereadorChico Filho (PP).

Está tramitando na Casa um projetoproposto pelo vereador Galba Neto(PMDB) pedindo a extinção da ajudade custo. O projeto está atualmente naComissão de Redação, Constituição eJustiça da Casa, tendo como relatora avereadora Fátima Santiago (PP).

>>> Silvânio acha a verba natural; Mesa se posiciona para tentar extinguir

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CIDADES

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Licitação colocou R$ 4milhões nos cofres daARSAL para investimentosA polêmica licitação do trans-porte público intermunicipal real-izada pela Agência Reguladorados Serviços Públicos do Estadode Alagoas (ARSAL) – que vemsendo questionada na Justiça –“aqueceu” os cofres do órgão.

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Com o fim do processo lici-tatório e os já licitados trabal-hando, são R$ 4 milhões empoder da ARSAL e a previsão deentrada para mais recursos nospróximos meses. De acordo como presidente do órgão, WaldoWanderley, o recurso será uti-lizado em melhorias do própriotransporte intermunicipal.

Uma das ações citadas porWaldo Wanderley é a construçãode novos terminais, onde estesnão existem ainda, além de re-forma de antigos terminais e deabrigos para os usuários do sis-tema.

Claro que – com dinheiro emcaixa e a proximidade de anoeleitoral – a ARSAL pode causar“brilho” nos olhos de alguns alia-dos do governo. Mas, WaldoWanderley diz confiar no gover-nador Teotonio Vilela Filho(PSDB) e no projeto em anda-mento em conjunto com a Secre-taria de Planejamento eDesenvolvimento Econômico.

Em outras palavras, deve per-manecer até o fim do mandatode Vilela na cadeira de presidentena ARSAL. Waldo Wanderley dizque não haverá problemas nacontinuidade das ações queestão sendo planejadas comestes recursos.

Waldo Wanderley ainda sus-tenta a legalidade da licitação dotransporte complementar. Dizele que seria injusto cooperati-vas participarem do processo,pois concorreriam com pessoasfísicas.

Clima de tensão entre ARSAL e transportadores clandestinos

>>> LICITAÇÃO

Ameaças fizeram com que presidente do órgão comprasse coletes para fiscaisDA REDAÇÃO

A licitação do transporte público intermunic-ipal realizada pela Agência Reguladora dosServiços Públicos de Alagoas (ARSAL), ape-sar de já concluída e com os licitados trabal-hando nas linhas, está longe de ter resolvidoo problema dos transportadores clandesti-nos em Alagoas, muito menos de ter oprocesso totalmente consolidado. Istoporque um grupo de cooperados aindaaguardam decisões na Justiça que ques-tionam o processo. Além disto, em paralelo,são muitas as ameaças - conforme apurou oA Semana - aos fiscais para que estes façamvistas grossas em relação aos transporta-dores clandestinos.

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Como medida de precaução, o presidenteda ARSAL, Waldo Wanderley, já comprou co-letes à prova de balas para que estes sejamutilizados pelos fiscais durante as suas ativi-dades. O clima é de animosidade e várias jáforam as farpas direcionadas de alguns clan-destinos por meio da imprensa. Em algumasameaças - conforme apurou o A Semana - sefalou até em “banho de sangue”.

Tudo se iniciou em um passado recente,quando para a licitação do transporte com-plementar a ARSAL - por decisão com em-basamento jurídico - decidiu retirar ascooperativas e empresas das linhas que se-riam atendidas por transportes comple-mentares. Uma cooperativa - a Coopervan -se achou prejudicada, pois alguns de seus fil-iados já trabalham no transporte de pas-sageiros e obviamente sobrevivem disto. Atéaí, tudo bem.

A Coopervan fez o que precisava ser feito:recorreu à Justiça. Há decisões ainda paraserem tomadas pela Justiça já que há ação emcurso. o Tribunal de Justiça deveria ser o palcodo processo, mas - infelizmente - temdescambado para protestos. O presidente daARSAL, Waldo Wanderley, ressalta que nãoacredita que a situação extrapole os limitesporque sabe que as pessoas envolvidas sãopacíficas e classifica os fatos como “isolados”.

Quanto à compra dos coletes ele diz que foiapenas uma medida de precaução diante deum fato - em uma das fiscalizações - que re-sultou até em prisão.

Waldo Wanderley sustenta que toda a lic-itação ocorreu dentro da legalidade. “Agimosconforme as decisões da própria Justiça, quenos autorizou a continuar com a licitação. Em-presas participaram da licitação das linhasnormais. Seria injusto que também estivessemparticipando das complementares, onde es-tiveram pessoas físicas”, colocou.

CASOUm caso específico ilustra a tensão viven-

ciada. No dia 27 de março, o chefe de fiscal-ização de transporte da Agência Reguladorade Serviços Públicos do Estado de Alagoas(Arsal), Márcio Gouveia, foi ameaçado duranteuma operação ocorrida na AL 115, nas prox-imidades da Ufal de Arapiraca.

O responsável pela ameaça, o trans-portador conhecido como “Xaropinho” foipreso em flagrante por policiais do Batalhãode Polícia Rodoviária Veicular (BPRv) que par-ticipavam da fiscalização e conduzido para aDelegacia de Craíbas. Segundo Márcio Gou-veia, o veículo do acusado foi apreendidopor estar irregular. “Após a apreensão ele

começou a chutar o guincho credenciadopela Arsal e afirmou se dirigindo a mim: vocêirá pagar com sangue”.

A ameaça foi testemunhada pelos outrosfiscais e pelos policiais. Além de Xaropinho,outro transportador, identificado apenascomo “George”, também fez ameaças, masconseguiu fugir do flagrante.

“Eles disseram que queimariam o guin-cho comigo dentro e ameaçaram depredaro patrimônio público. Desde ontem, eu e osoutros fiscais temos recebido ameaças, masdesta vez ela aconteceu na frente dos polici-ais, o que possibilitou a prisão em flagrante”,disse Márcio, acrescentando que ainda nestatarde irá registrar um Boletim de Ocorrência(BO) na Central de Polícia Civil de Arapiraca.

O presidente da Arsal, Waldo Wanderley,solicitou uma audiência com o secretário deDefesa Social do Estado, coronel Dário César,para colocá-lo a par do clima de terror insta-lado por alguns transportadores clandesti-nos desde que a Arsal anunciou aintensificação na fiscalização em algumasáreas e pedir reforço na segurança duranteas operações realizadas pela Agência Regu-ladora.

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>>> Presidente da ARSAL diz que compra de coletes é só precaução

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MARLON ARAÚJO [email protected]

NA EXPECTATIVA Está chegando ahora. Na próxima 5ª feira marcareiminha estreia na Jovem Pan AM1020 e FM 102,7. Novo prefixo,novo trabalho, mas o profissionalis-mo e o respeito aos que meouvem será mantido. Não possodeixar de agradecer a RádioCorreio AM 1200 pela oportu-nidade ofertada

PERTO DOS OBJETIVOS A vitória doCSA sobre o ASA em Arapiracadeixou o time azulino perto dosseus objetivos. Com isso o timeazulino praticamente garantiu aSérie D e a Copa do Nordeste.Claro que ainda precisará passarpelo excelente e competitivo timealvinegro, mas o passo dado emArapiraca foi fundamental.

SAUDADES... No último sábado meusobrinho Pedrinho completariamais um ano de vida. Infelizmentea vida interrompeu esta trajetóriamuito cedo. Mesmo assim, a lem-brança e o “presente” dado peloCSA tenho certeza que trouxeramfelicidade para o plano onde eleestá. Saudades.

PROJEÇÃO O jogo entre CRB eBotafogo(RJ) é uma partida para oGalo se projetar nacionalmente.Respeito que vai defen-der que oAlagoano tem que torcer para otime da sua terra, mas este jogo émuito mais que isso. O CRB precisacolar no Botafogo e conseguir amídia que o clube carioca vai ofer-tar. Inverte-se a lógica do confron-to contra o Fast. O grande, aatração passa a ser os cariocas.

ESPORTES / 15

OPINIÃO COM

FICOU PERTO O empate entre CEO e CRB deixouo Galo próximo de uma novadecisão, a segunda seguida comMarcos Barbosa. Vencendo emMaceió, o CRB estará na decisão.Força e foco de um trabalho quecomeçou errado e foi corrigido atempo e com o profissional certo.

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CSA vence o ASA e abre vantagemnas semifinais do Alagoano

>>> FUTEBOL

Placar de 1x0 foi construído no início do 1º tempo, em pênalti batido por Everaldo. No próximo jogo, alvinegro tem que forçar prorrogação

FRANCISCO CARDOSOGazetaweb

O CSA conseguiu uma importante vitóriaesta noite, em Arapiraca, na abertura dassemifinais do Campeonato Alagoano. Oplacar de 1x0 sobre o ASA foi construído aos8 minutos do 1º tempo, em pênalti sofridopor Alex Henrique e convertido porEveraldo. Agora as duas equipes voltam a seenfrentar no domingo, dia 5 de maio, às 17h,no Estádio Rei Pelé, quando o Azulão vaidefender o empate. Para chegar à final doEstadual 2013, o ASA vai ter que ganhar eforçar prorrogação para novamente decidiro título.

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CSA abre logo o placar e a partir daísuporta forte pressão - O jogo não demoroupara o placar ser aberto, pois aos 6 minutoso atacante Alex Henrique foi lançado nosetor esquerdo e a invadir a área adversáriafoi tocado por Pedro Silva e o árbitro LuizFlávio de Oliveira apontou pênalti, conver-tido dois minutos após pelo também ata-cante Everaldo, que soltou a bomba nocanto direito, alto. Goleiro Gilson adivinhouo canto, mas não teve como defender.

Só que a partir só deu ASA, que teveinúmeras chances para empatar e até virar oplacar. O lance mais claro foi aos 25 minutos,quando Pedro Silva lançou Léo Gamalho nascostas da marcação azulina, mas no momen-to da finalização chutou torto quando o

goleiro Flávio já saía para fechar o ângulo. OCSA, que foi empurrado pelo ASA, erroumuitos passes – daí ter sofrido a pressãoalvinegra. E só ia ao ataque nos con-tragolpes. Já o goleiro Flávio segurou a van-tagem nos minutos finais do 1º tempo apóssucessão de jogadas ofensivas do ASA.

Mesmo com mais presença no ataque,ASA também tomou sustos no 2º tempo - Oduelo entre ataque (ASA) e defesa (CSA)prosseguiu na etapa complementar. Só queo ASA, apesar de ter encerrado a partidacom cinco atacantes, não foi o time tãoperigoso quanto na primeira fase do jogo.Isso porque Moisés de Lima Neto, que maisuma vez comandou o ASA, desmontou o

meio de campo com as substituições feitas.Já o CSA foi encaixando contra-ataques epôde ter construído um placar mais largoapesar da pressão adversária. Em um doscontragolpes, aos 12 minutos, DiegoClementino, que quase sai da partida aindana primeira etapa por causa de uma forteentrada que sofreu, foi lançado pela esquer-da, invadiu a área do ASA e chutou em diag-onal para difícil e parcial defesa do arqueiroGilson para complemento de sua defesa. Eaos 39 minutos, em falta da entrada da área,Rodriguinho, que substituiu o artilheiroEveraldo (agora tem 13 gols), mirou o ângu-lo direito mas Gilson deu um tapa na bola,espalmando-a para escanteio.

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>>>Após o jogo, atletas marujos foram agradecer à torcida pelo apoio no Coaracy

GAZETAWEB

No Sertão, CEO e CRB empatam por 1 x 1 e a decisão vai ficar para o Rei PeléNo primeiro duelo de Galos pela semifi-

nal do Campeonato Alagoano, CEO e CRBficaram no empate por 1 x 1 na tarde destedomingo (28) na cidade de Olho d’Água dasFlores. No primeiro tempo, o jogo começoubem disputado e com as duas equipes mar-cando bem os ataques adversários e saindode sua defensiva sem desespero, tocando abola com inteligência. Depois, o Galo da

Praia passou a tomar as iniciativas e atacavacom mais frequência, mas o Galo do Sertãose segurava bem e respondia com algumasjogadas que assustavam. Aos 17 minutos, oCRB fez um golaço com Jairo. Ele pegou defora da área e mandou um foguete noângulo de Alexandre, abrindo o marcadorpara o alvirrubro. A partida seguiu equilibra-da e geralmente as defesas conseguiam se

sobressair em relação aos ataques. Dametade para o final do primeiro tempo, oCEO parecia ter sentido o gol, e assim ficoumais ansioso nas jogadas e frequentementetentava dar chutão para tentar ligar o setorofensivo, esquecendo de trabalhar a bola,que era o que fazia o CRB e por isso con-seguia dominar o jogo, mas também peca-va um pouco na criação.

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SOCIAL

29 a 05 de maio de 2013

CONECTADACONECTADA DESTAQUE DA SEMANA /ANGEL FESTAS

por ZIRLANE FLORES [email protected]

Aprecie a vasta gastronomia selecionada especialmente paravocê, na Spettus Steak House

>>> A empresária Angela Ma-ciel esbanjando simpatia emsua inauguração e LucianaSimões

>>> Marcando presençaNadejane Madeiros e José Al-fredo Gaspar de Mendonça

>>> A empresária AdrianaTenório abrilhantando anoite, que em breve estaráabrindo sua nova loja

>>> Prestigiando a Angel Fes-tas Zirlane Flores, André Fone Aissa Villas Boas

Inauguração de mais um empreendimento, garantindo e facilitando o mundo dos descartáveis, sofisticado e moderno.

CHÁ DE BABY DE KARYNE FLORES CAMELOParabéns ao casal Karyne e Rafael Camelo, que realizaram no dia 20 de Abril, o

chá do seu herdeiro Rafinha, que chegará em breve.

Conectada/VinhoO mercado nacional e inter-

nacional oferece um leque bas-tante variado de vinhos. Acompra revela-se um momentofundamental e um passo impor-tante para ter e servir à mesa umvinho harmonioso e de quali-dade. Nada como aproveitar asmudanças climáticas, para de-gustar, apreciar e confraternizarcom os amigos, uma boa cartade vinhos.

Não é preciso de muito para se apaixonar porBarcelona. Turistas com apenas alguns dias de vi-agem deixam a cidade com a certeza de que esta éo melhor lugar do mundo para passar o resto dosseus dias. Não raro, porém, é deixar a cidade sementender o por quê da capital da Catalunha cole-cionar tantos aficionados. Na terra de Gaudí o en-canto não está concentrado em seus grandiosospontos turísticos, como a Sagrada Família ou ParcGuell. Está neles, e em cada esquina que dobra, nofinal da tarde sentado sob a árvore do Parc de laCiutadella, ou na empolgante vida noturna que

sempre tarda em começar. Barcelona está no todoe é preciso vivenciá-la para sentir sua energia. Mascuidado. Desfrute com parcimônia, ou corre o riscode nunca mais querer sair de lá. Segunda maiorcidade da Espanha, ficando atrás somente deMadrid, e maior metrópole de toda costa mediter-rânea. O ponto inicial para conhecer Barcelona é aPlaça da Catalunya. De lá, é possível caminhar oupegar transporte público até os principais destinosturísticos da cidade. Mas, para primeiro dia, a regraé se deixar perder pelas ruas da cidade. A começarpelo Bairro Gótico, ao sul da praça, com suas ruelas

de pedestres e ruínas romanas, palácios medievaise igrejas góticas. Aí é só desfrutar o passeio. Mesmoperdido, é possível seguir muito tempo sem desco-brir pequenas e grandes belezas de Barcelona. Deum lado o turista acaba em um dos mais famososcalçadões do mundo, Las Ramblas, com diversosartistas de rua, bancas de flores e souvenires, inusi-tados museus e casas de ópera (vale a pena tam-bém conhecer a versão noturna de La Rambla, jáque é nos arredores que se concentra boa parte doagito da cidade). Ao sul de lá, e do Bairro Gótico,fica o porto da cidade, de onde é possível pegar um

teleférico até o topo do Montjuïc, ou caminhandoum pouco mais chegar à Praia de Barceloneta. Acidade ainda dá de presente ao seu visitante suasmaravilhas arquitetônicas, com destaque para asobras de Antoni Gaudí, como a Sagrada Família, aPedrera e o Parc Guell. Visita obrigatória é o estádiodo Barcelona, Camp Nou, além de aproveitar umdia quente nas praias da cidade. A temperatura nacidade é amena durante todo o ano, sendo ex-tremamente quente e úmida no verão, e razoavel-mente fria no inverno, ficando por volta de 10ºC.

Conectada/Viagens - BARCELONA / Clássica e moderna, Barcelona alia qualidade de vida à agitação de uma grande metrópole

>>> Os atores Juliana Martins eAlexandre Borges da peça ̀ `Eu teamo` ̀com Zedalva Schaefer e SuelyAlmeida no Teatro Deodoro

Conectada/Babystyle