A Segunda Guerra -Codex - TOMO III - Revista 6

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Os Alemães Irrompem no Don

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    Pri~overa de 1942, Ao longo dofrente de combate russo, 0 deg~lo'e as chuvos trcnsforrncm os compos-de luto em imensos lodoccis. A lorinadetern 0 vitorioso contiic-ofenstvc so-vietico e a Wehrmocht consegue, nu-mo serre de encqrniccdos botolhps,reorganizer suos linhos. A terriyelcompanho de inverno cousou cos aile"moes tremendos baixas. Um informeoficiol do Exercito, datodo de 30 demorco de 1942, ossinalo que somerite8 - dos 162 divis6es que atuom nofrente oriental se encontrorn em con-dicOes de efetuar ocoes vofensivqs,pdr suo vez, as 16 Divisoes Pcnzercootorn, em conjunto, com 140 tan-ques aptos para operar!ros sangrentos combctes, tombcrcrn1 167835 soldados, citra gigantesif

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    so forma,a Russia, privada das suesDoses economicos, indispensoveis pc-continuar a guerra, se veria for- -,9Jda 0 capitular.o plano econcretizadoAo receber .@ssa~ determinccoes dofuhrer; 0 C5e'nera! Halder rnonifes-:tou-seem-completo desccordo com 0projeto- -'Segundo seu entender, nooexistia a menor possibilidcde de exitono pretensdo de 'obrtqcr a Russia adepor as crrnos, mediante uma of en-siva em, grandeescala. Suas rozoes:o exercito clerndo, depots das enor-mes perdcs sofridas durante 0' inver-no, nco' estava agora em condicoes deempreender uma novo campanha deofcance tao vasto. De ccordo comG S intencoes de Hitler, a penetrccfioate a linha Volpo-Coucoso obrigariao Wehrmacht a -percorrer uma frentede 3 mil quil6metrosde extensQo, em.linha .reto.Halder cssinolou, 00contra rio, que,dodos as enormes reservas de homense material dos sovleticos' e 'crsuo ex-trcordinorio copccidode de recupera-

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    \ fico, a metode de uma divisdo olema.'Portanto noo se podia center, para aof ens iva, com mais de 80 divisoes: 0Dois tercos dessq for~a teriorn queser locqlizodos '00 longo dos rios DoneVolco, para cobrir+o'{odo-norte eleste dq penetroccorumo 06 Ccuco-so. Assim, para a operccdo propria-mente dita, sornenfe ificoriop; livres! _ a" lO s . 1 ~ " divisoes. Essareduztdo fo~

    o ' J , . " ,

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    ) .

    . ;. . . ,CO NFERENCIA EM SALZBU RG, ". ~1"~Netas do diario doCO~cl~ Cianovsobre a entrevista mantida em Salzburg,entre Hitler e Mussolini, a 29 eilGde abril de 1942, na qual se discutiu 0problema da.ofensiva contra Btalingrado eo Caucaso., ,~:Reinaniuita cordialidade. Isto me faz ficar vigilante: 'a amabilidade dosalem~esEfstaem raza~;~nvers--Reunir todcs as fercos disponlveispara a operccdo principal no setorsui, com 0 objetivo de aniquilor 0inimigo diorite. do Don para chegar,em seguida, cs zonas petroliferas nos.compos caucasianos,econquistar 0proprio Coucoso.Essaordem .condenou a Wehrmachtcderroto definitiva.

    . Ao rg an i%a~ ao. da -o fe ns iv a..1 ' c '-

    Cumprlndo.o determinocdo, as forcesdogrupo de exercitos Sui foram au-mentadas corn divisoes procedentesdos pcises ocupados do Europa e dasnocoes sorelites. As unidades clemds

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    de reforco comecorom 0 'cheqor afrente de cornbote a porti r do mesde mcrco.No total, soma rom 14 divisoes de in-fontorio, 4 Panzer, e 3 de infontoriamotorizodci. Esses grupoc;:oes pede-ciorn de muitosfclhos.tern virtudedesuo improvisodo e ocelerodo prepo-rp~ao, e jido possulcm bostonte or-momenta e. elementos motorizodos.A ltclio eos parses sotelites contri-'burr-om com continqentes importon-tes. No dio 29 de obril de 1942, Hi-tler viojou para a cidode de Salzburge ali monteve umo longa conferenciocom "1ussolini, no qual solientdu anecessldode de aumentar a colobo-'ro

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    AAS FORCAS FRENTE A FRENTEFoR

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    as unidades que nela deveriam par-ticipar. Para resolver esse problema,oAlto-Comando decidiu que a ope-rocco se efetuasse em vorios fases,comecondo com- uma primeirain.vestidc no norte, em direcdoc cidcdede Voronesh.A esse otaque iniciol se seguiria umovanco das forces destocodos no se-tor centrol, em frente a Korkov. Estesunidodes mcrchoriorn :00 encontrodos outrosyque, do norte, descericmacelerodamente 00 longo dos mor-gens do Don. Com est a primeira ma-nobro de envolvimento, projetovo-seaniquilor grande porte dos exercitossovieticos. Numb terceira fose, a alasui do Wehrmacht, irromperio frentea cidade de Rostov, no desembocodu-ra do Don, e seguindo 0 curso, rioacima, feehoria 0 cerco juntomentecom as forc;as que ovcncovcrn pelonorte, em frente a Stalingrodo. Nessaultima botolho deveriam ser comple-tamente destrufdas as forces russasna frente meridional. Em seguido vi-ria a ocupocdo de talingrado e aIII - 127

    penetrccdo final ate 0 Coucoso.Este plano estavo baseado no supo-sicdo de que os exercitos russos mon-teriam suas posicoes e lutariam semrecorrer a manobros de retiradas emprofundidade. Somente dessa "formapoderiom concretizar-se as batalhase 0 envolvimento previsto. No en-tanto, era de 'Be esperor -e assimocorreu- que os sovieticos evitassemum cheque decisive no morgem oestedo Don e conoentrcssern suas forcesno Volga e nos co~t'rafortes do Cou-coso. Os olerndes.. assim, se veriamforccdos a golpear 0 vczio, compro-metendo suas unidades, desprovidosde suficientes elementos motoriz cdose meios deobostecimentos, numo gi-gontesco cunha, cu jos flancos fica-riom expostos a um inesperado con-tra-otoque sovietico.Nenhum desses perigos alterou a de-cisco de Hitler: levar adionte a of en-siva, que, segundo suospolovros. cul.-minorio com a maior vitoria do his-_t6ria do mundo.

    In [antes soutettcos, deitados no chdisparam suas armas contra os alemdUrn projetil de artilharia explode junao grupo, leuantando U-TIW colunade [um

    Os pianos caemem maos russ asNo dio 18 de junhode 1942, no bma do amonhecer, urn iovido Stordes fOJ;C;os clernds sobrevoovo osnhosde combote, a oeste do cidode Voronesh. A bordo do pequenoeroplano, viojovo em componhiopiloto, um oficiol db Estodo-Moior23 Divisdo Panzer. 0 6bjetivovoo era' de simples observccdosuas proprics Iinhcs: era umasofdode rotino, mais uma dos muitos qseeferuovo m dior iamente.OSt~rch sobn~~o0(J,~ciralel9Jrnenteosposicoes clernds, a zoncocupcdopelo239 Divisdo 'Pohzer;depo(s,,,,o! ')tesretornar Q bose, desyiou~s"d 'se internou em direc;oa'bo leste,'osHnhcs russos. Voovo sobreo

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    de ninguem" a poucos, centenos demetros dos linhospermdnicos. quan-do di'rep,ente poreceuestrernecer, eem sequldo: cciu pescdcmente. Ins-tontes mors torde, era uma mossoinforme de metal retorcldo. 'Imedic-Qmente~' (las posicoes germanicasorganizo'u-se .urnd pctrulhode secor-TQ,R6pidQs{cobertqs, pela metralhade seus ccmorcdos, os hornens que ainteg rava m pe reo rre ram '(peque nodistoncto que .os sepcrovo do ovidoocidentodo, Urfld surpreso, porern,es oquordovo. Quando{" rcistejcndo,se ocerccrcrn doxrporelho, ndo .(10-orom nehhum rostrode vida vislvel, .::l r fiml:~ depois de umc buscamais .:x. roduocs restos, comprovorom os+ernbrosdo patrulha que.ino interior-~ ovido, j6 600 se encontrcvomiosens que 0 tripulovcrn. A conclu--=~, 16gica{forriou-seevidenfe: 01 -

    sehovln odiantado a potrulho. ,= : ~e '~Iguem ndo podio iser sendo__ .:: pa'trulha, Mas os clemdes sa -- zr: multo bem que niriguem "havre

    ontes-deles . nern depois' , ,

    Voltcrcm, 0 mais velozrnente possf-vel e/. nos suos linhcs, comunicarama novidade: a trjpula~oodo Storch,viva .ou mortal estava em poder dosrussos.A Inforrnccdo correu rcpidornente to -do 0,; escala hlerorquico do divisdoate chegar 00 Alto-Ccmcndo. Para-lelcrnente, 0 importonctodo oeldentefoi ossumirido tal grovida8el -que seconverteu em ..comunicqdo.ide ,priori-dade cbsolutq, _Ass.ini;-,a ngticla che-goudiretomente{ serntdrdanco{ asmoos do, Fuhrer. A6'"tbmor co~heci-mente. do.foto, Hitler 'teve uma rea-~6ode extrema violencic. A primeiraconsequencio' foi a destituicdo ime-dicta do General Georg Stumrne, che-fe do XL Corpo de Exercito blindodo.Stumrne, imediatamente depots dodestitui~oo,"foi degradado e subrne-tido a um Conselho de' Guerra deernerqenclo.Muita gente perguntava qual poderiater side omotivo de tal reocco. Masloqo, loqo, se tompreendeu,oo oficial derrubado e copturodo pelos .

    Vadeando um. arroio, com as armas er-guides, soldados; russos se apressam. aoCl/par urna posiciio defensiva. Combo-tendo encarnicadamente.' .os souieticosdisputant palmo if palmo terreno,. . . ._----_. _ _ ._._--russos no setor de Voronesh, levqva,centre seus pcpeis, os pianos cornple-tos e detalhados do iminente of ens iva

    +que os exercitos clemdes deviam de-sencadeor. Aqueles plonos, portanto,'jg devericrn estar sendo exornincdos.. pelos russos, Era uma situccdo se-rnelhcnte, em linhcstqercis, a que..ocorreu no noite del 0 de [cneiro de1940;' poucas heres' antes de os ole-'moes lon~9,~em 0 ctcque contra aFronco. -Nessa oportuntdcde, urnovido do Luftwaffe, em que viojavao Major Helmut Reinberqer, oficiolde liga~oo das tropos cerotronspor-tcdos, perdendo 0 rurno, aterrissounos cercanias do cidode de Mechelen-sur-Meuse, ern territ6rio belga. Pre-so pelos guo rdas frontericos belqos,teve que entregar os pianos que le-vava, que descreviam detolhcdcmen-

    III" 128

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    ill-1-29

    .1 batalhao de tanques/~ ,3 regimentos de inf~ntaria1 regimerrto de artilliarla: :3grupos de obuses ,Be105 mrn.1 grupo ,6bu.ses 'de 155:mm;1bateria de c an hfie svd e,l05inm , ' ,',1 batalhao de artilhatia .an-titanque , " ".1 batalhao de artilharia an-'tiaereaL'batalhao de exploracao'" 1 bafalhao de sapadcres"1 batalhao de cQmun:icac;6~sSer vico sjd e Inte n derici a ,Sauae; Manutencao :e ,Vigi-l,antia.,'

    os _"PANZERGRENADIER"No transcurso do inverno de; 1941 -,'1942 a or ga niz acfiodas forc;as "mecanizadas daWehr mac ht foi objeto deimportarites modificac;6es,.i aluz da exper'iencia obtidacom a primeira 'e fracassada:ofens iva contra a URSS. Asdivisoes de .infantaria mote-rizada demonstraram- n a opossuir suf'iciente .capacida- ;de, 'combativa paraenfreri-tar reficazmente as forma-~6es mecanizadas russas, emesmo as de irifaritaria (es-tas ultimas, ao contrariodasalemas, contavam com 0,apoio debrigadas ou regi-mehtosde tanques)'. Pot-tanto, as,divis6es .rnotoriza-das foram transforrnadasemdivis6es de ,Panzergrenadier(granadeiros blindados) , 1'e-forcadas com urn bataihfiode tanques, e equipando aurn ou dois batalhoes de in-fantaria, ate entfio transpor-'tados em caminhoes," comveiculos bUndados sernila-gartas. .-/As novas divis6es de Pan-zergrenadier demonstrararhrapidarnente a suaeficac.iil..:Valendo-se+de .seus tanquese veiculbs para qualquerterreno, cumpriram nfio ,SO~mente missoesde apoio, mastarnbem de ataque e pene-tracao, it maneira das divi-sees Panzer.ORGANIZA

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    i1bUlt iCOSII,Durante suas operacoes, noamplo espaco do territoriosovietico, a WehrmachJ;, aI).-:!e ~-a_"iml?os'sibilidade - d .emanter uma frente continuaentreisuas unidades, recor-reu, a tatica das i posi coesouri(;o. Ao deter sua mar-cha,' tanto no ataque, como~na defesa, as unidades ale-mas' formavam. urn perirne-tro circular para assegurara protecao de todos os seusflancos. Esse perimetro, ououriga, .era integrado par 3aneis S4CCRSivos:- urn, inte-rior,nd qual secolocavaaar tilharia, du.tr o, interrne-diario, bride se situavarn ostanques e as arrnas pesadasda infintaria :(niorteiros,pecas antitanques, etc.) eum terceiro, ou exterior,forrnado pelas tr incheiras e.ninhos de atir adores da in-fantarta.Os ourieo erarn sempre es-tabelecidos em.torno de umafonte de agua-potavel, paraque, em caso de cerco e si-tio .pr olongado, as tropaspudessam contar com esseelemento vital.' Os canhoeseram disttibuidos de' ante-mao, em baterias ou pecasisoladas, cobrindo cada. se-tor do ourko e se manti-nham .prontos para romperfogo. beste modo, POLlCOS se-gundosj depois que as senti-nelas eta. vanguarda .lanca-v.amad at foguetes de Ilu-minacao, ern sinal de perigo,uma dezena de projeteis ex-plodia com matematica pre-cisao poucos metrosadiantedas trincheiras atacadas.Nfio somente a -infantariacontava com abrigos cava-dosvna terra, mas tambemna retaguarda, entre os tan-ques e a ar tilharia," cons-tr uiarn-se. curtas .trincheiras,de 2 a 5 metros d e compri-mente, pataque os soldadoscoritasse m com r ef ugiosadequados contra ataq uesaereos. Geralmente; ao esta-belecer uma posicao O 1 / . r i t : ; o ,a infantaria tomava- a seucargo a totalidade das tare- "fas de seguranca, deixandolivres as trip ulacfies dostanques, para que reparas-- sem os seus veiculos des gas-tados pelas continuas mar-chas.

    . Os combatentes g'errniinicos continuant a intermiruioel marcha para leste. Sold.adosalemiies avancam. pOI' tuna estrada poeirenta, ern direcdo Ii [rente de luta. Logo, assimcomo intuneros combatentes russos -que os enjremariia, grande parte deles cairti sob 0impacto das bolas. .

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    OJiciais .alJfI~iies s~ di'~PAo~ma il~te~rog~rltili so~d.a;!o i'us~OqUf, acaba cles~r ..'captura~() ,par uma pat(tlha germamca. Pr~eurarao obter injorniaciies acerca da pos/gao das /qr-cas russas, ~. Jim' de [acilitar os-ataques. Apos 0 interrogat(lrio,oprisioneiro seric en-:viado aum campo de conceturaciio,

    teas operd

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    ~' e cairampnslo:eiro s 'do s ale-miies em/p-r een-em -atra'vessia~a'os, < ; : a r l J p o s-if!: cQnt~Ttti('!t;ao.'.taitos 'd~res,[Jere.~iio dwrp,ntea,cr:n n .inhad d ~ , ,

    - < ;;t-\"0 interi()r~le urn~olftjue".Tl,u.fk,ta-da das. linhas::=emiis, uin. grzqjo "'::e guerrillieir ossocieticQs;oi:arregamH;i)es de multi-fjio sobre 0" dorsaTI: caoalos. l~ogom/izarao urn ires-eradoafaqllealUU,U os solda--os alemaes.,em:

    ouITo episodio " a . asur d a lui a d ('.lPrrilhas.etz medic. 0 I Exercito Panzer,com 1 1 divis6es de infantaria,/3 divi-soes Panzer, 1 divisfio de infantariaotorizada e4 divis6es romenasde-ia otacar rumo ao-'h6r-deste e e';vol~er 0inimigo. c -:execucde. da,sdu,as prjmelt:~seta-oos do carnpdnho,permitirio ao:,c:o-

    do clerndo 'criar' aSCondi~oes:::revias para desenccdeor a terceira::::se. Nesta, se incorpor'atior:rl' cluto;: ~rupo de exercitos A, com a XVII~ cito eo, VIII Exercito italiono:'esenvblyimento das operocoes- ~ riQO Qypn~o para 0 Sui, e a:;:-sequent.e ocupocfio de Rostov,::. =_slocas:,oo des unidades po ro:; s:;r:;este e-o leste e, par ultimo, a

    ocupccdo do cidode de-$talingr~(j'd:".A lenta rnovimentocdo das un ida-des, somoda 00 mou 0estodo do tern:po, obrigou, em mois de urno opor-tunidode,a tronsferi r-se,d data de- ~,flnitiva do ataque. Por fim , odi.a Dfoi flxodo. Para a grl,.lpo~oo yonWeichs (II Exercito, IV Exen::;itoPon-zer, e II Exercito hunqoro) 0 dia estc-belecido foi 28 de junho. Para 0 VI'ExB,rcit,o (von Paulus) 0 did 30.Voronesh:a ruptureno DonDio: 28 de junho de 1942;2h 15mda mcdruccdc. A grupac:;oo de exer-cito de von Weichs/ opoiodo peloVl l l

    Corpode AyiQ~ao, lcnco-secootcqu't-oht~8:,qS posicees ryssas. Aofensivde, ,verob' com~cQro.Os~ovieticostrctcm, inutilme'nte, de deter 0 ipulse dalV Exercito Panzer, que pnetra profundamenteem suas linhoDois .dios mais 'tcrde, 30 de junho,VI Exercito, de VOA Paulus, opoiopelo IV Corpo jde Avia~ao, iniciaofens iva, obrigando os russos a crzar 0 rioOskol e retircr-se paraleste,No dia3 de julho, as pontes delanc;do grupa~oo von Weichsseaproxi-merom do Don, em Voronesh.Mais'00 sui, as forces-do VI Exercito,yon 'Paulus, perseguiam 00, inimigcqu'ejo se retirovb.

    1I1-U~

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    e 0 posto se realizava a grande ve-loci dade e evitando quase todo con-tato com as tropas, '"Sua desconfianca para com os qua-dros superiores do Exercito 'tevecomo conseqiiencia a diminuicao,cada vez maior, do raio de agao'doscomandantes. Passea passo foi, que-brando a unidade do ComandordoExercito, ate destrui-Ia, A . Poloniafoi subtraida a adrninistracao rdoExercito. A Noruega se constituiunum teatroparticular de operacoesde Hitler, do qual esteve completa ...mente separado 0 comandante-em-chefe do Exercito. 0 mesmo aeon-teceu na Africa. Os Balcas, uma. vez.terminadas as operacoes milttares,foram afastados por complete dainfluencia do Comando do Exercito."Na campanha contra a Russia, asforgas que operavam na Finlandiadependiam diretamente ,de Hitler,de forma que 0 comandante-em-chefe do Exercito, a partir do verao 'de 1941, tinha autoridade efetivasomente sobre a frente .Leste, .aqual, na pratica, nao podia' desli-gar--se das outras, no tocan'tea'economia das for

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    , " , ,PARAQUEDISTAS S,OVIETICOSo Exercito verrnelho foi 0 primei-TO a salientar a eficacia dos para-quedistas e das tropas aerotrans-portadas nas operaedes belicas, J aem 1932, os sovieticos organiza-ram uma brigada de soldados pa-ra-quedistas,que serviu. de -basevara a' posteriorevolucao da nova:roT!;a. Trsanos mais tarde, rea-lizaram-se grandes manobras emKiev, nas quais participaram 500para-quedistas. e urn batalhao demfantaria transportado nos gran-des quadrlmctoresTupolev 'I'B 3.Pouco depois.

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    No interior dewna trincheira, um. altochefe sovietico esttula 0 terreno que suastropes teriio que defender. A sen lado,urn. ojiciol uigia com sell binoculo asposiciies da:~tTopas alemds.Foi of entdo que Hitler, que haviaestado no quortel-generol do grupode' exercitos Sui, em Poltovc, orde-nou desistir do conquista de Voro-nesh. De ocsrdo com seus ploriosrera mais importonte deixor paratros a cidadee seguir Don oboixo,sern perda de tempo, a fim de loqrcr>envolver as tropes inimigos. No. en-tanto, apesar do ordern, no dia se-guinte, 4 de julho, unidodes do IV,Exercito Pbnzer cruzaram o : Don e.estabeleceram cobecos-de-ponte+ncmargem oposto. Von Bock, a despei-

    Sold ados italianos de urrut unidade debersaglieri, marcham. com seu passo ca- ,racteristico, numa estrada da Ucrania. 'POT ordem de Mussolini, 10 dioisiies ita-lianas apoiam. a ofens iva alemii ria Don.III -135

    . . . ..Com as [uzis prontos para disparar,doissoldados alemdes pro.tegem um. compa-nheiro, no momenta em que e-ste arrom-ba a porta de uma cabana, de cujo inte-rior urn guerrilheiro acaba de [azer fogo..to do ordern' recebido do Fuhrer,aprovou os requerimentos dos chefesde unidcdes, que a incitovom comurqencio c fcmor a cidode, empre-gondo as tropes.. rneconizcdos. Aoperccdo foi efetuodci e a cidcde deVoronesh coiu em, ooder dosexercltosgermonicos no dio 6 de julho. Hitler,desconterite com a atitude devonBock, ordenou-Ihe conduzir sues tro-pas meconizadas para a sui, imedio-tomente; estes, .. no entanto, aindaempenhadas eh,''a

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    que ope ram atrds das lin hasldnr;ados de .pora-quedas p orpermanentemente abastecidas pOT ar:

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    Depois de manteruma lu'ta .dui a elonga, urn desta-camento. o.lemii oconsegue tlominarum. teduto russo ,Os soldados sooie-tic os sobreoiuen-tes sao e rn segui-da puxados paraaSll ,per j icie , dasp ro jundas galeriasde on de resisti-ram. Nessas gale-rias, situad as agrande prolundi-d ad e , os rllSSOS. or gani zarani verdtuleir a cidad.essubtcrriincas.

    derorn' retornar 00 ovcnco depois devcrtos-dios.: ,o VI Exercito, enquanto isso, perse-gulndo. 0 inimigo em retirodo, cruzouo Tichoja' Sosna, em direcdo 00 sui,cnegou ote 0 Kolitva no die 7 dejulhoe jnterrompeu 0, via ferreo queligava Svoboda com Rostov.E m Voronesh, por fim, a 8 de julho,duos divis6es do IV Exercito Panzercorisequircrn retomar a moreha parao.sul.Outros duos deveriom sequi-las, ..e as I duos restontes ficariamcpoicndo 0 II Exercito. No entanto,no dia seguinte, oseolunas cvonco-'dos ~do IV Exercito Panzer se viromobrigados a deter suo moreho no Ti-chojo Sosna, per falto de combus-t~el. .Cheqou-se-ossim tf de julho de 1942).00 final do primeira fose do of e ns iva,Os resultodos fororri os seguintes:ofrente ij,imigo/ hovia, evidentemente,sentido o golpe, porem 0 objetivorncis : importohte (ooniquilomentodos forcos sovieticos) nao se hovioeonseguido. Com efeito, a quonti-dade de mortos e feridosera a nor-mol para Lima 0

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    dodos, ossirn como uns mil tanques;o VI Exercitoofirmou haver aprisio-nado cerco de 45 mil soldcdos e 200tonques. Emresumo: os resultadosdo operocdo nao justjficcvom a suaexecuC;ao.Apenas permitira aos ole-mdes comprovcr 0 ropido poder derecuperocrio des unidades russas,que haviom escapadoao cerco me-dionte velozes deslocamentos do gros-so de suos forces.Entre-0 Donetz e DonNo dio 7 de julho iniciou as opere-coes 0 I Exercito Panzer. A 8, co-mecou 0 ctcque sabre 0 Donetz, deom-bas os lodes de Lissitchansk. Asforces inimigos que se opunhcrn doovonco erom integrados por unidodes

    disperses: 0 grosso des forces SOYle-ticas retirovo-se em massa, ante 0avanc;o olemdo. -As unidades do I Exercito Panzer cru-zaram 0 Donetz e. a 11 de julho,atingirom 0 Aidar, 00 sui de Sto-robelsk.'Slmultdneornente , 0VI Exerci toovoncou numo largo frente, e ultro-passou a linho irncqinorio que uniaStorobelsk com Boguchar.Ao sui do Donetz, enquanfo isso, asunidades sovieticos se reorticulavam,em novas posicoes, nos arredoresdeVoroshilovgrad.No die .11 de' julho, urnc ordem doAlto-Comando do exercito determinou'que as alas internes dos dois gruposde exercitos deviom coloboror parao exterminio des far~as inimigas,oQ

    norte'do Donetz. Em vista diIV Exercito Panzer: devia ovcnccdirecdo a Kcmensksevcotr sobretagLlarda dos unidqdes soviperseguidas peloVl ExercjtO',d_Paulus. 0 I Exercito Panz~r,;'cporvez, deveria unir-secoo lYem,mensk e; juntcmente com 'a ,gC;ao Ruoff (7 divisoes de infan1 divisdo Panzer, lrdtvtsdo de itaria motorizada, 4 diviscesnos, 6 divis6es italianas, e I,dtchecc), oniquilor 0 adverso rio ado Donetz.." -As unidades de infanta ria do VIcito, porsuo vez, ficovcm comIidade .de oc;oo para preporcro'rior ovonco rumo a ~talingrCido.Nos dies que se seguiram a11 de julho, efetuou-se a p

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    "russos movitnen-.tam-se atraves deum. pantanal, partras das linhasolemiis para ata-car de' surpresa,Os russo s [or animestres nesse tipode comliate.

    ~ C oiuinuam. as vi-torias alemiis na[ren t e do Don.Pr ision.eiros rus-sos sao' conduzi-dos para a reta-guarda par solda-dos motociclistas.A direita uma co-luna de infantaria.

    Peloscaminhos que corultizem 00 lestemilharestle camponeses russ os empreen-dem a fuga ante aaproximacdo das / O rcas alemiis. Conduzem. em improuisadascarretas os poucos objetosque puderam.saloar dos intensos bombardeios.monobro de cerco no norte do Donetz. As alas internasdos doisgruposde exercitos avanc;aram do Oestedo Norte, ote xrm ponto central, 1 0cali'zado em Millerovo. Porclelcmen-tel a ala norte do VI Exercito cvcncoucom dois corpos de infantaria, ateDonrnedio.Os movimentos das diversas unidc-des, porern, vircrn-se enfraquecidospela corencic. c6davez meier, decombustlvel. Por fim, as divisoes foSoldados russos carregam um trem. com/uzis e m etr alluuloras capturados dosalemiies. Essas armas seriio utilizadaspelas. 'unidades de-combatentes do Exer -cito uermelho, uoltatuio-se "contra quemas [abricou.

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    ram detendo seus cvcncos e somentedestocomentos isolcdos prosseguirqma morcho, .No regioo de Millerovo,. enqucnto Jsso, as forces clernds,afluindo ern grande quanti dade, seencontrororn num serio.. enqorrcfo-mento. Durante ~ss~tempo, os so-vieticos Sf! reti ravom para leste.Fi.nolmente,o .15 de, julho,.os ger-mdnicos ocuporom. a . cidode deMi-llerovo: Oresultodo do. ompla betideentre 0 Donetz e 0 Don, em nurnerode prisloneiros, nco foi oprecicvel.Com efeito, cerco de 14 mil combo-tentes russoscoiromem pode.r dosforces olernds. A exfguo cifro .de-monstrou Com clcrezc .que a se-gundo fose do ofensivo hovio frccos-sodo. redondornente.

    Aofensiya ncDon, deRostovateKalatsch

    ..Mesmo .ontesde.dor: por terminodaa botolho pelo posse de Millerovo, noill-139

    ,.

    iu urndordem no quol que eranecessdrio penetrar rapida~ente donorte ate a desembeeedure ~o Donetz;e epcderar-se do Don, na sup zona depassagern ern Konstant e ~yrnlians~kaia corn 0 fito de irnpedir ,urna reti-rada do inirnigo ao sui do qon.Com efeito, nesse momentp, os for-cos sovieticos abriom cam(nho paroo lestee sudeste e cindovern algunslugares, para 0 sui. No mesmo die13, por outro lodo,moteriolizou"se.umo novo dernonstrocdo do tcntoqo-,nismo que reinovo entre pEstodo-Moior do Exercito e 0Comcndo-Su-premo do Wehrmacht (Hitler), En-quanto 0 ditodor, com ordens e con-tro-ordens, e interferindo nos deter-minccoes de seus chefes, entorpeciaa continuidode des operocoes, Hol-der, chefe do Estodo-Moior. trotavode evitor que a situocco se conver-tesse numo crise que fotalmente osconduzirio 00 coos, 0 estado do tem-po, rio entanto,ofereceu umo mo-

    mentdneo solucdo para 0 confAs chuvas intensas converteromestrodos em imensos lodoccis evoccrom a imediota porolisocdoatividades beliccs. Par fim, Hoagindo com habilidode, conseguiuHitler a outorizccdo necessariaocometer s6bre Rostov pelos cnhos mois curtos, utilizondo norocco duos divisoes Panzer ede infontorio motorizoda; perlcdo, tres divisoes Panzer e - umainfontorio motorlzodo prossequirump as pcssoqens do Don, a lestdesembocaduro do Donetz. Adisso,Stolingrodo devio ser co;;qtada medidnte urno ecce que po ernpreqo do Vl Exercito, a que,rtcm-subordinodoso XIV Corpozer: corn umo dtvisdoPcnzer eczHvisoes de infarifdria motorlzodu;o U.;~orpo de .exercita;9om, tresvisoes deinfa'rifo do.>,' " '.Enq~qt1t6 isso, oumentpvarn . 'cles do met6dico desleccmenem direcdo a Rostov,A 1,5d~~

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    _ T . s " " _' " . " ' , I ~" ' . ' ,fortes forrndc;6es motdrlzcdos sovieti-CQS forcm vistosdirlqindo-se de Vo-roshilovqrodo pcro.o suI. A ccmi-,oda, IOA}e ' de ser precipitcdc, seeolizovcde modo lento e ordenado.- r 0die T l de julho as forces clemdsocuporam cidade de Yoroshilov-

    grado. Porclelornente, 0 I ExercitoPanzer estava prestesa forcer a pas-sagem do Donetz, em Kamensk.Em 20 de julho cessaram os tempo-rcis que haviam determlncdo a perc-Iisocdo des atividodes .e consequen-temente renovcrcrn-se os movimen-P'r o te g e rul o . seatTas das constru-~es de uma gran-- russa, ' U r n des-1Iu:om.ento alemdo'e i.n j a n t a r i aII an~a cor rerulo

    ra a terra derun ! !Uem. A lu taDon atingiuiolencia ex-r d ir uir ia , e c a;t -muitas baixas,R,lissi.a, as con-:lies de com bate

    Soldados da Wehrmacht desarman urncombatente sooietico, Apesar das suasuitorios, os alemdes ruio consegueni esmagar a resist~ncia russa._._ .._----tos ;A ala norte do grupoc;oo de axer-c itos =Ruoff ovcncou por Rovenskipara 0 sudeste: 0 I Exercito Panzercproxirnou-se, do norte, ate a zona deSchachty; olY Exercito Panzer, por.suc vez, cvcncou tcrnbern paraSchachty. .Asforces sovieticos que efetuovam aretircdo erom integradas por cincoexercitos, com 45 divisoes de infcin-taria, 5 divisoes de cavalaria, 15 bri-gadas blindadas, e 8 briqcdos anti-tanques.A pressco rsobre Rostov lnflomou-seno dia 22 de julho. Nessa, data,romperorn, no Norte e no Oeste, si-multcneornente, 0 cinturdo de de-fesos que envoi via a tidode e, no dio,seguinte~ 23 de juiho, essa importan-te proco .de guerra caiu nos mdosdos clerndes, depois de violenta luto.Os.iexercitos vussos, entretanto,ha-viam logrado evitara destruicdo; fi-zercrn as pontes voar pelos ares.

    R efq rm as 'de S ta lin;A gigantesi::a of ens iva sobre 0 Don,inicicdo pelo Wehrmacht, e que seconcretizoudeoois do tremenda der-rota sofridc pelos exercitos sovleticosnatrimeia e no Ucrdnio, provocou

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    Cornbatentes russos, protegidos pelasruinas de urna jab rica, abrem. fogo con-tra unidades do Exercito alemdo, que'ruio lhes diio tregua.~------ - - - - - - - - - - - - - - - - - - ------um estodo de intense olorme em to",dos os pianos do comondo russo. Ndoescopou a esse olorme nem mesrno odi recdo supremo, orientodo peloKremlin. 0 confionte otimismo pro-vocado pelos vit6rios obtidos no. in-verno anterior, 00 serem rechocodcsas for

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    Sold.ados alemiies num. descanso da mar-chao Centenas de quilometros, atraoes deterrenos .de toda especie, sob combateconstante, esgotaram os homens .. - sevietlco, No Exercito comecou-se aper em pr6tica um plano de reforrnos,tendo por objetivo elevar 0moral docorpo de oficiois. Entre as medidostomados, figuravo a criccdo de novascondecorocoes militares, designadoscom 0 nome dos grandes guerreirosdo posscdo russo. Essos foram as or-dens-ae- Suvorov, Kutusov e Alexan-

    dre Nevsky. Essos primeiras medidasforam seguidas, posteriormente, poroutros que,embora oporenternentecorecendo de moiorfrcnscendenclc.:slqniflcovom uma mudonco radicalno,estrutura des f6r~as armadas 50-vieticcs -. Assim, foram introduz idosinsignias douradas no uniforme dos'oficiais, com 0 que estes voltoram aUmpfinzer gernuinico=aoanca corn Iii-ficuZdade at raves de urn 'mar de lama.As pessirnas estradas daU'niiio Sooieticaforam grande obsuiculo para os alemiies.

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    rCOMISSARIOSA crise que 0 Exercito rus-so defrontou.tna origem daofensiva germanic a contra

    -Stalingrado e 0 Caucaso, fez.que 0Kremlin ..adotasse me-didasextremas.para Ior.tale-eel' '0 moral combative desuas .rorcas. No "dia 9 deoutubro de 1942,'oPresi-dium .do Soviete Supremo.emitiu uma ordem na qualse ,.aboliam os comissariospoliticos que; ate entao, ha-viam exercido, junto com oschefes militate's,' a direcaodas unidades do ExercitoVerrnelho. Essa ordem assi-nalava que ja "nao haviamaisnecessidade de mantera instituicao doscomissariospoliticos; essa instituicao ha-via sido criada no. processorevolucionario de 1917, paramanter sob vigilancia aosoficiais, muitos- dos .quaishaviam- pertencido ao -anti-go exercito- czarista. Essacondicao, indiscutlvelmente,hav ia vdesaparecido. Comefeito, conforme dizia a no-va deter min acao; "u rriaenorme quantidade de' no-vas e expenimentados ofi-ciais surgira. Adquiriramuma grande experie.n cia.Pr ov ar arn a sua d evo ca opara com 0pais e amadu-.receram, tanto mili tar comopoliticamente."A nova ordem, alem disso,declarava .que. os cornissa-rios, por sua vez, haviamampliado grandemente osseus conhecimentos militarese muitos deles haviam sidemesmo 'incumbidos de co-mandos de tropas. 'Portanto,podiam ser empregados di-retamente como oficiais. De-pois dessas argumentacoes,considerava-se da maior uti-lidade, para incrementar aef'i cr e ncia combativa doExercito, 'estabelecer um co-mando unico em' todas asunid'ldEJ~~,e dar toda a res-'ponsabilidade ao s oficiais,paruvtomar .as decisoes nocamr;odeluta. Dessa forma,dou-se' arnpla' liberdade dem;ii6. aos militares, .liber arr-do-os rda interferencia quec -om IS s a I'i0s politicos'

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    . .umq pausa do combate, soldados ale-.mdes .de umq unidade S,Sbrindam, be-bender urna gwrafa de champagne. Con-[iouam. ainda na viiuria:. disting'uir-sei",como em 1917., tsses simbolos tinhom como objetivoprincipc] ressolror a nova estruturaque se preteadiodcr-co Exercito. Ha-via ficado pore tros a epoco dasimprovisocoes. Os jovens chefes que,tomcvcm agora em sues moos asredeos do g\-lerra, haviam feito suaaprendizagern de maderna tecnico decombate, no pr6prio campo de luta.Esse politico teve plenos resultados, 'como -serio demonstrado pelo C9,m"panha posterior levada a cabo peloExercito sovletico em Srollnqrodo.

    , \

    ~ Um grupo de assalto alemiio dispiie-se acruzar -um canal, Dois soldados carre-,gamum grande cartaz; no qual, em russo,, -exigem.-que 0 inimigo cesse (f resistsncia.III; - 144