A segunda das doze invocações de Maria como Rainha saúda a Mãe de Deus como Rainha dos...

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Rainha dos Patriarcas

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Page 1: A segunda das doze invocações de Maria como Rainha saúda a Mãe de Deus como Rainha dos Patriarcas. Mas como a jovem de Nazaré poderia ser rainha de.

Rainha dos Patriarcas

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A segunda das doze invocações de Maria como “Rainha” saúda a Mãe de Deus como “Rainha dos Patriarcas. Mas como a jovem de Nazaré poderia ser rainha de Abraão, Isaac e Jacó (1 Cr

8,28), que viveram tanto tempo antes dela?

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O que a prece quer nos ensinar é que Maria é mãe de todo o povo de Deus. Quando a Palavra de Deus se encarnou em seu seio, toda a história recebeu a visita do Messias, do Salvador. Apenas para que possamos entender o que significou a Encarnação do Verbo, poderíamos

compará-la a uma pedra que uma criança joga na água.

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Logo se formam aquelas ondas que vão se expandindo em círculos até atingir a margem do lago. Jesus é este “toque de Deus” na humanidade. Maria está no coração deste toque

carinhoso de Deus. É nela que o Verbo se encarnou por vontade do Pai e pela ação do Espírito Santo. A Santíssima Trindade passeou em sua alma e depositou seu projeto de salvação em sua carne.

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          Em Maria se cumpriu aquilo que fora prometido a todos os patriarcas. Nela se realizou a fé de Abraão e a esperança de Isaac e Jacó. Todos esperaram a realização da promessa de que

viria o Messias. O velho Simeão, no dia em que Maria e José apresentaram o menino no Templo de Jerusalém, teve olhos para ver este milagre: “Agora, meu Senhor, já posso

descansar; meus olhos viram a salvação de Israel”.

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Jesus foi a plenitude do cumprimento das promessas de Deus. A grande promessa é que ele estaria sempre presente. Ao longo dos séculos esta presença se realizou por meio de

“presentes”. O maná, as codornizes, a água saída da rocha, os patriarcas e profetas, as tábuas da lei, a arca da aliança, o templo de Jerusalém…

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São presentes que indicavam uma presença maior. Mas na plenitude dos tempos o próprio Deus veio nos visitar. Esta era a grande esperança dos patriarcas e Maria foi a escolhida para

acolher o grande Rei dos reis, o Messias, o Deus Conosco! Alguns evangelistas ligam Maria com os patriarcas

ao iniciar seu evangelho com a “genealogia”.

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Muita gente acha estranho que um texto da Bíblia comece com uma coleção de nomes de família: “Abraão gerou Isaac; Isaac gerou Jacó; Jacó gerou José…” O que os livros inspirados

querem nos ensinar é que Jesus faz parte da história humana. Deus não entrou pela porta dos fundos.

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Ele quis ter mãe; teve endereço; pisou nosso chão; amou com coração humano; trabalhou com mãos humanas; suou do nosso suor; chorou de nossas lágrimas e salvou-nos por meio da

oferta de seu sangue… sangue de verdade; morreu de nossa morte para nos eternizar de sua eternidade; fez-se humano para nos fazer participar de sua divindade.

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A genealogia nos ensina que, em Jesus, Deus se fez história para nos abrir a porta da salvação. Maria é esta porta por onde a salvação entrou na humanidade. Não é uma pessoa

qualquer. Foi “a escolhida”. Por isso, podemos a invocar doze vezes como rainha. Os patriarcas sonharam com o nascimento desta virgem da qual nasceria o Messias. O poeta colocou esta profecia em canção: “Da cepa brotou a rama; da rama brotou a flor; da flor

nasceu Maria, de Maria, o Salvador”.

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Dizer que Maria é Rainha dos Patriarcas mostra que não existe total descontinuidade entre a Antiga e a Nova Aliança. Nós cristãos, fazemos parte deste povo de Deus que foi eleito em

Abraão. Os patriarcas não são grandes pais apenas para os judeus. Nós também reconhecemos sua importância e paternidade. O apóstolo Paulo reconhece a importância da

“fé de Abraão”. O Antigo Testamento não é uma espécie de “rascunho” do Novo Testamento, superado e dispensável.

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Muito pelo contrário: é Palavra de Deus. Não devemos nos esquecer que Maria se reconhecia como “filha de Abraão” e Jesus é chamado de “Filho de Davi”. Isto significa que o cristianismo

não é uma seita, ou seja, uma dissidência do judaísmo. Somos povo de Deus. O papa Bento XVI tem insistido muito nesta relação de fraternidade com o povo judeu.

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No recente sínodo sobre a Palavra de Deus, os judeus pela primeira vez na história foram convidados para participar. Juntos somos parcelas do povo eleito que vivemos da promessa

feita a Abraão de uma terra prometida. Por tudo isso e muito mais podemos e devemos rezar a ladainha em comunhão com

todos os personagens do Primeiro Testamento: Rainha dos Patriarcas, rogai por nós!

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Texto – Pe. JoãozinhoImagem – Google

Música – Senhora e Rainha – Pe. ZezinhoFormatação – Altair Castro