A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

60

description

A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico. Por que alguns grupos da população são mais saudáveis que outros?. Segundo a OMS, saúde é não apenas a ausência de doença, mas a situação de perfeito bem-estar físico, mental e social (WHO/1947). - PowerPoint PPT Presentation

Transcript of A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

Page 1: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico
Page 2: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico
Page 3: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

Page 4: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

Por que alguns grupos da população são mais saudáveis que outros? Segundo a OMS, saúde é não apenas a ausência de doença, mas a situação de perfeito bem-estar físico, mental e social (WHO/1947).

DSS são os fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco na população (Fonte: Comissão Nacional sobre os Determinantes Sociais da Saúde - CNDSS) - Modelo de DSS: Dahlgren e Whitehead

Page 5: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

ADOECIMENTO DOS TRABALHADORES

“Doenças Profissionais” e “Acidentes do Trabalho”Têm relação com condições de trabalho específicas...

“Doenças Relacionadas ao Trabalho”Têm sua frequência,

surgimento (incidência) ou gravidade modificados pelo trabalho....

“Doenças Comuns ao Conjunto da População”Não guardam relação de causa com o trabalho, mas impactam sobre

a saúde, a qualidade de vida e a capacidade de trabalho dos trabalhadores...

Page 6: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico
Page 7: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico
Page 8: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico
Page 9: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico
Page 10: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico
Page 11: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico
Page 12: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico
Page 13: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

ONU – 19 Setembro 2011

Assembléia Anual das Nações Unidas, em Nova Iorque . A pauta deste ano incluiu as chamadas doenças não transmissíveis: diabetes, câncer, doenças cardiovasculares e respiratórias. A realização, de uma reunião de alto nível, sobre questões relacionadas à saúde é uma ocorrência rara para as Nações Unidas.

Page 14: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

Valentina Forastiere, OIT – Turim 2011

Coordenadora SAFEWORK

Page 15: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico
Page 16: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

CENÁRIOS SST DA INDUSTRIA FRIGORÍFICA NO BRASIL

ANO 117 Nº 205 - PORTO ALEGRE, DOMINGO, 22 DE ABRIL DE 2012 - Uma legião de doentes na esteira Ritmo intenso de trabalho e postura inadequada são algumas das dificuldades enfrentadas.

Estima-se que, atualmente, entre 20% e 30% dos 500 mil empregados que trabalham no setor em todo o país estejam com algum problema de saúde.

O custo social é que é muito caro", ressalta, destacando que também há precariedade no trabalho envolvendo o abate de gado e suínos, porém, neste caso, o problema é mais grave devido ao ritmo excessivo de trabalho.

A conduta médica de profissionais contratados por empresas também é questionada. Diante das queixas dos operários, muitos receitam medicamentos que só inibem a dor.

Page 17: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

CENÁRIOS SST DA INDUSTRIA FRIGORÍFICA NO BRASIL

Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), diz que a incidência de doenças ocupacionais é resquício de um passivo de 20 anos, em função do crescimento acelerado do ramo, mas diz: "Há muito sensacionalismo".  A ASGAV prega o diálogo entre órgãos de fiscalização, empresas e trabalhadores para encontrar o caminho adequado, que pode passar, inclusive, pela diminuição de ritmo.

Para a União Brasileira de Avicultura, a tendência é que o setor parta para a mecanização.

Publicado em 24/04/2012 - Indústria de Notícias - O Brasil apresenta resultados positivos na redução de afastamentos de trabalhadores por doenças ou acidentes na indústria.

O número desses afastamentos caiu quase 12% entre 2008 e 2010, segundo o SESI com base nos dados do ministério da previdência social.

Page 18: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

Coeficiente de incidência de AT, 2010 SETOR DE ALIMENTAÇÃO

Ano Total de empregos Total de AT CI AT (X 1.000)

2006 1.274.786 49.014 38,4

2007 1.385.238 62.417 45,1

2008 1.409.315 69.923 49,6

2009 1.452.803 66.579 45,8

2010 1.527.250 59.976 39,3

Quadro 1 – Empregos, Acidentes de Trabalho e Coeficiente de Incidência de AT nos Setores de Fabricação de produtos alimentícios (CNAE 10) e Fabricação de bebidas (CNAE 11), Brasil, 2006 a 2010.

Fonte: MTE-RAIS/MPS – AEAT. Dados coletados em fevereiro de 2012. São dados preliminares, sujeitos a alterações.

Page 19: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

Indicadores de SST – setores econômicos, 2010

SETOR DE ALIMENTAÇÃO

BRASIL

Coeficiente de incidência de Acidentes do

Trabalho1

Coeficiente de Incidência de

Acidentes Típicos1

Coeficiente de Incidência de Doenças do

Trabalho1

Coeficiente de Letalidade2

Coeficiente de Mortalidade3

SETORES4 15,9 9,4 0,4 3,9 6,2

INDÚSTRIA 28,5 19,5 0,7 4,3 11,4

CNAE 10 38,6 27,0 1,1 2,7 10,6

CNAE 11 47,2 42,9 1,5 2,7 12,8

Fonte: MTE – RAIS / MPS – AEAT – dados coletados em fevereiro de 2012. Os resultados correspondem ao número médio de vínculos em dez.2010.1 Para cada 1.000 trabalhadores;2 Para cada 1.000 acidentes de trabalho;3 Para cada 100.000 trabalhadores4 Contempla todos os Setores econômicos.

Page 20: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

2020

FAP

CNAE (2.0)

10.12.1/01Abate de aves

Ano Percentil RankingFreqüência Gravidade Custo Freqüência Gravidade Custo

2009 96,78 97,05 92,62 48 44 1052010 94,21 97,69 93,13 76 31 902011 91,82 92,88 88,72 104 90 1422012 85,01 87,4 81,57 190 159 232

Page 21: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

2121

FAP - Frequencia

CNAE Descrição Ranking600002 Extração e beneficiamento de xisto 24222702 Obras de irrigação 35310501 Atividades do Correio Nacional 72920401 Fabricação de caminhões e ônibus 104211101 Construção de rodovias e ferrovias 121072401 Fabricação de açúcar de cana refinado 152930102 Fabricação de carrocerias para ônibus 242910701 Fabricação de automóveis, camionetas e utilitários 25210103 Cultivo de pinus 269700500 Serviços domésticos 431921700 Fabricação de produtos do refino de petróleo 446530800 Resseguros 562930101 Fabricação de cabines, carrocerias e reboques para caminhões 619101500 Atividades de bibliotecas e arquivos 628422100 Defesa 642920402 Fabricação de motores para caminhões e ônibus 1054221901 Construção barragens e represas p/ geração de energia elétrica 1155212500 Carga e descarga 1561610202 Serrarias sem desdobramento de madeira 1841012101 Abate de aves 190

Page 22: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

2222

FAP - Gravidade

CNAE Descrição Ranking600002 Extração e beneficiamento de xisto 2210103 Cultivo de pinus 141610201 Serrarias com desdobramento de madeira 212330304 Fabricação de casas pré-moldadas de concreto 261072401 Fabricação de açúcar de cana refinado 375310501 Atividades do Correio Nacional 397319003 Marketing direto 432930101 Fabricação de cabines, carrocerias e reboques para caminhões 484211101 Construção de rodovias e ferrovias 498650005 Atividades de terapia ocupacional 561610202 Serrarias sem desdobramento de madeira 735320202 Serviços de entrega rápida 754222702 Obras de irrigação 76133407 Cultivo de maçã 775320201 Serviços de malote não realizados pelo Correio Nacional 802910701 Fabricação de automóveis, camionetas e utilitários 902930102 Fabricação de carrocerias para ônibus 969700500 Serviços domésticos 1094120400 Construção de edifícios 1141012101 Abate de aves 159

Page 23: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

2323

FAP - Custo

CNAE Descrição Ranking4713003 Lojas duty free de aeroportos internacionais 104950700 Trens turísticos, teleféricos e similares 11500301 Extração de carvão mineral 162910701 Fabricação de automóveis, camionetas e utilitários 446435202 Associações de poupança e empréstimo 782930102 Fabricação de carrocerias para ônibus 845620102 Serviços de alimentação para eventos e recepções - bufê 1291610202 Serrarias sem desdobramento de madeira 1326450600 Sociedades de capitalização 1339602501 Cabeleireiros 1364120400 Construção de edifícios 1545320201 Serviços de malote não realizados pelo Correio Nacional 1641921700 Fabricação de produtos do refino de petróleo 1656424701 Bancos cooperativos 1684221901 Construção barragens e represas para geração de energia elétrica 1694924800 Transporte escolar 1706422100 Bancos múltiplos, com carteira comercial 1995310501 Atividades do Correio Nacional 218115600 Cultivo de soja 228

1012101 Abate de aves 232

Page 24: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

MODOS DE INTERVENÇÃO

QUAL É O CAMINHO?

Page 25: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

ergonomia

UMA FERRAMENTA DE PREVENÇÃO DE DOENÇAS QUE SE PROPÕE A VERIFICAR O AMBIENTE CONSTRUIDO DO TRABALHO.

VERIFICAR COMO AS TAREFAS SÃO REALIZADAS.

DIFERENCIAR AÇÕES TÉCNICAS NORMAIS DAS ATIVIDADES QUE COMPORTAM SOBRECARGA BIOMECÂNICA.

VERIFICAR A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO E A COGNIÇÃO EXIGIDA.

UMA FERRAMENTA PARA CRIAR CONDIÇÕES DE REALIZAÇÃO DO TRABALHO MAIS ADAPTADAS ÀS CARACTERÍSTICAS HUMANAS .

Page 26: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

TRANSDISCIPLINARIDADE

Page 27: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

O olhar cartesiano do mundo do trabalho

As formas de adoecer dos trabalhadores e a complexidade na sua compreensão

As peculiaridades das manifestações físicas, mentais e sociais do trabalhador

A importância da transdisciplinaridade

Page 28: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

ANÁLISE DA ATIVIDADETRABALHADOR CONTEÚDO EMPRESA

Estado físico

Situação social

Qualificação

Estado atual

TAREFAS PRESCRITAS

TAREFAS REAIS

ATIVIDADESDE

TRABALHO

Objetivos

Equipamentos

Tempo

Organização de Trab

Organização da Prod

Ambiente

HOMEM SAÚDE acidentes

doenças

PRODUÇÃO

qualidadeprodutividad

e

Page 29: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

Processo de trabalho e tipo de tecnologia utilizado: mecanizado – manual – automatizado Tempo inadequado, insuficiente para executar e completar uma tarefa A jornada: horas extras, trabalho noturno, em turnos fixos e alternantes,

ausência de pausas Falta ou pouca autoridade para decisões importantes para o bom resultado

de sua tarefa

Falta de autonomia relacionada com exigências técnicas e possibilidade de regular o ritmo de trabalho

Pagamentos com prêmios associados à produção Ausência de planos de ascensão e carreirra claramente definidos e conhecidos Os diversos tipos de lideranças

O Processo e a Organização do Trabalho

Page 30: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

Linhas de produção – o ritmo é imposto Tarefas eminentemente manuais Aplicam força durante cortes ou manipulação de peças Posições desfavoráveis e extremas em nível do MM SS Repetitividade gestual - 18.000 movimentos / 8 horas (Romquist; Hanson,

1979 Magnusson, 1987; Cook, 1999) Exposição a vibrações Temperatura e umidade ambiental Temperatura da peça História do animal, a sua alimentação, o tipo de criação e a sua

mobilidade(ou ausência) em vida (Magnusson, 1987) Hipersusceptibilidade (sexo – idade – capacidade física) Falta de tempo para recuperação – repouso Fatores Psicossociais Falta de uma política efetiva de gestão de riscos (SST – Ergonomia)

Fatores de risco que podem causar efeitos adversos para a saúde no Setor

AVES ≠ ≅

SUINOS ≠ ≅

BOVINOS

Page 31: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

Quais são estes fatores

psicossociais?

Page 32: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

Posturas no trabalho

Qualquer postura desde que mantida de maneira prolongada é mal tolerada.

A alternância de posturas deve ser sempre privilegiada, pois permite que os músculos recebam seus nutrientes e não fiquem fatigados.

A alternância da postura deve sempre ficar à livre escolha do trabalhador.

Uma tarefa tem exigências variadas, por isso, nunca se pode afirmar de antemão qual é a melhor postura baseando-se apenas em critérios biomecânicos.

Page 33: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

Posturas no trabalho

A postura de trabalho adotada é função: da atividade desenvolvida, das exigências da tarefa (visuais, emprego de forças,

precisão dos movimentos etc.), dos espaços de trabalho, da ligação do trabalhador com máquinas e equipamentos

de trabalho como, por exemplo, o acionamento de comandos.

Um posto de trabalho, mesmo quando bem projetado do ponto de vista antropométrico, pode se revelar desconfortável se os fatores organizacionais,ambientais e sociais não forem levados em consideração.

Page 34: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

As vantagens da posição sentada

baixa solicitação da musculatura dos membros inferiores, reduzindo assim a sensação de desconforto e cansaço

possibilidade de evitar posições forçadas do corpo

menor consumo de energia facilitação da circulação sangüínea pelos

membros inferiores

Page 35: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

As desvantagens da posição sentada

pequena atividade física geral (sedentarismo) adoção de posturas desfavoráveis: lordose ou

cifoses excessivas estase sangüínea nos membros inferiores,

situação agravada quando há compressão da face posterior das coxas ou da panturrilha contra a cadeira, se esta estiver mal posicionada.

Page 36: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

As desvantagens da posição de pé

estase sanguínea sensações dolorosas nas superfícies de contato

articulares que suportam o peso do corpo (pés, joelhos, quadris)

a tensão muscular permanentemente desenvolvida para manter o equilíbrio dificulta a execução de tarefas de precisão

pode ser reforçada se o trabalhador tiver ainda que manter posturas inadequadas dos braços (acima do ombro, por exemplo), inclinação ou torção de tronco

a tensão muscular desenvolvida para manutenção do equilíbrio

Page 37: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

Ministério do Trabalho e Emprego

Page 38: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

Ministério do Trabalho e Emprego

Page 39: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

QUAL É O CAMINHO?

Page 40: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

GESTÃO INTEGRADA AO RISCO DE LER/DORT

POLÍTICAS DE GESTÃO EM SST COMO VALOR AGREGADO AO PRODUTO

CRITÉRIOS DE VIGILÂNCIA DA SAÚDE DOS TRABALHADORES

IDENTIFICAÇÃO - AVALIAÇÃO – REDUÇÃO DO RISCO

FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO DOS TRABALHADORES

Page 41: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

GESTÃO INTEGRADA AO RISCO DE LER/DORT

POLÍTICAS DE GESTÃO EM SST COMO VALOR AGREGADO AO PRODUTOCRITÉRIOS DE VIGILÂNCIA DA SAÚDE DOS TRABALHADORES

IDENTIFICAÇÃO - AVALIAÇÃO – REDUÇÃO DO RISCOFORMAÇÃO E INFORMAÇÃO DOS TRABALHADORES

ENVOLVIMENTO CORPORATIVOVONTADE IMPLÍCITA E EXPLÍCITA

INTERESSE E MOTIVAÇÃOGRUPOS DE TRABALHO – UM TIME TRANSDISCIPLINAR

Page 42: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

GESTÃO INTEGRADA AO RISCO DE LER/DORT

POLÍTICAS DE GESTÃO EM SST COMO VALOR AGREGADO AO PRODUTOCRITÉRIOS DE VIGILÂNCIA DA SAÚDE DOS TRABALHADORES

IDENTIFICAÇÃO - AVALIAÇÃO – REDUÇÃO DO RISCOFORMAÇÃO E INFORMAÇÃO DOS TRABALHADORES

AVALIAR GLOBALMENTE O CENÁRIO DE SAÚDE x DOENÇALOCALIZAÇÃO ANATÔMICA DOS SINTOMAS NOS ÚLTIMOS 12 MESESPERSISTÊNCIA DOS SINTOMAS NA ÚLTIMA SEMANARASTREAR PRECOCEMENTE EVENTUAIS CASOS DE DOENÇAABSENTEÍSMO (susceptibilidade e eficácia no trato dos riscos ambientais)COMPONENTE CLÍNICO: intensidade dos sintomas e o estado geral de saúde do trabalhadorCOMPONENTE DA ATIVIDADE DE TRABALHO: sintomas x fatores de riscoCOMPONENTE SÓCIODEMOGRÁFICO E ANTROPOMÉTRICOOUTRAS QUESTÕES AMBIENTAIS: conforto térmico, acústico e iluminação

Page 43: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

GESTÃO INTEGRADA AO RISCO DE LER/DORT

POLÍTICAS DE GESTÃO EM SST COMO VALOR AGREGADO AO PRODUTOCRITÉRIOS DE VIGILÂNCIA DA SAÚDE DOS TRABALHADORES

IDENTIFICAÇÃO - AVALIAÇÃO – REDUÇÃO DO RISCOFORMAÇÃO E INFORMAÇÃO DOS TRABALHADORES

UTILIZAÇÃO DE MÉTODOS OBSERVACIONAISINTENSIDADE DO ESFORÇO

DURAÇÃO DO ESFORÇO POR CICLO DE TRABALHONÚMERO DE ESFORÇOS POR MINUTO

POSTURAS DOS SEGMENTOS DOS MEMBROS SUPERIORESVELOCIDADE DA EXECUÇÃO

DURAÇÃO DIÁRIA DA ATIVIDADETAXA DE OCUPAÇÃO

Page 44: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

GESTÃO INTEGRADA AO RISCO DE LER/DORT

POLÍTICAS DE GESTÃO EM SST COMO VALOR AGREGADO AO PRODUTOCRITÉRIOS DE VIGILÂNCIA DA SAÚDE DOS TRABALHADORES

IDENTIFICAÇÃO - AVALIAÇÃO – REDUÇÃO DO RISCOFORMAÇÃO E INFORMAÇÃO DOS TRABALHADORES

PRIMEIRA ETAPA – diagnóstico preliminar

Essencialmente descritiva Observações sistemáticas dos processos de trabalho, dos elementos do trabalho e

a compreensão do trabalho

Identificar os possíveis fatores de riscos e os seus efeitos negativos na saúde do trabalhador exposto

Não se esquecer do passado ocupacional.

Page 45: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

45

PRIMEIRA ETAPA - RASTREAMENTO DO RISCO

OSHA Checklist - é muito fácil e rápido de ser preenchido, são consideradasDiversas causas de risco por sobrecarga biomecânica dos MM SS, como:• a repetitividade dos movimentos• a força• a postura• as vibrações• o microclima• alguns elementos da organização de trabalho

Page 46: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

GESTÃO INTEGRADA AO RISCO DE LER/DORT

POLÍTICAS DE GESTÃO EM SST COMO VALOR AGREGADO AO PRODUTOCRITÉRIOS DE VIGILÂNCIA DA SAÚDE DOS TRABALHADORES

IDENTIFICAÇÃO - AVALIAÇÃO – REDUÇÃO DO RISCOFORMAÇÃO E INFORMAÇÃO DOS TRABALHADORES

SEGUNDA ETAPA

ANÁLISE FOCADA COM MÉTODOS INTEGRADOS DE AVALIAÇÃO DO RISCO

Page 47: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

47

SEGUNDA ETAPA – ANÁLISE FOCADAMÉTODOS INTEGRADOS DE AVALIAÇÃO DO RISCO

Page 48: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

Rapid Upper Limb Assessment

Usado como screening, avaliando o posto de trabalho em referência às posturas assumidas durante o trabalho. Este método não considera alguns determinantes do risco: organização do trabalho – pausas – ritmo imposto e não controlado de uma linha de produção.

Page 49: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

Duração efetiva do turno Duração de tarefas não repetitivas (limpeza,

abastecimentos, etc.) Duração de pausas e de outras interrupções de atividade,

da duração de pelo menos 8/10 minutos e recorrentes no turno

Minutos acumulados no início ou no fim do turno, aumento do tempo da pausa para refeição

Duração total dos tempos passivos quando considerados como tempos de recuperação

Tarefas com conteúdo prevalente de controle visual com as características dos tempos de recuperação

Tempo real de trabalho repetitivo Tempo real do Ciclo (seg.): Tempo Real de Trabalho

Repetitivo/N.º de Ciclos (por cada trabalhador)

49

Page 50: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

GESTÃO INTEGRADA AO RISCO DE LER/DORT

POLÍTICAS DE GESTÃO EM SST COMO VALOR AGREGADO AO PRODUTOCRITÉRIOS DE VIGILÂNCIA DA SAÚDE DOS TRABALHADORES

IDENTIFICAÇÃO - AVALIAÇÃO – REDUÇÃO DO RISCOFORMAÇÃO E INFORMAÇÃO DOS TRABALHADORES

OS TRABALHADORES SEMPRE TÊM INSUFICIENTES INFORMAÇÕES

NEM SEMPRE SÃO INFORMADOS SOBRE OS RISCOS

OS TRABALHADORES NEM SEMPRE SÃO FORMADOS PARA PREVENIR

ATENÇÃO PRIORITÁRIA DO GOVERNO SOBRE AS DOENÇAS DO TRABALHO

ACESSO À REDE PÚBLICA DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE

GESTÃO DOS CUSTOS COM OS TRATAMENTOS

Page 51: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

Ministério do Trabalho e Emprego/pausas

Page 52: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

Redução no número de ações técnicas realizadas pelo trabalhador durante sua jornada de trabalhoRedução do número de ciclos realizados durante a jornada de trabalho

Aumento do Tempo de Recuperação nas atividades de ciclos menores que 30 segundos

Redução das queixas osteomuscularesAumento da satisfação dos trabalhadores

Redução da taxa de ocupação máximaINDICAÇÃO DE PAUSAS (diferenciadas)

Page 53: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

Ferramentas para a

PrevençãoConhecimento

Atitude

Prática

Comportamento

Page 54: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

54

“... os programas de intervenção devem ser baseados em um modelo ecológico que reconhece que a saúde e o bem-estar são afetados por uma interação dinâmica entre forças biológicas, comportamentais e ambientais. Assim, as intervenções no local de trabalho deve considerar não só mudança de atitudes e comportamentos dos indivíduos, mas também o contexto social e influências ambientais.” Journal of Occupational Health Psychology 2008, Vol. 13, No. 1, 32–42

Ventos

COMPORTAMENTO Valores Crenças Papel Práticas Sociais Cultura Positiva da empresa

conhecimentosatitudespráticas

CORRENTES

Page 55: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

Guia Health & Safety Executive ylas preguntas a responder

Onde estamos com respeito às nossas intenções e objetivos?

Onde estamos, agora, no controle de nossos riscos e agravos à saúde?

Podemos comparar com os outros? Por que estamos aonde estamos? Estamos melhorando ou piorando?

Reflexões para Gestão em SST (modos de intervenção)

Page 56: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

MODOS DE INTERVENÇÃOQUAL É O

CAMINHO?Compensação justa entre as partesMarco regulatório x AcordosUltrapassar os desafios contemporâneosPolíticas públicas de atenção integral à saúdeCuidados com as radicalizaçõesAgregar mais racionalidadeTRABALHO DECENTE – JUSTO - SUSTENTABILIDADE

Page 57: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

O QUE AS EMPRESAS ESPERAM DE NÓS?

Page 58: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

“fomentar a estruturação da atenção integral à saúde dos trabalhadores, envolvendo a promoção de

ambientes e processos de trabalho saudáveis, o fortalecimento da vigilância de ambientes,

processos e agravos relacionados ao trabalho, a assistência integral à saúde dos trabalhadores, reabilitação física e psicossocial e a adequação e

ampliação da capacidade institucional”

Política Nacional de SST Decreto 7.602, 7/11/2011

Page 59: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

59

Page 60: A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

Muito [email protected]

OBRIGADO PELA ATENÇÃO!