A revolução liberal e a independência do brasil
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A Revolução Liberal e a Independência do Brasil
Houve 3 Invasões Francesas:
As Invasões Francesas ou Napoleónicas
Ano Liderada por Fim
1ª Invasão 1807 (Novembro) Junot 1808 (Agosto)
2ª Invasão 1809 Marechal Soult 1809
3ª Invasão 1810 Massena 1810
Aquando da 1ª Invasão a família real foge para o Brasil.
Os Franceses invadiram Portugal devido aos portugueses não terem aderido ao Bloqueio Continental, imposto por Napoleão Bonaparte, que, ofendido, mandou invadir o país.
Durante as Invasões os Franceses pilharam tudo quanto lhes aparecia à frente e também mataram muita gente.
A 1ª Invasão foi travada com a assinatura da Convenção de Sintra, após a vitória do exército anglo-português nas batalhas da Roliça e do Vimeiro.
Na 2ª Invasão os Franceses entram pelo Norte, mas não passam do Rio Douro, pois deu-se o desastre da Ponte das Barcas. O exército é reorganizado pelos Ingleses e constroem-se várias fortificações para defender Lisboa – as Linhas de Torres Vedras, que serviriam para vencer os Franceses durante a 3ª Invasão. A partir daí os Franceses desistiram de invadir Portugal.
As Invasões Francesas ou Napoleónicas
Durante a 2ª Invasão o exército de Soult entrou pelo Norte, saqueando e
matando. O povo, assustado, precipitou-se sobre a Ponte das Barcas para
passar para a outra margem do Douro. A ponte era feita de pranchas de
madeira assentes sobre as embarcações e com o grande número de
portuenses que sobre ela fugiam a ponte rompeu-se e afogaram-se
numerosos populares.
O desastre da Ponte das Barcas
Depois das Invasões…
O povo continuava descontente;
A família real permaneceu no Brasil e não parecia fazer intenções de voltar;
O reino ficou mais pobre e desordenado com as invasões;
Os ingleses ficaram em Portugal, controlando quase todo o comércio com o Brasil,
prejudicando os comerciantes portugueses, que eram os mais revoltados.
1817
Descoberta de uma conspiração contra os Ingleses e destinada a implantar o Liberalismo
Muitos dos conspiradores foram presos e executados pelos militares ingleses sem piedade
Os revolucionários ficaram ainda mais revoltados com a violência com que os
conspiradores haviam sido castigados.
Em 1818 formou-se uma sociedade secreta chamada Sinédrio que tinha como
objectivo preparar uma revolução para expulsar os ingleses de Portugal.
No dia 24 de Agosto de 1820 os conspiradores fizeram rebentar uma
revolução, no Norte do país, que ficou conhecida como “Revolução Liberal de
1820”. O povo aderiu à revolução, com grandes manifestações de apoio.
A revolta liberal de 1820
Após a Revolução Liberal, os Ingleses foram afastados do reino e foi criada
uma junta provisória, que se apressou a preparar as eleições.
As eleições para os deputados às Cortes Constituintes (cuja função era
elaborar uma Constituição – documento que contém as leis fundamentais de
um país) realizaram-se em Dezembro.
A Constituição de 1822
A nova Constituição:
• Baseava-se nos princípios de Igualdade e Liberdade dos cidadãos;
• Extinguiu a Inquisição;
• Extinguiu muitos dos direitos feudais que pesavam sobre os camponeses;
• Perdoou os crimes políticos;
• Fez leis sobre a Liberdade de Ensino e Liberdade de Imprensa;
• Tomou medidas destinadas a proteger a Agricultura e a Indústria;
• Acabou com os privilégios da Nobreza e do Clero, defendendo a igualdade
para todos, independentemente da sua riqueza e da sua origem.
Por todos estes motivos se diz que a Constituição de 1822 defendia
Ideias Liberais.
Entretanto o rei D. João VI, temendo que as Cortes, após terem exigido o seu
regresso, o afastassem do trono, resolveu regressar a Portugal. O rei veio
acompanhado da rainha D. Carlota Joaquina, e do Infante D. Miguel.
A forma de governo em Portugal continuou a ser uma monarquia hereditária.
Porém, de acordo com as ideias liberais, o rei foi obrigado a dividir os poderes
com as Cortes e os tribunais.
……Os poderes são divididos em… …
executivo judiciallegislativo
GOVERNO
•o rei e os seus ministros faziam cumprir as leis
TRIBUNAIS
•os juízes julga- vam quem não cumpria as leis
CORTES
•os deputados elei-tos faziam as leis
O Brasil era a mais próspera colónia portuguesa e cada vez mais população
europeia nascia lá e com ela nascia cada vez mais o desejo de emancipação.
A mudança da corte de Lisboa para o Rio de Janeiro veio favorecer em muito o
Brasil, pois foram abertos os portos ao comércio estrangeiro, a indústria
desenvolveu-se, começaram a publicar-se jornais e foram edificados
estabelecimentos de ensino superior.
Quando o rei voltou a Portugal, o seu filho D. Pedro ficou como regente do Brasil.
Os Brasileiros acreditavam que se iria reforçar o processo de autonomia, porém
as cortes desiludiram a maioria dos brasileiros com o seu comportamento.
A independência do Brasil
Nas Cortes estavam representados elementos da burguesia mercantil
portuguesa, que ambicionavam reconquistar privilégios perdidos. Assim as
medidas aprovadas visavam diminuir a independência do Brasil, até aí obtida.
A partir daí começou a falar-se muito na independência em relação a Portugal.
Em finais de 1821 as Cortes ordenaram a D. Pedro que regressasse a Portugal,
ao que o último respondeu “Fico!”. Aderindo ao desejo do povo, D. Pedro,
concedeu a independência ao Brasil, sendo pouco tempo depois aclamado
imperador. Foi também nomeada uma Assembleia Constituinte para elaborar
a Constituição brasileira. A declaração oficial de independência do Brasil é
denominada de “Grito do Ipiranga”: “Independência ou Morte!”.