A revolta-da-madeira

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Nome de utilizador login Memorizar ENTRADA ACERCA OBJETIVOS FAQ NOTÍCIAS SEGURANÇA INSCRIÇÃO CONTACTO PLATAFORMA A Revolta da Madeira Monumento evocativo da Revolta da Madeira de 1931, do escultor Ricardo Veloza, inaugurado a 1 de Julho de 1992 A Revolta da Madeira, também referida como Revolta das Ilhas ou Revolta dos Deportados, foi um levantamento militar desencadeado com a finalidade de derrubar o regime do governo da Ditadura Nacional (1926-1933) que ocorreu na ilha da Madeira, iniciando-se na madrugada de 4 de abril de 1931. No dia 8 de abril, o levantamento chegou a algumas ilhas dos Açores e, no 17 de abril, chegou também, à Guiné Portuguesa. Existiram também tentativas de levantamento militar em Moçambique e na ilha de São Tomé, que falharam logo no início. Os levantamentos militares, planeados para o continente, nunca ocorreram. Este levantamento teve origem na contestação às medidas económicas e financeiras muito restritivas do governo, com a intenção de atenuar os efeitos negativos na economia portuguesa devido à Grande Depressão, iniciada em 1929, que teve efeitos colaterais nas economias mundiais. O movimento revolucionário surgiu depois da chegada de um contingente militar à ilha da Madeira, dois meses antes, para reporem a normalidade após a Revolta da Farinha. Alguns militares desse contingente encontram-se com alguns políticos civis exilados na ilha e fundaram a Junta Revolucionária. Os revolucionários defenderam a restauração da normalidade constitucional suspensa desde a Revolução de 28 de Maio de 1926. Na Madeira, onde os revoltosos conseguiram apoio popular (aproveitando-se do descontentamento dos Madeirenses face à situação económica), o levantamento foi neutralizado com o envio de uma expedição militar que enfrentou as forças revoltosas durante dias de combate. Contaram-se os mortos, inventariaram-se os danos e as despesas. Aos revoltosos impuseram-se penas de deportação e demissão dos cargos. Depois da neutralização do levantamento na Madeira, a 6 de Maio de 1931, os militares revoltosos na Guiné Portuguesa também se rendem. Os militares revoltosos nos Açores, sem apoio popular, rendem-se logo sem luta, entre 17 e 20 de Abril de 1931. © 2009 AEO - Todos os Direitos Reservados | Design : Fepdesign | Implementação: Softventure | fotografia:Fotolia pesquisar... Sê o primeiro dos teus amigo a gostar disto Gostar da Página Gostar da Página Página 1 de 1 A Revolta da Madeira - Apoio Escolar Online 13-10-2015 http://www.apoioescolaronline.net/noticias/a-revolta-da-madeira

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A Revolta da Madeira

Monumento evocativo da Revolta da Madeira de 1931, do escultor Ricardo Veloza, inaugurado a 1 de Julho de 1992

A Revolta da Madeira, também referida como Revolta das Ilhas ou Revolta dos Deportados, foi um levantamento militar desencadeado com a finalidade de derrubar o regime do governo da Ditadura Nacional (1926-1933) que ocorreu na ilha da Madeira, iniciando-se na madrugada de 4 de abril de 1931.

No dia 8 de abril, o levantamento chegou a algumas ilhas dos Açores e, no 17 de abril, chegou também, à Guiné Portuguesa. Existiram também tentativas de levantamento militar em Moçambique e na ilha de São Tomé, que falharam logo no início. Os levantamentos militares, planeados para o continente, nunca ocorreram.

Este levantamento teve origem na contestação às medidas económicas e financeiras muito restritivas do governo, com a intenção de atenuar os efeitos negativos na economia portuguesa devido à Grande Depressão, iniciada em 1929, que teve efeitos colaterais nas economias mundiais.

O movimento revolucionário surgiu depois da chegada de um contingente militar à ilha da Madeira, dois meses antes, para reporem a normalidade após a Revolta da Farinha. Alguns militares desse contingente encontram-se com alguns políticos civis exilados na ilha e fundaram a Junta Revolucionária. Os revolucionários defenderam a restauração da normalidade constitucional suspensa desde a Revolução de 28 de Maio de 1926.

Na Madeira, onde os revoltosos conseguiram apoio popular (aproveitando-se do descontentamento dos Madeirenses face à situação económica), o levantamento foi neutralizado com o envio de uma expedição militar que enfrentou as forças revoltosas durante dias de combate. Contaram-se os mortos, inventariaram-se os danos e as despesas. Aos revoltosos impuseram-se penas de deportação e demissão dos cargos.

Depois da neutralização do levantamento na Madeira, a 6 de Maio de 1931, os militares revoltosos na Guiné Portuguesa também se rendem. Os militares revoltosos nos Açores, sem apoio popular, rendem-se logo sem luta, entre 17 e 20 de Abril de 1931.

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