A RevIsTA do AGRoneGÓCIo, InFoRmAção e...
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A RevIsTA do AGRoneGÓCIo, InFoRmAção e CulTuRA.
Agricultura sob nova
direção Motivados pela modernização agrícola e escassez de mão de
obra, fi lhos de produtores decidem permanecer no campo e dar continuidade aos negócios da família
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A RevIsTA do AGRoneGÓCIo, InFoRmAção e CulTuRA.
Rodrigo Sonego, 23 anos, administra os 135 alqueires da família em Terra Roxa- PR
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DIRETORA PRESIDENTE: WAndA InÊs RIedIEDIÇÃO E JORNALISTA RESPONSÁVEL: lAP ComunICAção CoRPoRATIvA (lARIAne AlIne PAludo – mTB 8477/PR)COLABORAÇÃO: déBoRA HelenA GARBIn e FeR-nAndo BeRTIREVISORA: elIAne CABRAl BeCKPROJETO GRÁFICO/DIAGRAMAÇÃO: AGÊnCIA FReeAmeRICA IMPRESSÃO: mIdIoGRAFTIRAGEM: 3.000 eXemPlAResCIRCULAÇÃO DIRECIONADA: ClIenTes e FoRneCedoRes dA I.RIedI
INTERNET:www.iriedi.com.brEMAIL:[email protected]
os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião deste veículo.
EXPEDIENTE:
Mãos menos calejadas
eles ainda eram crianças ou ainda nem tinham nascido quando seus pais e
avós trabalhavam arduamente sob o sol escaldante, horas a fi o, com uma
enxada na mão. A agricultura num passado não muito distante exigia que
pais e fi lhos trabalhassem valentemente para garantir o sustento de toda
a família. Hoje, porém, diferente do que se previa no passado, quando a
agricultura era sinônimo de atraso e a indústria de evolução, os pequenos
sucessores cresceram e decidiram assumir – com orgulho – o nobre dever
de manter o país nos mais altos pódios de produtividade e tecnologia
agrícola do mundo.
Com mãos menos calejadas que seus pais, os fi lhos de agricultores, como
os apresentados nesta edição (Gabriel, Heitor e Rodrigo), estão assu-
mindo importantes funções no campo e traçando um novo perfi l para o
agronegócio. enquanto no passado, força e resistência eram características
primordiais de um agricultor, hoje os seus sucessores precisam aprender
a planejar a cultura, manusear equipamentos modernos e compreender o
mercado. A meta é produzir cada vez mais e eles têm plenas condições
para isso. segundo uma pesquisa feita pela Fiesp, no início deste ano,
com os produtores, os fi lhos estão cada vez mais preparados para tocar o
negócio. o índice mostra que apenas 5% dos agricultores têm formação
em algum curso de ensino superior, diferente dos seus fi lhos que chegam
a 70%. são gerações de empreendedores que se sucedem. e se souberem
aproveitar todo o conhecimento que adquiriram com os pais, nos estudos
e com as tecnologias agrícolas cada vez mais avançadas, o agronegócio
emplacará defi nitivamente como a maior economia, moderna e lucrativa,
que impulsiona o Brasil.
Wanda Inês Riedi – Diretora Presidente da I.Riedi
4 TÉCNICA AGRÍCOLAna mira da produtividade
6 SAÚDEvarizes e varicoses: porque elas aparecem e causam tanto incômodo
7 MERCADO AGRÍCOLA Produção americana X Bolsa de Chicago
8 NOVAS GERAÇÕESAgricultura em novas mãos 11 TOURSsiga o que deu certo
12 SUPERAÇÃO“Não sou cega, sou defi ciente visual”
13 TRANSPORTEdo plantio à colheita, Transvale e I.Riedi trabalham em prol do agricultor
14 ACONTECEU I.RIEDI
15 INVENÇÃOengenhoca faz polenta sozinha
16 NÚMEROS DO CAMPOInjeção na veia da planta
18 CARCadastro Ambiental Rural entra em vigor
19 GASTRONOMIAo bom e velho chimarrão
SUMÁRIO
ATENDIMENTO AO LEITOR:
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4 I.RIEDI AGROCULTURA | SET/OUT/NOV 14
TÉCNICA AGRÍCOLA
Na mira da produtividade Análises permitem, em três passos, gerar um ganho expressivo de produtividade no campo
ara vencer os limites de produtividade, tão im-portante quanto escolher os insumos adequados, é saber a dosagem precisa de cada um. na agri-cultura, a única maneira de ter estas respostas é por meio de análises de solo e folha. Quanto mais
específi cos forem estes “exames”, mais subsídios o produ-tor terá para “medicar” corretamente a cultura e alcançar os melhores resultados. Testada e comprovada com acréscimos superiores a 15 sacas por alqueire e um retorno fi nanceiro superior a 20%, a técnica se baseia em análises e é executa-da em três passos:
1° Análise química e extrato de saturaçãoTudo começa com as análises de solo, que têm o objetivo
de identifi car a disponibilidade dos nutrientes. A análise quí-mica normal dá uma ideia parcial da quantidade de nutrientes e o extrato de saturação identifi ca exatamente o que a planta poderá absorver do solo. Ambas são importantes para avaliar as necessidades reais da cultura e permitir uma recomenda-ção assertiva.
“esta é uma etapa muito importante e deve ser executada corretamente, pois uma análise de solo bem feita, com amos-tras signifi cativas da lavoura, é o ponto de partida para um bom resultado”, explica o engenheiro agrônomo da fi lial da I.Riedi de são Pedro do Iguaçu, edsom mizuta.
2° Programa Agronômico de Monitoramento Nutricional (PAm nutri)
o Programa Agronômico de monitoramento nutricional (PAm nutri) converte os dados das análises de solo química normal e a de extrato de saturação em recomedação neces-sária de calagem, gessagem e adubação de macro e micro nutrientes.
o relatório gerado pelo PAm nutri mostra o que será pre-ciso utilizar na lavoura conforme a produtividade esperada. Isso permite que o agricultor utilize o produto ideal e a do-sagem adequada no solo, evitando desperdícios ou gastos desnecessários.
“Com este diagnóstico em mãos, o produtor priorizará o uso de matérias primas, que são nutrientes isolados, e não mais os adubos formulados, que contêm inúmeros nutrientes no mesmo produto e não atendem necessariamente às defi -ciências do solo de forma precisa”, refl ete o técnico agrícola da fi lial da I.Riedi de Toledo, Edson Alberton.
3° Sistema Integrado de Diagnose e Recomen-dação (dRIs)
Após a implantação da cultura e durante o desenvolvimen-to das plantas, é possível fazer uma terceira análise.
o sistema Integrado de diagnose e Recomendação (dRIs) é um método de diagnóstico do estado nutricional
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das plantas a partir da análise de folhas. Ele identifica possíveis desequilíbrios nu-tricionais que podem afetar o desenvol-vimento da planta.
“A análise foliar é um método que comprova se os nutrientes indicados nas análises de solo foram realmente absor-vidos pela planta e dá condições para que estes nutrientes sejam corrigidos a tempo para não limitarem a produtivida-
de dentro da mesma safra”, destaca o engenheiro agrônomo da filial da I.Riedi de Guaíra, Ricardo Topper.
A não absorção de nutriente ou o ex-cesso dele, durante o desenvolvimento da cultura, se dá por inúmeros fatores, como a transferência de certos nutrien-tes de algumas partes para outras das plantas, condições de umidade, aeração, compactação, acidez e moléstia das ra-ízes.
Recomendação técnica
A I.Riedi conta com uma equipe téc-nica capacitada em todas as filiais da empresa, que acompanha e realiza os três passos das análises, auxiliando o produtor desde a coleta do solo, enca-minhamento ao laboratório, à recomen-dação técnica para que o resultado seja alcançado.
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Ação
Resultado em três passos
Informações levantadas na análise química e extrato de saturação, PAm nutri e dRIs dão o diagnóstico mais completo para avaliação nutricional do solo e folha
variedade: NA 5909Área Total: 45 alq.Resultado de colheita: 178 scs/alq.média da região: 135 scs/alq.diferença: 43 scs/alq.Custo Adubação Cobertura:6,8 scs/alq.Custo Adubação Foliar: 5,8 scs/alq.
Tecnologia utilizada: Análise química e extrato de saturação, PAM Nutri e DRIS
Retorno: 43 – 12,6 = 30,4 scs/alq.= 22,52 %
Rentabilidade adicional: R$ 1.672,00 (por alqueire)
Satisfação no bolso
Proprietário de uma área de 45 al-queires em vera Cruz do oeste, dolvir Fracaro executa há seis anos as análises de solo e folha em área total. utilizan-do apenas os nutrientes necessários, na quantidade adequada, ele baixou o cus-to da cultura e conseguiu uma média de 178 sacas por alqueires de soja, enquan-to os vizinhos colheram 135. A diferença de 43 sacas trouxe um retorno adicional de R$75.000,00 em uma única safra.
“Fazer uma boa gestão dos insumos é a melhor maneira de aumentar a pro-dutividade e consequentemente a lu-cratividade da lavoura. Com as análises conseguimos reduzir custos e acertar na dosagem dos produtos. Para o produtor, que depende da atividade, a estratégia é fundamental para satisfazer o bolso”, comemora Fracaro.
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estéticos, as varizes são veias dilata-das e tortuosas dos membros inferiores que causam dores, inchaços, manchas, feridas e podem evoluir para sintomas mais graves como trombose e embolia pulmonar.
de acordo com o cirurgião vascular, Cláudio Jundi Kimura, as veias doen-tes são geralmente diagnosticadas em exames clínicos e complementares com ultrassom - o ecodoppler. “o não trata-mento favorece o aumento progressivo dos vasos e as consequências vão da piora estética a difi culdades funcionais”, diz.
Para quem possui as incômodas va-
rizes nas pernas, o tratamento mais co-mum é a retirada cirúrgica com peque-nas incisões e extração com agulhas de crochês e pinças, mas existem opções com laser ou radiofrequência para abla-ção térmica das veias safenas.
Para combater as varicoses o mais comum é optar pela aplicação. Geral-mente desconfortáveis e doloridas, as sessões de aplicação podem ser ame-nizadas com o auxílio do Freedo, um aparelho que tem a função de resfriar a região de aplicação para diminuir a sen-sibilidade.
segundo dados do ministério da saú-de, 35% da população brasileira tem alguma doença venosa. desse total, a cada três mulheres que possuem a do-ença, há apenas um homem com o pro-blema.
A explicação está nos hormônios femininos, que enfraquecem as pare-des das veias, deixando os vasos mais fracos. Por isso, reposição hormonal e métodos anticoncepcionais podem fazer com que as varizes apareçam antes da hora. Pela mesma razão, durante a gra-videz, a situação tende a se agravar, a cada nova gestação.
“Aos 14 anos eu tinha varizes que geralmente mulheres de 60 anos têm nas pernas. Herdei a genética da minha mãe e repassei para a minha fi lha de 21 anos”, conta a dona de casa de 43 anos, eliana nunes schons. depois de ter en-trado na menopausa aos 35 anos, eliana começou a ter problemas também com varicoses e a sentir dores nas pernas.
A idade é outro fator de risco. As vei-nhas começam a aparecer geralmente na puberdade, quando a carga hormo-nal é maior e se agravam com o tempo.
A melhor maneira de prevenir varizes e varicoses é adotar um estilo de vida saudável. Caminhadas, ciclismo, nata-ção e hidroginástica são os exercícios mais recomendados. “não existe cura para quem possui varizes ou remédios que previnam o seu aparecimento. A medida mais efi ciente para evitar que elas piorem é optar por uma vida sau-dável e retirá-las quando necessário”, fi nalizou Dr. Cláudio.
Além dos prejuízos estéticos, estas veias aparentes e dilatadas causam dor, desconforto, inchaço e se não tratadas podem evoluir para trombose e embolia pulmonar
onsidere subir uma escadaria sem pa-rar. se para você é um grande esforço, imagine para o nosso sistema circulatório, que impulsiona a todo o momento o sangue
dos pés ao coração. neste trajeto, mús-culos, veias e válvulas trabalham juntos e se algum cansa, o sangue para, tranca as veias e as indesejáveis varizes apa-recem.
diferente das varicoses, que são veias muito superfi ciais na pele e que normalmente causam apenas incômodos
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Varizes e varicoses
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mais comum entre as mulheres, as primeiras veias costumam aparecer na puberdade, quando a carga hor-monal é maior
Porque elas aparecem e causam tanto incômodo
7I.RIEDI AGROCULTURA | SET/OUT/NOV 14 7
último relatório mensal lançado pelo departamen-to de Agricultura dos esta-dos unidos (usdA), no dia 12 de agosto, revelou um importante cenário para o
mercado mundial. A produção recorde de soja estimada na próxima safra ame-ricana 2014/15 para 103,85 milhões de toneladas, contra 89,5 milhões da ante-rior, os euA supera o Brasil, que preten-de colher 91 milhões de toneladas e a Argentina, com a perspectiva de manter os 54 milhões de toneladas da última sa-fra. o rendimento dos produtores ame-ricanos também subiu em comparação a safra passada de 43,4 para 45,4 bu-shels/acre e as exportações passaram de 44,63 para 45,59 mi/ton.
As previsões otimistas dos euA se justificam pelas condições favoráveis do clima em boa parte do cinturão de grãos do país, em que 72% das lavouras estão em condições que vão de boas a exce-lentes, 23% estão regulares e outros 5% são consideradas ruins ou muito ruins.
Recompostos os estoques em 430 milhões de bushels, o maior produtor mundial de grãos provocará um afrouxa-mento na oferta mundial da commodity. “Há alguns anos não se viam estoques disponíveis de soja na América do sul e do norte ao mesmo tempo. Agora os compradores conseguem encontrar o grão nestes dois pontos”, diz o consultor em gerenciamento de riscos da FCstone, vinícius de melo Xavier.
embora os mercados futuros esti-vessem preparados para um cenário de baixa, as cotações na bolsa de Chicago despencaram. no dia em que o usdA lançou o seu relatório, as quedas varia-ram de 13 pontos, para posições mais distantes, até 24 pontos, nos contratos com vencimento mais próximo.
Isso incidiu sobre os preços no mês de agosto. no estado do Paraná, Casca-vel registrou uma queda de R$63 para
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MERCADO AGRÍCOLA
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Produção americana X Bolsa de Chicago entenda como a superprodução dos euA interferiu na Bolsa de Chicago sobre o preço da soja e o que poderá acontecer caso este cenário inverta
R$62 por saca e no porto de Paranaguá, a cotação caiu de R$ 67 para R$ 66. em Passo Fundo - Rs, a saca de 60 quilos baixou de R$ 64,50 para R$ 63 e em Rondonópolis – mT o preço caiu de R$61 para R$60,50. só em dourados – ms, a cotação manteve os R$59 a saca.
Balizado pela cotação do dólar, que deve se manter em R$2,30 nos próximos meses, o mercado das commodities agrí-colas ainda pode sofrer interferências macroeconômicas. no Brasil, o câmbio pode ser influenciado pelas eleições nos próximos meses e pelas medidas toma-das pelo Banco Central Brasileiro, segu-rando a alta do dólar para conter infla-ção. no cenário internacional, segundo analistas, tensões crescentes entre Rús-sia e ucrânia foram fundamentais para a elevação da moeda americana nos úl-timos dias.
Apesar de a tendência ser de queda dos preços nos próximos meses, duas possibilidades ainda podem inverter o cenário baixista. Calor intenso em par-te das lavouras chinesas de milho, com possível quebra de 5% - aproximada-mente 10 milhões toneladas e possibili-
dade de problemas climáticos na colhei-ta da safra americana, são presumíveis condições para manter a demanda pela soja brasileira elevada até o início do próximo ciclo no país.
o Brasil se tornou neste ano a prin-cipal fonte da oleaginosa para a China. segundo a secretaria de Comércio exte-rior (secex), de janeiro a agosto, o país aumentou suas vendas de soja para o mercado chinês de 24.618 mil toneladas em 2013 para 27.522 milhões de tone-ladas em 2014, apenas neste período.os estados unidos também emplacaram grandes exportações para o país asiáti-co, China.
“Apesar da demanda ser mantida pelas exportações, a tendência con-tinua direcionando para um cenário baixista. A orientação para o produtor é analisar o mercado frequentemente, e mesmo apontando altas ou baixas, pensar em trabalhar sempre com mé-dias. Para isso vale-se da velha regra de investidor: evite colocar todos os ovos na mesma cesta”, orienta o ope-rador de mercado da I.Riedi, Christian de Almeida e souza.
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escassez de mão de obra e modernização agrícola estimulam os fi lhos a sucederem os pais e a traçarem novos caminhos na agricultura
Agricultura em novas mãos
NOVAS GERAÇÕES
VALOR AO PATRIMÔNIO: Gabriel donin, de 16 anos, costuma passar as férias escolares nas propriedades da família em sede Alvorada – PR. o adolescente aprendeu a dar valor ao patrimônio
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te toda a família morava na propriedade rural e não tinha o costume de estudar ou trabalhar fora. Atualmente os jovens vão estudar e traba-lhar em cidades maiores. Ficam na propriedade rural aqueles que têm vocação para o negócio e que sempre estão em busca da melhor produti-vidade”, diz o especialista em gestão de empre-sas familiares e professor na Fundação Getúlio vargas (FGv), Rogério Yuji Tsunamoto.
é o caso do jovem agricultor Rodrigo sone-go. Com apenas 23 anos de idade, ele adminis-tra o patrimônio da família, em Terra Roxa – PR, de 135 alqueires. Incentivado pelo pai e moti-vado pela história de vida do avô, que começou a construir o capital da família, Rodrigo sempre teve a certeza que permaneceria no campo tra-balhando. “meu pai sempre me deu liberdade para implantar as minhas ideias e me ensinou muita coisa, esse foi o maior incentivo para que eu continuasse aqui”, relata o jovem. Segundo ele, negociar e tomar grandes decisões ainda demandam conselhos do pai, mas é uma ca-pacidade que ele acredita que a experiência e maturidade lhe trarão com o tempo.
A agricultura desponta atualmente como a principal área de atividade econômica que está gerando menos postos de trabalho. Um gráfi co apresentado pela revista exame, na edição do mês de agosto deste ano, mostra que a agricul-tura foi a única área que alcançou índice nega-tivo de crescimento, comparada com a indústria da transformação, serviços e comércio.
nquanto a imensa maioria dos brasileiros acompanhava a semifi nal da Copa do Mun-do, que resultou no vexame histórico da seleção brasileira, Heitor Berwanger de apenas 13 anos ajudava o pai Airton na rotineira colheita da safri-
nha em são luiz do oeste – PR.A decisão do menino não surpreendeu o pai,
que vê o fi lho desde os oito anos de idade con-duzindo equipamentos agrícolas e ajudando-o a decidir sobre a compra e venda de maquinários. “ele me acompanha na lavoura desde pequeno porque quer. observando o trabalho na agricul-tura, do administrativo ao operacional, Heitor tornou-se uma criança responsável e exigente e terá condições de conduzir os negócios da família no futuro”, orgulha-se o pai.
Como outros garotos, Heitor frequenta a es-cola e gosta de jogar futebol, mas nas horas va-gas pede para ir com o pai à lavoura, ajudando--o quando necessário.
este interesse pela agricultura e por suce-der os negócios da família é considerável numa época em que a escassez de mão de obra no campo poderá ser um fator limitante de cres-cimento para muitos produtores. enquanto o agronegócio representa 75% das exportações do país, apenas 5% da população trabalha no campo.
Isso ocorre porque a sucessão familiar ga-nhou novos traçados com o tempo. “Antigamen-
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VOCAÇÃO PARA O NEGÓCIO: Rodrigo sonego tem 23 anos e administra o patrimônio da família de 135 alqueires em Terra Roxa – PR
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Recuo de empregos no campo se justifi ca pela mecanização agrícola e pela sucessão dos fi lhos dos produtores, que estão voltando a se interessar pela atividade e enxergando nela um grande negócio para o futuro
te da sociedade Rural Brasileira (sRB), Francisco Custodio vila.
Autor de uma análise da perspecti-va futura do agronegócio brasileiro, vila mostra que em um período de 15 a 20 anos, por conta da falta de sucessores e por opção econômica, cerca de 30% das propriedades rurais brasileiras devem mudar de mãos. “A disponibilização des-sas áreas no mercado vai provocar uma verdadeira revolução no agronegócio do país, que tem de começar a se preparar para lidar com esse panorama e ainda com a pressão por melhorar sua qualida-de, ampliar sua preocupação ambiental e com a redução da oferta de mão de obra”, pontuou.
Para encarar este novo cenário e su-perar os desafi os que estão por vir, o jovem sucessor precisa ter uma postura proativa e se fazer a pergunta: qual a minha responsabilidade neste processo? “ninguém consegue fazer tudo da me-lhor maneira de primeira. você precisa ultrapassar obstáculos, com foco e disci-plina isso é possível. Afi nal, o importan-te não é onde se vai chegar, mas sim o caminho que será percorrido ”, orienta Gustavo diniz Junqueira, que além de presidente da sRB, também é sucessor de uma família que atua na agricultura, pecuária e equinocultura nos estados de são Paulo, Pará e minas Gerais.
na contramão deste cenário, obser-vando que a produtividade está cada vez maior e que a mecanização facilitou, e muito, o trabalho no campo, enquanto os funcionários são dispensados, os fi -lhos dos produtores estão voltando a se interessar pela atividade agrícola e en-xergando nela um grande negócio para o futuro.
“o Brasil tem hoje esta particulari-dade em relação ao “agribusiness” do resto do mundo - a maciça presença de jovens. Ao andar pelo país, tenho ob-servado que as novas gerações, nasci-das no campo, voltaram a se interessar pelo negócio rural de suas respectivas famílias. o crescimento do setor vem demandando novas profi ssões, e os jo-vens, inclusive das cidades, passaram a observar o segmento rural como uma boa oportunidade de carreira.”, destaca o administrador e mestre em fi nanças, presidente da sociedade Rural Brasileira (sRB), Gustavo diniz Junqueira.
Aos 16 anos, o toledense Gabriel donin ainda está em dúvidas se vai cur-sar agronomia ou veterinária. As duas profi ssões estão diretamente ligadas às atividades de agricultura e pecuária da família. Junto com o pai, o garoto costu-ma passar as férias escolares na lavoura e nas ordenhas das vacas leiteiras. “des-de pequeno trago o Gabriel comigo para que ele possa ter consciência de onde vem o dinheiro e dar valor aquilo que nos sustenta”, relata o pai Flávio. Dife-rente da maioria dos amigos, que prefe-re passar as horas vagas no computador, Gabriel diz que não se arrepende em ocupar o tempo livre ajudando o pai.
“Aqui é uma oportunidade, não só lu-crativa, mas de trabalhar com pessoas mais experientes. Compreendi de onde vem o dinheiro do meu pai e por isso gasto com mais consciência”, diz o ado-lescente.
Para que os sucessores se interessem pela agricultura e acreditem que a ativi-dade possa ser um bom negócio, o papel dos pais é fundamental neste processo. “Para convencer os fi lhos a darem con-tinuidade, é preciso que o produtor faça uma reengenharia em seu empreendi-mento rural”, afi rma o consultor em ges-tão de projetos para a pecuária de cor-
(saldo de vagas de trabalho abertas no ano, em milhares)
© Revista exame – mês de julho de 2014
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INDÚSTRIA DA TRANSFORMAÇÃO
COMÉRCIO
SERVIÇOS
AGRICULTURA, MAIOR RECUO DE EMPREGOS
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APRendendo Cedo: Heitor Berwanger, de apenas 13 anos de idade, já conduz equi-pamentos agrícolas e ajuda o pai Airton a decidir sobre a com-pra e venda de ma-quinários em são luiz do oeste – PR
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TOURS
Tours da I.Riedi mostram resultados de novas tecnologias em di-ferentes solos da região. Produtor pode optar por seguir ou não a ideia do vizinho
Siga o que deu certo
aber se aquela semente vai vingar, se o fungicida é tão efi ciente quanto di-zem e se o mais adequado é fazer uma ou duas apli-
cações do produto, são decisões que cabem ao produtor tomar a cada nova safra.
Com o frequente lançamento de no-vas tecnologias agrícolas fi ca cada vez mais difícil saber no que realmente vale a pena investir. Afi nal o que pode ser a solução para um, pode não funcionar na lavoura do outro.
Para sanar estas dúvidas e ajudar o produtor a tomar importantes decisões, a I.Riedi implantou os “tours” em toda a região de atuação de suas fi liais. No formato de pequenos dias de campo, o tour é um encontro entre agricultores, na lavoura do vizinho, para avaliar como a nova tecnologia reagiu ao solo da re-gião.
Para isso, a equipe técnica da I.Riedi seleciona propriedades de clientes com diferentes perfi s, seja de médio ou alto investimento, para implantar os produ-tos.
“montamos parcelas comparativas com diferentes materiais, mais e me-nos resistentes, inseridos em períodos diferentes. Todos estes testes nos dão respostas que podem ser avaliadas pelo
próprio produtor na lavoura experimen-tal”, explica o engenheiro agrônomo da fi lial de Pérola Independente, Friedrich Paul Ruppental.
o maripaense dorvalino luiz Bohn foi um dos únicos da região a apostar numa nova variedade de milho, demonstrada em um dos tours realizados pela I.Riedi. “Todos me achavam louco em mudar o que estava dando certo por algo duvido-so. o resultado foi na colheita, de 353 sacas por alqueire de média. Por causa disso, acho que vai faltar esta semente no próximo plantio”, brinca.
Quando a atividade é realizada em propriedades de agricultores reconhe-cidos da região, a credibilidade é ainda maior. “o interesse deste produtor que faz o tour na sua lavoura é o mesmo dos seus vizinhos - produzir mais - por isso ele não se exime em mostrar a rea-lidade”, diz o técnico agrícola da fi lial da I.Riedi de maripá, mateus Canzian.
Além do aprendizado, o produtor tem a oportunidade de integrar-se, conhecer outras realidades e técnicas aplicadas por seu vizinho e tornar-se uma referên-cia na região.
“A cada tour aprendemos algo dife-rente e se o resultado realmente é bom porque não passar para os amigos, não é?”, diz o agricultor de Pérola Indepen-dente, Paulo demarco.
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12 I.RIEDI AGROCULTURA | SET/OUT/NOV 14
com apenas 20% da visão do olho esquerdo, enxer-gando apenas vultos.
A reação inicial da família foi de desespero, afi nal era a primeira fi lha dos jovens Vanessa e Cristiano. “não parava de pensar em como seria para a duda andar, brincar, viajar, fazer uma faculdade. Passou um fi lme pela minha cabeça em minutos”, conta a mãe.
O tempo passou e este fi lme se refl etiu em um coti-diano de superações. estimulada desde pequena a ser independente e fazendo-a acreditar que é uma meni-na linda, especial e com grande potencial, os pais de Maria Eduarda criaram uma fi lha independente, forte e autoconfi ante. Caminha sozinha pela casa e organiza criteriosamente seus bichinhos de pelúcia, dos quais ela identifi ca um a um pelo tato. No prédio onde vive, percorre todos os apartamentos cumprimentando os vizinhos, que são reconhecidos pela voz. se um cão passa próximo, ela é capaz de identifi car pelo cheiro. na escola sobe e desce as escadas sozinha, auxiliada por uma bengala.
Como a grande maioria dos defi cientes visuais, duda desenvolveu outras habilidades e uma autocon-fi ança incomum para crianças da sua idade. Diante de preconceitos ou situações embaraçosas, ela costuma dizer que não é cega, mas sim defi ciente visual. “Não enxergo com os olhos, mas posso ver com o coração”, reforça a garota.
Além disso, maria eduarda é determinada e sabe exatamente o que quer. “Ter uma mansão com piscina e um canil para 45 cachorrinhos. vou ser veterinária e me virar com um cão guia e um dálmata”, relata sem pensar muito.
um sonho audacioso para a maioria, mas alcançá-vel para quem acredita. duda ainda criança planeja o seu futuro, provando a todos e transmitindo a lição de que uma defi ciência é apenas uma condição. Depende de cada um encará-la como um obstáculo a ser supe-rado ou interpretá-la como uma limitação.
- Faça contato verbalmente: inicie o contato com um conversa, pode tocá-lo se tiver necessidade. Ao se afastar avise-o verbalmente ou com um toque para não deixá-lo falando sozinho.
- Não pegue no braço ou na bengala: se for ajudar um defi ciente visual a atravessar a rua, o ade-quado é dar o ombro, andar de braços dados ou fazer uma concha com a mão para ele colocar o cotovelo e sentir que tem apoio.
- Apresente a casa: se for receber um defi ciente visual em sua casa, faça uma visita monitorada pelos cômodos e explique a localização das mobílias. Isso lhe dará autonomia.
SUPERAÇÃO
“Não sou cega, sou defi ciente visual”ela anda sozinha, cumprimenta os vizinhos, pratica esportes e adora animais. Com apenas oito anos de idade Duda prova que ser defi ciente visual não é li-mitação para viver
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Encarando os desafi os de maneira exemplar, duda mostra que não existem limitações na sua vida
os passinhos precisos e audacio-sos, maria eduarda Pacheco neves descobriu que podia engatinhar com liberdade, percorrer sozinha os doze andares do prédio onde mora e encantar as pessoas exibin-
do a sincronia das fi tas coloridas na ginástica rítmica.duda, como é carinhosamente chamada por todos
que a conhecem, nasceu prematura com 24 semanas, pesando 695 gramas e medindo 24 centímetros. Ficou entubada por três meses e quando saiu do hospital foi diagnosticada com uma doença grave que atinge a visão – a retinopatia da prematuridade. “Quando a duda nasceu não tínhamos muito conhecimento sobre a doença e tão pouco que existia um exame que diag-nosticava logo no nascimento esta defi ciência”, relata a mãe vanessa.
nos primeiros dias de vida, duda enxergava apenas duas cores, mas uma infl amação ocular fez com que ela perdesse a visão completa do olho direito e fi casse
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Como tratar um defi ciente visual
13I.RIEDI AGROCULTURA | SET/OUT/NOV 14
empresas do grupo I.Riedi atuam juntas para garantir maior comodidade e segurança ao agricultor
dedica-se a suprir as necessidades da I.Riedi”, diz o gerente comercial adjunto da Transvale, Geferson Três.
Com isso o produtor tem maior ga-rantia de receber seus insumos na épo-ca certa e entregar sua produção com agilidade na descarga. “esta é a meta da empresa, de reduzir cada vez mais o tempo de espera do produtor, o que só é possível porque as duas empresas traba-lham juntas com o mesmo objetivo”, ex-plica o responsável pela armazenagem e logística da I.Riedi, Gilson Alberto Borin.
Por pertencerem ao grupo I.Riedi e por trabalharem juntas há quase 40 anos, Transvale e I.Riedi se aperfeiço-aram e fi rmaram importantes parcerias que vão do planejamento, que prevê a capacidade estática dos armazéns das fi liais, até a logística de transporte dos grãos ao destino fi nal, proporcionando vantagens e segurança para todos os envolvidos na cadeia.
“Isso se garante devido aos diver-sos investimentos feitos pelo grupo em ampliação e construções de novos ar-mazéns e secadores, abertura de novas fi liais e também o aumento da frota da Transvale”, afi rma a presidente das em-
presas do grupo I.Riedi, Wanda Inês Riedi.
André Allievi é agricultor e cultiva uma área de 605 hectares em Cascavel – PR - uma das regiões mais produtivas do país. na última safra ele atingiu uma produtividade média de 74,41 sacas por hectare de soja. Resultado de constan-tes investimentos em tecnologias, como agricultura de precisão, escolha correta dos cultivares e manejo adequado da cultura. “os bons resultados são con-sequências de importantes decisões, que começam na escolha da cultura até a entrega do grão nos portos. neste processo a Transvale assume um papel primordial, proporcionando agilidade e transmitindo segurança ao transportar a safra”, comenta o cliente da I.Riedi.
Consolidando esta parceria, o grupo I.Riedi está ao lado do produtor rural, do plantio à colheita colocando a sua dispo-sição produtos e serviços e assistência técnica especializada para que o agricul-tor atinja seus objetivos e sua evolução constante.
Foi da necessidade de transportar a produção agrícola da I.Riedi, funda-da em 1955, que nasceu a Transvale 20 anos depois, vindo a suprir uma deman-
da reprimida pelo transporte de grãos.é fato que a produtividade no campo
vem sendo superada, ano após ano, em função dos investimentos no campo e por causa das novas tecnologias.
Para acompanhar este desenvolvi-mento e ter condições de receber e es-coar os grãos, I.Riedi e Transvale traba-lham juntas, do planejamento pré-safra ao transporte fi nal da produção aos por-tos.
nos momentos em que a I.Riedi mais precisa de caminhões para transportar seus insumos (fertilizante, calcário e semente),no período do plantio e escoar a sua produção de commodities (soja, milho e trigo) durante a safra, a Transva-le disponibiliza sua frota exclusivamen-te para estas operações. “mesmo com uma enorme demanda pelos caminhões para atender as necessidades de outros estados, que eventualmente plantam e colhem no mesmo período, a Transvale
TRANSPORTE
Do plantio à colheita, Transvale e I.Riedi trabalham em prol do agricultor
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Fonte: Transvale
14 I.RIEDI AGROCULTURA | SET/OUT/NOV 14
ACONTECEU I.RIEDI
nos dias 27 e 28 de maio, clientes da I.Riedi participaram de um dia de Campo de milho no campo experimental da empresa, em Toledo. o evento contou com a participação de fornecedores de semente de milho, biotecnologia, defensivos, corretivos, fertilizantes foliares e de solo e a participação es-pecial do pesquisador da embrapa, marcelo Guimarães, que abordou o tema “consórcio de milho e brachiária”, visando o controle de plantas daninhas e uma melhor formação de palhada.
A terceira edição da Campanha do Agasalho, promovida pelo Grupo I.Riedi durante os meses de maio e junho arre-cadou mais de sete mil itens. As doações foram entregues a entidades sociais e vítimas da enchente que ocorreu no es-tado do Paraná em junho deste ano. no mês seguinte foi lançada a campanha de doação de filmes de Raio-X entre os cola-
boradores da I.Riedi. o material arreca-dado será encaminhado a uma empresa especializada em soluções para recupe-ração de prata, fundição e tratamento de efluentes. O dinheiro arrecadado com as chapas de Raio-X será doado para a As-sociação de Portadores de Fissura lábio Palatal de Cascavel (APoFIlAB).
os clientes da I.Riedi foram homenageados no dia 28 de julho pelo dia do Agricultor. Cafés da manhã com sorteio de brindes foram realizados em todas as filiais para homenagear o esforço e trabalho do produtor rural. o agricultor dimas mattge Lemos, cliente da filial de Espigão Azul, participou de todas as edições do evento em homenagem ao agricultor, que já é tradi-ção na empresa. “o produtor rural é o esteio da nação e muitas vezes é esquecido, por isso nos sentimos lisonjeados quando somos lembrados”, diz.
Em comemoração ao dia dos pais, a filial da I.Riedi de maripá realizou no início do mês de agosto um sorteio para homenagear os produtores rurais. os contemplados foram: dieter Penz, Arlindo Claudino Reinard e Rolando lewin. As cestas foram elaboradas com produtos e brindes.
Dia de campo de milho em Toledo
Campanhas de arrecadação
Dia do Agricultor
Dia dos Pais
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uem já observou a nona fazendo a autêntica polen-ta italiana, sabe o esforço necessário para mexê-la por várias horas e sob o cal-or intenso do fogão à lenha.
em Palotina, oeste do Paraná, dois mo-radores fi caram conhecidos por inventar engenhocas distintas, mas que possuem a mesma função: mexer a mistura en-tre fubá e água pelo tempo necessário sem gerar cansaço ou desconforto nos braços.
uma delas, apelidada pelo criador sa-dir Delai de “panela preguiçosa” foi mon-tada para facilitar o trabalho dele em festas do município, que servem como prato principal a polenta. Integrante do Centro Cultural Italiano, sadir é o “po-lenteiro ofi cial” de eventos do município como Jantar Italiano, expo Palotina e demais festas da comunidade que re-únem até mil pessoas para apreciar o prato. A engenhoca foi inventada há oito anos com ajuda do genro falecido e do amigo marceneiro Aquiles Carlesso.
Formada por um cavalete de quatro pés, é movida por um redutor a uma ve-locidade de 36 giros por minuto. A pane-la é feita de alumínio batido, mas o ideal, segundo delai, seria utilizar a panela de ferro fundido – também conhecida por
calheira. outro item indispensável é a colher, ou “mescula” para os italianos, feita de madeira e encaixada no equipa-mento de modo que não raspe no fundo ou nas laterais do recipiente. A panela preguiçosa é propriedade do Centro Cul-tural Italiano. segundo o seu inventor, o intuito da engenhoca é facilitar a vida de “polenteiros” e não pensa em pro-duzir em larga escala. “minha felicidade é transmitir a cultura italiana e ver a satisfação das pessoas apreciando a po-lenta”, diz.
Além das tradicionais festas que ser-vem polenta a milhares de pessoas, fa-mílias de origem italiana costumam se reunir para apreciar o prato na casa de parentes. Como é o caso do agricultor luis Carlos Riedi que inventou a outra engenhoca para fazer polenta. o equi-pamento foi feito com um motor de má-quina de lavar roupa, instalado no teto do salão do sítio da família e acoplado a uma bucha e um limpador de para--brisas de caminhão.
luis Carlos se tornou conhecido após exibir a invenção na rede televisiva RPC, fi liada à rede Globo, onde disse que a engenhoca foi criada para reduzir tempo e a força exigida no preparo do prato, enquanto ele aproveita para fazer o que mais gosta, pescar.
INVENÇÃO
QPalotinenses inventam engenhocas que podem produzir mais de 100 quilos de polenta, sem nenhum esforço
Invenções facilitam o preparo da
polenta
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A “panela preguiçosa” foi inventada há oito anos pelo integrante
do Centro Cultural Italiano de Palotina,
sadir delai
engenhoca criada por luis Carlos Riedi foi instalada no sítio da família
16 I.RIEDI AGROCULTURA | SET/OUT/NOV 14
Rogério Domingos Zanetti - são Pedro do Iguaçu
Arcindo Tesolin - Assis Chateaubriand / encantado do oeste
Kleuvi Luis Schlindvein - Toledo / são luiz do oeste
José Oséias Campos - Assis Chateaubriand / encantado do oeste
VARIEDADE
VARIEDADE
VARIEDADE
VARIEDADE
DEPOIMENTO DO PRODUTOR:
DEPOIMENTO DO PRODUTOR:
DEPOIMENTO DO PRODUTOR:
DEPOIMENTO DO PRODUTOR:
Kiss (Cal super, Boro e Inoculante)
Booster, Reforce e Broadacre mn
lI 700, AcaPlus, Fortseed dry,
sojaplusGold e sais 06.12.40 + micros
Booster, Reforce, CmZ, nitamin (aplicação pré--florecimento)
TÉCNICO DA I.RIEDI
edson seiji mizuta
TÉCNICO DA I.RIEDI
Gerfison Maico de
Assunção
TÉCNICO DA I.RIEDI
Fábio Tobaldini
TÉCNICO DA I.RIEDI
sanderlei montanhani
ACRÉSCIMO DE PRODUTIVIDADE:
5 sc/alq
ACRÉSCIMO DE PRODUTIVIDADE:
18,5 sc/alq
ACRÉSCIMO DE PRODUTIVIDADE:
14 sc/alq
ACRÉSCIMO DE PRODUTIVIDADE:
24,02 sc/alq
PADRÃO I.RIEDI
194 sc/alq
PADRÃO I.RIEDI
205 sc/alq
PADRÃO I.RIEDI
164 sc/alq
PADRÃO I.RIEDI
154,06 sc/alq
PADRÃO PRODUTOR
189 sc/alq
PADRÃO PRODUTOR
186,5 sc/alq
PADRÃO PRODUTOR
150 sc/alq
PADRÃO PRODUTOR
130,04 sc/alq
técnica de nutrição foliar corrige principalmente as deficiências de marco e micronutrientes da cultura. Como se fosse uma injeção na veia da planta, a ação acontece em momentos de grande demanda nutricional, durante o ciclo da lavoura.
Além de corrigir as deficiências nutricionais, a técnica ativa o metabolismo da planta, possibilita o uso de doses precisas de
nutrientes, proporciona flexibilidade na aplicação e ainda pode aumentar a resistência das plantas contra pragas e doenças.
A I.Riedi oferece produtos das linhas Agrichem e Fortgreen em adubos formulados e matérias primas (nutrientes isolados) para a nutrição foliar.
Com eficiência comprovada, confira alguns resulta-dos colhidos pela I.Riedi na safra de soja 2013/14:
“usei o Cal super e Boro super na linha e observei que o produto traz resultado, além de poder usar o Inoculante no sulco de plantio.”
“O produto realmente funciona, vamos utilizá-lo nas safras seguintes.”
“eu quero saber se você vai pagar a diferença de produtividade que aconteceu na testemunha, pois eu deveria ter feito em área total”, brincou com o técnico da I.Riedi.
“A I.Riedi me apresentou uma nova possibilidade de aumentar a minha lucratividade por meio da linha Agrichem. Comecei usando o fertilizante nitamin em 10 alqueires e por causa do acréscimo de produtividade decidi aplicar em área total nas safras seguintes.”
Injeção na veia da plantaTécnica de nutrição foliar aumenta a resistência da planta contra doenças e pragas da lavoura
NÚMEROS DO CAMPO
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AgendaFERIADOS NACIONAIS 07/09 – Independência do Brasil12/10 – Feriado nossa senhora Apareci-da e dia das Crianças 31/10 – Feriado evangélico – dia da Reforma02/11 – dia de Finados15/11 – Proclamação da República
GUARANIAÇU14/11 – Feriado municipal em Guara-niaçu
PALOTINA28/09 – 50ª Romaria de nossa senhora de salete 12/10 – Festa de nossa senhora Apare-cida – linha Aparecidinha
PÉROLA19/10 - Almoço Comunidade Avante com Jesus GUAÍRA14/11 - Aniversário do município de Guaíra
CASCAVEL14/11 – Aniversário do município de Cascavel
MARIPÁ15 e 16/10 – Arrancadão de Tratores – Tratoródromo de maripá 09/11 – Festa do Frango – vila Candeia
TERRA ROXA14/09 – Festa da Capela Aparecidinha 18 e 19/10 – Festa em são Benedito
Cadastro Ambiental Rural entra em vigor
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Proprietários ou possuidores de imóveis rurais devem providenciar a inscri-ção no CAR (Cadastro Ambiental Rural) e iniciar o processo de regularização
tramento?A inscrição e registro do imóvel rural
no CAR devem ser realizados por meio do endereço eletrônico www.car.gov.br e conter as seguintes informações: identi-fi cação do proprietário, comprovação de propriedade rural e a planta georrefe-renciada da área do imóvel - contendo indicação das coordenadas geográfi cas, localização das áreas remanescentes de vegetação nativa, das áreas de preser-vação permanente, das áreas consolida-das e, caso existente, a localização da reserva fl orestal legal.
Se descumprir o prazo, qual a penalidade prevista?
de acordo com o parágrafo 3º do art. 29 da lei 12652/12 ( novo Código Flo-restal), a inscrição no CAR deve ser re-querida no prazo de um ano contando da sua implantação em 5 de maio de 2014, conforme publicação no Diário Ofi cial da união. o prazo é prorrogável uma única vez, por igual período. A princípio não constatamos nenhuma penalidade legal pelo descumprimento do prazo para re-gistro no CAR, porém, segundo Portaria IAP nº 097/2014, em seu art. 12º, para emissão de licenciamento Ambiental em imóveis rurais, deverá estar devidamen-te registrado no CAR. Para transações imobiliárias, o cartório de registro de imóveis exige o recibo de inscrição do imóvel Rural no CAR. o acesso ao cré-dito agrícola junto às instituições será condicionado ao registro no CAR, além de emissão de certidões e outros docu-mentos necessários ao agricultor.
O produtor terá vantagens com o CAR?
A principal vantagem para o agricul-tor em registrar seu imóvel rural no CAR é atender a legislação ambiental vigen-te no país e atuar dentro da legalidade.
Certamente os proprietários rurais que tiverem registro do imóvel rural no CAR ativo terão vantagens no acesso ao cré-dito agrícola, com taxas de juros meno-res, bem como limites e prazos maiores que os praticados no mercado; contra-tação de seguro agrícola em condições melhores que as praticadas no mercado; isenção de impostos para os principais insumos e equipamentos; acesso aos benefícios relacionados aos programas governamentais e internacionais; pla-nos de fomento; fi nanciamento e crédito agrícola do governo federal, estadual e municipal e de instituições internacio-nais; melhor acesso para sua produção aos mercados interno e externo; emis-são facilitada de documentos e de certi-fi cações; dentre outras vantagens.
omeçou a vigorar, a partir do dia 5 de maio de 2014, o CAR (Cadastro Ambien-tal Rural).
o registro público na-cional é obrigatório para todas as propriedades e
posses rurais. segundo a determinação ofi cial do Ministério do Meio Ambiente, cerca de 5,6 milhões de propriedades ru-rais do país devem fazer a inscrição e re-gistro do imóvel, gratuitamente, até 6 de maio de 2015. o procedimento é realiza-do no site do siCAR, mas os produtores podem se instruir sobre o processo em órgãos, como a secretaria de Agricultura e Abastecimento (seAB), emATeR, Fe-derações e sindicatos Rurais.
Engenheiro Florestal da I.Riedi, Douglas Galvão reponde alguns questionamentos sobre o CAR.
Qual a fi nalidade do CAR?Integrar as informações ambientais
das propriedades, compondo a base de dados para o controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento.
Quais produtores deverão se re-gularizar?
o artigo 29, parágrafo 3º, da lei 12651/2012 (novo Código Florestal), estabelece que a inscrição no CAR é obrigatória para todas as propriedades e posses rurais, tem natureza declaratória e permanente e conterá informações so-bre o imóvel rural.
Importante ressaltar que nos casos em que a Reserva Florestal legal esteja averbada na matrícula do imóvel e que essa averbação identifi que o perímetro e a localização da reserva, o proprietário não será obrigado a fornecer ao CAR as informações relativas à reserva legal.
Como será o processo de cadas-
19I.RIEDI AGROCULTURA | SET/OUT/NOV 14
o chiado da chaleira ou as primeiras bolhas no fundo do recipiente avisam que é hora de ajeitar a cuia e encher o primeiro chimarrão. o preparo da bebida é rotina para milhares de
pessoas, principalmente no sul do Brasil, onde nasceu a tradição há mais de 500 anos.
Consumido durante o ano inteiro, o chimarrão é lembrado com ênfase no mês de setembro, quando é comemora-da a semana farroupilha. Grupos cultu-
existem pelo menos 36 maneiras diferentes de preparar o chimarrão. Algumas dicas ajudam a aprimorar o sabor
rais e incentivadores da tradição gaúcha promovem mateadas e rodas de chimar-rão.
Apesar de ser uma bebida aparente-mente simples, o preparo requer algu-mas técnicas.
Para ensinar a fazer um bom chimar-rão, a revista AgroCultura entrevistou o tradicionalista Pedro José schwengber, diretor da onG escola do Chimarrão do Rio Grande do sul. defensor da cultura gaúcha, Pedro dedica-se com exclusivi-dade ao projeto há mais de oito anos, promovendo cursos e participando de eventos.
O bom e velho chimarrão
A receita do bom mate
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Com mais de 500 anos de história, a tradicio-nal bebida do sul do Brasil é relembrada neste mês de setembro em semana farroupilha, re-velando seus segredos e tradições
Cuiade preferência de porongo, com paredes resistentes.
Bombaexistem bombas de taquara – a taquapi (usada pelos índios), latão, alpaca, ferro, ouro e prata. A mais recomendada é a bomba de aço inoxidável, que seja desmontável para uma higiene mais completa.
Erva-mateQuanto mais nova melhor. os gaúchos costumam olhar a data de fabricação antes da validade por preferirem a erva com cor, odor e sabor. diferente dos Argentinos, por exemplo, que gostam de erva “estacionada”, ou seja, envelhecida.
ÁguaA temperatura ideal da água é de 70°. Como saber? um termômetro para o chimarrão é a maneira mais assertiva de apagar o fogo na hora certa. Caso não haja um termômetro, alguns tradiciona-listas ensinam a observar quando as primeiras bolhas do fundo da chaleira começarem a subir. é só desligar que está pronto. A água é um dos detalhes mais importantes do chimarrão, pois a variação da temperatura modifica e muito o gosto da bebida.
Chás O chimarrão pode ser consumido “in natura”, apenas com erva-mate e água ou também com a adição de chás. Para aqueles que quiserem amenizar o gosto amargo da erva, uma boa opção é a stevia.
Nós, como escola, apregoamos que não existe chimarrão errado e que
o errado é não tomar chimarrão
no mundo, o maior produtor mundial de erva-mate é a Argentina e o maior con-sumidor é o uruguai, mesmo não produ-zindo um pé de erva-mate
no Brasil, o Paraná é o maior produtor de erva-mate, mas o Rio Grande do sul é o que mais consome a bebida
Armazenar a erva-mate no freezer pre-serva por mais de dois anos a cor, odor e sabor
Está cientificamente comprovado que quem tem o hábito do chimarrão está me-nos propenso ao uso de drogas
o cevador (pessoa que prepara o chi-marrão) deve tomar antes dos outros para mostrar que está bom
CURIOSIDADES
José schwengber, diretor da onG escola do Chimarrão do Rio Grande do sul
MELHOR ENRAIZAMENTO Standak® Top
CONTROLE DAS PRINCIPAIS DOENÇAS
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MAIOR PRODUTIVIDADE E QUALIDADE DOS GRÃOS
Abacus® HC
Aplique somente as doses recomendadas. Descarte corretamente as embalagens e restos de produtos. Incluir outros métodos de controle dentro do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados. Uso exclusivamente agrícola. Standak® Top com restrição temporária no Estado do Paraná. Registro MAPA: Standak® Top nº 01209 e Abacus® HC nº 09210.
0800 0192 500www.agro.basf.com.br
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SEU MILHO TURBINADO,DO PLANTIO À COLHEITA.