A Resiliencia Nas Organizacoes e Um Diferencial Competitivo

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A resiliência nas organizações é um diferencial competitivo? Stela de Camargo Massaia RA 614202846 [email protected] Resumo O presente artigo tem como objetivo mostrar os diversos aspectos da resiliência e como ela pode ser usada como um diferencial competitivo em um mercado incerto. Aliado a isto, está à falta de tempo e as longas jornadas de trabalho, que fazem com que os profissionais deixem suas vidas particulares em segundo plano e sejam pressionados a terem um elevado nível de superação de seus limites para manterem-se empregados. Neste momento que a resiliência é necessária, sendo uma solução para estes problemas. O artigo também aborda os perfis de resiliência e os requisitos de competitividade. Ser resiliênte é a capacidade de responder aos problemas, com equilíbrio e aprendizado, através das adversidades. Palavras chaves: Resiliência, Diferencial competitivo, Competência.

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A resiliência nas organizações é um diferencial competitivo?

Stela de Camargo Massaia – RA 614202846 – [email protected]

Resumo

O presente artigo tem como objetivo mostrar os diversos aspectos da

resiliência e como ela pode ser usada como um diferencial competitivo em um

mercado incerto. Aliado a isto, está à falta de tempo e as longas jornadas de

trabalho, que fazem com que os profissionais deixem suas vidas particulares em

segundo plano e sejam pressionados a terem um elevado nível de superação de

seus limites para manterem-se empregados. Neste momento que a resiliência é

necessária, sendo uma solução para estes problemas. O artigo também aborda os

perfis de resiliência e os requisitos de competitividade. Ser resiliênte é a capacidade

de responder aos problemas, com equilíbrio e aprendizado, através das

adversidades.

Palavras chaves: Resiliência, Diferencial competitivo, Competência.

Abstract:

This article aims to show the various aspects of resilience and how it can be used as

a competitive advantage in an uncertain market. In addition to that is the lack of time

and the long working hours, which make professionals leave their private lives in

background and are pressured to have a high level of overcoming their limits to keep

their jobs. At this moment resilience is essencial, being a solution to these problems.

The article also discusses the resilience profiles and competitiveness requirements.

Being resilient is the ability to respond to problems with balance and learning through

adversity.

Keywords: Resilience, Competitive differential, Skill

Introdução:

O mundo dos negócios está cada dia mais globalizado e competitivo,

onde a pressão, as ameaças e as incertezas são comuns. Muitas empresas perdem

seus mercados e outras aproveitam as oportunidades, crescendo e gerando novos

empregos. A tecnologia é um fator diferencial e quem se especializa ganha

vantagens competitivas frente aos seus concorrentes.

Para Herzog (2007), uma das maiores preocupações do mercado, é a

ansiedade a inconstância. O risco iminente de novos produtos ou serviços, ou até

mesmo de novos concorrentes, tira o sono de muitos empresários e faz com que as

empresas se posicionem de forma mais arrojada e dinâmica no mercado. É fato que

a mobilidade de capital e de conhecimento faz com que não haja limites para a

competição, o que exige que os gestores sejam mais rápidos em suas decisões,

desenvolvendo sistemas de informação rápida, objetiva e confiáveis.

Esta competição ocorre não só nos negócios, mas também entre os

profissionais. Quem acompanha estas mudanças e se especializa, se destaca

perante os outros profissionais da área. Quem não consegue acompanhar a

velocidade destas mudanças, fica ultrapassado e pode ser descartado.

As empresas já perceberam que ter profissionais em constante

desenvolvimento em seu quadro de colaboradores é extremamente benéfico e estão

investindo em treinamentos para os seus colaboradores desenvolverem suas

competências e tornarem-se peças chave na empresa. Este treinamento coloca os

profissionais em pé de igualdade sob o ponto de vista teórico. O que vai diferenciá-

los é o comportamento de cada individuo, isto é, quem fará uso das competências

desenvolvidas e tomar iniciativas para melhorias, que se traduzam em resultados

reais para a organização.

A competitividade entre os profissionais, nem sempre é benéfica para o

indivíduo e para a empresa. Em muitos casos, os profissionais são pressionados

para darem o máximo de suas habilidades e com medo de perderem suas posições,

trabalham em jornadas extenuantes, deixando sua vida pessoal em segundo plano

para atender as necessidades da empresa e sair na frente na competição.

Para superar todos estes problemas, é essencial que o indivíduo

desenvolva uma competência chamada resiliência, isto é, saber tirar o que a

situação tem de melhor, aprender com isto e conseguir se reinventar, dando

condições para enfrentar e superar problemas e adversidades sem estressar ou

entrar em surto.

Ser resiliênte nas diversas situações do dia a dia não é fácil, e em muitos

casos, requer várias tentativas, que nem sempre são bem sucedidas. Entretanto, o

profissional que conseguiu desenvolver esta competência, dificilmente vai desistir e

deixar as adversidades tomarem conta do seu comportamento.

Este artigo tem como objetivo principal entender este processo de

resiliência frente às adversidades, fazendo com que tanto o profissional quanto a

empresa tenham vantagem competitiva frente aos seus concorrentes, especialmente

como o profissional pode desenvolver esta competência e tirar aprendizado de cada

situação, superando seus limites e usando o sofrimento a seu favor, sem sofrer em

silêncio e gerar problemas mais sérios.

Desenvolvimento Teórico

O que é resiliência?

Segundo o dicionário Aurélio, resiliência é “1. Propriedade de um corpo de

recuperar a sua forma original após sofrer choque ou deformação.

2. Capacidade de superar, de recuperar de adversidades.”

A resiliência tem sido apontada como uma nova competência que permite

ao indivíduo enfrentar e aprender com as diferentes situações que ocorrem no dia a

dia da empresa. Cada dia mais é preciso se adaptar as diferentes situações que

surgem e enfrentar os obstáculos, muitas vezes difíceis de serem superados. Em

resumo, a pessoa é aquela que sofre crises, enfrenta mudanças ou situações de

forte estresse e consegue “dar a volta por cima”, transformando sofrimento em

competência. (Ricardo Piovan - 2009).

Podemos dizer que a resiliência é fundamental para os processos de

gestão de mudanças, uma vez que deve existir uma adaptação positiva às situações

negativas, ou seja, a resiliência é fundamental para o processo de mudanças nas

empresas, pois ela nos ajuda a lidar com situações de pressão exagerada, onde os

nervos estão à flor da pele. Além disso, fica mais fácil lidar com superiores imediatos

autoritários, conflitos de interesses entre as áreas da empresa, subordinados

difíceis, com medo de perderem seus empregos, entre outras situações muito

comuns em gestão de mudanças.

Embora a maioria dos estudos sobre resiliência tenha como objeto

principal a problemática ligada à saúde e ao desenvolvimento, começamos a assistir

a um crescente interesse pela compreensão dos aspectos envolvidos na resiliência,

que podem contribuir para o melhor desempenho dos profissionais.

As pessoas que desenvolvem esta competência são capazes de se

recuperarem mais rapidamente sob grande stress. Quando enfrentam os problemas

e fatalidades, respondem tornando-se mais fortes ao invés de se sentirem

derrotadas. Não significa que estas pessoas não se sintam angustiadas, com receio

pelo futuro quando são confrontadas com situações difíceis. A diferença é que são

capazes de reagir, mantendo (ou até desenvolvendo) os seus índices de

produtividade e os seus objetivos, os seus padrões de qualidade, a sua estabilidade

física e emocional, transformando os momentos difíceis em oportunidades de

desenvolvimento. Estas pessoas são orientadas pela oportunidade e não pelo

perigo, não se escondem nem escondem as dificuldades, mas enfrentam-nas.

Podemos dizer que ser resiliênte é agir, motivado por um objetivo maior, e

não pelos traumas do passado, é saber tirar uma lição positiva do que ocorreu

aprendendo com os erros para conseguir atingir este objetivo maior. Muitas vezes a

resiliência é uma tomada de decisão diante de um problema, é a vontade de vencer

e provar que o outro está errado e que você pode mais. Este desejo de provar que

pode, motiva a pessoa a superar qualquer obstáculo e não se deixar vencer pelos

problemas e adversidades que ocorrem no ambiente de trabalho.

Gestão da mudança e a Resiliência

Com o mercado em constante mudança, os profissionais são exigidos a

superarem seus limites, trabalhando sob forte pressão para atingir os resultados

desejados. É esperado que conseguissem suportar a pressão, sem perder o controle

e principalmente, sem sofrer com as mudanças frequentes no cenário

organizacional.

As organizações incentivam seus colaboradores a desenvolverem

equilíbrio emocional para se posicionarem com eficiência durante a gestão de

mudanças.

Para Waller (2001), não é a falta de problemas, mas sim com a existência

dos problemas que os indivíduos desenvolvem a resiliência, pois ao enfrentarem os

problemas, o individuo cresce e melhorar a sua percepção do mundo, tomando

decisões mais assertivas.

As pessoas que desenvolvem um elevado grau de resiliência não estão

imunes, elas apenas aprendem a conviver com o problema e a não se

surpreenderem com as diversas situações do dia a dia, resolvendo cada problema

da forma que entende ser melhor para o momento em que a organização está.

BARLACH (2005) acredita que a necessidade contínua de conhecimento

é um ativo valioso. Essa atualização de conhecimento gera crescimento e

transformação em cada indivíduo, dando força para enfrentar os desafios.

A tecnologia e a economia estão mudando em uma velocidade muito

grande. Isto obriga os trabalhadores a serem muito mais rápidos, dando novos

rumos às organizações. CONNER (1995) acredita que o impacto dessas mudanças

é benéfico quando o indivíduo consegue enfrentá-las com resiliência, absorvendo as

transformações e ao mesmo tempo colocam-se a frente dessas mudanças.

Ainda segundo Conner (1995), quando as empresas ou os indivíduos não

acompanham estas transformações, acabam tomando decisões erradas, entram em

conflitos desnecessários, interrompendo a execução de tarefas importantes, entre

outros, podendo chegar a apatia, depressão, esgotamento físico e mental.

Quais os fatores que influenciam a resiliência?

Não seria ótimo se pudéssemos interromper eventos ruins e

desagradáveis que ocorrem em nossas vidas, ou se pudéssemos nos antecipar a

estes eventos para estarmos mais preparados para enfrentá-los? Infelizmente isto

não é sempre possível, e temos que agir de modo a aprender com eles, tirando

ensinamentos de todas as situações, para que no futuro, tenhamos condições de

enfrentar melhor este ou outro tipo de problema.

Os valores organizacionais são fixados de maneira que exija do

trabalhador um nível de comprometimento e responsabilidade impossível de ser

cumprido. Estes valores são exigidos de maneira intensa, tornando impensável agir

de outra forma que não sob os rígidos padrões das organizações. Muitas vezes,

esses rígidos padrões deixam o trabalhador angustiado e insatisfeito, sentindo que

está perdendo o foco de sua família e de seus valores, sentindo-se ameaçado

constantemente, com altos níveis de ansiedade ao pensar em não cometer erros

que possam lhe causar problemas e até mesmo a sua demissão. As empresas

precisam se preocupar em desenvolver a resiliência de seus profissionais, pois eles

podem sofrer as consequências que vão desde a queda na produtividade até o

desenvolvimento de doenças psicossomáticas.

Elementos que podem promover a resiliência.

Para que a resiliência aconteça da melhor forma possível, é preciso que

existam três condições: “capacidade para enfrentar”, “capacidade de continuar a

desenvolver-se” e ainda “aumentar as competências”. É preciso saber transformar

tragédia em sucesso.

Para desenvolver a resiliência é fundamental que as pessoas sejam

ágeis, flexíveis, dinâmicas e proativas, capazes de enfrentar qualquer contingência

critica. Além destas características, para ser resiliênte a pessoa deve exercitar os

seguintes fatores:

1- Introspecção: capacidade de autocrítica, de se observar, de se

questionar e dar respostas honestas, de aprimorar o autoconhecimento;

2- Independência: capacidade de ver com objetividade as situações e os

problemas, estabelecendo limites racionais;

3- Relacionamento: capacidade de estabelecer e manter relações de

confiança e solidariedade com outras pessoas e grupos;

4- Iniciativa: capacidade de exigência pessoal e sentido de

responsabilidade pelas suas decisões;

5- Humor: capacidade de enfrentar o evento como fonte de inspiração, de

forma lúdica e divertida;

6- Criatividade: capacidade de gerir o caos, estabelecendo novos

modelos;

7- Moralidade: capacidade de dar sentido transcendente às suas

atuações, equilibrando o esforço próprio e dos outros;

CONNER (1995) acredita que para ser resiliênte é importante demonstrar

senso de segurança e autoconfiança, ter uma visão clara do que deseja alcançar, ter

flexibilidade frente as incertezas e fazer parte das mudanças ao invés de se

defender delas. Em resumo é fundamental que as pessoas resiliêntes sejam

positivas, focadas, flexíveis organizadas e pró-ativas. Esses cinco atributos seriam

manifestados por certos comportamentos, crenças, habilidades e áreas de

conhecimento.

Atributos: Características

Positivos - Visão da Vida

como Desafiadora

mas Repleta de Oportunidades

Interpreta o mundo como tendo múltiplas faces que se sobrepõem;

Espera que o futuro seja repleto de variáveis que mudem constantemente;

Enxerga os problemas como um resultado natural do mundo em contínua mudança;

Enxerga a vida mais repleta de paradoxos do que de contradições;

Embora enxergue que as maiores mudanças sejam desconfortáveis, acredita que nelas podem existir oportunidades escondidas;

Acredita que se pode aprender lições importantes nas mudanças;

Enxerga a vida como recompensadora.

Foco – Visão clara do que

Deve ser Alcançado

Mantém uma forte visão que serve tanto como fonte de proposições quanto como diretriz para se restabelecer perspectivas após problemas significativos.

Flexibilidade – Ser flexível

quando Respondendo às Incertezas:

Acredita que as mudanças são um processo gerenciável;

Possui uma alta tolerância à ambiguidade;

Necessita de pouco tempo para se recuperar de situações adversas ou desapontamentos;

Sente-se encorajado e fortalecido durante o processo de mudanças;

Reconhece suas próprias forças e fraquezas e sabe quando deve aceitar seus limites internos e externos;

Desafia, e quando necessário, modifica sua próprias certezas e padrões de referência;

Acredita que deva nutrir relacionamentos para apoio;

Demonstra paciência, entendimento e humor quando confrontado com a Mudança

Organizado – Aplica

Estruturas que Ajudam a

Gerenciar a Ambiguidade:

Identifica os assuntos básicos contidos em situações confusas;

Consolida o que aparenta ser vários projetos de mudanças não correlacionados em um único tema, sem grande esforço;

Estabelece, e quando necessário, renegocia prioridades durante o processo de mudanças;

Gerencia muitas tarefas simultaneamente e com sucesso;

Consegue manter o estresse restrito a uma área de modo que ele não influencie em outros projetos ou na sua própria vida;

Reconhece quando deve pedir ajuda aos outros;

Somente se engaja em uma ação maior após cuidadoso planejamento.

Pro atividade – Engajar nos

Processos de Mudança ao

invés de Evitá-los:

Determina quando uma mudança é inevitável, necessária ou vantajosa;

Usa os recursos que dispõe criativamente de modo a reformular a situação de mudança, improvisa novas formas de abordagem e manobra de modo a obter uma vantagem;

Aceita riscos a despeito de haver consequências potencialmente negativas;

Obtém lições importantes a partir de experiências relacionadas com os processos de mudanças e as utiliza novamente quando em situações similares;

Responde aos problemas investindo sua energia na resolução de problemas e no trabalho em equipe;

Influencia os outros a resolver seus conflitos.

As empresas exigem cada vez mais de seus colaboradores, pressionando

por resultados mais rápidos e eficientes, onde o erro é inadmissível, e a resiliência

se faz cada dia mais necessária e presente no ambiente de trabalho.

Barlach (2005), acredita que para ser resiliênte, a pessoa deve aceitar a

realidade e saber improvisar. Em outras palavras, é preciso interpretar a realidade

com o otimismo, deixar a posição de vítima, extraindo lições da problemática e saber

improvisar sem ter as ferramentas necessárias para resolver o problema.

Algumas situações são fatores geradores de sofrimento e frustração no

trabalho, como a incapacidade de aceitar as próprias falhas, a falta de

reconhecimento, a falta de tempo para a família e amigos. Desenvolver a

competência da resiliência pode resolver grande parte deste sofrimento. Para isso é

necessário exercitar fatores de proteção tais como: autonomia, autoestima,

autodeterminação, respeito, reconhecimento, participação da família e amigos.

Para um ambiente mais dinâmico e aberto a mudanças, podemos

destacar as seguintes características dos gestores e colaboradores:

GESTOR COLABORADOR

Sustenta e aprimora continuamente suas

organizações.

Autoconfiantes

Absorve altos níveis de mudanças e

adapta-se a situações ambíguas. É

capaz de se recuperar de esgotamento,

exaustão ou traumas.

Gosta e aceita mudanças

É proficiente em manter calma, clareza

de propósito e orientação em situações

adversas.

Ansiedade razoável

Capacidade de pensar estrategicamente

e tomar decisões acertadas mediante

pressão.

Alto extrovertido

Lidera sistemas de trabalho complexos e

adota conduta flexíveis na resolução de

problemas.

Emocionalmente inteligente

Capacidade de trabalhar eficazmente

com os superiores e liderados em

problemas complexos e de gestão.

Mantém clareza de propósito, calma e

foco diante de situações adversas

Capacidade de conseguir conscientizar

seus colaboradores a transformar as

adversidades em desafios a serem

conquistados.

Aberto a experiência

Bispo (2007)

O mundo dos negócios está dinâmico e competitivo precisa de

colaboradores com estas características, capazes de enfrentar situações de

pressão. As pessoas com esta competência são mais valorizadas e necessárias,

indispensáveis para os embates diários nas empresas, onde profissionais

automotivados, otimistas e com alto desempenho, independente das adversidades

cotidianas, são cada vez mais reconhecidos como ativo fundamental para o

sucesso.

Podemos observar também que os gestores e os colaboradores

resiliêntes impulsionam a competitividade. Enquanto os gestores resiliêntes

procuram saída para as crises na economia e no mercado, os colaboradores

procuram aprimorar seu comportamento para que sirvam de suporte na tomada de

decisão.

Conclusão:

A resiliência é uma competência chave para conseguir “sobreviver” no

mundo empresarial atual, onde a competitividade e a criatividade reinam. Superar

seus limites e se reinventar sem perder a saúde e a qualidade de vida é fundamental

para qualquer indivíduo que queira seguir crescendo nas empresas.

Por sua vez, para as empresas terem em seu quadro de colaboradores,

profissionais que consigam ser resiliêntes, é extremamente importante, pois eles

conseguem se reinventar, extraindo força e coragem a cada empecilho, fazendo

com que as empresas ganhem posições na corrida em um mercado cada dia mais

competitivo.

A pressão por resultados tende a ser mais forte com as estruturas das

empresas enxutas, pela necessidade de otimização de tempo e recurso cada vez

menores. Quem conseguir superar esta pressão com equilíbrio emocional, sem

adoecer, tende a ter vantagem frente aos seus concorrentes, quer seja indivíduo

quer sejam outras empresas.

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