A Religião do Cristão

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A Religião do Cristão Um estudo no Sermão do Monte (Mt 6.1-14).

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A Religião do Cristão. Um estudo no Sermão do Monte ( Mt 6.1-14). Religião com motivação certa. Os cristãos devem exercer a sua religião de modo a não serem vistos, diferente dos fariseus (5.20; 6.5, 8, 16). - PowerPoint PPT Presentation

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A Religião do CristãoUm estudo no Sermão do Monte (Mt 6.1-14).

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Religião com motivação certa Os cristãos devem exercer a sua

religião de modo a não serem vistos, diferente dos fariseus (5.20; 6.5, 8, 16).

Parece contraditório (5.16; 6.1), porém, “devemos mostrar quando somos tentados a esconder e esconder quando somos tentados a mostrar”.

3 elementos presentes nas religiões: esmola, oração e jejum.

“Pois eu vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus,

de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” (Mt 5.20)

“Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai,

que está nos céus.” (Mt 5.16)

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Jesus quer que seus discípulos ajudem aos pobres, mas generosidade só não basta; a motivação é fundamental.

Os fariseus amavam mais a glória dos homens (Jo 12.43). O Senhor ridiculariza o modo ostentoso dos hipócritas ao darem esmolas (v2).

Devemos evitar fazer isto diante dos homens e diante de nós mesmos (v2,3).

Estes já receberam sua recompensa, completamente, dos homens.

A Esmola

“muitos dos principais creram nele; mas não o confessavam por causa dos

fariseus, para não serem expulsos da sinagoga. Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus.”

(Jo 12.42,43)

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Podemos tornar um ato de misericórdia em um ato de vaidade, quando o benefício é para nós mesmos.

Eles fingiam dar, quando, na verdade, queriam receber.

Devemos ficar satisfeitos em ter Deus como única testemunha, pois é a Ele que queremos agradar, e quem nos recompensará (Mt 25.34-36).

A Esmola“Então dirá o Rei aos que estiverem à

sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;

Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber;

era estrangeiro, e hospedastes-me; Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e

visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me.” (Mt 25.34-36)

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Os fariseus não gostavam de orar, nem do Deus a quem oravam, mas de se exibir na oração (v5,6). Os judeus devotos oravam 3 vezes ao dia (Dn 6.10; Sl 55.17).

Os fariseus não queriam ganhar os ouvidos de Deus, mas os olhos dos homens.

Jesus também ensinou que, ao orarem, os discípulos deveriam evitar repetições sem sentido (v7).

Não somos ouvidos por falar muito, mas por nos relacionarmos com o Pai.

A Oração

“Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em

sua casa (ora, havia no seu quarto janelas abertas da banda de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como também antes costumava

fazer.” (Dn 6.10)

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A oração do cristão deve ser “em secreto”, para agradar a Deus e não os homens.

A ideia é que a oração deve ser sincera e ter como alvo unicamente Deus.

Nossas orações não são para informar a Deus sobre a situação, mas para termos consciência da nossa dependência dele.

A Oração

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O jejum é abstinência ou abstenção total ou parcial de alimentação, com fins espirituais.

Os fariseus jejuavam 2 vezes na semana: às segundas e quintas-feiras (Lc 18.12).

O jejum relaciona-se com a renúncia e a autodisciplina (Sl 35.13; Is 58.3,5). Está associado ao arrependimento (Jn 3.5) e à dependência de Deus (2 Cr 20.1-3; Et 4.16; Ed 8.21).

O jejum não força Deus a fazer o que queremos.

O Jejum

“Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo.” (Lc

18.12)

“Então, apregoei ali um jejum junto ao rio Aava, para nos humilharmos diante

da face de nosso Deus, para lhe pedirmos caminho direito para nós, e

para nossos filhos, e para toda a nossa fazenda.” (Ed 8.21)

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O cristão deve exercer o domínio próprio, incluindo o jejum. Paulo afirma que subjugava o seu corpo (1 Co 9.24-27), como um atleta.

O Jejum pode ser total (Et 4.16; At 9.9) ou parcial (Mt 4.2; Dn 10.3).

Os fariseus negligenciavam os cuidados pessoais para mostrar que jejuavam. Cristo condena tais atitudes (v16). Nosso jejum deve ser para Deus.

Que expectadores são mais importantes? Os da terra ou o do céu?

O Jejum

“Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos

outros, eu mesmo não venha dalguma maneira a ficar reprovado.” (1 Co 9.27)

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Jesus promete que o Pai recompensará. A Bíblia afirma que Deus dará o galardão (Mt 10.41.42; 1 Co 3.8,14; Cl 3.24; Ap 22.12).

Existe a recompensa que não tem conexão natural com o que se faz para recebe-la, e aquela que é devida.

A recompensa do céu

“Quem recebe um profeta em qualidade de profeta, receberá galardão de profeta; quem recebe um justo na

qualidade de justo, receberá galardão de justo. E qualquer que tiver dado só que seja um copo de água fria a um

destes pequenos, em nome de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão.”

(Mt 10.41,42)

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Jesus condena a religião que é praticada por motivos egoístas.

Ele reprova a aparência religiosa proposital.

O cristão não se diferencia do ímpio na aparência, primordialmente, mas na motivação do coração.

Em lugar de importar-nos com a opinião dos homens sobre nós, preocupemo-nos com a de Deus!

Soli Deo Gloria!

A religião que agrada a Deus