A regulamentação, - Lubrisint · 2016. 4. 25. · Avia-Lubrisint \ "Nos últimos anos, o...

8

Transcript of A regulamentação, - Lubrisint · 2016. 4. 25. · Avia-Lubrisint \ "Nos últimos anos, o...

Page 1: A regulamentação, - Lubrisint · 2016. 4. 25. · Avia-Lubrisint \ "Nos últimos anos, o desenvolvimento de novas tecnologias e soluções inovadoras vem crescendo de acordo com
Page 2: A regulamentação, - Lubrisint · 2016. 4. 25. · Avia-Lubrisint \ "Nos últimos anos, o desenvolvimento de novas tecnologias e soluções inovadoras vem crescendo de acordo com
Page 3: A regulamentação, - Lubrisint · 2016. 4. 25. · Avia-Lubrisint \ "Nos últimos anos, o desenvolvimento de novas tecnologias e soluções inovadoras vem crescendo de acordo com

A regulamentação, cada vez mais exigente, e a conscientização das empresas para seus benefícios estão adubando o setor de lubrificantes food grade, que floresce cheio de boas perspectivas para este e proximos anos. A avaliação dos profissionais da área é que incrementados com novas tecnologias, este tipo de lubrificante conquiste, definitivamente, seu lugar ao sol.

O mercado de lubrificantes food grade vem crescendo gradativamente, já que as exigências dos clientes e a maior fiscaliza­ção dos órgãos competentes fazem com que as empresas passem a enxergar este tipo de lubrificante como uma necessida­de. "Um dos destaques do setor, dentre vários outros, é a classificação das empre­sas do mercado sucroa lcooleiro como pro­dutoras alimentícias, devido à produção de açúcar, fazendo com que vários pontos se­jam necessários e exigidos os lubrificantes food-grade", argumenta Vinicius de Me­deiros, diretor técnico-comercial da Avia­-Lubrisint, que tem no mercado de food grade seu principal negócio. Em relação ao primeiro semestre, hou­ve um bom desempenho no setor, visto o maior interesse da indústri a em busca r produtos com melhor qualidade e preo­cupação com o meio ambiente. "De um modo geral foi bom, com crescimento destacado nos primeiros quatro meses do ano e um pouco estagnado nos últi­mos dois meses, em função da incerteza momentânea no mercado internacional",

analisa Airton Bertaglia, diretor técnico­-comercial da Grax. Ele destaca uma maior conscientização dos fabricantes de alimentos pelo uso de lubrifica ntes corre­tos e, também, pela busca ca da vez maior de produtos não agressivos ao ambiente. O volume de produção da empresa cres­ceu, no semestre, 15% sobre igual perío­do do ano passado. A estratégia de atuar em nichos também contribuiu para os bons resultados no pri­meiro semestre do ano. A opinião é de Jorge Efrain Rey de Oliveira, gerente de mercado - Mercados Industria is e Servi­ços da Klüber Lubrication. "Ava lio como positivo em função de ações estratégicas específicas e de foco em aplicações em nicho que identificamos. Neste mercado, os principais destaques foram a indústria de ca rnes e bebidas, com crescimento su­perior a 10% sobre igua l período do ano passado", informa. A Lumobras é outra que registrou bons negócios nos seis primeiros meses do ano. Conforme a gerente de suporte técn ico, Anna Katrin e Jarosch, a empresa vendeu 22% a mais neste segmento, em relação ao mesmo período do ano passado. Para Paulo Roberto Antal, gerente indus-

"Temos o/guns produtos sendo desenvolvidos e oté o final deste ano, infcio de 2013, teremos por volta de mais seis produtos certificados pelo NSF/ FDA para podermos atender cada vez mais os necessidades de nossos clientes com a alta performance de sempre" Vinicius de Medeiros, diretor técnico-comercia/ da Avia-Lubrisint

\ "Nos últimos anos, o desenvolvimento de novas tecnologias e soluções inovadoras vem crescendo de acordo com a necessidade da adequação às novas aplicações e equipamentos da indústria" Felipe Lopes, Account Manager - Lubricants & Industrial Chemica/ da Croda

triai da Molybras, houve um acréscimo de produção e vendas de aproximadamente 30%, "pois empresas de menor porte pas­saram a consultar e consumir estes lubrifi ­cantes antes rest ritos a grandes empresas e/ou multinacionais", justifica.

Necessidade e adequação Tecnologia certamente foi a grande aliada dos lubrificantes food grade na conquista de novos usuários. M edeiros argumenta que os fabricantes de matérias-primas e aditivos, principalmente os importados, passaram a desenvolver mais opções com certificação do FDA, fazendo com que os fabricantes de produtos finais pudessem ter maior flexibilidade para obter a espe­cificação necessária aos produtos. "Com isso, a performance foi ampliada, aumen­tando o custo/benefício deste tipo de pro­duto, minimizando o impacto dos preços, que são um pouco superiores aos de mer­cado", ana lisa. "Nos últimos anos, o desenvolvimento de novas tecnologias e soluções inovadoras vem crescendo de acordo com a necessi­dade da adequação às novas aplicações e equipamentos da indústria", concorda Fe­lipe Lopes, Account Manager - Lubricants & Industrial Chemical da eroda, acrescen-

LUBGRAX • Edição 17 • 2012 • 59

adolfojr
Realce
adolfojr
Realce
adolfojr
Realce
adolfojr
Realce
Page 4: A regulamentação, - Lubrisint · 2016. 4. 25. · Avia-Lubrisint \ "Nos últimos anos, o desenvolvimento de novas tecnologias e soluções inovadoras vem crescendo de acordo com

LUBRIFICANTES FOOD GRA

Moenda de cana-de-açúcar: uma das apostas da setor

tando que, além disso, novos produtos ambientalmente corretos estão sendo desenvolvidos e lançados, seguindo a ten­dência mundial de produtos ecofriendly. A contribuição dos aditivos também entra na conta. De acordo com Va ldir Adão de Camargo, diretor comercial da DNC, aditivos de altíssima qua lida­de aliados à l inha de pol ialfalefinas e outros ésteres é possível se chegar a produtos com qualidade para atender a uma gama maior de cl ientes como: indústria alimentícia, indústria de bebi­das, indústria de cosméticos, indústria farmacêutica, etc. Oliveira, da Klüber, também atribui aos ad it ivos parte do bom desempenho tecnológico dos lubrificantes food gra­de. "Os avanços tecnológicos orientam para novos espessantes em graxas food grade, que asseguram performance a um custo mais competitivo, bem como a introdução, pesquisa e desenvo lvi­mento de lubrificantes de bases reno­váveis (vegetais) e produtos para os quais possamos assegurar biodegrada­bi lidade", expl ica, declarando que tam­bém tem sido uti lizado lubrificantes que têm contato d ireto com o alimento - um grau maior de rigor da legislação e diferente das homologações Hl para contato incidental.

60 • LUBGRAX • Edição 17 • 2012

A Dow América Latina ilustra a questão desenvolvimento tecnológico por meio do Ucon SL-17000, um lubrificante que oferece excelente desempenho e é o único com certificação máxima de grau al imentício (NSF Hl), o que garante to­tal segurança no processo produtivo. "O Ucon SL 17000 é um lubrificante sintéti ­co de alta viscosidade, biodegradáve l, de baixa toxicidade e que oferece redução de até 70% na utilização de lubrificantes no processo de moagem de cana-de-açú­car e que já está sendo comerc ializado e uti lizado no maquinário das usinas de açúcar e álcool no Brasil", informa Flavia Venturoli, gerente de marketing e pro­duto da Dow Lubrificantes e Fluidos, an­tecipando que a companhia, por meio da divisão de Fluidos e Lubrificantes, vem trabalhando para o desenvolvimento da linha completa de lubrificant es pa ra mo­endas de cana de açúcar (Ucon SL), des­tacando suas prop riedades sustentáveis, além de proporcionar alto desempenho às moendas.

Fecha o cerco A regulamentação do seto r está, também, contribuindo para o desenvolvimento desse tipo de lubrificante. No Brasil, os órgãos envolvidos são a Secretaria de Agricultura e abastecimento - Instituto

de tecno logia de Al imentos, CETEA; o Mi­nistério da Agricultura, Pecuária e Abas­tecimento - Departamento de Inspeção de produtos de Origem Animal, DIPOA; e Secretaria de Estado da Saúde, Instituto Adolfo Lutz. Outros órgãos como NSF e SGS fornecem laudos internacionais. "Os produtos que estiverem aprovados por estes órgãos, são considerados competi­tivos e legais como sendo grau alimentí­cio", pondera Anna, da Lumobras. Essa in iciativa, sem dúvida, faz com que as empresas se adaptem, dando origem ao que Medeiros, da Avia-Lubrisint, cha­ma de "seleção natural dos produtos que realmente são de grau al imentício dos apenas atóxicos." Lopes, da Croda, lembra que, para competir no mercado de lubrificantes food grade, é preciso que o formu la­dor trabalhe com matérias-primas que estejam especificamente aprovadas para esta f inal idade. "Até o começo de 1998, para receber a aprovação, o formulador precisava provar que todos os insumos da formulação eram subs­tâncias permitidas e que atendiam aos padrões do FDA para contato acidental com al imentos (FDA 21 CFR §178.350)", explica, acrescentando que, atua lmen­te a NSF, National Sanitation Founda­t ion, é o órgão que gerencia o progra­ma de avaliação para aprovação dos lubrificantes (Hl) ou dos óleos básicos e adit ivos (HX-1) que possam vir a ter contato acidenta l com alimentos. A aprovação da NSF geralmente é reco­nhecida e aceita mundialmente.

Flavia Venturoli, gerente de marketing e produto da Dow Lubrificantes e Fluidos

adolfojr
Realce
Page 5: A regulamentação, - Lubrisint · 2016. 4. 25. · Avia-Lubrisint \ "Nos últimos anos, o desenvolvimento de novas tecnologias e soluções inovadoras vem crescendo de acordo com

"Esperamos sempre alguma medida da governa na sentida de redução da carga tributária, que hoje é a grande vilã para a indústria nacional, tanta a exportadora, quanta àquela voltada ao mercado interno." Airtan Bertag/ia, diretor técnica-comercial da Grax

Em relação às regras legais, Oliveira, da Klüber, afirma que se percebe um rigor maior que passa a se estender também a pequenas empresas (produção de pães, por exemplo), bem como a alguns nichos específicos de grandes subsegmentos da indústria de al imentos (carne, grãos), que outrora utilizava m lubri ficantes con­vencionais e, agora, utilizam lubrificantes food grade.

Boas perspectivas A sustentabilidade, a "onda verde" e principalmente a conscientização das empresas e de seus dirigentes estão re­almente fazendo com que este tipo de lubrificante seja uma necessidade, o que leva as compa nhias a focar mais em no­vos produtos e novas tecnologias. Por co nta dessa contatação, a expectativa é otimista pa ra os seis próx imos meses. " Temos alguns produtos sendo desen­vo lvidos e até o final deste ano, início de 2013, t eremos por volta de mais se is produtos certificados pelo NSF/ FDA para podermos atender cada vez mais as necessidades de nossos clien­tes com a alta performance de sem­pre", revela M edeiros, da Avia-Lubri -

sint, antecipando que a pe rspectiva de produção é de alta sign ificativa, pois "estamos homologando nossos produ­tos na Europa por meio por meio Avia, abrindo assim um enorme mercado de atuação com nossa parceira Avia-Ban­tleon da Alemanha." Na Croda, onde muitos dos ésteres e aditivos desenvolvidos são derivados de matérias-p rim as de fontes renováveis e apresentam alto grau de biodegradabi­lidade, que são ca racteríst icas cada vez mais valorizadas pelos clientes, a t en­dência é posi tiva . "Durante o primeiro semestre de 2012 houve uma procura

significativa por insumos que já tenham aprovação NSF HX-1, principalmente por ésteres res istentes à altas t em pera­turas, para a fa bricação de lubrificantes sintéticos para aplicação em correntes em diversos segmentos", justifica, refor­ça ndo que. Em função disso, existe uma expectat iva de crescimento para est e mercado durante os próximos anos de­vi do ao aumento dos clientes que pas­sem a utilizar lubrificantes já aprovados para esta finalidade. Camargo, da DNC, aposta no crescimento do setor, independente do que ocorra em out ros países, tanto na produção de grãos,

adolfojr
Realce
adolfojr
Realce
Page 6: A regulamentação, - Lubrisint · 2016. 4. 25. · Avia-Lubrisint \ "Nos últimos anos, o desenvolvimento de novas tecnologias e soluções inovadoras vem crescendo de acordo com
Page 7: A regulamentação, - Lubrisint · 2016. 4. 25. · Avia-Lubrisint \ "Nos últimos anos, o desenvolvimento de novas tecnologias e soluções inovadoras vem crescendo de acordo com
Page 8: A regulamentação, - Lubrisint · 2016. 4. 25. · Avia-Lubrisint \ "Nos últimos anos, o desenvolvimento de novas tecnologias e soluções inovadoras vem crescendo de acordo com