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ANO IH - SETEMBRO DE 1989 - 28 A área de ióformática se prepara para o Censo 90 O IBGE .está se preparando para o C€nso 90. Na área de informática isto sig- nifica, também, implantação de Çentros dz Processamento de Dados nas Unidades Regionais, passando para os estados parte do trabalho que antes era centralizado na Diretoria de Informática, no Rio. - Isso envolve uma luta por verbas. Exatamente. num momento em que o país está vivendo .grave crise econômica. E a gente tendo urgência de obter recursos para realizar um projeto feito esse, que é fundamental para a rápida e boa . são do Censo, uma operação gigantesca qu.e traz resultados de inquestionável im- portância para a . sociedade. (Entrevista com o Diretor de Infprmática, J QSé Sant'- Anna Bevilaqua, na página 3.) Técnicos das Unidades Regionais têm encontro n·o Rio O Núcleo de Planejamento e Supervisão - NPS, da 'Diretoria de Pesquisas, está na Escola Nacional de Ciên- . cias Estatísticas - ENCE, no Rio,· de 18 de setembro a 13 de outubro, o Censo . de Apedeiçoamento . e Capa .citação em Pes- quisa. Gerentes, subgerentes, chefes de Serviço e coordenadores estaduais de' todas as Unidades Regionais participarão treinamento onde técnicos da DPE atuarão como instrutores e falarão sobre os concei- tos básicos de estatística, economia e so- ciologia utilizados nas pesquisás da DPE. A · hora · de dançar a Ciranda . Setembro é mês de Ciranda em Itama- racá. E quem convida é Lia, a cirandei1'à mais famosa da ilha. O X Festival de Ci- randa de Pernambuco começa com a pri- meira lua cheia do mês na praia de 1 agua- ribe e só termina dia 30, reunindo os gru- pos ·de cirandeiros para a finalíssima. (Página 7) A PNAD/89 está começando Cerca de 84 mil domicílios brasileiros serão visitados . por . mais de 900 entrevistadores, de 2 · de outubro a. 30 de novembro. Está começando a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicí- lios - PNAD/ 89 . . Realizada anualmente ..:.... menos em ano de Censo -, a PNAD 'pesquisa informações sobre habitação, rendimento e . mão-de-obra, associa- das . a características demogrâficas e eçlucacio- nais. Além disso, a PNAD é acompanha- da de uma pesquisa que, este ano, terá como tema o' mercado informal de trabalho. A divulgação da pesquisa será feita em nível nacional, utilizando jornais, rádio e TV ·e, inclu- sive, propaganda no·horário gratuito de TV, por · quatro semanas, em todo o Brasil. Serão distri- Geógrafos pesquisam habitações populares · Favela da Mangueira: tijolo substitui tábua mas a carên- cia continua. · O DEGEO está fazendo o Cadastro de Aglo- merados Subnormais. Trata-se de um levanta- mento de conjuntos de habitações precárias, ca- rentes de serviços públicos como água, luz e esgoto, em todo o Território NacionaL Encerrada a primeira fase do estudo, ficou que a Região Metropolitana. de. São Paulo. é a que tem o maior número de aglomerados (1.100), en- quanto o Rio fica com 700. (Página 8) buídas, por intermédio das Unidades Regionais, milhares de cartas personalizadas, assinadas pelo Presidente do IBGE, pàra gover- nadores, secretários de estado, prefeitos, asso- ciações, igrejas. Isto com o objetivo de facilitar o máximo possivel o trabalho dos pesquisadores. · . Para permitir que este retrato fiel de nossa ·gente traçg.do com maior eficiência ainda, foi organizado um treinamento que apresenta . uma novidade em relação ·aos outros anos: desta ·vez em regime de internato_, no Hotel Chácara das Rosas, em Petrõpolis, região serrana do Rio de Janeiro, de 11 a 15 de setembro: (Editorial e página 7) ''Brosilão" no Brasil - uma V!são Geográfica nos Anos 80 foi o grande lançamento do IBGE na IV Bienal Internacional do Livro, no Riocenfro. O "Bra- siJão" 'foi a publicação que inais vendeu no estande do IBGE e só foi pelos imbatíveis mapas, :-sempre campeões de venda. O lançamehto, ·no sábado, dia 2 de setembro, foi prestigiado pelo Diretor de .Geociências, Mauro ·Pereira da Mello, pela Oiretora-Adjunta Marilourdes e pela equipe do DEGEO, liderada por Solange Tietzmann Silva. (Página 6) O lançamento do "Brasilão" contou com a ·presença de técnicos do Departamento de Geografia e · do Diretor Mauro Mello. ·

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ANO IH - SETEMBRO DE 1989 - 28

A área de ióformática se prepara para o Censo 90

O IBGE .está se preparando para o C€nso 90. Na área de informática isto sig­nifica, também, implantação de Çentros dz Processamento de Dados nas Unidades Regionais, passando para os estados parte do trabalho que antes era centralizado na Diretoria de Informática, no Rio.

- Isso envolve uma luta por verbas. Exatamente. num momento em que o país está vivendo . grave crise econômica. E a gente tendo urgência de obter recursos para realizar um projeto feito esse, que é fundamental para a rápida e boa . c~mclu­são do Censo, uma operação gigantesca qu.e traz resultados de inquestionável im­portância para a . sociedade. (Entrevista com o Diretor de Infprmática, J QSé Sant'­Anna Bevilaqua, na página 3.)

Técnicos das Unidades Regionais têm encontro n·o Rio

O Núcleo de Planejamento e Supervisão - NPS, da 'Diretoria de Pesquisas, está orga~izando na Escola Nacional de Ciên-

. cias Estatísticas - ENCE, no Rio,· de 18 de setembro a 13 de outubro, o Censo .de Apedeiçoamento . e Capa.citação em Pes­quisa.

Gerentes, subgerentes, chefes de Serviço e coordenadores estaduais de' todas as Unidades Regionais participarão d~sse treinamento onde técnicos da DPE atuarão como instrutores e falarão sobre os concei­tos básicos de estatística, economia e so­ciologia utilizados nas pesquisás da DPE.

A ·hora· de dançar a Ciranda .

Setembro é mês de Ciranda em Itama­racá. E quem convida é Lia, a cirandei1'à mais famosa da ilha. O X Festival de Ci­randa de Pernambuco começa com a pri­meira lua cheia do mês na praia de 1 agua­ribe e só termina dia 30, reunindo os gru­pos ·de cirandeiros para a finalíssima. (Página 7)

A PNAD/89 está começando

Cerca de 84 mil domicílios brasileiros serão visitados . por . mais de 900 entrevistadores, de 2

· de outubro a. 30 de novembro. Está começando a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicí­lios - PNAD/ 89 . .

Realizada anualmente ..:.... menos em ano de Censo -, a PNAD 'pesquisa informações sobre habitação, rendimento e . mão-de-obra, associa­das . a características demogrâficas e eçlucacio­nais. Além disso, a PNAD é s~mpre acompanha­da de uma pesquisa suplem~ntai: que, este ano, terá como tema o' mercado informal de trabalho.

A divulgação da pesquisa será feita em nível nacional, utilizando jornais, rádio e TV ·e, inclu­sive, propaganda no·horário gratuito de TV, por

· quatro semanas, em todo o Brasil. Serão distri-

Geógrafos pesquisam habitações populares·

Favela da Mangueira: tijolo substitui tábua mas a carên-cia continua. ·

O DEGEO está fazendo o Cadastro de Aglo­merados Subnormais. Trata-se de um levanta­mento de conjuntos de habitações precárias, ca­rentes de serviços públicos como água, luz e esgoto, em todo o Território NacionaL Encerrada a primeira fase do estudo, ficou co~statado que a Região Metropolitana . de. São Paulo. é a que tem o maior número de aglomerados (1.100), en­quanto o Rio fica com 700. (Página 8)

buídas, també~, por intermédio das Unidades Regionais, milhares de cartas personalizadas, assinadas pelo Presidente do IBGE, pàra gover­nadores, secretários de estado, prefeitos, asso­ciações, sindic~tos, igrejas. Isto com o objetivo de facilitar o máximo possivel o trabalho dos pesquisadores. · .

Para permitir que este retrato fiel de nossa ·gente se~a traçg.do com maior eficiência ainda, foi organizado um treinamento que apresenta

. uma novidade em relação ·aos outros anos: desta ·vez em regime de internato_, no Hotel Chácara das Rosas, em Petrõpolis, região serrana do Rio de Janeiro, de 11 a 15 de setembro: (Editorial e página 7)

''Brosilão" no Bie ~nal Brasil - uma V!são Geográfica nos Anos 80

foi o grande lançamento do IBGE na IV Bienal Internacional do Livro, no Riocenfro. O "Bra­siJão" 'foi a publicação que inais vendeu no estande do IBGE e só foi m~smo super~da pelos imbatíveis mapas, :-sempre campeões de venda. O lançamehto, ·no sábado, dia 2 de setembro, foi prestigiado pelo Diretor de .Geociências, Mauro ·Pereira da Mello, pela Oiretora-Adjunta Marilourdes Fe:rr~ita e pela equipe do DEGEO, liderada por Solange Tietzmann Silva. (Página 6)

O lançamento do "Brasilão" contou com a ·presença de técnicos do Departamento de Geografia e · do Diretor Mauro Mello. ·

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Pág' · 2 JORNAL DO IBGE - Setembro de 1989 --=--------------------------------------------------------------------------------------,..

Editorial Quando os entrevistadores do IBGE 'ganha­

rem as ruas no dia 2 de outubro estarão ini­

ciando o trabalho de campo da última PNAD

desta década.

Você faz ~rte desta equipe que envolve,

nos bastidores, milhares de pessoas na pre­

paração, processamento e divulgação da

PNAD/89.

Mais do que ninguém, você sabe a serie­

dade e o profissionalismo que cercam cada

trabalho desta Casa. Portanto, é muito impor.­

tante a sua participação nesse "mutirão" que

vai abrir para o IBGE as portas de cada casa

visitada.

Com esse objetivo, o de facilitar o acesso do

e~trevistador e esclarecer o entrevistado sobre

a importância desta pesquisa, tem propaganda

sendo veiéulada na t~levisão, tem todo um

trabalho da imprensa e estão sendo distribuí­

dos pacotes promocionais a entidades públicas

e privadas, em todo o país. Essas entidades

vão funcionar como multiplicadores de opi­

~o, colaboràndo com o nosso trabalho.

Mas é voc'ê, funcionário .do IBGE, que

melhor do que ninguém pode promover, di­

vulgar a PNAD/89. Este trabalho é dé todos

nés. Partic~pe . ... . Presidente da República

José Samey

Ministro-Chefe da· Secretaria <le Planejamento e Coordenação João Batista -de Abreu

Secretário-Geral Ricardo Luís Santiaco

~· -~ FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASIÍ.;EIRO DE GEOGRAFIA E

ESTA11STICA - IBGE

Presidente: Char!es Curt Mueller Diretor-Geral: David Wu Tai

Diretor de Pesquisas: Lenitdo Fernandes Silva Diretor de Geociências: Mauro Pereira de Mello

Diretor de Informática: José Sant' Anna llevilaqua.

JORNAL DO IBGE Ano 111 - setembro 1989 - N.0 28

Publicação mensal destinada aos funcionlirios do IBGE Editado pela Co&rde'Da!loria de Comunicaçiio Soda! - A'(enid'l Franklin ROQWYe!t, 194 - 9.o andar - ·Rio de Janeiro -Te!.: (021) ~20-1~22 · · Editora ReSponsável: Shirley Soares (Reg. no 12 . 466" MT -RJ) Editora Assistente: Sheila Rierá Redaçiio e Reportacem: Marco Santos, Paulo Roberto Cardoso e Lecy Delfim Equipe de· Apoio: 'Fátima ·.santos, Gilson Costa, Paulo Villas B~as e Robson Waldhelm Publicidade: Teresa Cristina Millions. (l\esponsá.vel) ProlfiUilllção Gráfico-Editorial: Gerência de '"Ed;toraçlio Diqramaçio: Sér!Po Lopes Compoaição, Arte-Finalização, lmpreuio e Circulação: Centro de Documentação' e Disseminação de Informações - CDDI/ Departamento de Produção Cráfica e Ger~ncia de Marketing Tiragem: 14. 000 exemplares Permitida a transcrição total ou parcial de matérla publicada do Jornal do IBGE, desde que citada a fonte

Sementes · de tamboril

Reynaldo Euclydes Pacheco, de Sã'o Paulo, faz: uma solicitação.

( ... ) J;>eço, se p.o~ível, o envio de semen-- tes da flora da Reserva Ecológica, como, por

exemplo, o tamboril ( ... ) Informo que devo plantá-l!ls. na cidade de ltanhandu, ·sul de Minas Gerais.

N. R.: Seu pedido foi encaminhado à Reser­va Ecológica do IBGE em Brasília.

D;tdos sobre a . população

Agnáldo Santos do·s Reis de Conceição de

Jacuípe, na Bahia, pede infonnilções sobre

população.

( ... ) Após ter assistido ao programa Glo­

bo Ciência, que· enfocáva o tema "'Quantos

somos, Quantos seremos", resolvi ·escrever ' '

para o IBGE e solicitar infc.rmações.

. ~ .. R. : Agnaldo, você de;erá estar receben­

do, além deste jornal, algumas publicações .e

textos nossos sobre o assunto.

Homenagem ao craque

Os fJ.lllcionários da Unidade Regional do Rio

Grande do Sul prestam homenagem ao cole­

ga e ex-craque de futebol, Elizeu Guima­

rães de Oliveira, contando um pouco da

sua história. ,

( ... ). Ele tem 64 anos e a ~ispostção e o

~entusiasmo que muitas vezes faltam ao jo­

vem, de hoje ( ... ), Çomeçou a jogar aos 12

anos no Clube Amador Tristezense em Porto

Alegre ( ... ). Em 47 ele conseguiu realizar

ull)a das façanhas que até o momento não

foi superada no iHo Grande do Sul ( . .. )

marcou seis gols em uma só partida ( ... ).

O gol mais lindo de toda a sua carreira foi

na disputa em Porto Alegre entre o Inter e

o Flamengo, O placar final apontou 6x2 e

marcou o quinto gol da partida ( . . . ). Em

entrevista concedida !lo jornal Zero Hora da

capital gaúcha, ele confessou que os g.ols

sempre foram a sua maior alegria dentro do

futebol ( ... ). Entretanto, seu coraÇão o im­

pediu de continuar jôgando ( ... ) ·e a Dele­

gacia. do IBGE passou a confar .com ele

( .· .. ). Hoje, seu coração só 'tem ' problemas

quando e1.1:á . torcendo por seu "timão" do

peito: o Colorado de Porto Alegre ( ... ). . .

.N. R . : Com certeza, este é um assunto que o

Jl vai pautar, se possível, áinda este ano.

Para tirar suas. dúvidas, escreva para a equipe médica, na Av. Beira-Mar, 436, 4.0 andar, Castelo, Rio de Janeir.o;. Não precisa se identificar.

1) Os animais domésticos

podem transmitir o vírus da

AIDS para o ser humano?

R. Não. O convívio com ani­

mais, como cães, gatos, .pássa­

.ros o papagaios, !lão apresenta

risco de · contaminação para o

ser humano. Estes animais não

~ão reservatórios para o vírus da

AIDS e não o transmitem; além

d~sso, o vírus ql.le provoca AIDS

em animais ·é diferente do vírus

que causa a AIDS no ser hu-

mano.

2) O que posso f!lzer para

ajudar um amigo que contraiu

o vírus da AIDS, sem ter ainda ·

desenvolvido a ·doença, e que

está muito preocupado, inclusi­

ve demonstrando sinais de de­

pressão?

R. Por ser uma doença in­

curável e que gera muitos pre­

conceitos, a AIDS leva geral­

mente à d~pressão e ao isola­

mento. Principalmente as pes-. . soas mais próxi!llas devem com­

partilhar desses momentos difí~

ceis. No seu caso, procure estar

perto dessa pessoa, sen~o o ami­

go que ~empre foi. Procure

programar junto com ele pas­

seios que ·sempre tenham feito

juntos, coisas agradáveis que o

façam esquecer um poucO da

9oença. Procure sempre saber

como ele está se ' sentindo, para

que possam conversar sobre is·

so cliuamente. sempre que ele

estivet disposto; falar sobre al­

go, no caso uma dóença, que

esteja nos assustando, diminui

a ansiedade, que é difícil de

supürtar sozinho. Erifim, tente

estar disponível para ouvi-lo,

ser amigo, buscando juntos as

formas possíveis de auxílio, co­

mo procurar um médico ou

psicoterapeuta, por exemplo. A

sua amizade e presença ;podem

ajudar a afastar o medo e a di­

minuir a solidão.

3) A masturbação recíproca,

entre pessoas do mesmo sexo .ou

de sexos dife.I;"entes, pode trans­

mitir AIDS? .

R: A pdncípio não. O risco só

~xiste se pelo menos uma das

pessoas estiver contaminada . com o vírus da AIDS e o esper·

ma ou secreção vaginal dessa

pessoa éntrar em contato com

a pele ferida ou com lesões in­

flamàtórias do parceiro.

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JORNAL DO ffiGE- Setembro de 1989 . Página 3

DI: a descentraliza~ão atinge maturidade

Essa história comeÇou há cinco anos, com a decisão de passar para as Unidades Regionais as tarefas de preparação dos dados para o pro­cessamento das pesquisas. Era o pon­to de ~ida para a descentralização operacional do IBGE. Apesar das dificuldades econômicas, · naquela época já se pensava na criação dos Centros de Processamento de Dados - CPD nos .diversos estados. Sabia­se, no entanto, que antes dessa ·im~. plantação dos CPD era da maior importância a preparação de do­cumentação sobre as rotinas opera-cionais. •

- Vimos logo que as Unidades Regionais precisariam de um manual

· próprio para a crítica dos dados, além dos manuais de coleta. E haVia, tam­bém, a necessidade de . uma homoge­neidade nos procedimentos de rotina~ para que todt>s pudéssemos trabalhar da mesma forma. Do contrário, che­garíamos a resultados, impossíveis dé ser somados, comparados, afirma o Diretor de Informática, José Sant' Anna -Bevila'qu~. .

O começo da desCentralização

O primeiro passo, então, foi a pro­dução de vários manuais orl.entando sobre os prôcessÓs de crítica e codi­ficação dos questionários. Pouco de­pois, essas tarefas passaram a ser executadas nas Unidades Regionais do Espírito Santo, 1üo Grande do Norte e. Santa· Catarina, que fizeram. parte da fase .de experiência do pro­jeto. Ficou comprovado que o tra­balho feito dessa forma ganhava maior rapideZ e qualidade e valia a pena estendê-lo · a outrqs estados. Nessa segunda fase, foi implantado

. . O processo de descentralização da

·infonnática no IBGE teve início em 1984. Mas a sua maturidade só veio com ~ . experiência do Censo . Experimental

. de L~eira. Hoje, as Unidades · Regionais se prepàram para o

X Recense~ento Geral do Brasil.

FunciOnários das UR~ recebem treinamento na DI.

Mas, apesar da iiQplantação desses centros de processamento em alguns e$tados, o trabalho conti~uava estru­turado dentro de uma metodologia centralizada. Havia sido transferida para as URs apenas parte do trabalho. Mas era preciso dar um salto quali­tativo. E esse salto aconteceu com o Censo Experimental de Limeira. Pela primeira vez, foi testado um procedi­mento .operacional que permitia o manuseio dos dados, feito totalmente · na unidade descentralizada~ A interá-,ção com os recursos da sede só acon­tece no final do processo, quando o dado já está pronto.

reduz drasticamente a· intervenção manual.

Tudo isso foi testado em Limeira. Em três ·meses ·o Ceruo estava fecha­do, pronto para ser traballiado. Era possível fazer funcionar um ·centro de produção' de dados,. mantendo ·o controle à distAncia .. Sempre que foi

· preciso resolver àlgum problema ·em Limeira, a equipe de suporte da · DI, no Rio, atuou junto aos fun~ionários de lá, sem ter q~e se deslocar, super­visionando-os por meio de. terminais remotos de cómputador.

o CPD de São Paulo, já com . um .. Um salto na qualidade

- . Chegamos à conclusão de que havia necessidade de expandir o pro­jeto para as demais Unidades .Regio­nais e que 21 URs tinham porte para receber os equipamentos necessários, diz Bevilaqua. · equipamento ma,is sofisticado.

- Em 1985, a administração apai­xonou-se pelo projeto e decidiu in­vestir, expandindo essa descentrali:za­ção. O projeto tinha sido forte o su­fi~iente para vencer a mudança polí­tica e se estabelecer pela sua impor­tância, lembra Bevilaqua.

'No Censo Experimental .de Limei­ra foi introduzido um novo conceito na parte de codificação, que será fundamental para melhor~ a quali­dade do pr.Oéesso · operacional do Censo Demográfico de 90. 11: a coc;li­ficação assistida por eomp1,1tador, que

O que se tem hoje

Atu!llmente1 . há dez centros de pro­cessamento montados, cujo objetivo é a produção de pesquisas contínuas:

Pará, Ceará, Rio Grande do Norte; Pernambuco, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Ca­tarina e Rio Grande do Sul. _Está pre­vista a iristalação dos centros de Goiás, Distrito Federal; Maranhão, Piauí, Mato Grosso do Sul, Bahia e Paraíba.

Em alguns estados vale a pe_na in­vestir ainda na criação de centros de processamento fora da capital. Há um projeto para a implantação de pelo menos 12. centros que deverão ser montados no interior do país, como unidades de apoio para ~ ·apuração do Censo .00.

As Unidades Regionais que já têm Centro de Processamento de Dados

. para as ~quisas contínuas deverão expandir os recursos .de informática para processar o1 Censo 90. Segundo Bevilaqua, "atualmente há preocupa­ção em trabalhar ~e forma descen­tralizada as pesquisas contínuas para que isso sirva também co~o treina­mento das URs. Aquelas que só tra­balhavam com a coleta de dados ago­ra são responsáveis, também, pelo tratamento básico da informação. Além de coletar, estão codificando, empastando, digitando e criticando os dados".

Isto envolve um treinamento, que tem que ser feito pela Diretoria de

. Informática e pela Diretoria de Pes­quisas em conjunto. A primeira entra com a estrutura operacional e a se­gunda com a metodologia da pesqui­sa. Isso habilita as URs a implantar novos serviços, como os do' Censo, utilizando a estrutura de que já dis­põem, Essa é a eStratégia que a ' DI tem seguido: "Unir o -útil ao agradá­vel". Ou seja, ao mesmo tempo em que isso . é bom para as pesquisas contínuas, deixa, também, a equipe treinada para as tarefas do Censo 90 - um trabalho do tamanho do Brasil.

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Página 4 · JORNAl DO IBGE Setembro de 1989

Pagamento ficou • mais rápido

• • .com o novo sistema

Antigamente, para receber o paga­mento do mês era preciso enfrentar; com paciência, a· fila do guichê da te­souraria, onde um funcionári.o. entregava envelope por .envelope cada salário. Com o pagamento feito por intermédio dos bancos a vida fi.cou mais fácil, pois os salários passaram a ser de.positados nas contas deis funcionários. E hoje, c'om o uso de computadores, esse processo fi­cou ainda mais rápido. O novo sistema de pagamento utilizando o Banco dé Dados foi implantado no IBGE, em ja­neiro, e trouxe economia de tempo e de gastos operacionais.

Mas, afinal, qu~ .processo é esse? Qua.l o C!llJlinho que os nossos salários per­correm até ~hegarem às nossas mãos? .

Diversos setores do Rio e dos estados participam desse processo. Mas é. o De" partàqlento de Administração de Recur­sos Humanos - DERHU, da Superin­tendência de Re'cursos Humanos, respon­sável pelo planejamento das atividades ·de pe~al, a unidade centralizadora de toda operação, no Rio. E conta com o apoio indispensável da Diretoria de ln­f4?rmática, · através das Gerências de Su­porte e Produção - GESUP e de De­senvolvimento.

Tudo começa com as folhas de fre­qüência. Nelas são. registradas, diaria­mente, além da freqüência, falta, abono­acordo e. dispensa médica. Terminado o mês, as unidades em t~o o país têm um prazo de dois dias para epviar essas folhas à Dl/GESUP.

Folhas de pagamento

Após a verificação das folhas de fre­qüência é feito um levantamento de transferências e promoções de funcioná­rios, auxílios (creche, babá e reabilitação) e de$contos ( SIAS; ASSIBGE, Imposto de Renda, JAP AS e Ticket-Refeição). Todas essàs informaçõe~ vão para o Ban­co de Dados. Aí que sai a folha de pa-gamento e o .contracheque. ~

As Unidades Regionais, que já con- :i tam com um Centro de Processamento = . > de Dados, encaminham essas informa- 0

ções à DI, via computadõr, e recebem ~ as folhas de pagamento também por computador, fazendo seus próprios con- ~ tracheques. Para as demais tudo é via malote: tanto os dadqs para serem digi-

tados no Rio quan't<) as folhas de paga­mento e os contracheQues dessas Unida-des Regionais. -• Feitos os contracheques, os setores de

pessoa.l de todos os estados aguardam in~ormação do Rio, confirmando a data do pagàmento, para· a sua distribuição.

Finanças

Quando a folha de pagamento fica pronta é enviada à área financeira local. Cabe ao Departamento de Finança~, da Superintendência de Recursos Financei­ros, Materiais e Patrimoniais - SPF, processar e adequar as despesas com pessoal ao orçamento da Casá.

O IBGE tem crédito do Tesouro Nacional e o pagamento · depende de um repasse de verbas da , SEPl.AN. Quando a folha chega às nossas mãos, fazemos o depósito para o pagamento do pe~soal do Rio e efetuamos um "sub­repasse" para os funcionários dos esta­dos, explicá Jorge Fernandes Marques, gerente. de.Finanças da SPF.

se·gundo ele, esse processo de depó­sito no Rio leva normalmente três dias. Só depois que os bancos confirmam a liberação dô pagamento é que é emitido o memorando a todas as unidades de pessoal pa~a que elas distribuam os con­tracheques: O processo é o mesmo em to~os os estados, variando apenas o

As infonnaçõ~s ·relativas à$ folhas de freqüência e respectivos descontos são introduzidas no Banco de Dados.

As Unidades de Pessoal separam e encaminham os cootracheques para os departamentos.

prazo para a liberação do pagamento nos bancos.

Jorge Fernandes lembra, aincfa, que a verba de pessoal liberada pela SEPLAN só pode ser usada para o pagamento dos funcionários . Compra de computa­dores e material de limpeza, por exem­plo, só com a verba de custeio e des­pesas de capital, também liberada pela SEPLAN.

Outros encargos

.Liberado o pagamento, são feitos,- ain­da, os relatórios do Imposto. de Renda, IAP AS, de dependentes etc. E, às vezes, é necessário fazer uma folha su{llemen­tar para corrigir algumas d_iferenças .

. Isto vem ocprrendo, por exemplo, com relação ao desconto do Imposto de Ren­da. · Como a tabela tem chegado depois do fechamento da ,folha· de pagamento, tem sido preciso fazer uma outra com os devidos acertos.

Além disso, existe a remuneração de férias, que segue um processo seme­lhante ao do pagamento mensal. Aqui

· também ouve melhoria com o novo sis­tema de pagamento pelo Banco de Dados.

Cláudio Antônio Pires Brandão, chefe do DERHU, elogia o novo sistema, que .foi desenvolvido por técnicos de vários departamentos do IBGE: .

- Este sistema simplificou os cálculos e trouxe benefícios aos empregados. Ago­ra podemos pagar, por ·exemplo, as pro-

. moções por .mérito no mês seguinte ao da avaliação de desempenho. E mais, os funcionários afastados por licença médiea não saeni mais da folha de pa­gamento, o que é uma grande conquista.

Migúel Mubárack Heluy, superinten­dente de Recursos Humanos, ressalta que o sistema de pagamento é apenas o pri­meiro módulo desenvoiYido no Banco .de Dados de Recursos Humanos. Ainda es-' tá prevista a implantação de outros mó­dulos envolvendo: Avaliação e Desem­penho, Benefícios, Treinamento, Recru­tamepto e Seleção, Medicina e Seguran­ça do Trabalho e Cargos e Salários, que proporcionarão melh.or atend.inlento· aos funcionários, atuando c~m mais rapidez • e eficiência.

Vem aí a 11 Mostra de Filmes (Por enquanto; só· no ~io)

N ,

QUE.M NAO ~VIU, no · cinema, VERA no .IBGE

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JOil. • .U. po ffiGE etembro de 1989 Pág"na 5

Eles dão aquele apoiO! ' .

Bombeiro hidráulico de Mangueira,

Gilson de Faria .está sempre bem

disposto para enfrentar o trabalho.

Compositor de sambas e pagodes, ele . .

não perde o jeito de sambista, mesmo

consertando canos e torneiras.

Eles são responsáveis, muitas vezes, pelo primeiro ''bom-dia'' que recebemos. Por trás da equipe

d~ técnicos, plariejadores e analistas . do IBGE .existe t~do um suporte que torna

mais agradável o s~rviço. Da lâmpada e o telefone até · o cafezinho: eles ~ão aq"4ele apoio!

Desde 1963 Claudionor Pastor tra­balha como poi:teiro, na. Presidência. "Por aqui passa todo mundo, até mi­nistro. Mas de vez em quando é pre­ciso "barrar", principalme~te o~jor-. nalistas que são muito insistentes. É.

preciso um jeito muito especial para lidar com eles,"

Os vigilantes José Roberto Alves e Aldo Neves Sampaio cuidam .da segu­rança do IBGE em Mangueira e Parada de Lucas.· Eles garantem que até hoje não houve nada de grave em ~eus plantõ~s, apenas alguns sustos.

Rejane Oliveira S~ntos é secretária há pouco tempo na . Gerência de Medicina do ·Trabalho, mas diz que está satisfeita com o que faz e espera crescer profissionalmente. No Dia das Secretárias (30 de setembro) ela esta­rá envolvida com a Campanha In­terna de· Prevenção à AIDS, que a gerência está promovendo.

Medir pressão, verificar temperatu­

ra e dar medicamen~9s ·são tarefas

diárias para a auxiliar de enferma­

gem Maria de Lourdes Lima. Há oi­

to anos ela faz ~sse trabalho no IBGE

_no. Serviço Médico de Mangueira.

Quem liga para a ENCE, pela manhã, ouve o tradicional "ENCE, Bom-Dia" de Eneide Oliveira de Cas­tro, que está neste po~o há oito' anos. "As vezes, a ininl!a voz fica . íneio · rouca por causa da b;1ixa temperatu­ra do ambiente. Mas vale a pena, pois adoro me comunicar."

Ascensorista do prédio da Beira­Mar, Milton da Silva compara . SUíJ

vida com um elevador: "Cheia .de al­tos e baixos". Mas, mesmo na fase "dos baixos"1 ele não .perde o bom humor. Comunicativo, e muito que­rido por todos.

L:_& IBGE )

O trabalho de Arubal da Rocha Al­meida é percprrer, diariamente, sob sol ou cliuva, 112 km no confuso trânsito do Rio. Há um ano ele dirige .a ·Kombi que faz o percurso Sede/ Mangueira/LucaS. E garante: "Sou muito paciente ao volante, tenho 33 anos de carteii'a · e nunca sofri um a~idente". .

..

Fotos de Gilson Costa e ·Paulo Villas Bôas

As . no.tícias, na verdade, cheg3:m à. imprensa . por in­termédio do Miguel, Frtm· cisco e Ricardo. Eles são da Coordenadoria de Comuni­cação Social e qt.,~ase diaria­mente entregam textos nos jornais, revistas e emissora~

.de rádio e TV. Eles levam o · IBGE para as 'ruas.

Waldyr de Freitas Toledo trabalha na garagem do IBGE e, segundo ele, entende "de tudo em termos de me­cânica". E mesmo nos fins de semana não. se livra dos mÓtores: "Sempre tem um amigo que leva o carro para dar uma olhada, lá em casa".

Trocar lâmpadas e reatores é uma das tarefas mais freqüentes do eletri­cista João Henrique Barros, que faz a manutenção da Sede. Ele não des­cansa nem nos fins· de semana: i<Sem~ . pre ajudo os vizinhos e os am'igos nà instalação ou reparo de aparelhos elétri.cos".

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' 'Página 6 JOKNA DO IBGE Setembro de 1989

Nossa ·presença na Bienal do Livro

O IBGE participou d~ 24 de agosto a 3 de ~etembro da IV Bienal Internacion_al do Livro, no Pavilhão de Exposições do Riocentro. No dia 2 houve o lançamento de Brasil -. uma Visão Geográfica nos Anos 80, elaborado por técnicos do Depar­tamento de Geo~rafia, da DGC. O livro abord? 13 temas que vão des­de a questão ambiental até as tele­comunicações e seu desenvolvimen­to no Brasil. É ô primeiro trabalho sobre o assunto na área de Geogra: fia.

Outra atração foi .o novo Mapa Político do Brasil,' que mostra as áreas indígenas do país, facilmente localizadas por meio de desenhos

Alexandre Polastri, do CDDI, mostra o estande do IBGE ao Governador Moreira Franco. ·

de ocas. Os visitantes foram brinda­dos com Mapas do Brasil, em em­balagens de bolso.

Foram divulgadas também obras como o Anuário · Estatístico do Bras~l . 87-88, a coleção Pedil de Mães e Crianças no Brasil, a Meto­dologia dos lndices de Preços (IPC, INPC e IPCA), as Séries Estatísticas Retrospectivas e um dos últimos lançamentos da Casa, Volume Mi­cl'oempresas - Censos Econô~icós de·1985.

A Bienal contou com a participa:. ção de 11 países, ocupàndo 150 es­tand~s e divulgando mais. de 200 mil ~tulos, nacionais e estrangeiros.

Coral: homenagem • a Vinicius de Moraes

O Coral dos Funcionários comemorou o seu quarto aniversário com uma pra­gramação especJa/.: "Vinlcius:· textos e músicas". De 21 a 25 de agosto o Coral

· se apresentou no auditório de MQnguei­ra c no dia 29 tiO .audUório da Associa­ção dos Servidores Civis do Brcml para os funcionário~ da Sede .

Em Mat1gueíra, na abertura das éo­me~rações, cerca de 250 pessoas ·ouvi­ram emocionadas antigos sucessos de Vinicius, c~mo Gente Humilde, Eu Sei que Vou te Amar c Garota de Ipanema. Além da música, o Coral lembrou; tam­bém, a poesia de quem anunciava que o amor não é imortal "posto que é . cha­má', nias dese;ava que ele fosse infinito.

Promoçã9 do mês <;LASSIFICADOS A Editora Nova Fronteira enviou cinco · exemplares de Simb~lismo

Planetário para serem sorteados, este mês.

Para . concoJ:rer à 13.: Promoção do Mês, responda corretamente à per· gunta do teste e remeta o cupom para o Jornal do IBGE - 13.3 Promoção do Mês - Av. Franklin Roosevelt, 194, 9.0 andar - CEP 20 021, Rio de Janeiro, RJ.

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13.0 Teste

Capi~u e Bentinho si10 persona~ens de que obra <.·élebre de Machado de Assis?

(a) Esuú e Jacó (b) Memorial de Aires (cY Dom Casmu!ro (d) Helena

Nome. . ..... . : . . , ... . . .. . .. . ... •.. . ....... . ... . . · .. · · · · · · • · · · · · · :. · · · · · Lotação . ... ... ... ... ........•. .... .. ....... , . · · · · · · · · · · · · · · • · · · · · · · · · · Telefone/Ramal . . .. . .... .. .... . ... ....... ... .... ... . . ... · .. . · · . · · . · · • · · · Cidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Estàdo .......... , .•... . , . .•.

N . R . : Qu~ndo fechamos esta edição,' o JI de julho estava começando a ser distribuído e o JI de agosto ainda estava na gráHca. Assim, nesta edição daremos somente o resultado do teste de junho. Estamos aguardando cartas até o fechamento do Jl de outubro, no dia 22 de setembro, quando daremos ~ resultado dos testes de julho e agosto.

Resultado do 10.0 Teste. Respesta: As Horas Nuas. Foram sorteados com o livro Eles: Maria de Fátima Oliveira Muniz do Nascimento (UR/PI), Ana Maria Cardoso Nunes · (DEMAT/Gab.), Durval Moreira (UR/ES), Jorge Luiz da Rosa Mauricio (Agência Pelotas/RS)' e Flavio Barreto de Abreu (DPE/CCA).

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JORNAL DO IBGE Setembro de 1989

Uma dança de roda distinta das cirandinhas infantis. Nascida, cantada e dançada no meio do povo; a ciraTida: é democrática,~ de todos. E Lia, a cirandeira famosa que mora na ilha de Itama­racá, convida para ·o X Festival de Cirandá de Pernambuco, que acontece este mês na própria. ilha.

As danças começam no priffl!!iro sábado de se­tembro, na praia de ]aguaribe. No último sábado do mês, dia 30, acontece a finalíssima~ · reunindo os· quatro grupos classifiçados nas noites ante­riores.

Essa dança não tem segredo, é simples como Lia, como o poVó de Itamaracá e de tantos ou­tros lugares qtfl! se reúne ao ar livre para brincar. Quanda se est:utam os primeiros sons da zabum­ba .e dos · instrumentos da ciranda, os mestres cirandeiros começam a tirar .cantigas que falam do doce da cima ·e do amor, elo mar, da moça bonita que tem beijo wm gosto de flor e da lua~ que, sempre que pode, aparece para cirandar.

PELO BRASIL AFORA,

Região

Norte

Os 26 coordenadores estaduais e os 22 supervisores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios foram a Petrópolis, a 66 kin do Rio, para o trein~mento da PNAD. De ll a . i5 ~este mês, eles permaneceram em "regime de internato" no Hotel Chá­cara das Rosas. Segundo técnicos do Departamento de Erpprego e Rendi­mentos esta forma centrali~da é para que haja uma única retransmissão do treinamento nas Unidades Regionais. O Coral dos Funcionários do . IBGE foi convidado para o encerramento dQ encontro, que teve, também, seresta.

RONDôNIA - A Unidade Regional está dando apoio técnico aos projetos de emancipação de 25 novos mumc1p10s, que estão tramitando pela Assembléia Estadual.

Região Nordeste

PARÁ- No dia 15 de agosto estiveram na UR os técnicos do Departamento de Emprego e Rendimentos- DEREN, da Diretoria de Pesquisas, Paulo César de S~mza e Jussara Rieveres, que discuti­ram detalhes técnicos com os supervi­sores e o coordenador da PNAD/ 89. Na

· ocasiã.o, também falaram sobre a im­plantação da Pesquisa Mensal de Em­prego - PME, em Belém, em novem­bro.

PERNAMBUCO Foi inaugurado este AMAPÁ _ 0 Grupo de Coordenação mês o Centro de Processamento de Da- de Estatísticas Agropecuárias - GCEA, dos da Unidade Regional, com um com- com apoio do governo do estado, elabo-

· putador COBRA 540 c vários terminais, rou um. trabalh<? intit\llado "Aspectos da que vão agilizar os trabalhos. Esteve Agropecuária Amapaense". Até então,

é de todoJ Aí as pessoas entram 11a roda, ele mãos dadas.

girando ao redor dos tocadores que ficam no

centró. E quem quiser pode se chegar, abrir espa­

ço entre os que e~ão dançando, fechando o cír­

culo com a sua presença: Neie jogo não existe

discriminação por idade, cor, sexo ou condição

social. O número de participantes não tem limite:

pode-se en!rar e sair da rod~ qÜantas vezes quiser.

Paulo Teixeira Galvão, Técnico de Estudo e

Pesquisa da Unidade Regi01wl de Pernam~uco, participa do Festival com seÚ grupo, que conta,

inclusive, com outros ibgeanos. "Sou rnuito ligado

à musica e· acho bonito' ver o povo na roda, de

mãos dadas, dançando a ciranda", afirma Paulo, garantindo que até o Movimento Negro, do qual

também faz parte, tem seus militantes no festival.

Em agosto, o gerente de Marketing, Antônio Penteado, c o chefe do Setor

. de Comercialização, Delfin Tei:~eira,, ambos do. CDDI, estiveram em Manaus, visitando o Setor. de Document~ão c ~isseminação da UR, para supervisionar as vendas de livros.

RIO DE JANEIRO

Região

Sudeste

O chefe do De-partàmento de Erppregó 1e · Rendimen­tos ,- DEREN, da Diretoria dé Pesqui­sas, Nelson Senra, fez uma palestra para 102 Agentes d~ Goleta do Rio, dia 24 de agosto, no auditório do Colégio' Pedro li. ·A palestra teve como tema a implan­tação e o desenvolvimento da Pesquisa Mensal de Emprego - PME e ·os pro­blemas da r~de de coleta n~sta pesquisà.

MINAS GERAIS - O Diretor-Geral, David Wu Tai, esteve dia 9 de agosto na Un~dade Regional visitando a.s insta­iações e mantendo contato com os fun­cionários.

DEAGRO, da Diretó~ia de Pesquisas, da 12. a Exposição Internaci!)nal de Ani­mais - EXPOINTER 89, realizada de 23 de agosto a 3 de setembro, nb Par­que A.ssis Brasil, na cidade de Esteio. Paralelamente, · foram realizadas a e:" Exposição Nacional de Animais, a u.a Exposição de Máquinas e lmplementos A~ícolas e a . 6. 3 Feira Estadual de Artesanato.

Para Fidélis Marteleto, gerente do Proj.eto de Organização das Estatísticas Agropecuárias do DEAGRO, esta foi uma boa oportunidade para divulgar o novo Sistema de Difusão Estatística -IND que é um subsistema do SIDRA. Assim, quem estiver interessado em in­formações agropecuárias pCi>de obtê-ias via EMBRATEL, através da Rede Públi­ca de Comunicação de Dados por Co­mutação de Pacotes - RENPAC, como foi demonstrado nó estande do IBGE.

SANTA' CATARINA - A nova diretoria da Associação dos Servidores do JBGE, naquele estado, para a gestão 89/ 91,

. tomou posse no dia 26 de agosto.

·-presente o Diretor de Informática, .José não havia inf~rÍnações sobre 0 assunto. Sant'Anna Bevilaqua. A. publicação, com 36 páginas, preen- r:, .

Em agosto o coordenadÓr do Grupo che a lacuna de informações que havia A~Âl Região de Coordenação das Estatísticas Agrope- t t · · · l(fJf~ cuárias - GCE~, Aluísio de Araújo nes e se or. . n·~r~~r Sul DISTRITO FEDERAL - As equipes

AMAZONAS C · t I - · {'t · Al · do S t · d B O · I das Càvalcanti e 0 geógrafo Rivalpo Pinto . - om novas ms a açoes, .. e or. e asc perac10na e de Gusmão visitaram diversas c~des o setor de assistência médica da UR Agências estão empenhadas na fase de

acaba de receber ·um sofisticado equi- contagem rápida para a atualização da penuunbucanas para realizar pesquisa base geográfica para o Censo· 90. Esse d b d 1 im t d Paménto odontológico,

e campo so re o esenvo v en o e trabalho estará concluído até ·dezembro. culturas de arroz, algodão, ceboll!- e Este .m~s, o IBGE participa da III tomate. Semana de Geografia do Ámazonas. MATO GROSSO - O Setor de Base

Convidada pelo Departamento de Geo- OperàciQI'la) tem se dedicado inteira-A SI AS acaba de comprar o prédio mente ao . serviço de atualização cárto-

onde estavam instalados 0 laboratório· c grafia da Universidade do Amazonas,' a · gráfica e delimitação de . setores e zonas

f. · da t' E ) d E equipe da UR preparou uma exposlÇ' ão as o 1cmas an 1ga sco a e nge- de · trabalho. Dos 96 municípios . do es-nharia de Pernambuco.' 'O prédio, que com venda de livros e mapas. ta do, 38 já tiveram. os dados levantados fica junto à sede da UR; <4lpois de res- O Setor de Recursos Humanos da UR RIO ÇRANDE .DO SUL - O IBGE c. estão sendo encaminhados ao Depar­taurado, ·vai abrigar os serviços de deu início ao curso ·sobre Técnicas de participou, através da Unidade Regional tamento. de Cartografia da Diretoria de ~ · ' · . ~9!-li~~; ,par~ 52 , funcionários. e do Departamento de Agropecuária - Geociências, no Rio:

~~:...· ~~-- ·,.;...·.~ ....... ·-!;V-· t.,t.~u_..· -..,;.._....:..---~'· ~~""!Õ. ~-. ___ ..;._ _ _;,. __ ....;._ ____ ~_.____.__..,.._~ ....... ~----~·-·P&D BRASIL AFORA

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Página 8 JORNAL DO IBGE - Setembro de 1989

A realidade· sem poesia das favelas

Compositore$ como Herivelto Martins À realidade, porém, não é nada poética. Até em Tocantins aparecem nas estatísticas os barracos com portas

e Orestes Barbosa utilizaram a poesia para descrever a vida no morro, i

"' . onde ·se "vive pertinho do céu" e as ê pessoas pisam "nos astros, distraídas". ~ ~~;iitJII~~=:~

"sem trinco" e estudiosos garantem que já têm pobre disc;iminando o mais pobre.

de alheia. Além disso, é necessário que ele seja carente de serviços . pú~ blioos essenciais (água, luz, esgoto).

quÍsa de Campo e que servirão Qamo referencial para o cadastramento.

Pobre di~criminando o mais pobre

O termo "favela", segundo Laude­lino Freire, designa um arbusto da caatinga baiana, que deu noiiJe a um morro célebre na Guerra dos Canu­dos, em fins do século pa5sado. Os barracões construídos para abrigar os spldados que voltaram ao Rio, depois da campanha contra os jagupços de Antonio Conselheirõ, foram apelida­dos pelo povo de "favelas". Eram no · Morro da Providência, perto da Es­tràda de Ferro Central do Brasil. Quando os soldados retornaram aos quartéis, os barracos foram vendidos à população pobre da cidade, passan­do o local a/ se chamar Morro da Fa­vela. Daí essa designação para con­juntos de habitações populares, canse truídos de maneira tosca e com ·pou­cos recursos higiênicos.

A primeira fase de elaboração do , ca~astro foi reali~ada pélas Unidades Regionais, de acordo com os dados já existentes do Censo de 80. Atual-

. mente a rede de coleta está realizan­do atualizações, que envolvem pes-

Passando a chamar de favelas to-. dos os aglomerados subnorma~s, de acordo com Helena Balassiano, exis­tem no Brasil, dados de· 80, 4.825

favelas, 1.100 s6 na Região Metro­politana· de São . Paulo, que têm 37 municípios. · Dessas 1. 100, mais da metade estava na capital paulista, principal p6lo concentrador de ,ativi­dades econômicas. A Região Metro­politana do Rio de Janeiro tinha cer­ca de 700 favelas, 400 delas na "cida­~e m~ravilhosa", e com grande con­centração também na Baixada Flumi­nense .(Nova . Iguaçu, Duque de Ca­xias, Nil6polis e São João de Meriti).

Favelização em ritmo acelerado ê .. " o processo de favelização está em

constante crescimento ·e se torna ca­da vez mais irreversível. Ele é resul-

, tado das transformações s6cio-econô­micas no país, tanto no aspecto urba­no quanto no rural, em conseqüência da forte urbanização e do volumoso fluxo rnigrat6rio entre o campo e a cidade. . O Departamento de Geografia -

DEGEO, dentro de um amplo proje­to da Diretoria de Geociências, ela­borou o "Cadastro de Aglomerados Subnom:tais", para os do Rio, as po­pulares favelas. Esse projeto tem • como um dos objetivos servir de sub- ~ sídio para os trabalhos do Recenséa~ ~ menta .Ceral .de 1990. ~

Segundo Helena Mesquita Balassi-. ano, db DEGEO, a . primeira pr~o­cqpação do departamento foi a de se ten~af chegar a um conceito e a uma denominação que abrangess~ todo o Territ6rio Nacional, no que diz res­peito a favelas e similares.

· -. Essas habitações têm nomes di­ferentes em várias . . re~iões, como ''baixadas", "mocambos', "invasões". Por isso optamos por denominá-las como "Aglomerados Subnonnais", es_­clatece a técnica responsável pelo projeto.

Para fazer parte deste cadastro fCl>i definido que o conjunto tenha ocu­pado até período recente,. de maneira · desordenada, t~rrenos de proprieda._

. "Os políticos vêm . aqui e · ficam prometendo melhorar .. Eu não acredito. Meu pai, que andava com essa

• gente, morreu e se não fossem os filhos seria enterrado como indigente." Antônio Constantino, um dos moradores mais anti~os da Favela da Maré

"O esgoto que os moradores fizeram era ótimo. Os Homens disseram que iam urbani2ar mas ficou pior. Agora quando chove, entope tudo." Emir Coelho Cruz, moradora há 30 anos na Maré

"Tem torneira, cano, mas água que é bom, nada."

Maria Aparecida oos Santos, da · Favela ·dá Maré

A dura realidade da favela nas

"roupas comuns dependuradas", ..

i "'

Pequenos brasileirôs aprendem desde cedo que a vida não ê brincadeira.

A técnica do DEGEO explica que as classes sociais estão se subdividin­qo. ·"Agora existem ·classes mfodia alta, média e baixa." Com isso, as faixas de menor poder. aquisitivo saem do subúrbio e vão para as cida-

. des da perif~ria ·da Região Metropo­litana. Os segmentos Q.e baixíssima renda que lá se encontravam vão pa­ra as favela_s. Este proçesso tem gera­do, inclusive, preconceito social. '~Já tem pobre discriminando os mais po­bres' . garante Helena. "Os preÇos dos bar-racos estão cada vez mais altos·, tanto para àlugar· quanto pará comprar, o que · acaba se tornando inacessível para o novo migrante."

Caminhando para a periferia

Sendo assim, a aJtemativa para esta classe de baixíssima renda é bus-

; car as favelas da periferia, pois a chamada classe média baixa, também em função do aumento no preço· dos aluguéis do subúrbio, está procuran­do moradia nos municípios mais dis­tantes. ·

- t evidente que . este processo é oompensado pelo desenvolvimento dos transportes (trens, metrô e linhas

~ regulares de ônibus) que facilitam e u integram a mobilidade do trabalha~ g dor, assegura a técnica. ~ ~ A fav~lização que está aoont~cendo

nos grandes centros não é uiri fenô­mepo isolado, póis em outras Regiões Metropolitanas observam-se proces­sos ~emelhantes.

86 J?ara dar um exemplo bem atual, o recem-criado Estado de Tocantins já tem 20 . favela~. Por ser · uma (su­posta) nova frente· de trabalho está atraindo mão-de-obra, o que, com certeza, vai aumentar, em ritmo ace­lerado, o número de habitações po- . pulares.