A Preservação dos Santos, Cap. 11 de Um Guia para Oração Fervorosa - Arthur Walkignton Pink.pdf

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    Traduzido do original em Ingls

    A Guide to Fervent Prayer

    By A. W. Pink

    A presente traduo consiste somente no Captulo 11 da obra supracitada

    Via:PBMinistries.org

    (Providence Baptist Ministries)

    Traduo e Capa por William Teixeira

    Reviso por Camila Almeida

    1 Edio: Dezembro de 2014

    Salvo indicao em contrrio, as citaes bblicas usadas nesta traduo so da verso Almeida

    Corrigida Fiel | ACF Copyright 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bblica Trinitariana do Brasil.

    Traduzido e publicado em Portugus pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida permisso

    do ministrio Providence Baptist Ministries, sob a licena Creative Commons Attribution-

    NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.

    Voc est autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,

    desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que tambm no altere o seu contedo

    nem o utilize para quaisquer fins comerciais.

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    A Preservao dos SantosPor Arthur Walkington Pink

    [Captulo 11 do livro A Guide to Fervent Prayer Editado]

    Ora, quele que poderoso para vos guardar de tropear,

    e apresentar-vos irrepreensveis, com alegria, perante a sua glria,

    ao nico Deus sbio, Salvador nosso, seja glria e majestade, domnio

    e poder, agora, e para todo o sempre. Amm(Judas 1:24-25)

    A orao para a qual agora voltamos a nossa ateno particularmente cativante, mas asua beleza e bem-aventurana aparece ainda mais visivelmente quando ela examinada

    em conexo com o fundo sombrio. Ela conclui a Epstola mais solene no Novo Testamento,

    uma Epstola que deve ser lida com temor e tremor, mas que deve ser deixada, aps lida,

    com aes de graas e louvor. Ela contm a descrio mais terrvel a respeito daqueles

    que professam o Cristianismo, mas no possuem as graas dos Cristos, daquelas rvores

    que pareciam prometer dar muito fruto para a glria de Deus, mas cujas folhas logo caram

    e rapidamente secaram. Seu tema a apostasia, ou, mais especificamente, a corrupo de

    grande parte da Igreja visvel e da corrupo em curso resultante de uma Cristandade

    apstata. Ela apresenta uma imagem que mui tragicamente retrata as coisas como elas

    so em nosso mbito religioso atual, na maioria das chamadas igrejas, de forma geral.

    Esta Epstola nos informa a respeito de como o processo de decadncia comea em profes-

    sos reprovados da religio e como a mesma ocorre at que estejam completamente corrom-

    pidos. Ela delineia as caractersticas daqueles que desencaminham os outros por estas

    suas obras ms. Ela d a conhecer o destino certo que aguarda ambos, os lderes e os que

    so levados apostasia. Esta Epstola concluda com um contraste glorioso.

    Muitos Pervertem o Evangelho da Livre Graa em uma Licena para Pecar

    O Senhor Jesus deu aviso de que a semeadura da boa semente por Ele mesmo e Seus

    apstolos seria seguida pela semeadura de joio, no mesmo campo, por Satans e seus

    agentes. Paulo tambm anunciou que, no obstante os xitos generalizados do Evangelho

    durante sua vida, haveria uma apostasia antes que o homem do pecado fos se revelado

    (2 Tessalonicenses 2:3). Essa apostasia, ou a apostasia da Igreja visvel coletivamente

    considerada, representada pelo Esprito em alguns detalhes atravs da pena de Judas.

    Como o prprio Cristo havia indicado, a obra inicial da corrupo seria feita furtivamente,enquanto os homens dormiam (Mateus 13:25), e Judas representa os malfeitores como

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    se introduziram com dissimulao (v. 4), isto , haviam se infiltrado secretamente ou

    sorrateiramente. Eles so chamados de homens mpios, que convertem em dissoluo a

    graa de Deus, e negam a Deus, nico dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo. Ou seja,

    enquanto fingiam magnificar a livre graa estes a pervertiam, falhando em aplicar de forma

    equilibrada a verdade da santidade; e ao mesmo tempo que professavam crer em Cristo

    como Salvador se recusaram a se render ao Seu senhorio. Assim, eles foram lascivos e

    antinomianos. Diante desta ameaa horrvel, os santos foram exortados a batalhar pela f

    que uma vez foi dada aos santos (v. 3). Neste contexto, a f significa nada menos do que

    todo o conselho de Deus (Cf. Atos 20:27-31).

    Essa exortao aplicada como um lembrete para trs exemplos terrveis e solenes da

    punio imposta por Deus sobre aqueles que haviam apostatado. A primeira que os filhos

    de Israel a quem o Senhor salvou do Egito, contudo ainda cobiaram suas panelas de

    carne; e por causa de sua incredulidade em Cades-Barnia toda uma gerao daqueles foidestruda no deserto (v.5; cf. Nmeros 13; 14:1-39, especialmente vv. 26-37). O segundo

    o caso dos anjos que haviam apostatado de sua posio privilegiada, e agora esto reser-

    vados escurido e em prises eternas at ao juzo daquele grande dia (v. 6). O terceiro

    o exemplo de Sodoma e Gomorra, que, por causa de sua indulgncia comum na forma

    mais grosseira de lascvia, foram destrudos pelo fogo do cu (v. 7; Cf. Gnesis 19:1-25).

    Ao que o apstolo acrescenta que os corruptores da Igreja visvel contaminam a sua carne,

    e rejeitam a dominao, e vituperam as dignidades, sendo menos respeitosos aos seus

    superiores que o arcanjo Miguel era ao seu inferior (vv. 8, 9). Ele solenemente pronuncia asentena divina: Ai deles! (v. 11). Sem a menor hesitao, ele compara-os e as suas obras

    s obras de trs personagens notoriamente mpios: pelo caminho de Caim devemos en-

    tender, a religio natural, que agrada carne, que aceitvel para o no-regenerado; pelo

    erro de Balao devemos entender, um ministrio mercenrio que perverte a pura doutrina

    da verdadeira religio por causa de torpe ganncia (Calvino); e por contradio de Cor,

    devemos entender um desprezo pela autoridade e disciplina, um esforo para eliminar as

    distines que Deus fez para a Sua prpria glria e para o nosso bem (Nmeros 16:1-3).

    Judas d um Claro Indcio de que Esses Falsificadores esto Dentro das Igrejas

    Outras caractersticas desses malfeitores religiosos so dadas em termos figurativos nos

    versculos 12 e 13. Deve ser particularmente notado que dito que estes banqueteiam-se

    convosco (os santos), o que nos d mais evidncias de que esses hipcritas, engana-

    dores dos outros e de si mesmos, esto dentro das igrejas. Na segunda metade do versculo

    13 at o versculo 15, sua condenao pronunciada. Para os desviados h um meio de

    recuperao; mas para os apstatas no h nenhum. No versculo 16, Judas detalha outras

    caractersticas dos falsos irmos, que so caractersticas, infelizmente, evidenciadas em

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    muitos Cristos professos dos nossos dias. Ento Judas exorta o povo de Deus a lembrar

    que os apstolos de Cristo haviam predito que nos ltimos tempos haveria escarnecedores

    [ou zombadores, N 1703 em Strong e Thayer (2 Pedro 3:3)] que andariam segundo as

    suas mpias concupiscncias (vv. 17, 18). Por ltimos tempos deve ser entendido esta

    dispensao Crist ou final (ver 1 Pedro 4:7, 1 Joo 2:18), com uma possvel referncia pa-

    ra o clmax da culminao do mal em sua extremidade. Em seguida, Judas apela para aque-

    les a quem ele est escrevendo, dirigindo a eles uma srie de exortaes necessrias e

    salutares (vv. 21-23). Ele termina com a orao que agora consideraremos, concluindo a

    mais solene de todas as Epstolas com uma mais gloriosa exploso de louvor do que

    podemos encontrar em qualquer outra.

    Judas Conclui Com Um Cntico Triunfante Graa de Deus

    Ora, quele que poderoso para vos guardar de tropear, e apresentar-vos irrepreens-veis, com alegria, perante a sua glria, ao nico Deus sbio, Salvador nosso, seja glria e

    majestade, domnio e poder, agora, e para todo o sempre. Amm.Vamos considerar qua-

    tro coisas em nosso estudo sobre esta orao: (1) seu plano de fundo geral; (2) a sua

    conexo mais imediata; (3) as razes que moveram Judas a orar assim; e (4) a natureza e

    Objeto desta orao.

    Em primeiro lugar, deixe-me acrescentar algo mais ao que j foi dito, de uma forma geral,

    sobre o plano de fundo desta orao. Parece-me que, em vista do que ocupava a mente doapstolo nos versculos anteriores, ele no se conteve de dar vazo a este hino de louvor.

    Depois de ver o caso solene de toda uma gerao de Israel perecer no deserto por causa

    da incredulidade deles, ele foi movido a clamar, Ora, quele que poderoso para vos guar-

    dar de tropear. Enquanto contemplava a experincia dos anjos sem pecado que caram

    de seu estado original, ele no podia deixar de tremer; mas quando ele pensou no Salvador

    e Protetor de Sua Igreja, ele irrompeu em um esforo de adorao. Judas encontrou grande

    conforto e segurana no bendito fato de que Aquele que comea uma obra de graa dentro

    daqueles que foram dados a Ele pelo Pai nunca a abandonar at que Ele a aperfeioe(Filipenses 1:6). Ele sabia que se no fosse pelo amor eterno e poder infinito, nosso caso

    seria ainda o mesmo que o dos anjos que caram, que se no fosse por causa de um Reden-

    tor onipotente ns tambm deveramos entrar em escurido eterna e suportar o sofrimento

    do fogo eterno. Percebemos que Judas no podia deixar de bendizer Aquele cuja mo pro-

    tetora cobre cada um daqueles que foram comprados pelo Seu sangue.

    Judas Equilibra uma Terrvel Considerao da Apostasia com o Louvor Confiante a

    um Deus Preservador

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    Depois de fazer meno desses exemplos terrveis de queda, altamente provvel que os

    pensamentos do escritor desta Epstola voltaram-se para outra queda muito mais recente,

    e que tinha vindo debaixo de seu prprio aviso imediato. bem possvel que, quando o

    Senhor enviou os doze, Judas, irmo de Tiago, e Judas Iscariotes foram colocados juntos

    (Lucas 6:16; 9:1-6), o grande apstata, o filho da perdio (Joo 17:12) e aquele que es-

    creveria longamente sobre a grande apostasia! Quase no admite dvida de que Judas

    estava com a mente voltada para o traidor, o que o levou a exclamar, acrescentando de

    forma enftica: Ora, quele que poderoso para vos guardar de tropear seja glria agora,

    e para todo o sempre. Ele provavelmente tinha em mente Judas Iscariotes, como o tiveram

    os seus companheiros apstolos, e talvez o tivesse ouvido perguntar junto com os outros:

    Porventura sou eu, Senhor? em resposta declarao de Cristo de que um deles estava

    prestes a tra-lO. E sem dvida este ficou chocado quando Judas Iscariotes comeou a re-

    velar abertamente seu verdadeiro carter. Pois imediatamente depois de receber o bocado

    que Jesus tinha mergulhado no prato para ele e ouvir uma desgraa pronunciada sobre simesmo, Judas repetiu hipocritamente a pergunta: Porventura sou eu, Rabi?, em seguida,

    saiu para fazer esse ato mui desprezvel para o qual ele tinha sido nomeado (Joo 6:70,

    Mateus 26:20-25, Joo 13:21-30; Salmo 41:9, Joo 17:12). Ele no podia deixar de estar

    ciente de que, em remorso, o traidor tinha se enforcado: e eu acredito que a sombra da sua

    terrvel desgraa caiu sobre Judas quando ele escreveu esta Epstola.

    Mas Judas no sofreu essas contemplaes tristes a ponto de afund-lo em um estado de

    desnimo. Ele sabia que seu onisciente Mestre havia predito que uma mar crescente demal se espalharia atravs da Igreja visvel, e que embora tal misterioso fenmeno ocorresse

    ali, havia razo sbia para isso na economia Divina. Ele sabia que, quanto mais ferozmente

    a tempestade pudesse se enfurecer no havia ocasio para temer, pois o prprio Cristo

    estava no barco, pois Ele havia declarado, eis que eu estou convosco todos os dias, at a

    consumao dos sculos [ou eras] (Mateus 28:20). Ele sabia que as portas do inferno no

    poderiam e que no prevalecero contra a Igreja (Mateus 16:18). Portanto, ele levantou os

    olhos acima do presente sculo mau e olhou pela f para o Cabea e Preservador da Igreja

    entronizado, rendendo adorao a Ele. Essa uma lio muito importante a ser tirada docerne desta orao, e por isso eu me demorei muito tempo nela. Companheiros Cristos,

    vamos acat-la devidamente. Em vez de estarmos muito ocupados com as condies do

    mundo, com a ameaa da bomba atmica, com o agravamento da apostasia, permitamos

    que nossos coraes estejam cada vez mais ocupados com o nosso amado Senhor;

    encontremos a nossa paz e alegria nEle.

    A Promessa de Deus para nos Guardar de Tropear est Relacionada ao Nosso Dever

    de Guardarmos a Ns Mesmos

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    Vamos agora considerar a conexo mais imediata desta orao. Em ocasies anteriores,

    temos visto quo til foi que atentssemos cautelosamente ao contexto. necessrio faz-

    lo aqui, se o equilbrio da verdade deve ser mantido e uma propenso para o antinomianis-

    mo evitada. No honesto descansar na promessa implcita nesta orao: Ora, quele

    que poderoso para vos guardar de tropear, a menos que tenhamos dado primeiro aten-

    o ao mandamento do versculo 21: Conservai-vos a vs mesmos no amor de Deus. Os

    preceitos e promessas podem ser distinguidos, mas eles no devem ser separados. Este

    faz conhecido o nosso dever, enquanto aquele para nosso encorajamento enquanto ns

    genuna e sinceramente buscamos realizar os mesmos. Mas aquele que negligencia seu

    dever no tem direito a nenhum consolo. Depois de descrever pormenorizadamente o in-

    cio, o curso e o final da apostasia da Igreja visvel, o apstolo acrescenta sete breves exorta-

    es aos santos nos versculos 20-23. Estes convocam ao o exerccio da f, orao, amor,

    esperana, compaixo, temor e dio piedoso. Estas exortaes so meios para nos preser-

    var de apostasia. Calvino comeou seus comentrios sobre estas exortaes dizendo isto:

    Ele mostra a maneira pela qual eles poderiam superar todos os ardis de Satans, ou

    seja, por ter o amor unido f, e por estarem guardando-se, posto que estavam em

    sua torre de vigia, at a vinda de Cristo.

    O Uso Apropriado dos Preceitos, Advertncias e Doutrinas Consoladoras.

    Vamos prestar ateno reverente s palavras fiis de Adolph Saphir sobre este assunto devida ou morte:

    H um esquecimento unilateral e sem base bblica da posio real do crente (ou da-

    quele que professa ser crente), como um homem que ainda est na estrada, na bata-

    lha; que ainda tem a responsabilidade de negociar com o talento que lhe foi confiado,

    de vigiar pelo retorno do Mestre. Agora, h muitos desvios, perigos, precipcios na

    estrada, e devemos perseverar at o fim. Somente vencero aqueles que so fiis at

    a morte, e sero coroados. No algo espiritual, mas carnal o tomar as doutrinasabenoadas e solenes da nossa eleio em Cristo e da perseverana dos santos, que

    nos foram dadas como um cordial para horas de desnimo e como o mais ntimo e

    principal segredo da alma nas suas relaes com Deus, e coloc-los no caminho

    comum e cotidiano de nossos deveres e problemas, em vez de serem preceitos e

    advertncias da Palavra Divina. No apenas que Deus nos guarda atravs destes

    avisos e mandamentos, mas a atitude da alma que negligencia e se distancia destas

    pores da Escritura no como criana, humilde e sincera. As tentativas de explicar

    as advertncias temveis das Escrituras contra a apostasia esto enraizadas em um

    estado muito mrbido e perigoso de esprito. Um precipcio um precipcio, e tolice

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    negar isso. Se viverdes segundo a carne, diz o apstolo, morrereis [Romanos 8:13].

    Agora, para guardar as pessoas de carem ao longo de um precipcio, no coloca-

    remos uma cobertura fina e graciosa de flores, mas as protees mais fortes que

    pudermos; e pregos perfurantes ou pedaos cortantes de vidro para prevenir desas-

    tres. Porm mesmo isso apenas a superfcie da questo. A nossa caminhada com

    Deus e nossa perseverana at o fim so grandes e solenes realidades. Estamos

    lidando com o Deus vivo, e s a vida com Deus, em Deus e para Deus, pode ser de

    qualquer proveito aqui. Aquele que nos tirou do Egito est agora guiando-nos; e se

    ns O seguirmos, e isto at o fim, entraremos no descanso final.

    Est fora do alcance do que pretendi aqui fazer uma exposio completa dos preceitos

    encontrados nos versculos 20-23, mas algumas observaes so necessrias se quero

    ser fiel em observar o vnculo inseparvel que existe entre eles e nosso texto. Dever e

    privilgio no devem ser divorciados, nem ousemos aceitar o privilgio de rejeitar o dever.Se privilgio do Cristo ter seu corao comprometido com Cristo na glria, ele deve estar

    ao mesmo tempo trilhando o caminho que Ele designou e envolvido nas tarefas que Ele

    atribuiu a ele. Ainda que Cristo certamente Aquele que lhe impede de naufragar da f,

    no em detrimento dos prprios esforos sinceros do discpulo que Ele faz isso. Cristo

    lida com Seus remidos como criaturas responsveis. Ele exige que eles se comportem

    como agentes morais, empregando todos os seus esforos para superar os males que os

    ameaam. Embora totalmente dependente dEle, eles no devem permanecer passivos. O

    homem de natureza ativa, e, portanto, deve avanar para melhor ou pior. Antes da rege-nerao ele , de fato, morto espiritualmente, mas no novo nascimento, ele recebe a vida

    Divina. O movimento e exerccio acompanham a vida, e essas aes devem ser dirigidas

    pelos preceitos Divinos. Oua as palavras de nosso Senhor: Aquele que tem os meus

    mandamentos e os guarda esse o que me ama; e aquele que me ama ser amado de

    meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.

    Como essas palavras devem ter ressoado na memria de Judas quando ele escrevia esta

    Epstola (veja Joo 14:21-22).

    Sete Exortaes a uma Vida de Santidade

    Mas vs, amados [em contraste com os apstatas do versculo anterior], edificando-vos a

    vs mesmos sobre a vossa santssima f (v. 20). Na verdade, como diz Paulo: o funda -

    mento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que so seus (2 Timteo

    2:19a). No entanto, Deus exige que concordemos plenamente com Ele, por nossos prprios

    esforos, em Seu propsito de eleio, tal como para nossa eterna salvao, ou seja, toda

    a nossa santificao (1 Tessalonicenses 4:3). Pois, no mesmo versculo Paulo declara:

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    qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade (1 Timteo 2:19b). Portan-

    to, devemos suplicar pelo nosso crescimento e ter cuidado tanto sobre ns mesmos e nos-

    sos irmos. No suficiente ser firmado na f; devemos aumentar diariamente, cada vez

    mais esta firmeza. Pois crescer na f um dos meios indicados da nossa preservao. Ns

    edificamos a nossa f por um conhecimento aprofundado da mesma. O sbio ouvir e

    crescer em conhecimento; diz Salomo (Provrbios 1:5). Edificamos a nossa f, medi-

    tando sobre a sua substncia ou contedo (Salmo 1:2, Lucas 2:19), por acreditar e

    apropriar-se dela, aplicando-a a ns mesmos, e por sermos governados por ela. Observe

    que esta uma santssima f, pois tanto exige quanto promove a santidade pessoal. As-

    sim, podemos distinguir-nos de professos carnais e apstatas. Orando no Esprito Santo.

    Devemos ardente e constantemente buscar a Sua presena e poder Divino, que pode

    conceder-nos a fora de vontade e afeies, que so necessrias, a fim de cumprir com

    esses preceitos.

    Conservai-vos a vs mesmos no amor de Deus (v. 21). Veja por que o seu amor por Ele

    preservado em estado puro, saudvel e vigoroso. Veja por que seu amor a Cristo est

    em constante exerccio, obedecendo quele que disse: Se me amais, guardareis os meus

    mandamentos (Joo 14:15). Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu corao

    (Provrbios 4:23), pois se suas afeies diminurem, sua comunho com Ele vai se

    deteriorar e Seu testemunho dEle ser prejudicado. Somente se voc se manter no amor

    de Deus, que voc ser distinguido de todos os professos carnais ao seu redor. Esta exor-

    tao no desnecessria para ningum. O Cristo vive em um mundo cujas avalanchesde neve logo esfriam o seu amor por Deus se ele no o conservar como a menina dos seus

    olhos. Um adversrio malicioso far tudo o que pode para jogar gua fria sobre ele. Lembre-

    se da solene advertncia de Apocalipse 2:4. Oh, que Cristo nunca venha a queixar-se sobre

    voc ou sobre mim: Tenho, porm, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Em vez

    disso, que o nosso amor cresa mais e mais (Filipenses 1:9). Para isso, a esperana deve

    estar em exerccio: esperando a misericrdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida

    eterna (v. 21). Versculos 22 e 23 nos do a conhecer o nosso dever, e qual deve ser a

    nossa atitude para com aqueles de nossos irmos que caram pelo caminho. Em relao aalguns devemos mostrar compaixo, e por motivo de ternura podemos ficar apenas nas

    repreenses leves e admoestaes; de outra forma, aspereza poderia apenas conduzi-los

    ao desespero e adiamento de seu olhar de arrependimento em direo a Cristo. Mas outros,

    que diferem por temperamento, ou por motivo da dureza de corao, exigem fortes repre-

    enses para a sua recuperao, com advertncias assustadoras quanto ao juzo de Deus

    contra os pecadores obstinados que se ope s Suas ameaas e demonstraes de mise-

    ricrdia. Isto devemos fazer para salvar alguns com temor, arrebatando-os do fogo, odian-

    do at a tnica manchada da carne.

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    10 Sermes R. M. MCheyne

    Adorao A. W. Pink

    Agonia de Cristo J. Edwards

    Batismo, O John Gill

    Batismo de Crentes por Imerso, Um DistintivoNeotestamentrio e Batista William R. Downing

    Bnos do Pacto C. H. Spurgeon

    Biografia de A. W. Pink, Uma Erroll Hulse

    Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a

    Doutrina da Eleio

    Cessacionismo, Provando que os Dons Carismticos

    Cessaram Peter Masters

    Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepo da

    Eleio A. W. Pink

    Como Ser uma Mulher de Deus? Paul Washer

    Como Toda a Doutrina da Predestinao corrompida

    pelos Arminianos J. Owen

    Confisso de F Batista de 1689

    Converso John Gill

    Cristo Tudo Em Todos Jeremiah Burroughs

    Cristo, Totalmente Desejvel John Flavel

    Defesa do Calvinismo, Uma C. H. Spurgeon

    Deus Salva Quem Ele Quer! J. Edwards

    Discipulado no T empo dos Puritanos, O W. Bevins Doutrina da Eleio, A A. W. Pink

    Eleio & Vocao R. M. MCheyne

    Eleio Particular C. H. Spurgeon

    Especial Origem da Instituio da Igreja Evanglica, A

    J. Owen

    Evangelismo Moderno A. W. Pink

    Excelncia de Cristo, A J. Edwards

    Gloriosa Predestinao, A C. H. Spurgeon

    Guia Para a Orao Fervorosa, Um A. W. Pink

    Igrejas do Novo Testamento A. W. Pink

    In Memoriam, a Cano dos Suspiros Susannah

    Spurgeon

    Incomparvel Excelncia e Santidade de Deus, A

    Jeremiah Burroughs

    Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvao

    dos Pecadores, A A. W. Pink

    Jesus! C. H. Spurgeon

    Justificao, Propiciao e Declarao C. H. Spurgeon

    Livre Graa, A C. H. Spurgeon Marcas de Uma Verdadeira Converso G. Whitefield

    Mito do Livre-Arbtrio, O Walter J. Chantry

    Natureza da Igreja Evanglica, A John Gill

    OUTR S LEITUR S QUE RECOMEND MOS

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    Sola Fide Sola Scriptura Sola Gratia Solus Christus Soli Deo Gloria

    Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a

    John Flavel

    Necessrio Vos Nascer de Novo Thomas Boston

    Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A C. H.

    Spurgeon Objees Soberania de Deus Respondidas A. W.

    Pink

    Orao Thomas Watson

    Pacto da Graa, O Mike Renihan

    Paixo de Cristo, A Thomas Adams

    Pecadores nas Mos de Um Deus Irado J. Edwards

    Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural

    Thomas Boston

    Plenitude do Mediador, A John Gill

    Poro do mpios, A J. Edwards

    Pregao Chocante Paul Washer

    Prerrogativa Real, A C. H. Spurgeon

    Queda, a Depravao Total do Homem em seu Estado

    Natural..., A, Edio Comemorativa de N 200

    Quem Deve Ser Batizado? C. H. Spurgeon

    Quem So Os Eleitos? C. H. Spurgeon

    Reformao Pessoal & na Orao Secreta R. M.

    M'Cheyne

    Regenerao ou Decisionismo? Paul Washer Salvao Pertence Ao Senhor, A C. H. Spurgeon

    Sangue, O C. H. Spurgeon

    Semper Idem Thomas Adams

    Sermes de Pscoa Adams, Pink, Spurgeon, Gill,

    Owen e Charnock

    Sermes Graciosos (15 Sermes sobre a Graa de

    Deus) C. H. Spurgeon

    Soberania da Deus na Salvao dos Homens, A J.

    Edwards

    Sobre a Nossa Converso a Deus e Como Essa Doutrina Totalmente Corrompida Pelos Arminianos J. Owen

    Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos

    Propsitos de Cristo na Instituio de Sua Igreja J.

    Owen

    Supremacia e o Poder de Deus, A A. W. Pink

    Teologia Pactual e Dispensacionalismo William R.

    Downing

    Tratado Sobre a Orao, Um John Bunyan

    Tratado Sobre o Amor de Deus, Um Bernardo deClaraval

    Um Cordo de Prolas Soltas, Uma Jornada Teolgica

    no Batismo de Crentes Fred Malone

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    2 Corntios 4

    1Por isso, tendo este ministrio, segundo a misericrdia que nos foi feita, no desfalecemos;

    2Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, no andando com astcia nem

    falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos conscincia de todo o homem,

    na presena de Deus, pela manifestao da verdade.3Mas, se ainda o nosso evangelho est

    encoberto, para os que se perdem est encoberto.4

    Nos quais o deus deste sculo cegou osentendimentos dos incrdulos, para que lhes no resplandea a luz do evangelho da glria

    de Cristo, que a imagem de Deus.5Porque no nos pregamos a ns mesmos, mas a Cristo

    Jesus, o Senhor; e ns mesmos somos vossos servos por amor de Jesus.6Porque Deus,

    que disse que das trevas resplandecesse a luz, quem resplandeceu em nossos coraes,

    para iluminao do conhecimento da glria de Deus, na face de Jesus Cristo.7Temos, porm,

    este tesouro em vasos de barro, para que a excelncia do poder seja de Deus, e no de ns.8 Em tudo somos atribulados, mas no angustiados; perplexos, mas no desanimados.

    9Perseguidos, mas no desamparados; abatidos, mas no destrudos;

    10Trazendo sempre

    por toda a parte a mortificao do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus

    se manifeste tambm nos nossos corpos;11

    E assim ns, que vivemos, estamos sempre

    entregues morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste tambm na

    nossa carne mortal.12

    De maneira que em ns opera a morte, mas em vs a vida.13

    E temos

    portanto o mesmo esprito de f, como est escrito: Cri, por isso falei; ns cremos tambm,

    por isso tambm falamos.14

    Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitar

    tambm por Jesus, e nos apresentar convosco.15

    Porque tudo isto por amor de vs, para

    que a graa, multiplicada por meio de muitos, faa abundar a ao de graas para glria de

    Deus.

    16

    Por isso no desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, ointerior, contudo, se renova de dia em dia.

    17Porque a nossa leve e momentnea tribulao

    produz para ns um peso eterno de glria mui excelente;18

    No atentando ns nas coisas

    que se veem, mas nas que se no veem; porque as que se veem so temporais, e as que se

    no veem so eternas.

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