Giácomo Balbinotto Neto (PPGE/UFRGS) ANÁLISE DE DECISÃO APLICADA À FARMACOECONOMIA.
A Prática da Educação Ambiental – dos princípios às atitudes Prof. Dr. Valdo Barcelos –...
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A Prática da Educação Ambiental – dos
princípios às atitudesProf. Dr. Valdo Barcelos – UFSM-PPGE-MOVER: Educação
Intercultural e Movimentos Sociais-UFSC.
“A situação de conhecer como se conhece é tradicionalmente elusiva em nossa cultura ocidental ...Geralmente nossa vida pessoal é cega a si mesma. É como se um tabu nos dissesse: é proibido conhecer o conhecer. Não saber como se constitui nosso mundo de experiências, próximo de nós, é uma vergonha. Há muitas vergonhas no mundo, essa ignorância está entre as piores” (Maturana, 1995:67)
“Não nascemos amando nem odiando ninguém em particular. Como então aprendemos isso? Como o ser humano é capaz de odiar com tanta virulência, a ponto de destruir os outros, mesmo à custa de sua própria destruição na tentativa? Ele começa a aprender isso já na sua própria família?” (MATURANA, 1995:15)
“A aceitação do outro é aceitação do outro no presente – não é aceitação num sentido genérico, universal...Se estou com meu filho nos braços e estou pensando no que tenho que fazer para ganhar a vida, não estou com meu filho nos braços. A criança sabe disso, segura meu rosto e diz: “Mas papai, estou aqui com você!” (MATURANA, 2001: 97).
“Uma criança que cresce no respeito por si mesma pode aprender qualquer coisa e adquirir qualquer habilidade se o desejar” (MATURANA, 2002:12).
“A tarefa da educação escolar é permitir e facilitar o crescimento das crianças como seres humanos que respeitam a si próprios e os outros com consciência social e ecológica, de modo que possam atuar com responsabilidade e liberdade na comunidade a que pertencem” (MATURANA,
2002:13)
A competição exige que se queira derrotar o outro.
Ela só ocorre quando isto for desejável.
Somos levados a planejar essa competição.
Tal fenômeno não se dá no âmbito biológico não-humano
Algumas Atitudes para mudar as Práticas de Educação Ambiental
Andar mais
Andar mais devagar
Andar mais distraído
Despreocupar-se
Predispor-se
Ter mais cuidado
Escutar mais
Escutar a si próprio
Escutar o outro
Escutar o presente
Conversar mais
Conversar mais devagar
Conviver mais
Praticar a lentidão
Cultivar o olhar
Olhar devagar
Olhar o presente
Olhar como olhamos
Recolher-se
Praticar o acolhimento
Cultivar a sensibilidade
Buscar a delicadeza
Buscar o singelo
Buscar o detalhe
Deixar-se cativar
Praticar a responsabilidade
consigo
com o outro
Praticar o esquecimento
Esquecer-se
Aprender a experiência
Viver a experiência
Cultivar a experiência
Cultivar a espontaneidade
Julgar menos
Desabituar-se
Ter atitudes
Buscar a felicidade!
Não precisamos de filósofos gregos mortos, de psicanalistas ou de cientistas para ajudar a entender o prazer. Sabemos quando o sentimos...no toque, no sorriso, na delícia de um banho quente, na beleza de um por-do-sol...(Dalai Lama).