A politica em 1889memoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1890_00014.pdfdiária trabalho de grande...

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r mr 1 RS "^ Anno XVI _». Hio de Janeiro —- Terça-feira 14 de Janeiro de 1890 W. 14r ASSINATURAS PARA A CAPITAS. =9 Sbkestre. Anuo ¦yo PAGAMENTO ADIANTADO ESCRIPTORIO HUA DO OUVIDOR «sooa ?.?f>oco TO ilSS.5.IATtl3AS PA8A OS ESTADOS Sbmestre . &NKO ir PAGAMENTO ADIANTADO TYPOGRAPHIA 73 RUA SETE i>E SETBMBItO 73 4 NUMERO AVULSO 40 RS. Os artigos enviados á redacçáo não serio resliluidos ainda que não sejam publicados Stereolypada e impressa nas maclioas rotativas de Mamai, na tpgraptii âa «Gazeta de Hotieias», de propriedade de irauio Tiragem. SS.OOO Tn^r1 exemplares NUMERO AVULSO 40 RS. As assignaluras comeram em qualquer dia e lerniiiiam em lim dc março, junho, selembroou dezembro •vrrrrK" i' ..^»¦¦,''^.^^.'g^g|'''^s«:..s^¦,¦ "..y-..»- ——¦¦ l BtiBnâ BBMap—naaaBaaawt A GAZETA DE NOTICIAS vecobe «jnae*t|uer communi- caçoes do—liiteremse itnI>lico— ijue IEic ««jnm enviuda*. ItugKtiH ilau IOhoras «la noite, toííaw aa coiuiminicaçoeM ver- liacs osa |»oi' eser-igito, tetepho- nicn» ou tcle^i'ai>hicas, pn- dem ««• dirigidas para a typo- frapliia da Gazela, rua Sete do ctoin!>ro u. T2. Telejíhnnc ti. <3 para a rna do Ouvidor 11.70, e n. 54*7 para a rna Sete do Setembro. A politica em 1889 xs (Conclusão) Passando em revisla os factos oecorri- dos durante o anno em que sc deu a revo- lução que mudou radicalmente a ordem de cousas no Brasil, c tendo de ser bre- ve, porque não comporta a imprensa diária trabalho de grande desenvolvi- mento, procurámos comtudo concàteaar com os factos do anno os antecedentes, porque nos parece que ha grave injustiça ou desconhecimento das nossas cousas, da parte de quem diz que a proclamação da republica foi uma sorpreza, e que o povo brasileiro acceitou resignado ajm- posição que lhe foi foita. Se a acção se cftcctuou em um momento em que náo era esperada, e foi levada a cabo sem os abalos que era permittido recear, não ha desconhecer que os espi- íitos estavam grandemente preparados para a mudança, quer pela aspiração ge- ral de progresso que têm todas as nações novas c ricas do recursos, quer porque o governo então vigente não tinha lan- ççxlo raizos ao âmago da nação. 'A monarchia no Brasil foi principal- monte fraca, mollo, descuidada, sem orientaçftoj o mal que fez, fôl-o por iner- cia e incompetência; o bem que realisou, tei sempre em pequena escala, timido, incompleto. Basta lembrar, para demonstral-o, as recentes reformas em que mais activida- de se revelou, um como despertar quo era o prenuncio do estado actual. , Fez-se a libei-tação dos escravos, e não ge cuidou, nem eVelléB, nem dos que com elles contavam para o trabalho; abando- nados uns c outros á sorte, arranjaram- ge como puderam, e -admirável pujança d'esta terra 1 nem os libertos foram os vagabundos o malfeitores, que se prophe- tisava, nem os fazendeiros chegaram á ruina. Deram-se alguns passos no bom ca- minho para dirigir para aqui a cor- rente immigratoria ; em um anno, rece- bemes para cima do 130 mil immigran- tes ; mas não se lhes deu torras, não sc lhes deu leis, não se cuidou da hygiene d'elles c da das cidades, e a corrente estabelecida cessou. Iniciou-se a reforma financeira sobos ans- picios os mais favoráveis que édado imagi- nàr.Umuondadeouro se encaminhava para o paiz; o nosso credito na Europa alçava-se á altura das nações que em mais alto grau o gozam ; mas, ainda u'esso terreno, a monarchia deixou-nos o germen nefasto da desordem, da desorganisação, na piu- ralidade do bancos de emissão, que o menor mal quo nos ostá causando, é fa- xor-nos porder tempo. Quem olha hojo para o passado,sem ódios, sem rancores, fazendo justiça ás gerações que se foram, respeitando as rectas in- tenções do homem que por tantos aunos dirigiu este paiz, náo julgará necessa- rio traçar o seu nome em uma pagina menos apreciada da nossa historia, mas nao deixaiá dc applaudir a mudança, que nos abre perspectivas novas. Este governo, instituído pela força, abriu mão da exteusão do seus poderes, convocando a constituinte para estabe- lecer o governo regular, sançcionado por toda a nação; este governo, instituído por unia classe, abriu máo do pri- vilegio que lhe confere o seu direito de conquista, designando para o substi- tuir um representante de outra classe. Esto governo, imposto do sorpreza, deu o direito devoto a grande massa nacional, privada d'elle pela oligarchia que nos go- vernava; abriu os braços ao estrangeiro, que se sentia aqui mais em suu pátria quo na torra em que nascera ; deu a todas as consciências direito igual, tor- Bando perfeitamente livres todos os eullos; fez ou está oecupado em fazer todas as leis precisas para que o' homem vindo de qualquer paiz para esta terra nova e fecunda acho aqui tão garantidos os seus direitos, táo respeitadas as suas crenças e os seus hábitos,como na terra da pátria. Homens, sujeitos á paixão e á ira- queza, tèm errado e podem errar, mas ' nos lizeram caminhar uns largos FOLHETIM passos, e entre esses o menor não é de certo este : o mundo hoje sabe que existe o Brasil, e vai em breve saber o que elle é ; ha de toda a parte olhares fitos sobre esta região immensa, em que as cifras de producção, apezar da rotina, parecem extravagantes, e cm que, em prazo curto, ellas scrào assombrosas. Os homens de Estado na Europa sa- biam que d'este lado do Atlântico havia um colosso, a União Norte Ame- ricaça ; iam começando a ver a repu- blica Argentina, iam estudando o Chile, e agora vão estudar o Brasil. A se- mente lançada pela grande nação do nor- te vai fructiflcando; a America abre o seio vasto de suas torras ás actividades quo a paz armada suflbea, e recambia á Europa em trabalho reproduetor o que ella esterilisa pela politica. E' ainda o grande foco de luz da huma- nidade ; se desenvolvem as sciencias, mas é aqui o grande laboratório em que se traduzem em trabalho as idéas; aqui n'estes paizes sem tradições, sem precon- ceitos, 6 que se ha de fazer o ensaio e a pratica da politica nova, que ntilisa to- das as forças, e faz oquitativa distri- buição de todos os direitos. A nossa historia resume-se em tres datas: 7 dc setembro de 1822, em que nos desligámos da metrópole; 13 de maio de 1888 e 15 de novembro do 18S9, em que nos libertámos da herança do pas- sado. A nossa vida como nação começa agora, com os elementos que unhamos, com os que acabámos dc adquirir por uma lei fraternal, com todos os que havemos de ir adquirindo com o propósito cm que estamos de abrir os nossos portos, de offorecer os nossos campos o as nossas serras ao braço robusto, á inteiligeiicia esclarecida do europeu. Estamos ein nova éra dc trabalho, o se attentarmos para o que adquirimos sob um regimen para que todas as forças não convergiam, e quo procurava iso- lar-nos, se attentarmos para tudo o quo alli ha, e cuja exploração ainda nem se iniciou, temos motivos de sobra para entrar com alento e coragem na grande obra da organisação nacional. relativos ao movimento oflicial, e ao mo- vimento da Sociedade dc Immigração dc S. Paulo, quanto a entradas, mas nada quanto á collocação. Sobre instrucção publica, nada de censo escolar. Do flnan- ças, tinha-se, como base de verdade orça- mentaria, o relatorio-Lafayotte e os dados complomentares oflerecidos pelos diversos relatórios posteriores ; alguns quadros re- mottidos polas províncias; em virtude do recommcndação do ministério Belisario ; o mais regularmente, informações das re- partições ílscaes, quanto a arrecadação dc rendas. Quadros de commercio o navega- ção, quadros de observações metereologi- cas, os trabalhos da extineta commissão de estatística, synopsis de alistamento militar no Paraná e mais em um ou outro Estado, era tudo quanto constituía, com mais ai- guns contingentes, devidos á iniciativa particular, o fraquissimo subsidio da nossa estatística. Vai começar agora, simultaneamente, o trabalho de tres agentes quo podem prestar grandes serviços n'csta especia- lidade: a repartição de estatística, a commissão de arrolamento eleitoral e a Inspectoria do Hygiene, segundo o plano da respectiva reforma. E' um titulo va- lioso com que o Sr. ministro do interior rccommenda a sua administração. Dadas as condições actuucs do paiz, a prudência aconselha amaiorcentralisação na collccta geral das informações, com o maior numero possivel dc agentes infor- madores. A despeza será avultadissima, como exige a natureza do serviço, o sobre- tudo o caracter do urgência quanto ao arrolamento eleitoral, que deve estar prompto, o mais tardar, cm princípios dc agosto, o que impõe um esforço oxtraor- dinario. Mas se conseguir-se um trabalho serio de estatística, essas despezas terão uma compensação altamente patriótica, porque darão como resultado o inicio de uma gerencia regular dos negócios pu- blicos. POLÍTICA DA EUROPA Amanhã começaremos a publicar o Retrospecto politico da Europa cm 1881), por Oliveira Martins. 1 Ultima Hoiíe fe Tiradentes POEMA DRAMÁTICO AO DR. UBALDINO DO AMARAL «baíiiitm eslá deitado n um embato. Ao subir o iianno.lcviiula-se, e.coin njjsoi lentos.dinue-M- para u bowa de scena, como jjue tomado de um SOül.o.) TIRADENTES^ Seria sonlio acaso ou meu cerrl.ro em iojio Quer que em cada palavra o meu marlyrio Imprimi'! A noile corre; sancra a argila jue interrogo; E a lircnlia astral, que me olha c me espreita de cima. Com medonho fragor desaba cm môs de espectro?. Sonhos, que me quereis 7 que me queres, uiysleriu ? Ideal, Ideal, Ideal, atado entre dous Hieplros, Comprimindo, ao nascer, pela mole do império, Que me queres 7 (OlUwio paru as correntes que Ira:) O' Pátria, ó minha mãi, chorosa, Ouço-te soluçar, como n imagam da santa Ensangüentando p';s na estrada dolorosa... Pobre Mãi, pobro Mãi! Enquanto se levanta A lua, cmquanlo a estrella, o mani.. azul ferindo, Com a teime luz que coalha cm seu doirado llanco, Vai pelo azul cin.fúra uni canto desferindo ; Rraquanlo morreo dia, emquanto o luar mais branco Bo (iue o regio esplendor phanlaslico do folio Em que eslá ruminando o rei, sinistramente, Com o olhar einpolhaudo o sumpluoso espolio Ba 1'nirin, lervo cm lava o meu cérebro ardente, Cuido, ao alio, entrever, na cerraeào espessa Ba noite, atravessar o sol da liberdade. Esla vaga de logo a abrasar-me a caboça; Esta idea continua; esta necessidade De aiiiar; eslfc soürer sem iregous; esle sonho Aíonlado; esta dór que eleva, esta alegria Ou.- dilacera "o objeclo onde os meus olhos ponho; Esle cárcere infecto; esta escura eniovia E' o limbo, onde ópera a g. ilação da gloria, —Azasquc hão do crescer, quo ha., de subir ao cumulo, —Borboleta a irroni|wr desse casulo—o-tnuiolo— Para ir de ura em IÒO alraiessandu ;. llútoria. ESTATBSTBCA O ministério do interior, na justa com- prehensão do iuiportantessrviço que presta ao paiz, estú se prooecupando seriamente, segundo se dos seus ultimos actos, do trabalho de estatística da republica, appareceu o decroto creando a repartição da estatística, acompanhado da nomea- çáo do respectivo pessoal, cujos direetor e secretario, entro outros,têm os requisitos necessários para dar apreciável impulso ao delicado serviço. Uma das grandes faltas da administra- ção do império, contra a qual a imprensa reclamou constantemente, foi a incúria que ordinariamente caracterisava cada governo em relação a este assumpto. Os resultados das poucas tentativas quo ha n'csse sentido, são deíoituosissimos; c mesmo quando ellas entendiam com di- reitos importantíssimos, como por exem- pio os que estavam em jogo com a lei do ventre livre, essa incúria deixava dc ser simplesmente um deleixo para ser um verdadeiro crime. Os elementos esparsos que a iniciativa particular apprehendia ficavam inteira- mente inutillisados pela falta de uma força directora que lhes desse a connexão necessária ; cos dados mais valiosos que a imprensa accumulava cm suas colum- nas, ou que figuravam por accaso n'este ou n'aquelle relatório oliieial, não podiam servir dc baze para qualquer estudo de responsabilidade, por isso que o investi- gador que tomasse taes elementos para parcella inicial de avaliações, esbarrava dentro de algumas lioras, como era na- tural, com a carestia absoluta dos termos precisos para estabelecer avaliações, para approxiraar, para comparar, para con- clnir. Tínhamos chegado a um estado deplo- ravel n'este particular. Ninguém sabia qual a zona cultivada do cada província, qual a dc propriedade particular o qual a do Estado, qual o valor das propriedades, quaes as posses o os domínios, quaes os terrenos dcvolulos, qual o desenvolvi- mento das culturas; ausência absoluta dc cadastros. Quanto á população, igno- rava-sc o numero mesmo da que é con- densada na capital, trabalho aliás de fácil execução, quanto mais a das províncias, quer em geral, quer na ordem de disso- minação por zonas. Não havia tabellas regulares de nascimentos, como não havia tabellas regalares dc mortalidade. Do eathechese sabia-se pela consignação dc verbas ridículas, que não podiam ser- vir absolutamente ao flm a que se pro- punham. De immigração alguns dados Mns se fòr sonhü o lodo iguivuuio dn. estreita, O húmus dcsalirochado c «[tio lão pouco dura Na baste ou na mimle hiiiuuuii 1 E se fór sonho aquella Ezistencia ideal, seai dór c sem tortura, Onde os raios do sol lim nm brilho mais doce, Onde um riso que passa, ii uma estrella que lica 7 Esca raorle qne assombra e amedronta; não fosse Outra vida melhor, outra tona mais rica, —Florestas sem oulono, infância sem velhice, Quente ainda das lãs e dos líubos do ber^o, Unindo ao que ficasse a alma do que partisse, E ao amor de um ser lodo o amor do Universo? Está nomeada uma commissão com- posta dos Srs. conselheiros Magalhães Castro, Coelho Rodrigues c Dr. Souza Ribeiro para estudar o organisar um pro- jeeto de reforma do código penal militar, servindo de base para os estudos o pro- jecto apresent.ido pelo primeiro dos mem- bros da commissão. _ D. PEDRO DE ALCÂNTARA Parte, 13 Chegaram hoje a Pau o Sr. D. Pedro dc Alcântara e sua familia. (Agencia Havas). A casa editora do Sr. A. A. Silva Lobo está publicando o magnífico ro- mance Os Tres Mosqueteiros, obra gio- riosa do grande mestre Alexandre Dumas. A edição é luxuosa na impressão e nas estampas a cures, o firma o credito de que merecidamente gosa a empreza. PGRTG&iL E IMLATEp QUESTÃO AFRICANA DISTÚRBIOS-DEMISSÃO DO MINISTÉRIO Lisboa, -Í.Ü Tendo a Inglaterra,por causa da qjpcs- tão Serpa Pinto, ameaçado occupàr a hahia do Lourenço Marques, Quilimune e S. "Vicente, o governo, tendo ouvido o conselho de Estado, e de accordo com o parecer d'este, mandou retirar as tropas que oceupavam a makololandia. O povo c u imprensa protestam. Liaboa, i3 Produziu a peior impressão o acto do governo cedendo á intimaçáo da Ingla- terra. Hontom á noute deram-se n'esta cidade distúrbios do certa gravidade, que com dilliculdade foram reprimidos. O povo amotinado assaltou o -edifício do consulado inglez cquebrou as armas da Inglaterra o diversas vidraças. Houve trocado tiros, licando um inglez ferido. Foram presas G5 pessoas. O ministério presidido pelo Sr. José Luciano pediu demissão, que foi aceita por el-rei. O ex-presidente do conselho declarou hojo na câmara, que, apezar de haver ps- dido a sua demissão, estava prompto a responder pelos seus actos, e enviou' á mesa diversos documentos. Foi encarregado da organisação do novo gabinete o conselheiro Antônio dc Serpa Pimentel, chofo do partido rege- nerador, (Gaseta de Noticias) Lisboa, 13 (1—10 da t.) O ministério pediu esta manhã sua demissão collectiva, a qual lhe foi con- cedida. El-rei encarregou o conselheiro A. de Serpa Pimentel da formação de um novo gabinete; houvo longa confe rencia a este respeito entro o Sr. S. Pimentel e o conselheiro Barjona de Freitas. A resposta do governo portuguez ao ul- timalum da Inglaterra produziu grande descontentamento no povo, e foi motivo de desordens do certa gravidade e mani- fastações hostis contra a Inglaterra, que a policia conseguiu reprimir; o consulado inglez foi apedrejado por descontentes, vários dos quaes foram presos. (Agencia Havas.) Pb Reuniram-se ante-hontem, em Petropo- lis, os Srs. Drs. Magalhães Castro, Ame- rico Brasiliense e Werneck, membros da commissão encarregada de organizar o projecto da constituinte. Depois do alguma discussão, ficou assentado quo cada membro da commis- são, excepto o presidente, organise uni projecto. Entregue esse projecto ao presidente, este convocará reuniões con- tinuadas na capital federal, allm do ser analysado, discutido e votado o projecto definitivo quo deve ser apresentado ao governo provisório. Foi aposentado o Sr. desembargador Thomaz Garcez Paranhos Montenogro, da Relação do Recife. Foi reintegrado o professor vitalício da cadeira de ealligraôllia e desenho li- nenr do extineto Instituto Commercial, PiUilino Martins Pacheco,no logar do pro- fessor da aula das mesmas matérias da Escola Normal, ficando sem effeito o de- creto do 5 de janeiro do 1SSI', que O ju- bilou n'esto ultimo logar. Diversos cidadãos portuguezes envia- ram hontem para Lisboa o seguinte tele- gramma: .< Século.—Lisboa.—Grande numero de portuguezes protestam, em nome da pátria, contra a solução aviltante da questão africana. Os direitos de Portugal, postergados pela inépcia diplomática, não devem ex- pôr-se á pilhagem da pirataria ingleza. Agitem a questão. Repitam o nobre exem- pio de Lourenço Marques. Abaixo o domínio da força. Justiça pela pátria. Honremos a obra do Capello, Serpa, Ivons, Cardoso e outros iiifatigaveis rei- vindicadores.» Foi aposentado Francisco Borges do Carmo emprego de porteiro da Inspe- ctoria floral de Hygiene, conformo pediu, visto contar mais do 3(i annos de serviço. -residente no Arcai, próximo á Fazenda' Velha, pediu-lhe e a seu marido que lhe entregassem seu filho Abel, por cuja edu- cação se responsabilisava. A' vistu da extrema pobreza em que viviam, ella e seu marido annuiram ao pedido de Lü- zaro, e, entregando-lhe seu filho Abel, retiraram-se para esta capital. , Muitas vezes teve de_.ejo a pobre mãi de ir ver a «riauça, não o fazendo, po- rém, por não ter recursos para a viagem. Attribulada por horríveis sonhos que tem tido, resolveu-so ultimamente ir ver seu filho, seguindo para o Areai na sexta- feira da semana finda. Chegando á casa de Lázaro o não o encontrando, dirigiu-se á companheira d'este, a quem disse: Como vai meu filho? Estou anciosa por vel-o. Chame-o para que eu o abrace. A companheira de Lázaro, extrema- mente sohresaltada com a inesperada vi- sita, respondeu: ².. Elle está bom. E'muito espertinho. Sahiu n'este instante para ir buscar cavacos, e não deve tardar. » Maria Ignez observou-lhe que sou filho era ainda muito criança paru fazer semo- lhante serviço. Appreliensiva com a grande demora do menino o com o estado de inquietação em que se achava n com- panheira de Lázaro, desconfiou que seu filho tivesse morrido o que a mulher d Lázaro estivesse oceultando-lhe a verdade e assim conjeeturando, sahiu como louca; para o terreiro, a gritar: ²Abel I meu filho I Abel! meu querido filho! Onde estás, meu filho? Súbito, notou a infeliz mãi um certo movimento no capoeirão de matto que fica próximo á casa do Lázaro, e, com grande espanto seu. viu sahir d'alli, ar- rastando-so com dilliculdade, seu filho, em estado cadaverico, morrendo á fome, com uma camisola velha que lhe co- bria os ossos, o com os pés cheios do bichos. Diante de tão horrível qradro, a infe- liz mãi, reconhecendo á custo seu idola- trado filho, tomou-o nos braços e, sem dizor palavra á companheira de Lázaro, subiu correndo em busca do algum ali- monto para a criança. Dirigiu-se a Alfredo de tal, administra- dor da Fazenda Velha, a quem contou o quo so passara, fornecondo-lhe este im- mediatamente pão o leite para o filho, que ao avistar a comida atirou-se a ella com 6ofroguidão, parecendo querer devorar tudo. Pernoitou a infeliz mãi na fazenda quatro dias, sendu sou filho caridosa- mente soecorrido pelo citado Alfredo. Em Petropolis, comprou assucar, leite, rosca c pão para, em viagem uo trem, tlar a seu faminto filho. Os passageiros viram commovidos a forno de voradora quo manifestava a pobre criança, na oceasião em quo cila lhe chegava á bocea o alimento. Um d'esses passageiros lhe disse: ²Esta pobre criança não podo resistir á viagem até á cidade.Minha casa cstáás suas ordens; com seu illho para e alli espere quo ello expirei Não acceitou ella o humanitário ofíere- cimento do generoso passageiro, não porquo o trem estava a partir, como tam- bem porque queria pedir justiça ao Sr- Dr. chefe de policia, para os deshumanos entes que tanto martyrisaraiii seu infeliz filhinbo. Ainda honteni, a conselho dc um me- dico, disse a pobre mãi, comprou edetia seu filho um pouco dc 'leito e 200 rs. uo' vinho fino. O Sr. Dr. Alfredo Guimarães, 1" dele- gado, mandou submetter a infeliz criança a exame do corpo de delicto. O Sr. Dr. Aniancio de Carvalho, me- dico da policia,verificou a existência de uma ecchymoso na região frontal o outra na temporal direita, o apresentar a pobre criança symptomas dc profunda miséria orgânica. CATA BE CM BARRETE ltomattcM-evista comia lanlaslico, arranjado do pc' para a máo, pelo Daniel, c illiiuiinado da não para o pé, pelo üasloy Foi declarada de nenhum efioito a con- currencia pura abertura da barra do Rio Grande do Sul, por não convir ao Estado Federal a aceitação de qualquer das pro- postas apresentadas. INTENDENCIA MUNICIPAL O conselho de intendencia funecionou em sessão ordinária, tendo-se oecupado os Srs. intendentes com a discussão o despacho dos papeis sujeitos á seu exame, ficando adiada, por falta de tempo, a continuação da discussão do projecto de novo código de posturas. Escrevem-nos : ..No 2' andar de uma das casas do co- meço da rua da Carioca, uma mulher espanca desapiedadamei.to duas menores que estão ao seu serviço, sendo uma do annos o outra de 13. «Pedem-se providencias á auetoridade por intermédio da Gaseta de Noticias." Passou-se diploma habilitando o. ba- charcl Josó Alexandre do Amorim Garcia ao cargo de juiz de direito. Foi nomeado o 1* tenente do corpo de estudo-maior de 1* classe João José de Campos Curado para exercer interina- mente o logar de direetor das obras mi- litares do Estado de Goyaz. Sobre o mar como um pallio a «bobada seurqueia... Saída .-<.iii.'_;t uma uião, livida e ameaçadora, Que, Ugando-me os |w*$, meu rosto tsbofeteía. Ouço I No arfiftl dewto o mar arqupjn e cltora... —Ctiòro que M assemelha à voz dos condem nados, Voi mais triste qne a noite e mais Iria qne a morte, Lugubre bacchanal de pbantasmas damuados, Quo tiwtam uo mar d'wU vida por norte, O culello do algox, o déspota que ordena, A orpliaiidii.le do berço, a esgrouviada miséria, A descrença que abate, o riso que envenena A Imcca qne o colheu na bocea dcleleria. (Lcianta-st.) E' justo, é nobre, a lei cliolrar n'um calaboaço Com um liomeiu |wr jiedir mais liii c mais espaço E UanMurmar-llic o sonho em livido arcabouço, K manielui -lhe a idea c desarmar-lhe o braço. De que al.j-sii.o sahiu esse moa..lro que apaça Km cada coração o fogo que o a\ iienla, Que pretende domar como um eorcel a 115», Subjugar o tufão, embri.hr a loraienla? Quem pretende acclimar boje esse Apocaljpa Na alma de cada ser, na alma de cada |kito'í Fiuer Millrer a idea um prolongado cclip.-e Para decapitar o pensamento novo 7! (juv Deus (oi qttc mudou de subtlo esla aurora Oue surgiu do Levante inopiuadamenle Km nrocella que assanha o mar c desanora 0 navio que vem das bandas do Occldenle ? Será a liberdade alguma deusa hedionda Que ludo quanto loca, envenena e aspkjrila -, Que se locar, passando, o cabeço tle uma onda Transformo cm chaga a espuma e apodrece aaidenlial Que aos lábios susi-endenJo harpas apaiionadas, Ao contado da liü, ao conclicgo dos linlios, Deiia, logo que as vibra, em crepe amortalhadas, Como uma ba=le sem flor, como um bosque sem Foram nomeados: Virgínia de Araujo Pinto, para o logar de inspectora dc alumnas da "Escola Normal ; . Torquato Vieira de Mesquita, pnra o de inspector de alumnos do Internuto do Instituto Nacional do Instrução Se- e lindaria. Cujo olhar uos allrue como a peilida r.liauima, _N'nma noile de inverno attrao a mariposa ; Que pisa os corações com os pés sujos dc lama, E põe junlo de um berço uma crui e uuia lousa 1 Será a liberdade o Kremlini qne poreja Todo o fausto real, lodo o esplendor antigo í O braço quo apunhala, o raio que lampeja, 0 venlre de ilolock, a urgia do jazijú 1 De onde vem1,' Queui llie poz á Iroute o niu.t". an- [gusto? -Quem lhe deu esse olhar que os scc'los atravessa, Ksse manlo eslrellado, NU llanco robusto, Esse gento, essa loura e formosa cabeça ? Ella c como o vulcão do lilna. Esplendcnle e louca Ü que lhe nasce au jhÍ fecunda como um rio... Arde a lava cm «eu pcilo c a flor cresce em mui [bocea, Tem o ruido da luz, da vaga o murmúrio. Os sec'los, em Vropel, cospem á praia a espuma, E essa espuma arrebenta e ergue-K um vulto em [meio Da espessa oerrnção, que augmeulu e se avoluma. Trazendo uai facho á mão c outro dentro üo seio ! Ora da ourem rompe, ora se o vede perto, Passar montando um negro e trágico gioetc, E atravessar de um wvlto a montanha e o dworlo, Tendo o incêndio na fronle cm vez do capacelc. Mas súbito o cr, 'I qne Inmo e fogo lança, Eslaca. O cavalleiro olha em redor e es|»_ra. Uma mio sac da sombra e entrega-lhe uma lança. Outra mão sae du azul c entrega-lhe uma esphera. Quem será 1 Deus talvez. Nào imporia qnem seja. Começa o cavalleiro a carreira de novo. ilas depois, quando voil», o seu olhar Dammeja, E onde havia ura deserto elle semeia um povo. E' essa legião de pbantasmas sombrios. Fechados na mudei do soulio mais profundo, Que de dous corações faz dous Immensos rios. Que vão regando a terra c fecundando n mundo. Eu pertenço lambem a essa legião sagrada, Que rasga a pedia e [Kw-lhc 1110a eliauima no peito, Que faz desabrocliar junto ile cada leito Uma Üor jtela aurora aos campem atirada. (Como qne invadido tubitamciilt por uma descrera) Por que a müo que me ampara agora se retira, Com seus dedos o azul iIIchcíoso estreitando? Tal como o logo sai das ascuas de uniu pyra, Sai do meu coração o amor o céu doirando. Homem, sombra que passa -, cm que poiso dortnble'.' Em que ninho—águia erranle—as azas deseançaste? De onde vifsVe abalan.lo a noite escura c Irisle? Quantos aslios, passando, en leu vòe anailasie? MORRENDO A FOME Hontem, ás 11 horas da manhã, apre- sentou-se na 1* delegacia de policia Maria Ignez da Conceição, cearense, levando uo collo uma criança, ou autos um esqueleto, de ."> annos do idade, de nome Abel, seu lilho. A pobre mãe. sullbcada em lagrimas, narrou o seguinte : Ella e seu marido Antônio Marques de Oliveira têm 5 lilhos menores, lia tim anno, mais 011 menos, foram, como re- tiranles, empregados na Fazenda Velha, no logar denominado Arcai, de onde vie- ram pnra esta capital, hu oito mezes, acliiuid.i-se ella actualmente na taverna 11. 51, da rua da Conceição, o sou ina- rido, que hoje é praça do corpo policial do Estado do Rio do Jauelro, destacado cm Suruhy. Na oceasião dc embarcar para esta capital, ti 111 preto do nome Lázaro de lal, Quantosseclos levaste a lazer essa viagem'.' Dssde o Pagode, na Índia, ao Vaticano, em Roma? E o qne trazes uu fim de tão longa ramagem ? ²As lagrimas dfl Esparta, a chuva de Sotioma, U perdão que nos salva, a laça que envenena, O castigo do justo, a absolvição do crime, 0 lillio que ao punhal a própria mài condemna, A vigília que salva, a corrupção que oppriu.e ? Que Iruuicste no fim de tantos seclos? QaáoLas Crianças eiuonlrasle em caminho sem berço? A quaulas mais roubaste os lillios—iwbres sanlas— Em cujo coração cabe todo o Universo?... Por que foi que Innçistc em cima d'essa aurora ²Cordelia—essa profunda escuridão—Hegana i Por que ii que Adão pecou? Por que é que a noile chora, E ha luzes no palácio e lu Irevas na cliüupana ? Porque é que desde o libre ao Miulssipe um ivim De dores, que a niuguem coiuprclicnder Ioi dado? Que Amazonas excede esse rio que o cbòro Humano vae cavando através do Passado ? Qual 6, pois, o Nadir ? Qual c, pois, o Zcaitli 1 Quem do púlpito prega o cárcere e a fogueira, Fazendo com que lloma outra vez precipite Sobre Pariz dormente o incêndio e a gargallieira ? (Depois de itmorado silencio« de harer afraressod* o palco lfiilu._ifn.fj Noile lunebrea dc hoje I A laça em que eu bebia Acabei dc esgotar, este drama termina. (Com tjaltafão) 0 qne laço eu aqni dentro desta eniovia Se tèai (orne U tora as aves de rapiua ? I (Com um doloroso accento) Quando a aurora descer aos brancos domicilioi. Cheios de amor e paz, cheios de aroma e sombra, Com um ralo de sol em cada um de seus cilios, Depois dc andar abrindo as rosas sobre a alfombra, (Anhianio-se) A minhalma, talvez, como o perfume agreste, Que suceda da flor n'uma manhã de e«lk>, Ou como d'aza errante o braud.-' murmúrio. Ha de voar tambem para a amplidão celeste. (Abre-se a porta da |.ri.'àJ f fnlru um vellio sarer- dote. Tiradentes líni-se sutadi depois da ultini: e&lrúfike. junto a uma mesa, e, a^íaitio a fttmU titi palma da mão, medita, U SQçtrdiitc, a wwsíj loilo.!, iliVije-je jura dlr.J Luz Ucrat. (Continua.) Pelo governador do Eslado do Rio de Janeiro foi hontem assignado o decreto concedendo garantia de juros de G •/• ao armo sobre o capital máximo do 600:0008, pelo prazo de 15 annos, para a cultura e exploração industrial da ramie e o estabelecimento de uma grande fa- brica no mesmo Estado, para produzir pelo menos 400 toneladas métricas do cabo, corda, barbante e produetos simi- ares da ramie o outra» fibras textis. 3'!,0 foi o máximo da temperatura do dia de liontem o 211,4 o minimo da noite de ante-hontem, no observatório do morro do Çastello. Na rstação da repartição Central Me- teorologica, o máximo da temperatura foi de3Íü e o minimo 23,2. Tempo variável, cóo~principiou limpo o mais tarde encoberto por cuinulus- cirros e cirrus esparsos. ílontanhas ao longe cobertas por nevoeiro. Pcrmittiu-se que o Dr. Domingos José Freire, lento da cadeira de chimica orga- nica e biológica da Faculdade de Medi- cina do Rio de Janeiro, continue 110 magistério com a gratificação addicional marcada no art. 54 dos estatutos que baixaram com o decreto n. 1,387 de 2Sde abril de 1S54, a contar de 15 de dezembro ultimo, om quo completou 25 anuos de effeclivo serviço. Foi nomeado João José da Silva para o logar de conservador da pinacotheca e restaurador de quadros da Academia das Bellas Artes. Em um innocente joguinho estavam entretidos, ante-hontem, Bernardino José Netto e José da Silva, nos fundos da ta- vernn n. 69 da rua Dous de Dezembro, quando receberam a visita do Sr. stibde- legado da freguezia d* Gloria que os conciliou a explicarem-se com a quantia do 4S cada Um. Foram exonerados: O coiitra-alniirauttí Basilio Antônio de Siqueira Barbedo, do logar de capitão do Porto d'estc Estado. O capitão dc fragata Manuel Augusto de Castro Menezes, do logar de inspector do arsenal de marinha de Pernambuco. Foi nomeado ofllcial de gabinete do Sr. ministro da fazenda o administrador da Recbedoriado Rio de Janeiro, Antônio Joaquim de Souza Botafogo, em substi- tuição do direetor gorai defendas publi- cas, Umbclino Guedes de Mello, que se recolheu á sua repartição, onde eram in- dispensáveis os 6eus serviços. O Sr. mi- nistro da fazenda o elogiou pelo zelo e de- dicaçáo com que desempenhou aquella commissão. O Sr. Américo Salvador, estabelecido á rua dc S. Pedro, indo hontem á Câmara Municipal tratar de negócios, deixou Ilcar sobre um banco a quantia dc 1:5008, que desapareceu,sendo infruetiferas todas as pesqnizas pura descobrir quem d'ella se apoderara em um momento de dis- tracçio do dono. IX CoilO O BACnAREL ERASII, FICOU SABKSDO QUIi A 1'OLICIA TEM APITO 1'AllA DISFAR- ÇAR, E OLHOS PARA NÃO YIÍR. Gastão, pallido e louro, muito louro c frio, rodou nos cal- canhares, e dcsappa- receu. O bacharel, ao vêr o Dr. Pomar sahindo muito tranquillamoii- to da mala, como so fosse do fofo leito, e a espreguiçar-so voluptuosamente, não pôde conter uma gargalhada. ²Ondo vai ? perguntou elle em se- guid.i, vendo o Dr. Pomar dirigir-se para a porta. ²Para onde o meu dever me chama, respondeu solemnemcnte o furibtindo pro- pagandista. ²E para onde o chama o dever? per- guntou ainda, com tal ou qual iraperti- nencia, o curioso bacharel. ²Para junto d'elle. Prometti a mim mesmo não deixar esse D' Gas- tão pôr em ramo verde. Adeus. E o Dr. Pomar sahiu, ligeirinho,miudinho, zan- gadinho, mas muito con- victosinho. ²E' oceasião de vêr so o barrete está alli, reflectiu o bacharel, deitando um olhar ávido para o lado onde estava a inaiao seancarada. Aproveitemos... E deu alguns passos. No momento, porém, em quo ia acocorar-se para exa- minar o que continha a mala de D. Gastão, surgiu do bojo d'aquelle pequenino traste, que parecia ter vastas accommodaçOes, a bella o imponente figura de D. Re- publica. ²Pois tambem estava dentro da mala? I perguntou o bacharel, recuando attonito. ²Estou em toda a parte, respondeu D. Republica, sorrindo. ²Tal quítl como Deus I disse o ha- charel, ainda surpreso. ²E não sou eu o Deus dos poros ? per- guntou a formosa menina, encantando o rapaz com um sorriso igual aquelle que devia ter errado nos lábios de Eva, quando levou o pai da raça humana a engas- gar-se com o frueto prohibido, ²Mas dentro da mala... c com elle!... murmurou ol)r. Pomar, trahindo uma pontinha de ciúme. E não estará ahi dentro mais alguém ? ²Ouve-me, e não percamos tempo, disse D. Republica. Corres atraz de uma pista falsa. O barrete que procuras não estáaqui. Ilas deencontral-o na capital. E' que deves proeural-o dia o noite, ²Mas, Deus' do cou! exclamou afllicto o bacharel. Como poderei agora voltar á capital, se estamos cm-pleno mar?! ²Levar-te-hei commigo, respondeu a formosa rapariga. Bem sabes quo para mim não ha distancias, nem fadigas. Em 1789 trabalhei muito mais, muito maiores distancias venci, o não me prostrou o cansaço, ' Pois tu és tão velha assim ? I ex- clamou boqui-aberto o bacharel. ²Nunca envelheço, respondeu sor- rindo a esbelta menina. Basta, porém, de conversa, e partamos. E, sem esperar resposta, D. Republica ergueu o bacharel, e, seguindo com elle, varou o espaço como uma flecha, indo tomar no largo do Paço. ²Isto é que è fazer uma viagem tele- graphica 1 exclamou o bacharel apalpan- do-se todo, para vêr se dormia ou estava acordado, se aquillo era realidade ou sonho. ²Cahiste em plena dissolução 1 disse- lhe D. Republica. ²O que? ! bradou o bacharel, angus- tiado. Em plena dissolução ? I Isso quer então dizer que a rua Sete ramifleou-se por toda a capital ? I Mas n'esse caso fujamos d'aqui I Salve-se ao menos o decoro I ²Não é issol explicou D. Republica. A dissolução dc que fallo é da câmara dos deputados. ²Os nobres pães da pátria foram cn- tão para o olho da rua? perguntou o bacharel. ²Sim, respondeu D. Republica. Olha. Vão alli dous ex-rhetoricos, de malas á dextra. como seguem tristes e mur- chos. Voltam para a provincia que os elegeu, levando um restosinho do subsidio, e o-desejo de virem buscar mais. ²Então o ministério «stá forte ? ²Uhum !... murmu-,., rou D. Republica. Pódej| ser que sim... e ptíde ser que não. Agora trata elle de auxiliar a minha in- „-,,. feliz amiga, D. Lavoura, "L-*"**3 __ que anda ha muito doen- -^«"ÈS!**» tinha. Mas ainda não é d'esta vez que encontrará cila medico para debellar a moléstia que aafilige. Mas adeus, adeus. Alli vem o Souvenir, trazendo na mão a sua setta, que tem sido ultimamente muito discutida. Fujo, porque se me vê, é capaz de descrever-me amanhã, na sua Rua do Ouvidor, avec beaucoup de fan- freluches. Adeus. O bacharel fleou apenas por alguns momentos, porque d'ahi a pouco appa- receu-lhe D. Troça. ²por cál disse esta admirada. ²E' verdade, respondeu o bacharel. ²Em bôa oceasião vieste. Temos grandes novidades. O nosso Carlos Go- mos chegou e anda agora ás voltas com o Musella, por causa do Escravo, que ainda depois da lei de 13 dc Maio parece, pelos modos, que pretende fazer alguma a^riía suja. Temos tido grande numero do raptos. Houve uma desordem na Detenção, e o mais original é que os presos quasi que prenderam os guardas. O estudante Bravo, o da bomba, lerabrífe- te ? foi absolvido. E... o mais nada. Mas vem d'ahi. Vamos á ATuíjoh Moderne tomar uiua garrafa da marca Pti. Enfiando o braço no do bacharel Bra- sii, seguiu D. Troça com elle. D'ahi a minutos estavam na Maison Moderne, seutados a uma mesa, deante de uma garrafa de cerveja. A poucos passos dc distancia viu o ba- charcl uma mulher que dormia a somno solto. ²Quom é? perguntou D. Troça, ²E' Mme. Policia. Uma bôa velha que leva os dias a dormir, e as noites a fazer a mesma cousa. Não ha gatuno ou capoeira que a desperte) ' *\ se acaso accorda, pega do apito, para disfarçar, e apita... e apita... e depois de apitar, torna a abaixai' a cabeça, e ferra do novo n'um senhor somno de quo náo ha meio de tiral-a.-l Acabava D. Troça de proferir estas palavras, quando ouviu-se um tiro, se- guido do gniHiie rumor. A Maison Moderne foi, acto continuo, invadida por muitas pessoas. ²Que aconteceu ? perguntou o baoha- rei a um dos que a correr viuham do largo do Rocio. ²Deram um tiro no carro im perial I Vou prevenir a policia 1 E o sujeito, tendo dito isto, foi desper- Ur Mme. Policia, que 11'essc momento roncava a bom roncar. ²O' senhora! bradava o tal indivi- duo, snecudindo Mme. Policia; accordo I accordo I ²E' algum gatuno ? perguntou esta, accordando «. muito custo, ebocejando. tenho o meu apito... Disfarcemos. E sc dispunha a apitar, quando lhe disse o mesmo indivíduo: tres inferiores divididas em diversos com- partimentos estanques por meio de anteí paras verticaes. O La France não exigirá os elementos dc sua marcha senão aos moviniontos da atmosphera ; mas se elle oxpelliude seus (lanços um apparollio motor grande co- medor de carvão, não está por isso in- trigado com o vapor. Este agente repre- sentará alli um papel muito mais 1110- desto do que a bordo de navios a vapor, («ias não menos útil: os guinchos, as bombas, os guindastes, as oatircns quã este navio possue em grande numero, pedem-lhe o auxilio de sua torça, o que permittii-á economisar muitos braços parft a manobra, e fazer rapidamente todas ag operações do carga e descarga c todas ns' manobras de bordo. O emprego do machinas auxiliares |\ vapor nos navios á vela é hoje om dia' muito corrente para facilitar todas as manobras, e os navios de pesca atô applicam este agente para suspender suas redes. O ministério reune-sc hoje em confe:> rencia, sob a presidência do Sr. gon?rÍ$l Deodoro. Exercito O superior de diu á guarnição hoje é i major D. Joaquim Balíhazar da Silveira, Os commandaiites dos corpos d'està guarnição foram liontem -ao meio-di»' acompanhados da respectiva ollicialidade e dns bandas de musica, á secretaria da guerra comprimentar ao Dr. Benjamin, ministro da guerra, tocando na varanda d'nquella secretaria, alternadamentc as mesmas bandas. Em assemblóa geral da S. A. da In- dustria Nacional, foi reeleito direetor doa cursos mantidos por esta associação, o Dr. Francisco Antônio Pessoa de Barros- Ante-hontem, ás S horas da noite, fo', conduzido preso á 9' estação policial Joa, quim Pinto Dias, por ser encontrado 0 luctar com outro indivíduo, que so eva- diu, na rua de. S. Joaquim. Ao chegar $ estação, aprosentou-se tambem um soW dado do exercito, conhecido pela alcunha, Carrapeta, exigindo a soltura de Dias, do quem se dizia amigo. Não sendo attendido, prorompeu cm insultos contra o sargento da estação, e este, depois dò' esgotai' todos os meios brandos, deu-lhe voz de prisão, sondo n'cssa oceasião aggredido por Carrapeta, com uma na- valha do quo so achava armado. A muito custo foi o soldado desarmado e entregue a uma escolta do 10" batalhão, que para ess.' fim foi requisitada pelo subdelegado do 2' distrieto de SaiifÀMia.- _ _^~-.'-* ²Qual gatuno I Acabam de dar um tiro om direcção ao carro imperial I ²Ah I disse muito pachorrontamento Mmo. Policia. Isso agora é outro caso I Pois sim I pois sim I amanhã havemos de vèr isso. E abaixando a cabeça, Mme. Policia ferrou de novo no somno. (Continua.) Antônio Alves Souza, carregador não matriculado, foi preso ante-hontem, por ter-se apoderado da quantia de 108, que lhe fora confiada para entregar na casa dc negocio de Rodrigo" Moreira &C. . AFOGA83D Antônio da Cunha, empregado da com- panhia Brasilian Coai, indo tomar banho na Ilha dos Ferreiros, ante-hontem á tarde, com alguns companheiros, em- pregados na mesma companhia, deu um mergulho, náo tornando mais a appa- recer. Hontem pela manhã, o cadáver de Cunha íoi arrojado á praia da ilha da Pombeba, de onde o transportaram para o necrotério, por ordem do Dr. 1* dele- gado de policia, que sobre o facto abriu inquérito. A casa Herm, Stoltz & C. recebeu no dia 11 do corrente uma carta depositada a 24 de dezembro o aqui chegada a 26 do mesmo mez. Essa carta ficou, pois, na repartição geral do correio nada menos de IG dias. Outra fosso ella quo ficasse IG annos. GATUNOS E GATUNICES O conhecido gatuno Antônio Joaquim de Oliveira ante-hontem, ao meio dia, Senetrou na casa n. 51 da rua do Yiscon- o do Rio Branco e subtrahiu diversas peças dc roupa, moedas de prata, um bi- noculo e outros objectos. Ao retirar-se, porém, foi preso em flagrando pelo dono da casa o Sr. Antônio de Almeida, que o entregou ao subdelegado da freguezia de Santo Antônio. Mandou este lavrar o respectivo auto contra o gatuno. Os gatunos voltaram ante-hontem á noite a casa do Sr. Fernandes de Oli- veira, corrector da praça, morador á rua do Jockey Club, mas, d'esta vez. foram infelizes,' porque, sendo presentidos a tempo, puzeram-se em fuga. Mm Bbsu Foi nomeado para o cargo de direetor interino das obras militares do Estado de Goyaz, o tenente do corpo de estado- maior de 1* ciasse João José de Campos Curado. O paquete italiano Brasil partiu de Gênova no dia lfi de dezembro, condu- zindo avultada carga e 391 emigrantes que dirigiam-se para o nosso paiz. Quan- do á noite marchava a todo o vapor, cerca das 10 horas, abalroou com o bergantim grego Hlephterius que vinha de Malta para Gênova, e metteu-o a pique. Mo- mentos antes de sossobrar este navio, procurou a tripolação salvar-se atirando- se ao mar, mas nem todos o consegui- ram ; registraram-se tres mortes, a do capitão ICosturo, do immediato Coufó e de um marinheiro. Tendo o Brasil sofTrido grossa avaria, foi-lhe mister voltar in continenli para Gcnova, onde se procede a inquérito sobre as causas do fatal accidente. O Sr. Antônio Cunha, empregado em uma companhia ingleza, foi liontem ba- nhar-se em uma praia na ilh» dos Fer- reiros e desappareceu. Indo divrsas pessoas em seu soecorro, foi retirado do mar cadáver. UM GRANDE NAVIO A VELA A firma commercial Bordes, de Bor- de.iux, que possuo actualmente quatro navios de 4.000 tonelladas. acaba de fazer construir um outro, o La France, da arqueação de G.1G0 tonelladas. Ha meio século, um navio de 500 tonei- ladas era muito raro, e excitava a curió- sidade nos portos em que entrava. E' por meio do emprego do aço aa construcção dos cascos que se pode alcançar estas dimensões. O La France abre horisontes novos para a marinha á vela. Este bello navio está destinado a ter cinco mastros alem do gurupez : as suas dimensões são as seguintes: comprimen- to llim.GO, bocea ou largura 15m.05, e pontal ou profundidade 10m,28. Os mastros e as vergas serão de aço. O mastro do traquete que tem 43m de comprimento e o do gurupés serão fei- tos de uma peça. Os quatro mastros principaes, todos iguaes, serão compostos de duas Jpeças, uma das quaes irá da carlinga aos vaus do joanete, o a outra formará o mastaréo de joanete : sua ai- tura total será dc 59 metros, e o seu dia- metro variara de 7G2 millimetros a 440 para a parte inferior, c de 400 a 279 para o mastaréo. Cada mastro terá seis vergas, duas das quaes para as gáveas, o duas para os joa- netes; as vergas baixas terão 23ni,22 de comprimento, c o seu diâmetro no terço ou centro sçrá do 520 millimetros. O porão do La France é dotado em todo o sou' comprimento de um fundo duplo, destinado a receber um lastro de água : é dividido era quatro cobeíSss, as CONSELHO DE GUERRA NA ARÜAD.1 O conselho de guerra, presidido pelo capitão-tenonte Manuel Lopes de Santa Rosa. funecionará em sessão de julga- mento contra o réu marinheiro nacional João Gomes Pereira da Silva, depois amanhã, ás 12 horas da manhã. Ao direetor de Escola SnpcriQ^de Guerra, declarou o ministério da giíerraa que acceitou a proposta feita pela con-' gregação d'essa escola para que aos alumnos approvados cm todas as dou- trinas do curso de estado-maior o çn-i genharia militar seja conferido o gi'\il' de bacharel om mathematicas c scien-1. cias physicas e naturaes, e não só-*' mente o gaáu de bacharel em mathç- maticas e sciencias physicas, como dis- põe o presente regulamento, visto serem, as ^ciências naturaes professadas na mesma escola, ficando" assíni Inoâiflcados . os arts. 246 e 288 do mencionado regu- lamento. Grande quantidade de revolvers. facas e estoques, apprehendeu ante-hontem o subdelegado do 2" distrieto do Sacra-' mento, na busca que deu nas cstalagens n, 23 da chácara da Floresta, e nas da rua Treze de Maio ns, 38 c 42. Foi creado um club republicano em Ja- carépaguá, om 12 do corrente, e foram eleitos os seguintes cidadãos : presidente, Dr. Manuel Odorico Mendes; directores doi" distrieto : José doS. Paulo Aguiar, Francisco das Chagas Pereira doOiiveira, Leonardo Antônio Teixeira Leite o Au- gusto Josó de Macedo ; 2' distrieto : ma- jor Vicente de Souza Moraes Barbosa, capitão Manuel Leoncio do Castro, João Baptista Ferreira c Ernesto Telles Mat- toso ; secretario, Leandro Motta. O Dr. Antônio Cupertino do Amaral ofTcreceu 43 volumes do obras diversas para a bibliotheca do Lyceu de Artes e Oflicios. Conformo determinação do governo, realisou-se hontem a demonstração so- lemno dos sentimentos de fraternal ami- za»ie do governo e povo brasileiro ao go- verno c novo da Republica do Paraguay. Em todos os estabelecimentos pnblicos o fortalezas foi arvorada a bandoira pa- raguaya. Os navios embandeiruram em arco sondo a bandeira paraguaya sau- dada por 21 tiros ao romper do sol, ao meio-dia o ao pôr do sol. A' noite illuminaram-se os edifícios pu- blicos. Grande numero de amigos do Sr. Gio- vanni Luglio, redactor da Você dei Po- polo, olfereceram-lhe, ante-hontem, nm jantar no hotel do Globo, por ser o dia do seu anniversario nutalicio. Foram trocados muitos brindes entro os convidados, o saudado por diversas vezes o Sr. Luglio, que a todos agradeceu. Joáo Maria de Araujo, qne tambem o nome de Antônio José Montes, foi re- colhido ao xadrez ds 2' estação policial, por suspeito de. haver raptado uma me- nor, com a qual foi encontrado passeando ás U horas da noite. A menor, que declarou residir em Nictheroy. ficou de- positada em casa de uma familia á rua do General Câmara. A auetoridade pro- cede a averiguações. Foi installada uma escola mixta cm Miracema, no município de Santo Anto- nio de Padua, ¦ Fundou-se ante-hontem o club repu- blicano de Jacarèpaguá, sendo eleitos : Para o 1' distrieto, presidente o Sr, Dr. Manoel Odorico Mendes; directores, os Srs. João José de S. Paulo Aguiar, Francisco das Chagas Pereirade Oliveira, Leonardo Antônio Ferreira Leite e Au- gusto José de Macedo; e para o 2* dis- tricto. os Srs. Vicente de Souza, Moraes Barbosa, Manoel Leoncio de Castro, João Baptista Ferreira e Ernesto Telles Mat- toso. Foi julgada improcedente pelo Sr. Dr. juiz do 7" distrieto criminal a acção po- iicial intentada contra a Caixa de Credito Commercial, sendo permittido, em virtude d'esta sentença, cjue continue a funecio- nar a succursal á rua do Sacramento. Veiu hontem ao nosso escriptorio o Sr. Antônio de Almeida, empregado no Jornal do Commercio, e queixou-se do que um seu filho, qne soffre de epilepsia, sendo hontem atacado de um insulto d'a- quella moléstia, e calando á rua sem' sentidos, íõra n'esse estado conduzido para uma estação policial, onde o espan- caram barbaramente. Chamamos para o caso a attenção do Sr. commandante do corpo de policia, visto parecer-nos exquisito este novo meio therapeutico para a cura da epilepsia. Foi nomeado para o cargo de directoi do Nospicio Nacional de Alienados o Dr. João Carlos Teixeira Brandão. Em oceasião passou Paselioal Pai- merv, pela rua do Regente, ante-hon- tenTás 10 1/2 horas da noito, porque, en- contrando-se alli com Vicente Fazani, com quem anda de rixa, foi por este espancado e ferido na cabeça. Compa- recendo a policia , foi o paciente con- duzido para uma pluwmacia, e o a^T gressor pata a casa da detenção.

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Anno XVI _». Hio de Janeiro —- Terça-feira 14 de Janeiro de 1890 W. 14rASSINATURAS PARA A CAPITAS.

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4NUMERO AVULSO 40 RS.

Os artigos enviados á redacçáo não serio resliluidos ainda que não sejam publicados

Stereolypada e impressa nas maclioas rotativas de Mamai, na tpgraptii âa «Gazeta de Hotieias», de propriedade de irauioTiragem. SS.OOO

Tn^r1exemplares

NUMERO AVULSO 40 RS.

As assignaluras comeram em qualquer dia e lerniiiiam em lim dc março, junho, selembroou dezembro•vrrrrK" "¦ i' ..^»¦¦,''^.^^.'g^g|'''^s«:..s^¦,¦ "..y-..»- ——¦¦ l "¦ BtiBnâBBMap—naaaBaaawt

A GAZETA DE NOTICIASvecobe «jnae*t|uer communi-caçoes do—liiteremse itnI>lico—ijue IEic ««jnm enviuda*.

ItugKtiH ilau IOhoras «la noite,toííaw aa coiuiminicaçoeM ver-liacs osa |»oi' eser-igito, tetepho-nicn» ou tcle^i'ai>hicas, pn-dem ««• dirigidas para a typo-

frapliia da Gazela, rua Sete do

ctoin!>ro u. T2.Telejíhnnc ti. <3 para a rna

do Ouvidor 11.70, e n. 54*7 paraa rna Sete do Setembro.

A politica em 1889xs

(Conclusão)

Passando em revisla os factos oecorri-dos durante o anno em que sc deu a revo-lução que mudou radicalmente a ordemde cousas no Brasil, c tendo de ser bre-ve, porque não comporta a imprensadiária trabalho de grande desenvolvi-mento, procurámos comtudo concàteaarcom os factos do anno os antecedentes,

porque nos parece que ha grave injustiçaou desconhecimento das nossas cousas,da parte de quem diz que a proclamaçãoda republica foi uma sorpreza, e que o

povo brasileiro acceitou resignado ajm-

posição que lhe foi foita.Se a acção se cftcctuou em um momento

em que náo era esperada, e foi levada acabo sem os abalos que era permittidorecear, não ha desconhecer que os espi-

íitos estavam grandemente preparadospara a mudança, quer pela aspiração ge-ral de progresso que têm todas as naçõesnovas c ricas do recursos, quer porqueo governo então vigente não tinha lan-

ççxlo raizos ao âmago da nação.'A monarchia no Brasil foi principal-

monte fraca, mollo, descuidada, semorientaçftoj o mal que fez, fôl-o por iner-cia e incompetência; o bem que realisou,tei sempre em pequena escala, timido,incompleto.

Basta lembrar, para demonstral-o, asrecentes reformas em que mais activida-de se revelou, um como despertar quo jáera o prenuncio do estado actual.

, Fez-se a libei-tação dos escravos, e não

ge cuidou, nem eVelléB, nem dos que com

elles contavam para o trabalho; abando-nados uns c outros á sorte, arranjaram-ge como puderam, e -admirável pujançad'esta terra 1 — nem os libertos foram os

vagabundos o malfeitores, que se prophe-tisava, nem os fazendeiros chegaram á

ruina.Deram-se alguns passos no bom ca-

minho para dirigir para aqui a cor-rente immigratoria ; em um anno, rece-bemes para cima do 130 mil immigran-tes ; mas não se lhes deu torras, não sclhes deu leis, não se cuidou da hygiened'elles c da das cidades, e a corrente jáestabelecida cessou.

Iniciou-se a reforma financeira sobos ans-

picios os mais favoráveis que édado imagi-nàr.Umuondadeouro se encaminhava parao paiz; o nosso credito na Europa alçava-seá altura das nações que em mais alto grauo gozam ; mas, ainda u'esso terreno, amonarchia deixou-nos o germen nefastoda desordem, da desorganisação, na piu-ralidade do bancos de emissão, que omenor mal quo nos ostá causando, é fa-xor-nos porder tempo.

Quem olha hojo para o passado,sem ódios,sem rancores, fazendo justiça ás geraçõesque se foram, respeitando as rectas in-tenções do homem que por tantos aunosdirigiu este paiz, náo julgará necessa-rio traçar o seu nome em uma paginamenos apreciada da nossa historia, masnao deixaiá dc applaudir a mudança,

que nos abre perspectivas novas.Este governo, instituído pela força, já

abriu mão da exteusão do seus poderes,convocando a constituinte para estabe-lecer o governo regular, sançcionado portoda a nação; este governo, instituído

por unia classe, já abriu máo do pri-vilegio que lhe confere o seu direitode conquista, designando para o substi-tuir um representante de outra classe.Esto governo, imposto do sorpreza, já deuo direito devoto a grande massa nacional,

privada d'elle pela oligarchia que nos go-vernava; abriu os braços ao estrangeiro,que já se sentia aqui mais em suu pátriaquo na torra em que nascera ; já deu atodas as consciências direito igual, tor-Bando perfeitamente livres todos os eullos;

já fez ou está oecupado em fazer todasas leis precisas para que o' homem vindode qualquer paiz para esta terra nova efecunda acho aqui tão garantidos os seusdireitos, táo respeitadas as suas crençase os seus hábitos,como na terra da pátria.

Homens, sujeitos á paixão e á ira-

queza, tèm errado e podem errar, mas' nos lizeram caminhar uns largos

FOLHETIM

passos, e entre esses o menor não éde certo este : o mundo hoje sabe queexiste o Brasil, e vai em breve saber oque elle é ; ha de toda a parte olharesfitos sobre esta região immensa, em queas cifras de producção, apezar da rotina,parecem extravagantes, e cm que, emprazo curto, ellas scrào assombrosas.

Os homens de Estado na Europa sa-biam que d'este lado do Atlânticohavia um colosso, a União Norte Ame-ricaça ; iam começando a ver a repu-blica Argentina, iam estudando o Chile,e agora vão estudar o Brasil. A se-mente lançada pela grande nação do nor-te vai fructiflcando; a America abreo seio vasto de suas torras ás actividadesquo a paz armada suflbea, e recambiaá Europa em trabalho reproduetor oque ella esterilisa pela politica. E' láainda o grande foco de luz da huma-nidade ; lá se desenvolvem as sciencias,mas é aqui o grande laboratório em quese traduzem em trabalho as idéas; aquin'estes paizes sem tradições, sem precon-ceitos, 6 que se ha de fazer o ensaio e apratica da politica nova, que ntilisa to-das as forças, e faz oquitativa distri-buição de todos os direitos.

A nossa historia resume-se em tresdatas: 7 dc setembro de 1822, em quenos desligámos da metrópole; 13 de maiode 1888 e 15 de novembro do 18S9, emque nos libertámos da herança do pas-sado.

A nossa vida como nação começa agora,com os elementos que unhamos, comos que acabámos dc adquirir por umalei fraternal, com todos os que havemosde ir adquirindo com o propósito cm queestamos de abrir os nossos portos, deofforecer os nossos campos o as nossasserras ao braço robusto, á inteiligeiiciaesclarecida do europeu.

Estamos ein nova éra dc trabalho, o seattentarmos para o que adquirimos sobum regimen para que todas as forçasnão convergiam, e quo procurava iso-lar-nos, se attentarmos para tudo o quoalli ha, e cuja exploração ainda nem seiniciou, temos motivos de sobra paraentrar com alento e coragem na grandeobra da organisação nacional.

relativos ao movimento oflicial, e ao mo-vimento da Sociedade dc Immigração dcS. Paulo, quanto a entradas, mas nadaquanto á collocação. Sobre instrucçãopublica, nada de censo escolar. Do flnan-ças, tinha-se, como base de verdade orça-mentaria, o relatorio-Lafayotte e os dadoscomplomentares oflerecidos pelos diversosrelatórios posteriores ; alguns quadros re-mottidos polas províncias; em virtude dorecommcndação do ministério Belisario ;o mais regularmente, informações das re-partições ílscaes, quanto a arrecadação dcrendas. Quadros de commercio o navega-ção, quadros de observações metereologi-cas, os trabalhos da extineta commissão deestatística, synopsis de alistamento militarno Paraná e mais em um ou outro Estado,era tudo quanto constituía, com mais ai-guns contingentes, devidos á iniciativaparticular, o fraquissimo subsidio danossa estatística.

Vai começar agora, simultaneamente,o trabalho de tres agentes quo podemprestar grandes serviços n'csta especia-lidade: a repartição de estatística, acommissão de arrolamento eleitoral e aInspectoria do Hygiene, segundo o planoda respectiva reforma. E' um titulo va-lioso com que o Sr. ministro do interiorrccommenda a sua administração.

Dadas as condições actuucs do paiz, a

prudência aconselha amaiorcentralisaçãona collccta geral das informações, com omaior numero possivel dc agentes infor-madores. A despeza será avultadissima,como exige a natureza do serviço, o sobre-tudo o caracter do urgência quanto aoarrolamento eleitoral, que deve estarprompto, o mais tardar, cm princípios dcagosto, o que impõe um esforço oxtraor-dinario. Mas se conseguir-se um trabalhoserio de estatística, essas despezas terãouma compensação altamente patriótica,porque darão como resultado o inicio deuma gerencia regular dos negócios pu-blicos.

POLÍTICA DA EUROPAAmanhã começaremos a publicar o

Retrospecto politico da Europa cm 1881),

por Oliveira Martins.

1 Ultima Hoiíe fe TiradentesPOEMA DRAMÁTICO

AO DR. UBALDINO DO AMARAL

«baíiiitm eslá deitado n um embato. Ao subiro iianno.lcviiula-se, e.coin njjsoi lentos.dinue-M-para u bowa de scena, como jjue tomado de umSOül.o.)

TIRADENTES^

Seria sonlio acaso ou meu cerrl.ro em iojio

Quer que em cada palavra o meu marlyrio Imprimi'!

A noile corre; sancra a argila jue interrogo;

E a lircnlia astral, que me olha c me espreita de cima.

Com medonho fragor desaba cm môs de espectro?.

Sonhos, que me quereis 7 que me queres, uiysleriu ?

Ideal, Ideal, Ideal, atado entre dous Hieplros,

Comprimindo, ao nascer, pela mole do império,

Que me queres 7

(OlUwio paru as correntes que Ira:)

O' Pátria, ó minha mãi, chorosa,

Ouço-te soluçar, como n imagam da santa

Ensangüentando o» p';s na estrada dolorosa...

Pobre Mãi, pobro Mãi! Enquanto se levanta

A lua, cmquanlo a estrella, o mani.. azul ferindo,

Com a teime luz que coalha cm seu doirado llanco,

Vai pelo azul cin.fúra uni canto desferindo ;

Rraquanlo morreo dia, emquanto o luar mais branco

Bo (iue o regio esplendor phanlaslico do folio

Em que eslá ruminando o rei, sinistramente,

Com o olhar einpolhaudo o sumpluoso espolio

Ba 1'nirin, lervo cm lava o meu cérebro ardente,

Cuido, ao alio, entrever, na cerraeào espessa

Ba noite, atravessar o sol da liberdade.

Esla vaga de logo a abrasar-me a caboça;Esta idea continua; esta necessidadeDe aiiiar; eslfc soürer sem iregous; esle sonhoAíonlado; esta dór que eleva, esta alegriaOu.- dilacera "o

objeclo onde os meus olhos ponho;Esle cárcere infecto; esta escura enioviaE' o limbo, onde s» ópera a g. ilação da gloria,—Azasquc hão do crescer, quo ha., de subir ao cumulo,—Borboleta a irroni|wr desse casulo—o-tnuiolo—Para ir de ura em IÒO alraiessandu ;. llútoria.

ESTATBSTBCAO ministério do interior, na justa com-

prehensão do iuiportantessrviço que prestaao paiz, estú se prooecupando seriamente,segundo se vê dos seus ultimos actos, dotrabalho de estatística da republica, Jáappareceu o decroto creando a repartiçãoda estatística, acompanhado da nomea-çáo do respectivo pessoal, cujos direetor esecretario, entro outros,têm os requisitosnecessários para dar apreciável impulsoao delicado serviço.

Uma das grandes faltas da administra-ção do império, contra a qual a imprensareclamou constantemente, foi a incúria

que ordinariamente caracterisava cadagoverno em relação a este assumpto. Osresultados das poucas tentativas quo han'csse sentido, são deíoituosissimos; cmesmo quando ellas entendiam com di-reitos importantíssimos, como por exem-pio os que estavam em jogo com a lei doventre livre, essa incúria deixava dc sersimplesmente um deleixo para ser umverdadeiro crime.

Os elementos esparsos que a iniciativaparticular apprehendia ficavam inteira-mente inutillisados pela falta de umaforça directora que lhes desse a connexãonecessária ; cos dados mais valiosos quea imprensa accumulava cm suas colum-nas, ou que figuravam por accaso n'esteou n'aquelle relatório oliieial, não podiamservir dc baze para qualquer estudo deresponsabilidade, por isso que o investi-gador que tomasse taes elementos paraparcella inicial de avaliações, esbarravadentro de algumas lioras, como era na-tural, com a carestia absoluta dos termosprecisos para estabelecer avaliações, paraapproxiraar, para comparar, para con-clnir.

Tínhamos chegado a um estado deplo-ravel n'este particular. Ninguém sabiaqual a zona cultivada do cada província,qual a dc propriedade particular o qual ado Estado, qual o valor das propriedades,quaes as posses o os domínios, quaes osterrenos dcvolulos, qual o desenvolvi-mento das culturas; ausência absolutadc cadastros. Quanto á população, igno-rava-sc o numero mesmo da que é con-densada na capital, trabalho aliás de fácilexecução, quanto mais a das províncias,quer em geral, quer na ordem de disso-minação por zonas. Não havia tabellasregulares de nascimentos, como não haviatabellas regalares dc mortalidade. Doeathechese sabia-se pela consignação dcverbas ridículas, que não podiam ser-vir absolutamente ao flm a que se pro-punham. De immigração alguns dados

Mns se fòr sonhü o lodo iguivuuio dn. estreita,O húmus dcsalirochado c «[tio lão pouco duraNa baste ou na mimle hiiiuuuii 1 E se fór sonho aquellaEzistencia ideal, seai dór c sem tortura,Onde os raios do sol lim nm brilho mais doce,Onde um riso que passa, ii uma estrella que lica 7Esca raorle qne assombra e amedronta; não fosseOutra vida melhor, outra tona mais rica,—Florestas sem oulono, infância sem velhice,

Quente ainda das lãs e dos líubos do ber^o,Unindo ao que ficasse a alma do que partisse,E ao amor de um só ser lodo o amor do Universo?

Está nomeada uma commissão com-

posta dos Srs. conselheiros MagalhãesCastro, Coelho Rodrigues c Dr. SouzaRibeiro para estudar o organisar um pro-jeeto de reforma do código penal militar,servindo de base para os estudos o pro-jecto apresent.ido pelo primeiro dos mem-bros da commissão. _

D. PEDRO DE ALCÂNTARAParte, 13

Chegaram hoje a Pau o Sr. D. Pedrodc Alcântara e sua familia.

(Agencia Havas).

A casa editora do Sr. A. A. SilvaLobo está publicando o magnífico ro-mance Os Tres Mosqueteiros, obra gio-riosa do grande mestre Alexandre Dumas.A edição é luxuosa na impressão e nasestampas a cures, o firma o credito deque merecidamente gosa a empreza.

PGRTG&iL E IMLATEpQUESTÃO AFRICANA

DISTÚRBIOS-DEMISSÃO DO MINISTÉRIO

Lisboa, -Í.Ü

Tendo a Inglaterra,por causa da qjpcs-tão Serpa Pinto, ameaçado occupàr ahahia do Lourenço Marques, Quilimunee S. "Vicente, o governo, tendo ouvido oconselho de Estado, e de accordo com o

parecer d'este, mandou retirar as tropas

que oceupavam a makololandia.O povo c u imprensa protestam.

Liaboa, i3Produziu a peior impressão o acto do

governo cedendo á intimaçáo da Ingla-terra.

Hontom á noute deram-se n'esta cidadedistúrbios do certa gravidade, que comdilliculdade foram reprimidos.

O povo amotinado assaltou o -edifício doconsulado inglez cquebrou as armas daInglaterra o diversas vidraças. Houvetrocado tiros, licando um inglez ferido.

Foram presas G5 pessoas. O ministériopresidido pelo Sr. José Luciano pediudemissão, que foi aceita por el-rei.

O ex-presidente do conselho declarouhojo na câmara, que, apezar de haver ps-dido a sua demissão, estava prompto aresponder pelos seus actos, e enviou' ámesa diversos documentos.

Foi encarregado da organisação donovo gabinete o conselheiro Antônio dcSerpa Pimentel, chofo do partido rege-nerador,

(Gaseta de Noticias)

Lisboa, 13 (1—10 da t.)

O ministério pediu esta manhã suademissão collectiva, a qual lhe foi con-cedida.

El-rei encarregou o conselheiro A.de Serpa Pimentel da formação de umnovo gabinete; já houvo longa conferencia a este respeito entro o Sr. S.Pimentel e o conselheiro Barjona deFreitas.

A resposta do governo portuguez ao ul-timalum da Inglaterra produziu grandedescontentamento no povo, e foi motivode desordens do certa gravidade e mani-fastações hostis contra a Inglaterra, quea policia conseguiu reprimir; o consuladoinglez foi apedrejado por descontentes,vários dos quaes foram presos.

(Agencia Havas.)

Pb

Reuniram-se ante-hontem, em Petropo-lis, os Srs. Drs. Magalhães Castro, Ame-rico Brasiliense e Werneck, membros dacommissão encarregada de organizar oprojecto da constituinte.

Depois do alguma discussão, ficouassentado quo cada membro da commis-são, excepto o presidente, organise uniprojecto. Entregue esse projecto aopresidente, este convocará reuniões con-tinuadas na capital federal, allm do seranalysado, discutido e votado o projectodefinitivo quo deve ser apresentado aogoverno provisório.

Foi aposentado o Sr. desembargadorThomaz Garcez Paranhos Montenogro,da Relação do Recife.

Foi reintegrado o professor vitalícioda cadeira de ealligraôllia e desenho li-nenr do extineto Instituto Commercial,PiUilino Martins Pacheco,no logar do pro-fessor da aula das mesmas matérias daEscola Normal, ficando sem effeito o de-creto do 5 de janeiro do 1SSI', que O ju-bilou n'esto ultimo logar.

Diversos cidadãos portuguezes envia-ram hontem para Lisboa o seguinte tele-gramma:

.< Século.—Lisboa.—Grande numero de

portuguezes protestam, em nome dapátria, contra a solução aviltante daquestão africana.

Os direitos de Portugal, postergadospela inépcia diplomática, não devem ex-

pôr-se á pilhagem da pirataria ingleza.Agitem a questão. Repitam o nobre exem-

pio de Lourenço Marques.Abaixo o domínio da força. Justiça

pela pátria.Honremos a obra do Capello, Serpa,

Ivons, Cardoso e outros iiifatigaveis rei-vindicadores.»

Foi aposentado Francisco Borges doCarmo nó emprego de porteiro da Inspe-ctoria floral de Hygiene, conformo pediu,visto contar mais do 3(i annos de serviço.

-residente no Arcai, próximo á Fazenda'Velha, pediu-lhe e a seu marido que lheentregassem seu filho Abel, por cuja edu-cação se responsabilisava. A' vistu daextrema pobreza em que viviam, ella eseu marido annuiram ao pedido de Lü-zaro, e, entregando-lhe seu filho Abel,retiraram-se para esta capital. ,

Muitas vezes teve de_.ejo a pobre mãide ir ver a «riauça, não o fazendo, po-rém, por não ter recursos para a viagem.

Attribulada por horríveis sonhos quetem tido, resolveu-so ultimamente ir verseu filho, seguindo para o Areai na sexta-feira da semana finda.

Chegando á casa de Lázaro o não oencontrando, dirigiu-se á companheirad'este, a quem disse: — Como vai meufilho? Estou anciosa por vel-o. Chame-ojá para que eu o abrace.

A companheira de Lázaro, extrema-mente sohresaltada com a inesperada vi-sita, respondeu:

.. Elle está bom. E'muito espertinho.Sahiu n'este instante para ir buscarcavacos, e não deve tardar. »

Maria Ignez observou-lhe que sou filhoera ainda muito criança paru fazer semo-lhante serviço. Appreliensiva com agrande demora do menino o com o estadode inquietação em que se achava n com-panheira de Lázaro, desconfiou que seufilho tivesse morrido o que a mulher dLázaro estivesse oceultando-lhe a verdade eassim conjeeturando, sahiu como louca;para o terreiro, a gritar:Abel I meu filho I Abel! meu queridofilho! Onde estás, meu filho?

Súbito, notou a infeliz mãi um certomovimento no capoeirão de matto quefica próximo á casa do Lázaro, e, comgrande espanto seu. viu sahir d'alli, ar-rastando-so com dilliculdade, seu filho,em estado cadaverico, morrendo á fome,com uma camisola velha que lhe co-bria os ossos, o com os pés cheios dobichos.

Diante de tão horrível qradro, a infe-liz mãi, reconhecendo á custo seu idola-trado filho, tomou-o nos braços e, semdizor palavra á companheira de Lázaro,subiu correndo em busca do algum ali-monto para a criança.

Dirigiu-se a Alfredo de tal, administra-dor da Fazenda Velha, a quem contou oquo so passara, fornecondo-lhe este im-mediatamente pão o leite para o filho, queao avistar a comida atirou-se a ella com6ofroguidão, parecendo querer devorartudo.

Pernoitou a infeliz mãi na fazendaquatro dias, sendu sou filho caridosa-mente soecorrido pelo citado Alfredo. EmPetropolis, comprou assucar, leite, roscac pão para, em viagem uo trem, tlar aseu faminto filho.

Os passageiros viram commovidos aforno de voradora quo manifestava a pobrecriança, na oceasião em quo cila lhechegava á bocea o alimento.

Um d'esses passageiros lhe disse:Esta pobre criança não podo resistir

á viagem até á cidade.Minha casa cstáássuas ordens; vá com seu illho para lá ealli espere quo ello expirei

Não acceitou ella o humanitário ofíere-cimento do generoso passageiro, não súporquo o trem estava a partir, como tam-bem porque queria pedir justiça ao Sr-Dr. chefe de policia, para os deshumanosentes que tanto martyrisaraiii seu infelizfilhinbo.

Ainda honteni, a conselho dc um me-dico, disse a pobre mãi, comprou edetiaseu filho um pouco dc

'leito e 200 rs. uo'

vinho fino.O Sr. Dr. Alfredo Guimarães, 1" dele-

gado, mandou submetter a infeliz criançaa exame do corpo de delicto.

O Sr. Dr. Aniancio de Carvalho, me-dico da policia,verificou a existência deuma ecchymoso na região frontal o outrana temporal direita, o apresentar a pobrecriança symptomas dc profunda misériaorgânica.

CATA BE CM BARRETEltomattcM-evista comia lanlaslico, arranjado do

pc' para a máo, pelo Zé Daniel,c illiiuiinado da não para o pé, pelo üasloy

Foi declarada de nenhum efioito a con-currencia pura abertura da barra do RioGrande do Sul, por não convir ao EstadoFederal a aceitação de qualquer das pro-postas apresentadas.

INTENDENCIA MUNICIPALO conselho de intendencia funecionou

em sessão ordinária, tendo-se oecupadoos Srs. intendentes com a discussão odespacho dos papeis sujeitos á seu exame,ficando adiada, por falta de tempo, acontinuação da discussão do projecto denovo código de posturas.

Escrevem-nos :..No 2' andar de uma das casas do co-

meço da rua da Carioca, uma mulherespanca desapiedadamei.to duas menoresque estão ao seu serviço, sendo uma dolü annos o outra de 13.

«Pedem-se providencias á auetoridadepor intermédio da Gaseta de Noticias."

Passou-se diploma habilitando o. ba-charcl Josó Alexandre do Amorim Garciaao cargo de juiz de direito.

Foi nomeado o 1* tenente do corpo deestudo-maior de 1* classe João José deCampos Curado para exercer interina-mente o logar de direetor das obras mi-litares do Estado de Goyaz.

Sobre o mar como um pallio a «bobada seurqueia...Saída .-<.iii.'_;t uma uião, livida e ameaçadora,

Que, Ugando-me os |w*$, meu rosto tsbofeteía.Ouço I No arfiftl dewto o mar arqupjn e cltora...—Ctiòro que M assemelha à voz dos condem nados,Voi mais triste qne a noite e mais Iria qne a morte,— Lugubre bacchanal de pbantasmas damuados,

Quo tiwtam uo mar d'wU vida por norte,O culello do algox, o déspota que ordena,A orpliaiidii.le do berço, a esgrouviada miséria,A descrença que abate, o riso que envenenaA Imcca qne o colheu na bocea dcleleria.

(Lcianta-st.)

E' justo, é nobre, a lei cliolrar n'um calaboaçoCom um liomeiu |wr jiedir mais liii c mais espaço

E UanMurmar-llic o sonho em livido arcabouço,

K manielui -lhe a idea c desarmar-lhe o braço.

De que al.j-sii.o sahiu esse moa..lro que apaça

Km cada coração o fogo que o a\ iienla,

Que pretende domar como um eorcel a 115»,

Subjugar o tufão, embri.hr a loraienla?

Quem pretende acclimar boje esse ApocaljpaNa alma de cada ser, na alma de cada |kito'íFiuer Millrer a idea um prolongado cclip.-ePara decapitar o pensamento novo 7!

(juv Deus (oi qttc mudou de subtlo esla aurora

Oue surgiu do Levante inopiuadamenle

Km nrocella que assanha o mar c desanora

0 navio que vem das bandas do Occldenle ?

Será a liberdade alguma deusa hedionda

Que ludo quanto loca, envenena e aspkjrila -,

Que se locar, passando, o cabeço tle uma onda

Transformo cm chaga a espuma e apodrece aaidenlial

Que aos lábios susi-endenJo harpas apaiionadas,

Ao contado da liü, ao conclicgo dos linlios,

Deiia, logo que as vibra, em crepe amortalhadas,

Como uma ba=le sem flor, como um bosque sem

Foram nomeados:Virgínia de Araujo Pinto, para o logar

de inspectora dc alumnas da "EscolaNormal ; .

Torquato Vieira de Mesquita, pnra ode inspector de alumnos do Internutodo Instituto Nacional do Instrução Se-e lindaria.

Cujo olhar uos allrue como a peilida r.liauima,_N'nma noile de inverno attrao a mariposa ;Que pisa os corações com os pés sujos dc lama,E põe junlo de um berço uma crui e uuia lousa 1Será a liberdade o Kremlini qne porejaTodo o fausto real, lodo o esplendor antigo íO braço quo apunhala, o raio que lampeja,0 venlre de ilolock, a urgia do jazijú 1

De onde vem1,' Queui llie poz á Iroute o niu.t". an-[gusto?

-Quem lhe deu esse olhar que os scc'los atravessa,Ksse manlo eslrellado, NU llanco robusto,Esse gento, essa loura e formosa cabeça ?Ella c como o vulcão do lilna. Esplendcnle e loucaÜ que lhe nasce au jhÍ fecunda como um rio...Arde a lava cm «eu pcilo c a flor cresce em mui

[bocea,Tem o ruido da luz, da vaga o murmúrio.Os sec'los, em Vropel, cospem á praia a espuma,E essa espuma arrebenta e ergue-K um vulto em

[meioDa espessa oerrnção, que augmeulu e se avoluma.Trazendo uai facho á mão c outro dentro üo seio !Ora da ourem rompe, ora se o vede perto,Passar montando um negro e trágico gioetc,E atravessar de um wvlto a montanha e o dworlo,Tendo o incêndio na fronle cm vez do capacelc.Mas súbito o cr, 'I qne Inmo e fogo lança,Eslaca. O cavalleiro olha em redor e es|»_ra.Uma mio sac da sombra e entrega-lhe uma lança.Outra mão sae du azul c entrega-lhe uma esphera.

Quem será 1 Deus talvez. Nào imporia qnem seja.

Começa o cavalleiro a carreira de novo.

ilas depois, quando voil», o seu olhar Dammeja,

E onde havia ura deserto elle semeia um povo.E' essa legião de pbantasmas sombrios.

Fechados na mudei do soulio mais profundo,Que de dous corações faz dous Immensos rios.

Que vão regando a terra c fecundando n mundo.

Eu pertenço lambem a essa legião sagrada,

Que rasga a pedia e [Kw-lhc 1110a eliauima no peito,Que faz desabrocliar junto ile cada leito

Uma Üor jtela aurora aos campem atirada.

(Como qne invadido tubitamciilt por uma descrera)

Por que a müo que me ampara agora se retira,

Com seus dedos o azul iIIchcíoso estreitando?Tal como o logo sai das ascuas de uniu pyra,Sai do meu coração o amor o céu doirando.

Homem, sombra que passa -, cm que poiso dortnble'.'

Em que ninho—águia erranle—as azas deseançaste?

De onde vifsVe abalan.lo a noite escura c Irisle?

Quantos aslios, passando, en leu vòe anailasie?

MORRENDO A FOMEHontem, ás 11 horas da manhã, apre-

sentou-se na 1* delegacia de policia MariaIgnez da Conceição, cearense, levando uocollo uma criança, ou autos um esqueleto,de ."> annos do idade, de nome Abel, seulilho.

A pobre mãe. sullbcada em lagrimas,narrou o seguinte :

Ella e seu marido Antônio Marques deOliveira têm 5 lilhos menores, lia timanno, mais 011 menos, foram, como re-tiranles, empregados na Fazenda Velha,no logar denominado Arcai, de onde vie-ram pnra esta capital, hu oito mezes,acliiuid.i-se ella actualmente na taverna11. 51, da rua da Conceição, o sou ina-rido, que hoje é praça do corpo policialdo Estado do Rio do Jauelro, destacadocm Suruhy.

Na oceasião dc embarcar para estacapital, ti 111 preto do nome Lázaro de lal,

Quantosseclos levaste a lazer essa viagem'.'Dssde o Pagode, na Índia, ao Vaticano, em Roma?E o qne trazes uu fim de tão longa ramagem ?

As lagrimas dfl Esparta, a chuva de Sotioma,U perdão que nos salva, a laça que envenena,O castigo do justo, a absolvição do crime,0 lillio que ao punhal a própria mài condemna,A vigília que salva, a corrupção que oppriu.e ?Que Iruuicste no fim de tantos seclos? QaáoLasCrianças eiuonlrasle em caminho sem berço?A quaulas mais roubaste os lillios—iwbres sanlas—Em cujo coração cabe todo o Universo?...Por que foi que Innçistc em cima d'essa aurora

Cordelia—essa profunda escuridão—Hegana iPor que ii que Adão pecou? Por que é que a noile chora,E ha luzes no palácio e lu Irevas na cliüupana ?Porque é que desde o libre ao Miulssipe um ivimDe dores, que a niuguem coiuprclicnder Ioi dado?Que Amazonas excede esse rio que o cbòroHumano vae cavando através do Passado ?Qual 6, pois, o Nadir ? Qual c, pois, o Zcaitli 1Quem do púlpito prega o cárcere e a fogueira,Fazendo com que lloma outra vez precipiteSobre Pariz dormente o incêndio e a gargallieira ?

(Depois de itmorado silencio« de harer afraressod*o palco lfiilu._ifn.fj

Noile lunebrea dc hoje I A laça em que eu bebiaAcabei dc esgotar, este drama termina.

(Com tjaltafão)

0 qne laço eu aqni dentro desta enioviaSe tèai (orne U tora as aves de rapiua ? I

(Com um doloroso accento)

Quando a aurora descer aos brancos domicilioi.Cheios de amor e paz, cheios de aroma e sombra,Com um ralo de sol em cada um de seus cilios,Depois dc andar abrindo as rosas sobre a alfombra,

(Anhianio-se)A minhalma, talvez, como o perfume agreste,Que suceda da flor n'uma manhã de e«lk>,Ou como d'aza errante o braud.-' murmúrio.Ha de voar tambem para a amplidão celeste.

(Abre-se a porta da |.ri.'àJ f fnlru um vellio sarer-dote. Tiradentes líni-se sutadi depois da ultini:e&lrúfike. junto a uma mesa, e, a^íaitio a fttmUtiti palma da mão, medita, U SQçtrdiitc, a wwsíjloilo.!, iliVije-je jura dlr.J

Luz Ucrat.(Continua.)

Pelo governador do Eslado do Rio deJaneiro foi hontem assignado o decretoconcedendo garantia de juros de G •/•ao armo sobre o capital máximo do600:0008, pelo prazo de 15 annos, para acultura e exploração industrial da ramiee o estabelecimento de uma grande fa-brica no mesmo Estado, para produzirpelo menos 400 toneladas métricas docabo, corda, barbante e produetos simi-ares da ramie o outra» fibras textis.

3'!,0 foi o máximo da temperatura dodia de liontem o 211,4 o minimo da noitede ante-hontem, no observatório do morrodo Çastello.

Na rstação da repartição Central Me-teorologica, o máximo da temperaturafoi de3Íü e o minimo 23,2.

Tempo variável, cóo~principiou limpoo mais tarde encoberto por cuinulus-cirros e cirrus esparsos. ílontanhas aolonge cobertas por nevoeiro.

Pcrmittiu-se que o Dr. Domingos JoséFreire, lento da cadeira de chimica orga-nica e biológica da Faculdade de Medi-cina do Rio de Janeiro, continue 110magistério com a gratificação addicionalmarcada no art. 54 dos estatutos quebaixaram com o decreto n. 1,387 de 2Sdeabril de 1S54, a contar de 15 de dezembroultimo, om quo completou 25 anuos deeffeclivo serviço.

Foi nomeado João José da Silva parao logar de conservador da pinacotheca erestaurador de quadros da Academia dasBellas Artes.

Em um innocente joguinho estavamentretidos, ante-hontem, Bernardino JoséNetto e José da Silva, nos fundos da ta-vernn n. 69 da rua Dous de Dezembro,quando receberam a visita do Sr. stibde-legado da freguezia d* Gloria que osconciliou a explicarem-se com a quantiado 4S cada Um.

Foram exonerados:O coiitra-alniirauttí Basilio Antônio de

Siqueira Barbedo, do logar de capitão doPorto d'estc Estado.

O capitão dc fragata Manuel Augustode Castro Menezes, do logar de inspectordo arsenal de marinha de Pernambuco.

Foi nomeado ofllcial de gabinete doSr. ministro da fazenda o administradorda Recbedoriado Rio de Janeiro, AntônioJoaquim de Souza Botafogo, em substi-tuição do direetor gorai defendas publi-cas, Umbclino Guedes de Mello, que serecolheu á sua repartição, onde eram in-dispensáveis os 6eus serviços. O Sr. mi-nistro da fazenda o elogiou pelo zelo e de-dicaçáo com que desempenhou aquellacommissão.

O Sr. Américo Salvador, estabelecido árua dc S. Pedro, indo hontem á CâmaraMunicipal tratar de negócios, deixouIlcar sobre um banco a quantia dc 1:5008,que desapareceu,sendo infruetiferas todasas pesqnizas pura descobrir quem d'ellase apoderara em um momento de dis-tracçio do dono.

IX

CoilO O BACnAREL ERASII, FICOU SABKSDOQUIi A 1'OLICIA TEM APITO 1'AllA DISFAR-ÇAR, E OLHOS PARA NÃO YIÍR.

Gastão, pallido elouro, muito louro cfrio, rodou nos cal-canhares, e dcsappa-receu.

O bacharel, ao vêro Dr. Pomar sahindomuito tranquillamoii-

to da mala, como so fosse do fofo leito, ea espreguiçar-so voluptuosamente, nãopôde conter uma gargalhada.

Ondo vai ? perguntou elle em se-guid.i, vendo o Dr. Pomar dirigir-se paraa porta.

Para onde o meu dever me chama,respondeu solemnemcnte o furibtindo pro-pagandista.

E para onde o chama o dever? per-guntou ainda, com tal ou qual iraperti-nencia, o curioso bacharel.

Para junto d'elle.Prometti a mim mesmonão deixar esse D' Gas-tão pôr pé em ramoverde. Adeus.

E o Dr. Pomar sahiu,ligeirinho,miudinho, zan-gadinho, mas muito con-victosinho.

E' oceasião de vêr so o barrete estáalli, reflectiu o bacharel, deitando umolhar ávido para o lado onde estava ainaiao seancarada. Aproveitemos...

E deu alguns passos. No momento,porém, em quo ia acocorar-se para exa-minar o que continha a mala de D. Gastão,surgiu do bojo d'aquelle pequenino traste,que parecia ter vastas accommodaçOes, abella o imponente figura de D. Re-publica.

Pois tambem estava dentro da mala? Iperguntou o bacharel, recuando attonito.

Estou em toda a parte, respondeuD. Republica, sorrindo.

Tal quítl como Deus I disse o ha-charel, ainda surpreso.

E não sou eu o Deus dos poros ? per-guntou a formosa menina, encantando orapaz com um sorriso igual aquelle quedevia ter errado nos lábios de Eva, quandolevou o pai da raça humana a engas-gar-se com o frueto prohibido,

Mas dentro da mala... c só comelle!... murmurou ol)r. Pomar, trahindouma pontinha de ciúme. E não estaráahi dentro mais alguém ?

Ouve-me, e não percamos tempo,disse D. Republica. Corres atraz de umapista falsa. O barrete que procuras nãoestáaqui. Ilas deencontral-o na capital.E' lá que deves proeural-o dia o noite,

Mas, Deus' do cou! exclamou afllictoo bacharel. Como poderei agora voltar ácapital, se estamos cm-pleno mar?!

Levar-te-hei commigo, respondeu aformosa rapariga. Bem sabes quo paramim não ha distancias, nem fadigas.Em 1789 trabalhei muito mais, muitomaiores distancias venci, o não meprostrou o cansaço,

' — Pois tu és tão velha assim ? I ex-clamou boqui-aberto o bacharel.

Nunca envelheço, respondeu sor-rindo a esbelta menina. Basta, porém,de conversa, e partamos.

E, sem esperar resposta, D. Republicaergueu o bacharel, e, seguindo com elle,varou o espaço como uma flecha, indotomar pé no largo do Paço.

Isto é que è fazer uma viagem tele-graphica 1 exclamou o bacharel apalpan-do-se todo, para vêr se dormia ou estavaacordado, se aquillo era realidade ousonho.

Cahiste em plena dissolução 1 disse-lhe D. Republica.

O que? ! bradou o bacharel, angus-tiado. Em plena dissolução ? I Isso querentão dizer que a rua Sete ramifleou-sepor toda a capital ? I Mas n'esse casofujamos d'aqui I Salve-se ao menos odecoro I

Não é issol explicou D. Republica.A dissolução dc que fallo é da câmarados deputados.

Os nobres pães da pátria foram cn-tão para o olho da rua? perguntou obacharel.

Sim, respondeu D. Republica. Olha.Vão alli dous ex-rhetoricos, de malas ádextra. Vê como seguem tristes e mur-chos. Voltam para a provincia que oselegeu, levando um restosinho do subsidio,e o-desejo de virem buscar mais.

Então o ministério «stá forte ?Uhum !... murmu-,.,

rou D. Republica. Pódej|ser que sim... e ptíde serque não. Agora trata ellede auxiliar a minha in- „-,,.feliz amiga, D. Lavoura, "L-*"**3

__que anda ha muito doen- -^«"ÈS!**»

tinha. Mas ainda não é d'esta vez queencontrará cila medico para debellar amoléstia que aafilige. Mas adeus, adeus.Alli vem o Souvenir, trazendo na mão asua setta, que tem sido ultimamentemuito discutida. Fujo, porque se me vê,é capaz de descrever-me amanhã, na suaRua do Ouvidor, avec beaucoup de fan-freluches. Adeus.

O bacharel fleou só apenas por algunsmomentos, porque d'ahi a pouco appa-receu-lhe D. Troça.

Já por cál disse esta admirada.E' verdade, respondeu o bacharel.Em bôa oceasião vieste. Temos

grandes novidades. O nosso Carlos Go-mos chegou e anda agora ás voltascom o Musella, por causa do Escravo,que ainda depois da lei de 13 dc Maioparece, pelos modos, que pretende fazeralguma a^riía suja. Temos tido grandenumero do raptos. Houve uma desordemna Detenção, e o mais original é que ospresos quasi que prenderam os guardas.O estudante Bravo, o da bomba, lerabrífe-te ? foi absolvido. E... o mais nada. Masvem d'ahi. Vamos á ATuíjoh Modernetomar uiua garrafa da marca Pti.

Enfiando o braço no do bacharel Bra-sii, seguiu D. Troça com elle.

D'ahi a minutos estavam na Maison

Moderne, seutados a uma mesa, deantede uma garrafa de cerveja.

A poucos passos dc distancia viu o ba-charcl uma mulher que dormia a somnosolto.

Quom é? perguntou D. Troça,E' Mme. Policia. Uma bôa velha

que leva os dias a dormir, e as noites afazer a mesma cousa. Não ha gatunoou capoeira que a desperte) ' *\ se acasoaccorda, pega do apito, para disfarçar,e apita... e apita... e depois de apitar,torna a abaixai' a cabeça, e ferra do novon'um senhor somno de quo náo ha meiode tiral-a.-l

Acabava D. Troça de proferir estaspalavras, quando ouviu-se um tiro, se-guido do gniHiie rumor.

A Maison Moderne foi, acto continuo,invadida por muitas pessoas.

Que aconteceu ? perguntou o baoha-rei a um dos que a correr viuham do largodo Rocio.

Deram um tiro no carro im perial IVou prevenir a policia 1

E o sujeito, tendo dito isto, foi desper-Ur Mme. Policia, que 11'essc momentoroncava a bom roncar.

O' senhora! bradava o tal indivi-duo, snecudindo Mme. Policia; accordo Iaccordo I

E' algum gatuno ? perguntou esta,accordando «. muito custo, ebocejando.Cá tenho o meu apito... Disfarcemos.

E já sc dispunha a apitar, quando lhedisse o mesmo indivíduo:

tres inferiores divididas em diversos com-partimentos estanques por meio de anteíparas verticaes.

O La France não exigirá os elementosdc sua marcha senão aos moviniontos daatmosphera ; mas se elle oxpelliude seus(lanços um apparollio motor grande co-medor de carvão, não está por isso in-trigado com o vapor. Este agente repre-sentará alli um papel muito mais 1110-desto do que a bordo de navios a vapor,

(«ias não menos útil: os guinchos, asbombas, os guindastes, as oatircns quãeste navio possue em grande numero,pedem-lhe o auxilio de sua torça, o quepermittii-á economisar muitos braços parfta manobra, e fazer rapidamente todas agoperações do carga e descarga c todas ns'manobras de bordo.

O emprego do machinas auxiliares |\vapor nos navios á vela é hoje om dia'muito corrente para facilitar todas asmanobras, e os navios de pesca atôapplicam este agente para suspendersuas redes.

O ministério reune-sc hoje em confe:>rencia, sob a presidência do Sr. gon?rÍ$lDeodoro.

ExercitoO superior de diu á guarnição hoje é i

major D. Joaquim Balíhazar da Silveira,

Os commandaiites dos corpos d'estàguarnição foram liontem -ao meio-di»'acompanhados da respectiva ollicialidadee dns bandas de musica, á secretaria daguerra comprimentar ao Dr. Benjamin,ministro da guerra, tocando na varandad'nquella secretaria, alternadamentc asmesmas bandas.

Em assemblóa geral da S. A. da In-dustria Nacional, foi reeleito direetor doacursos mantidos por esta associação, oDr. Francisco Antônio Pessoa de Barros-

Ante-hontem, ás S horas da noite, fo',conduzido preso á 9' estação policial Joa,quim Pinto Dias, por ser encontrado 0luctar com outro indivíduo, que so eva-diu, na rua de. S. Joaquim. Ao chegar $estação, aprosentou-se tambem um soWdado do exercito, conhecido pela alcunha,Carrapeta, exigindo a soltura de Dias,do quem se dizia amigo. Não sendoattendido, prorompeu cm insultos contrao sargento da estação, e este, depois dò'esgotai' todos os meios brandos, deu-lhevoz de prisão, sondo n'cssa oceasiãoaggredido por Carrapeta, com uma na-valha do quo so achava armado. A muitocusto foi o soldado desarmado e entreguea uma escolta do 10" batalhão, que paraess.' fim foi requisitada pelo subdelegadodo 2' distrieto de SaiifÀMia.- _ _^~-.'-*

Qual gatuno I Acabam de dar umtiro om direcção ao carro imperial I

Ah I disse muito pachorrontamentoMmo. Policia. Isso agora é outro caso IPois sim I pois sim I amanhã havemos devèr isso.

E abaixando a cabeça, Mme. Policiaferrou de novo no somno.

(Continua.)

Antônio Alves dò Souza, carregadornão matriculado, foi preso ante-hontem,por ter-se apoderado da quantia de 108,que lhe fora confiada para entregar nacasa dc negocio de Rodrigo" Moreira &C.

. AFOGA83DAntônio da Cunha, empregado da com-

panhia Brasilian Coai, indo tomar banhona Ilha dos Ferreiros, ante-hontem átarde, com alguns companheiros, em-pregados na mesma companhia, deu ummergulho, náo tornando mais a appa-recer. Hontem pela manhã, o cadáverde Cunha íoi arrojado á praia da ilha daPombeba, de onde o transportaram parao necrotério, por ordem do Dr. 1* dele-gado de policia, que sobre o facto abriuinquérito.

A casa Herm, Stoltz & C. recebeu nodia 11 do corrente uma carta depositadaa 24 de dezembro o aqui chegada a 26 domesmo mez. Essa carta ficou, pois, narepartição geral do correio nada menosde IG dias. Outra fosso ella quo ficasseIG annos.

GATUNOS E GATUNICESO conhecido gatuno Antônio Joaquim

de Oliveira ante-hontem, ao meio dia,

Senetrou na casa n. 51 da rua do Yiscon-

o do Rio Branco e subtrahiu diversaspeças dc roupa, moedas de prata, um bi-noculo e outros objectos. Ao retirar-se,porém, foi preso em flagrando pelo donoda casa o Sr. Antônio de Almeida, queo entregou ao subdelegado da freguezia deSanto Antônio. Mandou este lavrar orespectivo auto contra o gatuno.

Os gatunos voltaram ante-hontem ánoite a casa do Sr. Fernandes de Oli-veira, corrector da praça, morador á ruado Jockey Club, mas, d'esta vez. foraminfelizes,' porque, sendo presentidos atempo, puzeram-se em fuga.

MmBbsu

Foi nomeado para o cargo de direetorinterino das obras militares do Estado deGoyaz, o tenente do corpo de estado-maior de 1* ciasse João José de CamposCurado.

O paquete italiano Brasil partiu deGênova no dia lfi de dezembro, condu-zindo avultada carga e 391 emigrantesque dirigiam-se para o nosso paiz. Quan-do á noite marchava a todo o vapor, cercadas 10 horas, abalroou com o bergantimgrego Hlephterius que vinha de Maltapara Gênova, e metteu-o a pique. Mo-mentos antes de sossobrar este navio,procurou a tripolação salvar-se atirando-se ao mar, mas nem todos o consegui-ram ; registraram-se tres mortes, a docapitão ICosturo, do immediato Coufó ede um marinheiro.

Tendo o Brasil sofTrido grossa avaria,foi-lhe mister voltar in continenli paraGcnova, onde se procede a inquérito sobreas causas do fatal accidente.

O Sr. Antônio Cunha, empregado emuma companhia ingleza, foi liontem ba-nhar-se em uma praia na ilh» dos Fer-reiros e desappareceu. Indo divrsaspessoas em seu soecorro, foi retirado domar já cadáver.

UM GRANDE NAVIO A VELAA firma commercial Bordes, de Bor-

de.iux, que possuo actualmente quatronavios de 4.000 tonelladas. acaba de fazerconstruir um outro, o La France, daarqueação de G.1G0 tonelladas.

Ha meio século, um navio de 500 tonei-ladas era muito raro, e excitava a curió-sidade nos portos em que entrava. E' pormeio do emprego do aço aa construcçãodos cascos que se pode alcançar estasdimensões.

O La France abre horisontes novospara a marinha á vela.

Este bello navio está destinado a tercinco mastros alem do gurupez : as suasdimensões são as seguintes: comprimen-to llim.GO, bocea ou largura 15m.05, epontal ou profundidade 10m,28.

Os mastros e as vergas serão de aço.O mastro do traquete que tem 43m decomprimento e o do gurupés serão fei-tos de uma só peça. Os quatro mastrosprincipaes, todos iguaes, serão compostosde duas Jpeças, uma das quaes irá dacarlinga aos vaus do joanete, o a outraformará o mastaréo de joanete : sua ai-tura total será dc 59 metros, e o seu dia-metro variara de 7G2 millimetros a 440para a parte inferior, c de 400 a 279 parao mastaréo.

Cada mastro terá seis vergas, duas dasquaes para as gáveas, o duas para os joa-netes; as vergas baixas terão 23ni,22 decomprimento, c o seu diâmetro no terçoou centro sçrá do 520 millimetros.

O porão do La France é dotado emtodo o sou' comprimento de um fundoduplo, destinado a receber um lastro deágua : é dividido era quatro cobeíSss, as

CONSELHO DE GUERRA NA ARÜAD.1O conselho de guerra, presidido pelo

capitão-tenonte Manuel Lopes de SantaRosa. funecionará em sessão de julga-mento contra o réu marinheiro nacionalJoão Gomes Pereira da Silva, depois dóamanhã, ás 12 horas da manhã.

Ao direetor de Escola SnpcriQ^deGuerra, declarou o ministério da giíerraaque acceitou a proposta feita pela con-'gregação d'essa escola para que aosalumnos approvados cm todas as dou-trinas do curso de estado-maior o çn-igenharia militar seja conferido o gi'\il'de bacharel om mathematicas c scien-1.cias physicas e naturaes, e não só-*'mente o gaáu de bacharel em mathç-maticas e sciencias physicas, como dis-põe o presente regulamento, visto serem,as ^ciências naturaes professadas namesma escola, ficando" assíni Inoâiflcados .os arts. 246 e 288 do mencionado regu-lamento.

Grande quantidade de revolvers. facase estoques, apprehendeu ante-hontem osubdelegado do 2" distrieto do Sacra-'mento, na busca que deu nas cstalagensn, 23 da chácara da Floresta, e nas darua Treze de Maio ns, 38 c 42.

Foi creado um club republicano em Ja-carépaguá, om 12 do corrente, e forameleitos os seguintes cidadãos : presidente,Dr. Manuel Odorico Mendes; directoresdoi" distrieto : José doS. Paulo Aguiar,Francisco das Chagas Pereira doOiiveira,Leonardo Antônio Teixeira Leite o Au-gusto Josó de Macedo ; 2' distrieto : ma-jor Vicente de Souza Moraes Barbosa,capitão Manuel Leoncio do Castro, JoãoBaptista Ferreira c Ernesto Telles Mat-toso ; secretario, Leandro Motta.

O Dr. Antônio Cupertino do AmaralofTcreceu 43 volumes do obras diversaspara a bibliotheca do Lyceu de Artes eOflicios.

Conformo determinação do governo,realisou-se hontem a demonstração so-lemno dos sentimentos de fraternal ami-za»ie do governo e povo brasileiro ao go-verno c novo da Republica do Paraguay.

Em todos os estabelecimentos pnblicoso fortalezas foi arvorada a bandoira pa-raguaya. Os navios embandeiruram emarco sondo a bandeira paraguaya sau-dada por 21 tiros ao romper do sol, aomeio-dia o ao pôr do sol.

A' noite illuminaram-se os edifícios pu-blicos.

Grande numero de amigos do Sr. Gio-vanni Luglio, redactor da Você dei Po-polo, olfereceram-lhe, ante-hontem, nmjantar no hotel do Globo, por ser o diado seu anniversario nutalicio.

Foram trocados muitos brindes entroos convidados, o saudado por diversasvezes o Sr. Luglio, que a todos agradeceu.

Joáo Maria de Araujo, qne tambem dáo nome de Antônio José Montes, foi re-colhido ao xadrez ds 2' estação policial,por suspeito de. haver raptado uma me-nor, com a qual foi encontrado passeandoás U horas da noite. A menor, quedeclarou residir em Nictheroy. ficou de-positada em casa de uma familia á ruado General Câmara. A auetoridade pro-cede a averiguações.

Foi installada uma escola mixta cmMiracema, no município de Santo Anto-nio de Padua,

¦ Fundou-se ante-hontem o club repu-blicano de Jacarèpaguá, sendo eleitos :

Para o 1' distrieto, presidente o Sr,Dr. Manoel Odorico Mendes; directores,os Srs. João José de S. Paulo Aguiar,Francisco das Chagas Pereirade Oliveira,Leonardo Antônio Ferreira Leite e Au-gusto José de Macedo; e para o 2* dis-tricto. os Srs. Vicente de Souza, MoraesBarbosa, Manoel Leoncio de Castro, JoãoBaptista Ferreira e Ernesto Telles Mat-toso.

Foi julgada improcedente pelo Sr. Dr.juiz do 7" distrieto criminal a acção po-iicial intentada contra a Caixa de CreditoCommercial, sendo permittido, em virtuded'esta sentença, cjue continue a funecio-nar a succursal á rua do Sacramento.

Veiu hontem ao nosso escriptorio oSr. Antônio de Almeida, empregado noJornal do Commercio, e queixou-se doque um seu filho, qne soffre de epilepsia,sendo hontem atacado de um insulto d'a-quella moléstia, e calando á rua sem'sentidos, íõra n'esse estado conduzidopara uma estação policial, onde o espan-caram barbaramente.

Chamamos para o caso a attenção doSr. commandante do corpo de policia,visto parecer-nos exquisito este novo meiotherapeutico para a cura da epilepsia.

Foi nomeado para o cargo de directoido Nospicio Nacional de Alienados oDr. João Carlos Teixeira Brandão.

Em má oceasião passou Paselioal Pai-merv, pela rua do Regente, ante-hon-tenTás 10 1/2 horas da noito, porque, en-contrando-se alli com Vicente Fazani,com quem anda de rixa, foi por esteespancado e ferido na cabeça. Compa-recendo a policia , foi o paciente con-duzido para uma pluwmacia, e o a^Tgressor pata a casa da detenção.

vma^m&igNr. ***• ' "¦ ,' '.'¦* ¦"*-*¦

-i

G-AZETA DE NOTICIAS.—Terça-feira Í4 de Janeiro de 1890TSIfSGRASSBEÂS

S. "Paulo, 1»A. intendencia municipal tomou posse

hoje. Compareceram ri sessão apenasquatro vereadores da exlincta câmara.'Ires d'elles lavraram protesto contra adissolução.. A. intendencia foi dividida omtres comrnissões: de contas, obras pu-blieas, e liygione.

O Dr. Pestana segue amauliã paraabi.

Josó Pein, empregado da casa doMme. 1'omier, foi preso em Santos,Tinhaomscu poder dous contos mais ou menos,

f'í8 libras e moedas de pequenos valores.

ein tinha tomado passagem para Mon-tevidéo, no vapor Jílbe.

Foi nomeado o Dr. Antônio Caetanode Campos director da Escola Normal.

Foram dissolvidas as câmaras mu-nlcipaes da S. Carlos do Pinhal c Tietê,e nomeadas as respectivas intendencirts.

Forani nomeados os bacharéis : JoséCarlos Dias Torres Oliveira, promotor pu*blico na cidade de Cunha ; Antônio Nas-cimento Godoy, juiz municipal em SantoAntônio da Cachoeira; Rogério Duarte,juiz municipal no Kio Novo.

Por ordem do governador, foi hojodepositado pelo inspector do thesouro doEstado 550:0008 na caixa filial do bancodo Brasil.

1'nraEang'iBia, 13O povo d'osla cidade, a ronvite da ca-

mara municipal e do club republicano,fez boje uma grando demonstração dcsympai.hia á republica do Paraguay.

[Gazeta de Noticias.)

Ciirytilia, 13Com a noticia da promoção do gover-

nador d'csle Eslado a coritra-ulniirrinte,.o povo reuniu-se om massa e foz-lhe os-tronilosa manifestação. Foi vivamenteSaudado ; o brinde' de honra foi levantadoao Governo Provisório pelo Sr. governa-dor do Estado.

Reinou grande ènthusiasmo.—EduardoGonçalves.

1'na'nBiagiBii, 13O club republicano de Paranaguá,

Unindo o seu regosijo ao da Pátria, mani-festa o seu rccònlíécTmchtO peio modop*òr quo festejou-se o advento da repu-blica e saúda o governo provisório.

[Particular).

AGENCIA HAVAS

liiaecio-M Ayres» 13A esquadra argentina recebeu ordom

de ir ao encontro do uncouraçado bra-fuleiro Riachuelo, que traz a seu bordo oministro dos estrangeiros do Drasil,'e es-coltalo ató o porto d'esta capital.

Projectrim-se grandes festejos em honraá embaixada brasileira; lhes será ofíero-cidido uni banquete o haverá manifesta-ções populares.

No rio da Prata eslá se organisandoumà festa veneziana, que promettc serbriltiant*.

O Dr. /"cballos, ministro dos negóciosestrangeiros, eo barão do Alencar par-tirão sabbado próximo para Montevidéu.

A REPUBLICAJULGADA POR UJ ESTRANGEIRO

elevadíssima reputação. Quem escreve:estas linhas conheceu o pessoalmente hamuitos annos, como cavalheiro dc edu-cação fino, amável ò ató jovial, e não 11-cou pouco admirado ouvindo apontal-oagora como organisador de tao bruscogolpe d'estado.

Hxactamento Bonjamin Constant ofTc-rece a garantia de que pouco a poucovoltarão a unir-se para a roconstrucçãodo paiz os múltiplos elementos que agora,postos á margem, murmuram descon-tentes.

O clero romano não estará muito satis-feito debaixo da mão de um homem quevive e move-se nas idéias da escola posi-tivista franceza. Com a religião do Estadoprovavelmente se vai acabar. Todos osfunecionarios juram já «sob sua honra.»Tambem quanto ás idéias e projectos,pelos quaes o illustre Taunay ha tantosnnnos se batoosforçadamente, como casa-mento civil, secularisação dc cemitérios,etc, é chegada a opportunidadc.

Ha toda a esperança de que os notáveisestadistas do Brasil tornem-a trabalharde communi accordo, Voltai1 atraz é.oque é impossivel, sobretudo pelas con-(lições especiaes o pouco promottedorasdos herdeiros do tlirono. Por isso, do boavontade, promptos e aetivos se voltampara-a nova era.

Ameaça-se aqui com a confiança aba-lada da Europa. Mas pergunto ou: emque fraquissinro fundamento não repou-sou até aqui a conllança?

Falia-se no desmembramento do paiz,mas isso não tom visos de probabilidade.Uni despacho telegraphico para o estran-geiro annuncia a adliesão dos Estados ánova ordem do cousas. Com paizes deraça hespanhola em torno, une-os já olaço comminn do sua lingua por.tiigucza.

A Bolsa naturalmente estremeceu : mnshoje os negócios tornaram á sua marcharegular, até com tendência á alta emmuitos valores. A taxa de 90 dias á vistasobre Londres é de 27 1/2 e 27 7/10. AoBanco Nacional do Brasil (Banco de emis-são) apresentaram-se no dia 16 muitasnotas a troco om ouro ; mas elle tinhaouro om doposito para o dobro das notasemiltidas o sahiu-so brilhantemente daprova. Hoje ninguém pensa mais omtroco de ouro.

Por esta fúrina tambem a velha Euro-pa so familiarisará com a nova republicabrasileiro. Sentimontalismos ó qno denada*sorvem.

Esperemos o desejemos que a Provi-dencia dè hábeis e honrados estadistas aeste grande paiz, ondo so agitam inte-resses allemãC3 tão importantes. »

Consta qne o Sr. Dr. Parreiras Hortaserá nomeado para uma commissão deestradas de ferro.

Acompanha o Sr. ministro do exteriorna sua missão ao Rio da Prata o Sr. co-ronel Dionysio Evangelista do CastroCerqueira.

Consta que será nomeado cônsul (IaBrasil em Lisboa o Sr. Henrique Elysiodos Reis.

~~NQ-Iò.'pbrt de 17 de dezembro proxihiftpassado, órgão da Sociedade Central deOcographia Commercial do Berlim, lemosa narrativa dos memoráveis aconteci-mentos do 15 de novembro feita por unicorrespondente allemão residente iTcstacapital, o qual, depois do relatar combastante fidelidade os fados, concluo asua missiva datada de 19 com as seguiu-tes considerações, que o nosso publicoestimará conhecer :

... « Consitmmatum est! Assistimos a um."grande golpe do estado; cum a rapidezdo raio, como em unia tempestade, sue-cederam-se os acontecimentos. Aindameio atordoados, perguntamos a nos mes-mos se isto não foi um pesadelo, e. sobro-vem-nos um sentimento de espanto ávista do modo inexcedivel com que tudofoi executado. Os factos se suecederamcomo so preparados em theatro, comuma precisão, urna pontualidade e umarapidez que se não podia esperar de bra-silelrosj ha quanto tempo o. como foituiâo-fH-íparado- ainda nas menores cou-sas I Ji a 16 ponde apparecer o DiarinOfficiai como órgão positivamente repu-hlicano; a policia c a repartição dos te-lcgraplios receberam novos chefes c fun-ccionnm perfeitamente, Nunca vi a sol-dadesca táo bem disciplinada, tão bomuniformisnda, com armas táo cuidado-samente polidas. O typo tão opposto aosoldado alle"mão, o typo de roupa sembotões, de'calça esflapada e de sapatoscambaios desoppareceu completamente dascena.

E isto não é engano de meus olhos.Não ouvi de quem quer que seja que umsoldado se desviasse do caminho do dever;firmo e tranquillo está cada qual no seuposto ; os particulares não sáo embara-çados |em sons negócios nem cm souspassos.

No dia 10, ás 9 horas da noite, le-voii-mo a curiosidade atè o paço dacidade, onde aquella hora ainda á familiaimperial so achava debaixo do guarda.Deixaram-me a mim e a outras pessoas,apesar de alli estarem guardas dobradas,e de rondar incessantemente a cavallariaem torno do edifício, deixararam-mechegar até em baixo das jancllas dosalão, quo estava illuminado,-e onde oimperador passeava de um lado paraoutro, conversando com o almirante Ta-¦j-iandaré, um do sous velhos Íntimos.ílli rsivemo» parados, conversando amoia voz, cerca de um quarlo do hora.Rondava um ollicial junto de nos, mas"absolutamente não nos incommodou.

Nada d'isto podia vir-nos ao pensamentoOito dias antes, quando estivemos no cs-

plcndido baile dado pelo governo emhonra de um couraçado chileno; toda aeôrte alli se achava presente, e o impe-rador alvo do respeito geral; e ha unianuo atraz deveria eu imaginat-o, quandoelle, restabelecido de grave enfermidadevoltou dc Europa c a multidão jubilosao recebeu cm verdadeiro triumpbo? Eagora posto fora do tlirono, banido dopaiz, e acolá bem perto balançando-se noporlo o navio que devia n'essa mesmanoite conduzir o proscripto I

H porquo? nDlgam-mc ao menos, ondoestá minha culpa ?» perguntou elle aosolliciàes que foram fallar-lhc.

Certamente em sua consciência nadalhe exprobrava um crime; sua vida fuioura, sen coração cheio de humanidade,seu espirito dedicado a tudo quanto ernexcellente ; elle era um homem bom naíxteusáo da palavra, o por isso o honra-

. iam e respeitaram ató a ultima hora. A.stropas quo o cercavam tinham o aspectodo urna pnrada; os olliciàes que tiveram dclevar-lhe mensagens ou com quem tratounegócios respeitaram sua dignidade.

Mas os tempos mudaram; elle.era bomvisto, mas náo ora mais o soberano apro-pi-iado naia ps'"i grande paiz. O governo" Impessoal quo olle fazia não se acomroe*-1dava mais à. gotejão -ds hoje quo des-peitou'; um presidente republicano pro-ced>-i'á de modo inteiramente diverso, epnr isso se assentará mais seguro na ad-mirifstinçíio; onda um dos que vieram terámais ou iiieuos alguma cousa de dictador.Es!a é alé a feição coinmovente e trágicada recente revolução: quq este rude golpe,que expelle da pntria o velho imperadordoente, talvez não muito antes de suamorte, ó um verdadeiro golpe pi-ovidcn-ciai. qual nenhum pcetn podia acharmelhor assumpto de sua tragédia. O « sen-timento americano» reclama outro regi-meu, a idéa encontra um partido pequenomns phanatico o decido, e a ultima monar-chia da America desabou. Agrando massado povo permaneço indilVei-ente e ollra sópaia ai conseqüências.

Nas mas não lia grande ènthusiasmo ;pliysionomias tristes ha muitas; masninguém so arrebata por um ideal, queencoraja a própria pessoa. Bem podiamser aqui applicados aquelles versos deSc bi liei- postos na bocea do honrado co-rouel \Vrangei: " Tal fuga geral, talreballiáo, principe, é caso nunca ouvidona historia do inundo. »

Aqui o principe o o povo não estão uni-ficados por uma origem com muni; faltac-.»i:i naturalissima condição para a esta-b: lidado da monarchia, ainda a maisn.r.ilrnia.

Está pois bem vislo que paia este paizha necessidade de um governo forte, c oimperador nâo era o homem para essegoverno.

Tambem não é de esperar-se q brutalregimen do sabre. O velho Deodoro é naverdade um Brantarbas, mus já adoen-tado. O tenente-coronel Dr. BenjaminConstant Botelho do Magalhães apontariaen antes como o homem da situação;podemos chamal-o um soldado instruído;foi por muito tempo director de um insti-tuti» dos cegos e da escola normal e élente da escola militar.

Passa por bom nintiiemafico: não lemfortuna, o sem duvida alguma gosu de

Completando a noticia quo hontemdemes do empréstimo de 2,000:0003 rea-lisado peIo'Est:ido do Rio de Janeiro como Banco da Lavoura e Commercio doBrasil, tomos a acerescentar quo o juroé de 5 '/„ coma ainorlisaçãoem lõ annosdo 6 .'1/4 e ao preço de 95, som garantiado Estado.

O empréstimo foi ultimado o assignadoliontem,...

Consta que o Sr. Dr. Godofi;edo Cunha,chefe de policia do Estado] do' Ilio de Ja-neiro, segue para o Rio da Prata no dia16do corrente, com licença do governo.

SolTreu ligeira modificação, quanto áhora^o programam que liniitemdoinos parao desembarque das forças de mar queamanhã vão comprimentar o Sr. marechal'Deodoro da Fonseca, chefe do governoprovisório.

A' 1 hora da larde, e não ás 3, comofora primitivamente marcado, devemachar-se no Club Naval todas as pessoasconvidadas, o (1'alli seguirão cricorporadásem direcção á residência do illustre chefedo governo provisório.

O itinerário é o mesmo que demoshontem.

Consta-nos que o engenheiro DomingosGonçalves será transferido da estrada deferro Rio Gerindo do Sul para o logar deengenheiro cheio da estrada de ferro deBaturité.

Oí-IASAo Sr. Dr. chefe de policia, foram hon-

tem apresentados, para terem destino, osseguintes capoeiras, desordeiros c gatu-nos : Alfredo da Costa Ribeiro, ErnestoZoferino Duarte, Joaquim Anlonio deMiranda, Geraldo Rosa vulgo Pcrnam-bitco, Augusto José Ferreira e Franciscodos Sarrtos vulgo Zebedeu,

Consta-nos que o engenheiro João daCunha Beltrão dc Araujo Pereira seránomeado director da estrada de ferro doRio Grando do Sul.

Foram creadas duas escolas cm S. Be-ncdiclo da Passagem, em Cabo Frio, sendouma para o sexo feminino e outra para omasculino, devendo ssr rogidas, a pri-meira pela professora D. Engracia Fran-cisca ila (lama. e a segunda pelo pro-fessor Cândido do Alcântara Pacheco.

Consta nue serária de

nomeado chefe dadirectoria de obras publicas da secretariada agricultura o Sr. engonheiro FerreiraBeltrão.

bem alto o muito que fizestes durante os1 tano, e de outros actores do merecimento,dez dias subsequentes á gloriosa revo-lução, conservando-vos firmes em vossospostos, não obstante ns imposições eameaças dos proceros do antigo regimenfazendo assim jus ao reconhecimento dosvossos concidadãos, reconhecimento esseque co maior galardão a que deve as-pirar todo aquelle que. acima de tudo edesinteressadaincnte, ama a sua pátria.

Saude e fraternidade. — Josó AugustoVinhaes.»

Foi transferido o engenheiro Domin-gos Gonçalves de Azevedo, do logar dcdirector engenheiro chefe tias estradas deferro de Porto Alegre a Caeequ/ o deBagé a Ui-ngiiayann, para igual cargo nade Baturité, no Estado do Ceará.

DESASTRE E ÍV30RTEAnte-hontem ás 0 lioras da tarde, o sub-

delegado da freguezia dc S. Christovãorecebeu aviso de que estava na Quinta doCaju. um indivíduo que fora victima deum desastre, na estrada de ferro do Riodo Ouro.

A auetoridade compareceu no logar e,procedendo a averiguações, fui informadade que o infeliz, que era guarda-freio damesma estrada de ferro, na oceasião cmque o trem fazia manobra na estação doTinguá, caliira, passa ndo-lhe a'machinasobre as pernas. Interrogando o paciente,declarou chamar-se Luiz Antônio da Silva,solteiro, de 20 annos dc idade, morador1oni Macac.it.

A auetoridado fez transportar Silva parao hospital da Misericórdia, falleccndo esteem caminho. O cadáver foi remettidopara o necrotério, onde o Sr. Dr. ThomazCoelho, medico da policia, procedeu á au-topsia.

Foi nomeada para reger a escola deMir-aeema, em Santo Antônio de Padua,a professora D. Rosa Barroso.

posição saliente e ilisline.UAlem dq actor Intelligente Salles C.ul-

marãos era tambem escriptor estimado odeixa algumas poesias dignas to apreço.

A RAINHA DO AliBrevemente teremos oceasião de admi-

rar os trabalhos de Miss Alma Beaumont,intrépida e arrojada aoronauta, que hapoucos dias chegou a esta cidade.

Miss Alma vem precedida dc grandereputação, o os seus trabalhos mereceramda imprensa americana o da inglcza osmais francos o pomposos elogios, e con-quislaram-llio grande numero de meda-Uras dc ouro e do praia. A destemidaaoronauta eleva-se no balão a uma alturanunca inferior a .'1.000 pés, o passando allipara o pára quedas, executa duranlo adescida diversos e arriscados exercidosgynuiasticos.

Não eslá resolvido o local onde se eílec-tirará a sua primeira àscenção, mas éprovável qrre seja em um dos prados docorridas.

Realisou-se hontom a inauguração dakòrmésse cm favor do pagamento dadivida interna. Apresentava vistoso as-

Foi prorogada por mais tres mezes alicença ultimamente concedida ao baclia-rei José Manuel Pereira Cabral, juiz dedireito da comarca de Caconde, no Es-tado de S. Paulo, para tratar de silasaude.

Foi nomeado para exercer o logar dcescrevente a bordo do palacho AprendizMarinheiro, Jayme Milno.

..lÚÜ**-"*"--"*

Ficou hontem constituída a nova so-ciedade Turf-Club, sendo eleita a seguin-te directoria: , _. . .

Presidente, Dr. João de. FigueiredoRocha : vice-presidente. José Manuel Na-varro; 1" secretario, José Pinto Corquera;2' secretario, Francisco José Calmou daGama; thesoureiro. Manuel FernandesGuimarães. , . r,.

Directore»*.—Antônio da Silveira Serpa,Jeronymo de Aiaujo Teixeira, JoaquimJosé Tavares, Joaquim Duarte do Nasci-mento, João Carlos de Oliveira, capitãoJosé Francisco Masson, tenente-coroneCândido Alves da Silva Porto e ManuelBoaventura da Silva.

Conselho fiscal.—Thomaz da Costa Ra-bello, major1 Modesto lienjamin Luiz deVasconcelios, Francisco Manuel da SilvaAraujo, Manuel José de Povoa Junior eJoão Bernardo Lobato Pereira.

A sociedade foi constituída com o ca-

pitai de lOOrl.OOJjOOO.

Foi nomeado o capitão-tenente Frede-rico (luilherme de Souza para o logar doinspectoi1 interino do arsenal de marinhade Pernambuco.

Foi exonerado o engenheiro AntônioMaria de Oliveira Bulhões do cargo dcchefe da flscalisação dos carris urbanos osuburbanos e nomeado para o referidoíogni' o engenheiro José Nápoles lellcs dcMenezes.

Foi transferido q engenheiro Alie! cer-reira de M.yúos do logar de director-engenheiro chefe da estrada de ferro dcBaturité, para o cargo do chefe do trategoda Central do Brasil.

Foi exonerado o engenheiro AntônioJoaquim da Costa Couto do cargo de in-siiectoi1 especial das terras e colonisação,no Estado de Minas Geraes, e nomeado

para o mesmo cargo Julio César lintoCoelho.

Por estarem fazendo negocio fora de

horas, foram multados anto-bonlem, pelosubdelegado do V dislricto de S. -Tose,

os donos dos botequins d.i ma de baniaLuzia ns. ÜO o 13 e os da rua do Carmons. I A c 1 A.

Foram nomeados:Desembargador da Relação do Recifo o

visconde de Jaouarlbe :Juizes do direito : da comarca de Po-

cone, de 1' ontrancia, no Estado de MatloGrosso, o bacharel Bellarmino da (iamaeSouza; da do Santo Ignacio do Pinheiro,do igual ontrancia, no do Maranhão,o bacharel Celso Aprigio Guimarães;da do Livramento, de igual ontrancia,no do Rio Grande do Sul, o bacharelFrancisco Luiz Osório.

Auditor do guerra, de igual entrancia,na de Pernambuco, o bacharel BrazFlorentino Hcnriques de Souza.

Tomaram ante-liontem posse da admi-nistração municipal de Campos os mem-bros da intendencia nomeados pelo go-vernador do Estado do Rio de Janeiro1

línviou-nos a casa editora Pereira &Araujo 25 exemplares do hymno repu-blicano, composição do Sr. Elccto Tavaresda Silva Mendes, letra do Sr. Medeiros eAlbuquerque, para serem vendidos, re-vertendo o produeto em favor do paga-mento da divida interna. O otfercciiuentoé feito em nome do compositor do hy nino,o Sr. Electo Mendes.

JUMYCompareceu liontem, para ser julgado,

o réu Antônio Pereira, aceusado do crimede homicídio. Foi adiado o julgamento arequerimento de seu advogado Dr.JanscnJunior, por falta .le testemunhas.

Serão julgados hoje: Annibal SilvestreCardoso, |xir offensas physicas leves eSantiago Sedo, idem.

O Sr. governador do Estado do Rio deJaneiro dá, do boje cm diante, as suasaudiências no palácio, em S. Domingos,

por estar em concerto a respectiva secre-taria.

Foi nomeada a professora D. lz-1'.'lMonteiro Autran para reger, como elle-oliva, a escola do Desengano, na fregue-zia de Nossa Senhora da Gloria, emValença.

Pediu exoneração do cargo de subdclc-

gado do 1* dislricto de Nictqeroy o Sr.Francisco Leopoldo Soares Dutra.

Fundou-sé ante-hontem o club repu-blicano do Santa Rosa, em Nictheroy,sendo eleita a directoria que ficou com-

posta dos Srs. Drs.: Geraldo CaullidpMartins. Balthazar Berrtarduli* omaeeutico J. R. Azevedo Soares.

phar-

Foi nomeada a professora D. AméliaMuni- Sampaio, para reger a escolamixta da freguezia da Gloria, no muni-cinio da Estrella.

Foi agraciado o réu Bernardo Nnnos daSilva, condemnado á penado liarmos do

prisão com trabalho,em conformidade dasdecisões do jury do termo de Campos, rioFstado do Rio de Janeiro, por crime dehomicídio.

Foi nomeado o contra-almirante gra-duado José Manuel de Araujo Cavalcantide Albuquerque Lins para o logar deassistente do ajudante-general da ar-mada.

Foi nomeado o engenheiro João daCunha Beltrão do Araujo Pereira para olocar de director engenheiro cheu dasEstradas de Ferro de Porlo Alegre a Ca-cequy o do Bagé a Uruguayana, no Es-tado do Rio Grande do Sul.'

,-:ua-s»SK3Wíc«2^!stí^gea«ars-,È^^

Manifesto an 13' «listricto ile.'3*-3'.l!l

prelo o jardim das ofiiçinaa ideferro Central, o ora de deslumbranteeffeito o pavilhão onde so fazia o leilãodas prendas e Cúnccionava a tombola.Começou a festa ás 6 horas da tarde cterminou ás 11 da noite, tendo havidosempre grande animação.

Seguiram hontem para a Europa a fa-milia do conselheiro Silveira Martins,D. Francisca Lafayotte e o capitão-te-nente Frederico Meunier Gonçalves.

RlaSSASRoínm-so íiojoasseRiitnlfts, por alm:* <1*:!). Ceiíilm Alexandrina Loiirniro, ;U 'J hora3, na

igreja ile S. 1'raneiicú ilo Paula.Aurélio Vidal, iii S 1/2 horas, da matriz ilo N. S.

du Gloria.Amanliã as aoguinteà, por alma do :Manuel tios Santos Moroira, ás 8 horas, na igreja

ile SanfAnna,Augusto Ihrbillv, áj 9 boras ua igreja de N. S.

il.-i Hoa Mor!'1.José Peneira Machado, n.-i igreja d« Sanla Ilila,

ás 8 1/2 lio rns.Anlonio Manuel ,1a Costa Lima, ás 8 1/2, na

Igreja de S. Francisco do Paula.llr. I.iiii do Oliveira liueno, na eancüa da (abrira

íirazil Industrial, em Macaco.*;, ãs ll) horas.1). Anuindo da Silveira, na igreja do convento de

Santo Antônio, ás 8 l/á lioras.Leonardo Antônio Carlos, na ij-r-j-a da S. fran-

cisco de Palita; hs 9 lioras.Prospero José Leito Poroirá Fliho, na'matriz do

S. Sacramento, ás 8 1/2 liora».Julionele, Alves ile Moura; na igreja de S. Tran-

cisco de Paula, ás 8 1/2 lioras.

Acham-se relidos na eslação telusraphica, nooilitiiiio do correio gorai,o.i-segmntfis dwpachos paraos Srs. Bruno, Ozolla, Airam, A. Cintra, Dr. Toi-xolra ttf> Souza, VMta lí-tUier, Leal, Josó CoelhoCarmo, J. I). Lcopoldi.no Cornelio, capíUo IlhaMoreira, Dr. lirutslo Alves, Dr.. bulhões e CostaRibeiro.

GAZETILHAFax hòja annos o respeitável capitalista Jo-.fi !';!-

ríilra do Souza, muilo conhecido pela protocjjSo quedispensa á pobreza dosvalida do Nictheroy.

Foi nomeado membro do conselho daintendencia do município de Santa MariaMagdálena, o Sr. Dr. Trislão Eugêniotia Silveira, em logar do tenente Fran-cisco de Paula Fajardo, que não acceitouo cargo.

Procedente de Glasgow chegou a osteporto o navio lrex trazendo 695 tubospara o serviço de abastecimento d'agua acidade de Nictheroy, a cargo da Emprezade Obras Publicas nn Brasil.

São esperados dentro de poucos diastres navios com carregamento do maistribos para o mesmo serviço de Nictlie-roy, c lambem para o mesmo serviço paraa capital Federal.

Assumiu liontem o exercício do cargodo director geral dos tclegraplios, o ci-dadão Dr. <)oão Nepomucèno llaptista.

Relirando-se da directoria gcr-itl dos te-lcgraplios, o Sr, tenente Vinhaes, ex-pediu a seguinte circular ao pessoal tele-grnpbico du Capital Federal e dos Esta-dos Unidos do Brasil :

• Ao deixar o cargo dc director ijeral in-terinod'esta repartição (jue me foi confiadopelo inclyto marechal Deodoro, no glo-rioso dia 15 de novembro, cabe-mo ograto dever de agradecer o modo leal ealtamente patiiotieo com que vos liou-vestes em prol da causa republicana, quevos deve a preste-a de seu reconheci-menlo em toda a vasta extensão do nosso'>ai*. Sirilo prazer e orgiiibui em declarai'

Tlieatros o...o u.vro muro

Não cansa a menor admiração o queestá.-stiecedendo com o Gato Preto no

Variedades. Aquillo é peçasinba queaguenta duzentos representações sem des-

cançar, e no lim tl'essas duzentos repre-

sentaçbes ainda tem fôlego para oulras

duzentas. Foi isto o que aconteceu cm

Lisboa, e a julgar polo acolhimento quelbe tem feito o publico, é o que vai aqui

acontecer.Hoje repele-se a apparatosa mágica, e

o publico vai mais uma vez ter oceasião

de admirar o luxo e a sumptuosidade

com que ella foi posta em scena.

OS CAVAI.LBIUOS ANIlANlüS

Os leitores recordam-se por corto doMandarim, e recordando-sc do Manda-rim hão do sem duvida lembrar-se deumas copias que na scena dos tlieatroscantava o empiv/aiio do SanfAnna, co-pias em que a propósito da D. Juanitaelle dizia:

«O SanfAnna de povo regorgita...»J2ois i: o que está suecedendo agora com

os Cavalleiros Andantes, uma das me-lboies, s<-nã() a melhor producçao deEduardo ürrido.

O publico enche todas as noites o thca-tro, que lhe dá Ires actos cheios, complc-tos. cm que tudo é. bom. desde a graçaexuberante com que eslão escriptos, atéá magnificência com que são exhiliidos.

Hojo voltam á scena Os CavallcirosAndantes,

No Recreio ha boje um escolhido espe-elae.iild, cujo produeto reverte em beiic-ücro dc uma Wphâ.

Representam-se a Grande Avenida eGtortfiraçtià dò Tieiúiegô.

A Toa*a*c EJiYei. — Casa especialem artigos para homens. — O mais im-portanto estabelecimento dos listadosUnidos do Brasil. — Esplondcroso sor-timento, em tudo quanto diz á sua espe-cialidade. Sua divisa : Preço lixo o semcompetência. 77 rua do Ouvidor. (•

VlaiiBBti, "W<>i*!'ia'a» ile ÜHeze-JiieSc C.) commissarios de café e outrosgêneros, 72 rua do Visconde de Inhaúma72,—Riò de Janeiro.--Caixa do correion. 210. (¦

íiyaaaaBnsxío «Be Rariaaecain. —Reabrem-se as aulas a 15 de janeiro. ('

Livros eoJIejKiaíes.'— Grande sor-timento c preços baratissimos; na li-vraria de Alves & C„ r. Gonçalves Dias -13,

Vaieaiei». —O Pt, Romualdo do An-ilradc B-i.er.a continua com o seu escri-ptorio de advocacia. (•-lfreita?- Blnlci. — I.ahoo oa Lapa.

primeiro hotel dos Justados Unidos doBrasil, proprietário João F. de Freitas. (•

Ao |Ks9n!'<*«». — O estabelecimento.-I Nolrc-Damc de Paris mantém du-rante o corrente mo/, todos os preços dasua Grande Venda de fim de anno.Esses preços, baseados n'um cambio acr-ma do par, não têm precedentes. (•

100:000*POO fj>o*r iOígOOO. -Cirande loteria da capital; extracção em22 de fevereiro próximo futuro. Remct-tom-sc bilhetes pura fora, livro de dos--pesa. Tliesouraria, á rua do Ilospicio 21.

Osthi;soiirciros,.-l/»if!»'j/a & Xazarcllt.(.Aaa Bioia Rlarcllé. —R,ua no Tiiha-

tiio ns. 15 i! 17.— Casa filial em Pariz,rua Lafayette n. 04, — Os proprietáriosd'cstes grandes armazéns de fazendas,armarinho o confecções participam aosseus numerosos freguezes, amigos o aorespeitável publico em geral, que recebe-ram um lindo e variado sortimento detecidos abertos, próprios para a actuali'.stae*ão. os quaes vendem com grandeabatimento, por terem grande quanti-dade; todos os objectos estão marcados.

Preço fixo.O vl-jicomie «ie MnHiolci cst.nbc-

leccu o seu gabinete do consultas cirur-gicas na rua do General Câmara n. "3,onde será encontrado, nos dias uteis. de

ás 3 da tarde, para as operações cirur-gicas cm geral, jiartos, tratapienlo tiasa.fccções uterinas, dos ovarios, dá tire--tlira e bexiga, e cura radical e certadas hérnias. (•

«DíaaaaSmiia-ii» seaaí 1*1 vni .'—-A pri-meira na,capital dos Estados Unidos dnBrasil, unica onde sa encontra o maiorsortimento, melhor qualidade o preçosmais commodos, é no largo ds S. Fran-cisco de Paula n. 1.

Acnaleinin de iWiasiSo'» «Jo €liaJ>üieeíiioveii. — Distribuição de pre-mios e concerto dos alumnos segunda-feira. 20 do corrente, ás S horas da noite,no salão de concertos. Os bilhetes de en-trada (gratuita) acham-se á disposiçãodos parentes o amigos em casa do Si'.Arlliur Napoleão, rua do Ouvidor n. 80.

Duque listrada Meyer, secretario.A' lia VJIIi» ile r*»a*is.— K' o mais

importante estabelecimento dc roupa'francezas e nacionaes e mais artigospara homens c meninos de Iodas as ida-des; preços som precedente. S7 rua dosOurives fi", canto da do Ilospicio.

Aaa SSoia "iiiaa*i*ii«'*.—Rua do Theatrons. 15 o 17. —Ollicina de costura, diri-:;ida por uma hábil contrameslra ; preço.-muito reduzidos om todas as confecções.

üSi-aajiiiM-liB Coliicei abre bojo nsua casa nova na rua do Ouvidor n. 113,oIToiveendo ao publico grande sortimentode jóias e relógios de Iodas as qualidades,eom preços ao alcance de todos, tendotambem ollicina pnra fabricação de jóiase concertos do relógios.

O S>a*. Josó Lourcnço.pculista, dá con-sultas ás 2*', i" e G"á r. dos Ourivesn. 153.

O B>r. íí' uromoiot* gaalaSicomudou seu escriptorio para a rua doCarmo n. il.

íV>a*rel«. — Esla repartição ej[iciliri malasnelos scipiinU).» jiáquStcs:

Hoje:«Barão de S. Diogou, pira Inilieliba e ilacilní,

n-cobondo iinnrei303 ai-; moto dia, objeclos pararegistrar ale l/S liora ila lorde, earlas pari o inleriorate l i/J e cum porte duplo ató ás 2.

«Trt-nl», para S. Vicente, Lisboa i: Soiilliatnptoo,recebendo impresso!" ató moio dia, oltjeotoi pararogisirar aló 1/2 liora da larde e cuias [iara oexterior ató ás i.

Amanhã.nSVonlswarlli»,

recebendo iiupres»para regislrar ai.-paia o exterior ali

para

límillon», para iNota Urle-anpressos aió is 12 lior.ij da manlm

Fa'idade

tnca!

I.;cií'.i anie-'iahtem com 0<l anhos de¦ i i!.)!ih,'cirf) líctur Salles 'l-jimai je.;,.iti.fi de talento, que oivu;-..»-! no;o |jílusii6s>ro, ao lad-j d.--jo.i-j Cae-

Soutliamplon e Anluerpia,T. boras da manliã, objectoi

0 da larde de boja o cartas7 da manhã.

, recebendo im-objeclos para re-

listrar ató l/J ,l.t laide e cartas para o eiterior atéás '2 da manliã.

oOlbers», para Nma York, recebendo impressosale ás IS horas da manli", oíijecto» para registrarp.tó 1/2 da tarde e caria» para o exterior al-j ási lia manhã.

(-Araniama--, para itap--niirim e Victoria, reco-liendo Impressos aló ás I lioras da manliã, objectospara registrar ati1 ã.; fl th tarde dc bojo, cartas parao interior ató ás ò 1/2 da luanliã e com porte duploais1 ás 0.

¦['la-tniüoi'!» (Io IlacMQlBl*», — Pagams£ hoje aa folhas do pessoal empregado na 1 imperada Ln-iòa de Rodrigo de l'rei!a$.

gocicalaaale il<* *)Iet!U-!ian e 4,'is'iii'-pçla.—SoAsão hojr*, terya-feíra li do corrento, naI.jcèii de Aries e Ullicio», ás 7 l/í liora., da noite.Ordem do din: tJ (jartr*, com mu nica cites verbaesspor escripto; i" parte, moleslias reinantes.—U I*.-.cciülario, Dr. (,',ii!ii; (.'osiii.-.v --.:v:,<. r:^)-jü.r.---;-.i-:::-.-_r.-í:--.iu.-:--.- r--:.- ¦

PUBUGAGOH A* PEDIDOAo 3!{ii«I»-í* ciiluiiào siilxlele-

-¦/uiíd (io k' iii»*ía-5'.-lo siis Sa-«.•-•aaiii-aatoA justiça nesta freguezia nãn é igual.

e a prova é (pie re:tas casas dn negociavendem at.'i depois das 11 lioras. llspe-i.'.-.:•;: providencia.

llecco da Carinca.

Concidadãos.—lístá proclamada a Ro-publica, Não venho lembrar serviços,nem despertar a memória dos que tèmconveniência em esquecel-os.

Prestei-os desinteressadamonte atè osabysmos da revolta, onde desci an en-còntro dos meus adorados cheios Assisllrazil. Quintino Boeayuva e BenjaminConstant, seguro de que arriscava a li-bordado ou a vida, emquanto longo io-boava a grita dos revolucionados theo-ricos.

N'este mesmo districto ha testemunhasd'i 3)

Da posição modesta que me coube n'es.»aluta gigantesca, n'essa conspiração me-moravel que começou n'uma eslancia deVilla Rica, em pleno campo, e dominourapidamente :i provincia tio Rio Grande,desde Porto Alegre atò á fronteira, sómo.resta uma satisfação: a de ter cum-pridp com o meu dever.

F. basta ! Que mais ambicionaria umaalma de patriota l

Concidadãos!Foidolü" districto que, hacinco annos,

partiu a organisacão dás forças republi-canas na ex-província de Minas; ú aindadeste glorioso districto que liado partiro exemplo da rebrganisáção dos partidosgovernamentaos da Republica.

Mudada a fôrma de governo; cumpre-me. doíínir a minha nova altitude.

Deixarei de exprimir uma legenda deguerra para significai1 a bandeira depaz.

liontem, o partido republicano era umpartido de combate; sou lim era destruirn monarchia, dorribal-a, varrel-a do soloda America ; tevo para isso uma orga-nisaçlo adequada, obedecia a um planolixo, sacrificava todos os detalhes; oscorreligionários uniam-se na solidariedadeda desgraça, a imprensa os sustentavacontra os arbilrios do poder o desmandosdas paixões; a divisa era nma unica:lueta.1 pela Republica até vir a Repu-blica.

Hoje constituímos um partido do go-verno, um partido dirigente, responsávelante o mundo pelas conseqüências deuma politica desatinada,

D'ahi a necessidade dc ume rcorgani-snção gorai, tendo por íim derribar asbarreiras dos ntigos ódios, fundi.1 oselementos novos nos velhos moldes dorepublicanismo doutrinário, homogenisnrn espirito nacional, fazer desapparecer as-dilVerenças entre/novos o antigos co-reli-gionarios, tornar interesso pela adminis-tração publica, estudar os negócios dnlistado, e entrar n'unia luta fíanr.a deprincípios om vez de, esgotar-se em esca-ramtiças pessoaes de ódios o convenisn-cias mesquinhas.

São condições únicas d'cssa rcorgani-sàç*8ó : a sinceridade, a còliéréncia e opatriotismo.

Hu comprehenderia urna politica ener-giea de represálias dianto de um movi-mento restaurador; mas quando o paizinteiro acaba de adherir á obra da revo-lução com maiores motivos ainda o pelomenos igual sinceridade aos d'aqiiclles quoengrossaram as phalanges republicanasapus a abolição dos escravos, eu entendoque ninguém, a não ser mal intenciona-do, tem o direito de pregar dissenções onperpetuar uma politica'de rancores, quedesviariam a sociedade brasileira dos seusaltos destinos para lançal-a no cbáos dannarchia,

.Sustentei sempro quo não liavia nnlírasil monarcllistas sinceros; quo os par-tidos náo tinham significação nem idéas,que o coração brasileiro ora genuína-mento democrático, que a monarchia erasustentada ou pelos apreiadores pessoaesdo velho rei, ou pela influencia ollicialdo governo apoiada nu força publica, oupelo receio de desordens o perda das po-sições conquistadas,

Pois bem, a revolução veiu, e provouque tudo isso ora verdade; a íauiiliarjynnstica mostrou por seus actos reco-nliccer o governo provisório, e retirou-seconvencida da impossibilidade do umarestauração; a Republica tornou-se Umfaclo consmnmado,"

E viu-se então o assombroso pheno-mono da adliesão. alüás prevista, do paizinteiro á nova ordem de cousas.

Sou. pois, cohercnte, áccéitándo comorepublicanos sinceros todos nquelles que,ainda hontem. eu dizia serem co-religio-narios que as conveniências obrigavam ausar do mascara, ou para furtar-se a per-seguições, ou para usufruir posição com-moda na luta da vida.

Combati sempre o systema das derru-badas dos funecionarios, quando no do-minio monnrchico surgiam as situaçõesnovas.

Continuo a combatei o hoje.Penso que devem ser conservados nos

seus cargos tolos os homens honestos ccumpridores dos seus deveres, que sódevem ser substituídos os mãos funecio-narios ou os raros adversários da fôrmade governo, collocando-sc nos seus Inga-res, e nos que forem vagando, os antigosrepublicanos, que, durante longo periodo,sacri(lcaram-se pela liberdade da pátria.

Nada mais justo o. natural; nenhumaqueixa seria articulada contra esse pro-codimonlo correcto.

Por outro lado.Perguntando eu ao ex-chefê conser-

vador do districto, homem de. notáveisaptidões, o porventura o mnis lemivelcabo de guerra que a monarchia teveoutr'ora rVestas regiões do sul, velhoathlota que eu me orgulhava do com-bater ; perguntando-lho eu qual seria oprocedimento dos antigos n'esta phrase detransição, respondeu-me :

. — <i Após a partida do imperador a Re-publica tornou-se um faeto ; nunca maisserá possivel a monarchia no Brasil ; oconsidero obrigação de todo o brasileiromanter a ordem o consolidar a Republica.Como geri nino Conservador, acato as leis.Aos antigos republicanos, que fizeram omovimento, competem os logares na as-sembléa constituinte. Incontestavelmontoa orientação política actual está com•¦lies e a oiles pertence a responsabilidadeda situação. So o código das nossas li-herdades sahir defeituoso, não se poderápolo menos aeeusar os antigos partidosile. haverem introduzido na assembléaconstituinte espíritos retrógrados, vicia-dos ou sem orientação, qno viriam es-tiagar o trabalho da revolução. Náo; ossenhores fizeram a obra. Façam-na com-ulota, e entreguem-nos o pai/, organisado.Ku seguirci depois o rumo que os acon-tecimentos me traçarem.»

Eis alli a linguagem nobre e sublimedo verdadeiro patriota. Como despresaro apoio de cidadãos de táo elevada esta-tura moral l Que barreiras nos separam ?,Porventura esta pátria tornou-se mono-polio dos antigos republicanos''

Náo, concidadãos ; o que nos cumpro anós, sem excepção, é fazer a politica doprogresso. Occiipemo-nos de algumacousa mais que de nomear1 o demitiu1funecionarios ; tratemos da reconstrucçánda pátria brazileira e fundação da pátriamineira.

Transformem-se os velhos clubs depropaganda em clubs do discussão dosmelhoramentos locaes. Organizem-se com-missões do estudos, tendo por objectivo ,.iinteresse publico em suas variadas ma-uifesluções. Reuna-se annualmente noiogar que for designado um congressotlistrictal, composto de dois ineinbios decida parochia. pnra o flm de deliberarsobre as necessidades mais palpitantesilo circulo, quer na ordem moral, querna ordem material; essas idéus serãodepois condensadas n'um programma,cuja defeza será confiada ao represou-tante enviado á assemblca do estado, semprejuízo da sua iniciativa e responsabili-dade como legislador.

D'est'arte fundaremos a politica sobreverdadeiros alicerces, chamando o eleito-rado á consciência dos seus actos, obri-gando o povo a interessar-se pelos seusdestinos, e promovendo a vitalidade dasindustrias.

Emquanto, porém, não apparecem asmanifestações locaes, cumpre-me delinearo programma geral, o programma largodos ideiaes políticos o melhoramentosurgentes de que dependem a tranquilli-dado dos cidadãos, o desenvolvimento dariqueza publica, e a salvação do commer'-cio e das industrias na uberrima regiãodo sul de Minas.

Em politica continuo a bater-me pelosmesmos princípios que me impellircm acampanha contra a monarchia.

Não acceito os soluções positivistas, noque ellas têm de inopportuno ou extra-vagante. Defendo a íeileiação, a grandenaturalisação, a secularisaçào dos cerni-rerios. a liberdade de cultos, o casamentocivil, a separação da igreja e do estado:combato o parlamentarismo, porém acceitoo parlamento; sou contrario, por em-quanto, á supprcssão do ensino offlcialsuperior, o que não impede a licença paraas faculdades livres; serei até ri morteinimigo de toda e qualquer espécie dedictaJura que se queira implantar nopaiz. como regimen deltnitivo. em logarlio syftema poülieo consagrado pela pro-jgaiula

revoliç.no se fe/., porque, se o exercito éa nação armada, eile não pódc defendei'outra politica, a não ser a poli ica daiiação.

N.mliiima instituição se impõe pelocanhão sem encher ó futuro de calami-ilades. Pois que as resistências não sc(irganisani rapidamente, póde-se apparen-temente supportar um regimen assen-tado na violência; mas, tambem é certo,é fatal, que elle trará no bojo, como umperigo latente, a guerra civil, que cedomi1 laulç convulsiouará a sociedade, alimdo restabelecer o equilíbrio entre a con-stiUiição politica e as idéas prerlomi-naiites.

Foi pela diíliculdade da organisaçàodas resistências que a monarchia se mau-teve por loiigo tempo ; foi por ser con-traria á vontade nacional que ella afinalcahiu, quasi sem protesto.

A seita positivista tem como qualquer1outra plena liberdade do propaganda;quando a sociedade, por seus órgãos le-gitimos, pronunciar-se favoravelmente aoseu "corpo de doutrinas, então bein; avictoria ilie caberá por um processo na-tural ; a minoria terá de subinotter-se.

Antes não. Cada um governa a suacasa como entende. Julgam retrogradoo regimen fei!»i-al pregado o pedido pelopar.i Io republicano?'

Seja; niasèo regimen çue o paiz quer.Nó terreno financeiro o administrativo

eis o programma (pie julgo consultai1 osinteresses geraes do sul de Minas—Abo-lição dos impostos dc exportação, aboli-çáo dos impostos de pedágio nas pontesconstruídas á custa dos cofres públicos,melhoramento das condições do professo-rado, desenvolvimento da viaç.ão ferrei,pedindo-se desde já o prolongamento daestrada de ferro da Companhia a Poçosde Caldas, paia acudir ás necessidadesurgentes da zona caféoira o aproveitar-se150 kilomolros de navegação do Sapu-caliy; fundação do uma queijaria modelo,onde os criadores possam gratuitamenteconhecer todos os processos o vantagensda exploração do leite como base de in-dustrla; fundação do unia escola de veteri-naria, estabelecimento de um moinhocentral de trigo no ponto em que a vi"\forrea atravessar o Sapucahy; fundaçãode uma fazenda modelo de agricultura ecriação; concessão do garantia de juros áprimeira fabrica de porcelana que se es-tiibolecer no municipio de Passos, paraexplorar1 o riquíssimo knoüin. abundanten'aquc!!a região; proteger durante' dezannos todas as industrias nascentes quetenham razão de ser; fundai' em enunmunicípio uni núcleo colonial, verdadeiraescola de trabalho intelligente, onde oslavradores irão buscar operários habitua-dos ao rotenniento dos campos por meiodn processos adiantados ; e em fim resolvei1radicalmente o cr sò da industria pasto-ril, abrindo ao est -, lo mineiro os merca-dos dn mu ndo.

Para isso será preciso : estabelecer umou mais matadouros no território do es-tado, fomentando desde logo a industriamaiiufiictiireira.quod'ahi se deriva; ligar1a estação do Cruzeiro ao porto de Angrados Reis, forçar o transporto de carne omvagons frigoriforos, que transportem ogerioro aos mercados consumidores, on-viando-so pela ferro-via Central somentea carne exigida polo abastecimento in-temo até á capital federal.

Eis o programma político o administra-tivo que o patriotismo obriga-me a apre-sentar á consideração de meus concilia-dãos, programma que deve guiar-nosil'aqui por diante. Basta boa vontadepaia servir á pntria; luz, não nos fal-tara; tol-a-homos de sobra, bebendo-ana constellnç-ão do Cruzeiro, que scintillano pavilhão da Republica.

Pronuncie-se o districto com a máximafranqueza; eu aguardo a sentença.

S. Gonçalo do Sapucahy. 20 de dezem-bro de 1889.

Américo 'WisnNijcK.

lüeaeiij-miioAO CIDADÃO POKTlil.LA, IIOVKItNAllO!!

[)0 KSTAliO 110 1110 DE .lANKIKOOs moradores da povoaçãodo Desengano

vem por moio do presente agradecei' nocidadão governador do Estado do. Rio deJaneiro, pela acertada escolha quo acabade fazer1, nomeando o cidadão FranciscoNieoliU) de Linni Nogueira da Gania, parao cargo de. Ü' supplchtc do subdelegadode policiado districto do Desengano. Estecidadão já exerceu em tempo o lugar dosnbdelegado o soube dosempenhal-o, satis-fazendo as aspirações dos moradores damesma povoação; soube tambem durantea sua jnrisdicção manter a ordem no seudistricto.

Desengano, 7 de janeiro ('e ISTO.

IFiiSíi-Iou «ioTeciaõs Híoaaííiaaa

ANNIVUr.SAUIO I»0S TRES DEOOT.ADOS NOMA 1-1 DE JANEIRO UU 18S9

Diálogos dos dois compadres,Dos dois compadres diálogos,Faz justamente hoje um anuoQuo foram tres degolados.

Sempro nos ha de lembrarO quatorze de janeiroQue foram tres degoladosPolo vulgo Tintureiro

No quatorze de janeiro,Do direito so fez torto.Presenteando ao eompadraCaixas de vinho do Porto.

Tintureiro, Compadre c Companhia.a-O

Antônio Antunes da Silva declara quehavendo oulra pessoa com igual nome,teta data em diante assignar-se-ha An-tonio Veríssimo da Silva..

Rio de Janeiro, 13 de janeiro de 1880.Rua do Ouvidor n. 70..

iOO*—

Tolmeo tio Oa*icaaíoMA.RCA VEADO

Esti á apreciação dos fumantes de bomgosto.

"ülxi-ivSio

Mais uma constatação da grande ver-dade, de que a emenda é peior que osoneto. "

Pio.-ondo-so a sahir do circulo dc forroem que tem sido collocado, o cidadão co-ronel Jacques Ouriqiie, em seu artigo deti do corrente, diz que, na noite do 14,estivera em casa do general ate d horaem que, oom outros officides. e com o

próprio Dr. Benjamin se retiraram(sic), r-or se haver adiado o movimento,o que, morando em um subúrbio alas-lado, só pôde comparecer no dia li>,dcuois tle consummado o farto.

Duas verdades incontestáveis sáo essas

que, por justiflcár-se Uo sua ausência noscenaiio da revolução, cita o cidadão co-i-onel jacques Ourique.

Onde «steve, porém, elle, desde o mo-mento em que, deixando de eslar na casado general, de lá se retirou, ale aquelleem'que reuniu-se a seus companheirosde armas í ...

Como se, fora isso cousa de somenosimportância, quando sc trata de uni his-toriadnr que quer figurai' na hislor-u, náonol-o diz o cidadão; quem, entretanto,penetrar bohi*ò seu artigo, dirá nocessa-i-iamenté, lendo aquelles dons tópicos,

que esteve elle em uma casa —em Tolosos Santos, o subúrbio afastado, ondemora.

Não ha tal, porém IO cidadão coronel Jacques Ourique,

sahindo da casa do general, ficou na ci-dade, onde dormiu .

Com elfeito, algumas horas depois desahir da sessão da noite de 11, andouelle, cerca da meia-noite, pela rua doOuvidor1, em busca de informações sobreos boatos, que já corriam, do levanta-monto das forças da 2* brigada. Nadatendo colhido n'essas ruas, tomou, o bis-loriador, um bond da companhia doJardim ; reapparecendo, na manhã de 15.no largo de S. Francisco de Paula, entrouabi em nm tilbury, que o levou á esta-cão central da estrada de forro, onde.chegando as C1/2 horas da manhã, (ornouo trem para o subúrbio afastado, ondemora, . , .

Por estes dados ve-se que, nao tendo

querido ser explicito, em sua coaretadade ausência, deixou, o historiador, mar-n-enr a que, indagações rigorosas, viessemindicar, om a maior1 precisão, toda a suamarcha, desde que retirou-se da casa do

general, até que compareceu, depois üeconsiiinniadò o facto.

A todos aquelles que, ínteressando-sepola historia do 15 de Novembro, desejamclassificar os respectivos protogonislas e

pr-ototvpos, deixo os commenloriiw.

M(MÈ«§

Odilon Henrvolo.1—90.

As teieiiasParabéns ao governo provisório que

não ponde agüentar dous mezes semlançar mão das condecorações monar-chicas.

Assim é que é bem andar; iinda de

preconceitos democráticos; bojo ordensmilitares pnra os militares; amanha...tudo quanto destruímos hontem incluindoas coroas dos frontespicios c dos gradísdós parques.

Os Estados crearão lambem suasordens, e então veremos a perfeição:Minas terá a sua ordom do queijo, S. Pauloa dn banana, Rio de Janeiro a da gora-báda, Bahia a do vatapá; eassim ate oPará qué cobrirá tudo com a da borrachaou da borracheira.' Republicano 1'ntzmarks.

v-liana e tuRepublica.iiai/, eni scomícios t*.

Foi fé '

ofendido largamente na triimprensa pelos campeões dae apoiado fiancainenle pelo

jeci.-s.Mvas manifestações nosoitoraes."orne desses princípios qu ea

Socic-lmle de iieiieíieeaaeia «loslies Mil

O abaixo assignado, sócio d'e.ssa socie-dade, tendo recebido a importância de•-•('70R000 do beneficio a que tinha di-relto, não pdde deixar de agradecer aodi»-uo gereiite-tbesoureiro interino dasociedade, o Sr. Tliomaz Américo Travas-sos, os esforços com que tem dirigido emtão breve espaço do tempo, os destinosd'esia táo útil e pia instituição.

Luiz nr; AnREU AguiarRio do Janeiro, 13 de janeiro de 1S90.

"'b-üjiiS*.* Hotel ale SPai-lre

Vinhos flnos, iguarias,tudo o que de bom so diz,

encontram todos os dias-r.o Grande Hotel de Pariz. (•

C<>ai>«a*ea ale Ai'êosNo diário O listado de S. Paulo, de

'.) do correnle. cm uni artigo firmado peloSr. Dr. Arthur d'Avila Reboliças, olle-recendo ao publico um documento llr-mado por ditíerontes pessoas d'este logar,entre estas figura o nomo do abaixo as-signado. Declaro quo náo assignei taldocumento nem auetorisei a quem querque seja a assignal-o,

JoAtjtílM Josh' da Silva Carvalho.

Arêas, 11 de janeiro do 1890.*"""" —ItJ)i*;»«Ba:a<i.-'.naío

Elixir do Velame, de Rauliveira. (•

Cea-tlíleuiloD. Antônio José Romay, 2* ajudante

medico honorário do corpo dn sanidademilitar e facultativo do presidio d'estapraça, etc., etc.

Certifico que tenho usado em várioscasos do rheumatismo articular e outros,e nos de nevralgia, o oleo db s. jacoh,dando bons resultados em sua applicaçàoe extinguindo a dôr em poucos dias.

Antônio José' Romay.Havana, 18—i—1S8-?. (•

Para uso da cutissó a Thymolina Rau-liveira. (¦

Ao* «loeiales ii» csioanngoiííms. Srs. Rebello & Granjo.—Em

vista dos admiráveis resultados nue te-nho tirado do seu Elixir Estomacnico deCamomilla, em uma inveterada dyspepsiacomplicada de fortes dores de cabeça enáuseas, que constantemente me ator-nientavam, venho por meio d'este dar-lhesos meus agradecimentos, aconselhando aoutros, sempre que ha oceasião, o uso dctão prodigioso medicamento.

De VV. SS. criado e obrigadoAntônio Mendes ha Silva Vili.kla.

íís'u-lo lio 561o «Sc ,liaaaeia*o

AlllSKOAriAÇÃl.) 1)0 DIZIMO DO CAE1Í

A quota do café realizada no acto dasua entrada rio mercado d.i capital fede-ral, vem forçosamente diminuir a princi-pai ,-onda do'Estado do Rio e sebrecarre-

gar com enorme ônus aos seus respectivosagricultores.

Ha dous annos teve logar a execuçãoií'e-sa lei; e o que aconteceu então?

A retirada do presidente que promulgouaquella reforma, e a vinda do vioe-presi-dente, tão somente para suspendõl-a!

Durou apenas lõ dias o tal regulamento!A base em qrre se funda o novo systema

dê arrecadação é falsa.¦\. capital federal não consome annual-

mente 80.000 saceas de café do Estado do

Iiinumerns guias do cale dos estados deS. Paulo, Minas e Espirito Santo sao dia-riamente rejeitadas pela mesa de rendas,ou indeferidas pola presidência, muitasoutras são extraviadas; e grande numerotambem das mesmas guias trazem caféescolha, quo não ó exportado.

Portanto, toda essa grande quanti-dade de. café comprehendida nas referi-das "iiias dos Estados de S. Paulo, Minaso Espirito-Sánto, lica necessariamentenara o consumo da capital Federal.

Além d'isso os grandes subúrbios damesma capital produzem para mais de10 000 saecas de café annualmente.

Errônea, pois, é a idéa dc que a capi-tal gasta por anno 80.000 saceas de cafédo Estado do Rio.

Vccresce ainda que, sendo o eafo pagono acto de sua entrada para o mercadoda capilal, todo aquelle que vier por mar,a sua maior parte desembarcará por con-tr.ibando, pela extensão da costada nossabalda. . . ' ,

Finalmente, a diminuição da rondado Estado do Rio è certa e evi-ilent!1. trazendo apenas essa reforma afallencia da maioria dos agricultores Uu-minonsos e apenas beneficiando o nego-cianto exportador1 que, ipso facto, ficaiseit) da quota de 4 '/.,

que sempre esem o menor protesto tem pago a mesado rendas do Estado do Rio.

A verdade.

Feridas o moléstias da pelle: Velamode Rauliveira j.Silvallomcs & C. (•

Uaaan laon «ie.*bool»ei*t,aSrs. Scol.t & Bowne.—Tenho a satis-

facão de participar a V. S., que lenhoreceitado a muitos dos meus doentes aEmulsão de Sentt, lendo obtido, ean todosos casos, ns mais favoráveis resultados.

Dita cllicaz preparação, pela sua fôrmaagradável c seu bom cheiro e gosto, veiuencher o vasiu que notava-se de um me-dicamento que, tendo por base o oleo deligado dc bacalhau, não apresentasse osinconvenientes d'esto (sobre tudo pelascreanças),devidosao seu cheiro repugnan-to e gosto desagradável.

Dr. Dominc.o Cabrbra.Caguas, Porto Rico, 30 de junho

de 1884. (•

Depuratlvo «io «laii-^iaeElixir de Velame de Rauliveira. (•JiaBMflitel-a «lo lioiiijtiayi-o!

FrcfcüO Sr. Agostinho Alves Guimarães, pro-

prietario e capitalista desta praça solli-iaIra longos aunos do ligado e do baço; fezdiversas viagens a Europa em busca daalmejada cura, que só encontrou com ouso Ja Jurubeba de Rouquayiol Frères,na Drogaria do Povo, á rua da Qui-tanda. ('

Todas as familias devem ler em suascasas a Thymolina Rauliveira. (.

Rio1S89.

de Janeiro, 18 de dezembro d

fina "liaalviaao lU-taSe não continuamos-a viver nò'tempo

dá degolação dos innocentes, náo é poi-certo devido a uma ilhislie familia, mora-dora próximo ao largo do Rio Comprido)que exclusivamente so oecupa om maity-risar umas pobres crianças que estão emsua companhia, e que levam dia e noitecm gi-itos e gemidos, donunciadoics debárbaros castigos, incommodando e cn-tristecendo as familias que tèm a infeli-cidade de morar em tal visinhança.

Se o Sr.subdelegado soubesse? (•

Sardas—Thymolina Rauliveira.

Ag-a-aiicvliaaeiitoFaltaria ao meu mais sagrado dever

se deixasse de. vir dar um publico teste-munho de gratidão ao Sr. Dr. AlbertoSiqueira, por ter gratuitamente,com a ca-ridade o proficiência que lhe sáo habi-tuaes, curado meu lilho da terrível febreperniciosa que tanto o perseguiu, e hojeacha-se radicalmente curado.

Manuel Domingues Meira.Travessa do Maia n. -1.Rio, Vi de janeiro de 1S90. (¦

(•Espinhas—Thymolina Rauliveira.

!*r Bi. doa niarc*onoia*oHt Ori't>.jílaaíi-it-ota o Aa*íes Vo-rc)»'íiVJJH

63 RUA DA IMPERATRIZ 03De ordom do Sc. presidente, convoco n,

Srs. sócios a reuni rom-se cm assõii.y;.,geral ordinária — segunda convoéáeab'^na quarta-feira, lõ, pelas 0 l/i hVa. Ztarde, para ouvirem o relatório o ba.lanço do anno Iludo e, elegerem a coiijJmissão de exame de contas; devendo nnaclo da votação exhibirern o seu reciMde quitação do .semestre passado.

Rio de Janei.io, 13 dc janeiro üo líl'0.-,F. Saucasàux, 1' secretario. i,

ásiocianíü üos Empie^aaos aa Emanar*mercla do Rio dü Janeiro

'Ví-üeoasiile «He Uasimiantafí aa. lio

De ordom do Sr. presidente convido osSrs. sócios quites a reuniram-se em aj.sembléa geral extraordinária quarta-feira, ás 0 1/2 horas da larde-.

OKÜÍ-tli!*»"! MO MAEleição dos cargos vagos na directoria,Rio, 12 de janeiro dc 1890 Alberto

Ileclyslw, r secretario. ,i'

NSo temRauliveira;

dieta alguma o \,*!a!iieá venda na drogaria

.Sn/ Americana

que um piemro gran le. aNotamosmais alta recompensa á Exposição Ini-versai de 188P, foi adjudicai!)aox .''rs. Ro-ger & Onllet. de Paria, pela quali-dade superiur1 e elegância de seus pio-dueto». í.

Viva a 3tc--iab!i(>n!!!!Deodoro, R. Barbosa, Q. Boeayuva, B.

Ctinslant, Wandenkòlk. A. Lobo, S. For-raz, D. Ribeiro. O. Salles, t,. Godofredo, I..Trovão, J. Manoel. S. Jardim, ,!. Pinheiro.Sáo estes os chapéus modernissimos. Qualo republicano que deixará de usar umchapéu (Testes V Só se encontram na nova

de ; chapelaria 1'nivcrsal de Jacintho l.opcs.(• i lí'querii está na ponta! Sabem porqueestána ponta? por ser a melhor- chapelaria

da ma do Ouvidor. Máo sc enganem !Náo tenho casas llliaes. (.

S«>cJüi!líí«Ile JJSoíeíSio FltaauiuciasQDo dia 15 do corrente em diante paga-se, no escriptorio (Testa sociedade, ú rua

do Ouvidor n. 32, o 2" dividendo de 3r.âpor acção, correspondente ao ultimo se-mestre da sociedade em commandita (lia-nelli & G.

Para proceder-se a substituição dajacções, ue accordo com a rosolução tu.mada em assembléa geral de ll de omu-bro de 18X1), pede-se aos Srs. aeeiuiiii.laa'que declarem se desejam convortet-oa omtitulos nominaes ou ao portador.

Rio de Janeiro, 11 de janeiro de 181)0.—Carlos Gianelli, presidente. (•

Coapifa Kopaho Central fle QuissamãOs juros das obrigações de preferencia

(debentures) iTesla companliia, correu,pendentes ao semestre findo, pagam-SDno Banco Nacional do Brasil, de 13 docorrento em diante.

Rio de Janeiro, 8 de janeiro do 1890,—Pelo Banco Nacional do Brasil, ManuelMoreira da Fonseca, director secre-tario. ('

í!oBíB|Sí*iBíJiin «S-5M iíocn» H. Vc-ata*» M

Do' dia 13 do corrente mez cm diaulapagar-sc-ha no Banco Industrial c Mor-cantil, o 23" dividendo da companhia dasDocas á razão de *?Sp00

poi' acção, corres-pondente ao semestre próximo Iludo.

Rio, 10 de janeiro de. 1899.— EmiliaNiclsen, director-sccrelario. (•

BANCO CONSTRUCTOR DO BRâSILOs Srs. accionistas são convidados &

realisar na tliesouraria iTeste Baneo, do.2 a 15 de janeiro de 1890, a 2" entrada1de 10 '/, ou 208 por acção.

Rio de Janeiro, 16 de dezembro dolf,89. — Visconde de Assis Martins, pre-sidente. (•

BANCO AUXILIAR115 RUA JOÃO ALFREDO 115

Do dia 15 do correnle em diante paga-sena tliesouraria d'este Banco, aos Srsaccionistas o dividendo do ultimo so-mestre, sendo 10 '/, ao anno para asacções da primeira emissão e IJJOOO poracção para as da segunda.

Capital Federal, 11 de janeiro de 1890.Antônio Jusiiniano Esteves Junior, di-redor secretario. ('

ARGOS FMÍÍtapiuiatle seguros contra íop

Convida-so novamente os Srs. mestresde obras a apresentarem suas propostasno dia 113 dn corrente, á 1 hora da tarde,no escriptorio da companhia, á rua Pri-meiro de Março n. 25, para a rsconstru-cção do predio á raa Sele de Setembron. 43, que foi incendiado na noite- de 29dezembro.

A chave do predio eslá na loja n. '5,

e para informações dirijain-se ao escri-ptorio da companliia.

Rio de Janeiro, 11 de janeiro de, 1890.—Os directores, José Marques de Car.valho.—I.uciano Auguslo Lopes.—Fran-cisco Ferreira Vaz. ['

mmm kcosohica. miLimKM ff^aUIHiAÇÃO

Os Srs. accionistas são convidados avir receber o ultimo rateio (Testa as-siieiação, no escriptorio da rua do Sa-cramcnlo esquina da travessa dns BellasArtes n. 1, no dia 3 dc janeiro próximofuturO cm dianto, do meio-dia ás 3 liorasda tarde.

Rio de Janeiro, 31 de dezembro do 1839.— A commissão liquidante. [•

mmm e seguros contra fogoHAMBURGO IMGQEBURGO

AGENTES: ('

63 General Gamara 63REDEMPÇAO

Convidam-se todos os sócios do quadroa reunirem-se na quaitn-teira. 15 do côr-rente, no logar do costume, pura se pra-ceder á eleição da nova administração.Os Srs. sócios devem apresentar o recibodo quitação ; pede-se o comparecimentode todos.

Secretaria da Sociedade de S. M. í'o-dempçáo, em 13 de janeiro de 1890. —O secretario, Pedro Alues Pereira ill-beiro. ('

SilencioDo ordem do nosso Ir.-. Ven.-. con-

vido todos os llr.-. para sc reuniram en*sessão de eleições, terça-feira M do cor-*rente, ás horas do costume.

Capital Federal, II de Janeiro de 1890.—O secr.1. S. Barbosa. (.

A. «lc í*i. M. Btaa-tlioioiuoaa líiiarlScientiílco aos Srs. associados que a

secretaria d'essa associação mudou-separa a rua da Imperatriz n. 133, contl-

ser o expediente das 9 ás 10secretario, Ase-

nuaiido alioras da manhã.—O 1'vedo Pacheco. (.A. Jt. li. a«» Autor í)Í!ím ESa*ugra

Para fins sociaes e a quem possa inte-ressrir, scientilico que a secretaria iTcstaassociação acha-se. estabelecida á rua dalmperatiiz.il. 133.—O 1* secretario, Jus-tino de Carvalho. ).

Ci>(ii*i*ia<i.»B*aaii'aii«> l,i>i-tfi-í1-aczailu íít-ni-Éàei-iH-ia A-ieiaaiiriu a8». nntàflA secrctaria.dN-sta cbnfratornidádé mu-

dou-se para a rua tia Imperatriz n. 133,—O 1' secrotario, Silveira ria Itosa. (.

rí-yjaiisa "mil* lie íVo»4f-»a Hí-nümis-a«ita "nuuilclària

SOCCOUUOS AOS IRMÃOSA' 1*11**. do Rosário n. 87-, pagam-se as

pensões dos irmãos soecorridos, relativasao 3' trimestre, nos dias 13 o 1-1 du cor-rente, da 1 ás 3 horas da tarde.

Rio de Janeiro, 10 de janeiro de 1890.—O thesoureiro, ,ln(om'o Josi Pinto. {•

Oaa a-t-aail rorgrcuta quem comprar porinono.i igual; a easa'¦ na rua da QuiUriJa AUX 'OJ.COOPALETÓ ?3.

A. S. M; itt. aa "rül-ltci 8>. AIToíiho

ãieaa-iijiac-- i' JSoi «lc S»«jj-tugal.De ordem do Sr. presidente convido

os Srs. sócios quites a reunirem-se eraasscmbiéa geial ordinária no dia 1-1 docorronte, ris G 1(2 da tarde, á rua do La-vradio n. 17, para ouvirem a leitura dorelatório c elegerem a comniissão doexame de contas.—O 1' secretario, Josétia Silva Eerreira. (•

Veneravel 'íjmIcju Tej-ceii-a«ie "Vowsn Senhora ii«a í'ou*ceição e 2J«>-- MortoPaga-se na sacrislia, nos dias II e 15,

das i I lí ás i) lioras da tarde, aos irmãossoccorrlduSi, o 4" trimestre e mais o sor-teio e rateio a fj.no se procedeu no dia 8 dedezembro próximo lindo ; só se paga aospróprios nos referidos dias marcados.

Rio de Janeiro. 12 de janeiro de 1890.—O syndico, Antônio Josc Pinto. (•Comimniiiin Si. «ii- jc, Jniis «io

ã'i>s*n e ritan.No escriplorio da Companliia, á rua do

Conselheiro Saraiva n. 18. do dia lodociirente em diante, do meio-dia ás lihnras da tarde, serão pagos os juros do'.debentur:»s da 1" o 2' series, do semestrotíndo cm 31 de dezembro próximo pas-sado.

ltio de Jan.-ii-íi, V'. do Janeiro d.* H,'0—.'. G. Ferreira Amaral, guarda-livro*' i da Companliia,

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^_____iiniaanin»My —————3BSBB-—_——a—tam»t_—-n—_aaG-AZETA DE NOTICIAS — Terça-feira 14 de Janeiro de 1890

,^,****yr?>T*^f^J««pg*!y<*gE*--^*gg ¦^^¦*1WaM1'WffiJ'^ffW*f^''*-'lll''-l^U^

A directoria do Club Naval couvida osmembros de todas as classes da armadab virem asslgnar, no coihoie, o álbum que será entroguoto cidadão ministro da marinha.

Club Naval, 11 do janeiro do 1S90ilielfott Guimarães, 1" secretario.

do dia deamanllã

*§, IJ. RI. REarccJassl mangue «Jc¦ guüilnaalau

• Sasslo, boje M do corrente, ás 7 horasd_ noite, á rua da Conceição n. 34.— O*_•

secretario, A. J. dos Passos.

liaaaeu <Ie Ca-ealâdoi Slcal tioS, a*a*aaüHo

CÀItTBlIU COMMURCIAI.

Os Srs. subscriptores de acções da car-loira commercial d'oste banco são ro-fados a rcalisar, na thesouraria dobanco cm S. 1'atilo; ou na do bancoCommercial u0 Mo *lú 'Janeiro, na CapitalFederal, de 27 a 31 do corrente moz, a%,' prestação dc 10 */. ou 58 por act;ão,para comulotara l* entrada de 20 '/-,-

devendo n essa oceasião apresentarem os

(recibos provisórios da 1' prestação, para'serem substituídos pelas cautelas deli-"_.

Viiiilo, 11 de janeiro dc 1890.—José&uarte llodrigues, director gerente doSmieo. ¦'

MIOS

Gr.*. Cap.\ NoachifcaSfssfio cxiraoa*aSli»ai»ia o «3c

¦.loi"»"»**-! gea-jí»*», aao aláa4 5 «lotiurt-t-aio, áa "V i/3 íiob*W «Ia

ImoIUs.—Machado aleis, acca*.*.

Í-s*-*'1-'- ——llie Rio te Janeiro & Norita Eaílwa/

AVISOHOVO llORAltIO PAUA PISTROPOLIS PKLA

LINHA DO NO.KTB

Diariamente haverá um trem extra-

Ordinário para Potropolis, partindo de

S Francisco Xavier, em correspondeu-cia com o trem de subúrbios da estrada'de feri» Central do Brasil, que parte daIcapital ás 5,50 da larde, ilcando sunpri-imido até iilterior aviso o trem de 5,15 da'tarde de S. Francisco Xavier.

Rio, ll de janeiro de 1890.— Lopes /vi-•leiro Junior, chefe do trafego. ('¦*•._¦ . —— '

CONCURRENCIA/¦¦Cumprindo o que determina o aviso

4 de 2 do corrente, o conselho de com-roiihii-so-ha no dia 20, ás 10 horas

DOS FE!QÜAIITHEIM 15 DS JâlfílO.

Assembléa Geral Ordi-naria

ÁS 8 HORAS DA NOITEORDEM DO DIA.

¦C3-*^-F-l^-í-_-V-^_.___F. PINTO, 1* secretario.

SABBADO 18fôrandioso feaile á fián-

tasia

Banco Mercantil de Santos32' DIVIDENDO

Os Srs. accionistas, cujas acc.ões seacham registradas na agencia d'cstc Uancono Rio de Janeiro, são convidados a ro-ceber na thesouraria da mesma agenciado dia l(i do corrente ein diante, o üliVli-videndo dc suas acções, sendo lOfJ ,.oracção integralisada, lfptO por acção da2* emissão e S10 rs. por acção da 3'emissão.

Santos, 9 de janeiro dc 1890. — A. deVergueiro, director. I.

'il

Ciãiii'iã,'afini"de receber pi*0[Ostospara|o fornecimento do instrumentos cirurgi-icos destinados ao hospital de marinha;'devendo porem observar-se que os ditos

linstruménlos sejam da fabrica Matlueu& Collin, de Pariz, c tenham a respectiva'¦marca registrada.

A. relação dcscriminattva desses obje-fctos acha-se á disposição dos pretendeu-'tes,

na secretaria da intendencia.1 Secretaria do conselho dc compras, li'âe

janeiro de 1890.—Servindo de secre-'tario o ollieial, Luiz de Santa CatharinaWaptista ,"T """'

Fi-cg-iacz!» «Io Bíaajvcaalao VcBtiOOs abaixo assignados convidam os cida-

dãos residentes nesta freguezia a reuni-rem-se no Lyeêu do Engenho Velho, nodia 15 do corrente, ás 7 horas da noite,para tratarem da organisação do partidorepublicano.

Rio 13 de janeiro do 1800.— DrlPaut^Cunha.—ür. Almeida Lima. (•

A. S. RJ. RSoanorln a E5. ."caía-o a, SIÍORBTAHIA, R. DO SENADOR BUZKDIO 188

De ordem do cidadão presidente, con-vido todos os associados quites a reuni-rem-se om assembléa geral no dia 1(3 docorrente, ás 7 lioras da noite.

ORDEM DO DIAApresentação Üo relatório da presiden-

cia, balanço geral do thesoureiro, eleiçãoda commissão de contas.

Capital federal', 13 de Janeiro de 1890.— O secretario, Ovidio S. C. Junior (..

yç&CÊwm

a*S*_i_,sS__aSessão lioje, para tratar-se dc negócios

urgentes ; pede-se o comparecimento detodos. — O secretario Conceição.g^mirefmBWBB»*aBat8Ma_Ea«aaaagwBBiaaetBi

iVISOS MARÍTIMOS

£ÊSÈÊSÈÊ$ê

CAIXA DE MOUROS DE D, PEDUO V2' CONVOCAÇÃO

A directoria convida o corpo eleitoralpara reunir-se no dia 1!) do corrente, ás11 horas da manhã, no edifício social,nara, de aceordo com a nltima parto doií 1* do art. 22 dos estatutos, eleger a tii-rectoria e conselho para o corrente anno.

Secretaria daiCaixa de Soecorros, cm1.1 de.janeiro de 1890. — Cusloaio Ollviodc Freitas Ferraz, presidente— José lli-beiro Ferreira tle Mcirellcs, secreiario.—Anlonio Valentim do Nascimento, the-soureiro. (.

1*$

No dia 11 do corrente, ás 9 1/2 horas,*da manhã, em praça do juizo da 1* vara'cível serào arrematados dois quintos do

predio tia rua do Kegento n. 03, porten-cênte ao espolio do llnado João MiguelSalgueiro, av.tliados novamente em dtuuus;uendo a venda feita para pagamento de

credores e de impostos.

AMIZADE FRATERNALSessão hoje. Tendo dc tratar-se de nc-

gocios urgentes, peço a presença dc todososobr.-.— J. Nobrei/a.

CLUB DA GÁVEASARAU BRANCO

A nova directoria prepara um brilhantesai-au-coneerto para festejar o aiiniver-sario da installação do ciub, que terálogar sabbado 2õ do corrente.

Roga-se ás Exmas. Sras. a escolha daloilette brancf.

A' meia-noite sorá extrahida a grandetombola do delicados objectos de prata.

Não ha convites. Só tom ingresso osSrs. sócios- quites. —O secretario, A", P.das Neves.

COMPANHIA BRASILEIRADB

NAVEGAÇÃO A VAPORPOU.OS 5íO NÒnTB

LA VELOCENAVIGAZIONE

O PAQUETE

COMMANDANTE E. MENADAesperado do Uio da Prata, via Santos,

no dia 27 do correntesabirá depois da indispensável demora

paraG3-i3__.o--_*a e

Nápoles

l LUGA-SE o sobrado tia run Sete ile Selcmliro4n. 4-'i com sdUu. a-tf-n e yaz; a cliave eslá uotrbeiro junto, c trala-se na nia iln Ouvidor n. 70. (.

Para cargas\V.

trata-se com a corretorH. Mc. Ni ven

93 MA P11IMEII10 M MARÇO nPara passageiros e informações com

os agentes (*A. FIORITA & C. &*

ll o 13 Rua da Alíanãaga 11 e 13nmag_i_ria-__-_rs_gi^<^.-.mg-^__ai*__a

ÃMmJWGIÕSÂMJGA-SE

um commodo, por ÍS*ôciritv.tr ' " •¦....; rua do I!;i!';Ío il*

iom quintal oS. Félis 181, loja. (.

UGA-SE uma casinha, por Í0.; uu rua Lare.fl I.UGA-SK u/HileS. Jcaprim u. h(i. (•

BH ns* fumas, coliães i ramos.i|f-\8» Q.__ Ilio AimisCA nãoS13 Üi. prrisCA, Camas «mi cul-

são para collesio t>8, ditas ie 3 palmos, cora colião78, de 3 1/3 7MO0, i de 4 unimos, coin o ililii 8"j,ditas para casailos, com colido 128 i 118, dilas comgradia i colião, para criança 7ff()íK) (não i; com acriança), berços 48, com colião 58, camas Iraucoiasde vintiallco, lorlcs, para casadlnlios de Irojtio 538 i2r,g, dilas ii Ilislori tom maoanclas i piis torneadosHlg i .i:>8, cohões tle crina Irancou, para as mesmas,lófi a 208, aliuotadas frandi-s de ciiua lg i 18T>UU,dilas menores, tle iraitia lü i d» soda l8-r.(W, cohõesile :¦. i ilo (1 palmos, para cajados lg, 48;'",, ' 58. t1''i palmos ;i_, .Ie :i ditos 23500 i 28, lavatorios comlouca c espelho 18 i 1.3, cadeiras americanas 2J500i 33, dilas com palhinha, ii por 253,llllas aualriacas,com palhinha, II por 323,. acenlos iwa relonnar asmesmas 18, Icuçóes 18, tio crelonno ljíw i de casados23, Ironlias 300 i "randes 800 rs., cotias 18500, co-berlorca 1Q5C0; camas do lona 38500, plnicosBOOicom cila a... lampa lã, mesas lustradas 48500 l *>3*paiua dn swla muilo clara 48 o kilo, dila mais moro-iiinha 13. ltoluiiiinin-se tolices para casados i sol lei-ros. An Dn. ConsAuio hei dos uahatíihos, lspi-cialisla nas doenças do no.ço, o da lioui-a IsruiAou Oino, Qufiin não .ora não mama. O-l-s. Ruçda Asienihlra n. -ííí. lli.uo iditirlo hapa/iaua.Xada de enjanoa Ó75, 70 i sinto, heiiu'/... AtaceaFflipi 111 ti 75 Quem iwo arrisca não pitisca. 75.

•••ti'||0t|-*ejo •••tuossopiiil svina,. su iiujssji|ios svdoh sn o_

| | i csío.ihoh ->;o?i|JiI otu iioíuii: o_u moiiQ¦•¦ilieil ,Ó •,':|-'»9l"r oiibod

S-l-0 (, C|-l'|U3WIJ*)(lSO JOI||0UI .51

VJ.KOtl _______ OUIO W VJldSI ___líENBEM-SE trei inastros de bandeira, própriosW para Ireicjos de carnaval; na rua do SenadorKnielilo n. SU.

PKKt:iS,V-SE «le »»i>u» «iniflatCM

«»aaeaíiíeraiua3«s*t's «ie llvi-ow liai-IireHMO» r om in*aaia«M>, «línaa^aiJo.»•«!>«, íaaíisIsinJoa-í-M, «naini«-a,a«aii)a,«*!i_,S>»t>t«loa>i>i4 «; tli'aa«l«treH «1«*^ _»a»pi'H %ia» raia <t« «Seaava-Ml CnmiU'» k, US,«raciniiN «Ui ^lexsiaaiüi* Vlllçlat. <•

PRKCISA-SE de um menino de 1*2 annos,

vonder docéí, prefere-se. paia

de côr; na rua de Go-neral Polydoro avenida (iuldino n. 9, dando liançade sua condueta.

iRECISA-SE de uma perieila cozinheira e lava-dttira, branca ; na rua da Saiiilc n. 127, Io andar.

PRECISA-SE ile uma criada qno cozinhe o engom-

me. para um casal sem lilhos; Irala-se ua ruatia Quitanda n. 5ii, loja.

PHECISA-SE, para Petropolls, de ura coiinheiro

com pratica de casa dc paslo ; inlornia-sc na ruaily llosario n. 1-5,

PRECISA-SE ile um alfaiate ou um ajudante, por-

leito de machina ; na rua da Misericórdia n. 83,sala da Irenle.

PItEGISA-SE de unia criada para mucania, e ou-

Ira para cozinhar dc (orno o fogão, para casa depequena família; trala-se na rua do Ouvidor n. 18,¦2" andar.

CARTOMANXE.- Orando atirador de cartas, re-

corachogadinli! Mn.irid, dá consultas das 7*hprasda manhã ás'9 da noite; na roa da Imperatrizn. ti), esquina da rija do S. 1'edro. (_*

CAHTO.MiNTK. a da rua do Sanlo Antoniq n. 23

c S. JoJi n. l7,'*uiudoii-.se para a raa tVAjudan. U6, sohrado. Consultas das 8 da niauhã ás 8 danoite. - .

CAUTELAS dí joins do Monte dc Soccorro o casas

ile penhores, jóias de úilrb, pvaláeonve sem bri-lbnnteá, compraiiMc e pagam-s. bem; na maila Uruguayana n. 18. ('

"ORNECE-SE comiila para fora c ivcebcm-se' penslsntslas; un rua do Rmchuelo n, 90. {.

"ORNECE-SKcôiiilil» de'casa do lamilia;"do (ionsiilloridn. 0, Villa tlunrauy.

do ca!..1 binado, para iuua pequena fabrica, quer-sã pessoa que ilíi fiauor; inlorma-sc na rua de S. l'e-dro u. 73 A; sobrado.

íENDE-SE unia loja dc barbeiio' Uimliv n. 22,

na nia tie Ca-

i I.UGAM-SE Iros commodos a 88,1:8 c l-lj); un(trua do Tliüopliilo Olloni n. 170. (.

O PAQUETE A VAPOR

PA QaiitUCIMI1

ás 10 horassahirá no dia 20 do corrente,da niftiiliã

Recebe encoiimieiidas no trapièhò. dacompanhia; á rua da Saude, nos dias 17 e18 até ao meio-dia.

Valores no dia 18, no escriptorio, ondese dão passagens c iurorrhaçõcs (•72 RUA PRIMEIRO DE ÉÀRÇÚ 72

m\ w

E»_Í=l.___k.CS-A.

^osphoros de SegurançaCHAMADAS DE PROPOSTAS

A commissão liquidante convida os Srs,fhrelendeiiles ã fabrica d'esla companhiaE iipi-oseiitarem suas propostas para com-(tara dus terrenos, edifício da fabrica, ma-'cliinus o aceessorios, casas para operários,'jiiobilia e ob;eclos do escriptorio. _

As propostas serão recebidas ate o diaÍ8 do corrente ao meio dia, no; liancoXInião do Credito á rua 1* de Março n. Uo,onde serão abertas em presença dos pro-Iponcr.tos.

i?ara esolareciniento, com o abaixe as-

4tio, fo dc janeiro de 1890. Tela com-

[missão liquidante, Francisco C. __________(_'lÇoiu_>u>>ltla PaHtorll RiaaacSfft

RUA DA CANDULAIUA 18, 2' ANDARDo dia 14 do corrente, em dianle, das 11

horas íts 2 da larde, paga-se no escri-¦ptorio da companhia o primeiro divi-tlentlo, correspondente ao semestre findocm 31 de dezembro, na razão de 08 por

Riodc Janeiro, ll de janeiro de 1890.— F.rnesto Ci/brão, vice-presidente.—Adolpho Schmidt, thesoureiro. — Anto-nio Martins Marinhas, secretario. _*

ÇANC0 AGRÍCOLA DO BRASIL'/'

N'este lianco pagn-se do dia 14 do cor-rente em diante, dus 11 ás í horas, oí* dividendo, na razão dc 18800 por acção.IM) pi-esideiile do lianco, A. Floy daÇamara. |_"

SSuiíco CÓloulandop o Agrloola'l'A

directoria convida os Srs. accionistasijl receberem, á rua da Alfândega n. 15,Uo dia 1j do corrente em diante, ol' dividendo das suas acções, na razão de800 rs. eada uma.' Rio, 11 de janeiro de 1890,— CaetanoPinheiro da Fonseca, director-secre-tjario. (*

No dia 15 do corrente mez, depois daaudiência do juizo da provedorin, ás 11lioras da manhã, .será vendido o prediode sobrado á rua ila Constituição n. 44,pertencente «o espolio da finada ü. Joa-quina Emilia da Cunha. (•

Congresso BrasileiroAssembléa geral em l(i do corrente, ás

8 1/2 da noite.Ordem do dia:Leilura do parecer da commissão de

oxame de contas e eleição do directorio— OI* secretario, Arthur I). Pinto. (

SÊÊIÊÈmHambar-g—Suâamarikaoisebe Damplseil **

ígiirlá-ííõseilsíM

Â[,UI!A-SE um clialot de sobrado, por 3IIS, cm

banho dc chuva o Iodas na conunodidades; narua do Condo de Iluinüui n. I!f. (.

ÂLUGAM-SE os fiimlos da nma casa, próprio,

para uma «rande labrica ou ollicina; irala-se narua do Callele n. VJ. (.

ALUGA-SE a casa tia rua do ('.alicio n. 49, com

armação onvidraçada, pi-opi-ia para qualquer ne-.ócio. (.

á LUGA-SE a casa de (*aii!Ci'tiuo, rua Te-dro 11 n. 113, com liom comniodos, agua-o grande

pomar; Irata-sc na mesma. (.íj LU(iA-SE a casa da rua do liarão dc GnaralilmAn'. 40, pinlada e torrada do novo, por 4081 acliave eslá. junlo e Irala-sc na mesma rua n. 13 A,Tenda. (.

âbUGAM-SE quarlos a moço» decentes, lem b:i-

_ nlios de clima ; ua rua tln Sacramento n. __. (.

ÂLUGA-ÇE a casa da rua tia Alfaiitlòga n. 211),

com duas salas, Ires quarlos, coziulia o quinlal;a cliave eslá no n. 211. (.A LU.íiA-SK umn sônlióra Iio-iiantíola, ile môia

Midade, para serviços domésticos; ua travessa tioOliveira n. IS. (.

LUGA-SE uma hoa sala e alcova dò [rente, lim-rçpas, Gin casa de lamilia; na rua da Alisaricor-

din n. III. (.i LUGA-SE, por 2á„, uma sala, alcova, cozinha

ipiinlal; nn rua do Senador Pompeu n. 23. (â LUGA-SK uma sonhora, para s-.rvii;o_> leves, t'Q-

H .siuliar o trivial e lazer companhia ; ua rua dcGalumby n. 5G, loja.

|_JEN1)E-SE o botequim tio cács do 1'haroiu n. t'd;IJqiiciii pretenalar dlrlja-se ao mesmo.

ifENDE-SK, por 8:0008, uma cliaciirn com grandeí.? lerrcno, delrfinle da eslacio do llocha ; liala-sena rua da UruguujTina n. 51, sohrado, com o Sr.Danos.

¥ENDE-SE um lerrcno com 52 metros du Ircnto

por 1)6 tio lundí.s.parto il'cll,i toiu nríi)r.;.liis e umapequena cisa de morada o "lira cm eonslriiccao,pela quantia do SÜOIj; rua Vcnccsláu n. 9, Iodos-05-Sant03, _

líENOK-SE: uma lorja de (erro batido, um foles'_" coin pouco uso, unia machina do .orlar n punçar

chapas ile ferra o unia dila dc broquear; para ver eiralar na rua do Livramento ns. ."> e 7, _______ (.

FJÜKIXSA-Si; de bons olliciaes dc calças, e coslu-B reirns; narua do f.osl.a 1'ercira n. 18ü A, cs-quina ila rua da Conce»;ão; C

¦jUECISA-SE do lioaa corpinheiras:Senador Kiuebio n. Gií, loja.

na rua do

jRECISA-SE dc unia cozinheira e lavadeira;do Viscondo do Ilio Branco n. 59.

JUECISA-SE da um trabalhador para ioutiüs serviçoj; na rua da Passagem n.

iBECISÀ-SE diGhriálina n. t.

liacara c93.

uuia ama secea; na rua ile Santa

na rua___(.

UM menino de U annos com alguma pratica de

armarinho deseja empregar-se, dá fiadorj quemprecisar deixe caria no Bácriptorio dVsta folha com asiniciaes J. M. para cer procurada. (•ftj.t rua da Guarda Velha n. II. Iorncco-se oomiilaFi preparada cm casa do lamilia. (_

CARTAS de Banca dão-se para jlusueis de pre-

diosj.na nia4a.l!l'Ugiia,vaii!t.n: .!, loja.

P(»RTUClf]E_t fa-naa<'<?z e Ia»«J<-K.-

Km 11 niczcs ciislna-sc a (aliar e esciever lorrec-lanciile qualquer tlesles idiomas por (IJ mensaes;Andradas ",9. '

HOiKEOr.nilIA.-Ur. A. de Araujo. EsDOO.

moi.'de senhoras coriauças. tlons. rua da Qui-Innilnn. 50, das 10 ás I:!. (•

CIIAPKÚS baralissimos e chapéus do sol;

di '" nle S. Josc n. 20, abaiio da do Carmo,

na rna(•

CARTOMANTE.—Mmo. Cecília participa á sua

clientela quo Icmporniiainciile dará consullas emsua residência á rua do Visconde dc Aliaetii u, 15,em Villa Isallíll. (•

©..Cecília Alexasiílr-iaal-Ceu^eir*-

Francisco José Rodrigues Pa-choco e sna mullier, Cecilia Caro-linn Loureiro Pa?licco, I.uiz A.Rodrigues Loureiro e seus Ironiasagradecem ás pessoas que se ui-

guarani acompanhar ã ultima morada oarostos mortaes de sua sogra e mai, Ce-cilia Alexandrina Loureiro, o de nov.oconvidam seus paròníos o amigos paráassistirem á misja de sétimo dia, quepelo descanço eterno de sua alma sorarezada lioje, terça-feira ,11 dp corrente,ás !> horas, na igreja dc S. Francisco doPaula.

J.UAIBTÍÍ ALVES DE MOURAA I). Luiza Amalia de Lima Mou-

«_||__.ra c seus lillios, capitão liclniiroM Anlonio Barreiros, capitão domar83 e guerra Manoel de Moura Cirne,

_§__, Dr. José Nápoles Telles de Mette-zes e suas senlioras, 1). Pulelicria doMoura Tavares. Carlos Antônio Barreiros,Julio Antônio Barreiros c suas senlioras;tendo recebido a infausta noticia do fal-leeiinento do seu muito prosado osposopao, neto, irmão, cnnliado e sobriiòoJulianete Alves de Moura, mandão rezaruma missa pejo descanço eterno de suaalma, na igreja de S. Francisco de Paula,amanhã, ás S 1/2 lioras.

JRECISA-SE tomar roupa para ciifomniar; quemprecisar ilirija-sc á rua do Senador}_______ "• :il'.

HACHINAS dc costura usadas, coiniiraiu--e, na_jrna do Costa Pereira n. *-l-, antiga do Hospicio.

4All'l'AS de liança para alugueis dc prédios; najma Larga de S. Joaquim n. Illl. (.

tRECISA-SE alujar uma criada para cozinhar clavar; na rua do liomjardiin n. !___ venda. _ (,

iRECISA-rSK tle olliciaes snpaleiros, por peca epor mez; rua do Rcgoftte n. *|^ í*

«IIECISA-SE de unia ama seccnos; na rua do Caluniby n. .">H,

, dc 12 a 14 an-loja.

Sabidas para a EuropaTÍJjacaB-OssteVUJéoaíajaiifüou (ai»>ra>).«EEíuS;-»

27 dofido

13 de20 de

correntefevereiro

O PAQUETE ALLEMÃO

bUHibiidllj-

Commerciolioje sess,-. econômica.— Macedo,

cretario.se-

•: Gr.*. Loj.-. Centr.*.Sons.'. oa*«l.*. laoje, i»m íl/8

liftiuH ííj» aaolte.—Stachudo Heis,¦BeíM'.'. R•eB•.•.

DSEdSS

Coitiaimiilaln IUmIb-ísiüh duo E^ci*a-o«Ul» BüaaniaaaaSíJBaJao

Os Srs. accionistas são convidados arealizar do dia 5 a 15 de janeiro dc 18ÍX),a 2' prestação do 10 '/, ou 20$ por acção,no escriptorio, á rua de S. Bento ri. 10,devendo apresentar na mesma oceasiãoos recibos provisórios da 1 * prestação, parasor-lhes entregue a cautela dellnitiva.—Carlos Augusto tle Miranda Jordão,presidente.

tUo»Bj|iaaa9aia ilo ScgUB*o*gCoBBilnaa.n

KSCIttPTORIO, RUA PRIMEIRO UK MARÇO N. 77No dia 15 do corrente principia o paga-ineiitu do 85' dividendo, na razão do 2j{

por acção, correspondente a 20 '/. aoanno do capital realisado.

Até esse dia ficam suspensas-as trans-forencias de acções.—Os directores: JoãoGonçalves Peixoto Sobrinho—Paulijio-José Brochado — Anlonio A.~ P. tleBurros. (

Coiia-pnaiiaia nl<u Cna<i*ÍMUrlIraiBos

Ficam suspensas as transferencias, dasacções d'esta companhia, desde o dia 15do corrente até o em que começar o pa-ganiento do dividendo, inclusive.

Rio.de Janoiro, 11 de janeiro do 1890.— Silva Porto, director-gerente. (•

COMMANDANTE W. YoSTINÜgahSr-úi uo «Un ÍÍO ti» coi*a*oaiíe,

tma*íB n

BAHIAHi 31 ® IO O Jíl.

K

HAiVISURGOOs preços das E)a»aMa>8*4\Bas ti? '.I'

cSíasMÇ incluem víasluo «ío rtacsau.Para carga trata-se com o Sr. W. E6.

ftsc. IVívoaa, !•«*«» C!'a,5sBao:s,o tioR.ns-ço aa. S)*?, 1*' andar.

Psja-a iirhsu-^oíbm c stiaS.. íaa-fo-i-tiian^iloM et-raaa o.w

ÃQEWTEfa151). JOÍIPÍSTON & C.

62 Rua de S. Pedro 62

^^J_m&sâsnlètsSrmxlGSiSBBSgA

Itonl ('((aBisinaisiüia ale i"jaajia<ij«*-»iia V;j|»u' do SoiatStnaBS.aloai

16 HUA DO ViSCOriDS DS 1MHAUMA 16SAHIDAS PARA A EUROPA

BJIIjo a 28 de janeiro.

ÂLUGA-SE mu sotão limpo ora casa de lamilia, só

a casal; no becco dos Ferreiros n. 17.ALUIIA-SE um bom commodo, com cosinlu oiUquinlal, no campo da Acclamação n. 211, si brado,lado tios bombeiros.

ÂLUGA-SE um commodo a uma sonhora só, easa

de lamMia ; na rna do Visconde de llaiina n. 19.fl LUGASI-SE 1'oiiiiuodm, arejados e saudáveis, a

/Píiikiço.i do commercio, casn dc muilo respeito; nnrna do Visconde de llaiuij u. *J. (•

ÂLUGA-SE um chalcl com lions commoiios; na

rua do 1). Fcliciana u. 2.1). (•ALUGA-SE 0 sohrado da rua dos Arcos n. 55,

jf.'iciiii bons commodos pura família; as chavesachain-sc, por lavor, na rua do Lavradio n. üi!,venda, o trata-so na mesma, com o Sr. Amaro, ouna rua do General Gamara u. 13, sobrado.

IJEilDÜ-SÈ um piano tle meio armário, propnoy para estudo ; ua ma do Vianna n. 1 A. (/

4ÍENDE-SE, por 1008, dous lote. do terrenos com" Sd metros d« ftéllto cada mu, promplo a edilicar,na estação do Ciípcitino; trala-se na ladeira do Cas-lolloi portão n. 10, chácara do Ur. Itosas, com oSr. liapo-o.

i ÍJ5NDÉ-SE uma hoa casa asioluatlada, por eom-y mudo preço, rende lir.g mensaes; Iral.i-sc eom oSr. Fovlinialo, á rea ila.rngnnyana n. i)..

líENDE-SE cm avulso porção de portas e cahilhos,çjvonõaianns, rolulàs, 1 aimario grande, vidraçasdiversas, escadas para pintores, jradei de Icrro ooutros artigos de carpinlaria, preços liara los; ver narua da Imprrnlriz u.__^. (_*>í!".rfri!r.-Sh: uma easa com Itiircno, própria paiay lamilia, na rua Amélia n. 18 II, Engonlio Novo;(r.ila-se na venda do João Frederico, na rua la-dilha, Ollicinas,

_*ENDE-SE, cm S. João do Principo, um bomTi' theatro completo o commodos para o pessoal;Irala-so na praia do Iteliio Saudoso n. 3, 1'onla tioCaju. : SEMlIESI-SE toiTiidnivs c moinhos pura calii; na

ÍQIIECISA-SE de um copciro; para iulormaçocsí ua rna ilo liarão dc Oapancina n. 18, sobrado,

PHECISA-SE de uma criada porlunueaa ou ua-

cionai; ua ina do ________ lia ___________*• __8!_____:

PRECISA-SE de uma. criada para lavar e en-

gominai-, pnra casa de lamilia; na rua do lios-pteio n. 138.

gjRECISA-SE ile uma criada, para cozinhar par»jjiiuia senliora viuva ; na rua do Lavradio n..5. _

PUECISAiSE de um peqiiom) branco ou de cór,

para copciro c recados; ua iua do S. Pedron. S5Q. * 'ifjftEClâA-SE de uma criada,j gue:a, para um casal, ate 40(1dro u. S5Ü.

allemã ou _>orlii-, na roa üe b. 1'tí*

ãlUiCISA-SE de uma criada, só para uni casalrsem lilhos, alé 358; na rua do S. Pedro n. 250.

CJltÉCISA-SE do nm cozinheiro; uu mada Llru-S guayana n. 12.

CAUTOMANTE.—Cliogailí agora de llespanha c

perlcilaiiinlc insirnida em Iodos os segredos deslaarte, dá consultas na rua dos Arcos n. 13. (.

AIIAPEUS, eiilci!aui-so e rcloriuani-sn a 18511(1;as_»na rua tle S. Pedro n. 0(1, sobrado, cnlrada pelaollicina ile pinlnr. (.

CAHTOMANTEMiiuiiiiuihula iJosc n. 07. sülir.-do.

a iinicn que Ism n'esla capilal,a Mine. Josephina; na rua de S.

(•MIL rcisempalhaui-se cadeiras;

ide Selcmliro n. 2.1", carretos grátisna iua Sele

SiJI) bairro lias Laranjeiras, á rua do Leão n. 10,[pgnlll-çjl-sç. unia casa para pequena 'amiliii: irala-seno aniiazein da rua das Lanuigolrits n. 127.- (.

TRASPASSA-SE a oasa de seccos o mòllmtlos da

rua da Saude n. I, por baixo do Lyccu, o mo-livo do Iraspnsjo ti scu ilono ler dc retiiar-.se. (.

CASÁMHrVTPOS.—Os papeis precisos traiam-

se com brevidade o módico preço; na rua dosAndradas n. I, rolojociio. (¦

mm MAríIíKL DA «OSTA MMD. Adelaide Maria de Oliveira

l.ima, seus (Illios, sogra, irniRose mais parentes convidam seusparentes c amigos |iara assistirem

a missa de triijesimii dia, fpie poralma de seu presadissimo esposo, pai,filho, irmão o cunhado Anlonio Manuelda Closta l.ima, mandam celebrar ama-nhã, 15 do corrente, ás 8 1/2 lioras, naigreja de S. Francisco de Paula, e poreste aeto de religião e caridade sc con-fessani desdo já agradecidos.

aassnsRaoncEBBaai

¦sUECISA-SE de nm bom carroceiroGuarda Velha ll. -IO.

na rua da

rua do ('..inde ilTiu ti. 122 C

SíEfiDKM-SE duas grades dc sacadas á francejaif com 71/2 palmos; na rna do Gondo d*haan.i8_r('

if ENDEM-SE losões de todos os tamanhosVrua du Condo d.Eu n. l_l V.

LUGA-SE uniaS. Joad u.

ala e3, !•

alcova do Irenle ; na ruaandar, enliaihi iiidepcn-Ad

denle.Í5 LUGA-SE, por L,;j, casinlias paia famíliasj na•p^ruíi da Harmonia n, 03.aÍ,UGÁ-SE, por 358,'fi^aròjada, a hiòço3 do coníuiuroioPodra ri. 212, . andar.flLtIIIA-SK a casa da praia Formosa n, 109,pípropriapara' lamilia: a cliavo está na venda otralíi'8ü ua rua da Cóiiceiçiío n. IU.

:.la e alcova moliljlada,ua rna dc São

C

ÂliUfiAM-SI. os dous predioi ni. 6 D p fl íí, para

pequena lamilia, da rua do Major Solou, anli^Hdo Imperador, cm S. CJiristovão; trala-se na mesmarua ii. ().

í} LUíiAM-SI. comraodos, com pfiii.tão o baulios, ap|pessoas serias, om casa dc familia; na rua doUe/.cmlo ii. lifl.

, LUGA-iriia da

SE um quarlo,Urugnaynna n.

a uma senliora .ó;u.a IjIÍGA-SIÍ um eommotio nrtijado,¦?.V',iiiiuioüiil,idos; na travessa doo! «do.

com Iodas asSenado ii. I'J,

¥ ENDEM-SE armaçSes, balcões, vidraças, divisõesdu cscriplorio e escrivaninhas paia uma. duas ou

iwnlro pessoas, mesas para nllainles, dilns paialiotelso botequins, cadeiras e lavatorios de barbeiro,inoveis e ulensilios para Iodes os negócios, Uniu sevendo baralo pira liquidar: na rua ilo \ iseonde tiolíin Dianco n. ff.i, junto a (loj Inválidos. C

.CENDE-SE uma charularia, em conla, (aiendoV rcstilar nèfioclo; run do Senador Ponipcu n. ¦>¦ ¦

i-.w õiisqii õi|io -ooius i 01 ooiqiuossv 'ií ioj«tn«b flo opoi »p soaww ! saoiio» 'seoica as-KaOiKtg»

PREKISA-SE de unia senhora branca, tle meia

idade, para lavar; na rua do lle.eulo n. 40,50-[irado.

CAUTOMANTE.— Mine. Anua dá consullas para

descobertos \ na rua dn Sonado n. 5. (."PRASPASSÁ-SE unia lavcrna em uma esquina,

| própria para um principiante; informa-se napraça das Marinhas ns. 3 c i. (.TritASPASSA-SE uma alfaiataria com fazendas e

B armação nova ; na rua do Senador Euzebion. _7_ 1; Irala-so na mesma. (.

£ i!u ihv. oüleiacacanlura n. 12 E.

igarc na ruaBllECISA-{pNova do i

5ÍUEr.lS\-SI5 de um balleira pratico, pa.a-so 308|"**a iti. mensaes; na rua da Floresta n.3U, Ca-luuiliy. Llif^RECISA-SE de muitas criadas, meninas e meni-_r nos, Icinlo-sti emprego ou empreendo com 2(W ra.jna rua'da Coucciçiio u- L

PÍÍEGISA-SE de tuna criada, para co;.inliar e servi-

cos domes!tais; ludcira do Gastello n. 0,. _ai_____(

P""rEG1SA-SÉ dc uma criada; na rua do Machado

Coelho n. 78. i-PftKEGISA-SE ilc uma criada ipie cnrinlie, lave ejron„oiuiuo, para pequena lamilia ; na rua de Luizdc Camões n. i". i.

O PAQUBTB A VAPOK

__ xliJüil} I.

Vtocoudo «Io Btl<> Iti-aaacoKleições "ernes para a nova adininis-

traçáo. no dia 15, as 7 1/2 horas.—O se-cretario, .'lnfomu Tavares de Mattos. (•

cap_i____JbJ_t-BBtW^spWíníõTIçíp, 11 docorrente, sahirá para DjS.Mlson, S(»a-ila:a5ía5>l<íai c í*8,««!4it>!'j>5<a, ás 1 lio-ras da tarde

Todos os vapores d'esl.a companhia sãoilluminados á luz elèctrica, o fazem asviagens mais rápidas c regulares.

N. B.—Na agencia tomam-se segurossohre as mercadorias embarcadas por estesva|>0!*;'s. Para carga, trata-se com ocorretor Sr. IVaaaasai 32. BBnccilo. Parapassagens e mais infnrmn.õcs, no escri-ptorio da agencia da Mala Kcal Ingleza com

Os agentes, PHIPPS BROTHERS St G.(*16 MIA DO VISCOifDB DK INIUUMA lli, Sobrado

ÂI.UGAÍd-SIÍ duas salas e alcovas de frente de

ma; ua rua tio C:iííii- ii. :Ii. (•

ALUGAM-SE duas salelas, a pessoasdteentes, uma

por 17S, oulra por •.'õij: run do Carmo n. IS. (¦

âl.UHA-SIÍ tuna srLi íí alcova, com vista para o

mar, a casal sem fillioi 0:1 senhora viuva ; na ruaIfrosca ua *i, 2" andar,

ÂIjUGá-SE uma criada, para cozinhar o Irivial;

na rua Treze de .Maio u. H, quarlo u. SU,, LUGA-SE o sohrado da rua do Callele n. 177.IIrala-se na rua do Senado n. 8.

âI.UGA-SE uma sala com dua: iane.llas, jimtlo

arij__l_,.an'.i!Y05--ócornuicTcío'; na rua da Qui-lauda n. ,í7. ^^ALUGA-SE, por 2-i}, um elialet nai OlTlciim,

fit^rua Ãugusla u. -Já; as chaves tisllo ao pií e parairalar na rua dos Ilarhonos n. ã(i, Inja.

ÂLUGA-SE a casa da rua de S. Cláudio n. 7 A,

coai ayuá, grande quintal^ banheiro o gallinhciro,Indo novo; as chaves eslão na rua Sanlos llodri-gues n. 117, venda, onde se Irala.

fl LUGA-SE a loja da easa n. íl tia rua-Gonçal-f_ve.i, Caluuiliv, a chave está uo sobrado ; liala-stno largo de S. 1'ranblsco n. ______•

nüECISA-Sli do uma ama de leito que seja cari-[i nlmsa e sadia, que o le te suja de oilo a nove me-;.-i\ uarua de ti. Marianna n. 3 C,

iraRKCISA-SE do um menino ilo li a 11 annos. que[Psiiba ler e escrever, conducla afiançada ; na ruad.i Hospicio u_ llllh Ll

nllECISA-SE do corpinlieiias e de iincpçadelras,f que tlnrmaiu na olilcina ; na rua Sole do Selem-bro n. 137.ff^REGISA-SE do um ollieial clgarreiro que Iralm-S"lhe um palha o papel; na rua ilo Senador Euse-bio II. 2SI8, cl.niuliin;: Sporlir.au,

FiUEClSA-SE do um ollieial barlieiro, que seu or-

'dcnail.i rcsiile de llilg a 3õ8; Irala-se na rua doS Luiz ilon/.asa n. i8, em S. Cluisltivão.

nHKGISA-SE dc um menino que trabalho em ci-jf*gail*05 do papel; na rua do Senador Kuschion. __§, charularia Spoi-lman.

t»8EDlS__iE de uma criada pnra cozinhar

PUECISA-SE tle tluas criadas, para lavar, cn-

goraiiiar e cozinhar; na rua do Cosia n. *i*j.

raREGISA-SE dc olliciaes cigarreiros; na rua da. Uaiiiwnia n. I', 1.

O ADVOGADO J. Penido Junior, rua da Consti-

Uiigâon. 35.

ÂlgãOO luleilam-se chapéus c conccrlam-sc, c

reuiloiii-se por preços baralissimos; na rua deS. Joso n. 47. C

TllASPASS.V-SE um lioleqniiii, na rua da Gene-

ral Pedra u. õ7, ou se aiuuillc um sócio, porqueum lios sócios lelir.i-se, e como o primeiro socro lemdons, faz negocio com qualquer, (_

T"RASPASSA-SE uma hoa casa dc pensão, por

módico preço; trala-se na rua do ________ tJti'-

TRASPASSA-SE nm tleposilo tlc charutos ou

aeceila-sc um sócio; quem pretender deize cariann rua da AsseniMéu n. 6ü, em mão do Sr. ler-mies.

'sflt.vSPASSA-Sl'. uma casa tle seccos c molhados,_ cm huiii i-' vhi.; inlorma-se na rua da Ajuda 110.

C\ URSULA Cândida Pereira, precisa saber deÍS, scu lilho Pedro Pereira l!ctinviilesi"qncui d elleder noticias fará o favor de ilal-iw ao Sr. João Pe-reira Carvalho, á rua tio Lávratlio tt. (iü, padaria,que su lho licará muilo obrigado.

CãÁRNÃVÃLv—O professor Francisco Carvalho,

pregonle do llicalru Vaviediideí Uramalicas, orga-nisa bandas dc musica para corclos o bailes; cha-mail.ts :i rua Sele de. Setembro II. 101.

Consullas cralis na ruado Gímiiral Câmara 03.

das 12 ás 2 horas. Cura do slrahismo (olhos torios).ilr. Guilherme Napgeli. (.

com grande rc-i sua legi-¦imeiro tio

C.Março n. 12, Granado i- C.Sa

preços fixos com graudncçiio, saranlindo-sc snliiuidnile. Ílua Prime

rtliríl B T R d» lievldos de melancia, lfl aUt?_HA I A laia; na drogaria JANVROT,rua da Quitanda n. 3õ. (*

O CEVADII.IK) engorda,desôn>'olvo o cxgaciraonto etlá áhiindaule pçllo, bri-

IlíàSilc e macio ao animal, por muilo maiini e ni-chilico que iisleja. A laia tlc 12 rações cusla I8MIIIe a de ISO rações 108- No deposito em casa de Iun-gcllioefer 4 C., 38 rua da Allandcga. Riu dc Janoiro,

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das 9 horas da niaíhã ás 4 datarde.

Rua fl3 GonçaI?es Dias d, 71

LBMA senliora morando só com uma rapariga, pre-

leisa eiicoiilrar um casal ou oulra senhora paramurar juntas, a casa lem jardim e banhos dc chuva;rua Sanlos llodrigues n '. IU.

yM senhor que precisar alugar um commodo

em casa do uma senliora s.hia, doixo caria neste(¦¦•.riplorm cum as íiiiciae_ A. i*. S.

r*Saude.

na rna do Propósito n. õ4, sohrado, na

•JREGISA-SE do um pospoiilador de obra de se-nhora ; na rna dojjNUic_o__lc_Sã n._4t>. ('

jRECISA-SE de um ollieial terreiro ; na travessaifas Pailillias, porlüo da chácara. (_

RECISA-SE tomar roupa para lavar, Ianlo_ de' sonhora. lava-se com perleicao ;le Pombal n. 7.JT homem como de

nn rua do Marquei

ÂLUGA-SE uma .lenhora portugueza, porlella co-

linlicira, para casa de familia, no centro da ci-dade; na rua do Espirito Sanlo n. 33.

jHECISA-SE dcnni perlcilo ollieial barbeiro;praça Onze de Junho n. 17.

J.RECISA-SE de porlollos alfaiates do lardamcntos'niililarcs; na rua Larga de S. Joaquim n: U0.(*•jjllKCISA-SK dc corpinheiras c saieiras; na oili-

cina dc vestidos da iua da Alfândega n. _____

•^jKçj.is^.^m

551RECISA-SE de boas eoslureiras de corpinhos, ejiiina nindanle de mangas; na rua Sete dc Selem-

ro n. 121, sobrado. I*

OOM,MOI)ÜS.-Aliigain-ío uma sala e alcova mo-

iiilia.las OU não, cum serviço, banhos de chuva ele mar :i poria; na ladeira du llloria n. 3^

OESAPPARECEU da rua de I). Anua .Nery u. 00,

uma egun dc cór ruça, com nina cauterisaçjio emum quarlo; quem a mesma apresentar ou der inlor-I1KI'V*-. ; exaclsa berá gralificauoj

»E alguma senhora hone-la e capaz qulaer lazeríeoinpanlila a um casal, dirija-se i rua do Con-lliciro llenlo Lisboa n.l I.

UNlIEIltO. — Empresla-so dc prompto sobro hy-ipolhecii tle piedius na cidado e sulnirlnos a juro

II a 12 c'/„; na rua da Uruguayana n. 51,brado, tviino Sr. Paires.

iIGARROS dc fiiinos desfiatloi a t|j800 o milheiro;»na rua Sele do .Selembro n. 101.

S jMA senhora com diploma dc inslrncçao primaria1/.. secundaria, recebo alumnas internas o externas;paia informações com o Sr. Pe-relra Nunes, rua doHospicio n. 137, sobrado. (_•

PLANTAS de todas as qualidades c garantidas,

vendem-se por lodo o preço; no largo do Paçou. 10. L

£&? Verdadeiro /-i|ffik

è MJW-Tcumera • . -*4 ^asS? Dentiirioio Ghlnez, W\

I L. T. PS^i-B Hli PARIS

M

^4 Obíco Depositário oa Europa $$lafik Hio ter coujíaniji nm JÉ&^Si. Imlttfiu, JÊs?

>^fet«_ '___«»'

Bcposilos «as principaes Perlactarias,fkílUUiiai e Caliellciüiios da AHERICA.

B^" CHEGOUn'este vapor um grande sortimento oeroupas brancas paia meninos o meninasde todas as idades, caixa com meia du/Jade camisinhas ou calcinhas a 5R e i>%para recemnascidos enxovaes^ de bapti-sado, camisinhas, toneas, meias, sapati-nhos e toalhas. ¦*- Rua dos Ourives _,próximo á do S. José.

CURTAS dc liança para alugues de casas, dão-se

na rua da l'riigiiay:ina 11. 5'J, sobrado; Iratu-secom o Sr. Hastoy

OMA moça solteira, honesta, orpluí c dc alguma

inslruiç.io, deseja caiar-S0 com um moço do 30annos pnra cima, solleiro ou viuvo, c que lenha ai-gniua educação; quem pretender annuncie por eslafolha para ser procurado.

PI ItTR COMMERCULIlio, 13 ie janeiro ie iSOO

MERCADO DE CAMBIO

Continuou em alia esle mercado, quo esleve hoje ástuas de 2é 3/1 c 2i> 5/8 d. sohre Londres, sendo aIirinieiia nus baucos uacieiiaes c a scguuda uoi es-Irangeiios.• Vigoraram, pois, nos bancos Nacional, Comincr-Ciai, Ciinineicio, London, English o Rra.iilianiscucta seguintes preços:•Sobre Londres 'J0 d/v 25 3/4 e 13 5/8'Sobre

Pariz '.Kl d/» 37o a 372'Sobre

Hamburgo 90 i/t ,, ira n KiSobte llalia 3 d/t , 375 a 376Sobre Poiltigal 3 d/v 210 a 211Sobre Nova Yoik 3 d/r 1S030 e 13070

Conslaraiiudo lelras sobre Londres as operaçõesdo hoje, que loram nienoi que regulares.

Realisou-se tambem papel baucarro de segundamão í 25 1/8 d.

JUROS VENCIDOSDebentures:

IE. V. Sanla Isabel do Rio Prelo, dn -4 em dlaule,OS titulos tlc C ttS, ao cambio de 25 d., na SapucitiT.

1 1\ T. S. Cltridovão, desde já, o primeiro coupon,dc 8*3000.e M. S. Jeronvmo, d-silc ji, os juros detilulos o o c.*ii>;lal dos resgaUados ullima-

Sr:K. r.

>!.., !>¦

nurale,Docv

tici;.",l'. ,ièK. r.

«jj,, ,l

li. Pedro II, desde já, os juros vencidos, c o capilal dos resgatados.Tecidos lluik. de.de já, á raião de 7°/o•Jnii de Tora e Piau, dc 15 em dianle, á

OIum, desde já, á raião dc 7°/_ c o capi-

talil," -..Içados.K. !•'. do Norte, quando annunciar, a ra:ão

dc 8 '¦'„.T. Vaifiiciiua, á razão «le 7ÍJ/o-lí. I*. Carangola, de 21 em dianle, juros vencidos

e 0 [iriiuyini r:t!ci..V. Tfciduã Pclropolilana, ouro, quando annun-

ciar, i hí ío it» T» °/a,E. Central tlc Aracalj, quando annuuciar, á

raião de 8 "/„.K. i;. de Úracuby, quando annunciar, á razão

A-lí. ii

rai'.., ,\,II. C.

raiào d.¦ Central Porto Real, q

..Irai

deti-C. ;

rai i.i

14,1111Villa

CurP"'S

VilOlc

«»'Asr:,.,l.,

Maunciar,tíoinpaul

de SI _ ¦¦<>i*ie.o.ij|

tJ_l»..J. VI-

c,,,,,..i.-i,Da.:

nar.e.Apa:fie;:

Irai de Quissimâ, de 13 cm dianle, á" lt,'

Ilio Branco, quando annunciar, A

amli) annunciar, i railo

ilo a Sanlo Amaro, quando annunciar, i

aos dc

ALUGA-SE por 3il(j parle dn um sobrado, con-

slando de duas alcovas, sala o grando quinlal;na rua do Visconde de -llaúna n. 151, próximo ipraça Onzo de Junho, __ .,...„,

-i:-i-.T«CT-j_!OT.r-yiWi*p;f.u^^

Banco C. R. Brasil, nma chamada dc 10''/., ou *« ""»» '»*•"'» * '•"'" ¦'» '•*•¦ Industrial Flumi- Coinmercial...203 por ficçio, alú o ilia 1"».

lianco Çonstructor, uma chamada dc 10 °/0, ou203 por acção, ahi o dia 15.

fí. 1*. Congonhas do Campo, nina chamada de10 */„, nu _0ft por acçáo, ato o dia 15.

lianco Mercantil do Paraná, unia chamada dc

UMA senhora viuva, com Ires lillios menores, de-

seja achar uma senhora de meia idade e de liomcomportamento para servir dc companhia; quemestiver ncslas condições tlinja-se á rua da Ame-lira ». -7. '*

DIG-3TOE6 QiFPiCISl-Dyspépsia, Oastralgias, \g*a

Anemia, Perda de AppoMe, |Vômitos, Diarrhea .- *

TOrilCO-DIGESTIVOcom Quina, Voe.it o Fepslna

Adoptado om todos os Hospitaes.UB1MUIA9 «K OUIUJ M*fl KX?0*tff,'ÕKS

| PAUIS, ros La lirnrère, 31, a Pharnucius.

___j__Sp*^•wg»t

Apólices do Eslado do Ilio, dilas do Malto (Irosso,ililas do Itio Grando do Sul, dilas do Paraná, dilasdc Minas Geraes, empréstimo de 187'J.

COiilPAflHIA MAHUFAClüiltiRA CRU-EIS0 ÜO" SUL

ui i:, quando annunciar, 7 "/.IlH dü -'UK'!).I. de lã om dianle, i rnaãti de 0"/„.

.\ ita, dj 13 em dianle, i raiáo de

Cnlonisadoi- de Vasoouras, quandomui de. 'J "/„

t'au!Í4la, quaado annunciar, á ratão

Ule. dia 13 em diante, á raiio de•¦riiiji Piljiieins A C.,do 10 eui ilianlc,i 'lt I* irini-víü.

:tr,il d,. .\rr.,i a Viekiria, de li em diante,enclos t o capilal dos «rleadus.•iTV»i(!itYar.i.*:Jo llii.il, _ raI__ je 5»('0i |u_u <jue jn-

i-.:i.'*] :S c niiud.is, a tasío de 5 %•

ACTA OA ASSH.101.11A OBRAI. BirilAIlllUISAIIIA

Aos 3 dias do mei de j ineiro de 18'JU, no salãodo Banco Induslrial o Mercantil do Ilio de Janeiro,A rua da Quitanda n. 119, nchantlo-se preaenlfls ac-cionlslaa representando mais tle dous terços do ca-pilai da companhia, como se verifica no livro depresenças, foi polo dircclor Anlonio Barroso Per-namlía declarada comtiluuta a assembléa geral, .íiidfcou para prosidil-a o Sr. Dr. Hygiuo da BastosMello, (]m>, sendo unanimemento acceito, tomou a;-sento e convidou para secretario* oit S«. JuvenalDamasceno c Henrique da Cunha forto.

Declarou o Sr. presidente que o lim da sessáoera, como loi annnnciado, toma:- conhecimento dareforma dos estatutos e ila vaga de um membro dadirectoria, pela renuncia feita pelo Sr. Pr. Joaó Ho-drifíuca iio. Santos.

Pedindo a palavra o Sr. dircclor Anlonio BarrosoFernando^ por esto loram feitos diversas c_pu*içlcra-çôca Bolire o estado ila companlila o mostrou a im-poislbltidaJe dâ ser eslabèleclda a fabrica ua Serrada EHnilIa; mandou á üiêsa a seguinte exposição oreforma do eitaiuios, que vão aqui fielmente trans-criptas:

o Illiiis. Srs. acclonislas. — Sol» os melhores auspi-cios (andámos a companhia manuíactureíra —Cru-zpiro ilo Sul, désthiaila a cooperar no desenvoUi-meulo da ínuastHa nacional, trazendo ao mnümotempo collocação roínun.ii-adora aos nossos capi-laes.

N'esle intuito, incorporada a companhia o doli-nea.los os seus eslalutns, foi com Ioda a pujançajuhscriptoo seu capilal, sendo nomeado» direclorcios dignos e bonemeritoj incorporadores (não lallanilodo obscuro u menoj com pr tou te de seus membrosmie esta T-nposieào subscreve), e procurou a mesmadirectoria dar começo aos diversos labores que Ibol.r.-im confiados.

üccii[Kiu-se logo ds estudar o loeal apropriadona serra da Estreita, de conformidade coia o art. Iodos estatutos, alim de adquirir os terrenos precisospara a ínstallâçuo da fabrica. Conliccen lo^o a di-rectoria a iuijwssibilidade o inconveniência de seralli estabelecida a nossa fabrica Cruzeiro ilo Sul,conforme vereis pelas judiciosas considerações ea-pendida» pelo dircclor p.-esideale ua carta aoncuu. I.

No dia 23 do novcnihro o Dr. José Rodriguesdos Santos, nosso ex-presidente, enviou á directoriao oliicio :,)h n. i, declarando exonerar-se do logarde director desta companhia, declaração o-sta (pie(ni seguida de um telegramma d*i IVlrupolis nm f)do mesmo raça p^los directores Rebello e Uaicellos,acom{)anhando o Dr. Sanloí, pedindo que se eon-vocasse uma assemblea cilrajrdinaria para deli-berar sohre os interesses da companhia.

A' vista destes factos, que eoi resumo ei ponho 301Srs. accionistas, vi-me obrigado, para salvaguardados nossos interesses e da minha responsabilidade, 3convocar para hoje,3 do correnle, a assemblea _"ralque, soberana, deliberará como entender acertadopara fansr a companhia Cruzeiro do Sul enlrar na«mia do progresso c colher os bellos fruetos que lhoiâo destinados.

Para is-o. |wrém, conv.im reformar os ooisos esta-tolos, cnnlorme o projecto quo lenho a honra de sub-raeUer ;i vossa apreciação, o qual, sendo approvado,dará lo_ar á eleição da nova ilirecloria e respectivoconselho fiscal.

Concluindo, o abaixo assignado está nrouipto adar todos o< esclarecimentos rerbaes aos Sr», accio-nisí.14, u.i ccrteia de que dedicara lodosos s.'us es-forros a bem serrir a comjianhia Cruieiro du Sul oI»)>icr cila fuliiirar cnim as suas irmãs como a maisesplendida das coiisleiiações.

Capital Federal, II dc jiueiio Je 1890.— -IrtíjníoDanoso íVfnandfj.»

naronuA nos esT.vtiiTOSFica n'esta dala conUituítla, na praça do

uii.lade coma loi n. 3,150 do I de novembro de 188-,denominada companhia Manufacltirelra Cruzeiro doSul, oslahclewndo sua fabrica em local onde a di-rectoria julgue conveniente aos intereeses da conipa-nhia, nao devendo ser ella eslaboteoida tora doslimitesd'osla capilal.

Tem por lim a fabricação do tecidos de nlRodõobranco o de còrcs, assim como de oulra qualquermatéria leitll.

Art. 19; K companhia será administrada por Iresdinvtorea eloitos om assembléa geral, os quaes ser-virão por tempo do quatro annos, podendo ser reo-uiioj.

Cada membro da directoria perceberá a quantiade 'íOOfí mensaes, tlacndo estaboieciilo que sõ ven-corâo depois de encetados os trabalhos da construo-i;_o -la fabrica;

Art. .:t. Onde se IA—Ao diroclor secretario, com-pele—leia-se—Ao director tbesoureiro coaipele. •»

INista era discussão a mesma reforma de estatutoseom a exposição apresentada pelo dilo direetor Dar-roso Prrnandcl, pediu a palavra o Dr. .losti llodri-gues dos Sanlos e fez sentir as causas que motivaramo si-u pedido de exoneração. Sôguiti cota a palavrao Dr, Julio Olloni o depois de algumas consideraçõesmandou á mesa a seguinte indicação:

« Pro[nuilio que seja consultada a assembléa stihrea conveniência da reforma dos estatutos, Isto comopreliuüuar c sem prejudicar a üisoiissao da reforma;caso a risscuiblliajiilguiva nintiro de deliberação.

Ilio, 3 de janeiro dn 1800.— O advogado, JuliaO. OtUmi. ••

Lida a Indicação, loi ella pila a votos oínjnne.tn-mente com a reforma do3 estatutos, scoddesta appro-tada e rejeitada aquella.

Pedindo a palavra, o Sr. Barroso 1'ernauJcs dissoque renunciava o cargo do director da companhia,renuncia esta que era conseqüência da approvaçãoila retorna dos estatutos.

A' vista d'isio o Sr. presidente declarou que de-via-se proceder á eleição da nova directoria. porquetambem os outros directores tinham coininunieadoque renunciavam os seus cargos.

Convidados os Srs. accionistas pnra mandarsuas cédulas, afim dc vcriflcar-se a eleição da duo-ctoria, recaliiu esta nos seguintes senhores :Tliomaa Villa Verde I8»lAntônio Barroso Pcrn.mdes, reeleilo. 117.lonalhas Vazllr José llodrigues dos SanlosJ. M. da Conceição JuniorDr. João Vieira BarcellosAnlonio Joaquim Kosas

K:n seguida loram declarado:Srs. accionista] mais votados.

Tendo de se completar o conselho fiscal pela vagado Sr. Tliomaa Villa Verde, foi acelamado iiieinl.rodo mesmo conselho o Sr. Juvenal Dannseeuo clupplenteo Sr. Anlonio Joaquim Itosas.

Nada mais havendo a traUir, o Sr. presidenie en-cerniu a sessio, mandando lavrar a presente acla, aqual depois tle lida foi approvada c assignada pelomesmo senhor, comigo 2" secreiario que a escrevi, elodoi os Srs. accionistas presentes, era 'i de janeirode 1890.

Certifico que loram arebivadai lionlem nesta re-partição sob n. 808, em virtude de despacho tiaJuuli Commercial, as alIer-.MW de estalulos daCompanhia Mannlaclnreira Cruzeiro do Sul, appro-va.las na sessio da assembléa geral de II de»!,' ne>z.-Pagou iwlai eslampillias nhaiio coitadas 1.8 de

sello na conl.irniidade dn aviso do ministério dafazenda de it) tle abril de 1885 e 21X1 reis da laiaaddicíojal de r» "/o-

Secretiria da Junla Ooramcreial da capitai Icderal,

votos

135 ».... «.... ao -¦..... 19 ..... •>»directores 03 tre

_. alé o dia 18.Oónqianlün estrada de ferro Miuambinho, segunda

chamada de 10 "/„. ou 2U8 por acção, ale o (lla lõ.Companhia Commercio de Aguanleule, uma cha-

mada do III",',,, ou Stfj) por acção, de !.'• a íl.Ilincodo llrasil, uma chamada dc 10"/oi "u -'13

por acção, de SI a 25.Saneamento do Itio do Janeiro, u:na chamada de

5 "/„, ou lllj) por acção, de Ir, a S0.Companhia Nacional de TecÍdo3 de Seda, uma

chamada de 20 "/,, desde já.Illppodromo Nacional, uma chamada de 10 °/o,

ou 50jj por acção, ale o dia 13.Companlila Iiiiluslrlal de Slcarina'. uma cha-

mada de II) "/„, ou _i)8 por acçào, até o dia 'JU.lianco Nacional, uma .chamada, de 10 "/;>, ou

20(5 (em ouro), d-íl a 2ÍI do correnle.llau.o lillerinediario, uma chamada de 10°,'0, eu

208 pnr aeçã.i, de 13 a lli.Conipanli a induslrial dc duro Prelo, uma cha-

mada de 10»A"v*on*208i até o dia'95.lí. II. dc fabrica -5o de gelo, uma chamada de

20»/,,. ou Wíj, alé o dia 50.Banco industrial, uma chamada do tõ °/n, ou

308, até,8 de lovcrciro.Üauco da Lavoura o do (.omtiierclò. uma c!m-

mada de I0"/„, ou 203. dó 27 a III ilo correnleIlsnco tloi Conimereiantes, unia chamada

20 >'/., ou 2'I3 por acção, alé o dia 10.

de 15 m dianle, á raaão de ',3; Induslrial Flumi-, desde já, o semestre lindo; E. F. Oeste d;

.Minas, de !¦! ein dianle, as acções da Ia e S| sériecorrespondentes ao nllimo somestre *, Pastoril Ml-neira, de 11 cm dianle, à razão dc 03.

42

CLEAHIÍIG IIQUSEForain peruiutados hoje:cheipies 06-1:5938770

TKI.KÍitSAíasaASLISBOA, t'.t (demorado)

D paquete allemão «Monlevitleao sahiu no dia 1liara Pernambuco, Uio c Sanlos.

I11U, 13, dc manhãDA ASSOCIARÃO CuUMSIiei'!. I'ARA SOVA tOllt

Cnlé:Kiislencin lotid. 190,000 .acras.Knlnutas nos dias lt e I-', 21,000 dilas.Entrada, cm Santos, (J,l)ÜU.tislailo do mercado, firme.Preços: os me,mos.

GOTAGOES DA BOLSAApólices;

Geraes ds 1:0008...HraprD.iinio do ISOá

800.003ÍJIKOOOi 108000

OIJOOO4OKÜ00.(OJCOO¦1(18000438000(ilIJOOO

lii8"tW108000

inosooo418000

»Art.!.«ilio dei ai: iro, maa sociedade anonjuia, de confor-

Ul do janeiro dcIJfilClIU.

1BJO. — O secielarw, í.'aar J«

FRESTAÇCES DE CAPITÃESOs accionistas das diversas instituições cotnmer-

ciaes, rui seguida mencionadas, sio convidado*» aríali.-ar, nas condições esp-ciüiadai, as respeeti-vis enlradai:

üaii.ii Nacional, empiv.ümo de IL!B'J. uma cha-laadj de «".'., ;i:éod,a ti-

DIVI0ESD03 ftHHUHOlAOOSDancos:Unslisli Itank, desdo já. á raião de 8 shiilings;

llrasil, á vaaiio dn II^ pelos inlograes e 100 rs.pelos ila 2- >.;rie; Lavoura e Conimercio, ,i niio del8!-:0 por acção; linral e llypolliecario, á ruaão deW$; Popnlar, á raião de 1. ",•„. ou CS pelas piimi-livas n 2s.v>l pela nova seri»; Banco Industrial,desde já, sendo tf3 pela- accw» tia l"1 serio (; _(J0 n,poI_ da 2'; Commercianlcs.dc 9 em dianle, á niiode 800 rs., ou 12%; Comincrclal do IV.-i, i<>i asprimitivas e 28300 as da 3J serie; Comraercio, do11 cm dianle, M3 as Inlegralisadas e "i.1!1 rs. as da2' sé.-ie; lalonncdiario da Rio, á raião de 12%,oa .18 por acção; Jlerianlil dos Varcjlslas, d"i:i emdianle, á nulo de 718300; Aaricola do llrasil, dolle.n diante, á rawo de ISSOO; ilel Credere.de11 cm dianle, á rarin dc 128 e raa:» 0*3 du bonm;Rio de Janeiro, do 13 em diante, :i roaãn de 15;Caiia C. Commercial, dc lõ em diante, :i i.i/ã.i de18%, ou 58 por acção; Conimercial de S. Paulo,dc Ul em diante, á ra-io de 33 ; Calonisador e A siri-cola, de 15 "in ili.nl?, á razão ile Bi.*0 rs.; Auiili.tr,de 15 em dianle, á ratão de 10 %, sondo 18 pelosda 2" serie.

Companhias dc. sejnros:Fidelidade, desde já, á mio de 93: floral,

dc 1 era ilianlc, á ranV) de 13: (isranlia. de 7 cmdiante, á raaão da 93; Alliança de K em dianle, áraz.o d. líp-fiO; !-*. &)tniuiTci.l d-M Van^ísla.*,de.do J1. á i-.ir.i.) d.' líj ; Inlivridiije, de l cmdiante, á raião de lOgnúti: Sova Peiniiianle, de Oem dianle. :i raião de 2-i"/„ ; '.r,- .s !'!::::i.'r:e:i..', áraião dc _:>K" »; Alalaya. de 10 era ilijule, iraxào -í)0/,.; Coniiance, tlí 13 fM dianii*, á raxioit. íjj; Vigilância, le 1! nn iC.in:e, á ini-l-i tlelã o/,,: la¦]:iiiai.alora,:!.•,.';- ji. á r.uío dl lê '/»•

ÜompanJiiíií diver si»:Uhr:n Publicai ib ltr_.il. d' 1' (-m dianle. á

niio íi% (IIW3I: .'a.-liiu Ibtanira, de 1'1 cmdiante, á raião de :!1-'W : P. Ind. do li.-.:.d. .'.' 7em d:aiile. á i-ti.i de IS'!êO: Pro;ie'~i .ManMuai.ilcs.le já, ,i raiiv d.i 12 "/..; I', Y v..l¦¦¦ C-iiicm, áraiio de 12.'. do 1 e:n diant»; I.iiu.:rl;,i 'lha'.-nens,». drsile ji.Clirislnvio, d's.1cio e i.av)jri( (t'nii.1, o prilifirm *UinU'.--im;;Peni il

Uanco (lonstrúctor. Dit) idera

dei Dito id-ni t"S''WUanco .Nacional IÍ28C-0Dih) ideín V^SÍS

-itaneo Commercial, 23 s.;rie UãgOilOItaneo Lavoura e Coamcrclo 4*23000Banco Popular • l*^1'1**1Seguros ti- *>• Var_gtsla_ *Oj^)00Ii. f. Leopoldina lóO|jQI)0

llihenluri-s:E. 1'. Sorocabana S38000Serviço Maritinio IBOgOOO

O presidenie, J. J. Femaniis.O secreiario, V. P. 1'alU.

Dilo, 2' serieUommereloDito. 21 sérieÇonstructorColonisadorCommerciantesLavoura c Coininercio..Na. ionalPopularUnião do Crediloí). C. Commercial -Sul-America no

AcçòcsContiani;fidelidadeI'. ViirecislasVigilância

Acções de companhiasLeopoldinalíit.i, urdiuSorocabana, proloug...Macaliií e CamposViueS.i CentralMontes Claros

Acções de companhias de naveínçâo:i Brasileira imoaoOO

AiviV-t dè eòítípanliias de bóndsâ9fS8000.f:-|s'r,|lm Bõtanleo.

l;OI0§W0 , (;_nis UihaiuM 5SP80MAcções de eompanhias diversas:

11. S. Jeronvmo !'S"00

de coiupanliins tle icguros:'.'.'.'.'.'.'.'.

I73S00O

21080001I.-.8O0O

395600

-1080005S8000

I1180003S8000

1178000

308000

408000

de estradas de ferro1508000228'XI0728000

IO 1.00050300040ROOO

4fetl0t)¦Utipüii

VERDftS DA HOLSA2.í apólices serões de liOOOjj

10:OtJ('á apólices limp. ds ISflSllltl ac.-.^s Baneo Kacionál

50 ililn idem1,1,1 dilas il-ui|t)i| dilas ii! 'tn|i!'l dilas idsm

2.1 ditas i-Vini'll 1I1I2S idem201) dita' id'ni2>:l acções Uanco Conslruclori:,i ditas nlcinISII d.las Mem)|d .1 (:is Meai101 dilas idem

^|) dilas Mera.. l.iV-0 ilil:' idem

,Vsi aeeôcs I). Lavmiia n Cocimerclo.

IlehentiiiTS de estradas de lerpo :SorocabanaBrasaulina

Debentures de companhias dlrrrsas:lVrrv l'«8',,)0S. Mariliiin 1058000

I.ellrai bjpothecaria»:II. C. 11. S. PauloBaneo Predial

|,l acci.es Uanco Popular...:ül_c;.-<s li.vn.-o Ccunerciali.'. acções £i'.í:i04 Var^IJ»!t;'i n."^'-' !.. í*. I.^opoídiim.:i7 dvlienl. !Ç. I*. Sv.h-jIi.ihi

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E. de l'. Central do llrasil :l,;., i.. 384.128Desde o",íia S.2,3.õHIjjb-aI porio-lo (te 1889 B.HO.if»

Cal«lagera :Dia 12 •••lí...!,- odlii I.300.02IIjiial periiítl' de ISSO 2.1ô3.:«0

Dam dentro :Ilia 12 2:H.2*>Lodeodii I 9b'».l<llju.il perioilnile ISSO 1.328.280

Tolal em saccas:Diali l"--'1***1Dtiiloodia «B.8S8!;;ual perioJo de 13S9 100.020

OOTAÇÕ-IOnalidades Pm 10 kUos|,-tvjil'i Noaiínal1- re-.il.-.r «8740 a «38101" ordinária GSMO a OS*"'-1S- Lm 6_l)09 a C83302- ordinária.. íij-JOO n Og»)

8ENOIMENT0S FISGAESAlfândega :

Dia 13 ,.Desde o ilia 2.Lm igual periodo dc ISSO 2.

Itecebcdoria :Dia ::iDesdo o dia Km igual período de 1889

Mesa d«) listado do Hio :Dia 13Desde o dia Kui ieii.il periodo dc IStW

220:0008898149:9288000038:0088779

20:3298965196:1448447102:852.273

3:310814055:271820143:2178580

ENTRADAS KLAS ESTHADAS 0E FERSOCF.NTIUI, 110 MUSIt. E I.E0P0I.DISA

CfKlIlAt. CO L11AÜI.

CBNEB0I

üiu 12 Visie í

Aiiuardenle 24Arroz —Aísncar-;.. —Alcoiljo... 7.028Mnmopa,.. —HalnlaS... —Cale :I8I.12() 3.263.728Cainio.... 2:1.735 ;Wl.S8.TCouros 1.531 155.9P.Ifarinha..; 010Feijão — 'Kobá —Fumo 12.80» 100.938Madeira... 3.203 3.203Milho 5.I4DPolvilho... 124Queijos.... 7.D36 49.871Tapioca... —I. e lijolos. —Toucinho.. 3.408 24.000Diversos.... 20.515 401.881

LIOPOÜIINA

Dia 12 Dtsitl

129.804 1353.211.

10.000 1381.31523.7(12 45.314

3'J.854 215.607

2.240 03.985

TíorA.—Aí>i?nalaiu-se -.'m pipas ã. entrados deaguardente pela C. do llrasil c rni liiros na Leopol-dina, «udo os ouli-i j;en*srosein líüu-^ramtna-i.

DESPACHOS OE EXPORTAÇÃO NO DIA 13Havre_vap. Iranc. «Ville d" Oará", EugênioGomis

À C., 7* couçociras d« jacarandÁ, no valor de2:2508 e 302 saccas tle café, no tle 11:5788680 ;J. Malhe* 4 C, 500 dila-de dilo,no de I'.I:I708:A. Lenha A C, 150 duas de dilo, no de 5:7513.

Gênova—vap. Ilal. «Ailrii", Berla* C, 355 saccasde filé, no valor de I3:OÍ08700 : K. Vaiai» 4 C,538 dilas de dilo, no de 20:0508240.

Londres—vap. iim. nKepler», J. Malhe» A C, 53usacras de café, no valor do 20:3208200.

VAPORES A SAHIRMota York, «OlbersiInibelilia. ..liarão de S. Iliogo.. (I hs.)Santos, «Tijuca»».Nova Orieans, «Milton» (9 hs.)Londres, pela llaliia, oKcplcreItapemírim e Victoria, nAraruama» (8 hs.)—Southampton, Antuérpia, «'WordsvíOrtli» (9 hi.)Southamplon e Anluornia, por Lisboa, i.TrcnU.Havre,pela Bahia, «Ville dn Cearáfíenova e Nápoles, «AdriaIlapeuiirim, Pliiina, llenevenle, Giurapary, Vi-

cloria, Sanla Cru/, e S. Matheus, «lisliclla»(8 hs.)

Campos, S. João da llarra, Carangola c S. l-'i-delis, «Caransoia» (2 hs.)

Santos, (iFinance*),Ilio ila Praia, por Sanlos, nElbe» (10 hs.)....Londres. uTongariro»Porlos do Sul, ..Itio Paraná.. (10 lis.)Valparai-O* por Monlevidéo, «Pot03ÍnIlemhurgo, pela llaliia e Lisboa, nCorrientca»,.Porlos dó Norle, nlispirilo-Sanlo»(10 hs.)Nova York, pela Itahia, Pernambuco, Pará,

Ilarbadss e S. Thomas, «PinanccSanlos, uPoltoü.Liverpool e Bordeos pela llaliia eLisboa,.lAcon-i^trun" -.Vi.,.

EMBARCAÇÕES DESPACHADAS NO DIA 18Aracaju—pai. porl. nViotoria».Ilavrc—vap. Iranc. ..Tropíuiie».ádlliliamploii—vap. ing. ...'ilastlalcna».lLimbinjo -vap. ali. «Porlo Alegre». -..'.:

ENTRADAS NO DIA 13ds., ([«lera ingleza ..iTobitipc»,

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¦ íl:.,-"lfi:'m:¦;'!

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MACACOSLUIZ DE OLIVEIRA BUENO

Victoriiio Torres, Luiz Portella,Luiz Baslüs.Douato lUtigcl o llllipse Joaquim Klaln, pratos á mcnioriado seu pranteado amigo o pliilan-tropo medico Dr. Luiz de Oliveira

Bueno, lazeni rezar unia missa em sul-Tra^io dc sua alma amanhã, quarta-feira,lü do corrente, ás 10 lioras, na capolíada Fabrica Brasil Industrial. Antecipam-se gratos ás pessoas que concorrerem aeste aclo religioso.

A. viuva Emilia Pinto KilieiroB_*Darbòlly, seus lillios, gemo, Car--¦= los Cavalier Darbolly, Dr. Mar-

celliuo Pinto Ribeiro Duarte o suafamilia convidam Iodos os seus

amigos para assistirem a missa de annòque será rezada na igreja de Nossa So-nliora da Hoa Morte, amanhã 15, ás !) lio-ras, por alma do finado AdigustoDarbolly,seu sempre chorado esposo, pai, sogro,irmão e genro. (¦

l"»*€H!»i»ci*a> «5i>i«» Lvcle E°ei*oira!'*m»)A familia e parentes d'aquelle fl-

nado mandam rezar amanhã, qtiar-ta-feira, lí> do corrcnte.ás 8 1/2 lj.o-ras, na matriz do Sacramento, umamissa de selimo dia por sua alma

2onvidam os amigos e pessoas de suaamizade para assistirem a este acto dereligião, anlecipaudo-lhcs os seus agra-decimeiilos.ar._B3.-n ví.*rr*._t_» cr (CEr. tcjsw, P8 CWOCBttH WB BE! ÉEBWjBWBI

IiEOMHDO ASTOSIO CAUÍ.OSMaria donniia Anlonio Carlçj»

^roga aos seus parentes e pessoasde. sua amizade para assistirem amissa do trigesimo dia por almade seu senipro lembrado cijposò,

que terá logar quarta-feira 15 do corronlg,ás 9 horas, na igreja dc S. Francisco JePaula, c por este acto de caridade se coa-fessa summameiito grata.tmBtwmamsmmBBcameuaa» ____à_aganaaa»

AURÉLIO VIDALAurclia Vidal roga ás pessoas

de sua amizade o favor de assis-il-in 'á missa do trlyesiipo d|a .

qtíb por alma de seu llíiáTlo irmão_ Aurélio Vidal, -Sa--na dc.__rc7.ar

hoje, 1*1 do corrente, ás 8 l/u horas, tia'matriz da Gloria (Largo do Machado),pelo que desde já agradeço.fTrumrrwmitA'iãw'\vi/U'T.n"r7mTiY\ii',i'i BWtB-_W_-MB**W

' 1

HillllL DOS SAI-TOS MOREIRACarlos Macedo da Silva, convida

os parentes e antigos do finadoManuel dos Santos iMorcira paraassistirem á missa dò sétimo diaque cclehrar-se-lia no dia 15 da

corrente ás 8 horas, na igreja de SantoAnnn, confossando-sc agradecido por esseaeto religioso.

rsiDrEioÊiBAAmanhã, sétimo dia do falleci-

.mento, so celebrará uma missacom Libera-me por sua alma, ás8 1/2 horas, na igreja do conventode Santo Antônio.

Josó Ferreira Machado, AntônioFerreira Machado, Manuel AlvesMonteiro, irmão c tios, rogam aseus amigos o aos do llnado JosóFerreira Machado, para ouvirem

uma missa na igreja de Santa llila, nodia 15 do corrente, ás 8 1/2 horas, pri-meiro anniversario de seu passamento,o desdo já agradecem a todos por estoaclo de religião e caridade.1nV^'^~rm-m^al^tamlnK-ia,rrfrJ^,eai ¦__MB_a_g_ÍBM»-MBBÉ»

BALANÇAS CONTEVILLE101 Rua dc S. Josó 101 (•

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comm. W. C.hapnian, [-üí.i.s. I). Prancisca I.a-layellc e -filho;, Manuel fíun™ San lei Lery, ta-pllão-lcnenlc IVderifn M.-ieier.liaiBilves o snainullier, Arnaldo .'ii;u.Ui ¦•.ima.la, Orinanu P.Lacenla, tec Joaquim Costa Pereira BiSs», lg-naeio (inilheru:.- iWlho, II. Itdehiile SilveiraMartinso sua lamilia, I). Percilia Mana r.ival-cante de Albuquerque; os fraoceies Jean H'poeThei,*-:n, BerlranJ i; ..Inim. John Kin_bl, ll.-rbartJl. Cague e 'd |.iiij;eiro.; de !!• classe.

HaMbiirl) e escalas-paq. ali. oPòrto-Aleiire-,,,-...,m JI. K. Kicr -, usss-igii Haiwlino Maunel Jm-

AnlonioiUiiruIu Lu £.* * ,.r'„ _ _,;.„,; „ ,,„„„.* 1I:"v"^' 'j,'

d-íln;^. AnUmlo M.l,tins.Pf > -ò I S,r , a v '¦i-iqtiira da (Irux.Alp.illtl Jo::o .1-:tirana, 1 v .. et , •Jo« ItolrisuM da Costa. Caseratro} -;!'_. "• *_¦_.

nneUosé Slontinho, Jorf Ansnslfl illHKCWUarlnh.i de Gurvallin, Anlonin da__1 ^.lva. Anluilio José AHoi.) c!

Jo*_la, MSSüS

dc V tlasse.

.p.<.iini<Mi«)|n|MM^.r ; 4.^mmm?mt7,z-T--*-,.—m_m_ms._e£__mU:S mmfmtm

G-AZETA DIE NOTICIAS — Terça-feira 14 de Janeiro de 1890

AO PUBLICO0 abaixo assignado partccipa ao nu-

blico c a todos os seus amigos o fre-'guez.es, tanto deste Estado como da corte,que achando-se em estado dc não poder'continuai'

com seu antigo negocio, vistojá lhe faltar aptidão o força, resolveu.vender o pequeno íundo a Sra. D. Jo-Bepha Maria da Conceição, o qual lhefica do hoje cm diante pertencendo.

Aproveito a opportunidadc para agra-decer aos mevs amigos e freguezes, tantod'esta provincia como os da corte a bon-$ade e conceito com que-sempre me hon-'raram,

j Ponho meu limitado prestimo as or-dens dos meus amigos e freguezes aqui ouem qualquer parte. Cidade do Catalão,22 de outubro de 1889.— Francisco AlvesPorto. [¦

A PRAÇAÁ flrmn social A. C. Ferreira

Blondcgo & V., estabelecidaVestia capital ha S5 nttnos,'sclciitiiicu nos sois, amigo»e freguezes, não ho d'csta[praça, conio do*» Estado» fe-.derucw, <[tic adinittlii para so-cio fioI5(Jas*5o a contai* do 1*(do corrente* o Sr. JoaquimiCIementlno Castello B.clic.i.ucJá ei*a interessado desde 1886,o Interessou n sens enipre-IsradoM c amigos os £«•«. Ani-ceto da Silva Pinheiro Gui-marães e Francelllno Joséda Silva, <_ne ítcam com iiro-coração para tratnr de to-

.«los os Interesses sociaes, nos

Ílvcrsou

Estultos onde entre-im transaeções. Ilio de Jn-elro, 8 dc Janeiro dc 185ÍO. —. ti. /p'<*i*»p»ii*« J/oiirfcffo &. €'.

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12 á 1 íGeographia ...Dr. Carvalho Mendonça:

. Pliilosophia e rhetorica.. 4 ás', Historia natural 5 ás 6í

Dr. Ilonorio Moretzsohn :: Physica echimica 5 ás 6i Estão funecionando todas as aulas.

L.lii

>4BE L SAMUELr&

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JTendo de fazer leilão no dia 14 do cor-lente, dc todos os penhores que se achameom o prazo vencido rogo aos Srs. mu-ttnarios para reformarem ou resgatarem

jguas cautelas aflm de não serom ven-jpidas.

COLLEGIOs. pebro de ma

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.Reabertura das aulas no dia 15.

O COltPO DOCEMTE

6 o mesmo dos annos anteriores.

Josepba Maria da Concoição, moradoran'esta cidade faz seiento ao publico e a.todas as pessoas dc sua amisade, que.tendo comprado o fundo do negocio quem.sta cidade tinha o Sr. Francisco Alves

[Porto, e querendo cila e seus lilhos con-'tinuar com o mesmo ramo dc negocio,

debaixo dc sua responsabilidade, em sua¦própria casa, pede ás pessoas de sua ami-igade o conhecimento o especial favor de(dirigirem suas ordens que lhe serão pon-.tualmcnte cumpridas. Catalão, 27 dc Ou-

Josepha Maria da Con-;tubro dc 1889.-'cèiçtlo.

/ A. J. DE SÁ COUTO & C. .continuam com a sua importante liqui-

'dação.

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I Reabertura das aulas no dia 15 j_ do corrente mez. ;§ Admittcm-se alumnas internas, :

g meio-ponsionistas e externas. (, '•

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pela assembíéa gorai, justiça e não in-Justiça.— M. C. F. Guimarães.

A' PRAÇAPereira «le Umn AC, esta-

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