A Partir de Um Texto Com Notícias de Derrame de Crude e

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• Impactes ambientais e sociais • Situações de segurança • Modos de recuperação do acidente BP culpada de “negligência grave” por derrame de petróleo AGÊNCIAS 04/09/2014 - 19:46 Multa ainda não foi determinada pelo juiz norte-americano mas poderá atingir um máximo de 18 mil milhões de dólares. Petrolífera britânica já disse que vai recorrer. Combate a incêndio após explosão na plataforma Deepwater Horizon em 2010 DR http://www.publico.pt/mundo/noticia/bp-culpada-de-negligencia- grave-por-derrame-de-petroleo-1668697 Impactes ambientais e sociais

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Trabalho de pesquisa

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Impactes ambientais e sociais Situaes de segurana Modos de recuperao do acidente

BP culpada de negligncia grave por derrame de petrleoAGNCIAS04/09/2014 - 19:46Multa ainda no foi determinada pelo juiz norte-americano mas poder atingir um mximo de 18 mil milhes de dlares. Petrolfera britnica j disse que vai recorrer.Combate a incndio aps exploso na plataforma Deepwater Horizon em 2010DR

http://www.publico.pt/mundo/noticia/bp-culpada-de-negligencia-grave-por-derrame-de-petroleo-1668697

Impactes ambientais e sociaisAmancha de petrleo que se propaga pelo mar, alm de contaminar a gua, mata milhares de aves, peixes e corais. O petrleo derramado espalha-se pela superfcie da gua formando uma camada superficial que impede a passagem da luz, afetando a fotossntese e destruindo o plncton. Essa camada que se forma tambm impede a troca de gases entre a gua e o ar.Todos os animais aquticos so prejudicados pelo derramamento de petrleo. Os peixes, quando em contato com o petrleo, morrem por asfixiaA sociedade sofre tambm com os derrames petrolferos: aumento do preo dos combustveis, especulao econmica, consumo de animais marinhos portadores de substncias nocivas para o organismo. Situaes de segurana

Equipamento de Proteo IndividualCapacete: Deve ser sempre em poliuretano de alta densidade e ajustado corretamente. Recomenda-se lavagem peridica Luvas: A proteo dos membros superiores ser feita por luvas conforme tabela a seguir:Calado de Segurana: A proteo dos membros inferiores ser feita por calados de segurana, podendo ser bota ou sapato, com solado isento de objetos e/ou superfcies metlicas, inclusive pregos para no provocar formao centelhas quando em contato com superfcies metlicas e pisos de concreto em reas com presena de gases inflamveis. Proteo Facial e Visual: Sero usados culos de PVC com proteo total. Proteo Respiratrio: Onde o plano de combate a incndio e situaes de emergncia determinar, sero usadas mscaras cujo fornecimento e treinamento para uso sero de responsabilidade da cia administradora da base local. Cinto de Segurana: A proteo contra queda, ser feita por meio de cintos de segurana de couro. Coletes e Bias Salva-Vidas: Devem estar disponveis no per, cabendo ao operador do terminal providenci-los e mant-los, sendo um (1) conjunto (colete + bia) localizado nas pontas e no meio do per, num total mnimo de trs (3) "kits", dispostos de forma a atender situao de homem na gua na proteo contra afogamento.

Fechar e lacrar as vlvulas que no sero usadas e possam propiciar a retirada de produto durante o bombeio. Ateno especial deve ser dada as vlvulas de alvio. Durante a operao de bombeio, a vlvula de alvio na linha de entrada do tanque recebedor deve permanecer aberta, enquanto que, a vlvula de alvio na linha de sada do tanque recebedor deve permanecer fechada e lacrada. Se existir outro tanque com o mesmo produto e no programado para receber, a vlvula de alvio da linha de entrada dever permanecer fechada e lacrada durante a operao de bombeio. Sempre que existir um trecho da linha com vlvula na posio "fechada", dever haver um sistema de alvio que esteja na posio "aberta".Assegurar sempre que o incio do bombeio se processe em ritmo lento, subindo gradativamente at atingir a presso previamente ajustada. Quando o tanque operar pela primeira vez ou estiver vazio, a vazo at cobrir a parte superior da linha de recebimento ser correspondente velocidade de 1m/seg.Altura Mxima e de Segurana As indicaes de altura mxima e de segurana devem estar marcadas no tanque, prximo boca de medio e junto ao indicador de nvel das trenas automticas.4.2.12 Emergncia Se, durante a operao de recebimento ocorrer uma situao de emergncia, com transbordamento, incndio ou algum vazamento srio, coloque em ao o plano de emergncia especfico da Base onde atua, acione o responsvel local pela base, na ausncia de instrues detalhadas proceda da seguinte maneira: Avise ao responsvel pela base e solicite instrues. Avise a refinaria para suspender o bombeio (para isto, tenha sempre o telefone da refinaria em local de fcil acesso, junto aos telefones da instalao) e abra o tanque de apoio, j determinado para o bombeio; Feche lentamente a vlvula de recebimento na linha e, somente aps ter avisado o pessoal da refinaria; Verifique se as vlvulas de drenagem das bacias esto fechadas; Se o derrame for pequeno, espalhe areia sobre o mesmo; Se for de grande monta, espalhe espuma sobre toda a superfcie derramada. Isole toda a rea do terminal, inclusive da rea circunvizinha instalao. Os veculos devem ser retirados do terminal; Os portes devem permanecer abertos e desimpedidos para o acesso de veculos de emergncia; Em caso de emergncia fora do expediente, alm dos procedimentos anteriores, que devem ser seguidos dentro da estrutura operacional de cada instalao, o pessoal do terminal dever: Telefonar para o corpo de bombeiros; Telefonar para o responsvel pelo terminal; Telefonar para a polcia; Telefonar para o pronto socorro. Nos derrames de grande monta, os veculos prximo bacia de tanques no devem ser ligados e sim empurrados.

Modos de recuperao do acidenteQuando existe fuga de petrleo de um navio petroleiro, de um oleoduto ou de uma plataforma de explorao, as equipas de limpeza devem agir rapidamente. Para diminuir o impacto do acidente atuam de duas maneiras: primeiro, cercando a mancha de leo para evitar que o derrame se espalhe. Segundo, iniciando a recuperao da rea. No final, o petrleo recolhido separado da gua ou da areia e, depois de processado, pode at ser usado de novo. Mesmo com todos os cuidados, a explorao de petrleo considerada uma atividade de alto risco ambiental. As opes mais frequentemente utilizadas na limpeza dos ambientes costeiros so: limpeza natural, remoo manual, uso de materiais absorventes, bombeamento a vcuo, skimmers (equipamento desenvolvido para remover o leo da superfcie da gua, utilizando discos giratrios e cordas absorventes), jateamento com gua a diferentes presses, jateamento com areia, corte de vegetao, queima in situ, trincheiras, remoo de sedimentos, produtos dispersantes e biorremediao. Os tratamentos fsicos separam os contaminantes do solo sem destru-los ou modific-los quimicamente, mas apresentam muitas limitaes, destacando-se o custo alto. Os processos biolgicos, por outro lado, so uma tecnologia promissora para remover esses contaminantes principalmente devido simplicidade e eficincia de custo quando comparados a outras alternativas. A tcnica de bio remediao consiste na utilizao de microrganismos com o objetivo de degradar compostos txicos transformando-os em produtos neutros que no iro agredir o meio ambiente. Vm sendo amplamente estudadas e utilizadas para remediao de ambientes contaminados com substncias orgnicas e tm como pr-requisito bsico o aumento da eficincia da remoo natural feita pelos microrganismos. O benefcio desses processos a mineralizao do poluente, isto , a converso de resduos orgnicos em biomassa e sub-produtos inertes, incuos do metabolismo microbiano, como o CO2, CH4 e sais orgnicos. As tcnicas de bio remediao podem ser executadas tanto in situ como ex situ. Nos processos ex situ, o meio extrado e tratado em instalao de depurao especfica. J nos processos in situ, analisados neste artigo, a bio remediao feita no prprio local de contaminao. Como as tcnicas de bio remediao in situ so feitas na prpria rea contaminada ela gera menos custos com o transporte e armazenamento do material contaminado e menos distrbios ambientais. Alm disso, esse transporte poderia colocar sob risco outras reas, consequentemente pessoas e ambientes, e a prpria coleta do material contaminado poderia gerar outros tipos de problemas. Assim as tcnicas de bio remediao in situ so consideradas mais atrativas pelo baixo custo, menor impacto ao ambiente e facilidade de sua aplicao em relao s tcnicas de bio remediao ex situ, ou seja, as tcnicas in situ so mais sustentveis do que as ex situ.