A Nova Vila da Mogiana_Temática

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A NOVA VILA DA MOGIANA Novas Maneiras de Morar | Incorporando o Espaço Semipúblico na Habitação Multifamiliar CAMPINAS | 2012

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A NOVA VILA DA MOGIANA Novas Maneiras de Morar | Incorporando o Espaço Semipúblico na

Habitação Multifamiliar

CAMPINAS | 2012

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A NOVA VILA DA MOGIANA Novas Maneiras de Morar | Incorporando o Espaço Semipúblico na

Habitação Multifamiliar

UNIP – Universidade Paulista | Campinas TFG | Arquitetura e Urbanismo 2012

Orientado Diego Cia Zazeri

Orientanda Prof. a M.a Maria Cláudia Oliveira

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Agradeço aos fieis amigos, familiares e colegas de classe que me apoiaram durante todo o curso, cada qual à sua maneira; à todos os meus professores, em especial Cláudia Maria Lima Ribeiro, Siomara Barbosa Stroppa de Lima Milanezi e minha orientadora Maria Cláudia Oliveira por terem me instigado a vontade de aprender sobre os assuntos que lecionaram devido ao nível de discussão que propuseram; e, principalmente à Deus por ter me permitido completar este ciclo.

AGRADECIMENTO

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ÍNDICE

Introdução.......................................................................................................

Justificativa......................................................................................................

Temática..........................................................................................................

Projeto de Referência 1...................................................................................

Projeto de Referência 2...................................................................................

Projeto de Referência 3...................................................................................

Visita Técnica...............................................................................................

Terreno de Intervenção...................................................................................

Partido Arquitetônico......................................................................................

O projeto......................................................................................................

Referências Bibliográficas..............................................................................

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Este trabalho objetiva propor novas maneiras de morar à partir do reconhecimento dos núcleos familiares contemporâneos e da análise crítica das habitações coletivas oferecidas em larga escala para a classe média, das relações estabelecidas entre a cidade e os condomínios fechados, bem como da expressão arquitetônica apresentada pelos mesmos.

INTRODUÇÃO

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A História do urbanismo ensina que o movimento Moderno pretendia planejar uma cidade funcionalista compatível com a nova era da máquina, compreendendo a cidade como organismo social onde se aplicariam as teorias do wellfare state e o problema da habitação seria, de uma vez por todas, resolvido. O resultado desse pensamento foi uma grande Haussmanização1 de muitas cidades existentes e, no Brasil, o surgimento de Brasília. O urbanismo Pós-Moderno compreendeu que seria impossível projetar cidades à partir do zero por reconhecerem a importância das pré existências das mesmas, que tiverem suas formações espontâneas, porém não obteve êxito ao observar a cidade como “coisa independente e autônoma a ser moldada segundo objetivos e princípios estéticos que não tem necessariamente nenhuma relação com algum objetivo social abrangente”. (HARVEY, DAVID, 1992, p.70) A conseqüência dessa sucessão antagônica fez consolidar cidades que possuem uma malha urbana completamente fragmentada e com desigual, e muitas vezes rarefeita, oferta de infra-estrutura, cuja única herança Moderna está no formalismo pastiche da retícula da malha viária que subordina as quadras, onde as distâncias entre o trabalho, a habitação, a educação e o lazer ficam progressivamente maiores. Tendo a história como maior orientadora, o urbanismo Contemporâneo é bem sucedido ao analisar as cidades à partir do reconhecimento de peculiaridades de fragmentos menores, porém, inverte valores ao aplicar planos de revitalização em áreas supridas grande infraestrutura à partir da gentrificação, conceito elucidado por Otília Arantes no seu livro Urbanismo em fim de linha, que diz respeito aos planos que, à partir da banalização da cultura e do uso habitacional, promovem a revitalização de áreas decadentes e sua consequente valorização imobiliária, atraindo uma nova e rica população e repelindo moradores tradicionais, que geralmente pertencem a classes sociais menos favorecidas. Em seu livro Morte e Vida de Grandes Cidades, Jane Jacobs fala, dentre outros assuntos, sobre o papel benéfico das janelas das moradias, e dos perigos da escassez de diversidade de usos. É por diversificar o uso do solo e por trazer à tona o papel social da cidade que o uso habitacional é tão pertinente a essa região que teve seu plano diretor de ocupação embasado em conceitos do urbanismo contemporâneo.

JUSTIFICATIVA

06 1 Fenômeno urbano baseado no arquétipo de cidade sadia oriundo das reformas na Paris no século XIX realizadas por Haussmann, que à partir da ideia de uma cidade doente realizou uma série de intervenções através da demolição do traçado medieval e de muitos edifícios, e da intenção disciplinadora dada ao novo tecido urbano, às edificações, e aos parques e jardins.

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AS UNIDADES HABITACIONAIS E AS RELAÇÕES DOS CONDOMÍNIOS COM AS CIDADES. Atualmente, o que o mercado da construção civil oferece para a habitação de classe média objetiva apenas o máximo lucro das construtoras e incorporadoras, acarretando no surgimento de conjuntos de blocos repetidos que, perimetralmente murados, se isolam da cidade e abrigam tipologias de unidades habitacionais que oferecem flexibilidade espacial quase nula e não refletem os vários modos de vida contemporâneos. O desprezo das particularidades, potencialidades e fragilidades das diferentes localidades potencializam seus reflexos destrutivos quando somados ao apelo do marketing sobre os equipamentos de uso coletivo voltados ao lazer; sejam estes implantados nos espaços residuais do terreno, ou sejam os blocos implantados dentro de clubes. Esse exacerbado enfoque ao lazer não passa de estratégia bem sucedida dos detentores do capital deste mercado para usufruir do problema da má qualidade e da falta de equipamentos públicos de lazer, ou das distâncias entre esses equipamentos e as moradias. Essas ocorrências são disfuncionais para as cidades e funcionais para as construtoras e incorporadoras, fomentando ainda mais a especulação imobiliária, pois a partir do momento que o condomínio fechado oferece o que na cidade falta, faz sucumbir qualquer iniciativa, pública ou privada, de conceber novos ou melhorar antigos equipamentos públicos; e, por sua vez, a falta e/ou má qualidade desses espaços das cidades faz os condomínios que os incorporaram às suas áreas privadas parecerem oásis aos olhos de uma população que urge por melhor qualidade de vida. Elementar que ao oferecer o que na cidade falta e ao se fechar para ela, os condomínios estão anulando sua interação com a cidade. Somando tal fato a setorização extrema dos usos do solo, os condôminos precisam progressivamente menos dos espaços públicos e têm as ruas apenas como mecanismo de transporte, que permite os seus deslocamentos entre o trabalho, o estudo, o lazer e a moradia, deixando as cidades, ou parte delas, à mercê dos perigos da escassez de diversidade de usos.

TEMÁTICA

07 As unidades habitacionais e as relações dos condomínios com as cidades

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A coexistência de tais fatos com a alta demanda por habitação torna-se fator exponencial do valor do metro quadrado de unidades habitacionais que são concebidas à partir de soluções arquitetônicas próximas de medíocres que variam entre as construtoras, cujos espaços de baixíssima qualidade são compensados pelos equipamentos de uso coletivo que são ofertados à partir de nomes embasados em modismos, que enfatizados pelo marketing imprimem status aos moradores, compensando suas pequenas dimensões. Não satisfeitos ao fazerem dos problemas da cidade um trampolim para o sucesso de seus negócios, os empreendedores desse mercado se apoiam na falta de diversificação de oferta para mascararem seus altos índices de venda como boa aceitação de seus produtos. Esse pensamento sucumbe através da elementar análise de que a escolha está diretamente ligada a oferta de opções, e que, portanto, a inexistência dessa última ligada a alta demanda leva ao sucesso qualquer produto que seja ofertado, sendo ele possuidor, ou não, de boas soluções arquitetônicas. O programa do apartamento ofertado atualmente é uma reformulação do programa da antiga casa burguesa, onde atividades específicas ocorriam em ambientes específicos, que compartimentados, serviam de moradia para o patriarca, sua esposa, filhos e empregados. A incompatibilidade com a realidade está presente em vários aspectos. Primeiramente é impossível repetir, com qualidade espacial, o programa da casa burguesa nos atuais 70 metros quadrados dos apartamentos de 3 dormitórios. Segundo, o tipo familiar que serviu de base para tal programa não é único. Os casais com filhos parecem ser o único tipo de estrutura familiar reconhecida por essas construtoras durante a concepção da unidade de morar. Desconsiderados por essas empresas, mas presentes nas estatísticas, estão as pessoas que coabitam sem vínculo familiar, os pais e mães solteiras e os casais sem filhos.

08 As unidades habitacionais e as relações dos condomínios com as cidades

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A falta de flexibilidade espacial elucida um mundo paralelo onde famílias possuidoras de uma super estagnação financeira surgem prontas, com um número exato e invariável de integrantes que sempre desejarão as mesmas coisas e desenvolverão as mesmas atividades, para sempre, na mesma moradia. Elementar que mudanças quanto ao número de integrantes ocorram em todas as famílias, por isso, aos moradores de tais residências resta recorrer somente à troca de mobília para adequar seus rígidos espaços a nova família. Recurso que não atende, por exemplo, a uma família formada por um casal e um filho de dois anos, residentes num apartamento de dois quartos, que estão prestes a ganhar uma nova integrante. Nenhuma mobília será capaz de responder às necessidades tão díspares dos filhos desta família, que terão que dividir o mesmo dormitório. Somando esse leque de estruturas familiares à própria evolução familiar e financeira às novas tecnologias incorporadas nas habitações e ao estilo de vida agitado imposto pela globalização, elementar se torna o fato de que é passada a iminência de revisar as tipologias das unidades habitacionais, as formas de agrupamento das mesmas, bem como a expressão arquitetônica adotada como única.

09 As unidades habitacionais e as relações dos condomínios com as cidades

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A ARQUITETURA E A EXPRESSÃO ARQUITETÔNICA Em seu livro Arquitetura da Felicidade, e documentário de mesmo título, o filósofo Alain de Botton suscita a discussão sobre o que é belo, e afirma que gosto se discute ao elucidar que o julgamento pelo que é ou deixa de ser belo nasce de razões lógicas que, em suma, estão no subconsciente de quem faz o julgamento, e ainda mostra que a beleza ou a feiura incidem sobre o estado de espírito das pessoas, e afirma que “parecemos divididos entre a necessidade de atropelar nossos sentidos e nos adaptar anestesiados aos nossos ambientes, e o impulso contraditório de reconhecer o quanto as nossas identidades estão indelevelmente associadas ao lugar onde vivemos, e junto com ele se transformarão.”2 Afirma, ainda que “um quarto feio pode coagular vagas desconfianças quanto ao que está faltando na vida, enquanto outro ensolarado, revestido com pedras calcárias cor de mel, é capaz de dar sustentação às nossas maiores esperanças.”3

Continuando, o autor explica que o gosto pela arquitetura clássica se dá pelo valor moral positivo depositado na sociedade greco-romana, cuja história é familiar e concreta para todos. Consequentemente, qualquer expressão arquitetônica que esteja fundamentada ou reflita o presente ou o futuro recebe menor valor de julgamento pela sensação de incerteza que a sociedade tem para com o presente e o futuro. Dessa forma, representações pastiches de modelos antigos são recorrentes em civilizações ultramodernas. Alain de Botton deixa claro que essa negação do estilo contemporâneo reflete a negação do futuro nascida do medo causado pela incerteza, e é reforçado pela ausência de arquitetura que é confundida com o estilo Moderno, e pelos traumas causados pela mudança de paradigma impostas pela industrialização. O autor elucida o fato de que a expressão arquitetônica contemporânea pode influenciar positivamente a aceitação da sociedade aos novos estilos de vida impostos pela industrialização e pela globalização, e que a aceitação da realidade causará apropriação,reconhecimento e , portanto, sua transformação.

10 2,3 BOTTON, ALAIN DE, 2010, p. 12

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Analisando que os gregos e romanos faziam sua arquitetura refletir o que sua sociedade almejava ser, e que a estética contemporânea reflete os idealismos da sociedade atual, é urgente que a arquitetura se apresente como tal. A expressão arquitetônica contemporânea já está presente em edifícios de usos institucional, comercial e de serviços, e em poucas e isoladas habitações uni familiares, é passada a hora dessa expressão ser empregada em habitações multifamiliares. Nenhuma oferta por habitação é tão grande quanto a ocasionada pela demanda da classe média, que representava aproximadamente 50% da população campineira em 2010, segundo o último senso realizado pelo IBGE. Portanto, a melhor maneira de inserir a arquitetura contemporânea em larga escala é aplicando sua expressão em edifícios de habitação coletiva destinados a classe média, para que espalhadas na cidade, implantadas à partir de conceitos contemporâneos façam as pessoas vivenciarem os benefícios do urbanismo e da arquitetura contemporânea, aceitarem a sociedade como tal, apropriarem-se dela, e então transformá-la.

11 A Arquitetura e a Expressão Arquitetônica

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12 Produção Habitacional do Mercado Formal em Algumas Cidades Brasileiras

PRODUÇÃO HABITACIONAL DO MERCADO FORMAL EM ALGUMAS CIDADES BRASILEIRAS À seguir serão apresentados 7 projetos de habitação multifamiliar, sendo 5 comercializados na cidade de Campinas / SP, e outros 2, nas cidades de Goiânia / GO, e Salvador / BA, respectivamente. Para tanto, foram escolhidas as duas construtoras mais atuantes na região metropolitana de Campinas, se não do país: a MRV, e a Goldfarb, que foi incorporada pela PDG. Como este trabalho objetiva propor novas maneiras de morar à partir do reconhecimento dos núcleos familiares contemporâneos, da análise das relações estabelecidas entre a cidade e os condomínios, bem como da expressão arquitetônica apresentada pelos mesmos, cada projeto apresentado abordará, de maneira objetiva, os seguintes assuntos: - a implantação do projeto, - as unidades habitacionais, - os equipamentos de uso comum, e - a fachada. Para que, devido a pobreza e monotonia arquitetônica desses empreendimentos, não se desvie o foco deste trabalho, a análise quanto à implantação observará se o projeto possui, ou não, permeabilidade espacial que resulte em espaços semipúblicos, e quanto às unidades habitacionais apontará quais as opções de planta e se elas apresentam, ou não, flexibilidade espacial. Para que se observe a expressão arquitetônica, uma imagem da fachada de cada projeto será mostrada. Para que se observe o apelo do marketing sobre os equipamentos de uso comum, os nomes dos mesmos serão listados.

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13 Produção Habitacional do Mercado Formal em Algumas Cidades Brasileiras

Projeto: Ambience Residence II Localização: Alphaville, Campinas / São Paulo Construtora: PDG, 2011.

Apartamento de 47,5 m2 com 2 dormitórios.

Apartamento de 49,15 m2 com 2 dormitórios.

Implantação

Espaços privados de uso comum: praça dos encontros, salão de jogos, praça dos jogos, play dog, churrasqueira coberta, pomar, salão de festas adulto, quadra esportiva, quadra de street ball, salão de festas infantil, praça das crianças, play baby e brinquedoteca.

Fonte: www.pdg.com.br acessado em 08 de março de 2012

Análise: Quanto à implantação: Não permeável, com 4 blocos. Quanto às Unidades Habitacionais: Duas opções de plantas não flexíveis, sempre para 2 dormitórios.

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14 Produção Habitacional do Mercado Formal em Algumas Cidades Brasileiras

Projeto: Poema Residencial Localização: Vila Mimosa, Campinas / São Paulo Construtora: PDG, 2011.

Análise: Quanto à implantação: Não permeável, com 4 blocos. Quanto às Unidades Habitacionais: Três opções de plantas não flexíveis, sempre para 2 dormitórios.

Espaços privados de uso comum: Alameda das palmeiras, brinquedoteca, play adventure 1 e 2, salões de festas infantil e adulto, praça das babás, das frutas, dos meninos, das meninas, das cores, dos aromas, do recanto, da contemplação, dos esportes, das 4 estações, das flores, dos pássaros, e salão de jogos adulto.

Fonte: www.pdg.com.br acessado em 08 de março de 2012

Apartamento de 48m2 com 2 dormitórios

Apartamento de 48m2 com 1 dormitório e 1 suíte

Apartamento de 53m2 com 2 dormitórios

Implantação

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15 Produção Habitacional do Mercado Formal em Algumas Cidades Brasileiras

Projeto: Torres do Bonfim Localização: Bonfim, Campinas / São Paulo Construtora: PDG, 2011.

Fonte: www.pdg.com.br acessado em 08 de março de 2012

Espaços privados de uso comum: 2 churrasqueiras, 1 forno de pizza, piscina adulto e infantil, play baby, play kids, pomar, praça dos jogos, salões de jogos e de festas.

Análise: Quanto à implantação: Não permeável, com 4 blocos. Quanto às Unidades Habitacionais: Quatro opções de plantas não flexíveis, para 2 e 3 dormitórios.

Apartamento de 64 m2 com 2 dormitórios com sala ampliada.

Apartamento de 64 m2 com 2 dormitórios e 1 suíte.

Apartamento de 52 m2 com 2 dormitórios. Apartamento de 52 m2 com1

dormitório e 1 suíte.

Implantação

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Apartamento de 51,93 m2 com 1 dormitórios e 1 suíte.

Apartamento de 51,93 m2 com 1 dormitório e 1 suíte.

16 Produção Habitacional do Mercado Formal em Algumas Cidades Brasileiras

Projeto: Residencial Brisas do Parque Localização: Fama, Goiânia / Goiás Construtora: PDG, 2011.

Fonte: www.pdg.com.br acessado em 08 de março de 2012

Análise:

Quanto à implantação: Não permeável, com 4 blocos.

Quanto às Unidades Habitacionais: Quatro opções de plantas não flexíveis, para 2 ou 3 dormitórios.

Apartamento de 70,44 m2 com 2 dormitórios e 1 suíte.

Apartamento de 51,93 m2 com 1 dormitório e 1 suíte.

Implantação

Espaços privados de uso comum: Brinquedoteca, pomar, alameda das Palmeiras, play baby, play aventura, salões de festas adulto e infantil, piscinas adulto e infantil, solarium, deck molhado, praças da criança, dos esportes, da amizade, dos encontros e central, churrasqueira, salão de jogos e mini quadra.

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17 Produção Habitacional do Mercado Formal em Algumas Cidades Brasileiras

Projeto: Crystal Ville Localização: Parque Prado, Campinas / São Paulo Construtora: MRV, 2011.

Fonte: www.mrv.com.br acessado em 08 de março de 2012

Análise: Quanto à implantação: Não permeável,com 4 blocos. Quanto às Unidades Habitacionais: Três opções de plantas não flexíveis, para 2 ou 3 dormitórios.

Espaços privados de uso comum: Salão de Festas, Playground, Espaço Fitness, Solarium, Salão de Jogos, Quadra Gramada, Espaço Gourmet, Cyber Space, Espaço Zen, Piscinas Adulto e Infantil, e Kids Place.

Apartamento de 50,78m2 com 2 dormitórios e 1 suíte

Apartamento de 49 m2 com1 dormitório e 1 suíte.

Apartamento de 43,99 m2 com 1 dormitório e 1 suíte. Implantação

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18 Produção Habitacional do Mercado Formal em Algumas Cidades Brasileiras

Projeto: Park Contempornium Localização: Santa Lúcia, Campinas / São Paulo Construtora: MRV, 2011.

Fonte: www.mrv.com.br acessado em 08 de março de 2012

Análise:

Quanto à implantação: Não permeável, com 6 blocos.

Quanto às Unidades Habitacionais: Cinco opções de plantas não flexíveis, para 2 ou 3 dormitórios.

Espaços privados de uso comum: Salão de jogos, espaço fitnnes, praça de encontro, playground, espaço zen, salão de festas, espaço gourmet, lan house, kid’s place e home cinema.

Apartamento de 43,99m2 com 2 dormitórios Térreo

Apartamento de 43,99m2 com 2 dormitórios

Apartamento de 46,78m2 com 1 dormitório e 1 suíte

Apartamento de 50,78m2 com 2 dormitórios e 1 suíte

Implantação Apartamento de 46,78m2 com 1 dormitório e 1 suíte

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19 Produção Habitacional do Mercado Formal em Algumas Cidades Brasileiras

Projeto: Summer Ville Localização: Suçuarana, Salvador / Bahia Construtora: MRV, 2011.

Fonte: www.mrv.com.br acessado em 08 de março de 2012

Análise:

Quanto à implantação: Não permeável, com 9 blocos.

Quanto às Unidades Habitacionais: Quatro opções de plantas não flexíveis, sempre para 2 dormitórios.

Espaços privados de uso comum: Salão de Festas, Playground, Espaço Fitness, Gazebo, Espaço Gourmet, Piscina e Espaço Lual.

Apartamento de 44,89 m2 com 2 dormitórios.

Apartamento de 45,68 m2

com 1 dorm. e 1 suíte.

Apartamento de 45,68 m2 com 2 dormitórios.

Implantação

Apartamento de 44,89 m2 com 2 dormitórios.

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20 Produção Habitacional do Mercado Formal em Algumas Cidades Brasileiras

A análise desses projetos causa, de imediato, certa repugnância à arquitetura, que logo se dissolve e dá lugar à urgência por ela à partir do reconhecimento da sua ausência. Fica explícito que nenhum projetista se preocupou com a construção de uma bela paisagem e boa legibilidade urbana, nem levou em consideração nenhuma peculiaridade local; e muito menos pretendeu estabelecer as relações necessárias entre os edifícios e a cidade, cuja ausência vêm levando à falência essa última entidade. Os blocos, em alguns casos, idênticos, são espalhados pelos terrenos de partes distintas das cidades, ocasionando, à longo prazo, desorientação pela perda da característica importantíssima da formação daquilo que é chamado de lugar: a diferença. Mesmo que os projetos das unidades habitacionais apresentem opções de plantas para famílias com diferentes números de pessoas, as diferenças entre elas são mínimas, e como não foi prevista nenhuma flexibilidade espacial, nenhuma parede poderá ser demolida ou construída e, por isso, quando possível, a decisão de retirar um dormitório para ampliar a sala deve ser tomada antes da construção do edifício. Além disso, os tão evidenciados espaços privados de uso comum disputam terreno com os estacionamentos espremendo-se entre os blocos. O desprezo das diferenças é tão acentuado que se observa projetos muito semelhantes sendo construídos em Campinas/SP, Goiânia/GO e Salvador/BA. Como pode o mesmo projeto atender com eficácia e eficiência usuários e cidades e tão distintas? Fica claro que tal repetição é fruto da ausência do reconhecimento das características culturais e da morfologia urbana dos diferentes locais onde os projetos são construídos, que por sua vez, além de causar a perda de identidade de um povo, inibe o esboço de qualquer tentativa de estabelecer relações entre as cidades e os blocos criados que, por isso, são cercados perimetralmente por muros, isolando-se das cidades. Certamente descolar os condomínios das cidades como se fossem organismos autônomos é ação que nada o contribui para o aproveitamento de nenhuma potencialidade e acentua qualquer fragilidade urbana, podendo transportar a imagem das cidades contemporâneas ao arquétipo das cidades medievais. É o desejo do máximo lucro que impulsiona tal repetição e desloca o arquiteto-urbanista do papel de agente ativo da (re)qualificação dos espaços, sejam eles urbanos, privados, internos ou externos, para o papel de agente passivo do desejo dos detentores do capital do mercado da habitação. O lucro máximo que, para ser obtido, diminui ao máximo os custos com projetos, excluindo as fazes de reconhecimento da morfologia urbana e de pesquisas sobre a cultura local, levando ao ajuste de um mesmo projeto aos índices de ocupação e aproveitamento do terreno que variam entre os bairros e cidades.

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PROJETO DE REFERÊNCIA 1

21 Projeto de Referência 1

Este é um exemplo de um projeto de habitação que incorpora a reflexão sobre a cidade contemporânea, que, além de possuir entorno com características similares as encontradas nos setores 1 e 2 deste TFG, é uma ótima referência de como apropriar-se de um terreno para erguer um edifício de uso misto (habitação e comércio) contemplando uma boa variedade de tipologias, respeitando a indicação solar, aproveitando as potencialidades da topografia, e principalmente por garantir privacidade aos moradores e usuários sem isolar o edifício da cidade, promovendo várias conexões e integração com a mesma ao levar os passeios para alguns pavimentos do edifício.

FICHA TÉCNICA Projeto: 8 TALLET Escritório: B.I.G. - Bjarke Ingels Group Localização: Copenhagen, Dinamarca. Data: 2010

Fonte: www.big.dk/projects/8/ , acessado em 28/09/011

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22 Projeto de Referência 1

O arquiteto Bjarke explica que o edifício estabelece diferentes relações com a cidade pela vertical (3), e não pela horizontal (2), por isso diferencia os usos desse edifício pelos andares, e não por sessões verticais, como é usual. Aproveita as diferenças de áreas do programa de cada uso e cria jardins sobre a cobertura do nível comercial. O plano de massas previa uma conexão entre as dois extremos do terreno (3), o que o leva a cruzar as laterais do edifício (4). Contente por ter criado duas praças com a intersecção dos lados, mas descontente quanto a insolação, o arquiteto eleva alguns vértices do conjunto e abaixa outros(5). Para não estabelecer o edifício como um bloco monolítico e impenetrável, faz dos jardins calçadas semi-públicas (6), que levam os moradores das coberturas até suas portas de entrada, deixando o teto como único jardim não circulável.

A EVOLUÇÃO DA FORMA E PARTIDOS ADOTADOS

1

2

3

6

5

4 Fonte: www.big.dk/projects/8/ , acessado em 28/09/011

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23 Projeto de referência 2

PROJETO DE REFERÊNCIA 2

Este projeto um exemplo de flexibilidade evolutiva, que ,apesar de ser destinado às classes de baixa renda, seu conceito de flexibilidade pode ser aplicado em projetos de outras camadas sociais. A flexibilidade evolutiva pressupõe mudanças à longo prazo, à partir da evolução financeira ou familiar. Neste caso, os espaços vazios contidos entre os eixos construtivos podem ser edificados.

FICHA TÉCNICA Projeto: Elemental Arquiteto: Alejandro Aravena Localização: Iquique, Chile Data: 2007

Fonte: http://www.alejandroaravena.com/obras/vivienda-housing/elemental/, acessado em 28/09/011

Zonas a serem edificadas posteriormente.

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24 Projeto de referência 3

PROJETO DE REFERÊNCIA 3

Apesar dessa construtora fazer uso das tradicionais torres e isolar seus condomínios da cidade, o projeto de suas unidades habitacionais e alguns de seus pensamentos são de alto valor para esse trabalho, como por exemplo a de que o “fato é que a nossa época está mudando. O Contemporâneo de hoje não é o mesmo de ontem, e a singularidade de cada pessoa se tornou valiosa. Só o jeito de morar parece não ter seguido essa mudança (...)”. O projeto de suas unidades parte do conceito de arquitetura aberta, onde tudo é pensado para dar flexibilidade ao apartamento, possibilitando que o morador crie quantos cômodos quiser e quando ele quiser, à partir do posicionamento das janelas e da posição fixa do banheiro. Os infográficos abaixo elucidam o agrupamento, e a figura ao lado mostra um exemplo de divisão interna do módulo base (MB) de 70m2.

Fonte: http://www.maxhaus.com.br/escolha-o-seu/analia-franco.aspx#, acessado em 09/03/2012

FICHA TÉCNICA Projeto: Anália Franco Construtora: MaxHaus Localização: São Paulo, SP Data: 2012

Loca

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base

.

Agrupamento horizontal dos módulos base:

Sem agrupar

2x MB

3x MB

4x MB

Agrupamento vertical dos módulos base:

Sem agrupar

2x MB

3x MB

4x MB

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25 Visita Técnica

VISITA TÉCNICA

Fonte: http://www.npiapartamentosaopaulo.com.br/detalhes.asp?item1=2047&zona=sul&loca=Itaim acessado em 09/04/2012.

FICHA TÉCNICA Projeto: Brascan Century Plaza Construtora: Brascan Localização: São Paulo, SP Data: 2003

Apesar de não ser um projeto de habitação, esse projeto foi escolhido pelas relações espaciais formadas à partir da implantação dos edifícios, de usos distintos entre si, que originaram a praça que teve sua área liberada para o uso público. O complexo Brascan Century Plaza proporciona ao bairro do Itaim Bibi uma nova centralidade que oferece um espaço de lazer e serviços com qualidade urbana, comodidade, conveniência e segurança. Esta iniciativa de retirar os muros ou grades afim ampliar o espaço público através do território privado, criando espaços semipúblicos, configura-se como um importante passo rumo a melhoria da qualidade de vida urbana dos grandes centros e é de altíssimo valor para esse trabalho.

Território privado como extensão do espaço público. Passeio.

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Corredor Cultural

Corredor Comercial

Av. Brasil

Av. Barão de Itapura I.A.C.

Terreno de intervenção

Como definido no plano diretor de ocupação, que visa a reintegração urbana do vazio deixado pela desativação da Estação do Guanabara, o terreno de intervenção possui aproximadamente 40mil m2, e está localizado no setor B, dentro de uma área transformada em parque que servirá como elemento articulador de vários usos, bem como dos setores 1 e 2, que possuem urbanidades diferentes.

26

TERRENO DE INTERVENÇÃO

O plano dispõe dois importantes vizinhos imediatos para esta área: um corredor cultural ocorrente no setor C, e um corredor comercial, que fará a conexão entre os setores A e B. Características que, somadas à permeabilidade exigida e ao potencial imobiliário da região, imprimem certa complexidade ao terreno.

Quanto à legislação, o terreno encontra-se inserido dentro da Zona 03, que não permite a ocupação de habitação multifamiliar vertical, nem o uso misto do solo. Por isso, seu zoneamento deve ser alterado para Zona 13, cujo Setor 1 está inserido. Dessa forma, o T.O.4, T.E.5 e C.A.6. serão, respectivamente, 0,30; 0,45; e 1,8.

4 T.O.: Taxa máxima de ocupação dos pavimentos . 5 T.E.: Taxa máxima de ocupação do pavimento térreo. 6 C.A.; Coeficiente máximo de aproveitamento.

Contextualização e Legislação

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27

TERRENO DE INTERVENÇÃO

4

6

TERRENO

2

CURV

AS D

E N

ÍVEL

1

5

3

1 3

4

5 6

2

1. Entorno – Rua Padre Joaquim Gomes. 2. Potencial Cênico visto à partir daquela cota*. 3. Entorno – Rua Professor João Lourenço Rodrigues. 4. Entorno – Rua Felipe dos Santos. 5. Interior do terreno. 6. Entorno – Desnível entre o terreno e a Av. Brasil.

* Há uma pequena concentração de pessoas que se aproveitam dessa região pra usos transgressores, que demonstraram-se muito agitados com a presença de forasteiros, por isso a imagem mostrada não foi fotografada à partir daquele ponto, porém, a paisagem observada dali será muito próxima dessa, visto o gabarito alto que foi observado no Setor 1.

Entorno, Topografia e Posição Geográfica

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28 Partido Arquitetônico

PARTIDO ARQUITETÔNICO

Como foi observado nos projetos 8 Tallet e Brascan Century Plaza, o térreo será parcialmente ocupado e não haverá muros delimitando a área do terreno para garantir a permeabilidade espacial. Dessa forma, todo espaço térreo não edificado será tratado para servir às interações sociais ampliando o espaço público através do território privado. Para intensificar as relações entre a cidade e o(s) edifício(s), o uso comercial deixará de seu um corredor, como proposto no plano diretor de ocupação, e será espalhado pelo térreo, servindo de elemento convidativo e como forma de garantir o fluxo de pessoas por toda sua extensão. Visando maximizar a diversificação de usos, o uso de serviços será adicionado. Os espaços privados de uso comum dos edifícios habitacionais, cuja a privacidade requisitada e a necessidade de controle sejam maiores, estarão localizados em qualquer outro pavimento que não seja o térreo. Visando atender aos vários tipos familiares, à evolução familiar e à miscigenação social, haverá variação tipológica de unidades habitacionais que serão concebidas à partir dos conceitos de flexibilidade evolutiva e de arquitetura aberta, observados nos projetos de Alejandro Aravena e da MaxHaus, respectivamente.

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PARTIDO ARQUITETÔNICO A Unidade Habitacional Básica e seu Agrupamento A unidade habitacional básica (U.H.) é um módulo de 5,00 x 8,00 que abrigará uma pessoa solteira ou um casal sem filhos. Visando atender aos vários tipos familiares e à evolução familiar, pensou-se, à partir do conceito de flexibilidade evolutiva, em agrupamentos reversíveis que foram obtidos pelas junções horizontais observadas em (A) e (C). Como o nome sugere, a intenção é que, por exemplo, a unidade (A) possa evoluir para a unidade (C) ou reverter-se na U.H. básica. Para garantir a miscigenação social e para impedir que o edifício se transformasse num conjunto de kitchenettes7, pensou-se em agrupamentos irreversíveis, que foram obtidos pelas junções verticais e/ou horizontais observadas em (B), (D), e (E). Do agrupamento delas surgirá a lâmina, observada em (F). Para assegurar a flexibilidade espacial, o conceito de arquitetura aberta será aplicado para projetar o interior da unidades, que terão os banheiros fixados em posição estratégica, para que somado ao posicionamento das janelas permita a divisão do espaço. Essa divisão deverá ocorrer por meio do sistema drywall, para que se possa facilmente reverter a divisão quando desejado.

(U.H. básica ) (A) (B)

(C) (D)

(E) = + =

(F)

7 O termo deriva da língua inglesa e significa cozinha muito pequena. Popularmente é aplicado para designar apartamentos conjugados cujos espaços são bem reduzidos.

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PARTIDO ARQUITETÔNICO A Implantação

Para garantir que o térreo (A) seja convidativo às interações sociais, pensou-se em organizar as lâminas residenciais e de serviços, cujos térreos se destinarão ao uso comercial, com o objetivo de criar espaços cujas características remetessem a espacialidade formadora das praças da cidade tradicional. Intencionando criar um sentido de fluxo de pessoas e a integração visual dos extremos do terreno , pensou-se num corredor que, permeando as praças, faça a conexão do projeto com o Hotel Design projetado pela aluna Fabiana Marquezi e os equipamentos culturais projetados pelo aluno Marcelo Meneghetti Filho. Com o objetivo de conectar ao máximo o projeto com o entorno consolidado, aproveitou-se o desnível natural do terreno para semienterrar o estacionamento (B) da lâmina A, fazendo surgir outro nível térreo (C), permitindo que, além da Rua Felipe dos Santos (D) o projeto seja acessado, em nível, pela rua Prof. João Lourenço Rodrigues (E). Para conectar o projeto à Av. Brasil um equipamento será responsável por vencer o desnível de aproximadamente 3 metros. Para aproveitar o potencial cênico visto à partir da rua Prof. João Lourenço Rodrigues (E) e do segundo nível térreo (C), optou-se por elevar a cota de início dos pisos das unidades habitacionais.

POTE

NCI

AL C

ÊNIC

O

E D C B

A

CORTE

Instituto agronômico de Campinas (IAC)

IMPORTANTE: Para que não perca o foco desse trabalho, apenas as lâminas residenciais serão projetadas. As lâminas de serviços, bem como o elemento transposição do desnível não serão projetados, tornando-se diretrizes de projeto.

LÂMINA A

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O PROJETO

1

2

3

6

Os volumes em branco mostram as edificações do entorno. As setas numeradas são uma representação do observador das imagens que serão apresentadas à seguir. As sombras são projetadas pelo sol das 14:30 no solstício de inverno.

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32 Imagem 1

O PROJETO

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O PROJETO

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O PROJETO

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O PROJETO

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37 O Projeto – Programa e Índices Urbanísticos

PROGRAMA DENSIDADE LÂMINA A LÂMINA B LÂMINA C Número máximo de

habitantes / U.H. Total de hab. / Tipo de U.H. USO HABITACIONAL Total de U.H. por tipo

U.H básica 201 unidades 277 unidades 60 unidades 538 unidades 2 habitantes 1.076 hab. U.H tipo 2 3 unidades 3 unidades - 6 unidades 6 habitantes 36 hab. U.H tipo 3 3 unidades 3 unidades - 6 unidades 6 habitantes 36 hab. U.H tipo 4 3 unidades 3 unidades - 6 unidades 4 habitantes 24 hab. U.H tipo 5 10 unidades 19 unidades 6 unidades 35 unidades 8 habitantes 280 hab. U.H tipo 6 - 1 6 unidades 7 unidades 6 habitantes 42 hab. Total de U.H 220 unidades 306 unidades 72 unidades 598 unidades Total de habitantes 1.494 hab. Piscina e Solário 1.315,00 m2 2.055,80 m2 455,00 m2 3.825,80 m2 Densidade 280 hab./ha Saunas e Vestiários 590,00 m2 590,00 m2 215,00 m2 1395,00 m2 T.O permitido: 0,30 T.O. obtido: 0,21 Academia Aberta - 563,00 m2 - 563,00 m2 T.E. permitido: 0,45 T.E. obtido: 0,07 Lavanderias Coletivas 231,00 m2 438,00 m2 115,50 m2 784,50 m2 C.A permitido: 1,80 C.A. obtido: 1,37 Total construído 16.525,00 m2 25.244,70 m2 7.956,30 m2 49.726,00 m2 ÍNDICES URBANÍSTICOS USO COMERCIAL Lojas 1.703,20 m2 - 554,00 m2 2.257,20 m2 Restaurantes - 1.388,65 m2 - 1.388,65 m2 Galeria de Arte 1.585,00 m2 - - 1.585,00 m2 Total construído 3.288,20 m2 1.388,65 m2 554,00 m2 5.230,85 m2 ESTACIONAMENTOS Vagas Residenciais 251 vagas 491 vagas 742 vagas

M2 Construído 6868,30 m2 12.129,20 m2 18.997,50 m2 Vagas Comerciais 256 vagas - 256 vagas M2 Construído 6868,30 m2 - 6868,30 m2 Total construído 13.736,60 m2 12.129,20 m2 25.865,80 m2

Total Geral Construído 80.822,65 m2 Total Construído Considerado nos Cálculos dos Índices T.O e C.A. 54.956,85 m2

T.E.: taxa máxima de ocupação do térreo. T.O.: taxa máxima de ocupação dos demais pavimentos. C.A.: coeficiente máximo de aproveitamento. Lâminas de serviço: Considerando os índices urbanísticos permitidos e obtidos, verifica-se que as áreas construídas destas lâminas deverão somar 17mil m2. Cada lâmina de proposta ocupará 650 m2. Considerando que se construa pavimentos de mesma área, as lâminas poderão ter até 6 pavimentos mais térreo.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

38 Referências Bibliográficas

-ARANTES, Otília. Cultura da Cidade: animação sem frase. In: ARANTES, Otília. Urbanismo em fim de linha. São Paulo: EDUSP, 2011. p. 153-178.

-BOTTON, Alain de. Arquitetura da Felicidade. London: Penguin Uk, 2006.

-HARVEY, David. O pós modernismo na cidade: arquitetura e projeto urbano. In: HARVEY, David. Condição Pós-Moderna. São Paulo: Loyola, 1992. p. 70-96.

-HOLSTON, James. O projeto modernista. In: HOLSTON, James. A Cidade Modernista. São Paulo: Cia das Letras, 1993. p. 47-65.

-HOLSTON, James. A morte da rua. In: HOLSTON, James. A Cidade Modernista. São Paulo: Cia das Letras, 1993. p. 109-126.

-JACOBS, Jane. Morte e Vida das Grandes Cidades. São Paulo: Wf Martins Fontes, 2009.

-OLIVEIRA, Maria Cláudia. A valorização da arquitetura. Projetos de habitação: a experiência da PMSP nos anos de 1989/1992. 184 f. Dissertação (Mestrado) - USP, São Carlos, 1999.

-REBELLO, Yopanan. A concepção estrutural e a arquitetura. São Paulo: Zigurate Editora e Comercial Ltda, 2007.

-TRAMONTANO, Marcelo. Novos modos de vida: Novos espaços de morar. São Carlos: USP, 1993.