A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

44
UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ Arapongas 2019 KARINA SANFELICE DUTRA ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: Um estudo bibliográfico da importância da análise horizontal e vertical para a tomada de decisão empresarial

Transcript of A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Page 1: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ

Arapongas 2019

KARINA SANFELICE DUTRA

ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS:

Um estudo bibliográfico da importância da análise horizontal e vertical para a tomada de decisão empresarial

Page 2: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Arapongas 2019

ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS:

Um estudo bibliográfico da importância da análise horizontal e vertical para a tomada de decisão empresarial

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à, Unopar Universidade norte do Paraná como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Ciência Contábeis.

Orientador: Alex Faverzani

KARINA SANFELICE DUTRA

Page 3: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

KARINA SANFELICE DUTRA

ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS:

UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO DA IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE HORIZONTAL E VERTICAL PARA A TOMADA DE DECISÃO

EMPRESARIAL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Unopar Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Ciências Contábeis.

BANCA EXAMINADORA

Prof. Alex Faverzani

Prof. Cleberson Júlio Pinheiro

Prof(a). Maísa Laís de Oliveira

Arapongas, 10 de Dezembro de 2019

Page 4: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

AGRADECIMENTOS

Quero agradecer imensamente o conhecimento recebido pelos meus

professores e tutores ao longo do curso, aos meus pais e familiares que me apoiaram

e demonstrou que sempre podemos chegar além.

Ao meu querido Deus que me iluminou meu caminho e me incluiu aos estudos

sem medo independente aos meus fins financeiros, meu esforço para alcançar esse

sonho, busquei sempre me fortalecer e cheguei até aqui.

‘Bem-aventurados os que fazem morada no coração das pessoas’, bens

aventurados sejam meu caros que compartilhou até o fim da minha formação, só tenho

a agradecer, sou muito grata.

Page 5: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

“No mundo dos negócios, todos são pagos

em duas moedas: dinheiro e experiência.

Prefere a experiência em primeiro lugar; o

dinheiro virá depois. ”

(Harold Geneer)

Page 6: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

DUTRA, Karina Sanfelice. Análise das Demonstrações Contábeis: Um estudo bibliográfico da importância da análise horizontal e vertical para a tomada de decisão empresarial. 2019. 46 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso Ciências Contábeis – Universidade Norte do Paraná, Arapongas, 2019.

RESUMO

Esse trabalho tem como finalidade obter a importância do avanço da Análise de demonstrações Contábeis, destacar a saúde e a estabilidade financeira de uma organização, apurando informações para obter um diagnóstico coerente e eficaz para auxiliar os gestores das organizações na tomada de decisão empresarial. Através das Análises horizontal e vertical como base a análise financeira-econômica em determinado tempo consegue desempenhar o reconhecimento dos fatos positivos e negativos do comportamento na organização da entidade estudada, pode ser extraída por diversos pontos fundamentais que ela pode consistir, as análises das demonstrações contábeis expandem diversas formas de analise pelos fatos obtidos. As pesquisas foram feitas através de livros, internet, documentários e artigos. A Conclusão se dá pelo estudo com abordagem qualitativa e quantitativas conhecer a situação da organização, melhorias na tomada de decisão, buscando o desempenho futuro.

Palavras-chave: Análise de demonstrações contábeis; Situação Econômico-

financeira; Estrutura das análises das demonstrações contábeis; Decisão empresarial.

Page 7: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

DUTRA, Karina Sanfelice . Analysis of Accounting Statements: A bibliographical study of the importance of horizontal and vertical analysis for business decision making. 2019. 46 sheets. Completion of course work (Graduation in Accounting Sciences) – Northern Paraná University, Arapongas, 2019.

ABSTRACT

This paper aims to investigate the importance of Advanced Use Analysis, highlighting the financial health and stability of a company, as well as obtaining information to develop a consistent and efficient diagnosis, directed towards auxiliaries and action managers during business decision-making. Through horizontal and vertical analysis, like economic analysis in a given time, it was possible to achieve facts recognition and negative impacts related to the behavior of the company in question, such as medical analysis statistics and other assessment methods for the chosen facts. In order to do this, a bibliographic review was done using books, internet, documents and papers. After quantitative and qualitative approaches, it was possible to understand the company’s scenario and improve its decision-making, seeking its future performance.

Key-words: Analysis of financial statements; Economic and financial situation;

Analysis structure of the financial statements; Business decision.

Page 8: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Balanço Patrimonial ................................................................................ 17

Figura 2 – Demonstração do Resultado do Exercício ............................................. 19

Figura 3 – Análise Vertical ....................................................................................... 22

Figura 4 – Análise Horizontal ................................................................................... 25

Figura 5 – Estrutura do Capital de uma empresa .................................................... 31

Page 9: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - AV Balanço Empresa x1.........................................................................24 Quadro 2 - DRE empresa Y .....................................................................................26 Quadro 3 - Gráfico Análise Horizontal......................................................................27 Quadro 4 - Resumo dos quocientes.........................................................................30 Quadro 5 - Participação de Capital de Terceiros......................................................31 Quadro 6 - Composição do Endividamento .............................................................32 Quadro 7 - Imobilização do Patrimônio Líquido........................................................33 Quadro 8 - Imobilização dos Recursos não Correntes.............................................34 Quadro 9 - Liquidez Geral........................................................................................35 Quadro 10 – Liquidez Corrente.................................................................................36 Quadro 11 - Liquidez Seca.......................................................................................37 Quadro 12 - Liquidez Imediata.................................................................................38 Quadro 13 - Giro do Ativo............... .........................................................................40 Quadro 14 - Margem Líquida....................................................................................41 Quadro 15 - Rentabilidade do Ativo..........................................................................41 Quadro 16 - Rentabilidade do Patrimônio Líquido....................................................42

Page 10: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

BP Balanço Patrimonial

DRE Demonstração do Resultado do Exercício

AV Análise Vertical

AH Análise Horizontal

Page 11: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 13

1 CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 16

2 IMPORTANCIA DAS ANÁLISES HORIZONTAL E VERTICAL ........................ 22

3 COMPREENDER A APLICABILIDADE DAS TÉCNICAS DE ANÁLISES NOS DADOS DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS .................................................... 30

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 43

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 44

Page 12: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

13

1. INTRODUÇÃO

As análises das demonstrações contábeis têm por objetivo observar e

confrontar os elementos patrimoniais e os resultados das operações, visando ao

conhecimento minucioso de sua composição qualitativa e de sua expressão

quantitativa, de modo a revelar os fatores antecedentes e determinantes da situação

atual, a servir de ponto de partida para delinear o comportamento futuro.

Compreendendo as análises verticais e horizontais se utiliza como finalidade

de forma consciente se transformando em um painel de controle da administração de

negócios para o acompanhamento da entidade, não só para a tomada de decisões,

mas também para análises do mesmo ramo atual auxiliando a maiores vantagens no

mercado.

Dentre tais análises destaca-se as análises verticais e horizontais de

demonstrações financeiras, cujo elementos apesar de sua aplicação bastante simples

e intuitiva, ainda é um dos principais elementos para avaliação de resultados, fonte de

formação de indicadores de comparação entre empresas, indicadores mercadológicos

e principalmente referenciais importantes da análise de condições financeiras e

qualitativas das organizações mundo a fora.

A análise assume a importância fundamental no processo decisório,

constituindo-se um relevante instrumento de avaliação de desempenho, oferecendo

indicadores das perspectivas econômicas e financeiras, portanto a análise é passada

por processos de avaliações para se chegar aos resultados pretendidos.

Vive-se na era do conhecimento e o estudo da contabilidade para administrar

uma empresa financeiramente no cenário atual, implementando métodos que auxiliem

para melhor compreensão, identificando e evidenciando, se os recursos estão

alocados de forma correta. Para os responsáveis pela administração, a análise de

balanço representa a tentativa de evitar erros que levam a prejudicar a estabilidade

da empresa, de nada adiantando se não houver o uso da contabilidade como fonte de

informações

Assim origina-se a seguinte questão: Qual a importância da análise horizontal

e vertical na tomada de decisão empresarial? No processo de elaboração das

demonstrações, com as técnicas de análise deve-se obter informações para a tomada

de decisão empresarial como uma ferramenta indispensável na organização; e buscar

Page 13: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

14

o entendimento da aplicabilidade de técnicas de gestão por uso das análises verticais

e horizontais das demonstrações contábeis, por meio de uma metodologia de

pesquisa bibliográfica onde se possa catalogar diferentes estudos que demonstrem

essa utilização, contribui para o fortalecimento da prática.

A pesquisa teve como objetivo geral identificar a importância da análise vertical

e horizontal nas demonstrações contábeis como forma de tomada de decisão, e como

objetivos específicos, apresentar os principais conceitos e características das

demonstrações contábeis, relatar a importância das análises horizontal e vertical,

utilizar a aplicabilidade das técnicas de análises nos dados dos demonstrativos

contábeis.

A importância dessa pesquisa está em mostrar que o mercado está mudando

cada vez mais, em um ambiente competitivo nos dias atuais, a contabilidade gera aos

seus usuários análises e medidas como ferramentas que devem ser usadas para

tomada de decisão, visando o seu crescimento e sua estabilidade econômico-

financeira.

É relevante tratar do assunto, pois hoje, uma empresa que não é controlada

financeiramente sobre análises concretas e a utilização das mesmas em prol do

alcance dos objetivos, poderão causar divergências desnecessárias, que

comprometam o bom desempenho e a continuidade das empresas. As

demonstrações contábeis apresentam dados, informações corretas, subsídios que

contribuem para uma boa tomada de decisão resultando medir as empresas, avaliar

o desempenho dos negócios e promover diretrizes, evidenciando o processo decisório

decorrente aos conteúdos apurados, não se restringindo apenas aos administradores

e gerente das empresas, mas também para todos os segmentos externos.

Demonstrar uma possiblidade de ser útil em prática os conhecimentos

adquiridos como base de análise na instituição, gerando condições de ser eficiente

para trabalhos e pesquisas futuras dos alunos, que possam agregar mais

conhecimentos utilizando o conteúdo presente.

A Pesquisa que permita ao pesquisador um reforço na manipulação de suas

informações, aflorando ainda mais o conhecimento para determinado assunto,

pretende-se desenvolver o estudo ordenadamente, de modo a alcançar os objetivos

definidos na pesquisa e a ampliar os conhecimentos sobre o tema abordado.

Page 14: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

15

Esta é uma pesquisa de cunho de Pesquisa Bibliográfica, será realizado um estudo

com abordagem qualitativa e interpretativa, consultados, em livros de renomados

autores importantes ao meio contábil e que tenham destaque em obras que tragam

referências a Análise das demonstrações contábeis como ferramenta importante

ligada a gestão e a tomada de decisões das empresas, dentre esses autores: Antônio

Lopes de Sá (2009), Osni Moura Ribeiro (2014), Dante C. Matarazzo (2010), Eliseu

Martins, Josedilton Alves Diniz e Gilberto José Miranda (2012) como também na

internet para o desenvolvimento da parte teórica do trabalho.

Page 15: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

16

1 CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Página: 16

Página: 16

As demonstrações Contábeis fornecem os dados, números, do empreendimento. Já

as análises das demonstrações contábeis utilizam esses dados para transformá-los

em informações, de acordo com Matarazzo “O diagnóstico de uma empresa quase

sempre começa com uma rigorosa análise balanços, cuja finalidade é determinar

quais são os pontos críticos e permitir, de imediato, apresentar um esboço das

prioridades para a solução de seus problemas.” (2010, p14).

Para Matarazzo o objetivo da análise das demonstrações contábeis “É extrair

informações das demonstrações financeiras para tomada de decisão” (2003, p. 15)

Para Franco “Analisar uma demonstração contábil é decompô-la nas partes que

a formam, para melhor interpretação de seus componentes” (1989, p 93).

Para Sá Utiliza-se “analisar as demonstrações contábeis para: 1) ceder

créditos; 2) fazer investimentos em ações; 3) estudar participação em capitais ou

adquirir empresas; 4) produzir provas periciais; 5) pesquisar sobre fraudes etc..”

(2009, p 177)

As análises das demonstrações contábeis têm como finalidade demonstrar a

situação patrimonial de uma entidade, com base de dados, para que os usuários de

tais informações possam tomar decisões. Esses usuários, também denominados no

mercado stakeholders, são formados de maneira geral: investidores atuais e futuros,

bancos, governo, acionistas e administradores, extraindo seus interesses sobre as

informações das demonstrações contábeis.

A análise das demonstrações contábeis; se utilizada de forma consciente; se transformará num verdadeiro painel de controle da administração de negócios para o acompanhamento gerencial. No âmbito empresarial, os próprios dirigentes precisam das análises não só para avaliação e tomada de decisão internas, como também para a análise das empresas que atuam no mesmo ramo da atividade, auxiliando na melhor avaliação do mercado. Nesse sentido, a análise fornece parâmetros de decisões para o mercado de capitais, analistas, investidores, pedidos de financiamento, operações de abertura de capital, órgãos públicos de fiscalização e controle tributário etc., além

Page 16: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

17

de trabalhos empíricos de verificação de teorias econômicas e de decisões financeiras. (LINS; FILHO, 2012).

É através do processo contábil acumulando por ordem de data, dos eventos

administrativos da empresa, que se extraem conclusões de dados relevantes, se a

empresa no determinado período analisado haverá a capacidade de pagar suas

obrigações, se está sendo bem administrada, se está oferecendo uma rentabilidade

que satisfaça os proprietários. De acordo com Sá “Não basta, todavia, para segurança

de opinião, analisar um só aspecto nem um só período da empresa. A análise deve

ser não abrangente quanto maior for a necessidade de conhecimento dos assuntos

que se pesquisam” (2009, p. 178)

Os relatórios das demonstrações contábeis são os conjuntos que devem ser

obrigatoriamente divulgados anualmente perante a Lei 6404/76 composta pela

administração, extraído da contabilidade a partir de todos os registros feitos pela parte

contábil, essas demonstrações servirão para expressar a situação patrimonial da

empresa.

O Balanço Patrimonial é a demonstração compreendendo bens e direitos, tanto

tangíveis ou intangíveis, para Ribeiro (2013), o Balanço Patrimonial é a demonstração

financeira que apresenta de forma resumida, o patrimônio da organização de forma

quantitativa e qualitativa. Ribeiro (2014) complementou que a demonstração contábil

destinada a evidenciar numa determinada data, o patrimônio e o patrimônio líquido da

entidade.

Segundo artigo 178 nº 6.404/76 As contas serão classificadas segundo os

elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o

conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.

Portanto o balanço patrimonial é composto por duas partes Ativo e Passivo,

sendo apresentado em um gráfico em forma de “T” utilizando os dois lados

convencionado o lado esquerdo é o lado do Ativo e o direito é o lado passivo.

Page 17: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

18

Figura 01: Balanço Patrimonial

Fonte: http://www.5docredito.com.br/reestruturacao-financeira/balanco_patrimonial/

De acordo com o gráfico assim é define a divisão Ativo, passivo e patrimônio

líquido, segundo “As contas do ativo devem ser dispostas por ordem de liquidez, ou

seja, pela facilidade de transformação em dinheiro” (PEREZ JUNIOR; BEGALLI,

2009), já para Ribeiro “No ativo, as contas representativas dos bens e dos direitos

serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas

registrados” (2014, p .44)

O ativo circulante inclui os ativos usados nas operações que esperam ser convertidos para caixa, ou vendidos, ou consumidos no período de um ano ou durante o ciclo operacional normal do negócio, se superior a um ano. Um ciclo operacional é o período durante o qual a empresa gasta dinheiro para comprar bens e serviços utilizados para produzir mercadorias [...] (CHING; MARQUES; PRADO, 2007, p. 27).

É de uma forma simplificada, os bens e direitos da empresa, através de moeda

corrente e que demonstrem benefícios econômicos futuros para a organização,

Page 18: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

19

originados de eventos ocorridos, dentro do ativo pode apresentar o ativo circulante e

ativo não circulante.

Esse grupo é o oposto do ativo circulante. Enquanto no ativo circulante são classificadas contas que representam bens e direitos que estão em circulação constante na empresa, isso é, que giram em prazo inferior a um ano, no ativo não circulante são classificadas contas representativas de bens e direitos com pequena ou nenhuma circulação. (RIBEIRO, 2014 p. 46).

O passivo segundo a lei 6.404/76 é dividida em passivo circulante, passivo não

circulante e patrimônio líquido, onde é evidenciado as obrigações como dívidas da

empresa para terceiros e o patrimônio líquido, dividas que a empresa tem com seus

nominais.

O passivo não circulante é composto pelo passivo exigível a longo prazo e pelas receitas diferidas, o patrimônio líquido é composto pelo capital social, pelas reservas de lucros e de capital pelos ajustes de avaliação patrimonial, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. (RIBEIRO, 2014 p. 50).

O patrimônio líquido é a diferença entre o valor do ativo e do passivo de uma

entidade, em determinado momento, foi mencionado que “Representa o direito liquido

dos sócios, portanto não se caracteriza por obrigação propriamente dita, pois se trata

de uma dívida para com os sócios, ou seja, sem valor de face e nem data para

pagamento. ” (LINS; FRANCISCO FILHO, 2012)

A demonstração do resultado de exercício visa fornecer de forma pratica os

resultados da empresa, é um demonstrativo contábil que evidencia o resultado

econômico, o lucro ou prejuízo apurados durante o período igual a um ano, deve-se

ser estruturada observando as disciplinas contidas no artigo 178 da lei nº 6.404/76.

Conforme o artigo 178 lei nº 6.404/76 a DRE deve evidenciar para Ribeiro (2014,

p.59)

A receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;

Page 19: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

20

A receita liquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro Bruto;

As despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;

O lucro ou prejuízo operacional, as outras receias e as outras despesas;

O resultado do exercício antes do imposto sobre a renda e a provisão para esse imposto;

O lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social. (RIBEIRO, p. 59)

Segundo (REIS, 2003 p. 272) “É um demonstrativo com informações valiosas

para a tomada de decisão administrativas” é composta por contas de resultado e

também por contas patrimonial, as contas que integram a DRE são aquelas

representativas das deduções e das participações no resultado, as contas

devidamente encerradas.

Page 20: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

21

Figura 02: Demonstração do Resultado do Exercício

Fonte:https://www.docsity.com/pt/modelos-de-dre-demonstracao-dos-resultados-do-exercicio/4863791/

A demonstração do resultado do exercício é uma demonstração dos aumentos e

reduções causadas no patrimônio líquido pelas operações da empresa. Todas as

receitas e despesas são compreendidas na DRE

A demonstração do resultado do exercício é um resumo ordenado das receitas e despesas, sendo apresentadas de forma dedutiva, apresentando os aumentos e as reduções causadas no patrimônio líquido através das operações da empresa em um determinado período de tempo. Assim, a partir das receitas subtraem-se as despesas para que se possa assim indicar o resultado, lucro ou prejuízo. (IUDÍCIBUS, 2010)

Conforme o demonstrativo, é essencial para a análise da empresa,

compreendendo o resultado do período contabilizado, abrangendo as despesas com

administrativos e uma margem de lucro com queda acentuada são exemplos de

comprometimento do capital.

Page 21: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

22

2 IMPORTANCIA DAS ANÁLISES HORIZONTAL E VERTICAL

A análise das demonstrações contábeis, segundo muitos estudiosos, é tão antiga

quando a própria contabilidade. Claro que, no começo, sua utilização, assim como a

da própria contabilidade, busca grande necessidade em obter informações

consistentes que facilitem o processo de tomada de decisões, conseguindo assim

buscar alternativas diante dos seus problemas organizacionais e conseguindo se

estabelecer no mercado atual com vantagens competitivas maiores e principalmente

visando atingir os objetivos traçados pela organização.

Para Padoveze “A análise de balanço ou análise financeira é um dos instrumentos

mais importantes no processo de gerenciamento contábil global.” (2010, p 197),

segundo Assaf (1998) e Ludícibus (1998) afirma que a análise é uma arte, que não há

unanimidade, por parte dos analistas, em relação a critérios ou metodologias,

somando aos conhecimentos técnicos, contribuem para a conclusões do analista,

aspectos como experiências profissional e até mesmo intuição.

As demonstrações financeiras fornecem uma série de dados sobre a empresa, de acordo com as regras contábeis. A análise de balanços transforma esses dados em informações e será tato mais eficientes quanto melhores informações produzir. (MATARAZZO, 2010, p. 03).

Para Matarazzo “A análise de balanços objetiva extrair informações das

demonstrações financeiras para a tomada de decisões.” (2003, p. 15)), Uma vez

efetuada a avaliação geral, pode-se aprofundar a análise com uso de técnicas,

permitindo que seja realizada uma comparação para tirar conclusões sobre a evolução

da empresa, seu objetivo é analisar períodos anteriores, para auxiliar seu

entendimento quanto seu desempenho patrimonial.

Segundo Ribeiro a Análise Horizontal e Vertical “Devem ser utilizadas

conjuntamente. Servem para complementar as observações efetuadas por meio da

Análise por Quocientes” (2014, p. 200)

Page 22: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

23

A periodicidade das análises devem ser adequar aos objetivos que se pretenda alcançar. Em se tratando de objetivos internos de aferição de desempenho, entendemos que o cálculo dos quocientes e a devida análise devam ocorrer mensalmente, após o encerramento contábil do mês. (CHING; MARQUES; PRADO, 2007, p. 89).

É uma forma prática a criação de melhor mecanismo para auxiliar na tomada de

decisão com otimização dos relatórios, independentemente do ramo de atividades e

do porte da empresa, indica os pontos fracos e fortes operacional ocorrido, detectando

falhas e ênfase de correção no próximo período.

Segundo Matarazzo “Análise Vertical baseia-se em valores percentuais das

demonstrações financeiras, calculando o percentual de cada conta em relação ao

ativo.” (2010, p. 171),

A Análise Vertical, também denominada por alguns analistas Análise por coeficientes, é aquela por meio da qual se compara cada um dos elementos do conjunto em relação ao total do conjunto. Ela evidencia a porcentagem de participação de cada elemento no conjunto. (RIBEIRO, 2014, p. 200).

É uma forma prática a mostrar cada conta em comparação a que pertence, serve

para identificar a porcentagem de participação de determinado indicador nos

resultados. No quadro abaixo Hong Marques e Prado (2007) demonstra a fórmula da

análise Vertical.

Figura 03: Análise Vertical

Fonte: (HONG, MARQUES e PRADO, 2007)

Page 23: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

24

Compreendendo as técnicas, há vários métodos de análise das demonstrações

contábeis, o analista estabelece metas em obter o melhor resultado para a

organização, antes deve iniciar, examinando detalhadamente as verificações de que

as demonstrações contábeis representam realmente a realidade da empresa o

analista pode iniciar com a análise vertical e horizontal.

Contas Exercício x1

Valores Absolutos $ Análise Vertical %

ATIVO

ATIVO CIRCULANTE

Financeiro

Disponibilidade 60.000

6,00

Investimentos Temporários a Curto Prazo 36.000

3,60

Soma 96.000

9,60

Operacional

Contas a Receber de Clientes 204.000

20,40

Estoques 300.000

30,00

Outros Direitos de Curto Prazo

Soma 504.000

50,40

Total do Ativo Circulante 600.000

60,00

ATIVO NÃO CIRCULANTE

Ativo Realizável a Longo Prazo 100.000

10,00

Investimentos 90.000

9,00

Imobilizado 195.000

19,50

Intangível 15.000

1,50

Total do Ativo 1.000.000

100,00

PASSIVO Valores Absolutos

$ Análise Vertical %

Page 24: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

25

PASSIVO CIRCULANTE

Operacional

Contas a pagar a Fornecedores 60.000

6,00

Outras Obrigações de Curto Prazo 130.000

13,00

Soma 190.000

19,00

Financeiro

Empréstimos 104.000

10,40

Duplicatas Descontadas _

Soma 104.000

10,40

Total do Passivo Circulante 294.000

29,40

PASSIVO NÃO CIRCULANTE

Passivo Exigível a Longo Prazo 200.000

20,00

EXIGÍVEL TOTAL 494.000

49,40

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital 300.000

30,00

Reservas 206.000

20,60

TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 506.000

50,60

Total do Passivo 1.000.000

100,00 Gráfico 01: AV no Balanço empresa x1

Fonte: Autora. Baseado nas informações disponíveis Autor: Ribeiro (2014, p. 202)

De acordo com o gráfico acima Ribeiro completa que “O Principal objetivo da

análise Vertical é mostrar a importância de cada conta na demonstração financeira a

que pertence. ” (2014, p, 203), podemos verificar no exemplo e concluir que o Ativo

Circulante no Exercício x1 é de 60% do total do ativo.

Nesse tipo de análise, sempre em um mesmo exercício, comparamos a importância relativa de uma conta em relação a seu grupo de contas, ou de um grupo de contas em relação ao total do Ativo ou Passivo ou

Page 25: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

26

Patrimônio Líquido, ou mesmo de um grupo de Receitas, Custos ou Despesas. (MONTOTO, 2014, p. 930)

“Análise Horizontal, ou análise das proporções, permite examinar a evolução das

variações das contas do balanço patrimonial e da demonstração dos resultados do

exercício de um período para outro, tomando o período anterior como base” (CHING;

MARQUES; PRADO, 2007, p. 94)

Figura 04: Análise Horizontal Fonte: (HONG, MARQUES e PRADO, 2007)

Para Padoveze “Análise Horizontal é o instrumento que calcula a variação

percentual ocorrida de um período para outro, buscando evidenciar se houve

crescimento ou decrescimento do item analisado. ” (2010, p. 207)

Suponhamos que a Demonstração do Resultado do Exercício de uma determinada empresa apresente os seguintes valores da Receita Operacional Líquida:

Exercício de X1 = 2.500,000

Exercício de X2 = 7.322,200

Exercício de X3 = 7.322,200

Escolhendo o exercício de x1 como base, faremos:

Cálculo do Índice para o exercício de x2:

$ 2.500.000 = 100%

$ 7.322.200 = x

Page 26: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

27

Logo:

x = 7.322.200 X 100

292% 2.500.000

Cálculo do Índice para o exercício de x3:

$ 2.500.000 = 100%

$ 9.547.111 = x

Logo:

x = 9.547.111 X 100

382% 2.500.000

Demonstração do Resultado do Exercício da empresa Y

Contas x1 x2 x3

Receita Operacional Líquida 100% 292% 382% Quadro 02: DRE empresa Y

Fonte: (RIBEIRO, 2014, p. 205)

De acordo com a tabela acima a análise é avaliar a evolução ou a retratação de

cada conta em relação ao exercício escolhido como base, para Montoto “Esse tipo

de verificação (comparação) horizontal nos permite analisar a evolução no tempo e

perceber tendências.” (2014, p. 929)

Page 27: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

28

Quadro 03 – Gráfico Análise Horizontal Fonte: Elaborado pela Autora.

Para Assaf Neto “Análise Horizontal é a comparação que se faz entre os valores

de uma mesma conta ou grupo de contas, diferentes exercícios sociais. É

basicamente um processo de análise temporal, desenvolvido por meio de números-

índices. ” (2002, p. 108)

Para Ribeiro “Número-índice é uma operação estatística, utilizada pela análise de

balanços, que consiste em substituir os valores constantes das contas de cada

exercício por um número percentual que facilita a comparação entre eles” (2014, p.

204)

Ribeiro complementa que:

Enquanto a Análise Vertical é feita pela comparação de cada elemento do conjunto em relação ao total, em um período, a Análise Horizontal compara a evolução dos valores de cada conta de demonstrações em análise ao longo de vários períodos. A Análise Horizontal é feita por meio de Números-Índices. (RIBEIRO, 2014, p. 204)

Entende-se que o objetivo é analisar se os valores das demonstrações financeiras

cresceram ou diminuíam em comparação com as informações de períodos anteriores,

permitindo verificar a situação do patrimônio da empresa quanto seu desempenho,

desenvolvendo e reparando falhas para extrair ideias e tendências futuras.

Conforme Matarazzo Objetivo da análise Vertical e Horizontal:

0%

50%

100%

150%

200%

250%

300%

350%

400%

450%

X1 X2 X3

Análise Horizontal

Page 28: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

29

A análise Vertical: mostrar a importância de cada conta em relação à demonstração financeira a que pertence e, através da comparação com padrões do ramo ou com percentuais da própria empresa em anos anteriores, permitir inferir se há itens fora das proporções normais.

Análise Horizontal: mostra a evolução de cada conta das demonstrações financeiras e, pela comparação entre si, permitir tirar conclusões sobre a evolução da empresa. (MATARAZZO, 2010, p. 176)

Ambos métodos de análise Vertical e Horizontal aponta com fácil visualização as

contas que mais se alteram, indicando a estrutura de ativo e passivo, bem como suas

modificações e analisar em detalhes o desempenho da empresa facilitando a tomada

de decisão.

Page 29: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

30

3 COMPREENDER A APLICABILIDADE DAS TÉCNICAS DE ANÁLISES NOS

DADOS DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS

Segundo Matarazzo “A análise de balanços é fundamental para quem pretende

relacionar-se com a empresa.” (2010, p. 14), evidencia-se o diagnóstico, cuja

finalidade é determinar quais os pontos críticos e relatar de imediato possível esboço

para solução dos problemas.

Os indicadores econômico-financeiros são os elementos que tradicionalmente representam o conceito de análise de balanço. São os cálculos matemáticos efetuados a partir do balanço patrimonial e da demonstração de resultados, procurando números que ajudem no processo de clarificação do entendimento da situação da empresa, em seus aspectos patrimoniais, financeiros e de rentabilidade. (PADOVEZE, 2010, p. 213).

Segundo Matarazzo, “Índice é a relação entre contas ou grupo de contas das

demonstrações financeiras, que visa evidenciar determinado aspecto da situação

econômica ou financeira de uma empresa. ” (2010, p. 81)

Segundo Padoveze “São elementos representativos da análise do balanço. São

cálculos realizados através das informações do balanço Patrimonial e DRE, em busca

de valores que deixe claro a situação financeira, patrimonial e rentável da

organização.”

Para extrair os reais indicadores, a situação econômica é analisada

separadamente da situação financeira. Os indicadores que refletem a situação

econômica são os indicadores de rentabilidade, os indicadores que refletem a situação

financeira são os indicadores de liquidez. Os indicadores que refletem a estrutura de

capital.

Page 30: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

31

Análises Fórmulas

Estrutura de Capitais

1. Participação de Capitais de Terceiros Exigível Total

Patrimônio Líquido

2. Composição do Endividamento Passivo Circulante

Exigível Total

3. Imobilização do Patrimônio Líquido

Ativo Não Circulante -

Realizável a Longo Prazo

Patrimônio Líquido

4. Imobilização dos Recursos não correntes

Ativo Não Circulante -

Realizável a Longo Prazo

Patrimônio Líquido +

Passivo Exigível a Longo Prazo

Liquidez ou Solvência

5. Liquidez Geral

Ativo Circulante +

Ativo Realizável a Longo Prazo

Passivo Circulante +

Passivo Exigível a Longo Prazo

6. Liquidez Corrente Ativo Circulante

Passivo Circulante

7. Liquidez Seca Ativo Circulante - Estoques

Passivo Circulante

8. Liquidez Imediata Disponibilidades

Passivo Circulante

Rentabilidade

9. Giro do Ativo Vendas Líquidas

Ativo Total

10. Margem Líquida Lucro Líquido

Vendas Líquidas

11. Rentabilidade do Ativo Lucro Líquido

Ativo Total

12. Rentabilidade do Patrimônio Líquido Lucro Líquido

Patrimônio Líquido Quadro 04: Resumo dos quocientes

Fonte: Autora. Baseado nas informações disponíveis Autor: (RIBEIRO, p. 177)

Page 31: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

32

3.1 ESTRUTURA DE CAPITAIS

Estrutura de Capitais é a maneira como a empresa realiza a combinação entre

estes dois tipos de capitais, o capital próprio é a parte do capital que pertence aos

sócios ou acionista, já o capital de terceiros representa as dívidas e fontes de

financiamentos da empresa.

Figura 05: Estrutura do Capital de uma empresa Fonte: https://www.dicionariofinanceiro.com/capital-de-terceiros/

Participação de Capital de Terceiros exibe a relação entre o passivo

exigível total e o capital próprio Patrimônio Líquido. Segundo Montoto:

O índice de participação de capitais de terceiros relaciona, portanto, as duas grandes fontes de recursos da empresa, ou seja, capitais próprios e capitais de terceiros. É um indicador de risco ou de dependência a terceiros, por parte da empresa. Também pode ser chamado índice de Grau de endividamento. (PADOVEZE, 2010, p. 213).

Page 32: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

33

Por outro lado, de acordo com Ribeiro “Quando os Investimentos na empresa

forem financiados pelo Capitais de terceiros em proporção maior do que pelos Capitais

Próprios, pode afirmar, em princípio, que a empresa está endividada.” (2014, p. 156)

Fórmula: Exigível Total

Patrimônio Líquido Gráfico 05: Participação de Capital de Terceiros

Fonte: Autora. Baseado nas informações disponíveis Autor: (RIBEIRO, p. 156)

Para fins de análise tem-se: quanto menor foi o índice, melhor a situação financeira

da empresa, a empresa deve levar em conta a importância que saiba administrar bem

os recursos de terceiros, fazendo com que os lucros obtidos com a aplicação superem

os juros que remunerarão esses capitais.

Composição do Endividamento é a análise bastante significativa para

saber se os compromissos assumidos são a curto prazo ou a longo

prazo, é saber qual a composição dessas dívidas.

Fórmula: Passivo Circulante

Exigível Total Gráfico 06: Composição do Endividamento

Fonte: Autora. Baseado nas informações disponíveis Autor: (RIBEIRO, p. 158)

Esse índice indica a percentagem de dívidas de curto prazo em relação as dívidas

totais e quanto menos, melhor, dívidas de curto prazo podem apresentar sérias

dificuldades para serem efetuadas, em contra partida no longo prazo a empresa

dispõe de mais tempo para gerar recursos suficientes.

Page 33: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

34

[...] Se a composição do endividamento apresentar significativa concentração no passivo circulante (curto prazo), a empresa poderá ter dificuldades num momento de reversão do mercado (o que não aconteceria se as dívidas estivessem no longo prazo.) (MARION, 2007, p. 106)

Imobilização do Patrimônio Líquido mostra quanto dos recursos foram

aplicados no ativo permanente, quanto maior for o índice resultante da

relação, como Matarazzo relata “Indica: quanto a empresa aplicou no

ativo permanente para cada $100 de Patrimônio Líquido. Interpretação:

Quanto menor, melhor.”

Fórmula: Ativo não Circulante - Realizável a Longo Prazo

Patrimônio Líquido Gráfico 07: Imobilização do Patrimônio Líquido

Fonte: Autora. Baseado nas informações disponíveis Autor: (RIBEIRO, p. 159)

Matarazzo (2010, p. 93) aduz que:

O ideal em termos financeiros é a empresa dispor de patrimônio Líquido suficiente para cobrir o ativo permanente e ainda sobrar uma parcela – CCP = Capital Circulante Próprio – suficiente para financiar a Ativo Circulante. (Por suficiente entende-se que a empresa deve dispor da necessária liberdade de comprar e vender sem precisar sair o tempo todo correndo atrás de bancos.)

Imobilização dos Recursos não Correntes índica a empresa aplicou no

Ativo Permanente, a interpretação do Índice é de que: quanto menor,

melhor.

Page 34: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

35

Fórmula: Ativo Não Circulante - Realizável a Longo Prazo

Patrimônio Líquido + Passivo Exigível a Longo Prazo

Gráfico 08: Imobilização dos Recursos não Correntes Fonte: Autora. Baseado nas informações disponíveis Autor: (RIBEIRO, p. 162)

Essa análise consiste em que como o imobilizado da empresa possui uma vida útil

em torno de 5, 10 ou 50 anos, é perfeitamente aceitável que ela financie seu

imobilizado com recursos de longo prazo e não somente com recursos próprios.

Os elementos do Ativo Permanente têm vida útil que pode ser de 2, 5, 10 ou 50 anos. Assim, não é necessário financiar todo o Imobilizado com Recursos Próprios. É perfeitamente possível utilizar recursos de Longo Prazo, desde que o prazo seja compatível com o de duração do Imobilizado, ou então que o prazo seja suficiente para a empresa gerar recursos capazes de resgatar as dívidas de Longo Prazo. Daí a lógica de comparar aplicações fixas (Ativo Permanente) com os Recursos Não Correntes (Patrimônio Líquido + Exigível a Longo Prazo) (MATARAZZO, 2010, p. 95)

A diferença entre ter e não ter capital circulante próprio é que: quem tem um bom

capital circulante próprio goza de tranquilidade de boa saúde financeira a curto prazo.

3.2 LIQUIDEZ OU SOLVÊNCIA

Liquidez ou Solvência o termo Liquidez significa a velocidade com a qual um ativo

pode ser convertido em dinheiro, uma aplicação financeira tem alta liquidez, o grupo

monstra a base da situação financeira da empresa, mede a capacidade de honrar

suas dívidas, ou seja, cumprir com suas obrigações, para Securato “A análise da

liquidez visa avaliar a capacidade de solvência das empresas, além de estabelecer

relação entre os valores do ativo e passivo.” (2007, p. 75)

A análise da liquidez tem o objetivo de avaliar a capacidade de financiamento da empresa em relação a suas exigibilidades. A análise

Page 35: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

36

interna de liquidez constitui-se num dos mais valiosos instrumentos de controle financeiro, especialmente quando realizada em períodos curtos (semanais, quinzenais, mensais). (BRAGA, 2009, p. 162)

Liquidez Geral tem como objetivo verificar se a empresa tem solidez

financeira suficiente para cobrir os compromissos de curto e de longo

prazo assumidos com terceiros.

Para Braga “Este quociente indica a capacidade financeira da empresa para solver

todos os compromissos para com seus credores de curto e longo prazo (passivo)”

(2009, p.164).

Para Padoveze “Também objetiva verificar a capacidade de pagamento, agora

analisando as condições totais de saldos a receber e a realizar contra os valores a

pagar, considerando tanto os dados de curto como de longo prazo.” (2010, p. 219)

Fórmula: Ativo Circulante + Ativo Realizável a Longo Prazo

Passivo Circulante + Passivo Exigível a Longo Prazo Gráfico 09: Liquidez Geral

Fonte: Autora. Baseado nas informações disponíveis Autor: (RIBEIRO, p. 164)

Quanto maior o índice, melhor a situação financeira da empresa, pois significa que

os recursos são capazes de pagar as dívidas com terceiros.

Liquidez Corrente mostra a capacidade de pagamento da empresa a

curto prazo, essas informações são evidenciadas respectivamente como

Ativo Circulante e Passivo Circulante.

Fórmula: Ativo Circulante

Passivo Circulante

Gráfico 10: Liquidez Corrente Fonte: Autora. Baseado nas informações disponíveis Autor: (RIBEIRO, p. 165)

Page 36: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

37

Para Ribeiro “a Interpretação deste quociente deve ser direcionada para verificar

a existência ou não do capital circulante líquido.” (2014, p. 165)

Para Iudícibus “este quociente relaciona o quanto dispomos, imediatamente, de

disponíveis e conversíveis (de curto prazo) em dinheiro, com relação ás dívidas de

curto prazo.” (2017, p. 105), quanto maior, melhor a situação financeira da empresa,

pois os recursos a curto prazo são capazes de saldar as dívidas de curto prazo.

Ching, Marques e Prado (2007) “[...] mostra a capacidade de pagamento da

empresa no curto prazo, ou seja, a capacidade de a empresa honrar suas obrigações

vencíveis no exercício seguinte ao do encerramento do Balanço.”

Liquidez Seca conhecida também “Teste Ácido” (acid test), verifica o

quanto a empresa possui de disponibilidade, sem considerar os

estoques, Assaf Netto relata “Demonstra a porcentagem das dívidas em

curto prazo em condições de serem saldadas mediante a utilização de

itens monetários de maior liquidez do ativo circulante”. (2007, p. 190).

Esse Índice tem o mesmo raciocínio dos índices de liquidez geral e corrente,

considerando que quanto maior for o resultado melhor.

Quadro 11: Liquidez Seca Fonte: Autora. Baseado nas informações disponíveis Autor: (RIBEIRO, p. 167)

Braga completa “[...] este índice mede a capacidade da empresa para pagar suas

obrigações sem ser forçada a vender seus estoques [...]” (2009, p. 164), traz uma

liquidez mais facilmente realizável, considerando que dentre os ativos Circulante o

estoque é quem possui maior prazo para a realização devido ao ciclo operacional.

Fórmula: Ativo Circulante - Estoques

Passivo Circulante

Page 37: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

38

Liquidez Imediata este quociente representa o valor de quanto dispomos

imediatamente para saldar nossas dívidas de curto prazo. Segundo o

Autor é relevante:

Índice conservador considera apenas caixas, saldos bancários e aplicações financeiras de Liquidez Imediata para quitar as obrigações. Excluindo-se além dos estoques as contas e valores a receber. Um índice de grande importância para análise da situação a curto- prazo da empresa. (ZANLUCA, 2014)

Fórmula: Disponibilidades

Passivo Circulante

Quadro 12: Liquidez Imediata Fonte: Autora. Baseado nas informações disponíveis Autor: (RIBEIRO, p. 169)

Sob a visão deste índice, a empresa dispõe de um índice mínimo a disposição

imediata para pagar suas dívidas a curto prazo. Tal índice nem sempre corresponde

ao fato da empresa estar em boa situação, tendo em vista que os recursos financeiros

na maioria das empresas deste ramo estão investidos em matéria-prima e não em

dinheiro em caixa ou banco.

Page 38: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

39

3.3 ÍNDICE DE RENTABILIDADE

Ao contrário do que trataram os índices de endividamento e de liquidez que

demonstram a posição financeira da empresa, os índices de rentabilidade ou também

conhecidos como de lucratividade e retorno sobre o investimento determinam a

situação econômica da empresa concentrando a atenção na geração de resultados.

Índices de rentabilidade de acordo com Savytzky.

O índice de rentabilidade refere-se ao lucro gerado pela empresa e é de interesse de seus sócios, que por ele verificam a remuneração do capital aplicado, e de terceiros, como os Bancos e Fornecedores, que medem a capacidade de pagamento das dívidas assumidas pela empresa. A empresa que apresenta baixa rentabilidade compromete a sua capacidade de pagamento e a tendência é de seu definhamento. (SAVYTZKY, 2007, p. 79)

Segundo Ribeiro “Servem para medir a capacidade econômica da empresa, isto é,

evidenciam o grau de êxito econômico obtido pelo capital investido na empresa.”

(2014, p. 171)

De uma maneira geral esses índices relatam a eficiência e rentabilidade da

empresa, diante do seu potencial de vendas, sua habilidade de gerar resultados e

evolução das despesas, é possível determinar qual a rentabilidade dos capitais

investidos, ou seja, quanto renderam os investimentos.

Giro do Ativo é o índice conhecido como rotatividade é considerado um

dos principais índices geradores da rentabilidade, a relação entre as

vendas do período e os investimentos totais efetuados na empresa.

Page 39: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

40

Matarazzo afirma “O sucesso de uma empresa depende em primeiro lugar de um

volume de vendas adequado. O volume de vendas tem relação direta com o montante

de investimentos. ” (2010, p. 111)

Já Marion relata “Significa a eficiência com que a empresa utiliza seus ativos, com

o objetivo de gerar reais de vendas. Quanto mais for gerado de vendas, mais

eficientemente os Ativos serão utilizados. ” (2009, p. 156)

Fórmula: Vendas Líquidas

Ativo Total

Quadro 13: Giro do Ativo Fonte: Autora. Baseado nas informações disponíveis Autor: (RIBEIRO, p. 171)

O giro do ativo é a relação entre as vendas da empresa e seu ativo, de forma a

demonstrar seu giro, relata quantas vezes o que a empresa vendeu corresponde do

seu ativo. Quanto maior o giro, mais eficiente está sendo a administração dos

investimentos, aumentando assim a possibilidade de lucro o que representa melhor

desempenho da empresa.

Margem Líquida demonstra a porcentagem de lucro líquido que uma

determinada empresa possui em relação a sua receita total. Com o

resultado dessa pequena divisão, você terá em mãos a margem

líquida de uma empresa

Fórmula: Lucro Líquido

Vendas Líquidas

Quadro 14: Margem Líquida Fonte: Autora. Baseado nas informações disponíveis Autor: (RIBEIRO, p. 172)

Page 40: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

41

Para Silva “Compara o lucro líquido em relação às vendas líquidas do período,

fornecendo o percentual de lucro que a empresa está obtendo em relação ao seu

faturamento” (2001, p. 235), quanto maior for este indicador, melhor será para a

empresa, pois significa que ela está tendo um bom desempenho.

Em contrapartida Ribeiro relata que “É importante verificar a relação entre este

quociente e o quociente anterior (Giro do Ativo). ” (2014, p. 173)

Rentabilidade do Ativo é conhecido como Taxa de Retorno sobre o Ativo

Total, ou de maneira mais simples como Taxa de Retorno sobre

Investimentos, o objetivo desse indicador é mensurar a eficiência da

organização em gerar ganhos com seus investimentos totais, quanto

maior, melhor.

Fórmula: Lucro Líquido

Ativo Total

Quadro 15: Rentabilidade do Ativo Fonte: Autora. Baseado nas informações disponíveis Autor: (RIBEIRO, p. 172)

Para Martins e Assaf Neto “O índice de Rentabilidade do Ativo é capaz de revelar

o retorno produzido pelo total das aplicações realizadas por uma empresa em seus

ativos. ” (1993).

Segundo Silva “Indica a lucratividade que a empresa propicia em relação aos

investimentos totais representados pelo ativo total. ” (2001, p. 237).

Ribeiro afirma “A interpretação deste quociente deve ser direcionada para verificar

o tempo necessário para que haja retorno dos Capitais Totais (Próprios e de Terceiros)

investidos na empresa. ” (2014, p. 174)

Rentabilidade do Patrimônio Líquido mede a taxa de rentabilidade obtida

pelo capital próprio investido na empresa o indicador também conhecido

como taxa de retorno sobre o Patrimônio Líquido, é responsável por

Page 41: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

42

demonstrar qual a taxa de rentabilidade obtida pelo Capital Próprio

investido na empresa.

Fórmula: Lucro Líquido

Patrimônio Líquido

Quadro 16: Rentabilidade do Patrimônio Líquido Fonte: Autora. Baseado nas informações disponíveis Autor: (RIBEIRO, p. 175)

O Índices de acordo com Ribeiro.

Interpretação deste quociente deve ser direcionada para verificar qual é o tempo necessário para se obter o retorno do Capital Próprio investido na empresa, ou seja, quantos anos serão necessários para que os proprietários obtenham de volta o valor do Capital que investiram na empresa. (RIBEIRO, 2014, p. 175)

Quanto maior, melhor, ele revela quanto à organização ganhou de Lucro Líquido

para cada real de capital próprio investido. Por isso pode-se dizer que é de interesse

dos acionistas.

Page 42: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

43

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se a importância das informações geradas através do estudo dos índices

econômicos e financeiros e de que maneira viabilizam a tomada de decisões e o

planejamento diante de melhorias a serem efetuadas nas empresas, contribuindo para

a evolução financeira das organizações.

A análise das demonstrações contábeis vertical e horizontal é dentre os

instrumentos da contabilidade mais eficazes, transformando índices que são apenas

números em interpretações que dão informações úteis para auxiliar os gestores a

tomarem decisões coerentes conforme a necessidade da empresa, busca os aspectos

positivos e negativos extraindo soluções viáveis.

No decorrer do trabalho foi relatada a importância, as estruturas de cada análise,

os objetivos e maneiras que baseiam e viabiliza a tomada de decisão, formando um

diagnostico para a melhoria e avanço financeiro da organização como investimento,

aplicação. Isto é, são indispensáveis as análises econômicas-financeira, ela

disponibiliza evidenciar tais liquidezes, fracassos e outros giros de uma organização.

Visando maior controle do desempenho da empresa e possibilita segurança aos

gestores no momento da tomada de decisão, buscando medidas para maximizar o

desempenho e crescer no mercado de atuação. Isso é monitorar seus ativos, passivos

e patrimônio diariamente ou em longo prazo para um resultado positivo da empresa.

Page 43: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

44

REFERÊNCIAS

ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços: um enfoque econômico-financeiro. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1998.

ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e valor. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2007.

BEGALLI, G. A; PEREZ JR, JH. Elaboração e análise das demonstrações contábeis: 4ª Ed. São Paulo: Atlas S.A, 2009.

BRAGA, Hugo Rocha. Demonstrações contábeis: estrutura, análise e interpretação. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.

CHING, Hong Yuh; MARQUES, Fernando; PRADO, Lucilene. Contabilidade & Finanças: Para não especialistas. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007

IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de Balanços. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 1998.

LINS, Luiz dos Santos; FILHO, José Francisco. Fundamentos e análise das demonstrações Contábeis: Uma abordagem Interativa. São Paulo: Editora Atlas, 2012.

MARTINS, Eliseu; DINIZ, Josedilton; MIRANDA, Gilberto José. Análise avançada das demonstrações Contábeis: Uma abordagem crítica. São Paulo: Editora Atlas S.A, 2012

MARION, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços: Abordagem básica e gerencial; 6 ed. São Paulo: Editora Atlas S.A, 2003.

MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços: Abordagem gerencial; 7 ed. São Paulo: Editora Atlas S.A, 2010.

MONTOTO, Eugenio: Contabilidade Geral e Análise de balanços; São Paulo: Editora Saraiva, 2014.

RIBEIRO, Osni Moura. Estrutura e Análise de Balanços.: Fácil; São Paulo: Saraiva, 2014.

SÁ, Antônio Lopes. Pratica e Teoria da Contabilidade Geral; Curitiba: Juruá Editora, 2009.

SAVYTZKY, taras. Análise de balanço: modelo prático. Curitiba: Juruá, 2007. p. 79.

SECURATO, José Roberto. Crédito: análise e avaliação do risco - pessoas físicas e jurídicas. São Paulo: Saint Paul, 2007.

Page 44: A NALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

45

SILVA, José Pereira da. Análise financeira das empresas. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2001.