A N O L E T I V O M Ê S D E JUNHO E D I Ç Ã O Nº 70 E L O ... · “Construir o Futuro”,...

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A N O L E T I V O 2 0 1 4 / 2 0 1 5 MÊS DE JUNHO EDIÇÃO Nº70 E L O E S C O L A / F A M Í L I A

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Os alunos do 2.º Ciclo voltaram a entrar no

Top 10 do concurso “SuperTmatik”. O aluno

Luís Paquete, do 5.º ano C, ficou em 6.º lugar no concurso de Cidadania e em 7.º no

de Ciências Naturais; o Tomás Figueiredo, aluno do 6.º ano C, ficou em 10.º lugar

em Cidadania; o aluno Afonso Jesus, do 5.º ano B, em 2.º lugar no Quiz

Cristianismo e o aluno Francisco Sério, do 5.º ano C, em 9.º lugar no Quiz Língua

Portuguesa.

Parabéns a todos os participantes!

SUPERTMATIK

O Clube de Ténis Colégio Vasco da Gama ao longo deste ano letivo realizou vários

torneios externos onde participaram alguns clubes de ténis (Clube de Ténis do Jamor,

Racket Club Quinta da Marinha, Colégio Amor de Deus e Clube de Ténis de Amadora).

Para finalizar o circuito inter-escolas os clubes envolvidos organizaram os Masters

nas instalações do Clube de Ténis de Santarém no fim-de-semana de 23 e 24 de

Maio onde participaram os 12 melhores atletas de cada escalão.

É de realçar a excelente prestação e atitude competitiva dos atletas que

representaram Clube de Ténis Colégio Vasco da Gama nos Masters – finais.

Parabéns aos premiados!

Resultados dos Masters:Prova de singulares:

Prova de pares:

TÉNIS/MASTERS 2015

Sub - 8: escalão

escalão masculino

Sub-10: escalão masculino

Sub-14: escalão masculino

Sub-16: escalão

+16: escalão masculino

– Filipa Alves (1º C) 1º lugar

– Lourenço Mendes (2º A) 1º lugar + Simão Perestrelo (1º C) 3º lugar

– Sebastião Mendes (4º B) 2º lugar

– João Heleno (8º C) 4º lugar

– Sofia Valente (9º C) 2º lugar

– Marco Pires (ex. aluno) 1º lugar + Francisco Fortes (9º D) 2º lugar

feminino

feminino

Sub - 8: escalão

escalão masculino

Sub-10: escalão masculino

Sub-12: escalão masculino

Sub-14: escalão masculino

Sub-16: escalão

+16: escalão masculino

– Marta Ferreira(1ºC)/Filipa Alves (1º C) 1ºlugar

– Lourenço Mendes (2ºA)/Simão Perestrelo (1º C) 1º lugar

– Sebastião Mendes (4ºB)/Henrique Quintas (4º C) 2º lugar

– Francisco Sério (5ºC)/Bernardo Ramalho (5º C) 2º lugar

– João Heleno (8ºC)/José Prim (8º C) 3º lugar

– Marta Lyra (8ºC) /Sofia Valente (9º C) 1º lugar

– Marco Pires (ex. aluno)/Gonçalo Desidério (ex. aluno) 1º lugar

– Francisco Fortes (9º D)/Miguel Valente (9º D) 2º lugar

– Fábio Basílio (CVG) /Guilherme Burcic (CT Jamor) 3º lugar

feminino

feminino

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EDITORIAL

A Direção

A Maré Viva continua a sua caminhada segura, para a divulgação de valores,

ideias e vivências educativas no Colégio Vasco da Gama. Testemunho disso

são os artigos nela publicados.

É com muito orgulho que damos continuidade ao trabalho desenvolvido pelo

Dr. João António Nabais, um ilustre Pedagogo nascido em Aldeia do Bispo a 1

de setembro de 1915, e fundador deste colégio.

Recordando a vida do Dr. João Nabais podemos inferir a vontade de ser

diferente, de se elevar acima da mediania e a sua conduta foi marcadamente

pautada em três ideais fundamentais: Sonhar, Acreditar e Realizar.

O Colégio Vasco da Gama é o melhor exemplo de continuidade da obra do seu

fundador e a Direção do colégio orgulha-se em preservar a sua memória e o

seu legado.

Dirigido, atualmente, pelo Dr. Inácio Casinhas, continuador da linha

pedagógica do seu fundador e professor atento à modernização das várias

correntes conducentes ao sucesso educativo, o Colégio Vasco da Gama

prossegue, assim, um caminho alicerçado no passado, vivido no presente e

projetado no futuro. (…)

Concluímos que, para percorrer esse caminho, é essencial ouvir a voz dos

sonhos. Faria 100 anos, no dia 1 de setembro… «Deus quer. O homem sonha.

A obra nasce» (Fernando Pessoa)

Ficha Técnica | DIRETOR: Dr. Inácio Casinhas; PROPRIEDADE: Colégio Vasco da Gama; Av. Dr. João António Nabais, 71-73; Meleças 2605-045 BELAS; Telefone 21 919 83 00; Fax 21 916 36 14; e-mail: [email protected]; www.colegiovascodagama.pt; COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO: Reprografia do Colégio Vasco da Gama

No âmbito da Educação Pré--Escolar e do Ensino Básico

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Quando decidimos matricular a nossa filha no Colégio Vasco da Gama,

pensámos estar a optar por uma instituição de ensino que priveligia a

qualidade e o rigor no ensino, o gosto pelo saber, que valoriza o trabalho e o

esforço; e que perfilha valores cristãos: respeito pelos outros, solidariedade,

honestidade, humildade.

E, na verdade, vimos sentindo o privilégio de ver a nossa filha crescer

acompanhada de profissionais competentes, empenhados e dedicados que

mostram preocupação pelo bem-estar global das crianças. A começar, diga-se,

pelas excelentes professoras (e professores) que, além de lecionarem com

grande eficácia, valorizando o que cada um tem de melhor e incentivando à

superação das dificuldades, à criatividade e ao raciocínio, vêm contribuindo

para a sua autonomia, responsabilidade e auto-estima; dando de si, dentro e

fora da sala de aula; fornecendo instrumentos para que se vão tornando

melhores alunos e melhores pessoas.

Também nas auxiliares, é frequente uma palavra de carinho ou um gesto de

cuidado, às vezes, tão precioso; aliados à indispensável paciência de quem

toma conta de tantos meninos.

Por outro lado, tal como comunicado em certa reunião, pelo Senhor Diretor do

Colégio, denota-se a existência de organização aliada a maleabilidade das

regras em nome do bem-estar das crianças e de forma a responder à

disponibilidade dos pais.

O 1º ciclo, que a nossa filha frequenta, assume, como vem sendo reconhecido,

uma importância basilar na formação escolar e pessoal.

A nosso ver, é nesta fase que se ganha o gosto por aprender; que se aprende a

ver o mundo, as pessoas e os seus sentimentos, através da leitura; que as

crianças aprendem a expressar-se por escrito, com correção; e que se

estabelecem as fundações do gosto pela matemática e pelo raciocínio.

Isto, além dos afetos. Ninguém esquece o seu professor da “escola primária”

principalmente, quanto é justo, cativante, desafiante, rigoroso, mas, que,

também, sabe estabelecer com as crianças uma relação de afeto e de

confiança inestimável.

A nossa filha tem sido priveligiada com essa experiência, o que, cremos,

contribui para o seu crescimento equilibrado e saudável.

Não há mundos perfeitos e colégios, também não. Sabemo-lo e preferimos

olhar para o essencial e dar menos relevância ao que é acessório. Mas, o zelo,

dedicação e o cuidado que é posto nas coisas que se fazem, que vimos

verificando existirem no Colégio Vasco da Gama, fazem-nos ficar satisfeitos

com a escolha que fizemos.

04Dina Henriques Nunes| ENC. DE EDUCAÇÃO DA ALUNA CAROLINA NUNES DO 4.º B

OS PAIS TAMBÉM COLABORAM

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05Joana Sarmento Moreira| Psicopedagoga

O

Com

Um

O

Os

As

“Quem faz o Quê” é a primeira parte de um Programa de Educação Vocacional,

“Construir o Futuro”, destinado aos alunos do 1.º ciclo.

esta iniciativa pretende-se mobilizar e dirigir a curiosidade das crianças

para atitudes e comportamentos de exploração vocacional, que “resultem na

aquisição e integração de conhecimentos relevantes sobre si próprias e o mundo

em que vivem” (Rebelo Pinto & Magalhães, 2004).

projeto inovador, considerando a faixa etária, onde os alunos são

convidados a interagir com elementos chaves da comunidade escolar,

considerando os diversos componentes, como as pessoas, os espaços, as

atividades, os equipamentos e materiais, entre outras.

primeiro módulo do Programa, intitulado Quem faz o quê na escola?, está a ser

desenvolvido numa turma do 1.º ano.

As sessões são semanais e desperta-se

a curiosidade pela exploração do

contexto escolar, compreendendo a

sua organização, funcionalidade,

conhecendo as pessoas que dele

fazem parte.

alunos têm mostrado muito

interesse e curiosidade pelas temáticas

abordadas, tendo um maior conheci-

mento sobre a história do Colégio, o

nome das pessoas que nele trabalham

e as suas funções. Aprenderam a iden-

tificar atividades desenvolvidas neste

local, valorizando-o e adotando atitudes

mais responsáveis e cooperantes.

sessões desenvolvem-se em sala de

aula mas já se realizou um passeio pelo

Colégio, para conhecer e conversar

com alguns elementos chave.

Acreditamos que esta iniciativa é

promotora de um maior autoconhe-

cimento, um bom autoconceito, poten-

cializando a reflexão dos alunos sobre

as responsabilidades de cada um na

escola mas também na sociedade.

PROJETO QUEM FAZ O QUÊ?

OPINIÃO

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BIG HERO 6 E A HERMENÊUTICA DA CONTINUIDADE CRISTÃ NA HISTÓRIA HUMANA…

joão Paulo |PROFESSOR DO 1.º CICLO

Já viram alguma vez o filme Big Hero 6? Recentemente, no contexto dos Exames Nacionais do 4.º ano, foi passado aos alunos do 1.ºCiclo, que estiveram no auditório do C.V.G., o filme “Big Hero 6”. O artigo que escrevo é, portanto, uma leitura de uma frase do filme a partir de uma chave de interpretação religiosa e a minha opinião acerca da escolha cinematográfica.«Nós estamos programados para não fazermos mal às pessoas.»O tema da violência preocupa-nos. Olhamos para tudo o que nos rodeia e observamos fenómenos sociais que nos arrepiam. Homens que vêem noutros homens, à maneira de D. Quixote de la Mancha, exércitos em vez de moinhos. A violência parece querer esmagar a Humanidade e roubar-lhe a esperança, o dom e o sentido da sua existência. Será sua a última palavra? Onde anda o homem e a mulher, aqueles que caminhavam com Deus ao entardecer do dia? «Que se pretende fazer do homem?», perguntava e pergunta ainda hoje o Padre Manuel Antunes. O universo cultural do Cristianismo mostra-nos, desde a sua essência, que o Transcendente, como grande realizador da película humana, pode vencer esse Golias de destruição. O Amor, porque Deus é Amor , pode vencer esse homem desprovido de valores. Sem essa consciência profunda de si mesmo e «sem educação, o homem é apenas uma possibilidade; destituído desse benefício ele apresenta-se como um dos seres mais desmunidos da escala zoológica» . O Padre Manuel Antunes ainda dizia: «O homem tem necessidade de valores em que possa acreditar, de modelos que possa seguir. Quando esses valores e esses modelos faltam ou diminuem na sua incentividade, é o caos moral, a anarquia, a desorientação» . Em Hiro, de Big Hero 6, notamos a mudança e o desejo de aprender quando há um ambiente propício. A presença dos amigos do seu irmão são boas referências. Ajudam muito a desejar coisas boas, coisas que constroem, que edificam o ser humano e a sociedade. Hiro andava em maus caminhos. Seu irmão, Tadashi, reorienta o seu olhar para coisas mais úteis. A questão que se coloca, portanto, é sempre uma escolha de quem queremos ser: ou Hiro ou Tadashi; ou o adversário de Hiro ou o grande amigo de Hiro, Baymax, que se oferece num dom total de si mesmo como expressão cristológica projetando assim a vida “para um mais” e um “modo de ser”, para que a Humanidade vença sempre, ainda que debaixo de uma enorme e profunda tensão, o bem sobre o mal. Sobre o filme, enquanto dado cultural, tem um quê de Transcendente e otimiza a experiência antropológica. Através dos exemplos dos conteúdos, foi-se revelando interessante e construtor de sentido e esperança para uma Humanidade que não pode perder de vista a essência da dignidade humana a que foi chamado para estar com os demais na construção da paz. Por que motivo? Porque não desejamos que os alunos do Colégio Vasco da Gama sejam «apenas uma possibilidade».

É A VEZ DO PROFESSOR

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07 Educação Pré-Escolar

TRABALHOS

No Colégio Vasco da Gama, no espaço da Educação Pré-Escolar, vivemos o Dia do Pai e o Dia da Mãe com muita intensidade e para que tudo estivesse pronto para impressionar os nossos convidados especiais tivemos de trabalhar muito, mas claro, sempre com muito amor e dedicação.

Agradecemos a todos os pais e mães o facto de terem comparecido no colégio nestes dias tão especiais e em particular pelo entusiasmo e disponibilidade que revelaram ao interagir nas atividades propostas. Foi com enorme prazer que planeámos e concretizámos ambos os eventos na vossa companhia. Obrigado Famílias!

1.º Ciclo

Em Nome de uma Cidadania Ativa…O autor de “Infante D. Henrique, o Navegador dos Sonhos”, “O que é o Amor?”, “O que é a Liberdade?” e outros tantos livros que poderia aqui nomear, sublinhando a nobreza e o caráter literário do atual Presidente da Sociedade Portuguesa de Autores, José Jorge Letria, escreveu um dia o seguinte: «A sociedade em que irás viver no século XXI será tanto melhor, mais humana e mais justa quanto maior for a tua participação na sua construção. Quem fica à margem, por indiferença ou desinteresse, por egoísmo ou apatia, nunca chega a saborear os verdadeiros frutos da vida coletiva» .Vivo num prédio. Somos quinze famílias. Há cerca de dois anos atrás, eu e mais dois vizinhos, fomos convidados a gerir o condomínio. Dos três, apenas dois de nós compareceram. Fomos chamar o vizinho ausente e, confrontando-o com a responsabilidade que o esperava para aquele ano civil, respondeu-nos: «Não posso, porque trabalho». Ficámos a olhar para o nosso vizinho. Uma espécie de delete que nos remeteu para o condomínio dos excluídos. De repente, num universo de catorze pessoas, todos os ruídos, ficaram em silêncio. Ficámos espantados com a sua resposta, porque não podemos obrigar ninguém, mas partilhámos com ele, que, curiosamente, nós também trabalhávamos. Naquele ano, a pasta do condomínio foi, portanto assumida a dois. Correu tudo bem. Foi o ano das obras e dos andaimes. Das contabilidades por organizar. Aprendi imenso e o meu vizinho de equipa, também. E até nos divertimos!

CIPOLISUM

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Quem disse que ser cidadão é fácil? Não é, acreditem! Talvez, por este motivo, José Jorge Letria tenha escrito que «não é fácil definir Cidadania, porque ela não é coisa palpável, não tem forma nem cheiro (…), pode estar em toda a parte e em parte nenhuma (…), ela é, afinal, solidariedade e cooperação. Será , então, suf ic iente termos consciência de que somos indivíduos e existimos? É importante, mas não basta. Indivíduo ou cidadão, eis o desafio de todos os dias; de uma vida inteira! E principalmente um desafio lançado e vivido pelos alunos do 1.º ciclo ao longo deste ano letivo.Cipolisum é o sonho para os nossos alunos. Que sonho? Que eles sejam

cidadãos ativos e aprendam, desde já, que ser cidadão é participar na vida coletiva, razão pela qual, no Colégio Vasco da Gama:- Ser cidadão é participar e votar num colega que represente a nossa turma no Conselho de Cidadãos de Turmas;- Ser cidadão é escrever sugestões e críticas no Farol do Cidadão;- S e r c i d a d ã o é p a r t i c i p a r n a s Assembleias de Cidadãos de Turmas, aprendendo a falar democraticamente nos pequenos conf l i tos que surgem e aprendendo, sobretudo, a evitá-los, para que

tudo fique resolvido; na mente e no coração;- Ser cidadão é receber uma carta através do Poliscorreio e salvar uma família isolada pelas águas na polisvizinha;- Ser cidadão é escutar no segredo da nossa consciência, que Deus também nos segreda o coração para participarmos numa Campanha de Solidariedade e ajudarmos os mais pobres, as crianças e todos aqueles que necessitam da nossa mão estendida para fazer o bem e nunca dizer a ninguém: «não posso, porque tenho de trabalhar.» Sejamos ontologicamente mais, e «inventemos a vida no cuidado uns pelos outros.»

LETRIA, José Jorge, A Cidadania explicada aos jovens… e aos outros, Editora Terramar, Lisboa, 2001, pág. 9.Ci=Ciclo; Polis=cidade; Um= 1º; Cipolisum significa a cidade do 1º Ciclo.Paulinas Editora.

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09 Texto coletivo| ALUNOS DO 4.º A

Certo dia, estava eu no Museu de Antiguidades, quando o guia que nos orientava disse:- Agora, apresentamos-vos uma máquina do tempo, nunca em momento algum estreada! Fiquei com um sorriso matreiro, mas pensei para mim: - Será que a devo roubar? Mas a vontade era tanta que não consegui resistir, e também pensava que não estava a fazer nada de mais, só a ia levar por uns tempos.E assim foi. À noite, quando ninguém estava a ver e depois de algumas aventuras lá consegui entrar na máquina do tempo, programei um ano qualquer e milagro-samente a máquina funcionou!A viagem foi atribulada, mas quando lá cheguei, fiquei pasmada, pois tinha ido parar ao futuro.Para mim, era tudo novo. Os carros voavam, as casas eram feitas de plasma… Mas não havia uma coisa essencial para uma vida feliz, a comunicação cara a cara e assim, triste voltei para casa.Quando cheguei ao presente, fui devolver a máquina antes que vissem que tinha desaparecido.Tirei partido de uma coisa: “cada coisa a seu tempo”.

A MÁQUINA DO TEMPO

Rita Ferreira| ALUNA DO 5.º A

Era uma vezUm príncipe encantadoQue salvou a princesaDe cabelo encaracolado.

Ele era valenteE o dragão teve de enfrentarQue era alto e forteE estava no bosque de encantar.

Encontrou a torreMuito bem escondidaE lá estava sua amadaMuito encolhida.

Subiu pelos seus cabelosMuito bem escovadosQue eram lindosE alourados.

Ela ficou encantadaCom o príncipe valentePor ele a ter salvoDo dragão ardente.

E assim acaba a história Do príncipe encantadoQue salvou a princesa De cabelo encaracolado.

ERA UMA VEZ…

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Muito, mas mesmo muito longe daqui, existe um castelo. Esse c a s t e l o c h a m a - s e Castelo dos Sonhos.Esse castelo é tão alto como um arranha-céus e tão ou mais luminoso do que o sol.Ele

Na

À

O

PorEste

é feito dos sonhos das crianças. Dentro dele há milhões de fadas, pequenas e belas, ocupadas em seus ofícios.

dentro é onde se fabrica o arco-íris, a amizade, a esperança, a alegria e a hones-tidade.

cozinha fazem-se bolos de comer e chorar por mais. Lá, só existe comida fantástica.

volta do castelo há um fosso cheio de água da mais transparente e brilhante que já vi.

castelo tem um jardim belíssimo à volta, todo verde, com quase todas as plantas do mundo. É a oitava maravilha do mundo!

Nesse jardim, podem estar todos os animais, desde as formigas até aos elefantes.

cima do castelo há um céu azul quase sempre sem nuvens. castelo é a coisa mais bela que existe. Por isso, se queres que ele fique

sempre ali, só tens de sonhar.

O CASTELO DOS SONHOS

Rafael Mora | ALUNO DO 5.º C

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Se… indivíduo estiver sozinho,

Significa que não se sente bem consigo.Sente solidão, tristeza, sem carinho,E precisa de arranjar algum amigo!

Mas se… indivíduos estiverem juntos,

Significa que se sentem aproximados.Sentem amor, amizade e em conjunto,Podem ser amigos, família, namorados!

E se os… forem um grupo,

Juntos a passear,Por sítios fantásticos,Encontraram a beleza de alegrarOs outros, e pensarQue não se fazO mal que não convém, Abre-se a flor da realidade, da amizadeE a partir daí só se faz… o bem!

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SENTIR

Rafael Manjua | ALUNO DO 7.º B

São… os sentimentos mais vulgares,

Tristeza, alegria, amor e confusão!Tristeza e alegria, tudo ao longo do nosso dia,Amor e confusão, presentes numa relação!Se tudo correr bem,Podemos ir mais além,E ir buscarMais sentimentos:Dedicação, compaixão, interesse, diversão e atenção,Tudo para melhorarA nossa situação!

formosas raparigas.Mas não são raparigas normais!São a vergonha, a paixão,A tristeza, a tentação,A raiva e as saudades…Mas há problemas;São os rapazes…O medo, o romance,A rebolar pelo lanceDe escadas que éA vida.O assombro, o amorQue nem sempre está a nosso favor.O modo de viver,Que gosta de nos dizerE relembrar… que tudo temos de ver,Compreender e acertar.O que não é verdade, posso afirmar…O desespero, o arrependimento…Sempre prontos para estragar o momento.

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Há doze anos iniciei o meu percurso escolar no Colégio Vasco da Gama, local onde prossegui os meus estudos até hoje. Lembro-me do primeiro dia de aulas, como se fosse ontem. Tudo era novidade: os colegas, os professores, as auxiliares, o espaço. A adaptação foi rápida e o facto de os meus irmãos também frequentarem o colégio facilitou bastante.O espaço do Primeiro Ciclo era então bem diferente. Recordo-me bem de brincar no campo de areia e de ao final do dia chegar a casa toda branca. Fui acompanhando as alterações e melhorias dos espaços, nomeadamente as obras no primeiro ciclo, que lhe deram um aspeto bem mais moderno, e a construção do edifício da Educação Pré-Escolar.No colégio não aprendi só a ler, a escrever e a contar. Vivenciei experiências muito diversas que me permitiram adquirir valores fundamentais que me permitirão, penso, ser uma cidadã responsável e interventiva na sociedade de que faço parte.Quando transitei para o Segundo Ciclo tive que me adaptar ao facto de passar a ter muitos professores e andar de sala em sala. No início não foi fácil, mas

estas alterações permitiram-me crescer e ser mais autónoma.No nono ano, pensava eu que era o final da minha jornada no colégio, quando surgiu o Ensino Secundário. Nessa altura tive de tomar a decisão de permanecer no colégio ou ir para outra escola. Foi uma decisão bastante difícil e ponderada, tendo chegado à conclusão que o melhor seria ficar, pois existiam aspetos para mim muito importantes, tais como: os professores e toda a comunidade educativa, o companheirismo dos meus colegas, a qualidade de ensino, o espaço e o facto de,

rapidamente, me poder deslocar para a escola de equitação que também frequento.Ao Ensino Secundário, que agora se aproxima do fim, corresponderam três anos de muito trabalho, tendo como objetivo principal a entrada na faculdade. Três anos que condicionarão, seguramente, o meu futuro. Foi uma aprendizagem constante em que tivemos sempre um grande apoio por parte dos professores, quer nas aulas, quer nos apoios, quer, ainda, através das plataformas digitais. Nesta contagem decrescente para o final da minha passagem pelo colégio, tenho bastantes receios quanto ao futuro próximo. Primeiro há que realizar os exames nacionais, segue-se a fase de candidatura ao Ensino Superior, depois o tempo de espera para saber se consegui entrar no curso e na faculdade que ambiciono.Quando um dia regressar ao colégio, já nenhuma criança terá brincado na areia e terá chegado branca a casa, já nenhum aluno terá tido um baile de finalistas de nono ano, já não haverá alunos que tenham celebrado os 50 anos do colégio...Mas, certamente, que todos terão crescido e guardado memórias para um dia, tal como eu, se despedirem recordando os bons momentos que passaram no Colégio Vasco da Gama.

PASSADOS DOZE ANOS

Ana Rodrigues | ALUNA DO 12.º A