A morte de Silva Jardimmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1906_00093.pdf · , -'-iilWW^f'''^^^^.''...

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Por toda parte, a linha branca da cal cor- tava, fina e nítida, o pardo esverdinhado do grani.o. —O esconderijo est. alli! disse ella, pondo o dedo no interstício:—Trata-se da adivi- nhar-ihe o segredo... ou a picareta vencerá! Mas abomino o emprego da força, quando basta a imelligencia. O que ó que se poderá introduzir n'esta fenda ? A ponta^ de um estylête, quando muito. Tirou da cintura um pequeno punhal. —Vamos a ver se me enganei!.., Alat- mina... não a lamina ser .curta... Sim™ Novamente, rebentou a sua risada, alegre, triumphante, quasi pueril, extranha sob esta abobada tenebrosa. O lagedo, inclinado para a frente como uma prateleira horisontal, des- cobria uma cavidade pouco profunda, um cofre de pedra cavado em plena massa basal- t;ca, refiactindo cada face interna a luz das tochas como um espelho de aço polido. Uma caixa de cedro descançava nelle, es- tieita e comprida, com a tampa simplesmen- ta presa oor dons colchetes sem ornato nem defeza. Uma creança podia abril-a. Yerra. com a ponta dos dedos, fel-a escor- regar ató a borda externa da prateleira. Os dous polegares, de um movimento, abri- ram os colchetes. Mas não, acabou o gesto começado, recuou um passo, com o rosto nas mãos. Rustera vio-lhe os lábios agitarem-se co- mo se elila tivesse murmurado baixinho ai- gum encantamento, uma oração ' ai vez. * Cahiram lhe os braços a fio comprido, vol- tou-so para elle, quasi supplicante : —Não seria melhor que tosses tu. O sacerdote sorriu, irônico e áspero: —Desculpa o teu servo, ó rainha! Se os deuses te escolheram para possaira arma santa, seguramente não tens necessidade de mim para segurar n'ella. A rainha erigiu o busto, com as pupillas pallidas, a voz secca : —Tens razão ! Ea só! Levantou a tampa. A caixa, interiormente forrada de um estofo de bysso, mais raro e mais precioso que a soda, continha um gla- dio sem bainha, embrulhado apenas comum tecido da mesma substancia, mas tão fino que lhe desenhava exactamente a forma, dei- xava adivinhar o duplo gume, a aresta soli- da, a ponta em meio losango, de. perfil cur- to. a guarda em cruz, convexa no punho, jus- fcamente do comprimento preciso para o aperto de uma mão robusta. Ahi terminava o enrolado do panno ; eten- do-o a joven apenas afastado, saltaram Iam- pejos. um brilho de gemmas esplendidas, in- crustadas no bronze baço do punho. O sacer- dote dobrou o joelho ; a rainha inclinou-se, apoiou os lábios nella. —Eu te saúdo, ó Gladio ! As suas pupillas, augmentadas, irradia- ram- Elevou-se-lhe a voz, tremula, de uma sonoridade contida, como de um crystal ape- , nas roçado ao de leve.! E foi no antigo idioma, com palavras e em phrases algumas vezes incomprehensiveis para o próprio Rustem.um hymno, um canto, uma confissão, uma acção de graças, um acto de fé, nm appello myaterioso ás poton- , cias desconhecidas, a conjuração imperiosa j das forças.i Dir-se-ia, em certas estrophes, o bater de a^s de uma alma captiva contra a vidraça do infinito.J O ancião escutava, estupefacto, escapa- { ?am-lhe phrases apenas murmuradas.j Outras não deviam deixar-lhe senão uma impressão vaga, descolorida. Algumas fixa- j vam-se-lhe na memória como settas pene- trantes, vibrantes muito tempo depois de te- iem attingido o alvo. —Eu te saiido, ó Gladio! aço soberano, ta- lisman dos heróes*; rei das espadas, sem ma- cuia, sem defeito.sem impureza... incorrup- tivel... invencível!—Nado da terra, forjado rio fogo, temperado no ar glacial e na onda santa, uma vontade divina unio ena ti a es- aencia á luz para que, doante de ti, se acal- n_«m os elementos, recuem os fLigallos, il- laminem-se as trovas, estremeça o crime! Para que, aquelle que te trouxer seja inac- cessivel ao medo, puro de mentira, desapie- dado para o mal!—Ah!... eu menti,?... ea j fiz. eu pratiquei o mal. o medo me ó desconhecido! —Mas nenhuma falta ó irro- j missivel, e eu tocarei em ti sem medo, ó Gla- «üo!. , ! —Eu invocarei a tua virtnda mystonosa! , —Sei, com o teu auxilio, onde encontrar a , CWema santa, a fonte maravilhosa, da qual j nma gôtta pode transformar meu ser! Eu iref, affrontarei as provas ! Sahirei dellas purificada! Iminortal o omnipotente, serei, j eu te juro.íbemfeitoria do todos os mortaes! j —Tu será- meu gaia e minha força !. . . Tu me abriráá o caminho obscuro, o limiar ra- diante e terrível!... Eu irei!... Calou-su a feiticeira, com o seio palpitan- te as pupillas scintillantes no escuro, as mãos i_nias para alguma oração suprema, inexprimida. Separou-as, voltou ao gladio, ergueu-o piedosamente, desenrolou as br as do bys-o. Um regato de luz correu pelo punho mina scintillou, azulada. —Basta de dormir, ó Gladio! Reclama te a ob.a que tu podes conseguir! Irmão do raio, rhamma viva, que fez surgir um mun- do do chãos, eu exigirei de ti ainda mais! Argall, por tou intermédio triumphou no a-ysmo;por teu intermédio eu vencerei a morte! Sens lábios -bafejaram o aço, ella mirou- se nelle. vio formar-se nelle e desvanecer-se o «. ío leve de .seu hálito. Algumas lettras cravada" attrahiram-lhe a attenção. Seus» c-lhos fixaram-se: a fronte franzio-se- lhe, trahio uma súbita anciedade: —Allnmia-me! Sna voz tinha mudado, rápidae rouca, qua- si ameaçadora. Rustem tinha mettido um doa brandões n'atnx argola chumbada napa- rede: adeantou a ou'ro._-'): <m Osdous!... Não vejoamda!... Mais junto! Não teria falado de outro modo a seus e3- cravos O sacerdote não estava mais para se formaüsar por tão pouco ; mas surdia-lhe um des-ssocego. Com o humor, de que a soberana d*vade- mot-stração, o intervallo do favor á desgra- ca lhe parecia tão delgado como o ho do gladio balouçado entre os seus dedos: e a desgraça podia leval-o longe! Approximou os dous brandões. O exame durou muito tempo. .tVQaaado ella levantou a cabeça, a expres são das suas feições era tão terrível que o firme ancião não poude reprimir um estre- jriecimento. Ah ! bradou ella com um tom gelado,— co-iDrehendes._ —Vejo que estás irritada, rainha! —Miserável! j£ôa_ fausco debalde a causa da tua co- lera ' Não te tenho servido fielmente*. Não achas/eooueprc-urav.s? O tme eu procurava \ D-ni t/ma risada. A attitnde do sacerdote _-„Hr_zia C&o claramente a sua impressão que __.?_, r^rra de rir, subitamente acalmada. Ss» 5aíta 5e%eíto salvou a vida de Rus- tem., n Julgas me lonta. ., Não te desculpe- } ^™ ^a3 com eíleito , ²(Contb.úã) OS LEILÕES DA FAZENDA Em dois mezes o juizo dos feito3 da fazen- da do estado e do municipio vendeu em lei- lâo maia ds duzentos prédios, que os meiri- nhos do fisCo penhoraram em pagamento de impostos, quasi sempre de quantia abaixo do valor de sua renda. O Diário ãe Pernambuco publicou hontem mais um edital chamando concorrência para 8 casas na freguezia de S. José, 3 na de S. Antonio, 2 na Boa-Vista e 1 no .Recife, e sem duvida1 outros editaes teem de apparecer amanhã ou depois. A venda de casas em pagamento de divi- das de impostos ataca direitos e transgri- de o decreto federal n. 9.885 de 29 de feve- reiro de 1888. Ohamamos ainda mais uma vez a atten- ção de todos o3 interessados para o accor- dão de 16 de setembro de 1895, do Suprem0 tribunal de justiça : « Vistos, relatados e discutidos estes au- tos de appellação civil, entre partes Manoel! Lourenço da Costa como primeiro appellan- j te e segundos Gertrudes Euphrasia Nunes e outros e como appellados. os mesmos e afa- j zenda federal, accordão em tribunal dar pro-1 vimento á appellação interpc.ta pelos se- \ gundos appellantes : considerando que a venda judicial, resultado ão executiva fiical, nãt dimananão ãa vontade das partes deoe ser Saiíde e fraternidade. O delegado.—Ana- cie to ãa Silva Ramos. » O dr. Santos Moreira satisfez-se com as explicações do sr. Anacleto Ramos? O sr. João Evangelista Barbosa procurou o dr. Sigismundo Gonçalves e s. s. emostrou-lhes as cicatrizes dos ferimentos recebidos da po- licia de lpojuca ; expoz a ambos os horrores de sua lastimável situação nesse municipio, donde se acha foragido ha mezes. e tem de retirar a familia, abandonando todos os seus bens. S. s. não acredita nas dolorosas narrativas do sr. João Evangelista ? E os ferimentos ? Para que provas de mais valia ? O sr. Anacleto defende-se com palavras de umas accusações de factos. Aguardamos as providencias do dr. San- tos Moreira. —o— Timon, do Pequeno Jornal, pede-nos para declarar que, tendo as Annotações de hontem sahido com uma falha de composição que lhes altera o sentido, o seu primeiro periodo deve ser lido assim : <t ISÍaquelles bellos tempos em que o latim fazia o nosso tormento,—porque houve tem^ po em que toda gente aprendia o latim, as- sim como havia um outro em que toda a gente tomava chá em pequeno,—a Artinha do padre Pereira trazia um exemplo que nunca nos sahiu da memória : « nullus est O pae morrera. Toda a casa tinha ainda o Dormimos. No dia seguinte acordei mail pavor e o espanto desse desastre recente. disposto e com muito pouca vontade de fa- J Jorge foi buscar, dentro da mala, os seus j zer aquelle passeio; mas o Jardim insistiu j prêmios,—os dois livros grandes, ricamente encadernados, e a grande coroa de mérito Emquanto nos vestimos, o Jardim contou- Foi até o gabinete do pae. estava a>. me que pouco tinha dormido, agitado e fia- qualificada áeverdaãeira áesapropriação força- \ _\-_es in <~M0 non ãicam pro reo >. áa, como recurso ãeixado á justiyi para obri- M; > ; ¦ ni gar o conáemnaão d óbedienci > áojulgaão, e j Alfaiataria Melicharek. senão assim não pôde ser áecretaãa, senão nos j Precisa-se de bons ofüciaes de obras gran- casos e pelo mnão estatuião na lei, e que todo e des.—A rua Barão da Victoria n. 46. MA i.i-n \ Está para haver o diabo...—Costu- qualquer arbítrio de quearespeito usar a justicu, qualquer desvio da? normas legaes, redundaria em attentado ao direito de propriedade ; consejjuintemente, considerando que,sen-. do a venda judicial do prédio em questão o j resultado âa penhora feita a requerimento ão j representante ãa fazenda nacional, para eo-1 branca da importância de 105^570 proveniente do imposto predial, multa, penna ã'agua, ete ,! correspondente ao exercicio de 1890, não de- j via a dita penhora ter recahião no prédio mas ! unicamente stbre os rendimentos deste, como j terminantemente dispõe o dec. n. 9885 de 29* mes de graça.—Rua do Cabugá n. 12, primeiro andar. Um homem Desde a véspera havia grande alegria no collegio. Fechadas as aulas, o saguão estava cheio . de canastras e malas, arrumadas, de fevereiro de 1888, no art. 13 § único ; j peios corredores, numa vo eria alegre, considerando, como consta da escriptura j andavam os alumnos. em grupos, de fls. 3, que o ditp prédio achando se ar- Aquelle severo edificü;, que era o terror rendado pela quantia de 600Sannuaes no ac-; dos calouros pelo seu silencio e pela sua to da penhora os officiaes tendo intimado ao inquilino do prédio penhorado para não en- trugrr a importância dos alugueis á respec- tiva proprietária e sim somente ao deposita- rio publico, deveria na epocha da arremata ção do prédio em deposito existir quantia sufficiente para satisfação da divida fiscal, conseguintemente excu3ada era semelhante arremataçâo, pois chegava a fazenda publi- ca ao seu effectivo pagamento, sem destruir as garantias da propriedade, evitando os pre- juizos da áesapropriação forçada, de que hoje buscam os appellantes remédio com a pre- sente acção. _ Aquino e Castro —presidente ; __?. ão Espi- rito Santo, Pereira Jfranço, Bernardino Per- reira, Americt Lobo, Pi:a e Almeida, Pinda- hiba áe Mittos, José' Hi/gino, Américo Brasi- liense, Macedo Soares, tf. âo Amaral, Fernan- áo Osório, Lúcio ãe Me.-iãonça. Fui presente, Souza Martins. * O Supremo tribunal, de accordo com o % único do art. 13 do dec. n. 9883 de 29 de fevereiro de 1883, considera « attentado ao direito de propriedade > os leilões de casas em paga de impostos, e apenas entrega á pe- | nhora do fisco as rendas do prédio sujeito á divida e considera, também, a «venda judi- j ciai uma desapropriação forçada >, adstricta aos casos e modos da lei, que regula a_espe= cie.- Loteria Esperança. 20:000$000 por 2$000—boje. 25:000$000 por 2$000—em 30 des- te. 100:000$000 por 5$000—em 3 de maio. ALFAIATARIA MELICHAREK. Precisa-se de bons officiaes de obras gran- des.—A' rua Barão da Victoria n. 46. cfóéas o pRrasos i PIDALQÜIA (Josephine Pellaãan.) Folhas auroa3 da histuria .. As roupas da nobreza são feitas dessa panno o quem as veste deve lionral-as em grandeza de ergulho soberano. II CARIDADE « JUSTA (P. Janet) De esmolas o valor a custo ae percebe. Se alguém quiz«r saber quando è preciso dar do pobre que recebo supporiha, nesse instante, achar-se em seu logar, III ESCARNKO do- ala- DA SORTB (E. Goncourt) Imbecis! Imbecis! Muitas fortunas gritam zombando da honradez dos que sempre as evitam. IV PORCA H FORÇA Furte 6 quem outro abate ou qutm am outro arreda, mais forte, porém, se mo's'-ra q_em, depois de catíir, se ergne de queda em queda humilde se não prostrã. Abril-190G. E. B. 6998--15_0Q0$000 Sorte graude da loteria Esperança vendida em 24 do corrente. ²Bravo! bella Fi ti! que cinco de luxo!... ²H' verdade ^ue sim. compre-o na Attra- ctiva, Caxias, 45. Está para haver o diabo... grande revolução na alfaiataria Social. Costu- mes de graça.—Ilua do Cabugá n. 12, 1.° andar. 0 delegado de lpojuca Bem! bem!... de boa Lemos na parte diária da Repartição cen- trai da policia : «... faço transcrever o seguinte officio do delegado de policia do município de Ipo- jucá : Delegacia de policia de lpojuca, em 21 de abril de 1908. Illm. sr. dr. Manoel dos Santos Moreira, mui digno chefe de policia do estado. Tendo deparado n'A Provincia de hontem, com uma loca., sob a epigraphe Delegado modelo, narra factos sobremodo calumniosos e inveridicos, que por varias tem sido publi- cados, pelas columnas do alludido jornal, pe- ço em bem da minha dignidade, virulenta atacada pelo sr. João Evangelista Barbosa, que vos digneis providenciar no sentido de sert-osiguada qualquer autoridade judicia- ria, deste termo ou ainda uma pessoa da vossa .mmediata coníianva, para syndicar, nos povoados de Maracahype, Sernamby e Cacimbas, onde tem propriedades o mesmo Barbosa, de meu procedimento e si usei de violência o fui acompanhado da força publi- ca, obter depoimentos contra o referido sr. Barbosa. Além disso, não tenho podido dirigir-me a nenhuma das localidades deste municipio, poit E-t gncontro incapaz de moutar a ca- vallo, unieo w&i^ de locomoção usado neste municipio. Esperando qne deis as pro-yiieueiaiçeces- garias, apresento-vos va wiuty&s saudades. tristeza, durante a epocha dos trabalhos,— estava agora transformado. Folhagens de mangueiras atapetavam ain- da o salão de estudo, cujas paredes desap- pareciam sob a profusão das bandeiras, das cortinas, dos arcos verdes. Realisara-se alli, na véspera, a distribui- ção dos prêmios. Muitos alumnos tinham partido. Os que ainda esperavam que os viessem buscar, tinham os olhos brilhantes de alegria e de impaciência. Ferias! Ferias! Quando, depois da distri- buição dos prêmios, a sineta do collegio, num repique festivo, annunciou aquelles pe- quenos corações o fim de sua prisão de um anno, todos elles se dilataram, antegosando os dias de liberdade e de ventura que os esperavam em casa, junto das famílias, lon- ge da tristeza daquelles refeitórios e daquel- les dormitórios immensos e frios. Mas, no meio da alegria geral, Jorge, um menino de dez annos, encostado a uma ja- nella, meditava. Recebera os melhores pre- mios. os tinha, caidadosamente guarda- do na mala. Lembrava-se das palavras de louvor que ouvira quando o director lha en- tregára os dois livros illustrados e a grande coroa de mérito. Mas lembrava-se também de que, ouvindo aquelles elogios do mestre e aquellas palmas enthusiasticas que saúda- vam_o. aeu tóumpho, sentia o coração, aper-, tado, cheio de uma grande tristeza, e somen- te a custo continha as lagrimas qne lhe crês- ciam nos olhos. Todos os outros, voltando de receber os prêmios, passavam entre os companheiros cora a face corada de orgulho. Jorge, porém, ficara triste. E triste estava ainda agora, mais triste do que, se, tendo re ¦ cebido reprehensões em vez de prêmios, fos- se apontado como o mais vadio do anno. Ninguém viera assistir á sua victoria... Nos outros annos, vinha sempre seu pai, um velho que chorava como uma creança quando beijava o filho, ao fim desses dez mezes de separação. E Jorge lembrava-se das perguntas sem conta que lhe fazia então, das noticias que pedia da mamãe, e da ma- ninha e dos animaes domésticos, e dos crea- dos, e de toda aquella vida da casa, tão co- nhecida e tão profundamente amada... Mas, desta vez, ninguém viera. Pela primeira vez, passara Jorge, no immenso e frio dormito- rio do collegio essa primeira noite de srfa felicidade annual. E ninguém vinha! Todos os companhei- ros sahiam. No sagnão, iam diminuindo as rumas das malas e das canastras. Poucos alumnos restavam... Ninguém vinha!— Jorge fechou o rosto nas mãos e desatou a chorar. De repente a voz de um bedel gritou: —Numero 36! Era elle! Jorge voltou-se, de nm salto, correu, certo de ir ver o pai, esquecido do quanto soffrera, prompto para se ati- rar, como um louco, de encontro ao peit» do velho. Mas deteve-se, assustado. Qaem o vinha buscar era um desconhecido—um homem alto e magro, de physionomia dura, de gestos seccos, e de poucas palavras. Jor- ge desoediu-se do director e saHucom elle. Quiz interrogal-o. Soube apenas que o pai adoecera, e mandara pedir &o seu correspon- dente no Rio de Janeiro qne se encarregasse de mandar para a roça o menino. Mais nada. E nessa noite, num escuro e feio quarto de casa de commereio, .Torce não. dormiu. Sentia-se tão só! tão só! Um presentimen- to cruel lhe enchia a alma de terror. E, de madrugada, quando o vieram chamar para tomar o trem. elle ainda soluçava com a ca- beca enterrada no travesseiro. Com que alegria fizera em outros annos essa viagem! O trem voava, alucinadamente. Mas Jorge ainda amaldiçoava, achando-o lento e aborrecido. E, respirando o ar fresco da mamhã, vendo as montanhas que paro- ciam galopar em sentido opposto ao do trem, pensava nos beijos com que cobriria a face da mamãe, o no rodopio de júbilo supremo em que arrastaria a irmã, o nos dias calmos que se seguiriam... Mas, nesta triste madrugada, até o céo era outro. Chovia. Uma grande mágua cobria e afeiava a natureza. As arvores molhadas, gottejantes, vistas de relance, parecia que choravam. Jorge, cançado da noite de insomnia, adormeceu, ao lado do caixeiro da casa commercial, que fumava indifierente, lendo um jornal. Houve uma parada brusca do trem. O menino acordou. O caixeiro sacudia-o. Ti- nha chegado. E foi com o coração batendo precipitadamente que Jorge subiu para o troly que o esperava na estação e fez a via- gem, por aquella estrada tão conhecida— entre arvores familiares que guardavam em cada folha nma recordação. Na porteira da fazenda, ninguém o espe- rava. A cancella rangeu soturnamente, sur- damente... Aquella cancella ! aquella can- cella de traves pintadas de verde, atravéz das quaes, nos outros anuos, costumava elle ver o rosto ancioso da mama todo illami- sua secretaria, larga e severa. Sobre ella, pregado á parede, o retrato do velho sorria. Jorge collocou sobre a mesa as recompen- sas de seu trabalho, como se quizesse mos- trar ao retrato do pae que não desprezara os seus conselhos. Ma3 voltou-se ouvindo um barulho de choro. Era a mãe que entrava, toda de luto e que o abraçava dizendo : ²Não temos mais ninguém neste mun- do! Jorge aprumou o corpo, e, com os olhos enxutos e a bella face tranquilla, pergan- tou : ²E então en. mamãe ? e então eu não sou um homem 1 E havia na face e na voz desse menino de dez aDnos uma tal resolução e uma tal co- ragem, que a velha senhora, sem chorar, teve nos lábios um sorriso de orgulho. Bei- jou a testa do filho. E traçando, com a mão direita, sobre elle, uma cruz, murmurou : ²Tu és um homem, meu filho ! Deus te abençoe, me» filho ! OlAVjO Bilac. ¦ _m O __3ti m —Aonde vae d. Donüòn eom tanta pres- sa?...* —Vou na Attractiva comprar um dos no- vos cintos antes que se acabem !!... Caxias, 45. Está para haver o diabo... Ho-tpas de graça sobre medida á escolba do freguez.—Rua do Cabugá n. 12, 1.° andar. Festa do Cabo ,. . , . Domingo, 29 do corrente, vai ter logar a edispuz-me a partir para nao contrarial-o. I ST8LT_aa festa de S. Sebastião, na cidade do cfn memoriam Ao Oscar Brandão, lia muito que minh'alma ostenta a veste escura que o pezar lhe atirou n^m dia de desgraça.? Ha sauito que o meu vulto é sombra que perpassa sem saber o que quer e, attonito, pracura. Ha muito que eu me sinto apenas a figura de um fúnebre sceuario. £ a magua que me enlaça nasceu por ter perdid»aqmella extranha graça dos alhos da mulher qme foi minha ventmra. Depois delia ninguém. Ninguém mais depois delia. Das mulheres que amei foi certamente a estrella que brilhou ua mini. alma, esplendida e sosinha... Qutnt me dera morrer, s»bir _. mesma altmra que a. saa alma subio naquella noite escura Ej_ que eu chorei, de certo, as lagrimas que tinha !.. Recife. M_L_riiR_, Duakte. nado de um sorriso, e a cabeça fulgurante da irmã em que os cabellos louros brilha- vam como o resplandor de um anjo!.,. Entrou. Dentro do S9U coração de crean- ça. a verd .de terrível estava palpitante. o seu cérebro de dez annos adivinhara tado... Por isso não teve uma palavra, quando viu, toda coberta de luto, a mama que lhe abria os braços chorando. Precipitou-se nesse adorado seio, tremen- do, com soluços que o afogavam. E, cocas, ao eeu lado, a maninha também chorava, Jorge, como um homem feito, co- meçou a acariciar-lhe a face, dando-lhe bei- jos, dizendo-lhe palavras doces, que, d'ahi a pouco, faziam a menina sorrir, na sua in- consciente alegria de seis anuo?,., é Carbolina Wer-ííísck. Vende-se aas> principaes drogarias e pharmacias desta capital. Está para haver o diabo... Ternos inteiramente grátis.—Aliaiataria So- ciai.—Rua do Cabugá n. 12, 1.° an- dar. A morte de Silva Jardim A propósito das ultimas erupções do Ve- suvio, O Paiz publicou a carta abaixo trans- cripta, endereçada ao sr. Aldindo Guanaba- ra pelo sr. Joaquim Carneiro de Mendonça, actual membro do nosso corpo Consular, tes- tem unha da horrorosa morte de Silva Jar- dim, em 1.° de julho de 1891:, « Eín 1891—con abbastanza èã ai son di quei melallo portentoso—não era eu cônsul ainda, achei-me em Paris, onde também se achava o Jardim. _Qrfedio"""o e__ij_an__5i--oosiq-ronrp*. -__-»~«_o- nheceste, não o procurei, aguardando o acaso de um encontro. De facto, uma bella tarde, por volta das 5 e meia^ esbarrei com elle que sahia do café Geusset e ás 7 jan- tavamos em um dos melhores restaurantes cios boulevarás. Não ta preciso dizer que a nossa palestra do jantar foi, em geral, uma escavacação completa nos leading men que dirigiam a Republica... Bellos tempos, meu caro. Desde esse dia nunea mais nos separa- mos. Passávamos juntos a maior parte do tempo e assim vivemos longos mezes. De uma feita, tendo o Figaro, como' de costume, publicado uma tolice qualquer so- bre o Brazil, resolvemos, eu e o Jardim, como _\í o havíamos feito de outras vezes é em ontros jornaes, restabelecer a verdade dos factos, e conseguimos is3o depois de um opiparo jantar no Durand, para o qual convidei dois salisseurs de papier da redac- ção, cujos nomes não me lembram mais, e o Rajon, secretario de mme. Adam e da sna Nouvelle Revue, mais tarde deputado não me lembra também por que departamento. Foi nesse jantar, que communiquei ao Jardim que partia em excursão pela Suissa e Itália, e pretendia mesmo ir ató á Grécia. Inútil é dizer que o plano dessa viagem o enthusiasmou; e o Jardim pediu-me que adiasse a partida por oito dias, o tempo pre- ciso para pôr em ordem os seus negócios, porque partiria commigo. De facto, ao fim do prazo pedido,partíamos juntos. Depois de percorrer a Suissa, ao partir para a Itália, deu-se um incidente que não deixa de ser interessante, pois teríamos muito provavelmente perecido, se não tivesse eu,á ultima hora, á noite, alterado a rota da via- gem : o trem em que devíamos seguir para a Itália, por Bale, ao atravessar uma ponte, esta foi abaixo com ele, precipitando í,odo o comboio no rio, de nma gr? ide altura, mor- rendo todo3 ou quasi todos os passageiros. —Caramba, seu Silva, que sorte ! Do que escapamos nós ! Bem me bateu a paquera— disse lhe en, usando a phrase dos caipiras das minhas alterosas montanhas, ao pas- sar-lhe o jornal que noticiava o d.sastre— que não seguissemos aquelle rumo. .. —E' verdade ! Mas, qual historias ! Em se estando com você não ha perigo : você ó guiado por uma bôa estrella... Como elle se enganava! Confesso que não atinei nunca e nem indaguei delle a rá- zão de semelhante dito. Afinal, depois de rumote avout por qua- si toda a Itália, chegamos a Nápoles, de onde devíamos reguir para a Grécia, para o que encomméndamos as. passagens, no mesmo dia da chegada, em um bom piros- cafo dos que fazem a travessia pira a ve- lha Hellade. Vista Nápoles no que a cidade tinha de mais importante, fomos visitar o Américo de Campos, nosso cônsul alli, com quem jantamos no dia seguinte no bello ar- rabalde de Posillippo. A&i, em meio da palestra, dis3emos-lhe que iríamos no dia seguinte visitar Pom- péa e fazer a ascenção do Vesuvio. Ameri- co de Campos advertiu-nos que era um pe- rigo a subida ao vulcão; que o observato- rio publicara naquelle dia mesmo um aviso de que a ascenção ao Vesuvio não era, da- quella data em diante, isenta de risco, pois que se annunciava uma verdadeira erup- ção, coisa que não se dava havia treze aa- nos. O Jardim e eu não ligamos grande im- porfcancia ao aviso. Em verdade direi que no Jardim havia a ausência completa desse sentimento que se chama o medo, facto exuberantemente provado em mais de uma occasião, e de que elle não tinha, aliás, a me- nor consciência; quanto a mim, declaro-te á puridade e abertamente, meu caro Alcindo, que naquella época, dotado de um organismo de raro vigor e gosando de invejável saúde —muito diversa, ai de mim! do que hoje sou, arruinado physicamento pelas peregri- nações, por dever de officio, em logares in- hospitos—não fazia igualmente bem uma idéa do que era aquelle sentimento. Reco- lbemo-nos. pois, muito tranqnillos ao hotel, onde inuito de industria, na obsessão do ma- fnifico espectaculo que geria urna erupç4° o Vesuvio, tomamos um arqplo aposentq cujas janellas davam para a famosa monta- nha, a fim tel-a sempre em vista, para o casfo de uma snbitariea e inesperada activi- dáde 4o ytjição. Estávamos decididos asu- bir. gellado por terrível pesadello, 6m que via abysmo3, cavernas, despenhadeiros fogo ; e acerescentou : <Emquanto isso me acontecia, levei muito tempo sentado na cama a admirar a placidez com que dor- mias.» Consultei o relógio e verifiquei que ha- viamos perdido o trem, o único trem que diziam haver de manhã para aquellas ban- das, e isso com grande gáudio meu, pois não me sentia disposto a affrontar o terri- vel calor daquelle dia em uma subida ao Vesnvio. Mas o Jardim, com a idéa fixa da subida, não sei porque diabo veiu a saber que havia um outro treme insistiu que se andássemos depressa conseguiríamos talvea apauhal-o. ;jFoi o que fizemos. Saltamos em um carro cujo cocheiro teve da esfalfar as pilecas para chegarmos á estação a tempo somente de saltar para o trem em movimento. Chegamos a Pompéa por volta de S horas da manhã e gastamos todo o dia em percor- rela, esquadrinhando-a, admirando-lhe mi- nuciosamente as bellezas, e guardo ainda a impressão da casa de Marcns Lucrecius, o maí^- onnl«nto da velha urbs destruída, e da idéa nitida de conforto que patentea- va naquella época o interior desse palácio. A's 4 horas da tarde, finalmente, puzemo- nos em caminho para o Vesuvio, montados em duas pilecas completamente na espinha, que a muito custo nos levaram até um ter- ço do caminho, mais ou menos a meio ki- lometro de Boros Frecase, subindo d'ahi a por um trilho em zig-zag, muito ingremp, feito de lava endurecida britada, até a parte firme da cratera. Fizemo-nos acompanhar por um rapazito de 18 annos para nos tomar conta dos animaes; e este rapazito, nma vez chegado lá, entendeu subir também, pela curiosidade de ir a um logar onde nun- ca fora. Era a primeira vez que subia. Foi o único que subiu comnosco. Essa historia de gu:as, cadeirinha, etc , que por ahi circula, é inteiramente falsa. E' verdade que encontramos a meio caminho uns tan- tos homens armados de páos ferrados e cor- das, de que se servem para guindar morro acima os alpinistas que não têm confiança nas próprias pernas, e que nos ofFereceram os seus serviços; mas nós dispensamol-os de bom grado. Fomos sós com o rapazito. Ohegados á cratera, encontramos na par- te endurecida e esfriada um nicho de bio- cos de lava, onde um velho italiano, de cerca de setenta annos, vendia refrescos e alli nos sentamos para descansar da penosa ascenção. Ficamos alguns momentos a go- sar do espectaculo indescriptivel qua se nos ofFerecia de perto, ainda que eu fizesse ver ao Jardim que a nossa estada alli não era sem risco, porque eu estava convencido de que mais dia menos dia, mais hora me- nos nora, a erupção se daria violentamente, como se deu e como se está dando agora. A quarenta metros de nós, daquella formi- davel chaminé de trinta metros de diame- tro, grossas columnas de fumo, muito negro e muito espesso, sahiam com enorme Ira- gor, lavadas para o lado opposto em que es- tavamos pelo vento que soprava rijo; de minuto a minuto o denso nevoeiro formado pelos turbilhões de fumaça abria-se ao nivel da cratera, fazia um claro de fogo e massas de lava fundida derramavam-se, transbor dando, pela encosta do -morro, para o lado onde era levada a fumaça. De repente, Jardim, que, como vês, não se demorava muito tempo parado, disse: —Vamos veraquillo dentro. Em um ins- tante, teremos visto o que nunca ninguém viu./ —Pois válá... E seguimos a passos accelerados para a -cratera--apezar d___enteirarmQS__os__saDatos em massa' sulphurosa e bastante quente. Abeiramo-nos da bocea fumegante do vnl- cão e vimos realmente o que ninguém não vio nunca. Mas nesse instante também ma- nifestou-se o periodo critico da erupção ; o solo foi todo sacudido em um convulso tre- mor e eu, voltando-me, para Jardim disse- lhe: —Estamos mortos, seu Silva, recua! —E' verdade... respondeu-me. E recuávamos, quando o solo fendeu-se por detraz dos seus pés e o pedaço desaggre- gado desabou para dentro, arrastando o meu pobre amigo. J ardim levou as mãos aos ou- vidos, conservando o guarda sol nas mãos e desapparecen sem um grito, uma palavra, uma manifestação qualquer de medo ou de dor. Entre o cahir na cratera e o ser fundido até os ossos deve ter medeado cerca de meio minuto. Eram, mais ou menos, sete horas e um quarto da tarde, pelo meu relógio, que eu consultara pouco antes. A mim, que me achava em logar mais pe- rigoso, por mais elevado e portanto de maior peso, suecedeu que a parte rachada pela lenda que se rasgara entre as minhas pernas abertas pelo movimento de recuo, movimen- to que me foi de vantagem, não desmoro- nou logo e me deu tempo a tentar salvar-me, ainda que sem esperança. Consegui sahir da fenda e quando, de gatinhas, me levantava para fugir, uma forte sacudidela no pulso direito fez-me cahir de novo : era o rapazi- to que pas3ava a correr e que fizera aquillo na intenção de ajudar-me, arrastando-me e que, entretanto, me podia ter matado, fazen- do-me retardar a fuga para logar fora de pe- rigo. O rapazito, que estava alguns metros atraz de Jardim, ficara no primeiro momento como que petrificado com o susto; mas vol- tando, em vez de correr para traz em linha recta, meia distancia para o ponto firme, voltou, por acaso, pelo mesmo caminho que tínhamos percorrido. Quando cheguei ao nicho do velho, a sal- vo, apenas tive tempo de me voltar para ver desabar para a cratera todo o terreno em derredor 15 metros do logar onde tinha ca- hido. Podes crer, meu caro Alcindo, que conser- vei em todo este desastre a mais completa calma, não tendo logo a certeza da morte do Jardim, porque, havendo elle cahido ao mos- mo tempo que eu, pensei que lhe tivesse sue- cedido o mesmo que a mim. Fui desilludi- do pelo velho italiano —um typo muito alto, muito magro e de barba toda raspada —. que me disse com a maior frieza e serenida- de deste mundo, como se nada houvesse acontecido de maior : —Vi tudo. O outro virou lava e pensei que o senhor também ti- vesse ficado dentro. Facilmente, meu caro amigo, imaginarás a minha dor. Ha, entretanto, em toda esta dolorosa his- toria um ponto que é preciso que fique bem claro, de uma vez para sempre. Por innumeras vezes tem me chegado aos ouvidos a tresloucada supposição de muita gente, que attribue a morte de Silva Jurdim a um suicídio. Nada mais falso, nada mais desarrazoado n'este mundo. Posso-te ga- rantir, meu caro amigo, com a mais plena e absoluta certeza, dada pela mais intima, constante e expansiva convivência, que nun- ca essa insanidade passou pela cabeça de Jardim. Ao contrario, nunca de3ejon tanto viver. Em optimas coudições de corpo e de espirito, a estadia de Jardim no velho mundo tinha produzido nelle o effeito de transformação que v. muito e melhor do que eu conhece e que sóe dar-se com todos os homeDs capazes de ver e observar e que aprendem em uma viagem mais do que nos melhores livros do mundo, verificando ãe visu os erros do que leu, polindo o seu crite- rio, revigorando a sua vontade, apparelhan- do-se para luctar melhor e melhor vencer. E Silva Jardim não desejava outra cousa senão justamente viver e vencer. _ Era um forte e um audaz, e foi justamen- te essa audácia que tão desastrosamente a victimou Cabo O rvdm. vigário, João B. de Araujo, tem envidado todos os esforços para que a so- lemnidade tenha este anno o mesmo brilhan- tismo dos demais ann.03. Está assim organisado o programma: Pelas 6 horas da.manhã, missa resada, em intenção dos' auxiliado.es da festa. A's 7 horas, missa conventual. A's 11 horas, missa solemne celebrada por monsenhor Lopes, tendo como acolyto dois Sacerdotes e mestre de ceremonias o rvdm. vigário Araujo. Sob a regência do dr. M. Siqueira, uma grande orchestra executará a Messa do maestro L. M. Smido, partitura escolhida pelo rvdm. vigário. O Lauãamus, cantado pelo dilettante te- nor A. Sazzi, é o de composição do maestro brrsileiro dr. Abdon Milanez. Ao evangelho será entoada a Salve Maria n. 2, de composição do dr. M. Siqueira. Oecupará a tribuna sagrada o pregador vigário Augusto Silva. No offertorium, a orchestra executará, om primeira audição, o Prelude Religieux, de composição de mme. da Grandral, instru- mentado pelo sr. Jouteux. Terminada a miss-, a orchestra fará ouvir a apreci .da Preghiera do maestro L. Smido. A'8 5 horas da tarde haverá procissão e ao recoll_9r será ouvida a palavra do viga- rio An gosto Silva, seudo antes executada uma Oratio. De conposicão do professor Santino, can- tar-se-á o Te Deum Lauãamus, acompanhado a orchestra e órgão. Os -d"*os serão cantados pelos srs. A. Suz- zi e Fernando Jouteux. Finda a solemnidadè será queimado um grande fogo de artificio. Além dos tvens de 6 horas e 7 20 da raa- nhã, para o Cabo, a companhia Great "Wes- tern expedirá outros trens, conforme o an- núncio. ¦i 1111 _—¦ —JViinha bôa mamãe, sabe o que eu que- ro que me offereça como prenda dos meus aanos? —Não, meu bem, o que é? I—Um dos lindos cintos que se vende na Attractiva. Caxias, 45. Está para haver o diabo... Não se assustem é a alfaiataria Social, á rua do Cabugá n. 12 Io andar que costu- mes finíssimos de casemira ingleza completamente grátis. Do Pará ao Rio em tres dias ' A Provincia áo Pará publica uma extensa noticia sobre a proposta que os srs. dr. Ray- mundo Pereira da Silva, engenheiro brasi- leiro, e o capitão Arthur Schrisdelar, indas- trial e capitalista norte americano, apresen- taram ao governo daquelle- estado para a construcção de uma colossal estrada de fer- ro que, partindo do Pará, ligue todos os es- tados do norte á capital da Republica. O desenvolvimento total da rede proje- ctada, cuja concessão, além do território do Pará, será opportunamente solicitada ao Congresso federal e aos estados directamen- te servidos, é approximadamente de 4.060 kilometros, sendo: Linha tronco entre Belém e Pirapora, 2.470 ; ramal para o 'Alto Xingu, 350; ramal para o Guruoy, 270 ; ramal para o Parnahy- ba (Santa Philomena), 180; ramal para o Rio Preto (Formosa), 290. A Provincia do Pará termina assim a sua interessante noticia sobre a empreza: «Sendo a extensão da Estrada de ferro central do Brasil de 1.011 kilometros entre o Rio de_ Janeiro e Pirapora, 'a distancia de l_el-m ^io .j_^ro~*Berar- uo J.i j i> KUOme-ro!? approximadamente, o que permittirá redu- zir-se o tempo de viagem entr« as duas ca- pitaes a 72 horas, ou tres dias completos, dando-se aos trens de passageiros velocida- de commercial não snperior a 48 kilometros por hora. A distancia por mar do Rio a Belém é de 2.293 milhas. Mesmo em viagem directa, por vapores de marcha constante de 16 milhas por hora, serão necessários seis dias para os transportes de um ponto para outro e isto seria um ideal, não muito facilmente attin- givel. As conseqüências que a realisação de uma tal empreza traria não para os estados di- rectamente servidos em particular, como para toda s nação brasileira, são taes e tão evidentes, qne se torna excusado salien- tal-as; cada um de nós sente qne somos po- bres e fracos, quando habitamos o solo mais opulento do mundo e formamos uma fa- milia de mais de vinte milhões do almas, simplesmente porque vivemos esparsos e isolados. O nosso maior inimigo é a dis- tancia. A execução deste projecto, segando nos informa o dr. Perei.a da Silva, poderia ser levada a eff-ito em seis annos, sendo um anno para estudos e cinco annos para a construcção propriamente dita, a qual seria atacada simultaneamente de Belo ti para o sul, de Pirapora para o norte, e de Formosa do Rio Preto para Porto Franco do Rio do Somno, de onde as obras seriam immediata- mente atacadas em direcção a Belém e em direcção a Pirapora. O capilal da empreza seria de 70.000.000 de dollars, correspondente a 210.000 contos da nossa moeda, ao cambio actual. Entretanto, o que parece por emquanto resolvido em virtude das diversas confe- rencias realisadas entre o dr. Pereira da Sil- va, o dr. Augusto Montenegro e o senador Antônio Lemos é a construcção das li- nhas que fazem objecto da proposta apre- Sentada ao governador do estado e por este acceita, com a condição de snbmettel-a ao rejerenãum do Congres3o, em sua pri- meira reunião, as quaes, como dissemos acima e como se verifica facilmente, con- stituem iLoladamente uma rede de cara- cter puramente estadoal, com elementos próprios de vida e vindo incontestavelmen- te prestar ao Pará inestimáveis benefícios sob todos os pontos de vista, ainda que fi- que circumscripta aos limites do seu terri- torio. Para a execução desta rede acha-se reunido em Nova York, segundo os tele- grammas recebidos pelo dr. Pereira da Sil- va, o capital necessário, que monta D 27.500.000 dollars (82.500 contos, moeda brasileira), esperando apenas o syndicato a communicação de que a proposta foi defi- nitsivamente acceita para ser incorporada á empreza e a approvação do Congresso do estado para serem iniciados os estudos.- meus antigos companheiros que na grane e maioria são curtos de intelligència, cobar- des e ingratos. ! Está para haver o diabo... Não é historia... é verdade... na rua do Cabu-. n. 12, l.o andar, dá-se costume-, c}e graça, & economia de alguns reaes pode perder vossa familia, que definha aqui, ao passo que no Hotel Motta em pouco3 dias tel-a-eis sal- va. Um anarchista de fama, autor de varias obra?, Lauren Tailhade, renunciou publica- monte ao culto de idéas criminosas e incon- fessaveis, ao exercicio de bombas devasta- doras e assassinas. Confessou publicamente os seus erros, batendo no peito e fazendo acto de con- tdeção. Os propagandistas, seus correligionários, estão estupefactos e envergonhados diante da resolução do chefe que dizia, depois de praticados os attentados nefastos dos anar- chistas: « Qae importam vagas humanida- des quando o gesto é bello Tailhade fez a sua abjuração por inter- médio do Gaulois, escrevendo ao seu dire- ctor, o sr. Meyer, que também abjurou as suas crença.3 religiosas, numa carta, em que ge 1| entre outras cousas o seguinte ; « A baixeza, a fealdade, a mosarçlnharia de certos meios onde est-jvs. ônvolvido, os contactos desagradavçia, a promiscuidade com imbecis de toda espécie, tudo isso deu- me o desejo, ardente de trabalhar para a. *rte e ò bello. Revesti-mo outr'ora do nome de anar- çjxista, mas arrependo.-m,9.. ^au^QiW QS —Quaes são as qualidades müagrosauiecC te curativas de Garanhuns? —As comidas sadias no Hotel Motta, a água e o clima. —o—' Hontem recebemos osta carta: « Amigo Balthazar Pereira. Rogo-lho o obséquio de mandar distribuir o. 34$ qte incluo, pelas viuvas pobres protegidas á'A Provincia, pedindo-lhes de rezarem por ain a de M. J. D. Do amigo e creado obrigado —H.L.* Distribuímos a esmola, em parcellas de 2$000 ás sras.. Rita da Co9ta e Silva, Frar- cisca Eagenia de 4.1buquerque, Erniliana Josepha do Carmo, Francisca Leopoldina de Lima, Theodolinda Alves do^ Santos, Anto- nia Maria do Espirito-Santo, Luiza Benedic* ta Fernandes, GoUhermina Ferreira Lins, Francisca Antonia de Oliveira, Bazilia Faus-« ta Guimarães, Maria Feliciana Lins, Ani__ç da Silva, Ignez Mariada Coaceição, Felippe Maria do Sacramento. Maria Joaquina d; S Dores, Rosa de Lima Leitão e Maria Dias. —o— Um assignante dl A Provincia presenteou- nos com diversos exemplares do MontKy bulletin of the intirnatiOndl burcau of thê ami- rican repüblics. E' uma publicação volumosa, èscripta em diversas línguas e trazendo sempre noticas dos suecessos políticos, administrativos o nommerciaes, mais importantes dos paizea da America. O nnmero mais recente que temos á visfa e que corresponde ao mez de fevereiro ulti- mo, oecupa-se do congresso pan-americano, de um concurso litterario pau-'americano, e traz noticias sobre diversas republicas, ve - sando as do Brasil sobre a exportação do café nos nove primeiros mezes de 1904 a 1905, prêmios para o cultivo de maniçob", emissão de moedas de prata, decreto regu- laudo o trafego no Rio Madeira, exporta- ção de mineraes e as ferro-carris. O Hotel Motta vantajosamente conhecido está habilitado a fazer commodos a qualqU. s familia por grande e exi gente que seja. —0— Por portarias de 24 do cerrente o sr. dr. governador do estado declarou vaga a pro- motoria publica da comarca de Afogados de Ingazeira por não ter o bacharel Joeé Augusto Ribeiro assumido o respectivo exer* cieio dentto do praso que lhe foi marcado e removeo para o alludido cargo o bacharel Herculano Lins Caldas promotor publico da comarca de Serinhãem ; nomeou o bacharel Felippe Behicio da Fonseca Galvão, para o cargo de promotor publico da comarca de Serinhãem, marcando-lhe o praso de 15 dies para assumir o respectivo exercício, e exo- nerou a pedido o sr. Antonio Bello de Al- meida, do logar de avaliador do juizo no municipio da Pedra, e nomeou em sua sub stituição o sr. Sebastião Tenorio Cavalcan- te Bastos. —O— Os rvda. padres do collegio do Sagrado Coração desta cidade, enviaram-nos o h. 3, anno V, do Boletim salesiano, que se publi- ca na Itália, Agradecidos. —O— O sr. Manoel Gomes Oarneiro ds Ounhs, estabelecido com loja de fazendas á rua Pri- meiro de Março n. 21, participeu-nos qap, tendo admittido como sócio o seu antigo empregado sr. Adolpho Ferreira Ramos, D- cou extineta a firma individual da mesma casa—Carneiro da Cunha—passando o seti- vo e passivo á responsabilidade da nova ür-> ma A. Ramos & C. —o— Ao sr. João A. Alves Rosa e saa esposa, d. Lsopoldina Alves Rosa, agradecemos a participação que nos fizeram, do nascimen- to, a 22 deste mez, de sua fi ha Lucilla. ' ~_'õr'decrè-õ aGTZ' eto~eurren-B, uo çovemo de Minas, foi nomeado juiz municipal da comarca de Abre-Campo, nosso illustre coestadano dr. Joaquim Daniel Pereira de Mello. —o— Senado dh Pernambuco Effeetneu-sê hontem a 23.* sessão, sob a presidência _o exm. sr. dr. Antonio José de Almeida Per- nambuco. Estiveram presentes os srs.. Coelho de Moraes, Bezerra de Carvalho, José Osório, Albino Meira, Motta Silveira, Rodrigues Porto, Francisco Correia, Antonio Pernam- buco e Pinheiro Ramos. Foi lida, submettida a discussão e, sem debate approvada, a acta da sessão ante- rior. O sr. 1.» secretario procedeu a leitura do seguinte expediente:5 Uma representação do concelho munici- pai de Flores sobre a necessidade de aée equiparada a cadeia desse município á cüya de detenção.—A' 3.» commissao. Passoü-se ao expediente do sr. 2.° secre- tario. Foram approvádos, sem debate, os pare- ceres ns. 30 a 32, da 5.a commissao, im- pressos no jornal da casa, redigindo os pro- jectos da camára, deste anno, de ns. 5,9; e 11, declarando o sr. presidente que opper- tunamente irão á saneção as resoluções res- pectivas. Foi lido, submebtido a discussão e, sem debate approvado, um parecer da 3." com- missão, sob n. 33, requerendo informações sobre a petição de Sebastião José Bezerra Cavalcanti. Leu-se, a imprimir, um parecer da 5.» commissao, sob n. 34, adoptando a resolu- ção iniciada na câmara pelo projecto n. 15. deste anno (licença de um anno com orde- nado á professora d. Idalina Porfiria do Amaral). Não havendo quem quizesse utilisar- se da palavra, na hora do expediente, pas- sou-se á ordem'do dia. Approvaram-se em 3.* discussão, não ha- vendo debates, o projecto da câmara, n. 14, deste anno, (créditos supplementares), sen- do enviados á 5.* commissao afim de os redi- gir. Vem á mesa um parecer da 5.* commissao redigindo dito projecto e,' dispensado da impressão a requerimento do sr. Coelho de Moraes, foi submettido á discussão e sem debate approvado, declarando o sr. presi- sidente que opportunamente irá á saneção. Exgottou-se a ordem do dia. O sr. 1.° secretario communica a remessa á saneção, das seguintes resoluçies : l.a—Providenciando sobre a aposentado- ria dos empregados públicos; 2.»—Declarando pagar 10 róis por kilo o •sal de outro estado ou extrangeiro, quando incorporado á riqueza deste estado ;j 3.a—Fixando a força policial, para o exer- cicio de 1906 a 1907; 4.*—Autorisando a abertura dos créditos supplementares. A ordem do dia de hoje é : 2.» discussão do projecto n. 21, da câmara, deste anno e trabalhos de commissões. PUBLICAÇÕES SOLICITADA Sem responsabilidade ou 'solidariedade redacção) da /J3j _4-X tJCQsannas ! ! ! '-vIÉlj if §! -at.' m / ! ¦ .< 4 •1 Ao romper da aurora de hoje, augmenta mais nma pagina no precioso albnm de sua existência, p sr. Pedro de Palma Lima, por este feliz dia regosijo-me fazendo votos para que datas como-esba se reproduzam para alegria de sens extremosos pais e do amigo que o estima. _gecife, 2&—4—906. Seu amigo, Azoimloinoína. ÉÉ_Mjg_f uV.-ii-ã^ãmmmmmWamamtmiMLiJtSSSS^SSS^ ___9^__^_f_^_^^\ MUTILADO ;, __-__,-,- i--à.k^-^^ém^ÊS^t^^i^k^, ¦ ,-,,• --*,'¦.>• _%mM .—_..-,---j-L-i"-^-k-;-----.-^!!^^- __%*,,. ^a;_. ..^;4.vrr-..;.,a-_----rv^__4a

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PERNAMBUCO Recife—Quinta-feira; 26 dé Abril dé 1906 —ANNO XXIX N.1 93

ASSIGNATURA

CAPITAL.Tres meze3 . , 6$000Seis mezes. 12$000

PAGAMENTO ADIANTADO

Numero do dia 100 róis

¦r-^raS' i^r __«

ASSIGNATURA

FORA DA CAPITAL,Seis mezes.. . , .Um anno .....

PAGAMENTO ADIANTADO

. . 14SOOO

. . 27$UOO

Numero atrazado 200 réia

FOLHETIM <4G)

Ch. Lomont !o P. B. Gheusi

Os últimos dias da Âtlantid(TradneçSo especial d'A PROVÍNCIA)

(SEGUNDO O MANUSCRIPTO DE DA-HÉ'LA)

VIO GLADIO

Tão justo, além disso, cahio o aprumo domudo, o corte dos blocos era tão exacto quea argamassa alli parecia quasi inútil.

Eatretanto, a vista perspicaz da joven,percorrendo o resto das paredes, em nenhu-ma parte descobrio igual falta.

Por toda parte, a linha branca da cal cor-tava, fina e nítida, o pardo esverdinhado dograni.o.—O esconderijo est. alli! disse ella, pondoo dedo no interstício:—Trata-se da adivi-nhar-ihe o segredo... ou a picareta vencerá!Mas abomino o emprego da força, quandobasta a imelligencia.

O que ó que se poderá introduzir n'estafenda ? A ponta^ de um estylête, quandomuito.

Tirou da cintura um pequeno punhal.—Vamos a ver se me enganei!.., Alat-

mina... não vá a lamina ser .curta... Sim™Novamente, rebentou a sua risada, alegre,

triumphante, quasi pueril, extranha sob estaabobada tenebrosa. O lagedo, inclinado paraa frente como uma prateleira horisontal, des-cobria uma cavidade pouco profunda, umcofre de pedra cavado em plena massa basal-t;ca, refiactindo cada face interna a luz dastochas como um espelho de aço polido.

Uma caixa de cedro descançava nelle, es-tieita e comprida, com a tampa simplesmen-ta presa oor dons colchetes sem ornato nemdefeza. Uma creança podia abril-a.

Yerra. com a ponta dos dedos, fel-a escor-regar ató a borda externa da prateleira. Osdous polegares, de um só movimento, abri-ram os colchetes. Mas não, acabou o gestocomeçado, recuou um passo, com o rosto nasmãos.

Rustera vio-lhe os lábios agitarem-se co-mo se elila tivesse murmurado baixinho ai-gum encantamento, uma oração ' ai vez.*

Cahiram lhe os braços a fio comprido, vol-tou-so para elle, quasi supplicante :

—Não seria melhor que tosses tu.O sacerdote sorriu, irônico e áspero:—Desculpa o teu servo, ó rainha! Se os

deuses te escolheram para possaira armasanta, seguramente não tens necessidade demim para segurar n'ella.

A rainha erigiu o busto, com as pupillaspallidas, a voz secca :

—Tens razão ! Ea só!Levantou a tampa. A caixa, interiormente

forrada de um estofo de bysso, mais raro emais precioso que a soda, continha um gla-dio sem bainha, embrulhado apenas comumtecido da mesma substancia, mas tão finoque lhe desenhava exactamente a forma, dei-xava adivinhar o duplo gume, a aresta soli-da, a ponta em meio losango, de. perfil cur-to. a guarda em cruz, convexa no punho, jus-fcamente do comprimento preciso para oaperto de uma mão robusta.

Ahi terminava o enrolado do panno ; eten-do-o a joven apenas afastado, saltaram Iam-pejos. um brilho de gemmas esplendidas, in-crustadas no bronze baço do punho. O sacer-dote dobrou o joelho ; a rainha inclinou-se,apoiou os lábios nella.

—Eu te saúdo, ó Gladio !As suas pupillas, augmentadas, irradia-

ram- Elevou-se-lhe a voz, tremula, de umasonoridade contida, como de um crystal ape- ,nas roçado ao de leve. !

E foi no antigo idioma, com palavras e emphrases algumas vezes incomprehensiveispara o próprio Rustem.um hymno, um canto,uma confissão, uma acção de graças, umacto de fé, nm appello myaterioso ás poton- ,cias desconhecidas, a conjuração imperiosa jdas forças. i

Dir-se-ia, em certas estrophes, o bater dea^s de uma alma captiva contra a vidraçado infinito. J

O ancião escutava, estupefacto, escapa- {?am-lhe phrases apenas murmuradas. j

Outras não deviam deixar-lhe senão umaimpressão vaga, descolorida. Algumas fixa- jvam-se-lhe na memória como settas pene-trantes, vibrantes muito tempo depois de te-iem attingido o alvo.

—Eu te saiido, ó Gladio! aço soberano, ta-lisman dos heróes*; rei das espadas, sem ma-cuia, sem defeito.sem impureza... incorrup-tivel... invencível!—Nado da terra, forjadorio fogo, temperado no ar glacial e na ondasanta, uma vontade divina unio ena ti a es-aencia á luz para que, doante de ti, se acal-n_«m os elementos, recuem os fLigallos, il-laminem-se as trovas, estremeça o crime! —Para que, aquelle que te trouxer seja inac-cessivel ao medo, puro de mentira, desapie-dado para o mal!—Ah!... eu menti,?... ea jfiz. eu pratiquei o mal. Só o medo me ódesconhecido! —Mas nenhuma falta ó irro- jmissivel, e eu tocarei em ti sem medo, ó Gla-«üo! . , !

—Eu invocarei a tua virtnda mystonosa! ,—Sei, com o teu auxilio, onde encontrar a ,

CWema santa, a fonte maravilhosa, da qual jnma gôtta só pode transformar meu ser! —Eu iref, affrontarei as provas ! Sahirei dellaspurificada! Iminortal o omnipotente, serei, jeu te juro.íbemfeitoria do todos os mortaes! j—Tu será- meu gaia e minha força !. . . Tume abriráá o caminho obscuro, o limiar ra-diante e terrível!... Eu irei!...

Calou-su a feiticeira, com o seio palpitan-te as pupillas scintillantes no escuro, asmãos i_nias para alguma oração suprema,inexprimida. Separou-as, voltou ao gladio,ergueu-o piedosamente, desenrolou asbr as do bys-o.

Um regato de luz correu pelo punhomina scintillou, azulada.

—Basta de dormir, ó Gladio! Reclama te aob.a que só tu podes conseguir! Irmão doraio, rhamma viva, que fez surgir um mun-do do chãos, eu exigirei de ti ainda mais!

Argall, por tou intermédio triumphou noa-ysmo;por teu intermédio eu vencerei amorte!

Sens lábios -bafejaram o aço, ella mirou-se nelle. vio formar-se nelle e desvanecer-seo «. ío leve de .seu hálito. Algumas lettrascravada" attrahiram-lhe a attenção.

Seus» c-lhos fixaram-se: a fronte franzio-se-lhe, trahio uma súbita anciedade:

—Allnmia-me!Sna voz tinha mudado, rápidae rouca, qua-

si ameaçadora. Rustem tinha mettido umdoa brandões n'atnx argola chumbada napa-rede: adeantou a ou'ro. _-'): <m

Osdous!... Não vejoamda!... Mais junto!Não teria falado de outro modo a seus e3-

cravos O sacerdote não estava mais para seformaüsar por tão pouco ; mas surdia-lhe umdes-ssocego.

Com o humor, de que a soberana d*vade-mot-stração, o intervallo do favor á desgra-ca lhe parecia tão delgado como o ho do

gladio balouçado entre os seus dedos: e adesgraça podia leval-o longe!

Approximou os dous brandões. O examedurou muito tempo..tVQaaado ella levantou a cabeça, a expressão das suas feições era tão terrível que ofirme ancião não poude reprimir um estre-jriecimento.

Ah ! bradou ella com um tom gelado,—co-iDrehendes. _

—Vejo que estás irritada, • rainha!—Miserável!

j£ôa_ fausco debalde a causa da tua co-

lera ' Não te tenho servido fielmente*. Nãoachas/eooueprc-urav.s?

O tme eu procurava \D-ni t/ma risada. A attitnde do sacerdote

_-„Hr_zia C&o claramente a sua impressão que__.?_, r^rra de rir, subitamente acalmada.

Ss» 5aíta 5e%eíto salvou a vida de Rus-

tem. , n— Julgas me lonta. .,

Não te desculpe- } ^™ ^a3com eíleito (Contb.úã)

OS LEILÕES DA FAZENDAEm dois mezes o juizo dos feito3 da fazen-

da do estado e do municipio vendeu em lei-lâo maia ds duzentos prédios, que os meiri-nhos do fisCo penhoraram em pagamento deimpostos, quasi sempre de quantia abaixo dovalor de sua renda.

O Diário ãe Pernambuco publicou hontemmais um edital chamando concorrência para8 casas na freguezia de S. José, 3 na de S.Antonio, 2 na Boa-Vista e 1 no .Recife, e semduvida1 outros editaes teem de appareceramanhã ou depois.

A venda de casas em pagamento de divi-das de impostos ataca direitos e transgri-de o decreto federal n. 9.885 de 29 de feve-reiro de 1888.

Ohamamos ainda mais uma vez a atten-ção de todos o3 interessados para o accor-dão de 16 de setembro de 1895, do Suprem0tribunal de justiça :

« Vistos, relatados e discutidos estes au-tos de appellação civil, entre partes Manoel!Lourenço da Costa como primeiro appellan- jte e segundos Gertrudes Euphrasia Nunes eoutros e como appellados. os mesmos e afa- jzenda federal, accordão em tribunal dar pro-1vimento á appellação interpc.ta pelos se- \gundos appellantes : considerando que avenda judicial, resultado ão executiva fiical,nãt dimananão ãa vontade das partes deoe ser

Saiíde e fraternidade. O delegado.—Ana-cie to ãa Silva Ramos. »

O dr. Santos Moreira satisfez-se com asexplicações do sr. Anacleto Ramos? O sr.João Evangelista Barbosa procurou o dr.Sigismundo Gonçalves e s. s. emostrou-lhesas cicatrizes dos ferimentos recebidos da po-licia de lpojuca ; expoz a ambos os horroresde sua lastimável situação nesse municipio,donde se acha foragido ha mezes. e tem deretirar a familia, abandonando todos os seusbens.

S. s. não acredita nas dolorosas narrativasdo sr. João Evangelista ? E os ferimentos ?

Para que provas de mais valia ?O sr. Anacleto defende-se com palavras

de umas accusações de factos.Aguardamos as providencias do dr. San-

tos Moreira.—o—

Timon, do Pequeno Jornal, pede-nos paradeclarar que, tendo as Annotações de hontemsahido com uma falha de composição quelhes altera o sentido, o seu primeiro periododeve ser lido assim :

<t ISÍaquelles bellos tempos em que o latimfazia o nosso tormento,—porque houve tem^po em que toda gente aprendia o latim, as-sim como havia um outro em que toda agente tomava chá em pequeno,—a Artinhado padre Pereira trazia um exemplo quenunca nos sahiu da memória : « nullus est

O pae morrera. Toda a casa tinha ainda o Dormimos. No dia seguinte acordei mailpavor e o espanto desse desastre recente. disposto e com muito pouca vontade de fa- JJorge foi buscar, dentro da mala, os seus j zer aquelle passeio; mas o Jardim insistiu jprêmios,—os dois livros grandes, ricamenteencadernados, e a grande coroa de mérito Emquanto nos vestimos, o Jardim contou-

Foi até o gabinete do pae. Lá estava a>. me que pouco tinha dormido, agitado e fia-

qualificada áeverdaãeira áesapropriação força- \ _\-_es in <~M0 non ãicam pro reo >.áa, como recurso ãeixado á justiyi para obri- ; > ; ¦ nigar o conáemnaão d óbedienci > áojulgaão, e j Alfaiataria Melicharek.senão assim não pôde ser áecretaãa, senão nos j Precisa-se de bons ofüciaes de obras gran-casos e pelo mnão estatuião na lei, e que todo e des.—A rua Barão da Victoria n. 46.

i.i-n

\ Está para haver o diabo...—Costu-qualquer arbítrio de quearespeito usar a justicu,qualquer desvio da? normas legaes, redundariaem attentado ao direito de propriedade ;

consejjuintemente, considerando que,sen-.do a venda judicial do prédio em questão o jresultado âa penhora feita a requerimento ão jrepresentante ãa fazenda nacional, para eo-1branca da importância de 105^570 provenientedo imposto predial, multa, penna ã'agua, ete ,!correspondente ao exercicio de 1890, não de- jvia a dita penhora ter recahião no prédio mas !unicamente stbre os rendimentos deste, como jterminantemente dispõe o dec. n. 9885 de 29*

mes de graça.—Rua do Cabugá n. 12,primeiro andar.

Um homemDesde a véspera havia grande alegria no

collegio.Fechadas as aulas, o saguão estava cheio

. de canastras e malas, já arrumadas,de fevereiro de 1888, no art. 13 § único ; j peios corredores, numa vo eria alegre,

considerando, como consta da escriptura j andavam os alumnos. em grupos,de fls. 3, que o ditp prédio achando se ar- Aquelle severo edificü;, que era o terrorrendado pela quantia de 600Sannuaes no ac-; dos calouros pelo seu silencio e pela suato da penhora os officiaes tendo intimado aoinquilino do prédio penhorado para não en-trugrr a importância dos alugueis á respec-tiva proprietária e sim somente ao deposita-rio publico, deveria na epocha da arrematação do prédio em deposito existir quantiasufficiente para satisfação da divida fiscal,conseguintemente excu3ada era semelhantearremataçâo, pois chegava a fazenda publi-ca ao seu effectivo pagamento, sem destruiras garantias da propriedade, evitando os pre-juizos da áesapropriação forçada, de que hojebuscam os appellantes remédio com a pre-sente acção._ Aquino e Castro —presidente ; __?. ão Espi-rito Santo, Pereira Jfranço, Bernardino Per-reira, Americt Lobo, Pi:a e Almeida, Pinda-hiba áe Mittos, José' Hi/gino, Américo Brasi-liense, Macedo Soares, tf. âo Amaral, Fernan-áo Osório, Lúcio ãe Me.-iãonça. Fui presente,Souza Martins. *

— O Supremo tribunal, de accordo com o% único do art. 13 do dec. n. 9883 de 29 defevereiro de 1883, considera « attentado aodireito de propriedade > os leilões de casasem paga de impostos, e apenas entrega á pe-

| nhora do fisco as rendas do prédio sujeito ádivida e considera, também, a «venda judi-

j ciai uma desapropriação forçada >, adstrictaaos casos e modos da lei, que regula a_espe=cie. -

Loteria Esperança.20:000$000 por 2$000—boje.25:000$000 por 2$000—em 30 des-

te.100:000$000 por 5$000—em 3 de

maio.ALFAIATARIA MELICHAREK.Precisa-se de bons officiaes de obras gran-

des.—A' rua Barão da Victoria n. 46.

cfóéas o pRrasosi

PIDALQÜIA

(Josephine Pellaãan.)

Folhas auroa3 da histuria .. As roupas da nobrezasão feitas dessa panno •

o quem as veste deve lionral-as em grandezade ergulho soberano.

II

CARIDADE«

JUSTA

(P. Janet)

De esmolas o valor a custo ae percebe.Se alguém quiz«r saber quando è preciso dar

do pobre que recebosupporiha, nesse instante, achar-se em seu logar,

III

ESCARNKO

do-

ala-

DA SORTB

(E. Goncourt)

Imbecis! Imbecis! Muitas fortunas gritamzombando da honradez dos que sempre as evitam.

IV

PORCA H FORÇA

Furte 6 quem outro abate ou qutm am outro arreda,mais forte, porém, se mo's'-ra

q_em, depois de catíir, se ergne de queda em queda• humilde se não prostrã.

Abril-190G.E. B.

6998--15_0Q0$000Sorte graude da loteria Esperança

vendida em 24 do corrente.Bravo! bella Fi ti! que cinco de luxo!...

H' verdade ^ue sim. compre-o na Attra-ctiva, Caxias, 45.

Está para haver o diabo... granderevolução na alfaiataria Social. Costu-mes de graça.—Ilua do Cabugá n. 12,1.° andar.

0 delegado de lpojuca

Bem! bem!...de boa fé

Lemos na parte diária da Repartição cen-trai da policia :

«... faço transcrever o seguinte officiodo delegado de policia do município de Ipo-jucá :

Delegacia de policia de lpojuca, em 21 deabril de 1908.

Illm. sr. dr. Manoel dos Santos Moreira,mui digno chefe de policia do estado.

Tendo deparado n'A Provincia de hontem,com uma loca., sob a epigraphe Delegadomodelo, narra factos sobremodo calumniosose inveridicos, que por varias tem sido publi-cados, pelas columnas do alludido jornal, pe-ço em bem da minha dignidade, virulentaatacada pelo sr. João Evangelista Barbosa,que vos digneis providenciar no sentido desert-osiguada qualquer autoridade judicia-ria, deste termo ou ainda uma pessoa davossa .mmediata coníianva, para syndicar,nos povoados de Maracahype, Sernamby eCacimbas, onde tem propriedades o mesmoBarbosa, de meu procedimento e si usei deviolência o fui acompanhado da força publi-ca, obter depoimentos contra o referido sr.Barbosa.

Além disso, não tenho podido dirigir-mea nenhuma das localidades deste municipio,poit E-t gncontro incapaz de moutar a ca-vallo, unieo w&i^ de locomoção usado nestemunicipio.

Esperando qne deis as pro-yiieueiaiçeces-garias, apresento-vos va wiuty&s saudades.

tristeza, durante a epocha dos trabalhos,—estava agora transformado.

Folhagens de mangueiras atapetavam ain-da o salão de estudo, cujas paredes desap-pareciam sob a profusão das bandeiras, dascortinas, dos arcos verdes.

Realisara-se alli, na véspera, a distribui-ção dos prêmios.

Muitos alumnos tinham já partido. Osque ainda esperavam que os viessem buscar,tinham os olhos brilhantes de alegria e deimpaciência.

Ferias! Ferias! Quando, depois da distri-buição dos prêmios, a sineta do collegio,num repique festivo, annunciou aquelles pe-quenos corações o fim de sua prisão de umanno, todos elles se dilataram, antegosandojá os dias de liberdade e de ventura que osesperavam em casa, junto das famílias, lon-ge da tristeza daquelles refeitórios e daquel-les dormitórios immensos e frios.

Mas, no meio da alegria geral, Jorge, ummenino de dez annos, encostado a uma ja-nella, meditava. Recebera os melhores pre-mios. Lá os tinha, caidadosamente guarda-do na mala. Lembrava-se das palavras delouvor que ouvira quando o director lha en-tregára os dois livros illustrados e a grandecoroa de mérito. Mas lembrava-se tambémde que, ouvindo aquelles elogios do mestree aquellas palmas enthusiasticas que saúda-vam_o. aeu tóumpho, sentia o coração, aper-,tado, cheio de uma grande tristeza, e somen-te a custo continha as lagrimas qne lhe crês-ciam nos olhos. Todos os outros, voltandode receber os prêmios, passavam entre oscompanheiros cora a face corada de orgulho.Jorge, porém, ficara triste. E triste estavaainda agora, mais triste do que, se, tendo re ¦cebido reprehensões em vez de prêmios, fos-se apontado como o mais vadio do anno.

Ninguém viera assistir á sua victoria...Nos outros annos, vinha sempre seu pai,um velho que chorava como uma creançaquando beijava o filho, ao fim desses dezmezes de separação. E Jorge lembrava-sedas perguntas sem conta que lhe fazia então,das noticias que pedia da mamãe, e da ma-ninha e dos animaes domésticos, e dos crea-dos, e de toda aquella vida da casa, tão co-nhecida e tão profundamente amada... Mas,desta vez, ninguém viera. Pela primeira vez,passara Jorge, no immenso e frio dormito-rio do collegio essa primeira noite de srfafelicidade annual.

E ninguém vinha! Todos os companhei-ros sahiam. No sagnão, iam diminuindo asrumas das malas e das canastras. Poucosalumnos restavam... Ninguém vinha!—Jorge fechou o rosto nas mãos e desatou achorar.

De repente a voz de um bedel gritou:—Numero 36!Era elle! Jorge voltou-se, de nm salto,

correu, já certo de ir ver o pai, já esquecidodo quanto soffrera, já prompto para se ati-rar, como um louco, de encontro ao peit»do velho. Mas deteve-se, assustado. Qaemo vinha buscar era um desconhecido—umhomem alto e magro, de physionomia dura,de gestos seccos, e de poucas palavras. Jor-ge desoediu-se do director e saHucom elle.Quiz interrogal-o. Soube apenas que o paiadoecera, e mandara pedir &o seu correspon-dente no Rio de Janeiro qne se encarregassede mandar para a roça o menino. Mais nada.

E nessa noite, num escuro e feio quartode casa de commereio, .Torce não. dormiu.Sentia-se tão só! tão só! Um presentimen-to cruel lhe enchia a alma de terror. E, demadrugada, quando o vieram chamar paratomar o trem. elle ainda soluçava com a ca-beca enterrada no travesseiro.

Com que alegria fizera em outros annosessa viagem! O trem voava, alucinadamente.Mas Jorge ainda amaldiçoava, achando-olento e aborrecido. E, respirando o ar frescoda mamhã, vendo as montanhas que paro-ciam galopar em sentido opposto ao dotrem, pensava nos beijos com que cobririaa face da mamãe, o no rodopio de júbilosupremo em que arrastaria a irmã, o nosdias calmos que se seguiriam...

Mas, nesta triste madrugada, até o céo eraoutro.

Chovia. Uma grande mágua cobria eafeiava a natureza.

As arvores molhadas, gottejantes, vistasde relance, parecia que choravam. Jorge,cançado da noite de insomnia, adormeceu,ao lado do caixeiro da casa commercial, quefumava indifierente, lendo um jornal.

Houve uma parada brusca do trem. Omenino acordou. O caixeiro sacudia-o. Ti-nha chegado. E foi com o coração batendoprecipitadamente que Jorge subiu para otroly que o esperava na estação e fez a via-gem, por aquella estrada tão conhecida—entre arvores familiares que guardavam emcada folha nma recordação.

Na porteira da fazenda, ninguém o espe-rava. A cancella rangeu soturnamente, sur-damente... Aquella cancella ! aquella can-cella de traves pintadas de verde, atravézdas quaes, nos outros anuos, costumava ellever o rosto ancioso da mama todo illami-

sua secretaria, larga e severa. Sobre ella,pregado á parede, o retrato do velho sorria.Jorge collocou sobre a mesa as recompen-sas de seu trabalho, como se quizesse mos-trar ao retrato do pae que não desprezara osseus conselhos.

Ma3 voltou-se ouvindo um barulho dechoro. Era a mãe que entrava, toda de lutoe que o abraçava dizendo :

Não temos mais ninguém neste mun-do!

Jorge aprumou o corpo, e, com os olhosenxutos e a bella face tranquilla, pergan-tou :

E então en. mamãe ? e então eu nãosou um homem 1

E havia na face e na voz desse menino dedez aDnos uma tal resolução e uma tal co-ragem, que a velha senhora, já sem chorar,teve nos lábios um sorriso de orgulho. Bei-jou a testa do filho. E traçando, com a mãodireita, sobre elle, uma cruz, murmurou :

Tu és um homem, meu filho ! Deus teabençoe, me» filho !

OlAVjO Bilac.¦ _m O __3ti m—Aonde vae d. Donüòn eom tanta pres-sa?... *

—Vou na Attractiva comprar um dos no-vos cintos antes que se acabem !!...

Caxias, 45.Está para haver o diabo... Ho-tpas

de graça sobre medida á escolba dofreguez.—Rua do Cabugá n. 12, 1.°andar.

Festa do Cabo,. . , . Domingo, 29 do corrente, vai ter logar aedispuz-me a partir para nao contrarial-o. I ST8LT_aa festa de S. Sebastião, na cidade do

cfn memoriamAo Oscar Brandão,

lia muito que minh'alma ostenta a veste escuraque o pezar lhe atirou n^m dia de desgraça.?Ha sauito que o meu vulto é sombra que perpassasem saber o que quer e, attonito, pracura.

Ha muito que eu me sinto apenas a figurade um fúnebre sceuario. £ a magua que me enlaçanasceu por ter perdid»aqmella extranha graçados alhos da mulher qme foi minha ventmra.

Depois delia ninguém. Ninguém mais depois delia.Das mulheres que amei foi certamente a estrellaque brilhou ua mini. alma, esplendida e sosinha...

Qutnt me dera morrer, s»bir _. mesma altmraque a. saa alma subio naquella noite escuraEj_ que eu chorei, de certo, as lagrimas que tinha !..

Recife.M_L_riiR_, Duakte.

nado de um sorriso, e a cabeça fulguranteda irmã em que os cabellos louros brilha-vam como o resplandor de um anjo!.,.

Entrou. Dentro do S9U coração de crean-ça. já a verd .de terrível estava palpitante.Já o seu cérebro de dez annos adivinharatado...

Por isso não teve uma palavra, quandoviu, toda coberta de luto, a mama que lheabria os braços chorando.

Precipitou-se nesse adorado seio, tremen-do, com soluços que o afogavam.

E, cocas, ao eeu lado, a maninha tambémchorava, Jorge, como um homem feito, co-meçou a acariciar-lhe a face, dando-lhe bei-jos, dizendo-lhe palavras doces, que, d'ahi apouco, faziam a menina sorrir, na sua in-consciente alegria de seis anuo?,.,

é

Carbolina Wer-ííísck. — Vende-seaas> principaes drogarias e pharmaciasdesta capital.

Está para haver o diabo... Ternosinteiramente grátis.—Aliaiataria So-ciai.—Rua do Cabugá n. 12, 1.° an-dar.

A morte de Silva JardimA propósito das ultimas erupções do Ve-

suvio, O Paiz publicou a carta abaixo trans-cripta, endereçada ao sr. Aldindo Guanaba-ra pelo sr. Joaquim Carneiro de Mendonça,actual membro do nosso corpo Consular, tes-tem unha da horrorosa morte de Silva Jar-dim, em 1.° de julho de 1891: ,

« Eín 1891—con abbastanza èã ai son di queimelallo portentoso—não era eu cônsul ainda,achei-me em Paris, onde também se achavao Jardim.

_Qrfedio"""o e__ij_an__5i--oosiq-ronrp*. -__-»~«_o-nheceste, não o procurei, aguardando oacaso de um encontro. De facto, uma bellatarde, por volta das 5 e meia^ esbarrei comelle que sahia do café Geusset e ás 7 jan-tavamos em um dos melhores restaurantescios boulevarás. Não ta preciso dizer que anossa palestra do jantar foi, em geral, umaescavacação completa nos leading men quedirigiam a Republica... Bellos tempos, meucaro.

Desde esse dia nunea mais nos separa-mos. Passávamos juntos a maior parte dotempo e assim vivemos longos mezes.

De uma feita, tendo o Figaro, como' decostume, publicado uma tolice qualquer so-bre o Brazil, resolvemos, eu e o Jardim,como _\í o havíamos feito de outras vezes éem ontros jornaes, restabelecer a verdadedos factos, e conseguimos is3o depois deum opiparo jantar no Durand, para o qualconvidei dois salisseurs de papier da redac-ção, cujos nomes não me lembram mais, e oRajon, secretario de mme. Adam e da snaNouvelle Revue, mais tarde deputado nãome lembra também por que departamento.

Foi nesse jantar, que communiquei aoJardim que partia em excursão pela Suissae Itália, e pretendia mesmo ir ató á Grécia.Inútil é dizer que o plano dessa viagem oenthusiasmou; e o Jardim pediu-me queadiasse a partida por oito dias, o tempo pre-ciso para pôr em ordem os seus negócios,porque partiria commigo. De facto, ao fimdo prazo pedido,partíamos juntos.

Depois de percorrer a Suissa, ao partirpara a Itália, deu-se um incidente que nãodeixa de ser interessante, pois teríamos muitoprovavelmente perecido, se não tivesse eu,áultima hora, á noite, alterado a rota da via-gem : o trem em que devíamos seguir paraa Itália, por Bale, ao atravessar uma ponte,esta foi abaixo com ele, precipitando í,odo ocomboio no rio, de nma gr? ide altura, mor-rendo todo3 ou quasi todos os passageiros.—Caramba, seu Silva, que sorte ! Do queescapamos nós ! Bem me bateu a paquera—disse lhe en, usando a phrase dos caipirasdas minhas alterosas montanhas, ao pas-sar-lhe o jornal que noticiava o d.sastre—que não seguissemos aquelle rumo. ..

—E' verdade ! Mas, qual historias ! Em seestando com você não ha perigo : você óguiado por uma bôa estrella...

Como elle se enganava! Confesso quenão atinei nunca e nem indaguei delle a rá-zão de semelhante dito.

Afinal, depois de rumote avout por qua-si toda a Itália, chegamos a Nápoles, deonde devíamos reguir para a Grécia, parao que encomméndamos as. passagens, nomesmo dia da chegada, em um bom piros-cafo dos que fazem a travessia pira a ve-lha Hellade. Vista Nápoles no que a cidadetinha de mais importante, fomos visitar oAmérico de Campos, nosso cônsul alli, comquem jantamos no dia seguinte no bello ar-rabalde de Posillippo.

A&i, em meio da palestra, dis3emos-lheque iríamos no dia seguinte visitar Pom-péa e fazer a ascenção do Vesuvio. Ameri-co de Campos advertiu-nos que era um pe-rigo a subida ao vulcão; que o observato-rio publicara naquelle dia mesmo um avisode que a ascenção ao Vesuvio não era, da-quella data em diante, isenta de risco, poisque se annunciava uma verdadeira erup-ção, coisa que não se dava havia treze aa-nos. O Jardim e eu não ligamos grande im-porfcancia ao aviso. Em verdade direi queno Jardim havia a ausência completa dessesentimento que se chama o medo, factoexuberantemente provado em mais de umaoccasião, e de que elle não tinha, aliás, a me-nor consciência; quanto a mim, declaro-te ápuridade e abertamente, meu caro Alcindo,que naquella época, dotado de um organismode raro vigor e gosando de invejável saúde—muito diversa, ai de mim! do que hojesou, arruinado physicamento pelas peregri-nações, por dever de officio, em logares in-hospitos—não fazia igualmente bem umaidéa do que era aquelle sentimento. Reco-lbemo-nos. pois, muito tranqnillos ao hotel,onde inuito de industria, na obsessão do ma-

fnifico espectaculo que geria urna erupç4°

o Vesuvio, tomamos um arqplo aposentqcujas janellas davam para a famosa monta-nha, a fim dè tel-a sempre em vista, para ocasfo de uma snbitariea e inesperada activi-dáde 4o ytjição. Estávamos decididos asu-bir.

gellado por terrível pesadello, 6m que sóvia abysmo3, cavernas, despenhadeirosfogo ; e acerescentou : <Emquanto isso meacontecia, levei muito tempo sentado nacama a admirar a placidez com que dor-mias.»

Consultei o relógio e verifiquei que ha-viamos perdido o trem, o único trem quediziam haver de manhã para aquellas ban-das, e isso com grande gáudio meu, poisnão me sentia disposto a affrontar o terri-vel calor daquelle dia em uma subida aoVesnvio. Mas o Jardim, com a idéa fixa dasubida, não sei porque diabo veiu a saberque havia um outro treme insistiu que seandássemos depressa conseguiríamos talveaapauhal-o.;jFoi o que fizemos. Saltamos em um carro

cujo cocheiro teve da esfalfar as pilecaspara chegarmos á estação a tempo somentede saltar para o trem já em movimento.Chegamos a Pompéa por volta de S horasda manhã e gastamos todo o dia em percor-rela, esquadrinhando-a, admirando-lhe mi-nuciosamente as bellezas, e guardo ainda aimpressão da casa de Marcns Lucrecius, omaí^- onnl«nto da velha urbs destruída, eda idéa nitida de conforto que já patentea-va naquella época o interior desse palácio.

A's 4 horas da tarde, finalmente, puzemo-nos em caminho para o Vesuvio, montadosem duas pilecas completamente na espinha,que a muito custo nos levaram até um ter-ço do caminho, mais ou menos a meio ki-lometro de Boros Frecase, subindo d'ahi apó por um trilho em zig-zag, muito ingremp,feito de lava endurecida britada, até a partefirme da cratera. Fizemo-nos acompanharpor um rapazito de 18 annos para nos tomarconta dos animaes; e este rapazito, nmavez chegado lá, entendeu subir também,pela curiosidade de ir a um logar onde nun-ca fora. Era a primeira vez que subia.

Foi o único que subiu comnosco. Essahistoria de gu:as, cadeirinha, etc , que porahi circula, é inteiramente falsa. E' verdadeque encontramos a meio caminho uns tan-tos homens armados de páos ferrados e cor-das, de que se servem para guindar morroacima os alpinistas que não têm confiançanas próprias pernas, e que nos ofFereceramos seus serviços; mas nós dispensamol-osde bom grado. Fomos sós com o rapazito.

Ohegados á cratera, encontramos na par-te endurecida e esfriada um nicho de bio-cos de lava, onde um velho italiano, decerca de setenta annos, vendia refrescos ealli nos sentamos para descansar da penosaascenção. Ficamos alguns momentos a go-sar do espectaculo indescriptivel qua senos ofFerecia de perto, ainda que eu fizessever ao Jardim que a nossa estada alli já nãoera sem risco, porque eu estava convencidode que mais dia menos dia, mais hora me-nos nora, a erupção se daria violentamente,como se deu e como se está dando agora.A quarenta metros de nós, daquella formi-davel chaminé de trinta metros de diame-tro, grossas columnas de fumo, muito negroe muito espesso, sahiam com enorme Ira-gor, lavadas para o lado opposto em que es-tavamos pelo vento que soprava rijo; deminuto a minuto o denso nevoeiro formadopelos turbilhões de fumaça abria-se ao nivelda cratera, fazia um claro de fogo e massasde lava fundida derramavam-se, transbordando, pela encosta do -morro, para o ladoonde era levada a fumaça.

De repente, Jardim, que, como vês, não sedemorava muito tempo parado, disse:

—Vamos veraquillo lá dentro. Em um ins-tante, teremos visto o que nunca ninguémviu./

—Pois válá...E seguimos a passos accelerados para a

-cratera--apezar d___enteirarmQS__os__saDatosem massa' sulphurosa e bastante quente.Abeiramo-nos da bocea fumegante do vnl-cão e vimos realmente o que ninguém nãovio nunca. Mas nesse instante também ma-nifestou-se o periodo critico da erupção ; osolo foi todo sacudido em um convulso tre-mor e eu, voltando-me, para Jardim disse-lhe:

—Estamos mortos, seu Silva, recua!—E' verdade... respondeu-me.E recuávamos, quando o solo fendeu-se

por detraz dos seus pés e o pedaço desaggre-gado desabou para dentro, arrastando o meupobre amigo. J ardim levou as mãos aos ou-vidos, conservando o guarda sol nas mãos edesapparecen sem um grito, uma palavra,uma manifestação qualquer de medo ou dedor.

Entre o cahir na cratera e o ser fundidoaté os ossos deve ter medeado cerca de meiominuto. Eram, mais ou menos, sete horas eum quarto da tarde, pelo meu relógio, queeu consultara pouco antes.

A mim, que me achava em logar mais pe-rigoso, por mais elevado e portanto de maiorpeso, suecedeu que a parte rachada pelalenda que se rasgara entre as minhas pernasabertas pelo movimento de recuo, movimen-to que me foi de vantagem, não desmoro-nou logo e me deu tempo a tentar salvar-me,ainda que sem esperança. Consegui sahir dafenda e quando, de gatinhas, me levantavapara fugir, uma forte sacudidela no pulsodireito fez-me cahir de novo : era o rapazi-to que pas3ava a correr e que fizera aquillona intenção de ajudar-me, arrastando-me eque, entretanto, me podia ter matado, fazen-do-me retardar a fuga para logar fora de pe-rigo.

O rapazito, que estava alguns metros atrazde Jardim, ficara no primeiro momentocomo que petrificado com o susto; mas vol-tando, em vez de correr para traz em linharecta, meia distancia para o ponto firme,voltou, por acaso, pelo mesmo caminho quetínhamos percorrido.

Quando cheguei ao nicho do velho, a sal-vo, apenas tive tempo de me voltar para verdesabar para a cratera todo o terreno emderredor 15 metros do logar onde tinha ca-hido.

Podes crer, meu caro Alcindo, que conser-vei em todo este desastre a mais completacalma, não tendo logo a certeza da morte doJardim, porque, havendo elle cahido ao mos-mo tempo que eu, pensei que lhe tivesse sue-cedido o mesmo que a mim. Fui desilludi-do pelo velho italiano —um typo muito alto,muito magro e de barba toda raspada —.que me disse com a maior frieza e serenida-de deste mundo, como se nada houvesseacontecido de maior : —Vi tudo. O outro jávirou lava e pensei que o senhor também ti-vesse ficado lá dentro.

Facilmente, meu caro amigo, imaginarása minha dor.

Ha, entretanto, em toda esta dolorosa his-toria um ponto que é preciso que fique bemclaro, de uma vez para sempre.

Por innumeras vezes tem me chegado aosouvidos a tresloucada supposição de muitagente, que attribue a morte de Silva Jurdima um suicídio. Nada mais falso, nada maisdesarrazoado n'este mundo. Posso-te ga-rantir, meu caro amigo, com a mais plena eabsoluta certeza, dada pela mais intima,constante e expansiva convivência, que nun-ca essa insanidade passou pela cabeça deJardim. Ao contrario, nunca de3ejon tantoviver. Em optimas coudições de corpo ede espirito, a estadia de Jardim no velhomundo tinha produzido nelle o effeito detransformação que v. muito e melhor do queeu conhece e que sóe dar-se com todos oshomeDs capazes de ver e observar e queaprendem em uma viagem mais do que nosmelhores livros do mundo, verificando ãevisu os erros do que leu, polindo o seu crite-rio, revigorando a sua vontade, apparelhan-do-se para luctar melhor e melhor vencer.

E Silva Jardim não desejava outra cousasenão justamente viver e vencer. _

Era um forte e um audaz, e foi justamen-te essa audácia que tão desastrosamente avictimou • „

CaboO rvdm. vigário, João B. de Araujo, tem

envidado todos os esforços para que a so-lemnidade tenha este anno o mesmo brilhan-tismo dos demais ann.03.

Está assim organisado o programma:Pelas 6 horas da.manhã, missa resada, em

intenção dos' auxiliado.es da festa.A's 7 horas, missa conventual.A's 11 horas, missa solemne celebrada pormonsenhor Lopes, tendo como acolyto dois

Sacerdotes e mestre de ceremonias o rvdm.vigário Araujo.

Sob a regência do dr. M. Siqueira, umagrande orchestra executará a Messa domaestro L. M. Smido, partitura escolhidapelo rvdm. vigário.

O Lauãamus, cantado pelo dilettante te-nor A. Sazzi, é o de composição do maestrobrrsileiro dr. Abdon Milanez.

Ao evangelho será entoada a Salve Marian. 2, de composição do dr. M. Siqueira.

Oecupará a tribuna sagrada o pregadorvigário Augusto Silva.No offertorium, a orchestra executará, om

primeira audição, o Prelude Religieux, decomposição de mme. da Grandral, instru-mentado pelo sr. Jouteux.

Terminada a miss-, a orchestra fará ouvira apreci .da Preghiera do maestro L. Smido.

A'8 5 horas da tarde haverá procissão eao recoll_9r será ouvida a palavra do viga-rio An gosto Silva, seudo antes executadauma Oratio.

De conposicão do professor Santino, can-tar-se-á o Te Deum Lauãamus, acompanhadoa orchestra e órgão.

Os -d"*os serão cantados pelos srs. A. Suz-zi e Fernando Jouteux.

Finda a solemnidadè será queimado umgrande fogo de artificio.

Além dos tvens de 6 horas e 7 20 da raa-nhã, para o Cabo, a companhia Great

"Wes-tern expedirá outros trens, conforme o an-núncio.

¦i 1111 _—¦—JViinha bôa mamãe, sabe o que eu que-ro que me offereça como prenda dos meusaanos?

—Não, meu bem, o que é?I—Um dos lindos cintos que só se vende

na Attractiva.Caxias, 45.

Está para haver o diabo... Não seassustem é a alfaiataria Social, á ruado Cabugá n. 12 Io andar que dá costu-mes finíssimos de casemira inglezacompletamente grátis.

Do Pará ao Rio em tres dias' A Provincia áo Pará publica uma extensa

noticia sobre a proposta que os srs. dr. Ray-mundo Pereira da Silva, engenheiro brasi-leiro, e o capitão Arthur Schrisdelar, indas-trial e capitalista norte americano, apresen-taram ao governo daquelle- estado para aconstrucção de uma colossal estrada de fer-ro que, partindo do Pará, ligue todos os es-tados do norte á capital da Republica.

O desenvolvimento total da rede proje-ctada, cuja concessão, além do território doPará, será opportunamente solicitada aoCongresso federal e aos estados directamen-te servidos, é approximadamente de 4.060kilometros, sendo:

Linha tronco entre Belém e Pirapora,2.470 ; ramal para o 'Alto Xingu, 350; ramalpara o Guruoy, 270 ; ramal para o Parnahy-ba (Santa Philomena), 180; ramal para oRio Preto (Formosa), 290.

A Provincia do Pará termina assim a suainteressante noticia sobre a empreza:

«Sendo a extensão da Estrada de ferrocentral do Brasil de 1.011 kilometros entre oRio de_ Janeiro e Pirapora, 'a distancia del_el-m ^io .j_^ro~*Berar- uo J.i j i> KUOme-ro!?approximadamente, o que permittirá redu-zir-se o tempo de viagem entr« as duas ca-pitaes a 72 horas, ou tres dias completos,dando-se aos trens de passageiros velocida-de commercial não snperior a 48 kilometrospor hora.

A distancia por mar do Rio a Belém é de2.293 milhas. Mesmo em viagem directa, porvapores de marcha constante de 16 milhaspor hora, serão necessários seis dias para ostransportes de um ponto para outro e istoseria um ideal, não muito facilmente attin-givel.

As conseqüências que a realisação de umatal empreza traria não só para os estados di-rectamente servidos em particular, comopara toda s nação brasileira, são taes e tãoevidentes, qne se torna excusado salien-tal-as; cada um de nós sente qne somos po-bres e fracos, quando habitamos o solo maisopulento do mundo e já formamos uma fa-milia de mais de vinte milhões do almas,simplesmente porque vivemos esparsos eisolados. O nosso maior inimigo é a dis-tancia.

A execução deste projecto, segando nosinforma o dr. Perei.a da Silva, poderia serlevada a eff-ito em seis annos, sendo umanno para estudos e cinco annos para aconstrucção propriamente dita, a qual seriaatacada simultaneamente de Belo ti para osul, de Pirapora para o norte, e de Formosado Rio Preto para Porto Franco do Rio doSomno, de onde as obras seriam immediata-mente atacadas em direcção a Belém e emdirecção a Pirapora.

O capilal da empreza seria de 70.000.000de dollars, correspondente a 210.000 contosda nossa moeda, ao cambio actual.

Entretanto, o que parece por emquantoresolvido — em virtude das diversas confe-rencias realisadas entre o dr. Pereira da Sil-va, o dr. Augusto Montenegro e o senadorAntônio Lemos — é a construcção das li-nhas que fazem objecto da proposta apre-Sentada ao governador do estado e por esteacceita, com a condição de snbmettel-aao rejerenãum do Congres3o, em sua pri-meira reunião, as quaes, como dissemosacima e como se verifica facilmente, con-stituem iLoladamente uma rede de cara-cter puramente estadoal, com elementospróprios de vida e vindo incontestavelmen-te prestar ao Pará inestimáveis benefíciossob todos os pontos de vista, ainda que fi-que circumscripta aos limites do seu terri-torio.

Para a execução desta rede acha-se járeunido em Nova York, segundo os tele-grammas recebidos pelo dr. Pereira da Sil-va, o capital necessário, que monta 27.500.000 dollars (82.500 contos, moedabrasileira), esperando apenas o syndicato acommunicação de que a proposta foi defi-nitsivamente acceita para ser incorporada áempreza e a approvação do Congresso doestado para serem iniciados os estudos.-

meus antigos companheiros que na grane emaioria são curtos de intelligència, cobar-des e ingratos.

Está para haver o diabo... Não éhistoria... é verdade... na rua do Cabu-.gá n. 12, l.o andar, dá-se costume-, c}e

graça,

& economia de alguns reaes pode perdervossa familia, que definha aqui, ao passo queno Hotel Motta em pouco3 dias tel-a-eis sal-va.

Um anarchista de fama, autor de variasobra?, Lauren Tailhade, renunciou publica-monte ao culto de idéas criminosas e incon-fessaveis, ao exercicio de bombas devasta-doras e assassinas.

Confessou publicamente os seus erros,batendo no peito e fazendo acto de con-tdeção.

Os propagandistas, seus correligionários,estão estupefactos e envergonhados dianteda resolução do chefe que dizia, depois depraticados os attentados nefastos dos anar-chistas: « Qae importam vagas humanida-des quando o gesto é bello ?»

Tailhade fez a sua abjuração por inter-médio do Gaulois, escrevendo ao seu dire-ctor, o sr. Meyer, que também abjurou assuas crença.3 religiosas, numa carta, em quege 1| entre outras cousas o seguinte ;

« A baixeza, a fealdade, a mosarçlnhariade certos meios onde est-jvs. ônvolvido, oscontactos desagradavçia, a promiscuidadecom imbecis de toda espécie, tudo isso deu-me o desejo, ardente de só trabalhar para a.*rte e ò bello.

Revesti-mo outr'ora do nome de anar-çjxista, mas arrependo.-m,9.. ^au^QiW QS

—Quaes são as qualidades müagrosauiecCte curativas de Garanhuns?

—As comidas sadias no Hotel Motta, aágua e o clima.

—o—'Hontem recebemos osta carta:« Amigo Balthazar Pereira. — Rogo-lho o

obséquio de mandar distribuir o. 34$ qteincluo, pelas viuvas pobres protegidas á'AProvincia, pedindo-lhes de rezarem por ain ade M. J. D. — Do amigo e creado obrigado—H.L.*

Distribuímos a esmola, em parcellas de2$000 ás sras.. Rita da Co9ta e Silva, Frar-cisca Eagenia de 4.1buquerque, ErnilianaJosepha do Carmo, Francisca Leopoldina deLima, Theodolinda Alves do^ Santos, Anto-nia Maria do Espirito-Santo, Luiza Benedic*ta Fernandes, GoUhermina Ferreira Lins,Francisca Antonia de Oliveira, Bazilia Faus-«ta Guimarães, Maria Feliciana Lins, Ani__çda Silva, Ignez Mariada Coaceição, FelippeMaria do Sacramento. Maria Joaquina d; SDores, Rosa de Lima Leitão e Maria Dias.

—o—Um assignante dl A Provincia presenteou-nos com diversos exemplares do MontKy

bulletin of the intirnatiOndl burcau of thê ami-rican repüblics.

E' uma publicação volumosa, èscripta emdiversas línguas e trazendo sempre noticasdos suecessos políticos, administrativos onommerciaes, mais importantes dos paizeada America.

O nnmero mais recente que temos á visfae que corresponde ao mez de fevereiro ulti-mo, oecupa-se do congresso pan-americano,de um concurso litterario pau-'americano,e traz noticias sobre diversas republicas, ve -sando as do Brasil sobre a exportação docafé nos nove primeiros mezes de 1904 a1905, prêmios para o cultivo de maniçob",emissão de moedas de prata, decreto regu-laudo o trafego no Rio Madeira, exporta-ção de mineraes e as ferro-carris.

O Hotel Motta vantajosamente conhecidoestá habilitado a fazer commodos a qualqU. sfamilia por grande e exi gente que seja.

—0—Por portarias de 24 do cerrente o sr. dr.

governador do estado declarou vaga a pro-motoria publica da comarca de Afogadosde Ingazeira por não ter o bacharel JoeéAugusto Ribeiro assumido o respectivo exer*cieio dentto do praso que lhe foi marcadoe removeo para o alludido cargo o bacharelHerculano Lins Caldas promotor publico dacomarca de Serinhãem ; nomeou o bacharelFelippe Behicio da Fonseca Galvão, para ocargo de promotor publico da comarca deSerinhãem, marcando-lhe o praso de 15 diespara assumir o respectivo exercício, e exo-nerou a pedido o sr. Antonio Bello de Al-meida, do logar de avaliador do juizo nomunicipio da Pedra, e nomeou em sua sub •stituição o sr. Sebastião Tenorio Cavalcan-te Bastos.

—O—Os rvda. padres do collegio do Sagrado

Coração desta cidade, enviaram-nos o h. 3,anno V, do Boletim salesiano, que se publi-ca na Itália,

Agradecidos.—O—

O sr. Manoel Gomes Oarneiro ds Ounhs,estabelecido com loja de fazendas á rua Pri-meiro de Março n. 21, participeu-nos qap,tendo admittido como sócio o seu antigoempregado sr. Adolpho Ferreira Ramos, D-cou extineta a firma individual da mesmacasa—Carneiro da Cunha—passando o seti-vo e passivo á responsabilidade da nova ür->ma A. Ramos & C.

—o—Ao sr. João A. Alves Rosa e saa esposa,

d. Lsopoldina Alves Rosa, agradecemos aparticipação que nos fizeram, do nascimen-to, a 22 deste mez, de sua fi ha Lucilla.' ~_'õr'decrè-õ aGTZ' eto~eurren-B, uo çovemode Minas, foi nomeado juiz municipal dacomarca de Abre-Campo, nosso illustrecoestadano dr. Joaquim Daniel Pereira deMello.

—o—Senado dh Pernambuco — Effeetneu-sê

hontem a 23.* sessão, sob a presidência _oexm. sr. dr. Antonio José de Almeida Per-nambuco.

Estiveram presentes os srs.. Coelho deMoraes, Bezerra de Carvalho, José Osório,Albino Meira, Motta Silveira, RodriguesPorto, Francisco Correia, Antonio Pernam-buco e Pinheiro Ramos.

Foi lida, submettida a discussão e, semdebate approvada, a acta da sessão ante-rior.

O sr. 1.» secretario procedeu a leitura doseguinte expediente: 5

Uma representação do concelho munici-pai de Flores sobre a necessidade de aéeequiparada a cadeia desse município á cüyade detenção.—A' 3.» commissao.

Passoü-se ao expediente do sr. 2.° secre-tario.

Foram approvádos, sem debate, os pare-ceres ns. 30 a 32, da 5.a commissao, já im-pressos no jornal da casa, redigindo os pro-jectos da camára, deste anno, de ns. 5,9; e11, declarando o sr. presidente que opper-tunamente irão á saneção as resoluções res-pectivas.

Foi lido, submebtido a discussão e, semdebate approvado, um parecer da 3." com-missão, sob n. 33, requerendo informaçõessobre a petição de Sebastião José BezerraCavalcanti.

Leu-se, a imprimir, um parecer da 5.»commissao, sob n. 34, adoptando a resolu-ção iniciada na câmara pelo projecto n. 15.deste anno (licença de um anno com orde-nado á professora d. Idalina Porfiria doAmaral).

Não havendo quem quizesse utilisar-se da palavra, na hora do expediente, pas-sou-se á ordem'do dia.

Approvaram-se em 3.* discussão, não ha-vendo debates, o projecto da câmara, n. 14,deste anno, (créditos supplementares), sen-do enviados á 5.* commissao afim de os redi-gir.

Vem á mesa um parecer da 5.* commissaoredigindo dito projecto e,' dispensado daimpressão a requerimento do sr. Coelho deMoraes, foi submettido á discussão e semdebate approvado, declarando o sr. presi-sidente que opportunamente irá á saneção.

Exgottou-se a ordem do dia.O sr. 1.° secretario communica a remessa

á saneção, das seguintes resoluçies :l.a—Providenciando sobre a aposentado-

ria dos empregados públicos;2.»—Declarando pagar 10 róis por kilo o•sal de outro estado ou extrangeiro, quando

incorporado á riqueza deste estado ;j3.a—Fixando a força policial, para o exer-

cicio de 1906 a 1907;4.*—Autorisando a abertura dos créditos

supplementares.A ordem do dia de hoje é : 2.» discussão do

projecto n. 21, da câmara, deste anno etrabalhos de commissões.

PUBLICAÇÕES SOLICITADASem responsabilidade ou 'solidariedade

redacção)da

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Ao romper da aurora de hoje, augmentamais nma pagina no precioso albnm de suaexistência, p sr. Pedro de Palma Lima, poreste feliz dia regosijo-me fazendo votospara que datas como-esba se reproduzampara alegria de sens extremosos pais e doamigo que o estima.

_gecife, 2&—4—906.

Seu amigo,Azoimloinoína.

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uV.-ii-ã^ãmmmmmWamamtmiMLiJtSSSS^SSS^ ___9^__^_f_^_^^\

MUTILADO;,

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Page 2: A morte de Silva Jardimmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1906_00093.pdf · , -'-iilWW^f'''^^^^.'' ' " -? • _.;fyif__Mffiíf_..... -:, ' :¦;¦¦ \ -.¦ l^f,:.:. *. * "' "-' i-

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2 A Província ^~ Quinta-leirà; 26 dé Abril

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Regresso fio exercito

Peço-lhe que me mande um

rue de Sé-

Se lhe escrevo, é por causa de meu filhoqne tosse desde que voltou do regimento.Elle apanhou essa tosse durante o serviçomilitar, em conseqüência de uma constipaÇão descuidada. _

« Elle tosse todas as manhas durante nmabora- deita bilis e viscosidades que custammuito a se despegar. Depois do almoço ella8e calma um pouco.

Logo que faz frio, elle tosse muito mais;quando elle se põe ao quente, sente>_e-me-"hor e tosse menos. Excepto isto, vai Dem,tem bom appetite, O pai e a mãi nunca ttve-ram tosse ; não houve tisicos na família.

Tivemos uma amiga qne se curou como seu alcatrão.vidro.

Assignado: Maria Desnoix,Tresn. 125, Paris.

O pharmaceutico que recebeu esta carta a19 de outubro de 1896 mandoulogo o vidropedido. Passadas algumas semnas,MadameDesnoix tornava a escrever: «21 de novem-bro de 1896. Illmo. sr. Guyot. Quando meufilho tomou o vidro de alcatrão qne v. mcêmandou-me, não deitou mais bilis nem vis-cosidades e não tussiu quasi mais. Volta-ram-lhe as forças, e depois de ter continuadopor mais algum tempo com o seu excellenteremédio, ficou completamente curado.

« Aeceite os nossos agradecimentos. Ser-ihe-hei sempre muito reconhecida, porque

• começava a receiar muito pela saúde domeu filho, que precisa de gosar saúde paraganhar ávida. <

, .* < De bom grado autonso-lhe de publicarminha carta e nunca dexarei de recommen-dar o seu medicamento a todos aquelles•que soffrem dos bronchios ou do peito. As-signado: Maria Desnoix.>

Na verdade, o uso do Alcatrão Guyot emtodas as refeições, na dose de uma colherde chá para um copo d'agua ou da bebidaque se costuma beber, basta para curarempouco tempo a mais pertinaz constipação ea mais inveterada bronchite. Consegue-seaté ás vezes cortar e curar a ty_ica já bemdeclarada, pois o alcatrão faz parar a de-composição dos tubercnlos do pulmão, des-traindo os maus micróbios, causa d esta de-composição. E' simples e a realidade.

A menor constipação, se é descarada,PD de degenerar em bronchite. Por conse-quencia nunca é de mais recommendar aosuoentes de cortar a doença logo no começo,usando do Alcatrão Guyot.

Se qnizerem lhes vender tal ou tal pro-dueto em logar do verdadeiro AlcatrãoGuyot, NÃO COMPREM, E* POR LUCRO.Para se ficar curado das bronchites, dos ca-tarrhos, dás antigas constipações despreza-dis e a fortiori da asthma e da tysica é abso-lutamente necessário especificar bem naspharmacias que se' quer o VERDADEi.ROALCATRÃO DE GUYOT. E'feito com ai-

* catrão D'ÜM PINHEIRO MARÍTIMO ES-ÉECIAL que cresce na Noruega, é prepara-tio pelo próprio sr. Guyot, o inventor do ai-catrão solúvel, eis porque este alcatrão ómuito mais efficaz que todos os outros pro-duetos análogos. Para evitar qualquer en-gano, examinem bem o lettreiro: o do ver-dadeiro Alcatrão de Guyot tem o nome deGuyot impresso com grandes lettras e aassignatura d'elle impresso com tres cêres:roxa, verde e vermelha em atravessado, assimcoma o endereço: Maison Frére, 19, rueJacob, Paris. ,

U tratamento vem a sahir a 100 REISPOR DIA—e cara.

__________ ¦¦__ rx_---"

Programmada festa do glokioso s. sebastião da ci-

daob do Cabo, em 29 de abril de 1906

Pela madrugada de domingo, 29 do cor-rante, os sinos da matriz, despertarão osfiais, lembrando lhes que é chegado o diade serem entoados hymnos ao nosso glorio-Bo S. Sebastião.

,• A's 6 horas da manhã será resada umamissa em intenção a todos os fieis que têmConcorrido para o explendor da festividade.

A'a 7 horas será celebrada a missa con-jTôntual.

A;s 11 horas, entrará a missa solemne sen-eto celebrante o rvdm. monsenhor Josó de

' Oliveira Lopes, servindo de mestre do ce-remonial, o vigário João Baptista deAraújo.

Em observância as ordenações contidasno S. S. II, do Motu Próprio de S. Santidade,

¦ loi escolhida a bella partitura de nome, Mes-sj. in Sol, do provecto maestro L. M. Smido.

Uma grandej>rcb_es___arSQb_a_dkeccã_--_doÉte. M. Siqueira executará a partitura, cujosBolos estão confiados aos dilettantes, sr. A.Suzzi. tenor, e monsenhor Fernand Jou-teux, lasso.

O Laudamus, é de composição do mães-tro brasileiro dr. Abdon Milanez.

Antes do sermão, um distineto cultor daarte musical, entoará a Salve Maria n. 2, decomposição do dr. M. Siqueira.

Em seguida fará o panegyrico do gloriosoS. Sebastião, o reconhecido pregador, rvdm.Augusto Silva, vigário da freguezia de S.José.

Durante o offertorium será executado pelaprimeira vez o novo Prèluãio Religieux dacelebre componista mme. Da Granval, tre-cho especialmente instrumentado para anossa festividade por monsenhor Jouteux.

Depois do Agnus Dei, a orchestra fará ou-Vbr uma Preghiera do maestro L. M. Smido.

A' tarde, ás 5 horas, em solemne procissãosahirá a imagem do glorioso S. Sebastião,percorrendo diversas ruas da cidade.

Ao recolher, a orchestra executará umaOratio, sendo em seguida ouvida a palavrado mesmo rvdm. vigário Augusto Silva.

Logo após, entrará o Te-Deum Laudamuspresedido pelo rvdm. vigário.

A musica será a do Te-Deum Nossa Senho-fa ão Carmo, de composição do professorSantino Pinto.

Terminados os actos religiosos, terão co-meço os festejos externos, concluindo porOm grande fogo artificial.

No dia da festa haverá trens extraordina-dos.

Cidade do Cabo, em 25 de abril de 1906.A commissão.

míS ifalite» iH III 11 11 BI

çSnfernaío e Cxiernaíô.PARA MENINAS

Goyanna

Admitte alumnas24 E—

internas,Rua do Cond

semi-internas e externasa Boa-Vista—24 E

-<*::*-uma situada na D O RUAO edifício, construído segundo as regras da architectura moderna tem duas faces fronteiras:

CONDE DA BOA-VISTA N. 24 E, e a outra na RUA SANTOS MOREIRA.Consta de dons pavimentos: térreo e superior, ambos offerecendo amplas dimensões. . -. _Assim é que di-põe de 10 salas, medindo cada uma 50 palmos de frente por 30 de fundo, repartidas em salas de estudo,

dormitórios e um consagrado exclusivamente ao culto divino. Além d'isso, ha salas destinadas á aula de musica, á enfermaria,rouparia, lavatorios, etc, tendo a Directoria aposentos separados. , , . ,

Nas dependências do edifício, estão collocados, primando pelo mais rigoroso asseio, os banheiros, as retretas, salas paraengommados, quartos para creados e do lado opposto, em magnífica situação hygiefiica, encontra-se o grande salão para re-feitorio com capacidade para 200 talheres, a copa e a cosinha. _

Em certa extensão de terreno, próprio para as horas de recreio, destaca-se o jardim. ;O edifício que offerece accommodação para 400 alnmnas, é illuminado por 120 bicos de gaz carbônico, tem nas iacha-

das das escadas principaes, 4 bellissimas figuras symbolisando — A Consciência, A Fé* A Esperança e a Caridade.

A DntECTORA,

SiofUde de OliveiraAgradecimento

O abaixo assignado manifesta-sereconhecido ao illm. sr. José Fernan-des Nunes e sua exma. familia, aosillms. srs. Joaquim Campos, João Ru-fino da Fonseca, Antônio RamiroCosta, Manoel CafvaUieira, José Ar-t_mr Carvalheira e Frederico Carva-llieira, pelos desrellos dispensados du-rante a terrível enfermidade que vic-timou o distineto cidadão francezGaston Lucien. Maffey, digno sócio daacreditada casa commercial de Paris,O. Diechmann & C.; aos illustres f a-cultativos drs. Ribeiro de Britto,Adrião, Silva Ferreira e Alfredo Gras-par pelo interesse que tomaram ; áspessoas qne compareceram ao enterro,á imprensa diária pelas referenciasfeitas ao extincto ; bem assim tornaextensivos os seus agradecimentos ásconceituadas firmas commerciaes d'es-ta praça, Fernandes Nunes & G,_ J._T3-ii_R¦_-/-_ Ar, ü'r»ri_i<-nn_fí: ÇJ-,,—Bl-3_J___rCr __!-D.-

Costa & Filhos. Frederico & C, An-drade Maia & C, Fonseca Nunes &C,Albino Campos & Irmão, Paiva Ferreira& C, Nunes Fonseca & C, MartinsRodrigues, Andrade Costa & C, Bra-ga Sá & C, pelas exéquias mandadascelebrar ná igreja da Santa Cruz, poroceasião do 7.° di^do seu fallecimen-to ; não .esquecendo a colônia fran-ceza aqui residente e demais pessoasque assistiram aos referidos actos.

Recife, 25 de abril de 1906.Léon Munier.

Agente «or-sulaire deFrance.°—«_=_.<-.<____—

Grande queimaJoaquim Pessoa acaba de abrir uma loja

de fazendas finas e grossas, denominada«Casa Pessoa», sita á rua da Imperatriz n.26 e vende todas as suas mercadorias porpreços sem competencia; deixa de mencionaros preços porque seria por de mais enfado-nho ; convida, pois, ás exmas. familias a vi-rem dar nm passeio á rua da Imperatriz n.26, junto da Photographia Chie.

Joaquim Pessoa.Carroças e bois

Vende-se 3 carroças e 6 bois especiaesjuntamente todos utencilios.

A tratar na coeheira S. José.

GravataFazenda «ie café

Neste futuroso municipio vende-se umaimportante fazenda de café, distante 2 emeia léguas da cidade e estação de Gravatacom 40 a 50 mil pés de cafeeiros fruetifi-cando e grande quantidade de fructeiras dediversas qualidades, grande casa de vivendade pedra e cal e% diversas casas de morado-res, cobertas de telha, seccador de café e ar-mazens para o mesmo, excellentes várzeaspróprias para quaesquer plantações e boasmattas e capoeirões, magnífica agna emriachos correntes.

Para ver e tratar em Gravata com o sr.Joaquim Porfirio d'Almeida e para informa-ções no Recife narua do Imperador n. 63—armazém. s

Bel-_33_iíno Alheiro Pinto OsórioSÉTIMO DIA

Maximilla Eegueira Osório e seu filho, au-Sentes, José Gonçalves de Azevedo e seu filho, José. Gonçalves Pereira e sua familiaausente, Manoel Gonçalves Pereira e a fa-milia Pinto Osório, tendo recebido por tele-gramma a dolorosa noticia do fallecimentoem Lisboa, do seu querido esposo, pae. so-gro, neto, cunhado e tio BELARMINOALHEIRO PINTO OSÓRIO, convidam aosseus parentes e amigos para assistirem asmissas de sétimo dia que mandam resar sexta-feira, 27 do corrente, ás 8 horas da manhã, na egreja da Ordem Terceira da S. Francisco.

A todos que comparecerem a este acto deleligUo e caridade, confessam-se eternamente gratos.

Haverá salva para cartões,

Ao trust de estivasUrge que os chefes àoTrustãe estivas pro-

videnciem para que seja reposto o empre-gado dispensado do deposito, ao qual se at-tribuia o furto de mercadorias—, desde quea prisão de Antônio Francisco dos Santosveio desvendar tudo.

Será crivei que a classe de estivas com osseus lucros enormissimos, principalmenteapós a organisação de seu trust, não reparenma injustiça, deixando sem certa protec-cão nm empregado, digno em todos os sen-tidos 3

Rennam-se e resolvam fazendo justiça.Recife, 24 de abril de 1906.

Alguns mereieiros.

Bioycleta para senhoraGratifica-se generosamente a quem der

informações certas á rua Coronel Suassunan. 17 de uma que roubaram por meio de cha-ve falsa, do sabbado para o domingo de car-naval, na Mangabeira de Cima, cuia bicycleta com a marca Hartford com os pneumati-ços novos e toda em estaco de conservação.

Chama-se a attenção do pu-blico em geral

Na rua Padre Muniz, n. 3,1.° andar, frentedo mercado de S. Josó, no eorrer da Fa-brica Lafayette, tem uma pessoa que res-tabelece doentes do pulmão, em qualquerestado de adiantamento ; asthmatico, ainda

-latvootaao—q-tto- oojor »*ttfc_<j*ttí_5s______i _J y üJTJH-íiptjIaí' fô-bre de qualquer qualidade e sem applicaçãodo quinino; câmaras de sangue; utero ; rheu-matismo, ainda mesmo antigo ; gonorrhéa ;tuberculose ; grippe ; figado; baço e qual-quer outra moléstia; esta pessoa tem trata-do aqui na capital e em seus arrabaldes maisde trezentas pessoas.

Recife, 17 de julho de 1905.

Lipidação em bolsas para senhoraDe setim com lantejoulas de 15$000 por

10S000.Idem chagrin de 5$, 6$ e 8$000 a 3$, 4$

e 5S00O.De pellica com pedras de 12$ por 6S000.Carteiras de 8$, 6$, 5$ e 4$ a 6$, 5$, 4$

e 3$000.cfóz €?íortâa

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ÀttencãoConcerta-se espelhos, doura-se e bota-se

aço,

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Edm. Dantes Cabralengenheiro com pratica de 17 annos, en-

carrega-se de levantamentos de plantas enivelamentos, demarcações, divisões e ou-tros trabalhos de sua profissão.

Encontra-se no escriptorio rua das Cru-e s n.-32—1.° andar.

Aula pratica de inglezMr. Edward Owen Williams lecciona pra-

ticamente a lingua ingleza, pelos methodosmais vantajosos no curso nocturno do sr.Olympio Galvão, á rna da Palma n. 71 1.°andar, de 7 ás 9 horas da noute, nas quar-tas e sabbados:Preço 103000Pagamento adiantado.

¦< -am- t*- ¦

Dr. Hortencio de AzovedoEx-interno do hospital

Rio tle Janeiro. MedicodroH.

Residência—Rua Augusta n. 214.Chamados a qualquer hora por escripto.—Comprimidos" verüiifügEstes comprimidos vermifugo, além de ex-

pellir completamente os vermes intestinaes,ó um purgativo suave, tendo a grande van-tagem de ser tolerado pelas creanças e adul-tos.

ÚNICO DEPOSITO

cftíiarmaeia ^oa^LVisía18 Praça Maciel Pinheiro n. 18

Dr. Carlos Beccaricfflcóico veierinario

S. Sobustião dodo Hospital Pe-

Padaria AlmeidaRua do Commercio

CANHOTINHOO proprietário deste estabelecimento, sr.

Joaquim Henrique de Almeida acaba de ad-quírir uma casa para augmentar a mesmapadaria, acha-se agora installado num grandeprédio.

E' illuminada a acetylene e dispõe de umpessoal prompto e habilitado a servir compresteza e agrado a sua grande freguezia.

São muito apreciados seus produetos, no-meadamente as bolachinhas Martins Júniore Santos Dumont.

Ao commercioPessoa pratica, guarda-livros de algu-

mas casas commerciaes nesta praça, con-tinua a acceitar escriptas avulsas, como tam-bem incumbe-se de promover balanços, con-tractos, distractos, registros de marcae etc,encaminhando toda e qualquer petição parao Tribunal da meretissima Junta Commer-ciai.

Encarrega-se de correspondências, calculode facturas extrangeiras e outros misterestendentes ao commercio. Os seus trabalhossão por preço resumido e garantidos.

Para informações na rua do Livramenton. 27—loja.ACTGA^SÊ

A' chácara n. 49 á estrada da Ponted'Uefc_ôa ; a tratar na casa n. 26, de-fronte da estação da Torre.

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Poderoso medicamento para preparar otrabalho do parto, ajudal-o no momento,prevenir as funestas conseqüências de umamá posição do feto, e finalmente, para favo-recer o augmento do leite.

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ultimas novidades em modas e roupas bran-cas.—Livraria Contemporânea, rua Primeirode Março n. 2.

DO HOSPITAL PEDRO IISyphilis, moléstias do

PALMARESConsultório medicc-cirurgico

O dr. A. Ferreira da Costa Lima participaaos seus amigos e clientes que mudou a suaresidência para o alto da estação, antigachácara do coronel Franca, onde continuaa disposição dos que necessitarem dos seusrecursos profissionaes. Attende a chamadospara qualquer distancia.

Operações e tratamento de senhoras me-diante ajuste prévio.

Dr. Francisco ClementinoMEDICO ADJUNCTO

Especialidades :pulmão e coração.

Consultas de 1 ás 4 horas da tarde na ruaBarão da Victoria n. 19,1. ° andar.

Residência : rna d'Aurora n. 1,1.° andar.Acceita chamados a qualquer hora.

Clinioa-medico e cirúrgicaDO DR,

JOSÉ DE BÃRR«S FILHOConsultório e residência: rua Barão da Vic-

toria n. 65, 1 ° andar _j

Externato FluminenseRua. Marquez «3o Herval— G55

Ainda recebe alguns alumnos deambos os sexos. Provecto corpo do-

centoDirectora, G. Silva

CARUARU1Dr. Ladislau Cavalcanti, medico e opera-

dor, tendo fixado re idencia em Caruaru,á rua Coronel Porto n. 42, ofFerece seus ser-viços médicos ao publico, acceitando cha-mados para dentro e íóra do município.

Sementes de ManiçobaMendo de Sá Barretto Sampaio, ha seis

annos que faz grandes plantações de mani-çoba tendo começado a extracção da borra-cha com resultado satisfactorio.

OfFerece sementes do senmaniçobal á doismil reis o kilo, nesta cidade árua de S. Jor-ge n. 139 e no seu engenho Ro cadinho esta-ção de Catende municip:o de Palmares.

TamafmdõsCompra-se qualquer quantidade na Dro-

garia Silva n. 30, rua Marquez de Olinda.

Homoeopathia do dr. Sabino _m^_r.nhecida no estado: usae a homoeopathia dodr. Sabino e sempre ficareis curados.

IzabeíX DuncanParticipa a suas amigas e alumnas, que

de volta de sua viagem continua a leccio-nar ; para informações no estabelecimentode musicas do sr. E. Paiva—rua . Novan. 13.

Ex-delegado veterinário da InspectoriaGeral de Hygiene do Rio de Janeiro, recen-temente chegado a esta capital.

Especialidades: tratamento de callos doscodos dos cavallos, Esponjas velhas sem fo-go e manqueiras antigas; Febre vitellar(vulgo parto á cabeça das vaccas); Vaccascom garrotilhos escrofulosos.

Tambem evita a esterilidade das vaccas,garantindo 80 •/• no tratamento.

Pode ser encontrado na rua Thomé deSouza n. 2, hotel dos Viajantes, Lingueta.

Dr. Irnobio MarquesCirurgião do Hospital Pedro II tendo estu-

. dado cirurgia geral e dosórgãos genito-nrinatios nos principaes hos-

pitaes de Paris, continua a darconsultas de 1 ás 3 horas da tarde á rua larga

do Rosário n. 14RESIDÊNCIA RUA DE SANTA CRUZ N. 62 CHAMA

DO POR ESCRIPTO

MaríT SeverinaAssistente adjunta do Hospital Pedro II.Rua do Marquez do Herval (antiga da

Concórdia) n. 55.

EXPLORAÇÃO DH UM ORPHAOSahio afinal a sentença do juiz de direito

de Goyanna na debatida questão de extmo-ção de uma tutella cuja perda faz o deses-pero de um tutor que aceusa a mãe do tu-tellado de querer assassinal-o, aceusa o pa-drasto do mesmo de sevicial-o e elle própriovae se ficando na tutella de um filho e en-teado de assassinos e perversos que entre-tanto criam o menino são, gordo e robusto.

O despacho ultimo não se pode dizer queseja como o parto da montanha senão pelademora em sahir; no caso da montanha oprodueto foi um rato, diz a fábula, e no deGoyanna o parto foi uma montanha de...asneiras.

Começou o juiz dizendo que nunca se jul-gou incompetente para decidir sobre o pe-dido de pátrio poder etc. Entretanto, tendosido isto mesmo o que se lhe requeren, ellemandou que os autos fossem ao juiz muni-cipal, esperando assim decidir em ultimainstância e então seria aqnella garapa, acomesaina não se não acabaria mais e...viva a pândega 1

Felizmente o Tribunal superior desman-chou a manobra e mandou que e!!e decidis-se o pedid». O Aca. é de 2 de maio áo annopassado e até hoje, quasi um anno decorri-do, ainda se come e sa o Tribunal não puzeram paradeiro a isto on a fortuna tão trsba-lhosamente feita pelo sr. Lulú sa acaba oumorro gente de indigesião.

Felizmente para o menor José uma partedos seus bens não pode facilmente ser de-vorada, são as terrss dos engenhos Marianae 6'. Luís; si se metterem ... comel-as mor-rem de amarellos e não as acabarão.

Sobre o que ha um anno se dá com rela-ção a este negocio, a sociedade commercialcom um menino e a liquidação da mesmana qual o menor figurou perfeitamente deChrioio entre os dois... sócios ; a barba quefizeram no capital do sócio tutellaáo (coisa-do ! tão pequeno e já escanhoado !); o P«ga-mento dos 77 contos do menor com umascasas que os outros sócios não querem pelaquarta parte do preçojporque as impingiram;os empréstimos de dinheiro do orphão aparticulares ; o indeferimento do3 pedidosde especialisação da hypotheca legal; a talhistoria, das sevicias, tão apadíinhída pelo Icurador geral de orphãos, sobre isto a sen- Itença passa como gato por brasas, nem pa-laT»a.

Na parte em que o despacho trata ãe nie-ritis elle é de eternas luminárias.

Vejamoi.: (e isto vai com a pontuação doorigina ) estozi convencido âe que ; quem ela-borou oáec. 181, teve intenção ãe fazei o, ga-rantinâo os bens ãos filhos, danáo á mãe viu-va, os mesmos âireitos do seu pae, em quantoneste estado; jazendo perãel-os, logo que, con-trahisse segundas nupeios, isto é, se tornassebinuba, evitanão que um padrasto viesse ter, sebo seu poder, o seu eníeaão, desjructanâo osseus bens, conjunetamente com a mãe deste,que, pelo simples facto ão casamento, ficariasua pessoa e bens sob a administração deite se-gundn marião, sem poder, livremente, admi-ntstral-os.

Neste estado, diz ^o despacho e como estesempre se refere á pessoa ou cousa maispróxima, segue-3e qae este se refere ao es-tado âe pae e assim fica pelo despacho, re-solvido que mãe conserva os direitos de paeem quanto no estado âe pae. Uma mulherpae!

Isto nemMoliére imaginou.Segue o despacho: evitando que um pa-

ãrasto viesse ter, sob o seu poder, o seu enteado,âesfrucianão os seus bsns, conjunetamente coma mãe etc.

Ahi temos o padrasto desfruetando a mSe!Isto toca ás raias do incesto !

Continua o despacho: que, pelo simplesfacto ão casamento, ficaria sua pessoa e benssob a aáministraçáo etc. Sempre queríamosque o Mastodonte nos dissesse quem ó o su-jeito do verbo ficaria ; si é o que referindo-sea n_»ãe âesfmotaáa ou si ó sua pessoa e bens. _ .,

Continua ainda a sentença que não podiadeixar de findar com chave de ouro: Emvista, pois, do que venho derexpe der, ãe aceor-ão cornas disposições que regulam o casamento,sua,s conseqüências, os âireitos ãos pães e filhoseaboa razão, (quem é maluco e não tem sen-so commum não pode fallar em boa razão)nutra não pode ser, senão esta a verdadeiradecisão: (Isto parece verso com abuso de áo).

«A mãe que contrahe segundas nupeiasperde, cora relação aos filhos do leito ante-rior, os direitos inherentes ao pátrio poder ereadquire-os, porém, no caso de enviuvar».Isto é o are. 400 do proj. do cod. civil emelaboração, o jniz porém enxertou-lhe um ee tornou uma sandice a phrase correcta dofuturo código. A conjuneção e significa: eom-tudo, mas ; o projectò podia dizer: e readqui-re-os no caso âe enviuvar, preferio porém dizer:reaãquire-os porém no caso ãe enviuvar; onosso Poço ãe sciencia disse: e reaãquire-os po-rém ficando assim um mas porém que não ó oprimeiro nem será o ultimo que d'aquellapenna ha de sahir.

E, não se riam, os que nos lôem, o juiz deGr.yanna anda se gabando de ter dado umasentença macha, textual.

Basta por hoje, fica para outra vez a his-toria de uma aranha caranguejeira que en-golio á noite nma rola hambnrguezae aber-ta pela manhã a canivete, ainda tinha vivaa presa engolida que escapou e hoje faz asdelicias dos habitantes da praia de S. Fran-cisoo, em Olinda.

22—abril—906.Utn óbservaãor.

fiorrorGRANDE INCÊNDIO

NO

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proprietarios desta importante cartsem a subida honra do commnnicar

em geral e ás exmss. familiasum stock de tres a quatro mil

saccas de carvão permanente em nosso ar-mazém e continuando a receber constante-mente enorme quantidade directamente daRUSSINHA, GRAVATA' E ANTÔNIOOLYNTHO, julgam achar-se em condiçõesde servir os seus numerosos fregnesc-s me-llor do que outra qualquer casa n'esse ge-nuro, pois para isso conservamos agen'esespeciaes por conta de nos_-a ea^a nos cen-tros do estado encarregados dos nossos for-necimentoSj.o compréhendéndò mais quo osnossos carregadores teem de entrar no inte-rior das casas para despejar o carvão, perisso só admittiraos empregados de inteiraconfia.ça, e assim garantimos aos nossosfreguezes, não i.ó a superioridade de nossoartigo, com presteza e sinceridade e pr.. ços03 mais resumidos, tornando-se portantoesta casa uma das primeiras deante de su.iscongêneres. Vendemos, pois, saccos grandescontendo quasi barrica e meia de carvãograúdo, pesado e de primeira qualidade portodos os preços.

Confiados na valiosa protecçao do publi-co e das exmas. familias do bairro da Boa-Vista, vimos mais uma vez pedir-lhe paradar-nos a honra o a preferencia de ondere-çar-ao3 os seus pedidos, pelo que desde jános confessamos summamente gratos. Dosetc.

ouza Filho & G.di ^

0 rei da boceaAutorisadó pela exma. inspectoria geral dePernambuco em 1896, este santo remédio ti-ra em um momento toda a dor de dentes, do-res de cabeça, nevralgias, pontadas e doresdas cruzes. Cada frasco 2$0Ü0, vende-sena pharmacia Pinho á rua Nova n. 51 e dro-garia Guimarãos Braga, á rua da Cadeia.

Seu autor acaba de chegar da Europa on-de deixou o seu grande deposito do maravi-lhoso Rei da Bocea, na pharmacia Lima eRamos largo dos Lovos n. 3G—Porto ; seuautor o sr. Justino José de Souza tracta dorheumatismo, siphylis e feridas as mais anti-gas pode ser procurado até meio dia noHotel Brasileiro

Eua Thome' dô Souza B.eifo

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Deposito geral: Drocaria e pharmacia no-^pobres,ruaI_arga do Rosário n- 28. A' 3_.es

da nas principaes drogarias. .

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Com grande pratica de sua profissão, ac-ceita chamados para fora da cidade. Resi-dencia—RUA PAULINO CÂMARA N. 5,antiga CAMBOA DO CARMO.

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gem onde adquerio novos conhecimentoshydrotherapicos, trata de todas as moléstiaspelo systema Kneipp o mais adiantado naFrança. Ha banhos especiaes, para debellarem pouco tempo diversas aftecções: rheu-matismo, paralysia, erysipela, dartros, bron-chite, febres, concreções das vias urinarias,cancro, doença das senhoras e variola, (be-xiga) sendo no começo da febre, cura-teem 6 dias e em estado de erupção em 12dias. Pode ser procurado á rua da Jt*enha n.5, 1.° andar de 11 ás 2 da tarde.

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Dr. Soares de AvellarMedico adjunto da clinica de olhos do

hospital Pedro II, ex-interno do hospital deSanta Isabel, na Bahia, das clinicas: de mo-Iestias dos olhos do dr. Ribeiro dos Santos ecirúrgica do dr. Lydio de Mesquita.

Consultório: Rua Nova n. 19,1.9 andar.Consultas todos os dias de 1 ás 4 horas da

tarde.

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Medico adjunto do hospital Pedro II.Especialidades—partos e moléstias de se-

nhoras.Consultas de 1 ás 4 horas da tarde na Pra-

çà da Independência n. 16, 1.° andar.Residência: — Rua da Saudade n. 9.Acceita chamados a qnalquer hora.

Dr. João RangelParticipa aos seus clientes que têm horas

marcadas para tratamento, que nao se obri,gamais a attendel-os nas horas combinadase sim pela ordem de chegada ao gabinete, ex-ceptuando aquelles que pagarem adiantada-mente o tempo que tomarem para serem tra-tados, fig. quaes serão attendidos na horaexacta que lhes tiver sido designada, perden-do o direito á importância paga se faltaremsem prevenir.

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Ex-interno dos hospitaes: S. João Bap-tista de Nictheroy, Brigada Policial, Mari-nha e Escola Correccional Quinze de No-vembro de Rio do Janeiro.

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Residência rua Coronel Suassuna n. 144.Chamados poreseripto

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Armagillo de LoyolaCirurgião-dentista

formado pela _?acui_dadb de medicina daBahia e pelo post-graduate

school de philadei-phia(u. s. a.)——<'*-__-frfrCJMOI.-i

De volta de sua viagem a America do Nor-te onde diplomou-se pelo Post-GraduateSchool de Philadelphia, e foi auxiliar de cli-nica dos notáveis dentistas drs. John, (tra-balhos a porcelana) William Marsh, (aurifi-tações) Robert Seymour, (chapas a ouro,alumínio, metal fusível e vulcanite) e FredPeezo, (coroas e Bridge-Work) ; tem o seugabinete á rua da Imperatriz n. 82, íl? andar—onde dá consultas da3 9 da manhã ás 5 datarde.Especialidade :

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Do Hospital Pedro II

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E visto como apparece no mercado bola_chás de igual marca, mas de muito inferiorqualidade, chamo a attenção dos meus nu-merosos freguezes para que não se confun-dam, exigindo sempre as verdadeiras quese fabricam especialmente na PADARIAALMEIDA

Alerta 11Não se confundam ! Só na

PADARIA ALMEIDADE

Joaquim Henrique d'AlmeidaEÍV1 CANHOTINHO

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Tendo pedido exoneração do cargo de en-genheiro das obras do porto do Reciíe, paradedicar-me exclusivamente aos interessesdo meu escriptorio de engenharia e architec-tura, aviso aos meus amigos e ao publico,que sou encontrado todos os dias úteis, de1 ás 3 da tarde na rua Marquez de Olindan. 27, 1.° andar.

Recife, 26—2—1906.Canãido Acauã Ribeiro.

Reabriu seu consultório medico á rua MarSquez de Olinda n. 40 (1.° andar), onde pôdeser procurado para os misteres de sua pro-fissão.

Consultas de 1 ás 4 da tarde.Residência : Rua do Paysandú n. 33 A.

€^eíepãone __. 2%

Puramente JiygienícoFoi, é e será os saborosos cigarros HY-

GIENICOS, quer em maços, querem cartei-ras, os manipulados com fumos especiaes epreparados ao paladar de todos os bons íu-man tes, visto não atacar o estômago, nemfazer dores de dentes on estalecidos.

Milhares de apreciadores arraigados aoscigarros de fumo picado, só fumam agorade preferencia os HYGIENÍCOS..

E' o aperfeiçoamento da industria.A longa pratica experimental de trinta e

cinco annos é quem falia conscienciosamen-te desde aquelles tempos idos dos conheci-dos cigarros da policia.

E' a manipulação por excellencia ha maismoderna possível os inoffensivos HYGIE»2JICOS.

Fumem srs. fumantes os HYGIENÍCOSque teem a certeza do que digo.

Reparem quando pedirem os HYGIENI-COS para os rótulos se tem a mesma pala»vra, porque ha muitas imitações que se pa-recém perfeitamente, mas sem aquella pala-vra HYGIENiCOS, que é registrada e nãopodemos invejososusal-a.

As imitações são vendidas a preço muitobaixo por serem de fumos ordinários prejudi-ciaes a saúde.

25—11—190G.Antônio F. ãa Cruz.

Collegio 24 de setembro40-P.ua ãa Alegria-40

Neste estabelecimento estão abertas _saulas. Recebe alumnas internas, semi-in-ternas e externas.

A directora,Maria ãas Mercês Cabral.

Se algumas familias ãe agricul-tores, cujo chefe disponha ãe longapratica e algum preparo technicopara iniciar em vasta, escala a culrtura ãa maniçoba e ão algoãoeiroquizer engajar-se para fora ão esta-ão poderá entenãer-se á rua doBom Jesus n. 62 com os srs. Just,Basto & C.f para ajuste ãe con-ãiçôes.

Sa^Oe

todas as qualidades e preçosá vontade; só na rua da

Praia ns. 78 á 82.ii i.j ¦-<¦__—-——

A's boas mães de familiaTratae os vossos filhos pela Homoeopathia

que não vos arrependereis; para isto chamaeum medico homoeopatha ou mandae buscarna Pharmacia Homoeopathica do Dr. Sabino,rua do Barão da Victoria, 43. um folheto injtitulado o MEDICO DAS CRIANÇAS.

Dr. João AmorimMEDICO DO nOSPITAL PEDRO H

CLINICA DE MOLÉSTIAS INTERNASConsultório e 1 .sidencia rua do Livra-

mento n. 19,1.° andar, onde dá consultas de1 ás 3 horas da ._p__ _

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MUTILADO;_yr_s: -.- i't--\*;/£(¦.<.'*¦ >

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iggKígr^'/,

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Nj_93NAÍFR1GI0 DAS GOURRBEAS

[PELAS

Pilulas anti-blenorrhagicas

K Provincia 5—3__ Qüin_. fêifãj 26 -é Ahril^___>«j-Kssím5í6_^-SS_rara*53ara^

3

DE

J3K.TJ_ZZrApprovadas pela Hygiene. Único

especifico vegetal para a gonorrhéa aguda echronica e flores brancas

Importante attestado de um medico mi-neiro: Dr. Lucas Tavares de Lacerda, for-mado pela Faculdade do Rio de Janeiro, etc.

Attesto que tenho empregado constante-mente em minha clinica as pílulas de «Bruz-zir» contra as blennorrhagias, com enormeresultado, não duvidando em aconselhal-as,a todos que soffrem desta moléstia, comosendo o melhor especifico vegetal ate hojedescoberto. -,

Por ser verdade passo o presente erap.dcgradi.—L. Tavares de íLacerãá. Estação ±ei-xeira, 12 de fevereiro de 1905.

Firma reconhecida pelo tabellião capitãoSoares.

DEPOSITO

Drogaria Popular—Hospicio 89Vende se á rua Marquez de Olinda n. 26.

I '

Società Italiana Al Beneílceia Per-mtaco

Si invitano i soei alFassemblea ge-neraie straordinaria di dominiea 29aprile nei localli delia società.per trat-tare il seguente;

ORDENE DEL GIORNO1.° Conmnicazioui delia presiden-

za.2.° Prouvedimenti in. beneficio dei

buon andamento.Recife, 21 aprile 1906.

U. presidente.

CasasAlugam-se as duas grandes casas de facha-

da de azulejo fronteiras ã capella de Belém(Encruzilhada) em boas condições de asseio,tendo commodos para familia numerosa, si-tio arborisado e agna de cacimba potável.

Ellas prestam-se também para collegio,sendo fácil restabelecer a communicação queexistia quando era uma só casa.

Collegio inglez de meninas alli houve soba direcção de miss Mary Purcell, ha cercado 45 annoa.

A localidade é tão aprasivel quanto saiu-bre. Facilimoéverifical-o.

Trata-se á rua do Commercio n. 46,1.° an-dar. _ __

FUBÁ' BRASILEIROExcellente alimento para creanças e con-

valescentes, conforme attestam os illustresclinicos d'esta cidade, substituindo a mai-sena com grande vantagem.

Vende-se em grosso em todos os armazénsde estiva e a retalho nas principaes mercea^ias e pharmacias

Tiie Great Western Oi Brasil M-way Company Limitei

AVISOIMPOSTO SOBRE BILHETES DE

, ASSIGNATURADe accordo com o decreto n. 5374 de 27

de janeiro de 1906, art. 2, par. único, d'oraem diante proceder se á a cobrança de 12 °/osobro todos os bilhetes de assignaturas doqualquer periodo.

Recife, 11 de abril de 1906._.. _T. A. Knox Liltle,

Sup erin tendente.

TMãTEpstfBASSE__3LE*A GEIJAL ORDINÁRIA

2.» CONVOCAÇÃOSão convidados os senhores associados

para se reunirem em assembléa geral ordinaria, á 1 hora da tarde do dia 26 do cor-rente, á rua Dnque de Caxias n. 72,1.° an-dar, a fim de tomarem conhecimento do es-tado dos negócios sociaes, referentes ao an-no findo em 31 de dezembro proximo passa-do, de accordo com o art. 12 dos estatutos.

Até a véspera da reunião os associadosdepositarão as suas apólices, a fim de pode-rem tomar parte na reunião.

Recife, 11 de abril de 1906.A directoria.

treito, 1 meia commoda de amarello, 1 lava-torio de amarello, 1 colchão, 1 guarda-lou-ça de amarello, 1 gnarda-comida de amarei-lo, 1 mesa elástica com-1 taboas/2 aparado-res torneados, 12 cadeiras de junco, 2 cadei-ras de braços de amarello, I mesa com péstorneados, 1 marqneza, 1 sofá de amarello, 1mesa com estante, 1 quartinheira de colum-na, 1 mesa para filtro, 1 relógio de parede,1 candieiro, 1 apparelho para almoço ejan-tar, copos, cálices, louças avulsas e muitosobjectos do casa de familia, que estarão pa-tentes no acto do leilão.

O agente de leilões Dnrval de OliveiraPaiva autorisado por uma familia que se re-tira para o norte, venderá em leilão

Ao correr do martelloSexta-feira, 27 do corrente

A'S 11 HORASRua ãe Santo Amaro, esquina ão

Beco ão Caju n. 28

- S_B5__gg___^^__£Caeoços de At-aonJo.—Cota-se este artigo ao

preço de 7G0 a 780 réis, pelos 15 -los.Cksk—Cota-s" este artigo so preço de 7S300

pelos 15 kilos.Cacau — Cota-se este artigo a 7$000, peZos 15

-Zos, nominalijao — 2A5£ulati_ho do estadoe3te artigo ao preço de 13$0OOconforme a ouslidads.

— cota-Hea 13$5oo,

"EDITAES "O dr. José Maria Ferreira da Silva Júnior,

juiz municipal de orphãos do Recife, emvitude da lei etc. .Faço saber aos que o presente edital vi-

rem ou d'elle tiverem conhecimento, que de-pois da audiência do dia primeiro de maiodo corrente anno, preenebidas as formahda-des da lei e do estylo, irá á praça a quemma s der o arrendamento do sobrado de doisandares, á rua Duque de Caxias, sob nume-ro noventa, freguezia de Santo Antônio, cu-jo arrendamento será .pelo espaço de trezannos, servindo de base para a praça a quan-tia de 2:400$000 por anno, obrigando-se oarrendatário ao pagamento dos impostosmunicipaes e estbdoaes e o seguro contra

Vae á praça o" alludido arrendamento arequerimento de AntonioLuiz Rodrigues deAlmeida, tutor dos seus irmãos menores,consenhores do dito prédio.

E para constar mandei passar o presenteedital que será publicado pela imprensa eaffixado no logar do costume.

Dado e passado n'esta cidade do Recife, /de abril de 1906. .

Eu Bartholomeu S. Wallace C. Meira deVasconcellos, escrivão, o subscrevi. .

José Maria Ferreira+da Silva Jumor.

IJUÍJLU*-

Banco tas ClassesPrevine-se aos interessados que este Ban-

co está resgatando pelo seu valor integralas carteiras econômicas que ainda restamem circulação.

Recife, 19 de abril de 1906.O director-secretario,

Francisco Vieira Boulitreau.i^^n™«_?K___^_!ía___?!ES^::t?S^SS=?!^??í^?~

f'"¦f?TT f)J^#_.JtJ_3-*JAGENTE MARTINS

Delegacia fiscal do thesouroDe ordem do sr. dr. delegado fiscal do

thesouro e nos termos dos editaes já publi-cados em outubro e novembro do anno pro-ximo findo, são convidados os possuidoresde apólices da divida publica federal da let-tra P a Z, a virem fazer a uniformisação de

que tratam as instrucções constantes dosmesmos editaes. „

Delegacia fiscal em Pernambuco, » de te-vereiro de 1906 .•¦',••-••'

O secretario da juntaRubens F. Weyne."DECLARAÇÕES

_C_Do lota de terras próprias n. 24,

da primeira secção da ex-Co-lonia Suassuaa, espolio do ei-dadão francez AntonieFaure.

Segunda-feira, 30 do correnteAO MEIO DIA

#0 escriptoriò sito á rua Quinze deNovembro n. 2

O agente Martins venderá em leilão pormandado do illm. sr. dr. juiz seccional, are-querimento do sr. agente consular da Fran-ça, o lote de terras próprias n. 24 da 1.» sec-ção da ex-Colonia Suassuna com casa de ti-jollo e alguns arvoredos frueti feros, peloslimites conhecidos na comarca de Jaboatão,pertencentes ao espolio do cidadão francezAntonie Faure.*

De importantes moveis, quadros fi-nos, tapetes avelludados, espelhos,porcelíanas, metaes, vidros etc.

A saber :SALA DE VISITAS

Uma importante mobilia de junco quasinova com torneado e talha com palhinha noencosto composta de 1 sofá, 12 cadeiras deguarnição, 4 de braços e 2 dunkerquès compedra e espelho, 2 lindos quadros a oleogra-phia, 6 etageres de carvalho entalhado, 2jarros, 2 ditos de bambu dourado?:, 4 jarrosgrandes, 5 columnas de jnnco, 9 víisos finoscom plantas, 2 lindas escarradeiras do por-cellana, 1 tapete avelludado para sofá.

QUARTOSUm importante toiiette systema america-

no com pedra e espelho biseauté guarnç-ci-do de erabie, 1 excellente guarda-vestidosfrancez, 1 cama de jacarandá para casal, 1tapete para cama, i escarradeira de porcel-lana, 1 lavatorio.

SALA DE JANTARUm importante guarda-louça suspenso

com pedra cor de resa guarnecido de era-,ble, 1 aparador igual ao guarda-louça comtampo e prateleira de pedra, 4 quadros gran-des com pinturas de fruetas e pássaros, umlindo lavatorio americano de ferro com vaso,deposito, torneira e bacia, 2 quadros gran-des de fruetas o pássaros, 2 aparadores dephantasia, 1 mobilia de junco contendo nmsorá, 12 cadeiras de guarnição, 2 de braços,e 2 consolos com pedra, 1 machina para fa-bricar essência, 1 machina para bater man-teiga, 1 tapete, 2 cadeiras de junco com ba-lanço, 1 apparelho estampado psra jantar,louças para almoço e jantar, copos cálice?,talheres, colheres, 1 mesa elástica com 3 ta-boas.

DEPENDÊNCIAUma mesa grande, vasos com plantas, 1

carro de mão, 1 armação de ferro para cara-manchão e muitos objectos de casa de ta-milia.

Quinta-feira, 26 do correnteA'S 11 HORAS

Estraãa ão Encanamento _. 17,(Barnameirimj

O agente Gusmão autorisado por uma fa-milia, que se retira do estado fará leilão dosmoveis e mais objectos 3cima descriptos.

A _ 10 e 40 partirá da praça da Republicaum trem especial, que dará passagens aosc o ncur rentes.~~ÃGrENTE

MARTINS

PAiiiisrnA ns mandioca—Cota-se este artigo aopreço de 3S300 o sacco com 42 fcilos.

-tóbnko—Cota-se este artigode 85 a 90 réis okilo.

___—Cota se nominaZmente esto artigo parao Egi-iculüor a I5Ç.OO0 a pipa com 600 litrossen.o casco,

Pp.r_i.Es de cabka — Cota-se este artigo a2S100 nominal cada unia.

Pel5_:-:í. nrn caksexso—Cota-ae nominal de 1$100a t$230 réis cada mna primeira quali-

Sola— Ccta-se ãè 4§300 all$000,nominBlcon-forma a çusUâadé coda meio.

BOLSâ COMMERCIAL DO REGIFSCílTAÇlO DA JUilTA DOS COIIBECTOSBS

Em 25 de abril cit 1906AceCes do Banco do Becife, do valor de

iGO&ÒOÓa 70 0Ó0.Cambio sobre Londres à 90 d/v a 15 1[2 d,

por 1S0QO do banco.Na bolsa venderam-se.

. 100 Acções do Banco no Recife.Arthur Dubeux,

Presidente.Eduardo Dubeuce.

Secretario.

_3R_-B0 CS S. JOSE'P-SÇOS DO DIA

Game-arde de 1S0O0 a 600réi«.Suincu alSOOO.Caro eixos de 1?_)0 alS200.Farinha de mandioca de 400 a 300 rêi».Po:.ji-. de 13400 a 1§2G0.Milão a 500 réis.

ARRECADAÇÕESi-.-_i_J-.U-_K., É3TAJ3ÜAES iü _CONICIPAES

¦n.L.jrANDKGABenda gera

Dias 2 a 24Dia 2-5

Xotei....

1.167:002322754.661S478_

Í7221:663$705

BECEHEDOBIA DO ESTADODiaal e 24

Dia 25 :Direitos do importaçSo..».Direitos de exportação...^.

Total....

Agente PaivaLeilão

Sylicato Airicola Reiional ie Ja*tioatão, Victoria, Reciíe, S. Lon-renço e Pau Mo.

Avisa aos sócios que tem em saa sede ápraça da Concórdia n. 13 e 15:Barricas de cal virgem á . . . -

De 1 casa de taipa edificada em ter-reno próprio, medindo o terreno 16

palmos de frente *e 570 de fundo,

sita á Estrada de Limoeiro, perto daEstação da Encruzilhada n. 9 E.Durval de Oliveira Paiva, agente de lei-

lões levará a leilão a casa acima por man-dado do illm. sr. dr. *juia de ausentes per-tencente ao espolio de Anna Felippa daConceição.Segunda-feira, 30 do corrente

AO MEIO DIANa agencia a rua ãa Imperatriz

n. 53Para qualquer informação a tratai com o

mesmo agente.

Diasl a 24.Dia 25

Becife Draynage

Total

560:0215592

4:23157605.645$236"569:8982588"

56:2725014

celebrar na matriz de Amaragy nma missapelo eterno repouso de sua alma ás 9 borasda manbã de 2 de maio próximo, trigesimodia do traspasse, e para assistil-a convidama seus parentes e amigos; desde já confes-sando-se agradecidos aos que se dignaremde comparecer a esse acto de religião e ca-ridado.®___&SS___S________________-___^SJOAQUIM DE AZEVEDO MOREIRA

Irigesimo dia_ José de Azevedo'Moreira e sua mu-

__f_3__l__c_J\ tendo recebido da Portugal a no-ticia da morte ue s^n irmão e cunhadoJOAQUIM DE AZEVEDO MOREI-RA, convidam"a seus amigos e paren-

tes para assistirem ás missas, sexta-feira, 27do corrente, na capella de Apipucos, ás 8horas da manhã. -e^^_-______________3-__s^ss__-^sMANOEL EPHISIO DE BARROS MON-

TEIROPr inteiro a n -liversa rio

Adelaide Santina Borges MonteiroBe suas filhas convidam aos seus paren-tes e amigos para assistirem ás missasque por alma do seu inesquecível es-poso e pae MANOEL EPHISIO DE

BARROS MONTEIRO, mandam celebrarno dia 26 do corrente, no convento de S.Bento, em Olinda, pelas 7 e meia horas damanhã, e na matriz de Santo Antônio, pe-Ias 8 e meia horas do mesmo dia.

Antecipadamente agradecem a todos quecomparecerem a esse acto de religião e ca-ridade.gS£__&-_----_____--_@S___-______-3

t56:2721014

FESFEiríDBA MT_—_r__Dias 1 a 23.Dia 24

85:55655765:393$308

Total. 90.949S884

•'''

Da casa térrea n. 18 da rua deS. João

Quinta-feira 26 do correnteAO MEIO DLÔ

Em seu escriptoriò á rua Quinzeãe Novembro n. 2

O agente Martins jjvenderá em leilão ju-dicial por mandado do illm. sr. dr. juiz mu-nicipal da vara de orphãos, a requerimentodo inventariante do espolio de FranciscoVirgílio de Luoa Freire, a casa térrea n. 18da rua de S. João, com porta e janella defrente, 2 salas, 2 quartos, cosinha externa,banheiro e apparelho.

5S0006S8505S00O3S000

Ditas ditas LisboaDitas cimento 100 á 110 kilog . .Ditas meias 50 ' • • • •Arame de zinco farpado com 1UUlibras liquido .... • • • • •Enxadas d'aço natural 3 V2 librasPás d'aço Ditas ditas sem cabo ......

Sementes de Capim Jaragná, Cevada, Al-fafa. Nabo, ferragens, algodão de Irlanda eoutros. ,

O thesoureiro acha-se aos sabbados nasede para receber contas e annuidades dos80CÍOS. ".'.'¦'¦'" ;

13S0001S3202$2001$800

__..-_. ... -—. *

A .ente Pestanaleilão

Do importante sobrado de tres anda-res, sito á rua Marquez de Olindan. 83, ontr'ora do Queimado.Sexta-feira, 27 do corrente

AO MEIO DIA__wseu escriptoriò no 1.° andarâ rua

ão Vigário Tenorio n. 26 (sala dafrente).

O agente Pestana venderá por mandadodo illm. sr. dr juiz municipal, 1.° supplenteda 2.» vara da provedoria, e a requerimentodo iilustre inventariante dos bens deixados

om emprego tíe capitaVendem-se 2 sitios no antigo núcleo Co-

lonial Suassuna, no municipio de Jaboatãons. 81 e 85, medindo ambos 285050 metrosquadrados, conforme consta doe titulos de-finitivos, com casas de pedra e cal, bemplantados (tendo ató muitas arvores de ma-niçoba), com boa água e magníficas mattas,sendo aliás os únicos sitios qne possuemmattas, estando por isso em condições defornecer lenha a usina, caso ella volte afunecionar. .

Ditos sitios ficam a pequena distancia daestação de Jaboatão e er»m servidos por es-irada de ferro pertencente a ex usina Pro-gresso Colonial sendo ainda digno de notaque a distancia entre as casas dos sitios re-feridos ea usina é apenas do 5 minutos emtroty.

A tratar a ma do Imperadar n. 41, com osr. agente Burlamaqui.

Agente Paiva

Tle Great Western oi Brazil RailwayCoüipiiy Limitei

SECÇÃO SÃO FRANCISCOAVISO

FESTA DE S. SEBASTIÃO NO CABO

No domingo, 29 do corrente, além dostrens ordinários de passageiros, havermosseguintes trens especiaes entre as estaçõesde Cinco Pontas e Cabo.

ManbftIDA

11.0011.0711.17

Mb Mio

Cinco PontasAfogadosBoa-ViagemPrazeresIlhaCabo

(Partida).<

(Chegada)..NoiteVOLTA

(Partida)..

.11.24

.11.45

.11.55

" . r ,, -.i -r - ta - nr„a;^, r.\ De 1armação de volta de amarello envi-pelo fallecido José d Assumpção Oliveira & da amarell0j 1«',h""1n ãa fwQ -*""1»™ a™ma Tnencin«Rdo. | % fikiro'quadr_do, 1 mobilia do jor_co, 1 ca-

ma .franceza, 1 comrnoda, 1 marquezão, 2cabides de columna, cabides de parede, mar-quezões, 2 bidets, 2 cupolas 1 lavatorio comespelho, 2 aparadore3, 1 guarda comidas, 1mesa elástica, 1 aparador grande, cabides deparede, 1 lavatorio de ferro com espeiho, 1lavatorio para parede, 1 carteira grande deamarello, 1 dita pequena, 11 etageres, ban-cas, 5 bonitos quadros, 1 relógio de parede, 1escada de mão, 52 caixões da gaz vazios, 1lata com fumo, 2 paqualcs, escarradeiras, 29gallinhas, 2 perus, 2 peruas, 2 ganços, 1 ca-pote, lbengalla, 2 cupolas, 1 bidet, 1 jarra,louças, vidros,-jarra?, trens do cosinha, ba-laios e muitos outros objectos quo estarãopatentes no acto do leilão.

-O agente acima Fintorisado pelo sr. Anto-nio Honorato fará leilão do que acima se de-clara.

Ao correr do rnartello26 do corrente

CaboIlha « Prazeras « ....Boa-Viagem « Afogados « • • • •Cinco Pontas (Chegada)

Recife, 24 de abril de 1906.A. H. A. Knox Little,

Superintendente.

. 9.00

. 9.13. 9.35. 9.43. 9.54.10.00

Beu.". Loj:. Gas:. Car. ia CrazSESS ,*. DB BLEIÇ - * .

De ordem do Ven. •. Mestr. •. convido atodos os Ilr. •. doQuad. ¦. para a Sess. •.

do eleiç. • . das LLuz. •. e Ooff. •. Kesp. •.

«Dep.-. que teem de servir no anno de1906 a 1907 (E. ¦. V. •.) a qual se reahsarano dia 30 do corrente ás horas e logarcostume.

Recife, 24 de abril de 19U6.V. ¦ ¦ C. •':. 17.',

Secr.•.

do

Grêmio los Frolessores PrimáriosPara conhecimento dos interessa-

dos faço publico que a assembléa ge-ral, hontem reunida resolveu indul-tar até 31 de março ultimo todos ossócios em atraso, determinar a refor-ma dos actuaes estatutos, devendo o

projecto ser apresentado no menor

praso possivel, e suspender a admissãode novos associados, permittindo en-tretanto que firmem direito os já ap-

provados 6 os eliminados que quize-rem pagar as respectivas jóias até avotação da projectada reforma.

Recife, 20 de abril de 1906.0 1.° secretario da assembléa,

João C. Fonseca de Medeiros

Em continuaçãoDe fazendas, miudezas, ferragens,

quinquilharias e 1 importante ai ma-ção nova de amarello, envidraçadacom balcão de volta.

A. saber :Um panno piloto para capote, 1 impor-

tante mobilia de jacarandá composta de 19peças, tendo 2 dunkerquès com pedra e es-pelho, 1 excellente piano quasi novo. 1 ba-lança decimal, dúzias de espelhos, mol-duras para quadros, peças de casi mira delã ingleza,? pretas e de cores, cortes domesmo tecido paia calça e costumes, pe-ças de brim de cores, atoalhados de co-res e brancos, toalhas felpndas, dúziasde cortes de fustão branco e de cores, eo-bortores de lã, cerca de 200 peças de bi-cos do cores, roupas feitas, chapéos de pa-lha e feltro parahomens.chales, tapetes, brin-qnodos, dúzias de talheres, caixas eom linha,chapéos para senhora, grsvatrs, grandequantidade ae botões do varias qualidades, 1clarineto com caixa, 1 bnssula. fechus, gran-de quantidade de copos e cálices, candiei-ros de fantasia, paças de fitas de seda preta,formas para charutos, dúzia*** de garfos dometal, kosmetico***, galões, collarinhos, guar-nições para camisas, 1 importante apparelhonovo para banho de ducha, 1 espelho de co-lumna para alfaiate e muitas outras mercadorias que serão vendidas para liquida-ção. _

Sexta-feira 27 do correnteA'S 11 HORAS

Na rua Duque ãe Caxias n. 90O agente Gusmão competentemente au-

torisado, fará leilão da armação e mercado-ria3 acima mencionada, em lotes á vontadedos compradores.

—o—E0T1S MARITIMáS

VAPORES K8FBRA_ OSMez ãe abril

Assú, do sul, * 26. ,Seriphos, da Europa, a 26.Tijuca. da Europa, a 26.Chili, da Europa, a 26.Alagoas, do sul, a 57.Olinãa, do norte, a 28.Aracaty, do sul, a 28.Campinas, da Europa, a 29.Parahyba, no sul. a 30. .Orator, de Liverpool. a 30.

Mez ãe maioSaturno, do ehl, o. 2.Jacuhype, do norte, a 3_Thames, da Europ», * 3.Gonçalves Dias, ão noríe, a 4.Atlantique, do sul, a 6.Tennyson, do sul, a 7.Castro Alves, do sui, a 9. *Oravia, da Europa, a 12.Magdalena. do sul, a J3.Clyde, da Europa, a 18.Byron, da Ne*w-Yor/., a 18.Orissa. do su_. a 19.Magellan, da Europ», a 24.Aragon, da Europa, a 31. <

TAPORSS A SAHIBMez ãe abril

Porío Alegre e esc, Itanema, a 26, ás 4 horas.B. Aires e esc, Chili, a 26, âs 12 horas.Amarraç«o e esc. Beberibe, a 26, ás é hora».B. Aires e esc., Tibor, a 26, aa 4 horas.Mosaoió e ATacaty, A^sií, a 27, ís 4 horas.Santos e ei=c, Seriphos, a 27, ás 4 horas.Santos e esc, Tijuca. a 27, ás 4 horns.Manáos e esc, Alagoas, a 27, ás 4 horasRio e opc., Olinãa, a 28, ás 4 horas.Bahiü, Bio e Santos, Campinas, a 30, as 4 horas.Bahia o osc, S. Francisco, a 30, ás 4 horas.

Mez ãe maioBueno3 Aires e esc, Thames, a3, a3 12horas.Rio e esc, Gonçalves Dias, a 4, ás 4 horas.Porto Aleffre e esc, Saturno, a 4, ás 4 horaa.Santos e Rio, Aracaty. a 4, áf»4 horas.Ceará e Pará, Parahyba, a 5, às 4 horas.Bordeaux e 63C, Atlantique, & 6, as 12 horas.New-York e esc, Tennyson, a 7, ás 12 horaa.Manáos e esc, Castro Alves, a 9, ás 4 horas.B. Aires e esc, Oravia. a 12, áa 12 horas.Southampton e esc, Magdalena, a 13, às 11 h.Santos e esc, Byron, a 18, á3 12 horas.Buenos-Aires e esc,<:Zy_e, a 18, as 12hora».Liverpool e esc, Orissa, a 19, ás 12 horas.Buenos Aires e esc, Magellan, a24, as 12 hor.BuenosAires e esc. Aiagon, a 31, a_ 12 horas.

HAVIOS ESPERADOSDe -ew-York :

Ellingsen.DeNe-w-Port:

Hoiãen.. AKCORADOURO INTEENO

Vapor nacional Una, Zastro.Vapor nacional Gram-Pará, carregando.Vapor nacional Beberibe, carregando.Vapor nacional Guajará, descarregando.Vapor nacional Itanema, carregando.Vapor nacional S. Franeisco, lastro. /Vapor austri--co Tibor, descarregando.Vapor inglez Glaãiator, descarregando.Vapor ingíez Mataãor, descarregando.Vapor inglez Abbey JETolme, arribado para fazer

concertos.Palhabote nacionaZ Reinãer, lastro.Lugar inslez Belle vf the Exe, bacalhau.Lugar americano Mannie Swan, descarregando.Barca noruega Birman Wooã, descarregando.Barca ingleza Lavinia, descarregando.

NO LAMARÃOLugar nacional Teanãro, arribado para íomar

provisões. * 1 -o—PORTO DO RECIFB

MOVIU-BTO DO DIA 25Entrada

Fernando—1 dia vapor nacional S. Franeisco,de323 lonelaias, commandan'e Sà Pereira,equipagem 30, carga varios gêneros; a Com-panhia'Pernambucana.Sahidas

Rio de Janeiro e escala = Vapor nacional Ja-guaribe, commãndante J. F. Leal, carga va-rios gêneros.

Yorm.ui.ii JV. S.—barca nomeguense btar,commãndante F. Jacobsen, lastro.

MANOEL RAYMUNDO DA SILVASétimo âia

José Manoel da Silva, convida aosseus parentes e amigos para assisti-rem ás missas que por alma de seunnnca esqnecidopae MANOEL RAY-MUNDO DA SILVA, manda celebrar

nas matrizes da Boa-Vista, S. José e Ribe -rão, no dia 28 do corrente, ás 8 horas damanhã.

"fausta GUIA DE CERQUEIRA

Sétimo diaA familia Guia de Cerqueira convi-

da aos seus parentes e amigos paraassistirem á-* missa que por alma deFAUSTA GUIA DE CERQUEIRA,manda celebrar na egreja de Santa

Cruz, ás 8 horas da manhã do dia 27 docorrente; antecipando desde já os seusagradecimentos.^g^^BB__-B---^-_--_-a_--_____

BELLARMINO ALHEIRO EINTOOSÓRIO

Sétimo dia,João de Souza Rodrigues, sua es-

po3a, cunhadas e cunhado convidamaos seus parentes e amigos e aos dofinado BELLARMINO ALHEIROPINTO OSÓRIO, para assMirem á

missa de sétimo dia que mandam resar poralma de seu tio e amigo, sexta-feira, 27 docorrente, ás 8 horas da manhã, na egreja daOrdem Terceira de S. Francisco.

Antecipam os seu3 agradecimentos aosque comparecerem.I^^ESa_3BB6§______-_--_____i____S___a

ESTHER DA SILVA CAMPOSPrimeiro anniversario

João Joaquim Ribeiro Campos, Ar-thur da Silva Ribeiro Campos, Aliceda Silva Campos, Eurico da Silva Ri-beiro Campos (ausentes), João Ribei-ro Campos Júnior, Joaquim da Silva

Ribeiro Campos e Julia d'Almeida Camposconvidam os parentes e amigos para assisti-rem ás missas do primeiro anniversario deESTHER DA SILVA CAMPOS, esposa enunca esquecida mãe e, sogra, que terá lo-gar no convento do Carmo, ás 8 e meia ho-ras do dia 27 do corrente.

Desdejá agradecem a todos que compa-recerem a esse acto religioso.

—Para carga, passagens © valores, _*_$-38 com o agente

Tliomaz Coelho AlmeidaCaes da Cortijíaiilsía _*er__a___-

_biicai__

Comi: Se KilpiCruzeiro ào Sul!

—o—O paquete

$ü_^ õL ÊfÃf^'^% fàE' esperado do sul até o dia 2 de maio

e seguirá no dia seguinte para os portos deBahia, Eio de Janeiro, Santos, üio

Grande, Pelotas e Porto Alegre.

O3 paquetes desta companhia são movi-dos a duas helices e providos com os maismodernos melhoramentos, offerecendo aossrs. passageiros o maior conforto possivel.

São profusamente illuminados a luz elec-trica, tem camarotes de luxo e ventiladoreselectricos em todos os camarotes e salões.

Para carga, passagens, encoinnien-dastes

e valores, trata-se com os agen-

Pereira Carneiro _ G.__ 6-l__a do Comme__io-I__ 6

PRIMEIRO ANDAR

O Paquete

ARACATYE' esperado do sul até o dia 25 do corrente

e seguirá depois da demora necessária paraob portos de

Santos e Rio de Janeiro

ta-Para carga, encommendas' e valores, tra-

i com os agentes

ereira Carneiro _ C._f. 6 — Eua do Cosa mercio — __". 6

PBJKEIBO AND-B

Empreza de Hayegaçío Gram-Par.SÈDB 3STO PAHA'

O VAPOR

_i_ _

Commãndante Tito Josó EvangelistaPresentemente neste porto seguirá poresses dias para

Rio de Janeiro, Santos e Montevidéo.O vapor

Commãndante Lino|j Presentemente n'este porto seguirá de-

pois de pequena demora paraCeará e Pará.

Para carga, etc, trata-se com os agentesAMORIM FERNANDES & C.

Rua do Amoiim 56

CMEGEÜRS REÜNIS

DENavegação a vapor

Linha regular entre Havre, Lisboa,Pernambuco, Bahia, Bio de Janeiroe Santos.

O vaporCampinas

MARIA ANNUNCIADA DUARTE MAIAPrimeiro anniversario

José Ângelo Amorim Silva, sua mu-lher e filhas convidam seus parentes^eamigos para assistirem ás missas, quemandam celebrar por alma de sua pre-sada madrinha e tia MARIA AN-

NÜNClADA DUARTE MAIA, na Venera-vel Ordem Terceira de Nossa Senhora doCarmo, ás 8 horas da manhã, do dia 28 docorrente.

Antecipam seus agradecimentos aos quecomparecerem.

Capitão BlanchardE' esperado da Europa ató o dia 29 do

corrente e seguirá paraBahia Rio de Janeiro e Santos

N. B. —Não se attenderá mais a nenhumareclamação por faltas que não forem com-municadas por escripto á agencia até 3 diasdepois da entrada dos gêneros na Alfândega.

No caso em que os volumes sejam descar-regados com termo de avaria, ó necessária apresença da agencia no acto da abertura,para poder verificar o prejuizo e faltas se ashouver.

Para carga, passagens, encommendas evalores trata-se com os agentes"

José Baltar&C.A. 9—Rua ão Commercio—i_ 9

PRIMEIRO ANDAR

R 3 ffà SQ p The Royal Mail& fififi WS fia lia Steam Packet Company

—o—Paquete inglez

1 _______ 1__J-_&DE' esperado da Europa ató o dia 3 de

maio e seguirá depois de pequena demorapara

Bahia,Rio de Janeiro,

Santos.Montevidéo e

Buenos Aires.

Vapor inglez

JJLJ-L T

Thos _ Ias iiamsonVapor inglez

OratorE' esperado de Liverpool no dia 30 do

corrente e seguirá depois da necessária de-mora para o mesmo porto»

Vapor inglez

GLADIATORPresentemente n'este porto seguirá de-

pois da neccessaria demora paraLiverpool.

Para carga, passagens, encommendas, edinheiro a frete trata-se com o agente

JULIUS VON SoH&ÍEbN. 13 Eua do Commercio N", 13

PRIMEIRO ANDAR

GOMPAGNIEDE3

MESSAGERES lAMMESPaquebots—Poste Française—Linha*

do AtlânticoPAQUETE FRANCEZ

EARITIM0SCoipMaPerRaitacaaa üe Navegação

PORTOS DO NORTEParahyba, Natal, Macau, Mossoró, Aracaty,

Ceará, Camocim e AmarraçãoO paquete¦ BEBERIBE

Commãndante M. AndradeSegue no dia 26 do corrente ás 4 horas da

tarde.Recebe carga, encommendas, passagens

e dinheiro á frete, ató ás 2 horas da tardedo dia da partida.

PORTOS DO SULMaceió, Penedo, Villa-Nova, Aracaju e

Bahia

S. FRANCISCOCommãndante Sá Pereira

Segue no dia 30 do corrente ás 4 horasda tarde

Recebe carga, encommendas, passagens edinheiro á frete até á 2 hora da tarde dodia da partida.

Chama-se a attenção dos srs. carregadorespara a cláusula 10. dos conhecimentos queê a seguinte:

No caso de haver alguma reclamação con-tra a companhia, por avaria ou perda, deveser feita por escripto ao agente respectivodo porto da descarga, dentro de tres dias de-pois de Analisada. Não precedendo esta for-malidade, a companhia fica isenta de todaresponsabilidade.ESCRIPTORIÒ

E' esperado do sul ató o dia 13 de maioe seguirá depois da demora necessária paraos portos de

S. Vicente,Lisboa,

Vigo,L—>i_õos e

. Southampton.

H. B.—As passagens devem j-ex compradas até a véspera da chegada dos mesmos.A Royal Mail Steam Paekeb Company. àcaccordo com a Pacifio Staam Na viga_>eCompany e a Messagerios Maritimes, emittebilhetes de passagem de ida e volta d»primeira classe para os portos da Europa,Brazil e Rio da Prata, podendo os srs. pas»sageiros voltar em qualquer dos navios daftres companhias.

—Para commodidade dos sra. passagalroue para evitar despezas com despachantes debagagens no porto de Southampton a RoyalMail Steam Packet Company tem nesse por-to empregados que se encarregam de des-embaraçar as bagagens dos srs. passageiros

Para esclarecimentos completos peçam aocommissario de bordo o folheto de informa-çgas.§

Para fretes, passagens, valores., e encommendas ató a véspera da chegada do vaportTata-se com o agente

correrQ_inta-/eira

A'S 11 HORASRua ãe S. João n. 4

¦- ¦ __r.r-C_-_* ;i. j%j_l_^-___-.-..-_¦- .• *> rrns^-srsKoziussM!aBitmaKMtSNU£miL^!-sa3mJZ%~CÕ__MERC1<DIA 25

Griffi-HfflsHotollRua Visconde de Itaparica, a. 1

Societê Generale fle TransprtsMaritimes á vapr ie larseill

O PAQUETE'ivertiaM •

paiibia Pernambucana, 12

%

Agente Paivanao

De bons inoveis, 1 mobilia de junco,toiiette com espelho, quadros, espe-lho oval, jarros, tapetes, camas etc.

Uma mobilia de junco com 17 peças, 4quadros, 1 espelho oval, 4 jarros, 1 tapete, 2escarradeiras, 1 candieiro de suspensão, 4etageres, 1 jardineira, 1 cama franceza, 1 ca-bidê, 1 toiiette com espelho, 1 lavatorio comespelho, 1 bidet com pedra, 1 banca de ca-ma, 1 mesa com gaveta, 1 cabide de coluna-na, 2 cabides de parede, 1 commoda inteira1 santuário, 1 marquezão largo, 1 dito es-

MERCADO DE CAN3I_O mercado do cambio abrio com a íaxa de

15 7[Í0. que se manteve apew ãs noticias doBio. Mais tarde firmou-se subindo a lõ Ij2 efechando a 15 Tjití no London and River PlateBank e 15 1[2 noa outros bancos.

A cobranva de saques foi eif-jetuada a 15 7-iG.O papel particular íoi n-gociado a 15 17[32 e

15 9/1G.—o—

MERCADO DE GEKER0SDIA 25

ASE-I-BUsina 1.

Uainas (baixo) ,Cryatalisadc*. ,DamerarasBr&ncosSomenosMascavadosBrutos secessBrutos melia_oBEotames

Ar.30D_o—'.'ota se este gênero sertão ao preçodell$00U, pelos 15 kilos, sem constarnegocio.

Aqd__>_ste — "ara o agricultor, cota-ae ade 20 gráos do 000 a 320 réis a canada.

áLt-coor.—Paz» o agricultor cota-se de §650 a8700 a canada, aoníorme o jktí.-.

Co-ios sbccob __3?ioh_oo_. — Cota-se a 1§500o íilo.

CoET-ics salgados Bsccos — Cota-se a 1S400o kilo.

Coubos vebdes Coti-se a G80 réia o kilo.

BoEiucHA—Cota-se no_in&i_r!<nite a de ma-niçoba de2?>7u0 aíSjfõOO e a áa ziiangabeixado Í3L00 a 25.000, cüiiíorme a q\iitliüade.

Bacias de mamosa — Co-ta-io este productoa 2§200, pelos 15 /cilos.

a $a &a 2J400

a S1S900 a 2$3001S-100 a 1Ç5001S050 a 1S1002£050 a 13100§900 a 15000S a S

Eua do Bom Jesus n. 32Este Bsnco saca por todas as malas sobre

Londres, Paris, Hamburgo, Berlim, Lisboa,Porto, New-York, Monte"vidéo, Buenos-Ai-res. etc. etc.

Emitte Cartas de Credito sobre as mes-mas praças, assim como sobre todas aspraças do Brasil, encarregando-se de tedo equalquer negocio bancário quer no Brasilcomo no extrangeiro.

São seus principaes correspondentes ebanqueiros:The London Cily & Midland Bank Limited

—Londres.Direction der Disconto Gesellschaít—Lon-

dres.Société Gónérale—Paris.Norudeutsche Bank in Hamburgo—Ham-burgo.Deutsche BaDk—Hamburgo e Berlim.Crédit Franco Portugais—Lisboa e Porto.International Banking Corporation—New-

York.Banco Italiano dei Uruguay.British Bank of South America Limited.Brasilianische Bank für Deuts&hland.BríTlCO do Oo-._-_.io — Rio.Banco União do Co mm'.reto—Rio.Banco do Commercio e Industria de S.Paulo.Banco da Provincia do Rio G ande do Sul.Banco do Commercio-—Rio Grande do Sul.Banco Polotense—Pelotas.

' Banco da Bahia—Babia.Banco do Ceará—Ceará.Banco do Pará—Pará.Banco Commereial do Pará—Pará.Banco de Credito Popular—Pará.Schrader Gruner & C.—Pari.Duseudschõn, Nommensen & C.—Manaus.Banco Amazonense—Manaus.

^jEsssrassa—»—sacra*

CosteiraO paquete

GÍanema

E' esperado dos portos do sul até os prin-Caes d_ Com- cipios de maio, seguindo depois da demora

necessária para Europa com destino eo3 por-tos de

BARCELLONA,MARSETLT.-.

GÊNOVA ENÁPOLES.

Recebe carga e passageiros de 3." classepara todos os portos de sua escala dos pre-ços seguintes:

piia Haciial üe .Menaçae

Commãndante John J. DumbarPresentemente neste porto seguirá de-

pois da indispensável demora paraRio Grande, Pelotas e Porto Alegre,

—Para carga, valores e encommendas trata-se com o agente

J.L GUEDES PEREIRAÍT. 9—Bua do Co___.erci.o-—__". 9

'paiH-.rao AHDA3 (sala posterior)

Capitão LartigueE' esperado da Europa até o dia 26 do

corrente, o qual após pequena demora segui-rá para os portos do sul com escalas pòr Ba-hia, Rio de Janeiro, Montevidéo e Buenos-Ayres. ' PAQUETE FRANCEZ

ATLANTIQUECapitão le Troadec

E' esperado do portos do sui ató o dia 6 demaio e seguirá depois da demora neces-saria para Bordeaux com escalas por Dakare Lisboa.

N. B.—Não serão attendidas as reclama-*ções de faltas -qne não forem communica-das por escripto a esta agencia ató 6 diesdepois das descargas das alvarengas para aalfândega ou outros pontos designados-Quando forem descarregados oa volumescom termo de avaria, a presença da agenciaé necessária para a verificação de faltas, ssas houver.

— Esta companhia, d« accordo eom aRoyal Mail Steam Packet Oompany e a Pa •ciüc Steam Navigation Company, emitte bi-lhetes de primeira classe, primeira catego-ria, assistindo ao passageiro o direita de in-terromper a viagem em qualquer escala, se-guir e voltar em qualquer dos paquetes dasferes companhias.

Para passagens, oaiga, uete, etc. trièa-se cota o agente

Dom. úc Sampaio ferrazN. 9—Rua cLoÜomiiiercío—N. 9

Itlevnont .*. 12

Hainteg- SneaamerikaniscIiB Damjís-cMMrts- GeseMaít

O vaporTIJUCAE' esperado da Europa até o dia 26 de

abril e seguirá depois da demora neces-saria para

Rio de Janeiro eSantos

Entrará no porto.Este paquete é illuminado á luz electrica

e offerece optimas accommodações aos se-nhores passageiros.

N. B.—Não se attenderá mais a nenhumareclamação por faltas que não forem com-municadas por escripto á agencia atá 3dias depois da entrada dos gêneros na ai-fandega.

No caso em que os volumes sejam des-carregados com termo de avaria, é necessa-ria a presença da agencia no acto da aber-tura, para poder verificar o prejuízo e fal-tas se as houver.

Para carga, passagens, frete etc. trata-secom os consignatãrios

BORSTELMANN & G.N. 6—Rua do Bom Jesus—N. 5

BarcellonaMarseille ..Gênova....Nanoles ...

| 3.« classe |

I

1601Õ0

j 150( 175

franco»>

Este paqnete é illuminado a luz electricae offerece boas accommodações aos srs.passageiros.

Passageiros e-cargas para o? portos italia-is serão por transbordo em Marselha.nos

Linl-a «lo Korte I ||||1||O paqnete _JU___L|J_

T*-I__i_0 Ai->A*B¦___¦____¦____¦_¦___!

Tf-ÍES Cf f\fS » 3 4. _Cr s_

N. B.— Para carga, passagens e mais in-formações trata-se com o nç-jenír*.

DOM. DE SAMPAIO FERRAZ9—-_.° andar—Rua âo Commercio (

mmÉÉli

Annttiicios fmebresss^______3___s______s;

FRANCISCA DE PAULA LEITEIrigesimo ãia

Lnnrindo dos Santos Reis, sua mu-,lher e filhos tendo recebido a infaustanoticia do fallecimento de sua sempreT lemb-ida mãe, sogra avó FRAN-CISCA LE PAULA LEITE, mandam

_____Commãndante R. Ripper.

E' esperado do norte no dia 23 de abrile sahirá para

Maceió, Bahia, Victoria e Rio de Janeiro.No mesmo dia ás 5 horas.

O paquete

ALAGOASCommãndante capitão-tenente Eurico

PedrosoE' esperado do sul no dia 27 ilo corrente

sahirá para _- ,Parahyba, Natal (entra), Ceará, Tutoya,

Maranhão, Pará, Santarém e Manaus, nomesmo dia ás 8 horas da noite.

As encommendas serão recebidas ató ihora da tarde do dia da sahida, no trapicheLi-ramento, no cáe3 da Companhia Pexaam-bucana.

N. B.—As reclamações de faltas só serãoattendidas ató 3 dias depois das descargasdos vapores

fl-in _ nttífMo pyiâijj. uuJlilliulblU ü

de JaneiroSóie no RioO paquete

&amfíuêaE' esperado do snl no dia 30 do corrente

segnirá depois da indispensável demorapara

Ceará,e Pará

O paqneteASSU'Esperado do sal até o dia 26 do corrente

e seguirá depois do pequena demora paraMossoró e

Aracaty.

Quando vnz sentis porto do fadiga,qu_*.r__o vos sentis quebrado do forçaso vos purece tr.vi não podeis resistirura dia 12-i.is, con:-prao irr_r__cd:_..ía-rx-onte um frasco doSals-iparrili-a doDr. Ayer. O alli-vio será prompto,e cada dia vos trarámais íorça, cora-gem o alegria. !Nãoé isto um mero calculo. Fazemos estaasserçSo com a experiência adquiridadun_—-o mai3 do cincoenta annos.Falamos d'um modo positivo o temoso direito de assim falar, porque sabe-mos esaòtamonto qne eíTeito esto ro-médio tem produzido cm milhões cmilhões do pacientes desdo 0. ultimametado do seeulo passado.

Lembrae-vos tamboin quo as crean-ças teem as mesmas doenças <**,._asmesmas dores quo vós tendes. . ;De-verieis ter sempre em casa ura frascode Salsaparrilha do Dr. Ayer, pois queé o melhor remédio do familia quopodois obter.

«___ «&M Salsaparmuta%ii€F

Proptrada p-lo _?« 3- Ó. Ayer & CCiLs^oU, Msan., :_. XX.__. .

As Pílulas do Dr .Ayer cí___í iadig, síão

!

_. _..-'.í 'âS, ¦

i^_M_S_G__BpM^ ^j__^_____;;;,^__--|fâ^^ .^- lífe - r r— ___-.-______^»-_^. _. -¦*ffi^__~-~^-y^^--~^ —-

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_7 _•__

4 Quinta-feira^ 26 dé AbrilE__—3ZSE2

AMA

—< Percisa-se de uma ama para cosi-nhar.' A tratar na rua Velha n. 3U.

ALUGA-SE—

2 chalets pintados e caiadosde novo, ambos com sitio e.agna potável,sendo um delles próprio P"».^0^,8

familia,

CAIXEiRO

— Precisa-so d'um menino comalguma pratica de taverna, á rua do Brumn. 35.

CHALET

-Vende-se um chalet, á rua Lin-da, no Feitosa, com 25 palmos de frente,40 de fundo, tem 2 salas, 2 quartos e cosi

módico.

ipnu pais* jaoj^vjv^.^ -* _u uo iuuuu, iciu — ooios, _ i""»»y" «

io.n.1.1.» situados na rua Paulo e Silva, Man- nha fora ; a tratar no mesmo chalet. ,rabeira de Cima, 5 minutos da estaçáo; aln- •--

gael rasoavel e logar muito salubre ; a tra-tir na rua do coronel Suassuna n. 17—mer-oaaria.

MA^-Precisa-se de uma cosinheira e quefaça compras; na rna Barão da Victoriah. 45. 1.° andar ; não se faz questão que

durma fora.

CAVALLOS A TRATO—Na rna Carlos Go*-

mes encarrega-se de tratar de cavallosa preço

10, In-

A, RUA DO IMPERADOR N. 26,-1.°

andar, trata-se de negócios de venda earrendamento de casas, engenhos e si-

tios. ______

COSINHEIRA

— Precisa-se de uma cosi-nheira que saiba cosinhar ; a tratar á ruado Socego n, 44.

ESSOA— habilitada como guarda livrosencarrega-se de escriptas avulsas sendoencontrada na rua do Hospicio n

stituto Ayres Gama.

SiRECISAM-SE—de tres empregados parag vendagem na rua, paga-se bem ; a tratar

na rua Direita n.43—carvoaria.

REOISA-SE—d 'uma ama para serviço docosinha e durma em casa dos patrões ; narua da Palma n. 87.

A Província-min —¦m____!!5___ iiii.iii-,-T_irTiri___-,-.T^*n''"»'j^^

;S_fSí=*_pS_?t?S

á*. * n: 93

MA—Precisa-so de nma perita cosinheirae que durma em casa dos patrões; a tratar

__ -D K« J. V!i.tnTÍn ti 211—Ana rua do Barão da Victoria n. 20— A

CRIADO— Precisa-se de um homem habi-

litado a fazer plantações de hortaliça,prestando-se também a outros serviços

domésticos; a rna do Commercio n. 46,1,°andar.

Liga.de nma para cosinhar

21.AMA—Precisa-separa 3 pessoas.Na rna da Praia __

AMA—Precisa-se

de nma para cosinhar emais serviços para casa de po-cr- familia,na rua Larga do Rosário n. 16, 1.° andar.

^OSINHEIRA—Precisa-se de nma boa co-

§ .sinheira. ',•V A tratar na rua da Soledade n. 82-A.

«RECISA-SE—De nma ama para aju-dante de cosinha a rua da Imperatrizn. 48.

ROFESSORA—de piano e solfejo leccio-na por preços módicos ; a tratar no Fei-tosa á rua larga do Feitosa n. 2-3.

COSINHEIRA—Precisa-se

de nma boa co-sinheira; a tratar na rua Fernandes Viei-

o—ran 27.

PRÉDIOS BARATOS—Vendem-se 3 casas

de taipa, juntas ou separadamente, emterreno próprio com 65 palmos de í rente

350 de fundo, na travessa do Feitosa ; a tra-tar na rua da Palma n. 55.

LUGA-SE— Uma casa com armação en-i vidraçada própria para mercearia na rua

do Visconde de Goyanna n. 62, esquinada rnapéos.

do Sebo, defronte da fabrica de cha-Trata-se n'aquella rua n. 58.

AMA—Precisa-se denhar.

uma ama para cosi-

JNa rua Duque de Caxias n. 49.

AMA

— Precisa-se de nma ama para casade pequena familia e qne dnrma em casa de sens patrões ; a tratar na "n"1u

Itália" á rna da Imperatriz n. 58.'Bella

MA— para arrumação eicreado precisa-se na rua do

Paysandú n. 19.

A 60:000!!! A 60:000 HI — Costumes

completos. A Loja do Anjo acaba decomprar grandes saldos de casemiras pre-

tas e ae cores, inglezas e francezas, de su-perior qualidade e desenhos modernos, as-Sim como de contractar nm hábil artista qneexecuta com presteza qualquer obra com to-da a perfeição e gosto, encarregando-se demandar fazer costumes completos por bU$.Rua Dnque de Caxias n. 56.

ALUGA-SE—ou

vende-se barato a grandecasa assobradada com sitio e commodospara numerosa familia on collegio sita á

tna do Conde da Boa-Vista, Caminho Novon. 106 ; a tratar na rna do Livramento n. 21oa na loja de fazendas na Casa Amarèlla.

MA—Precisa-se de duas, nma para co-siDhar e ontra para lavar e engommar ;rua da Detenção n. 23 defronte da esta-

ção de Caruaru.

MA—Precisa-se de nma ama paTa cosi-nhar.

A tratar na rna de Hortas n. y_.

COPEIRA E ENGOMMADEIRA—Preci-

sa-se.A' rna da Aurora n. 27, 2.° andar.

READO— Precisa-se de nm creado activoe qne dê attestado de sen cpmportamen-to ; para casa de grande familia ; trata-se

na rua do Livramento n. 24.

HAPEOS—para senhoras ecrianças por preços ao al-

cançe de todos ; faz-se reformae tinge-se á rua da Imperatrizn. 73, 1.* andar.

COSINHEIRA

— Precisa-se de uma qnesaiba bem cosinhar e seja limpa. Ruada Concórdia n. 155.

OSINHEIRA — Precisa-se de nma cosi-nheira.

Na rua Duque de Caxias n. 86,1.° an-par.

FRECISA-SE

— de nma boa ama para la-var e engommar e outra que seja boaco-sinheira que durmam ea casa dos patrões;

na rna de João Ramos n. 8—chalet Elvira.

RANCHAS 'DE AMARELLO—Na ser-raria a vapor de Antero S. deVascon-cellos, á rua Nova de Santa Rita ns. 49 e

51, vendem-se pranchas de amarello a 3S ea 4§000.

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cezes, dezenhos novos, de 800 rs. a,320,cachemira das mais modernas de 1S500 a

320 e -00 rs. toile tucel de 1S000 rs. a 210,meias pretas e de cores, para senhoras, de1$500 a 600 rs., camisas para senhoras de15S000 a 4S000, peças de algodão de 7$000a 2S500, rna Duque de Caxias n. 56.-

AMA—Precisa-se de nma qne saiba cosi-

nbar e engommar; a tratar na rua dasTrincheiras n. 32. Que seja velha e dur-

ma em casa dos patrões.

CASA LONDRES—O que se pode deserar

de mais primoroso e de mais sublime embengalas com punho de prata, chapéos de

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Camisas brancas e de cores padronagemmimosa desde 4$500 a 9$000.

Ternos de easemira de cores, fianella bran-ca e listrada.

Chapéos, meias, collarinhos, punhos len-ços, etc.

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CACHORROS DE RAÇA — para caça e

sitio. .Vende-se na rua do Commercio n. 2.0.

COSINHEIRA—Precisa-se

de nma boa co-sinheira; a tratar na estrada dos Afflic-tos n. 32. :V_£.

CASA EM OLINDA — Alnga-se nma na

riraia do Carmo, optimamente collocadapara uso de banhos de mar ; a tratar na

rua do Vigário Tenorio n. 1—armazém.

/VUiTANDA — Vende-se nma quitandaflbem situada, no Largo da Assernbléa n.^_5, bairro do Recife.

/vUEM TIVER — nma metade de casa oufium sotão para alngar em casa de familia^pode deixar carta nesta redacção com asiniciaes L. A. preferindo-se na freguezia daBoa-Vista.

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cebeu e vende a "Bella Itália" á rna daImperatriz n. 58.

-g^ECORTA-SE —babados para vestido?,ff| capas, etc, em qnalquer fazenda, seda, lã¦*~é algodão na "Bella Itália" rua da Impe-ratriz n. 58.

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de familia e ó bastante arborisado, com jar-dim na frente.

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Precisa-se de nma á rua da Santa62.

Cruz

MAS—Precisam-se de duas: para.cosi-nhar e para arrumações e andar com me-_inos; a tratar na Mangabeira de Cima

n. 24, ATrayal. •¦

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do Monte Soe-corro

Rua da Praia n. 15.

CASA E SITIO — Aluga-se a importante

casa e respectivo sitio n. 136 á rua de S.Miguel—Afogados ; trata-se na rua Ba-

rão da Victoria n. 45—loja.

OSINHEIRA—e menino para criado pre-cisa-se.

Na rna da Palma n. 40.

A-SE DINHEIRO—por hypothecas dePpredioB e caução dè tíjjalos, compra-se o

vende-se prédios nesta cidade e seus arra-baldes; para informações na rua da Palman.55.

0 ELLOS—para collecções raros e differen-tes 25 por 500 rs, só na "Bella Itália", ruada Imperatriz n. 58. ______

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notáveis dramaturgos A. D'ENNERY e MALIAN, traducção primorosa de LOPES DESA":

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rigir á rua Marquez de Olinda n. 28.

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A tratar na mesma

Em vista da grande acceitação que têm tido do respeitável publico d'es-ta cidade e do interior os artigos que expõem á venda em seu estabeleci-mento, os proprietários d'0 LYRIO têm recebido esplendido sortimanto do

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para unhas e costuras, pentes e enfeites para o cabeiio e grande quantidadede artigos da ultima moda para as EXMAS. SENHORAS.

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Especialidade em artigos para homens :— CAMISAS, ceroulas, punhos, collarinhos, meias, lenços, gravatas,

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Chama-se a attenção dos j.aderns e demais consumidores de farinha de trigo tantodesta capital como do interior, para as farinhas do «Moinho Inglez> cujas qualidades sãoas melhores que se podem obter.

Este «Moinho> é o mais import?_te da America do Sul em virtude da sua enorme pro-ducção, o que lhe perrnitte offerecer aos consumidores as vantagens seguintes:

1." — Grande reducção de preços.2.B — Facilitar em obter sempre farinhas frescas e de superior qualidad b.3.B — Abstenção completa de falsificações e imposições de marcas estrangeiras iufeJ

riores.4.a — Obter farinhas de marcas já conhecidas e acreditadas em todo o Brazil, fabrica-

das pelos processos mais modernos e aperfeiçoados, e finalmente grande economia nasdespezas e transportes das farinhas que por se acharem acondicionadas em saccos, sahemmais em conta do que as embarricadas.

As suas marcas são:

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rua da Intendeu-

AMAPrecisa se de uma parado Rangel n. 53.

cosinhar a rua

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600 rs. o covado, brim imitação a fianella de1$200 a500 rs., costumes de brim para meni--o de 12S000 a 4$000. ditos para meninos"e

2!}$000 a 9$000, 10$000 e 5S00O, rua Du-ue de Caxias n. 56.

AMA—Precisa-se

de uma para lavar rou-pa e tratar de quartos.

Narua da União n. 39.

MA—Precisa-se de uma boa engomma-deira. .' Na rua das Pernambucanas n. ob.

A" LUGA-SE—aloja do sobrado n.55 áruaMarquez de Olinda com bastantes com-modos por ter ao fundo um grande ar-

tratar na rua do

EMPREGADO—Precisa-se

de um para to-do serviço de campo ; a tratar na Torre, árua da Ponte n. 19.

ENGOMADEIRAPrecisa-se a ruamazem.

do Bom Jesus n. 8 ar-

&

mazemBrum n

porpara deposito;

. 76—armazém.

ALUGA-SE—A

loja do sobrado n. 41 narua do Rangel com agua ; a tratar á ruado Brumn. 76—armazém.

ALUGA

SE—a casa na Baixa Verde n.16Capuuga com commodos^regulares; atTRt.ar na rua do Brum ... 76—an-armazém.

<*'

MA—Precisa-se de uma quo saiba cosi-i nhar, de meia idade e bom comportamen-to, para o serviço de uma pessoa só : a

tratar na rua da Palma n. Ü7—fabrica.

A MÁ—Precisa-se de uma para arrumaçãoe andar com meniaò -, a iratar na rua doSccego n. 44.

AMA—Uma

rapariga de boa condueta, sa-bendo faliar um pouco de francez, offe-rece-so como ama para creanças e arru-

mações a quaJquer familia que se retire parao extrangeiro; a tratar no pateo da SantaCruz n. G2.

MNGENHO

— Faz-se negocio com um en-genho moente e corrente perto das esta-ções de S. Lourenço ou Jaboatao ; quem

tiver proenre o sr. coronel Frederico Vello-so á rua do imperador.

ENGOMMADEIRA

—Precisa se de umabastante habilitada na rua Nova n. 67,2.°andar.

ENGENHO

— Precisa-se de um de fogomorto, ou um grande sitio, servido pelaCentral, ató pouco além de Jaboatao.

Carta para B. G. nesta redacção.

ESPARTILHOS — Na rua da Aurora n

103-H, fabricam-se espartilhos dos maispomernos e por módico preço.

FEITOR—Precisa-se do um feitor ; a tra-

tar na rua Nova n. 15, ou Joaquim Na-bucon. 10—Capunga.

wi adame

_

MA— Precisa-se de uma ama para todoserviço em casa de pequena familia; narua Larga do Rosário n 9.

MA—Precisa-so de uma que saiba cosi-nhar bem.

Na rua dos Prazeres n. 4.

.ONS PRÉDIOS A' VENDA—a saberjrua Direita, rua Vidal de Negreiros n. 67rua Imperial n. 11, rua do Conde da Boa

Vista n. (io' ; a tratar na rua da Palma n

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na rua Real da Torren. 78—perto do thea-tro.

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andar, ou no Arrayal junto á estação daMangabeira de Baixo.

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tar na rua do Visconde de Goyanna n. 56.

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ços rasoavels ; ver o tratar no sitia n. 2na estrada de Beiem confronte ao boeiro dausina Beltrão.

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tra anojando a parir nesses dias. dando 18garrafas de leite, assim como duas garrotasmestiçonas sendo, uma parida e outra pre-nhe, tambem um cavallo pampa baixeiro ; atratar na campina da Casa-Forten. 25-D.

Ver para crer.

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de fundos com cacimba boa agua, murado afrente e lados tendo uma pnchada detijolloáe cal, com 3 qüatos, cos nha, banbeiro, as-sim como utencilios para edificação, cal,areio, talhas, traves, grades, portas, janellaí;a tratar no mesmo sitio ou á rua Duque ddCaxias n. 48, 1. ° andar de 9 horas da manhãás 4 da tarde.

55.

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encommendas de 2 a 3 dias antes, a preçoscommodos, precedendo ajuste. Quem pre-tonder dirija-se ao Rosarinho da Encruziiba-da, sitio com a frente para a via-íerrea doLimoeiro, entrada ao pó do poste-signal dareferida estrada, casa da familia Oasunova.

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Chama-se attenção dos que soffrem deerysipeia para o attestado abaixo, do illm.sr. dr. Antônio de Olinda A. Cavalcanti, juizseccional desta capital, e que acima de todae qualquer suspeita confirmará o alto valordeste preparado, tão conhecido e acreditado-e que devido ao grande conceito de quegosa, tem provocado a ganância dos espe*-culadores que desejando explorar o creditode tão precioso preparado, tem lançado nomercado preparações grosseiras com o mes-mo nome, porem que estão lonare de ter a,mesma virtude.

E' pois para tão valioso attestado que sechama a attenção do publico que deverá seprevenir contra as falsificações tendo emvista que a verdadeira Salsa Caroba e Cabaci-nho é a da PHARMACIA DOS POBRES.

Attesto que soffrendo, a mais de 3 annosde constantes accessos de erysipeia, depoisde ter usado de quasi todos os medicamen-tos aconselhados pela sciencia e pelos curan-deiros, fui afinal aconselhado por um amigoa experimentar a Salsa, Caroba e Cabacinnodo pharmaceutico J. Arthur de Carvalho, o

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M Do mesmo Autor ; ERQOJIWA m

tão terrivel mal e me julgo mesmo radical-mente curado, por já haver desapparecido o.o edema do órgão affectado.

Recife, em 28 de maio de 1901.Antônio de Olinda A. Cavalcanti.

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pernam: Recife uinía-feira, 26 üe Abril de 1906gBB__B_--B jiu'1 4W!.-.mv.^«h«_ii. «.^.«.IViW—g

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PMMO DO DIASCO réis cora a folha

respectiva* p ro li i b; da a venda

era separado

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ELEGRAMMÁSRio, 25.

Emocionou vivamente o espirito pu-blico nesta capital a noticia do assas-sinato e da tentativa do mesmo crimehoje aqui praticados pelo director doMuseu nacional, dr. Luiz Lacerda Ei-lho, que matou o dr. Ferreira de Mo-raes, noivo da senhorita Clirnene Bon-

jamilla, o a esta ferio com dois tiros,um dos quaes, attingindo a garganta,a deixou em perigo de vida.

Era tal o estado d© espirito do assas-siuo ao commetter o crime que, depoisde haver morto ao dr. Moraes com um

primeiro tiro, mais se approximou davictiaia o lhe desfechou segundo tiro,na bocea.

O dr. Lacerda Filho declara ter sidonoivo da senhorita Clirnene e haver

jurado que ella absolutamente não per-tenceria a outro. Accrescenta qae rea-lisou o compromisso comsigo mesmotomado.

No encontro entre o assassino e avictima não se dea a mais ligeira trocade palavras, mesmo porque odr. Fer-reira de Moraes não conhecia ao dr.Luiz Lacerda.

Ambos os tiros foram disparados a

queima roupa, comquãnto o assassino.,segundo dissemos, mais se tivesse ain-da approximado da victima, já cahidano pavimento, para desfechar o se-

gundo.O dr. Ferreira de Moraes ha poucos

dias recebera uma herança na impor-tancia de quinhentos contos de réis :contava 29 annos de idade e forma-ra-se em medicina o anno passado.

O dr. Lacerda Filho resistio á pri-são e quasi era lynchado, escapandobastante ferido. •--..

Aqui chegou hontem o dr. Júlio Ma-ranhão.

naw«BP_— '¦__ ¦¦-,'¦¦ Éf-i-i J«wmTrw_H r _____ ¦ ".TrT-ffiTS-s-jK*E, instinetivamente, como qua duvidando

da verdade do que via, como -'qiie não po-dendo acceitar a dolorosa realidade do quepresenciava, repugnando-me acreditar na in-justiça que sentenciara aquelle desamparo,a mesma pergunta me fugiu dos lábios:

—Filho do almirante Barroso ?—Sim, senhor.—Eu sou jornalista, vim encarregado pe-

lo...—Eu também fui jornalista. Trabalhei no

Jornal do Cômmercio desde 18G1 e.tè que ce-guei. Qaando a semaphora annunciou a pas-sagem, ao largo do mar, de um transporte

Têm causado hilaridade aqui os te- de guerra, embandeirado em arco, fui eulegrammas de Paris noticiando que os J SU8m transmíttlu a bôa-nova ao sr. conse-iornaes d'«_lU capital publUam de-1 ___°£S^_t.Í__fíSS'.'_%£&._?Íl

tão, o que significava esse signal festivo—a

lhe para evitar a reproducção de in-cidentes do gênero do que acaba deter logar,.em relação ao alludido con-gresso.

La Nacion diz que o Brasil temdado exnberantes^provas de ser ami-go da Argentina e affirma estar con-vencida de que ó uma necessidade eum dever cultivar aquella republica anossa amizade.

aquella capital publicam detalhes sobre erupção do Vulcão PoçodAnta, em Minas Geraes—vulcãoque em nosso paiz ninguém conhece

Foi o dia mais feliz

sas humilhações, pedisse a sua demissãomas s. s. coatinua no exercicio do cargo.

Consta que no logar Bom Suecesso, meialégua distante d'esta cidade, existem bandosde ladrões que operam nest9 rnanicipio onos circumvisinhos, e nunca foram incom-,modados pela policia.Em dias de março ultimo os ladrõas assai-taram e roubaram a casa do sr. FranciscoLucas, no logar Olho d'Agna, e o delegadosom jnte dias depois compareceu no logar docrime e se tomou providencias os seus es-forços não deram resultado algum.»

Na assembléa geral dos accionistasdo "London, Brasilian Bank" reuni-da em Londres, o presidente, falandodo convênio de Taubaté, disse que orespectivo projecto contem numerosasmedidas cujo resultado será uma de-cepção e um perigo para as finançasdo Brasil.

Roma, 25.Verificou-se que o diâmetro da era-

terá principal do Vesuvio, outr'ora de300 metros, tem agora 1500 metros.

Buenos Aires, 25.A colligação do Chile acaba de

apresentar a candidatura do sr. Bar-ros Luco á presidência da republica.

¦ ,i n i __¦O thesoureiro da Previdente con-

vida aos sócios que deixaram de pa-gar a 20a chamada de n. 1 a 803 a vi-rem trazer suas quotas com a respec-tiva multa de 50 °/0 até o dia 26 docorrente, a fim de não serem elimina-dos.

BELL trSELFMAé a ultima palavraem CHARUTOS FINOS de Dannemann, fa-bricados com fumos velhos escolhidos, deuma íòíina elegantíssima, em caixas de 50,vende a 2Ò$Õ00-Q- CENTO a fabrica LuzitajoívA rna Marquez dè Qlinda-n^L—R^nil**

Rio, 25.Para estudar as propostas de cons-

tituição do novo capital do Banco darepublica estiveram ho]e em conferen-cia os srs. Leopoldo de Bulhões, Cus-todio Coelho e Ewerton de Almeida.

Foram lavrados pareceres unani-mes reconhecendo senadores os srs.Álvaro Machado, da Parahyba, e Gon-

çalves Ferreira, d'esse estado.Tomaram assento hoje os senadores

Huy Barbosa, da Bahia, e Franciscod".Sá, do Ceará.

Na câmara foram hoje reconhecidos16 deputados paulistas.

Na mesma casa do congresso conti-nuaram os trabalhos das commissõesverificadòras.

Até sabbado próximo serão lavra-dos pareceres sobre as eleições do

. Pará, do Rio Grande do Norte, dosl.o e 2.° districtos da Bahia, dos 2.°e3.o de Minas Geraes e do 3.° do RioGrande do Sul.

Suicidou-se hoje nesta cidade o

0 filho de um heroe

victoria do Riachueloda minha vida.

E* o único filho do almirante Barroso?Tenho uma irmã, em Buenos-Aires.Naturalmente, ó ella, como mulher,

quem recebe o farto soldo a que o herdeirode um almirante tem direito ?

Sim senhor. Minha irmã recebe noven-ta mil réis—tudo a quanto tem direito.Muito boa, sabendo da minha invalidez, daminha cegueira, da desventura deste resto devida, dá-me a metade. E' com que vivo.

Fiquei embasbacado. Noventa mil réis !Um sargento reformado ganha, hoje, o

dobro.Mas, nunca tentou pedir ao congresso

uma pensão?Eu, espontaneamente, nunca. Amigostêm-me Obrigado a arrastar a minha ceguei-n ea minha desventura pelos corredoresda câmara; apresentando-me a um, apre-sentando-me a outro, a verem se consigoqualquer cousa que me ponha a coberto danecessidade. Só me falta pedir esmola.

Creia, ha dias em que não tenho o quecomer. Esta casa, o senhor a vê, desaba aqualquer hora. A 'directoria de hygiene jáaqui veio e, razoavelmente, exigiu reparos,concertos.

Qaando o doutor se foi embora, achei dezmil réis sobre esta mesa... Doeu-me tantoessa bondade... Qualquer dia vem a inter-dicção... Sou jogado na rua... Deus ha deter piedade de mim...

Dislarçou cem um accesso de tosse o en-gasgo dos soluços contidos; os olhos, maistraiçoeiros, vidraram-se-lhe de lagrimas quenão ponde esconder.

—Tenha paciência. O coneresso pode ne-gligenciar, demorar mas ha de terminar por

--4-8í_§.ndel^g^jo^orcionaiido dhe-uma«xe-h«ceiraiciiT"*-." ' "T—"'——-—- '

^— Davido. A minha ultima pretenção, jáfaz tempo, estava bem amparada. Era jus-tamente relator da commissão de pensõesda câmara dos deputados o sr. contra-almi-

FOLHINHA de porta, para 1936, es-meradamente confeccionada pel'A Província,Preço 200 réis, uma. no escriptorio d'esta fo-

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ACHADOS E CURIOSIDADESO cheiro das nações

Cada paiz* tem o seu cheiro peculiarj:íco-mo o seu idioma, as suas instituições, osseus costumes, emfim.

O Brasil cV>ira a café, assucar e tabaco,Portugal—a vinho, a cebola e laranjas.A França—a pó de arroz e absintho.A Inglaterra—a carvão de pedra e sebo de

carneiro.A Itália—apó de ruínas, Chiante e queijo

parmesão.A Hespanha—a chocolate, pimentões e

sangue de touros.A Rússia—a aicatrão e a linho.A Hollanda—a manteiga e a queijo.A China—a chá e a ópio.A Allemanha—a cerveja, saipicão e repo-

lho.A Turquia—a esponjas e âmbar.A Bélgica—a limalha de ferro, a pellicas e

rendas.O Paraguay—a herva-matte.O Peru—a guano...A Snissa—a leite .de cabra.A Áustria—a marrasquino.A Noruega—a bacalhau.Os Estados Unidos cheiram a tudo...

MURO ATRAMBO200 réis cosa s I®_í_

respectivaW proMbída s ves-á*

era seg&arado

Francisca da Costa Guimarães1, AméliaGondim da Silva, Enedina F. dos Santoa,Izabel Eladia de Carvalho Guimarães, Erci-lia Bezerra Cavalcante, Maria Luiza de Car-valho, Thereza Pereira da Costa, Anna Vil-larim, Adalgisa Bapliita Vieira, Maria daConceição Teixeira Lopes e Emilia Costa.

Para auxiliar a commissão na obtenção demeios foram também nomeados os srs :^Fioriano Peixoto da Silva, Arthur de Barroff "e Silva, Manoel Gonçalves F. da Costa Filho,Olympio Jeronymo Rabelio, Alfredo Coe-lho da Moraes, Raul Fernandes Leal e LuizAntônio Cordeiro Filho.

—o—Os srs. Soares Quintas Filhos, proprietà-

rios da Livraria Luso-pcrnambucajia, sita árua do Imperador n. 39, offertaram-nos hon-tem o primeiro fasciculo do romance histo-rico D, Pedro e d. Ignez ãe Castro, exposto ».venda no mesmo estabelecimento.

Agradecidos.

O sr. José Guedes de Oliveira, morador nsrua Nova Descoberta, da Torre, queixou-se-nos de que tem escripto duas vezes ao senpai, residente á rua Dias Cabral, em Maceió,sem que as cartas cheguem ao seu destino»o mesmo acontecendo ás cartas que daquel-Ia cidade lhe são remettidas.

Disse-nos mais que o seu primo, sr. Ante-nio Moutinho, em cuja companhia reside,tendo ido ao correio sellar uma carta paraMaceió, um empregado lhe disse que tratas-se de registrai-,a pois do 'contrario a cartanão chegaria ao seu destino.

Parece-nos que o facto reclama uma píO-videncia do sr. dr. Aurélio Tavares.

—o—A repartição dos correios expede malaâ

hoje pelos paquetes:Beberibe, para a Parahyba, Natal, J_acáo;

Mossoró, Aracaty, Ceará, Camocim, Amar-ração e Parnahyba; recebe objectos para

{registrar ató 1 hora da tarde, impressos ecartas com porte simples ató 2, idem contporte duplo até 2 «/„; .

Chili, para aBahiS, Rio de Janeiro e Rioda Prata; recebe objectos para registrar até8 horas da manhã, impressos, cartas coraporte simples e para o exterior ató 9, idenxcom porte duplo até 9 1/2.

Um redactor do Dia, do Rio de Janeiro, ax câmara aos aeputaaos u _r. uuuita-_iui-assim narra o seu encontro com o filho do J rante Alves Barbosa, o guarda-marinha que,t,™°1"" servindo ás ordens de meu pae, içou na ca-almirante Barroso, o heroe do Riachuelo:

«Foi possuído de um grande respeito, ocoração apremado num sentimento quasi re-ligioso, que bati á porta da casa numero 246da raa General Câmara, de um desolado as-pecto de ultimo abandono.

O exterior num lamentável estado de im-minente ruina. A cimalha, rota a um canto,mostrava o declive do telhado, onde o ne-grume das telhas, encardidas pelo tempo,acompanhava as fleuras dos caibros apodre-cidos.

A pintura da frontaria tinha uma c»r queo sujo e os annos tornavam imprecisa. E aqueda do emboço, de espaço a espaço, abriaumas brechas, de uma appar_ncia de chagas,por onde a humidade escorria num fio esver-deado.

A porta rangeu. Uma velhinha botou aopostigo a sua cabeça muito alva.

—Mora aqui o sr. Manoel Barroso?—Sim, senhor.—Queria falar-lhe.—Tenha a bondade— e, a um leve puxão,

a porta escancarou-se, ofíerecendo-me en-trada.

Estava na sala de visitas.

Os meus olhos percorreram, demorada-mente, todo 6 vasto rectangulo do aposento

603000 nm milheiro de charutos POM-BALINOSJ o melhor charuto de Danne-mann, para 100 rs. que vem ao mercado, ven-de a fabrica Luzitana, á rua Marquez deOlinda n. 1.—Recife.

,„_ —o—O nosso collega ãr.JJaraeiro. Vilella pede-

nos para declarar que, em vista da noticiahontem publicada aqui e no Correio ão Reci-fe, não fará conferência alguma no InititutoPernambucano porque é inimigo de exhibi-ções e reclamos.

ouiuiu.uu.-oo ""ju jj- ^oi„ v~.^™— _ menie, tuuu u v__uu icuu-ugu^ —^ ~_- —

desnachante da prefeitura municipal sombrio, escuro, silencioso, de paredes nuas,

aí. Lutoro Brauüo da Silva. S__SâSgÍS^S!S______J

Rio, 25.Foi terrivel, formidável a ressaca

que durante todo o dia e toda a noutede hontem encrespoti as águas denossa bahia.

Hoje amainou um pouco, mas as-sim mesmo pela manhã ainda era con-sideravel.

Diversas ruas marginaes á Guana-bara ficaram alagadas pelas vagas ;toda a balaustrada do começo da ave-nida central—lado da Lapa —foi des-truida pelo embate das águas.

Estiveram suspensas hontem e nas

primeiras horas da manhã de hoje asviagens para Nictheroy, ilha de Pa-

quetá e ilha do Governador.

Rio, £5.A propósito do congresso pan-ame-

. ricano, La Prensa e La Nacion, deBuenos Aires, se esforçam agora emfazer crer que os argentinos não têmpropósitos hostis ao nosso paiz.

Ambas aquellas folhas aconselhamao governo da Argentina que traba-

ro, pannejavam como bandeiramentosvos, batidos de vento.

A mesma miséria que o exterior já denun-Cl £__*__

A mobília estava representada por umacamilha, de que o empalhamento tinha frau-des de resistência compromettedoras ; doiscaixões, envernisados pelo uso, e, num des-vão, uma espécie de aparador de madeira ne-gra, sobre que pousava uma infinidade depequenas objectos, o eterno lixo das recor-díicÕãS «

Foi quando ouvi o tropeçar de uns passosincertos.Voltei-me. .Na sombra do corredor apparecia um velno

cego, amparado ao braço caridoso de umguia, a mão estendida ao acaso, para o cum-primento com que me queria receber.

—O sr. Manoel Barroso?—Eu mesmo.Emquanto o accom modavam, presos os

meus olhos naquella velhice em desconforto,mais sentia confranger-se-me o intimo emuma suprema piedade, em uma suprema re-volta. .

Era aquelle abandonado—o filho do gio-rioso vencedor do Riachuelo ?! 1

Era aquelle cego, ameaçado de morte, atodos os momentos, com o^ruir da tapera queo abrigava; era aquelle quasi mendigo, com

rangueija da Amaxonas, no memorável 11de junho, os signaes:—Sogo sem cessar.Confiança que a victoria é nossa. 0 Brasil espe-raque cada um eumpra o seu dever. Essa ai-liança de valor, de coragem, de patriotis-mo, que o ligou, nessa hora, a meu pae, pa-recia-me como que um pacto que commigotivesse firmado para me não deixar perma-necer neste desabrigo da sorte, para ajudara libertar-me desta desventura que tão for-te me prende. Enganei-me. Não obtive nada.

Mas porque não tenta outros recursos ?A marinha de guerra de ha muito que ad-quiriu feros de fidalga pela nobreza do seuproceder. A' sua frente tem um almiranteque conquistou a estima, o respeito, a ad-miração de toda a classe, pela correcçãoimpeccavel da sua vida. Porque se não diri-ge a elle ?

Não o farei. Que quer? Um orgulho,talvez mal entendido, m'o prohibe. Ir até ei-Ies dizer-lhes que sou o filho de Barroso eque tenho fome, parece uma profanação. E'ir buscar, muito alto, o nome de meu paepara rojal-o no enxurro da minha vida mi-seranda. Esperarei, resignado, a minha horaderradeira; sexagenário e doente, ella nãopode tardar muito.

Alguém veio chamal-o para o café.Aproveitei o ensejo para despedir-me, sa-

hir, deixar aquelle ambiente do desgraçaque me suffooava. O 3eu soffrimento sen-tia-o contagioso; pesava-me já sobre o co-ração, como se fora minha toda a culpa daimmensa injustiça que o feria,>

—- — ———«i— ¦ ¦

Livros de talões para recibos de aluguede casa, com 100 folhas, a 1$300 réis n'AProvincia.

mmmm+mn>mwm¦

Declara-se para os devidos effeitos que oantigo e conhecido Armazém áas ListrasAzues não tem nesta praça filiaes de igualnome. Faz-se esta declaração, porque as fa-zendas do Listras Azues são inconfundíveiscom as de qualquer outro, por serem vendi-das por preços baratissimos.

¦!-» III —¦¦

Antônio SilvinoEscrevem-nos de Limoeiro:«Depois que o delegado daqui deu fuga a

Antônio Silvino, deixando-o no Cedro eindo para Lagoa Comprida, como se provacom o tópico d'uma carta e a confirmaçãodo sr. coronel Affonso d'Albuquerque, senDroprio supplente, publicados em 3 e 11 docorrente em vossa conceituada folha, pas-sou aqui o sr. Josó Gouveia e fez o referidodelegado tomar as alpercatas, metter-se naescolta e acompanhai-o em perseguição aobandido. De volta, essa autoridade não

trazidoo algo6dYoMdrcamisrremêndada"e ospés"em trouxe o sçelerado ; mas consta terchinellos de liga, o portador do nome de Bar- dois canários bons de «bulha».eninenos uw ««£*, « _¦ j g^p^nhamos que o delegado, depois des-

«Illms. srs. redactpres cVA Provincia —Diante das declarações que o illnstre sr. dr.Carneiro Vilella .fez publicar no Jornal Fe-queno e Correio do Recife de hoje, caba ácommissão que representou o Grêmio Baithazar. Pereira, perante s. s. uma explicação,

Nós não supporiamos nunca que o factode convidarmo*3 a imprensa e associaçõeslitterarias para. a conferência que o doutointellectual promettera realizar no domingopróximo, fosse motivo sulficiente para suarecusa, provocando assim nma serie de com-mentàrios que não tem razão de ser.

Em primeiro logar o Grêmio Balthazar Pe-reira não se compõe de moços que desejemsomente para si ò grande beneficio dos en-sinamentos do dr. Carneiro Vilella, e, proce-dendo como procedeu, quiz que os que lhesão extranhos compartilhassem d'aquellaslições e tivessem oceasião de receber osconselhos fecundos do erudito romancista,cujo nome é uma affirmação completa detalento e de erudição.

D'ahi ter o Grêmio resolvido convidar nãosomente a imprensa como também as as30-ciações e homens de lettras, cumprindo d'es-ta forma um dever que se lhe afigurou imposto pelos mais rudimentares princípios desolidariedade e assim correspondendo á gen-tileza e fidalguia com que o dr. CarneiroVilella lhe acceitou o convite.

Eis ahi, srs. redactores, a explicação quejulgamos dever dar ao publico, restando-noso grande pezar de, por um tão pequeno fac-to, que obedeceu ás praxes estabelecidas, oillustrado dr. Carneiro Vilella se tenha re-cusado a realizar a conferência litteraria deque se incumbira a convite do Grêmio querepresentamos.

As lições do emérito intellectual seriamtão proveitosas que somente distribuindo-asgenerosamente teríamos cumprido o deverque nos.impõem os sentimentos do nossoamor ao progresso das lettras, e para queaquelle3 que precisam dos ensinamentos dosmestres, recebessem do illustre conferencio-nista os conselhos de sua intelligencia.

Pensamos que assim fica bem explicada asituação em que se collocou o Grêmio lilte-rio Balthazar Pereira perante as declaraçõesdo eminente sr. dr. Carneiro Vilella. Somosde vv. ss. amigos e admiradores. — OscarBrandão, Adolpho Simões, Manoel Duarte.—Recife, 25 -4—906.»

—o—Com annuencia do exm. bispo diocesano,

aszeladoras da igreja de Nossa Senhora daPiedade, á rua do Lima, deliberaram fazercelebrar na mesma igreja, com toda a solem-nidade, os exercícios do mez Marianno, queserão presididos por um rvdm. sacerdote.

Para realisarem a festividade e obter osmeios precisos, designaram entre si as se-guintes zaladoras, dd.:

Dispeasario Octavio de FreitasHorário do serviço para hoje:De 11 ás 12 horas—dr. Bandeira Filho.De 12 á 1—dr. Francisco Ciementino.De 1 ás 2—dr. Lins Petit.

—o—Endereçararu-nos hontem a seguinte car-

ta, encerrando um pedido que nos parecemuito justo:«Sr?, redactores.—E' a imprensa o saluta-rissimo refugio para todos os males da com-munhão. Por isso nos dirigimos a v. v. s. s.para que chamem a attenção do chefe domovimento na seeção Limoeiro da GreatWestern sobre o modo pelo qual são condu-zidos os sainos.

Estes animaes, de um pouco asseioquése tem tornado proverbial, são conduzidosem carros que, no comboio, occupajn logaranterior aos carros de passageiros.

Durante a marcha do trem, com a natu-ral deslocação do ar, os viajantes respiramo cheiro nauseabundo que os suinos des-prendem e ha oceasiões em que é precisomanter o lenço ao nariz durante grandestrechos da viagem de Limoeiro ao Brum. _

Não ignoramos que a companhia realisecerta economia, conduzindo os citados ani-mães nos trens mixtos ; mas os carros des-tinados ao transporte dos suinos poderiamser collocados na cauda do comboio, evitan-do o desagradável facto a que estamos ai-ludindo. E tal collocação, até, facilitará asmanobras nos pontos de parada.

Somos gratos pela publicação d'eslas li-nhas.—Passageiros diários.—25-r4 —306.»

—o—No dia 20 do corrente, ás 9 horas da noite,

em Chã da Alegria, achando-se na sapata-ria do sr. João Baptista da Costa, os srs. Ma-noel Veríssimo da Motta Silveira e PauloJuvencio, este, examinando uma pistola,deu ao gatilho involuntariamente.

A carga foi empregar-se na perna direitado outro, ficando também o sr. Juvencio fo-rido na mão esquerda por um estilhaço dacápsula. .

O subde'egado tomou conhecimento dofacto, cuja casualidade foi verificada.

Um facto do igual natureza, de conse-quencias mais graves porém, oceorreu nodia 22, ás 10 horas da manhã no logar Oor-tez, de Amaragy, em um estabelecimento demolhados de propriedade do sr. FranciscoSoares, _

A victima foi o menor João de AraujoFonseca, attingido na larynge pela bala deum revolver que Antônio Mathias Mendesda Silva, vulgo Antônio Ferreiro, disparoucasualmente.

João Araujo veio a fallecer no dia sa-guinte á 1 hora da madrugada.

Antônio Ferreiro foi preso e a autoridadelocal p/ocede diligencias sobre o caso.

—o—O major Augusto Jungmann e o capitão

José Muniz de Almeida deram cerco, hon-tem ás 3 horas da tarde, nas casas de tavo-lagem existentes no Caminho Novo, depropriedade do sr. Manoel Leite, e na rua daSoledade, de fuão Lieboa.

Nesta encontraram apenas baralhos diia-cerados; n'aquella muitos baralhos perfei-tos, dados, fichas e uma pequena roleta.

Tudo isto foi apprehendiio e os donos das

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**9tm&uu>í£eaà_———icasas intimados a não continuarem comjogatina. .

—o—A' requisição do dr. Virginio Mendes, de-

legado de Olinda, o major Augusto Jung-mann, subdelegado da Bôa-Vista. prendeuhontem em seu districto o ind.viduo Manoelde Gouveia, que está sendo processado porcrime de defloramento, no visinho muni-cipio.

A Província — Quinta-feira; 26 de Abri! de 1906

dsiversoesA companhia Clementina dos Santos fez

ante-hontem um bom espectaculo coma ap-paratosa peça—Paixão e morte de Nosso Se-nhor Jesus Christo.

A casa estava cheia, a peça regularmentemontada ea representação correu anima-dissima, merecendo os artistas enthusiasti-cos applausos, especialmente na scena linal.

De todas as peça"? representadas pelasynapaímca troupe essa a que nos referimosfoi a que mais «gradou, sendo portanto deCrerqut! soja repetida.

Nesto sentido recebemos uma carta de¦pessoa que não tendo obtido logar para a re-presentação de anto hontem, solicita do di-- rector da empreza um;i2.» recita da alludida(peça.

Hoje será representado o magnífico dra-má em o actos—Maria Jcanna ou a mulher• aopovo.

Participou-nos o dr. Cândido Duarte, di-rector do Instituto Pernambucano, que osAexercícios de infantaria e esgrima do mes-mo collegio começam hoje, sob a competen-te direcção do sr. tenente dr. Raphael Ar-.Chanjo. r

serviço üo hygioooFica hoje* de promptidão a Pharmacia

Rouquayrol á rua do Bom Jesus n. 22.

vacoinaçãoO dr. Baptista Fragoso vaccinou 7 pessoasna Torre.Vaccinará hoje do Ponto

Arruda, de 9 ao meio dia.de Parada ao

residentes

, Procede de modo escandaloso a meretriz- Conhecida por Chica e moradora á rua das.-.Oruzes n. 5.

Raro é o dia em que ella se não embriaga,.proferindo obscenidades e commettendoverdadeiros desatinos.

Perto residem diversas familias que seVêem coagidas a viverde portas e janellasfechadas e algumas das quaes pedem por, nosso^mtermedio providencias á policia.-T-OFazem annos hoje :'\ <L Alexandrina Coelho de Oliveira, espo-,Sa%dosr. major Aristides de Oliveira, con-Oeituado agente de leilões;

th5*ciini°^o negociante sr

visitasO dr. Baptista Fragoso visitou 20 casas

na Torre.- O dr. Hortencio de Azevedo visitou os

ns. 10 e 8 á rua de Santa Cecilia.O dr. Augusto Chacon visitou os prédios

ns. 7,13 e lõ á rua Coronel Lamenha.

ESTIMAÇÕESO dr. Hortencio de Azevedo intimou os

proprietários dos ns. 12, 6 e 2 á rna de San-ta Cecilia, o primeiro, para em 15 dias, la-drilhar a cosinha, o segundo, para em 30dias, caiar e pintar e o terceiro, para em 30diaa, caiar, pintar e fazer exgotto das águaspluviaes.

O dr. Augusto Chacon intimou os proprie-tarios dosns. 5,11, 17,19 e 21 á rua Coro-nel Lamenha, o primeiro, para em 20 dias,caiar e pintar e concertar o ladrilho do cor-redor, o segundo, para em 15 dias, pintar, oterceiro, para em 48 horas enviar as chavesá hygiene, o quarto, para em 8 dias, concer-tar a caixa do apparelho e o ultimo, paraem 25 dias, caiar e pintar.

DESINFECÇÕES »CFoi feita 1 desinfecção.

—o—Boletim do movimento dos estabeleci-

mentos a cargo da Santa Casa de Miseri-cordia do Recife, durante a quinzena de 1al.5 de abril de 1906.

solteiros, naturaes deste estado eno districto de Afogados.

Manoel Soares Rosa e d. Pergentina Cy-naco de Mendonça, solteiros, naturaes des-te estado e residentes no districto de Afo-gados.

João Pedro Calazans da Motta, e d. MariaJosé do Nascimento, solteiros, naturaes dss-te estado e lesideutes no districto de S Josó.

Primeira publicação—Euphrasio Manoeldos Santos e d. Maria Vieira Sampaio, sol-teiros, naturaes deste estado, residentes nodistricto de Afogados.

Narciso da Silva Sampaio, viuvo, e d.Etelvina Carolina da Fonseca, solteira, na-turaes deste estado, residentes no districtode Santo Antonio.

O escrivão de casamentos sr. Alfredo San-tos, que funcciona nos districtos da Boa-Vista, Graça, Poço e Várzea, affixou na re-partição do registro, á rua do Imperador n.54,1.° andar, editaes de proclamas dos se-guintes contrahentes:

Segunda publicação — Cândido de SouzaLima e d. Maria Ferreira de Lyra, solteirose residentes no districto do Poço da Pa-nella.

_. Primeira publicação — Oscar Amorim, re-sidente no districto da Graça, e d. ClariceLoureiro, residente no districto da Várzea,solteiros.

N. 93

Hontem as linhasfuhccionaram bem.

-o-do telegrapho nacional

cipio de Barreiros, o sr. coronel André Cam-boina de Mendonça VasconeeUps;

Era o morto um agricultor distineto, ho-mem respeitável e digno de toda estima.

Enviamos pezames á sua exma. famiiia.—o—

No Hospital portuguez, on-le hs dias seachava era tratamento, íallecsu ante hon-terá ale meia hora da tarda o sr. G±orgePinio Leite, reprtísantante da firma Good-win, Ferreira & C , de Manchester.

O sr. George P;n o estava nesta capita:ha cerca de dez dia?, em strviço da mesmafirma, e hospedara-se no hotel do Derby.

Dizem-nos qce o extineto era um moçomuito estimavel, de trato delicado e insi-nuante, gosand;» muitas symoathiasno com-mereio desta praça.

A' sua familia enviamos pezame?, nota-damente ao seu desolado pai, sr. AdelinoPinto Leite.

—o—Foram sepultadas no cemitério publico de

SantoJAmaro no dia 10 de abril, as seguin-tes pessoas:

Albertino da Silveira, Pernambuco, 6 me-mezes, Graça; Maria S. Duarte Coimbra,Pernambuco, 60 annos, viuva; Boa-Vista;Joanna Maria Correia, Pernambuco, 35 an-nos, solteira, Graça; Simão José Correia,

79527026776

722

7553002781

José da Silva Pereira.— o—

Reúne hoje ás 7 horas da noite, no logardo costume, o club «Cara Dura>, para tra-tar da revisão dos seus estatutos e outrosassumptos.—o—

HOSPITAL, PEDRO HExistiamEntraramSahiram. FalleceramExistem.

Portaria — Sala do banco:Doentes reoçitados na secção medicaIdem, idem, idem, ophtàlmologica. .Idem, idem, idem, odontologica. . .

% Tratamento electro-therapico:Existiam em tratamento ......Entraram em tratamentoCompletaram o tratamento. ....Existem em tratamento

Laboratório:Receitas aviadas para a sala do banco,

além das aviadas para os diversosestabelecimentos a cargo da mesmaSanta Casa 1596

HOSPÍCIO DE ALIENADOSExistiam

A noite achavam-se retidos os seguintesdespachos na estação desta cidade:

Para Douro e para Erimayer.—o—

Lista geral da 17 loteria do plano 117 da Ca-pitai Federal, extrahida no dia 25 de abril:

Prêmio* ãe 15:000$ a 100$27860 * i5.000$22833 1.200$19388 800$1416 20081763

2167

19

t, r. Entraram .....-..', 12rara a .Liga contra a tuberculose hontem Sahiram 10

Falleceram. iqExistem. . 433

ASVLO DE MENDICDDADEExistiam .-,- . ... r „- . .

~. ~~7~"522Entraram 17Sahiram 14íalleceram 9

úos reraetteramos pequenos José, Esther, Mario e Maria,filhos do sr. José Luiz Alves Vianna, 800coupons da Ferro-caril, em^regosijo polo an-niversario ^quo hoje passa, de sua tia d. Ale-xandrma Coelho de Oliveira, esposa do sr... major Aristides de Oliveira ; um assignanto.da Provincia 700; osr. Antonio ASgustoBezerra de Menezes, 450, por fazer annoshoje seu tio sr. Aristóteles Pedro Bezerra deMenezes; os pequenos Alderico, Alzira, Ma-noel, Pedro, Arlindo e Aluizio, 237, em re-

gosyopelo anniversario de sua tia, d. Ale-xandrma Coelho de Oliveira ; o pequenoAntonio, filho do sr. Josó Dias, 200, solem-arando o anniversario de seu padrinho, sr.Aristóteles Menezes ; d. Isabel Costa, 170,- solemnisando o anniversario do sr. Pedro de»nnI?£°-;

d> There?a Barr°s,121, por fazerannos hoje sua cunhada, d. Maria da PenhaA. Barros ; o sr. Antonio da Süva do Valle,iuu, por motivo do anniversario que hoiecompleta o sr. Josó da Silva Pereira; d. Jà-ha Martins da Silva, 60, por fazer annos hojesua irmã d. Anna Martins da Silva; osr.Mauoel Paulo D. Carneiro, 50, em regosijopelo anmversano, hoje, de sua prima d. Ai-na Martins ; o pequeno Euclides Pontes Pi-ÍSTor* & P£lQ anniversario de sua primi-agia Beatriz Pontes Teixeira; dd.NoemyeNoemya de Palma Lima, 22, por fazer annoshoje seu irmão sr. Pedro de Palma Lima.

7903.13351.,IÕ679.20203.20964..25332.26680.37863.1814.4772.6224.

13206.15818.,26546.,26855.,33534.,34159..35204..

Existem 516HOSPITAL DOS LÁZAROSExistiam-. ............

EntrararÃ. * " "Sairiram • .". . J ê IFalleeeu ...'..'. IExittem

- HOSPITAL SANTA AGUEDAExistiam.Entraram ....'.'.'.'.

'.

Sahiram.Falleceram !."!!!Existem ,.

COLLEGIO S. JOAQUIMExistiam 279

101020

99

251621

317

Prêmios âe 50$12631 | 17093 | 3228513835 | 23105 3410214826 j 32250 | 31600

Detena*27851 a 27860.,22831 a 22840.......19381 a 19390....

Approximaçõe*o 27861.....

349593714339896

¦ •••••••«••••••••••a

27859naesf 1 • •••••••#••••••*-

200$200$200$200$200$200$200$200$200$100$100$100$100$100$100$109$100$100$100$

50$20$20$

140$30$

premia

193S7 a 19389^......Centenas

Os números de 27801 a 27900 estãodos com 20$ oxcepto o 1.*prêmio.

Ob números de 22801 a 22900 estSo premia-dos com 10$000 excepto o 2.o prêmio.TerminaçõesOs números terminados em 60 estão premia-

doa com 105000Todos oa numeroa terminados em 0 estão

premiados com 2$000 excepto 03 terminado»•m 60.

Pernambnco, 80 annos, viuvo, Santo Antonio; José Vieira Pessoa, Pernambuco, 20annos, solteiro, Boa-Vista ; Josepha da Ro-cha Pitta, Parahyba, 56 annos, viuva, S. Jo-só ; Manoel, Pernambuco, 35 annos, casado,Recife; Adelia de Araújo Medeiros, Per-nambuco, 30 annos, casada, Afogados; JoãoPedrosa Napomio, Pernambuco. 12 dias,Boa-Vista ; Maximiano Paulino dos Santos,Pernambuco, 1 anuo, Boa-Vista; TheophilaMaria do Oliveira, Pernambuco, 1 anno, Gra-ça; Joidilina Maria da Conceição, Alagoas,15 annos, hospital Pedro II; José Gregoriodos Santos, Piancó, 56 annos, essado, hospi-tal Pedro II; Cândido Alves Godoy, Per-nambuco, 40 annos, casado, hospital PedroII; José Pedro da Silva, Pernambuco, 40annos, casado, hospital Pedro II ; João Go-mes da Silva, Pernambuco, 25 annos, casa-do. Alienados ; cadáver de um homem, Per-nambuco, 21 annos, Recife ; Louren ça Ma-ria da Conceição, Pernambuco, 54 annos,solteira, Mendicidade ; um feto, feminino,filho de Agripina, Pernambuco, Recife ; umfeto, feminino, filho de Maria, Pernambuco,S. José ; Josó Severino, Pernambuco, 3 me-zes, Santo Antonio ; uma creança do sexofeminino, 4 dias, Graça; Maria Severina, Per-nambuco, 1 hora, Sant Agueda (23).

dia 11Anua Maria da Conceição. Pernambuco,

64 annos, viuva, Boa-Vista; Thereza Mariade Jesus, Pernambuco, 60 annos, casada,Santo Antonio; João André de Moraes Ra-bello, Pernambuco, 44 annos, S. Josó ; dr.Josó Ferreira da C. Vieira, Portugal, 62 lin-nos, casado, Boa-Vista ; Arnaldo, Pernam-buco, 5 mezes, S. Josó ; Manoel, Pernambu-co, minutos, S. Josó ; Maximiano T.^KèisLima, Pernambuco, 59 annos, xsãáâo Reci-fe ; Júlio Tolentino da Cruz, Pernambuco,Jionseca,_Pernambuco, 7 mezes, Boa-Vista;

co, 23 annos, solteira, Graça; Isaura de SáArruda, Pernambuco, S mezes, S. José ; Hfl-ribaldo Dantas Cavalcanti, Pernambuco, 2meze^, Boa-Vista ;-um feto, do sexo mascu-lino, Pernambuco, Boa-Vista; Vicencia Fer-rão, P.mnambuco, 11 mezes, Graça; João deOliveira Leitão, Pernambuco, 2 mezes, San-to Antonio ; Maria Caetana de Queiroz, Pa-rahyba, 22 annos, essada, hospital Pedro II;Manoel Alves da Silva, Pernambuco, 30 an-nos, solteiro, hospital Pedro II; Arthur Ma-noel de Oliveira, Pernambuco, 46 annos,solteiro, hospital Pedro II; Joaquim Lopes,Pernambuco, 20 annos, solteiro, hospital Pe-dro II ; Josepha Maria da Conceição, Ala-goas, 60 annos, viuva, hospital Pedro II ;Theodorã Maria do Carmo, Pernambuco, 35annos, casada, hospital Pedro II ; FranciscaThereza, Pernambuco, 25 annos, solteira,hospital Pedro II; Pedro Antonio do Nas-cimonto, Ceará, 73 annos, viuvo, hospital Pe-dro II; Manoel Ignacio Medeiros, Pernam-buco, 27 annos, solteiro, hospital Pedro II ;Raymundo Barbosa Rodrigues, Pernambu-co, 18 annos, solteiro, hospital Pedro II; Ju-dith Francisca da Conceição, Pernambuco,8 annos, hospital Pedro II ; Maria da Luz,Pernambuco, 18 annos, hospital Pedro II;João B >rbosa de Paula, Pernambuco, 32 an-nos, solteiro, Alienados ; cadáver de nmho-mem, Pernambuco, 35 annos, Necrotério ;Josó Simão da Silva, Pernambuco, 30 annos,Boa-Vista ; Alberto de Albuquerque Mello,8 annos, Mendicidade ; João José dos San-tos, Pernambuco, 53 annos, casado, hospitalPedro II; uma criança masculina, Pernam-buco, Alienados ; um feto, feminino, Per-nambneo, Necrotério ; um feto, filho de Ma-ria, Pernambuco, Necrotério ;.um feto, dosexo masculino, Pernambuco, Graça ; umfeto, do sexo feminino, Pernambuco, Graça;um feto, do sexo, feminino, Pernambuco,Necrotério (33).

Hontem, cerca—o—

do 2 e meia horas da tar-"*CIw UUJ.Cde, .na estrada do Espinheire, uma crioula,"r de raa, descompoz um grupo de me-qne voltavam da escola, dirigindo-

mulher de raa, descompoz um grupo de meninas qno voltavam da °°»ni> 5:_:_:_j_Ihjs 03 maiores desaforos

A praça de policia Alexandre Morei, quesa achava presente, interveio em favor dascreanças, dando voz de prisão á alludida mu-

S"£aTSmC\Sol^ad? trafcou deentregal-a aodestacamento do logar, porém não encon-trou praça nenhuma alli.—o—

Faculdade de direito/Resultado dos exa-mes oraes feitoshontem:¦ 1.; anno—Francisco Solano Carneiro Cam-pello distincçâo em philosophía e em romã-no ; Marcos Correia Pessoa de Mello, plena-mente grão 7_em phüosophia ; Alfredo Ma-chado Guimarães, simplesmente gráo 2 emFÍ5 ?Ph,a 6 ea\roman° -FrancisloBarret-to de Menezes, planamente gráo 9 em philo-sopiua e em romano ; Vulpiaao TancredoRodrigues Machado, plenamente gráo 6 emphilosophía simplesmente gráo õtmroma-no; João Aliredo Goçffliq,; simplesmente

1 ;«avphdosofihi3, gráo 2 em romano ;-Lnus IMotto, simplesmente gráo lem

EntraramSahiram

'

Falleeeu '.'.'.'.Existem.

COLLEGIO DAS ORPHÃSExistiam ...........Entrou "Sahio ...'.'.'.'.Falleceram '.'.'.'...Existem [ [

* * 212

CASA DOS EXPOSTOS' No estabelecimento:Existiam 206

000

279

212110

Lista geral da 41 .»loteria do plano 4 do«etado do Sergipe, extrahida no dia25 de abril:

Prêmios áa 16.000$ a 200$4363 ,.... 16.000$44549. 2.000$6276 1.000$37400 1.000S39046408253590

20141.2Õ346282203032937S07,38289.49595.

i * • • • • 1

gráoJosó

EntrouSahiram J..JÜ1IIFalleeeu "|*Existem

Üiin poder das amas:Existiam SI meninos e 111 meninas.Entraram 2 meninos e 2 meninas . .Sahiram 0 menino e 0 menina....Falleceram 0 menino e2 meninas.. .Existem 86 meninos e 111 meninas .

ASVLO MAGALHÃES BASTOSExistiam 25 meninos e25 meninas. .Entraram 0 menino e 0 meninas.. .Sahiram 0 menino e 0 meninas.. .Falleceram 0 meninos e 0 meninas. .Existem 25 meninos e 25 meninas. .

IXSTITUTO PASTEUR 'Existiam em tratamento ......Entraram em tratamentoCompletaram o tratamentoExistem em tratamento ......

000

206

195402

197

50000

50

95

113

436244548

627537399

4361445416271

37391

500$500$200$200S200$200$

200$200$

200S200$

Prêmio* de 100$15G07 ! 25642 | 32834 j 4689323156 i-31558 | 35009 | 4872325434 | 32369 j 42134

Approximaçõe*4364 200$44550 100$

26331077713287

627737401.

4370.44550.6530.

37400.

Dezenas

100S100$

30$20$20$20$

deCentena*4301 a 4400 estfiò premia-

romano ; Lourenço de Sá e Albuquerque Fi-lho, simplesmente gráo 1 em philosophía eem romano ; José Porfirio Gomes de Andrade Filho, .simplesmente gráo 2 em romano ;Joaquim Gomes de Oliveira e Silva, simples-mente grão 4 em philosophía, gráo 2 em ro-xraio ; Luiz FernandesParente"Vianna, sim-plesmente .grão 2 em philosophía e plena-mmto grão 0. em romano ; João BaptistaVianna de Souza, simplesmente gráo 2 em-romano; reprovado em philosophía 1.

—o—

*m~a Cdns-ncmieaMovimento de hontem:

Sntrada d<3 depooitosSühid.-.s.

Baldo p''-ra a delegaciaA pagar de liquidações e porcoata

Os númerosdos com 6$

Os numero» dedoa com 5$.

Os números dedos com 5$.

Os números de 37301dos com 5$.

TerminaçõesOa números terminados em 63 estão premia-dos com 4SO0O.Todos oa números terminados em 3 estão

premiados com 2$000 excepto os terminados«ss 63.

44501a 41800 estão premia.6201 a 6300 estão premia-

a 37400 estão premia-

sr.

35.699S000õ.470$000

SO^JOOü

8.627$442

GermanoO escrivão de casamentosMotta; quo funcciona nos districtos do Re-cife, Santo Antônio, S. José e Afogados, affixou na repartição do registro á rua do Impe

proclamasrador n. 81, 1.° andar, editaes dedos seguintes contrahentes :

Segunda publicação — Antonio Victor dosSantos e d. Antonia Leopoldina de França,

I *«§£,%»? ri ^J»s*Telegramma hontem publicado pelos nos

sos collegas do Correio do Recife foi porta-dor da tristíssima nova de haver fallecidoem Pesqueira o coronel André Bezerra doRego Barros.

O finado era um cavalheiro a todos osrespeitos muito distineto e que gosava degeral estima. _

Partilhando da grande magua causadapelo seu desapparecimento, enviamos since-ra3 condolências a sua digna familia.

Segundo telegramma que nos foi expedi-do, falieceu hontem na usina Carassú, muni-

Manoel Joaquim de SanfAnná, Pernambu-co, 1 anno, Graça ; Rosa, Pernambuco, 30dias, Recife; José, Pernambuco, 4 dias, Gra-ça; Justino Nepomuceno, Pernambuco, 64annos, viuvo, hospital Pedro II; GregorioMendes, Pernambuco, 54 annos, solteiro,hospital Pedro II; Paulino Francisco Ne-ve?, Pernambuco, 50 annos, casado, hospiialPedro II; Maria Adelina, Pernambuco, 26annos, soltt ira, hospital Pedro "II;

ManoelFernandes de Arruda, C?ará, 9 annos, hospi-tal Pedro II ; Josó Joaquim de Sant'Anna,Pernambuco, 33 annos, solteiro, hospital Pe-dro II; Joanna Maria da Conceição. Per-nambuco, 25 annos, Cisada, hospital PedroII; João Xiopes Correia, Ceará, 52 annos,solteiro, Mendicidade; Fernandina, Pernam-buco, 5 annos, S. Josó ; um feto, do sexomascolino, Pernambuco, Boa-Vista ; MariaSanfAnná, Pernambuco, 1 dia, hospital Pe

dia 12Um feto, feminino, Pernambuco, Boa-Vis-

ta ; Elias Baptista S. Ramos, Pernambnco,66 anuos^ viuvo, Boa-Vista ; Amélia Dias deLemos,Pernambuco, 4 annos, Boa-Vista-Maria Luiza da Conceição, Pernambuco 60annos, Boa-Vista ; João Francisco dos San-tos, Pernambuco, 25 annos, solteiro, SantoAntonio ; Manoel A. Campo Bello, Pernam-buco, 34 annos, casado, Boa-Vista; João Ti-burcio de Sanf Aana, Pernambuco, 22 annossolteiro, S. Josó ; cadáver de um homemPernambuco, 35 annos, Necrotério ; Josó Si-mão" da Silva, Pernambuco, 30 annos, casa-do, hospital Pedro lf; Marcolino Roberto daSilva, Pernambuco, 60 annos, solteiro, hos-pitai Pedro 11,'; Roque Francisco da SilvaAlagoas, 44 annos, viuvo, hospital Pedro II-José Castro Lima, Pernambuco, 22 aanos'solteiro, hospital Pedro II ; Cândido Joséde Barro?, Pernambnco, 24 annos, solteiroAlienados ; Maria Josepha Barbosa, Parahy-ba, 32 annos, solteira, Alienados ; Capitulina Maria da Conceição, Pernambuco, 58 an-nos, solteira, Mendicidade; um fet j, do sexofeminino, Pernambuco, Graça ; um íeto, drsexo feminino, Pernambuco, hospital Pedro

dia J.3Vicente Pintes F., Itália, 70 annos, viuvo

Graça ; Joanna D. da Silva, Pernambuco, 36annos, solteira, Graça; Sophia de SouzaPernambuco, 25 annos, solteira, Boa-Vista •Ritta Carolina da Cunha, Angola, 90 anno?'Afogados; Venidiana Maria da Conceição,Pernambuco, 60 annos, solteira, Boa-Vista ;'Isaura Amélia Gorais, Pernambuco, 2 an-nos, Boa Vista; Zalmira, Pernambuco, 9mezes, Boa-Vista ; Miria Joanna, Pernambuco, 25 annos, solteira, hospital Pedro II jManoel, Pernambuco. 2 horas, Graça (9j.

dia 14Maria Mendes, Pernambnco, 22 annos, ca-

sada, S. Josó ; £)ácar Felix de Souza, Pernambuco, 3 mezes, S. José; Maria do Car-mo M. Amorim, Pernambuco, 27 annos, ca-sada, Boa-Vista ; Maria Carolina G. M«dei-ros, Parahyba, 72 anno=>, viuva, Boa-Vista •Hermelinda Maria da Conceição,-Pernambu-

Superior Tribunal de JustiçaSESSÃO ORDINÁRIA EM 24 DE ABRIL

DE 1906PRESIDENTE O EXMO. SR. DESEMBARGADOR

CARLOS VAZ• Secretario o bacharel Correia de Almeida

A's horas do costume, presentes os srs.desembargadores em numero legal e o dr.substituto interino do procurador geral doestado, foi aberta a sessão, lida e approvadaa acta da antecedente.

Distribuidos e passados os feitos, deram-seos seguintes julgamentos:

HABEAS-CORPUSDo Recife. Paciente José Alves de Quei-

roz. — Em diligencia.AGGRAVO DE INSTRUMENTO

D© Bom Jardim. Aggravante o menorLiberato, aggravado Francisco Cyriaco deAndrade. Relator osr. desembargador.Ma-cedo Lima. —Adiado.

APPELLAÇÃO CRIMH. Ds Canhotinho. Appellante Joaquim Mu-

niz Barreito, appellada a justiça. Relator osr. desembargador Argemiro Galvão; revi-sores os srs. desembargores Josó Uchôa eFreitas Henri_au.es_—DAn-sejBrovimento una-niuiéinentev ~

PASSAGENSAPPELLAÇÃO CRIME

Do sr. desembargador Macedo Lima aosr. desembargador Góes .Cavalcante:

Do Recife. Appellante João Eleuterio doCarmo, appellada a justiça.

APPELLAÇÕES CÍVEISDo Recife. Appellante Sebastião Josó Ca-

valcante, appellada d. Rita Maria da GamaFreitas.

Do sr. dessmbargador Argemiro Galvãoao sr. desembargador Macedo Lima:

De Serinhãem. Appellantes Octaviano-L.—Wanderiey e sua mulher, appellados Felicia-no do Rego Cavalcante de Albuquerque, esua mulher.

DISTRIBUIÇÃOAPPELLAÇÕES CRIMES

Aosr. desembargador Altino de Araújo:De Taquaretinga. Appellante o juizo, ap-

pellada Josepha de tal.Ao sr. desembargador Rocha Carvalho:De Gloria do' Goytá. Appellante João A.

Ferreira Lima, appellada a justiça.Ao sr. desembargador José Uchôa:De Caruaru. Appellante o juizo, appellado

Manoel Francisco do Nascimento,Ao sr. desembargador Freitas Henriques:De Bezerros. Appellante o juizo, appella-

do Basilio Gomes de Viegas.Ao sr. desembargador Macedo Lima:De Nazareth. Appellante Severino Ange-

lo Fidelis, appellada a justiça.Ao sr. desembargador Argemiro Galvão :De Palmares. Appellante o juizò, appel-

lado Pedro José da Silva.Ao sr. desembargador Tavares da Silva:De Caruaru. Appellante Joaquim Josó da

Silva, appellada a justiça.APPELLAÇÃO COMMERCIAL

Ao sr. desembargador Altino de Araújo:Do Recife Appellante Joaquim Almeida

da Costa e sua mulher, appellado ManoelLuiz dos Santos.

AGGRAVOS DE PETIÇÃODe Quipapá. Appellante Antonio Manoel

de Vasconcelios, appellados Antonio Olym-pio Lobo Bacalháo e sua mulher.

Ao sr. desembargador Tavares da Silva:Do Recife. Appellante Manoel Carneiro

Monteiro, appellado Fábio Rino.Encerrou-se a sessão ás 2 horas e 30 mi-

nutos da tarde.

PÜBLICAÇuÉS S .LICITADASSem responsabilidade ou solidariedade d%

redacçâo)

Carta afierta mercieirosaos srs.in

Defendendo-se das aceusações que lhe pc«diam ser feitas em virtude das referenciasque lhe fizemos em nossa carta de domingoultimo, veio n'4 Província de ante-hontem adirectoria da Associação dos mercieiros, pu-

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MUTILADO. ¦- ".--- ¦..:.y^':^

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blicando documentos, justificar o que havia-mosallegado, sem, entretanto, poder se esi-mir da rssponsabilidade que lhe cabe nas ir-regularidades que citamos./ Esquece ella que seu fim é acautelar osinteresses legítimos de seus associados enao quedar-se indifferente perante o modo-dlegal e vexatório -por que se conduzem ossrs. trapicheiros.

Não queremos com isto aconselhar umaguerra viva entre as duas classes; ao con-trano, lembramos somente que ambas façamvaler os seus direitos para que uma nãoani-quüle a outra, como fatalmente vae acon-tecer, se em tempo os srs. mercieiros nãotratarem de arcar contra aquella que usurpadiariamente os seus direitos.

A Associação dos mercieiros tem se conser-?ado indecisa, acanhada, fraca mesmo, dian-te das irregularidades já por ella conhecidas,quando a saa attitude devia sar outra, por-que a reciprocidade de interesses entre mer-cieiros e trapicheiros faculta-lhe meios parachamar á ordem a reincidente transgressora«as boas normas.

Infelizmente, assim não tem acontecido,sua indecisão tem os symptomasda incúria.Ur, senão, vejamos.Houve, confessam, uma reclamação con-tra a competência feita pelos trapicheiros.Esta reclamação foi diplomaticamente atten-dida, mas praticamente não foi. A compe-cencia continuou.O que fez a associação ?

_ —Nada.O que tentou ella para remediar o malfa-dado imposto de consumo por sellos ?— Nada.Que passos deu para conseguir do conse-lho municipal uma lei reprimindo o abusoinqualificável de quitandas venderem osprincipaes gêneros de estiva sem o pagamen-to dos respectivos impostos ?,Nada.

Descoberta e publicada a artemanh* dastaras exaggeradas e occultas, ou, por outraspalavras, do excesso de peso morto que se-paga como mercadoria, que providencias, to-mouella? '

Nenhuma.Onde está, pois, a energia dessa genteque se acha á frente da associação *Que espécie de zelo tem ella por sens de-veres?Como se entende o valor dessa gente nadefeza de interesses que lhe foram confia-aos?Portanto, srs. mercieiros, entendemos delevantar esta campanha e, com ella desper-tando a vossa attenção, prevenir-vos de quese não reagirmos seremos abafados de vez.•Não temos, ao que parece, quem por nósüe um passo, mas temos direitos e sobre to-dos o da legitima defeza.Defendamo-nos, pois.Ató breve.Do vosso collega.

Um mercieiro.

**¦.

^^m^mÊmmmmmm de Abril de_906I

*> ——-—••*-— - ** — — i'*—--*v-ff_^i__t____i.,y^-tj*vi>ijmm

Fini_hoá ChSVe in£lez- as contas de Manoel j

def-seá!aIlÍ C°m° ° -ref<-ito pensou defen

mo^doftV-'1 de^?nci"-0 o facto gravissi--So ch-S6?

faiS0S' s- s- (atchimls. exc.)ver nS- °rd3m' como era d3 -eu de-tníc-lo dío ?°i;-apenas determinou a substi-essa _LÍ°f -ta.loes. tachando de ingenuidadeTve?itasTnSSlma descalli-- -o aferidor, e,certo 1*-^° *% engana' ° Prefoito Pedi- amâ nnf

Ggad0' *ne tudo -o fizesse uedem ?ÍL_

res_P°n3a^l não desconfiasseue5a Wervençüo no caso...foquemos outros pontos.mafaSi-»* cl

*Jus6u8» as ra-°es sobradas, daSc nal a „cn vqUQ leV?ram ° conselho mu-Bar?£nS-_SCoIaor _ distineto moço AbelaSn f P ° CaTS° de tesoureiro : foi um«Tn-*tn«POnUnao' de mTlita Justiça, a que

5Í_?rnafeaÜU C°m ° -PPl«-0 de todo_:-míno nomeação da um menor paraS „o-S,t'

f6l'a ? Prefeitü de sua livre von*DM»&n_ Pr°Pri° e talvez como preparopara conseqüentes planos... -

- u

m_-S_-?«éoa-IÇÕeS SOb-re ° administrador dofun_S2n. -° Proc.9dent9S e notórias: esselamas «Ydfôf^6 é Um*aro specimen de toleiuas e idiotices e analphabeto dos pés á

Parabéns!lèSWMM h°je-ra inte^S3ante Izaura di-lecta fiiha do sr. Manoel Da-rfce Machadonegociante de nossa praça. ^----do,Por este motivo felicita-o e ab-*aca-n n?asa 1-Smpadce' fazendo VOtos P»-1S c°a°tas iguaes a esta sa reproduzem para ale-

J. s. 11.Declaração'

-s(SS í°b° de Aze7'edo Mello previne

e-erainnl ~ S™ araisade e ao publico emmo*f E T°-*e resP°-sabilisaPor emoresti-mos oa dlvidag contral.idas •¦

l

SSiS qUe *-a' ainda «esmoTormeio de bühetes ou cartas com sua assigna-r; Recife, 21 de abril de 1903.

Custodia Lobo de Azevedo Mello.

Ao commerciokÍTLÍI^° A-lves da Silva declara que

Recife, 25—4-906.

3

TT ¦***"*¦ •*****' \j \J\-\.JL.Í__\

E ARRENDADAS. Collossal sortimentode 88000 FOR ÕOO réis um par. Jrua ftova, 42.

Ao commercior-%^tn_heÍw^eS 0arneiro da Cuoha, outro-SíS-È-Í C1Í° COm lo-'3 de fazendas á ruafirZ £$*¦¥"& n' 21« desta cidade, sob a

Ao cofflmercion-» fino e3 da Silva Britto declara queAlhtn?, RC^mmereiaes P3SSa a assigaar-se •Albino Rodrigues da Silva Britto. S " "

Recife, 2.1—4—906.

PALMARES«-Jostue*» ó o prefeito-EIogios de boceapropria-Qaern muito fala. muito er?_-Atraz de um fiasco.Em tora carrancudo de razões finats -TV.-

tos», pelo Diário de Domingo SS-áSdefender o prefeito deste Municipio^e Tc*cusaçoos formuladas sobre factos censura-veis de sua administração publica, e, assimJSSfS?

é °Pr0prÍ°Prefeit°' ^editaeio-*fnwí - peSSOa* raestaa' consoante umapublicação que veio á luz no primeiro an-?paíSari°

SQa P°SSe D° SWtSSzS.

«,^_d^f6Sar "ferida ainda mais compro-mette o prefeito, que, perdendo tão" asadomomento de ficar calado, veio confessa?publicamente que pouco entende de dmnistraçao e outra cousa não se infere dest-delicioso trecho da auto-defesa : «aí_ ££?blicaçao do artigo anonymo o dr. prefeitonão tinha recebido reclamação alguma côntra o aferidor aceusado porWíStnZ.IaA a,s.rrecadação desse imposto ó porforça de lei executada em janeiro e feve-reiro; pois bem o deligente chefe do exe-cutivo veio declarar com todas as forças dearrogante dislate, que, em abril, nada sabiaa respeito desse serviço.

Bisum teneatis! diremos cornos s fdesculpe-nos não tratarmos por excellencia)Nesse tópico transcripto, em que se lavr-um mag-ifico attestado de cS>acidade hlvío prefeito, além .da confessada gnoranciadas normas administrativas, ha unf desvií áverdade dos factos: ó corrente, ó publico ólargamente commentado sob as S=JWCOtodo Mundo Novo, que houve prolu!sa distribuição de talões^faJsos referentes áaferição, e communicado o crime ao pre-xeito, s. s. (atçhim ! s. exc.) limitou se aP_.-denar a substituição por talões legalisadosapprehendendo os falsos, dos qufes aindarestam alguns em mãos de coniibufmesad alternam rei memoriam; na escriptura-ão'porém, não sei fez carga das quantfas accasadas nesses talões: óá- dentro que vem-essa historia bellissima. «Justus>,no vòr£-?«-?.*

a^°-defesa, divertida e compromet-ledora, alludm á nomeação de uma commissão para examinar o caso: um dosmembros dessa commissão é o assessor dea. s (atchim! s. exc ) e não irá apresenta.ao companheiro, aliás de todo estranho áriparti?.-o, senão o que bfem conv.-r para

o__mtf,-n» -iXÔ ,,* ° carS° Para receberSlí3-?ne ali* expõem os^ seus artigosbre ÍÍÔh,.^be *-««»*- °s arrecadadores so-por eíe propífof

^^ * ãetsr^adoS, feita

qu?zSpnm^t0pÍ(l0S Pel°3 1UaeS «JÜStUS»quiz, como de costume, enaltecer sua pro-?ue sP1aS°a

6f ff^^^o, não mereEemque sejam refutados.

mfiisa^0sáSJympa*thias despertadas pela ad-K-ío-9 i°deS- s *>tchi-~ s*exc)basta lem-do f^„ ^eSaP°ntamenfco dopreieito, quan-&-S5Í°

aaauncíar saa visita official asfo?flfiÇrp,'-ha^eVendo festa e «---'bicões,ellem%£* d° apenas PeI° fiscal> que, comd ínaSo ^"eU P°UCa3 raas« nao t6Qdo seaSndAVr encoatra--se com s. s. (atchim!-lll riw? ÍmCt° conse*-eiro municipal queboip-nfl * descoroçoado, aos saltinhos, sa-liaímen^ % ??C°' foi ° prefeito jantar fami-Si3S?,3B ^ C°m umse- antigo con-

Cons^nTrfrf1^3 a Vaidade ferida do prefeitoconseguiu perdoar ao povoado de Preguiças

eexecu"Cvao°.á Wm. deVÍda *MMM

se Mfírfní <-JUlrqíIe nã° óa Pessoa a q^m

dl P?^ °a° MaIu?° no re&t0 na <&*etatZ-& 0S % aSradece ao esculapio quetanto cavaco deu com o primeiro artigo aeuormissima descoberta dos 11 cabellinhos, oque é ja uma revelação do esforço profissío-

.•.-ÍJ-8330! indicada é o iode expiatório dascom Ifla11-?^CISS

d? Wf^»- VerUaspotoese qU6r c.onfuQdir> "em por hy

rS_ciaS,aIlQdÍatambemá SUa ext-nsa in-Ora... pelo amor de Deus! 'Não tivesse s. s. (atchim! s. exc) se pas-sadopara as hostes do conselheiro BosaeSilva, com artigo de fôlego na imprensa eadhesismo vermelho de ultima hora!goz_n-

nn í° 1?°nfor1t»^- a*-Paro generosamenteconcedido pelo dr. Leopoldo, e ainda hoiesua extensa influencia £ numerosí famd anao.teriam conseguido sental-o na cadeiratüES&E* estidando -i—*--Ora esta!... Se ató o Gila e Neco Vian-na deixaram o chefe sósinho!...

Veritas.

¦i j - . --*•' ** ""«."!_„ urnia a contar deláttS-9

d« CCrr6nte anao! e que em sulRamos Tc

fiC°U Crea^a a nova firma^-Katnos & O., a quem foram transferidos oas-^° 6 P#-aS3ÍVO do estabelecimento da qua.Sandir^f8

° anniluciante c.mo sócio com-manditano e o seu antigo empresado Adol-P «JS"?? ,Ramu0?,' COmo sohdfrio?

0lRecife, 25 de abril de 1906

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Recife, 25 de abril de 1906.Luiz ãe França Praxcães.

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Guarda nacionalSegando noticiou o Jornal ão Recife.nr<,°-i:"",'-'Tv"uu u.*""7íaí w líecife, em

ÇKtSSi9 ? h°?em- ° illQStre coronel dr.Santos Moreira, digno chefe de policia, nocerco que deu na terça-feira ultima, na casadejogo do major Odilon Virães, prendeu efez recolher ao quartel de policia, o donoda casa, e outros officiaes que lá estavamf-nT0

n°f EartC9 qUe a illastre autoridadetenha andado bem, recolhendo officiaes daGuarda nacional, ao quartel da policia lo-cal, uma vez que o exmo. sr. ministro da

i oní1Ça*' T Uma circaIar-de lide abril de1JU4, declarou que os referidos officiaesgosamdas mesmas honras e regalias que compe-tem aos do exercito e da armada, de accordo f

Sr^n60' da lein- <?02' de Í9 de setembio de 18o0, acerescentando ainda na citadacircular que, quando preso um ofncial daGuarda nacional, em localidade onde não hou-ver quartel ãe algum corpo militar, seia ellerecolhido á salalivre da câmara ou inten-dencia municipal.E' claro que, se s. s. tivesse effectuado aprisão de um official do exercito ou da ar-mada, por certo não o recolheria a um quar-teJ.de policia local; logo não andou bem re

n.rtenfd° F Ú*A gaarda n2ci0~al. que fa.em

União Uma corP°rat?ao müitar da

Como factos dessa natureza se esteiam areproduz-r com freqüência, será bom queo exmo. sr. commandante superior con-sniteo exmo. sr. ministro da justiça, ares-peito, afim de ficar esclarecido este ponto.. Recife, 2a de abril de 1906.Alguns officiaes.

OJPHÂNTÂSIWAEAVIÜ. _ na rua do Areial—Q fJA -

TO DE BATINA, o formigaoem apuros, senhora ürsula e seu-Romão—O catimbó da rua Au-gusta.—O conduetor que engu-lio uma banda de boi.—OVOGIGANTE, verdadeiro mi-lagre.—Coiós do Cabo.—Os iu-das de Olinda.—Cousas da Vic-toria, Agua Preta, Palmares,Aripibú, Escada, Timbaúba,Itabayanna, Cabo, Olinda etc.—As sessões do costume e lin-das gravuras

GUERRAGUERRA AOS MOSQUITOS

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Bua Nova, 4^

Ao commercio__*r?Zí

°a3tan-eir- declaram que nos-ta data dissolveram a sociedade, retirando-seo soeio Antonio Castanheira pago de seuKtt-G ^°r0S' fic!_ado ° acivo fpois SSh>t passivo) a cargo do sócio Manoel Braz.Recife, 21 de abril de 1906.

Manoel Brás.Antonio Castanheira

lí*s aíisíríacãajaus fle ferroVendo-se mobílias austríacas detodas ae qualidades e preços, e bemassim peças avulsas e de phantasia eoutros muitos moveis—todos própriospara montar uma casa desde a salade visita ate a sala de jantar do me-inor gosto que tem vindo a este mer-cado e dos melhores fabricantes; tam-bem vende-se alcatif as e esteiras bran-cas e de cores, para forro de sala*completo sortimento de tapetes avel-iudados, capachos de coco e de lã decarneiro; camas, berços e carrinhosde vime e de madeira, o. que ha de me-lnor gosto; velocípedes americanos

para meninos e meninas; camas deferro patentes, para casal, solteiro emeninos, dos melhores fabricantes ede todos os preços, sendo as melhorestodas douradas e'corri ornamento demadreperola; á rua Marquez de Olin-da 56—armazém "importador de A.D. Carneiro Vianna.

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^ Game lia

Declaração necessáriaA's pessoas que me honram com suaamizade e que tencionara assistir aomeu casamento, commünico que ellefoi por motivo superior, transferido

de Ab do corrente mez para outro diaI que será determinado com antece-dencia.

Becife, 24 de abril de 1906.Dr. Netto Campello.

Salve 26 de abrilA' Pedro ds Palma Lima.JVor juntareshojo mais umapaginano livrode tua preciosa existência, felicito-te caro¦ü QUISTO*

D. C V.

J raroantes enfesNosPARA LENÇOES DE 4§000 POR 1S500O METRO. DITOS PORTUGUEZES PARA CEROULAS DE 2§000 POR 600 réis©metros. Casa Leão. Rua Nova 42.

o commercioCastanheira, Ferreira & C. deelar-rn -*n-nesta data dissolveram a soe edSe? reUrlado-ss os sócios.Antônio Castanheira o Ss-tao Ferreira, ficando o activo e passivo acargo dos srs. Mathias & Fe-reiraRecife, 21 de abril de 1908.

Antonio Castanheira.Tnstão Ferreira.Antonio Mathias.

O proprietário dA CAMELIA, tendo re-e-bido pelo ultimo vapor da EuroÓ^San-K_S2?ldad6 i?e art,"S°S de Ph^Sa^araSSSSa 6 Se?hora9' convida ao respeitávelpublico, para fazer uma visita a este estabelecimento e para que certifique se Ia fer-"dade, vaee-por alguns artigos, como se-

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afta do caTmo?o.St° Vende"s—PanhadPo

Comfirmamos:Mathias & Ferreira.

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Os únicos cobra-dores externos são ossrs. Manoel Antonioda Silva, Oliveira eThomazSenriqueCar-neiro de Almeida.

Todos os recibosdesta empreza devemser passados em ta-lões carimbados pelodirector encarregadopor procuração dacontabilidade da em-preza sr. Edward G.Leigh, gue tem po-deres para assignartodos os talões de re- .cibos de dinheirospor gaz, coke etc,, gueforem vendidos, ouna ausência pelo di-rec tor encarregadopor procuração dainteira direcção da 'fabricação e distri-buição do gaz en-genheiro Robert Jo-nes, sem o gue nãoterão valor algum. ¦

Per. pro.FIELÓEJSr mOTHE&S.JOHN CQCKE.

yt-.

'^^.•*z**owa*$*^^

Page 8: A morte de Silva Jardimmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1906_00093.pdf · , -'-iilWW^f'''^^^^.'' ' " -? • _.;fyif__Mffiíf_..... -:, ' :¦;¦¦ \ -.¦ l^f,:.:. *. * "' "-' i-

4 Quinta-feira. 26 de Abril de 1906 93_L-____._-_>:_ WBB38BBS£5tS/BB&atSBBE3SBBBBBÊBBBBR gegi^^m^Mgg^ggMgt^M^gg^^^^B-W______5_____5___-S_-__^_3g ^->^^«s^íT¦^^^""^>g^'^^.*^as^gs^^

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