A MODERNIDADE NA PROSA E NO VERSO

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A modernidade na prosa e no verso. Uma antologia completa com poemas, poemas – canção, crônicas e a biografia do autor de cada obra contida nessa junção de obras.

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A modernidade na prosa e no verso.Uma antologia completa com poemas, poemas – canção, crônicas e a biografia do autor de cada obra contida nessa junção de obras.

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Séculos XX e XXI, Modernidade. Começo de uma nova era, início de manifestações tanto nas ruas quanto nas artes plásticas. Evolução do mundo clássico para o moderno. Inovações tecnológicas.

Novos modos de escrever, pintar, dançar e cantar. 1922, a era da Vanguarda fica para trás, surge o Modernismo, que revoluciona por completo as artes brasileiras.

Literatura moderna, novos meios de escrever. Verso sem preocupações com rimas e tamanhos. Prosa moderna, em principal com críticas ao poder político.

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Como é a linguagem literária da modernidade?

O conceito de modernidade na literatura quebra totalmente alguns aspectos literários presentes nas obras do século XIX. Como já vimos, o modernismo é iniciado antes da Semana de Arte Moderna, no século XIX com o Romantismo, um dos eventos históricos importantes para a arte e literatura do Brasil. Para a poesia, o Modernismo contribuiu para que fosse sem regras, versos livres, com uma linguagem coloquial, totalmente diferente dos valores estéticos do Parnasianismo. Ainda nos versos, a modernidade está presente nos fatos do cotidiano e na cultura popular brasileira. Para a prosa moderna, obtivemos uma referência a realidade brasileira como forma de manifestar as então recentes crises sociais e inquietações da implantação do Estado Novo do governo Vargas e da Primeira Guerra Mundial.

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Todo o Amor Que Houver Nessa Vida

Cazuza

Eu quero a sorte de um amor tranquiloCom sabor de fruta mordidaNós na batida, no embalo da redeMatando a sede na saliva

Ser teu pão, ser tua comidaTodo amor que houver nessa vidaE algum trocado pra dar garantia

E ser artista no nosso convívioPelo inferno e céu de todo diaPra poesia que a gente não viveTransformar o tédio em melodia

Ser teu pão, ser tua comidaTodo amor que houver nessa vidaE algum veneno antimonotonia

E se eu achar a tua fonte escondidaTe alcanço em cheio, o mel e a feridaE o corpo inteiro feito um furacãoBoca, nuca, mão e a tua mente não

Ser teu pão, ser tua comidaTodo amor que houver nessa vidaE algum remédio que me dê alegria

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Canção para poder viverCassiano Ricardo

Dou-lhe tudo do que como, e ela me exige o último gomo. 

Dou-lhe a roupa com que me visto e ela me interroga: só isto? 

Se ela se fere num espinho, O meu sangue é que é o seu vinho. 

Se ela tem sede eu é que choro, no deserto, para lhe dar água: 

E ela mata a sua sede, já no copo de minha mágoa 

Dou-lhe o meu canto louco; faço um pouco mais do que ser louco. 

E ela me exige bis, "ao palco"!

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Revelação

Ludmila Saharovsky

E quando

o toque de meus dedos

sobre o teu corpo

acender a noite

O brilho das estrelas se refletirá

em nossas retinas

e todos os abismos

resplandecerão.

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Giz

Renato Russo

E mesmo sem te ver

Acho até que estou indo bem

Só apareço, por assim dizer,

Quando convém

Aparecer ou quando quero.

Desenho toda a calçada

Acaba o giz, tem tijolo de construção

Eu rabisco o sol que a chuva apagou

Quero que saibas que me lembro

Queria até que pudesses me ver

És parte ainda do que me faz forte

E, prá ser honesto,

Só um pouquinho infeliz.

Mas tudo bem

Tudo bem

Tudo bem

Lá vem lá vem lá vem

De novo:

Acho que estou gostando de alguém

E é de ti que não me esquecerei.

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Diariamente

Nando Reis

Para calar a boca: Rícino

Para lavar a roupa: Omo

Para viagem longa: Jato

Para difíceis contas: Calculadora

Para o pneu na lona: Jacaré

Para a pantalona: Nesga

Para pular a onda: Litoral

Para lápis ter ponta: apontador

Para o Pará e o Amazonas: Látex

Para parar na Pamplona: Assis

Para trazer à tona: Homem-rã

Para a melhor azeitona: Ibéria

Para o presente da noiva: Marzipã

Para adidas o conga: Nacional

Para o outono a folha: Exclusão

Para embaixo da sombra: Guarda-sol

Para todas as coisas: Dicionário

Para que fiquem prontas: Paciência

Para dormir a fronha: Madrigal

Para brincar na gangorra: Dois

Para fazer uma toca: Bobs

Para beber uma coca: Drops

Para ferver uma sopa: Graus

Para a luz lá na roça: 220 volts

Para vigias em ronda: Café

Para limpar a lousa: Apagador

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Para o beijo da moça: Paladar

Para uma voz muito rouca: Hortelã

Para a cor roxa: Ataúde

Para a galocha: Verlon

Para ser model: Melancia

Para abrir a rosa: Temporada

Para aumentar a vitrola: Sábado

Para a cama de mola: Hóspede

Para trancar bem a porta: Cadeado

Para que serve a calota: Volkswagen

Para quem não acorda: Balde

Para a letra torta: Pauta

Para parecer mais nova: Avon

Para os dias de prova: Amnésia

Para estourar pipoca: Barulho

Para quem se afoga: Isopor

Para levar na escola: Condução

Para os dias de folga: Namorado

Para o automóvel que capota: Guincho

Para fechar uma aposta: Paraninfo

Para quem se comporta: Brinde

Para a mulher que aborta: Repouso

Para saber a resposta: Vide-o-verso

Para escolher a compota: Jundiaí

Para a menina que engorda: Hipofagi

Para a comida das orcas: Krill

Para o telefone que toca

Para a água lá na poça

Para a mesa que vai ser posta

Para você o que você gosta: diariamente

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"Enriqueço na solidão: fico inteligente, graciosa e não esta feia ressentida que me olha do fundo do espelho. Ouço duzentas e noventa e nove vezes o mesmo disco,lembro poesias, dou piruetas, sonho, invento, abro todos os portões e quando vejo a alegria está instalada em mim.“

Obra: As Meninas

Lygia Fagundes Telles

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Os Sabiás divinam

Manoel de Barros

A ciência pode classificar e nomear todos os órgãos de um sabiá

mas não pode medir seus encantos.

A ciência não pode calcular quantos cavalos de força existem

nos encantos de um sabiá.

Quem acumula muita informação perde o condão de adivinhar: divinare.

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A SUPREMA BATALHA 

Plinio Salgado

O vencedor de todas as batalhas, o triunfador de todos os perigos, que entre balas, granadas e metralhas jamais tremeu em face de inimigos; 

o que passou por apertadas malhas de ciladas, ardis e ódios antigos, e sacudiu as poeiras e cinzalhas da terra ingrata onde não teve amigos, 

não é o herói que desfraldou bandeiras e combateu a própria covardia assaltando redutos e trincheiras, 

mas aquele que, humilde e sem história, dia a dia lutou e poude, um dia, contra si mesmo prclamar vitória! 

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As Máscaras

Menotti Del Picchia

O teu beijo é tão doce, Arlequim...O teu sonho é tão manso, Pierrô...

Pudesse eu repartir-meencontrar minha calmadando a Arlequim meu corpo...e a Pierrô, minha alma!

Quando tenho Arlequim,quero Pierrô tristonho,pois um dá-me prazer,o outro dá-me o sonho!

Nessa duplicidade o amor todo se encerra:Um me fala do céu...outro fala da terra!

Eu amo, porque amar é variare , em verdade, toda razão do amorestá na variedade...

Penso que morreria o desejo da gentese Arlequim e Pierrô fossem um ser somente.

Porque a história do amorsó pode se escrever assim:Um sonho de PierrôE um beijo de Arlequim!

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“Canções do Sol-Pôsto” (Luz gloriosa)

Ronald Carvalho

I

Vens de longe... que trouxeste

das terras que a bruma ensombra...

- A Saudade de um cipreste

na Memória de uma Sombra...

Aonde vais alma perdida?...

- Não sonha ventura, pois

toda a Alegria da Vida

é uma Tristeza depois...

II

Andei em busca de pérolas

entre arrecifes e abrolhos,

e fiz um trono de nácar

para a dona dos meus olhos...

Roubei ao vento harpas eólias

e bandolins embutidos

de ouro... e dei flautas e cítaras

à dona da minha boca...

Despetalei tirsos virides

sobre o âmbar de incensos louros...

Queimei todos os turíbulos

à dona dos meus tesouros...

Opus correntes hercúleas

aos meus desesperos vãos,

e, entreguei as mãos exóticas

à dona das minhas mãos...

Destino...

Perto da tua alma esplêndida

são poucos os bens perdidos...

Glória ao nosso Amor translúcido

ó dona dos meus sentidos...

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Cazuza

Nasce, às 21h15 do dia 4 de abril de 1958, Agenor de Miranda Araújo Neto, filho único do casal Lucinha e João Araújo. Ainda na barriga da mãe, o pai começou a chamá-lo de Cazuza – palavra que, no Nordeste, significa moleque.

Em 1981, Cazuza descobriu seu amor pela música. Matriculou-se num curso de teatro e participou de duas peças. Numa delas, só cantava. O amigo Léo Jaime o indicou para colegas que procuravam um vocalista para uma nova banda. E lá foi Cazuza conhecer seus futuros companheiros do Barão Vermelho.

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Em abril de 1987, o médico Abdon Issa revela aos seus pais que ele tem aids.

Mas nem os problemas com o HIV seguravam o músico. Ele continuava sua vida bebendo, usando drogas fazendo sexo.

Pouco antes das 8h30 do dia 7 de julho de 1990, Cazuza não resistiu e morreu na casa de seus pais.

Aclamado como o poeta de uma geração, Cazuza era um exagerado no amor, na vida e na morte. Para ele, era “tudo ou nunca mais.”

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“Acho que sou a pessoa mais desorganizada que você pode imaginar. Tudo me acontece de supetão, porque nunca sei como a coisa vai sair. Agora, quando a inspiração vem, sou caxias mesmo, muito sistemático. Quando sento à mesinha para trabalhar, faço mesmo. Se a idéia não pinta, puxo por ela até acontecer. Só sou disciplinado para trabalhar. Pode ser até as quatros horas da manhã. Mas se começo uma letra, ela tem que sair. Depois fico semanas melhorando as imagens, as rimas.

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Cassiano Ricardo

Cassiano Ricardo Leite, fora jornalista, poeta e ensaísta, nasceu em São José dos Campos, no dia 26 de julho de 1895, e faleceu no Rio de Janeiro no dia 14 de janeiro de 1974. Filho de Francisco Leite Machado e Minervina Ricardo Leite;

Aos 16 anos publicou seu primeiro livro de poesias, chamado Dentro da noite.

Participou do Movimento literário Modernismo, iniciado na Semana de Arte Moderna (1922), participando ativamente dos grupos "Verde Amarelo" e "Anta", ao lado de Plínio Salgado, Menotti del Picchia e outros.

Em 1924, criou a Novíssima, revista literária dedicada à causa dos modernistas.

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Poeta de caráter lírico-sentimental, seu primeiro livro, ligado ao Parnasianismo/Simbolismo, no poema A flauta de Pã (1917) adota a posição nacionalista do movimento de 1922, sendo revelado como um modernista ortodoxo até a década de 40. As obras Vamos caçar papagaios (1926), Borrões de verde e amarelo (1927) e Martim Cererê (1928) são consideradas muito importantes para o Modernismo.

Se a sua obra poética é de grande importância na literatura brasileira contemporânea, a de prosador é também. Historiador e ensaísta, publicou em 1940 um livro de grande repercussão, Marcha para Oeste, em que estuda o movimento das entradas e bandeiras.

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“O tempo é efêmero, no momento em que se nasce, já se começa a morrer, ser é apenas uma face do não ser.”

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Ludmila Saharovsky

Ludmila Saharovsky, nasceu em 22 de novembro de 1948, Filha de Wladimir Saharovsky e Olga Saharovsky, nasceu em Salzburg, Áustria, em um campo para refugiados chamado Parsh.

Desde 1965, reside em Jacareí, onde consolidou sua carreira na área cultural.

Naturalizou-se brasileira em 1972.

Professora, jornalista, escritora e com paixão por história e cultura popular, tem publicações em diversos jornais no Vale do Paraíba e no Estado de São Paulo dentre eles: O Combate, Revista Jacareí, Jornal O Jacariense, Diário de Jacareí, Jornal Agora, Jornal O Valeparaibano, etc.

Atualmente, é cronista do jornal O Vale e publica crônicas como escritora convidada em diversas revistas da região.

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“Nem capa, nem asas, nem auréolas. Apenas o doce descanso em seus braços.”

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Renato Russo

Renato Russo (1960-1996) foi um cantor e compositor brasileiro, fundador e vocalista da banda de Pop Rock, a “Legião Urbana”, participando da explosão do rock brasileiro dos anos 80.

Nas músicas do tal compositor, era abordado diferentes tipos de temas, desde algumas de suas memórias (um exemplo disso é a letra da música "Giz") e sobre o cenário político do Brasil, exposto na famosa música "Que País é Esse ?".

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“Se você realmente quer ir pra frente, você tem que saber o que está fazendo e acreditar. Não adianta ficar achando que as pessoas vão resolver os seus problemas, porque a única pessoa que pode resolver as suas coisas é você mesmo.”

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Nando Reis

José Fernando Gomes do Reis, ou simplesmente Nando Reis, nasceu em São Paulo, em janeiro de 1963. Nando foi baixista dos Titãs, mas ganhou destaque quando decidiu seguir carreira-solo e lançou o primeiro CD, "12 de Janeiro", em 1995. Nando Reis gravou vários sucessos, dentre eles, "Diariamente".

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“A vida é mesmo uma coisa muito frágil, uma bobagem, uma irrelevância diante da eternidade do amor de quem se ama.”

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Manuel de Barros

O poeta Manoel Wenceslau Leite de Barros, mais conhecido como Manoel de Barros, nasceu no Beco da Marinha, em Cuiabá, estado do Mato Grosso, no dia 19 de dezembro de 1916. Seu pai, João Wenceslau Barros, famoso capataz naquelas terras, decidiu erguer uma pequena fazenda quando o garoto tinha apenas um ano de idade, no coração do Pantanal. Faleceu no dia 13 de novembro de 2014, aos 97 anos de idade. É o mais aclamado poeta brasileiro da contemporaneidade nos meios literários. Sua obra mais conhecida é o "Livro sobre Nada" de 1996.

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“Pois minha imaginação não tem estrada. E eu não gosto mesmo de estrada. Gosto de desvio e de desver.”

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Lygia Fagundes Telles

Lygia Fagundes Telles (1923) é uma escritora brasileira. Romancista e contista, é a grande representante do movimento pós-modernismo. É membro da Academia Paulista de Letras, da Academia Brasileira de Letras e da Academia de Ciências de Lisboa. O estilo de Lygia Fagundes Telles é caracterizado por representar o universo urbano e por explorar de forma intimista, a psicologia feminina.

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“Sabendo interpretar o que lê, o estudante organiza as ideias e produz bom texto. O resto é conversa, falsa teoria.”

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Plinio Salgado

Plínio Salgado (São Bento do Sapucaí, 22 de janeiro de 1895 — São Paulo, 8 de dezembro de 1975) foi um político, escritor, jornalista e teólogo brasileiro que fundou e liderou a Ação Integralista Brasileira (AIB), partido de extrema-direita inspirado nos princípios do movimento fascista italiano. Inicialmente um adepto da ditadura de Getúlio Vargas, foi mais tarde preso e obrigado a se exilar em Portugal, acusado de promover levantes contra o governo.

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“A personalidade de uma Pátria não se baseia

apenas na con formação cartográfica ou na

fisionomia do seu espaço físico, pois se tal se

desse, teríamos um corpo sem alma; ela

compreende tam bém as origens da Nação e o seu

desenvolvimento intelectual, moral, espiritual,

através do tempo. Espaço e tempo, eis os

materiais em que trabalha o espírito de um povo

na construção de uma Pátria.’’

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Menotti Del Picchia

Paulo Menotti Del Picchia (São Paulo, 20 de março de 1892 — São Paulo, 23 de agosto de 1988) foi um poeta, jornalista, tabelião, advogado, político, romancista, cronista, pintor e ensaísta brasileiro. Filho dos imigrantes italianos Luigi Del Picchia e Corinna Del Corso, com cinco anos de idade mudou-se para a cidade de Itapira, interior de São Paulo, onde foi aluno de Jacomo Stávale.

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“Esta vida é um punhal de dois gumes fatais: não amar é sofrer; amar é sofrer mais.”

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Ronald Carvalho

Ronald de Carvalho (Rio de Janeiro, 16 de maio de 1893 — Rio de Janeiro, 15 de fevereiro de 1935) foi um poeta e político brasileiro. Colaborou na edição n.º 1 da revista Orpheu.

Em 1930, o seu poema Brasil foi entusiasticamente lido na conferência Poesia Moderníssima do Brasil, apresentada pelo professor Manoel de Souza Pinto, da Cadeira de Estudos Brasileiros da Faculdade de Letras de Coimbra (tal estudo saiu estampado depois no Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, domingo, 11 de janeiro de 1931, página 3.

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"A exaltação da personalidade produziu, por um lado o individualismo, e, por outro, o enfraquecimento da inteligência em beneficio da sensibilidade"

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Modernizar é inovarOs séculos XX e XXI são marcados por vários pontos importantes, tanto no contexto histórico quanto literário. No contexto histórico ocorre, em principal, no Brasil, grandes revoltas como a Revolta da Vacina, a Revolta da Chibata, dentre outras e, no mundo, a 1ª Grande Guerra ocorre. Na literatura não foi diferente, logo no início do século XX os pré – modernistas entram em cena, Monteiro Lobato, Lima Barreto, Graça Aranha, entre outros muito importantes. Logo em seguida, após a Semana de Arte Moderna, o Modernismo chega inovando, com Mário de Andrade, Oswald Andrade, etc.

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Na chegada do século XXI, o Modernismo já está na sua segunda fase, e todos os cenários artísticos mudam; a literatura ficou menos conservadora, os quadros mas modernos sem se preocupar com a linguagem, e a música teve sua batida mais pesada e rápida, com letras que, assim como na literatura, criticavam e ainda criticam a sociedade brasileira.

Na realização desse trabalho, o conceito de modernidade a qual entramos em contato ficou bem amplo, já que sempre estamos numa constante inovação com acréscimo de novas “modas”, e modernidade é isso: inovar, mudar, melhorar e/ou diversificar.

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Escola Estadual Professor João Cruz

Jacareí, 8 de junho de 2015

Nome: Andressa de Paula Rosa nº 3 3º EM B

Gabriel Nunes Rosa nº 15

Ítalo Delavechia do Carmo nº18

Professora: Ms. Maria Piedade Teodoro da Silva

Disciplina: Língua Portuguesa

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Referências Disponível em <http://letras.mus.br/cazuza/45005/> acesso em: 07/06/2015, às 20h12

Disponível em: <http://letras.mus.br/nando-reis/448310/> acesso em: 05/06/2015, às 17h36

Disponível em <http://letras.mus.br/renato-russo/74528/> acesso em 05/06/2015, às 17h36

Disponível em <http://pensador.uol.com.br/autor/menotti_del_picchia/> acesso em: 06/06/2015, às 15h11

Disponível em <http://rhbsp1000.blogspot.com.br/2012/08/lygia-fagundes-telles.html> acesso em 05/06/2015, às 17h39

Disponível em <http://viriatos.blogspot.com.br/2004/09/um-soneto-de-plnio-salgado.html> acesso em 06/06/2015, às 15h14

https://www.facebook.com/livro.sobre.nada

Disponível em <http://www.jornaldepoesia.jor.br/cricardo1.html#cancao> acesso em:5/06/2015, às 17h34